Operações Unitárias Trabalho de Lixiviação

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1 SUMRIO LISTA DE TABELAS ................................................................................. 2 LISTA DE FIGURAS .................................................................................. 3 NOMENCLATURA E UNIDADES .............................................................. 4 1INTRODUO ..................................................................................... 5 2OBJETIVOS ........................................................................................ 6 3REVISO BIBLIOGRFICA ................................................................ 6 3.1Processo de Lixiviao ................................................................... 6 3.2Taxa de Lixiviao .......................................................................... 6 3.3Equipamentos e mtodos de operao utilizados ........................... 7 3.3.1 Tipos de equipamentos para lixiviao ....................................... 8 3.3.2 Mtodos de operao ............................................................... 10 3.4Aplicaes da Lixiviao ............................................................... 11 3.5Equacionamento ........................................................................... 11 4MATERIAIS E MTODOS ................................................................. 13 4.1Materiais ....................................................................................... 13 4.2Metodologia .................................................................................. 13 5RESULTADOS E DISCUSSO ......................................................... 14 5.1Condies Experimentais de Saturao ....................................... 19 5.2Condio Terica de Saturao .................................................... 22 6CONCLUSO .................................................................................... 24 7REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS .................................................. 25 2 LISTA DE TABELAS Tabela 1 Dimenses mdias das balas ................................................................... 14 Tabela 2 Dados experimentais e bibliogrficos ........................................................ 14 Tabela 3 Valores medidos ....................................................................................... 15 Tabela 4 Valores Calculados ................................................................................... 16 Tabela 5 Parmetros Estatsticos ............................................................................ 19 Tabela 6 Resultados Experimentais ........................................................................ 21 Tabela 7 Parmetros Obtidos no Ajuste Exponencial .............................................. 23 Tabela 8 Resultados Tericos ................................................................................. 23 3 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Extrator slido-lquido utilizado na indstria aucareira. ................................ 8 Figura 2: Extrator de Bollman. ..................................................................................... 9 Figura 3: Extrator de Hildebrandt ................................................................................. 9 Figura 4: Extratores contra corrente utilizando sedimentadores. ................................ 10 Figura 5: Aparato experimental .................................................................................. 13 Figura 6 Concentrao de Soluto em funo do tempo. .......................................... 17 Figura 7 Taxa de Transferncia em funo do tempo. ............................................ 18 Figura 8 Taxa de transferncia de massa em funo da Concentrao mdia. ...... 19 Figura 9 Ajustes dos dados experimentais ao modelo exponencial ......................... 20 Figura 10 Valores residuais versus Valores preditos experimentais ........................ 21 Figura 11 Ajuste dos dados tericos ao modelo exponencial .................................. 22 Figura 12 Valores Preditos Tericos versus Residual ............................................. 22 Figura 13 Valores Preditos versus Observados ...................................................... 23 4 NOMENCLATURA E UNIDADES Area da partcula[2] NA Taxa de transferncia de massa[mol/s] kL Coeficiente de transferncia de massa[m/s] CAS Concentrao de saturao[gmol/cm3] CA Concentrao de soluto na soluo[gmol/cm3] CAo Concentrao inicial de soluto na soluo[gmol/cm3] VVolume de solvente[m3] KParmetro obtido na funo exponencial[min-1] aComprimento da bala[mm] bLargura da bala[mm] cEspessura da bala[mm] pParmetro adimensional para clculo da rea[ - ] a Massa especfica do soluto[g/cm] H2O Massa especifica da gua [g/cm] sol Massa especifica da soluo[g/cm] MMA Massa molecular do soluto[g/gmol] 5 1INTRODUO Oscomponentesdeumafaseslidapodemserseparadospeladissoluo seletiva da parte solvel do slido por meio de um solvente apropriado. Esta operao denominada lixiviao.A lixiviao um processo de remover um slido de um liquido, mediante o uso deumsolvente,umouvriossolutos.Originalmentereferia-sepercolaodeum lquidoporumleitofixo,masagoraoconceitoabrangeemgeralaextraoslido lquido. A presena de fase slida distingue a lixiviao da extrao lquido-lquido. Aseparaodocomponentedesejadoouremoodeumcomponente indesejveldafaseslidarealizadapelocontatodestacomumafaselquida,um solvente. Com o contato das duas fases, o soluto pode passar da fase slida para a fase lquida,aqualcausaaseparaodoscomponentesoriginalmentenoslido.Osoluto deve ento, ser recuperado da soluo do extrato, numa outra etapa da separao. Usualmenteocomponentedesejvelsolvel,eorestantedoslido insolvel.Quandoalixiviaorealizadaparaaremoodeumcomponente indesejado esta, chamada de lavagem. Neste relatrio sero abordadas as reas de aplicao da operao de lixiviao emprocessosindustriais.Tambmseroapresentadososconceitosfsicosutilizados nasequaesenvolvidasnadeterminaodocoeficientedemassa,bemcomoa exposio dos resultados obtidos durante a execuo da prtica de lixiviao, a qual foi executadanaAulaPrticadeLixiviao,realizadanoLaboratriodeOperaes Unitrias. 6 2OBJETIVOS Determinar o coeficiente de transferncia de massa. 3REVISO BIBLIOGRFICA Muitassubstnciasbiolgicas,assimcomoinorgnicasecompostosorgnicos se encontram como misturas de diferentes componentes em um slido. Para separar o solutodesejadoouremoverumsolutoindesejveldafaseslida,estaentraem contato com uma fase lquida. Ambas as fases entram em contato ntimo e o soluto ou os solutos se difundem do estado slido para a fase lquida permitindo uma separao dos componentes originais do slido. Este processo chamado lixiviao slido-lquido ousimplesmentelixiviao.Aoperaounitriapodeserconsideradacomouma extrao,emboraotermotambmserefiraextraolquido-lquido.Quandoa lixiviaotemporobjetivoaeliminaocomguadeumcomponenteindesejvelde um slido, o processo chamado de lavagem. 3.1 Processo de Lixiviao Na extrao de materiais solveis interiores de uma partcula por um solvente, algunspassosgeraispodemocorrer.Osolventedevesertransferidodamassade soluosolventeparaasuperfciedoslido.Aps,osolventedevepenetrarouse difundir para o interior do slido. O soluto ir se dissolver no solvente. O soluto, ento, irasedifundiratravsdamisturaslidosolventeparaasuperfciedapartcula. Finalmente, o soluto transferido para a massa de soluo. Os muitos fenmenos que ocorremnesteprocessoso poucoprticosequaseimpossveisdeseaplicaruma teoria definitiva ao de lixiviao. 3.2Taxa de Lixiviao Nalixiviaodemateriaissolveisdointeriordeumapartculaporum solvente, alguns passos gerais podem ocorrer no processo como um todo. O solvente devesertransferidodasoluodosolventeparaasuperfciedoslido.Logoaps,o solventedevepenetrarousedifundirparaointeriordoslido.Osoluto,entose dissolvenosolvente,ecomissoosolutoirsedifundiratravsdamisturaslido solvente para a superfcie da partcula. Finalmente, o soluto ento transferido para a 7 massadesoluo.Osdiferentesfenmenosqueacontecemfazemcomqueseja impraticvel ou impossvel aplicar alguma teoria para a ao da lixiviao. Emgeral,ataxadetransfernciadosolventeparaamassadesoluoum poucorpida,eataxadetransfernciadosolventedentrodoslidopodesertanto rpida como lenta. Isto no , em muitos casos, uma dificuldade para a lixiviao. Esta transfernciadosolventenormalmenteocorreinicialmentequandoaspartculas entramemcontatocomosolvente.Adissoluodosolutonosolventedentrodo slido pode ser simplesmente um processo de dissoluo fsica ou uma reao qumica que liberta o soluto por dissoluo. A taxa de difuso do soluto pelo slido a taxa de transferncia do solvente para asuperfciedoslidonormalmentearesistnciaquecontrolaoprocessode lixiviaoepodedependerdeumnmerodediferentesfatores.Seoslido compostodeporosemsuaestrutura,tendoosolutoeosolventepresentesnestes poros de slido, a difuso atravs destes poros pode ser descrita por uma difusividade efetiva. Aresistnciatransfernciademassadesolutodasuperfcieslidaparao solvente geral,geralmentemuitopequenaemcomparaocomaresistncia difuso no interior dos slidos. 3.3Equipamentos e mtodos de operao utilizados Na extrao slido liquido esto envolvidos sempre dois estgios: (1)Contato entre o slido e o solvente, para efetuar-se a transferncia do soluto para o solvente; e (2)Separao entre a soluo resultante e o slido residual. Nocontatoemleitofixo,aspartculasdeslidosoestacionrias.O equipamento de contato a leito fixo mais simples constitudo por um tanque aberto comfundoperfuradoquepercolaoleitodeslidosnodissolvidos,pelaaoda gravidade.Ocontatodispersoenvolveomovimentodaspartculasslidas,umasem relaoasoutraseemrelaoaoliquido.Umexemplodeequipamentoacontato dispersoodeumtanquedelixiviaoondeosslidossoagitadosedepois separados.Aseparaopodeserrealizadanomesmotanque,numaunidadede sedimentaoseparadaoumedianteoempregodediversosequipamentosde filtrao. Quando se usam solventes volteis, ou quando a percolao pela gravidade muitolenta,podeseradotadoumtanquedepercolaofechado,providodebomba de alimentao. 8 3.3.1 Tipos de equipamentos para lixiviao 3.3.1.1Lixiviador de Leito Fixo usadonaindstriadeacardebeterrabaetambmusadoparaextrao de taninos de cascas de arvores, extrao de produtos farmacuticos de talos e folhas, eoutrosprocessos.NaFigura3.1,umtpicodifusorouextratordeacarde beterrabamostrado.Acoberturaremovvel,entoasfatiasdebeterraba, chamadascossettes,podemsercolocadasdentrodoextrator.guaquentea aproximadamente 71-77C flui no interior do leito para extrair o acar. A soluo de acar lixiviado flui para fora no fundo do leito, passando para um prximo tanque em srie. Figura 1: Extrator slido-lquido utilizado na indstria aucareira. 3.3.1.2 Lixiviador de leito mvelExisteumgrandenmerodeaparelhosparalixiviaocontracorrenteondeo leitomove-seaoinvsdeseencontraemumestadoestacionrio.Sousados largamente na extrao de leos de sementes vegetais, tais como algodo amendoim esoja.Assementessousualmenteprimeirodescascadas,algumasvezespr cozidas,freqentementeparcialmentesecas,prensadasoulaminadas.Ossolventes so costumeiramente produtos derivados do petrleo, por exemplo, hexano. A soluo solvente-vegetalfinal,chamadamiscela,podeconteralgunsslidosfinamente divididos. A Figura 2 um aparato de leito mvel mostrado. Este chamado de Extrator de Bollman. 9 Figura 2: Extrator de Bollman. Flocossecosouslidossocolocadosnapartedecimaemumaespciede cestaperfurada.ComoascestasdoladodireitodaFiguradecaem,osflocosso lixiviadosporumasoluodiludadeleoemsolvente,chamadameiamiscela.Este lquido percorre o leito atravs das cestas mveis no fundo como uma soluo forte ou miscela inteira. As cestas que se movem ascendentemente no lado esquerdo da figura 2 so lixiviadas em contra corrente por solvente puro pulverizado no topo do leito. OExtratordeHildebrandtrepresentadonaFigura3consistedetrsroscas transportadoras dispostas em formato de U. Os slidos so carregados no lado direito pelo topo, transportados para baixo, atravessando o fundo, e ento sobem pelo outro brao. O solvente flui em contra corrente. Figura 3: Extrator de Hildebrandt 10 3.3.1.3 Lixiviao de slidos agitadosQuandoumslidopodesertrituradofinamenteemaproximadamente200 mesh (0,074 mm), ele pode ser mantido em suspenso com uma pequena quantidade de agitao. Lixiviao contra corrente continua pode ser executada pela utilizao de umcertonmerodeagitadoresemsriecomtanquesdesedimentaoentrecada agitador (figura 4). Figura 4: Extratores contra corrente utilizando sedimentadores. 3.3.2 Mtodos de operao 3.3.2.1Estgio simples Representaaoperaocompletadeestabelecercontatoentreaalimentao slidaeosolventevirgem,eefetuarposteriormenteaseparaoentreosdois.Na praticaindustrialraramenteencontradaemvirtudedeserbaixaarecuperaode soluto e relativamente diluda a soluo que se produz. 3.3.2.2Sistema em vrios estgios a correntes paralelas O solvente virgem e os slidos so misturados no primeiro estgio. A fase densa doprimeiroestgiopassaparaosegundoestgio,ondeseadicionamaissolvente.O esquema repetido em todos os estgios sucessivos. 3.3.2.3Sistema a vrios estgios contnuos em contracorrenteAscorrentesdafasedensaedafaselevefluemaorevs.Estesistema possibilita uma alta recuperao do soluto com uma soluo final muito concentrada, 11 pois a soluo com elevado teor de soluto deixa o sistema depois de ter contato com o slido virgem. 3.3.2.4 Sistema descontnuo em contracorrente a contato mltiplo Constitudopordiversasunidadesdecontatodispostasnumacircunferncia, ounumafileira,denominadabateriadeextrao.Aprincipalcaractersticadeste sistemaadepermannciaestacionriadosslidosemcadatanque,sujeitosa diversoscontatoscomextratosdecontraesdecrescentes.Ocontatofinaldamaior partedosslidosquaseexauridossedcomosolventevirgem,enquantoasoluo concentrada deixa o contato com o slido no extrado, em outro tanque. Obtm-se a operaodabateriaemcontracorrenteatravsdoavanodostanquesdeentradae de sada em um posto de seqncia, quando os slidos so carregados ou removidos. Depoisdeoprocessodeextraoserrepetidodiversasvezes,asconcentraesna soluo e no slido de cada unidade so muito parecidas com as concentraes que se obtm num sistema real a contracorrente. 3.4Aplicaes da Lixiviao Alixiviaousadaindustrialmentenafabricaodocafsolvel,para recuperarocafsolveldaborra.Outrasaplicaesindustriaisincluemsoas extraesdeleosegordurasanimaisevegetais,alixiviaodeminerais,alavagem de precipitados, a obteno de extratos vegetais e animais, processos de dissoluo e obteno de sacarose, entre outros. 3.5Equacionamento A taxa de transferncia de massa de um soluto A sendo dissolvido para uma soluo de volume V, em m3, : ) (A AS lAc c kAN = (1) 12 Pelo balano de material, a taxa de acumulao de A na soluo igual equao 1 vezes a rea A.

) (A AS l AAc c Ak NdtVdc = = (2) } }==to tlcc A ASAdtVAkc cdcAAO (3) A constante k obtida pela equao abaixo: t V A kAO ASA ASlec cc c) / ( =(4) Onde a concentrao da amostra obtida pela equao 3.5: (5) E a massa especfica da soluo: Sabendoqueabalatemoformatodeumelipside,equesuasdimensesa (dimetro), b (altura) e c (espessura) so diferentes, pode-se dizer que este elipside escalenocujareadadapelaequao7,ondep=1,6075,comerromximode 1,061% (frmula de Knud Thomsen). pp p pc b c a b aA/ 13) . ( ) . ( ) . (. . 4||.|

\| + += t(7) (6) ASOLAMMBrixC =) (O HASTAASTSOLC C2) 1 (1 +=13 4MATERIAIS E MTODOS 4.1Materiais Equipamento: LixiviadorTermmetro Balana Eletrnica PaqumetroBrixmetro Bquer Cronmetro. Fase Slida: 400g de balas de menta. Fase Lquida: 2,5 litros de gua 4.2Metodologia Primeiramente, pesa-se aproximadamente 500g de amostra, aps mede-se asdimensesdecincobalas.Coloca-seasamostrasnoextrator,enche-seolixiviador no volume desejado, ento liga-se a bomba. Deve-se fazer a leitura no brixmetro e no termmetroinicialmentede30em30segundosnosprimeiroscincominutos,aps mede-se de trs em trs minutos at a total dissoluo das balas quando houver trs leituras iguais no brixmetro. O aparato experimental est esquematizado na Figura 5. Figura 5: Aparato experimental 14 5RESULTADOS E DISCUSSO Para dimensionar rea de extrao, foi utilizado um paqumetro digital e os seguintes dados esto expostos na tabela a seguir: Tabela 1 Dimenses mdias das balasBala (amostra)Comprimento (mm) Largura (mm) Espessura (mm) 124,518,9912,57 223,4518,6511,84 323,0319,0212,13 423,818,6912,26 524,1718,0512,78 Mdia23,790,5818,680,3912,3160,37 A partir dos dados da tabela 1, percebe que obtivemos um pequeno desvio padro.Portanto,foirealizadaamdiadecadadimensoepelaequao7foi calculada a rea superficial de uma bala. Considerou-se o tamanho mdio entre a rea mxima(inicial)eareamnima(zero).Apartirdastemperaturasambienteeda soluo, pde-se encontrar os valores das massas especfica do soluto (sacarose) e do solvente(gua)queestoapresentadasnatabelaabaixo,juntamentecomas medies de massa e volume. Tabela 2 Dados experimentais e bibliogrficosMassa Molar Sacarose (g/gmol)342,3 Massa Especfica Sacarose (g/cm3)1,588 Massa Especfica gua (g/cm3)1 Concentrao de Saturao da Sacarose (g sacarose/g soluo)0,6719 Massa Especfica Soluo (g/cm3)1,33 Temperatura ambiente (C)24 Temperatura da soluo (C)22 Massa de Bala (g)403,58 rea da Bala (m2/unid.)4,146466x10-3 Volume de gua (m3)0,0025 Fonte Perry 15 Natabela3estoapresentadososdadoscoletadosaodecorrerdo experimento. O tempo em minutos foi lido a cada trs minutos. As concentraes em BRIX,foramrealizadastrsmedies,entofoicalculadaamdiadasmesmas.As temperaturas ao decorrer do tempo permaneceram constantes. Tabela 3 Valores medidosTempo (min)Brix 00 32,6 63,6 95,1 125,7 156,5 187,2 218 248,5 279 309,6 3310,1 3610,5 3910,9 4211,2 4511,4 4811,5 5111,6 Com os valores obtidos, da Tabela 3 foram calculados os valores dispostos na Tabela 4. 16 Tabela 4 Valores CalculadosTempo (min) CA (gmol/cm3) CaCa(mdia) Ca/ t TericoExperimental (Cas-CA)/(Cas-CA)/ (Cas-Ca0)(Cas-Ca0) 009,97E-054,99E-053,32E-0511 39,97E-054,14E-050,000121,38E-050,9617998710,778735632 60,0001411725,57E-050,0001691,86E-050,9459244930,686781609 90,0001968642,59E-050,000218,63E-060,9245919530,563218391 120,0002227682,98E-050,0002389,93E-060,9146698420,505747126 150,0002525562,72E-050,0002669,07E-060,9032594140,439655172 180,0002797553,11E-050,0002951,04E-050,8928411970,379310345 210,0003108381,94E-050,0003216,48E-060,8809346630,310344828 240,0003302662,07E-050,0003416,91E-060,8734930790,267241379 270,0003509882,20E-050,0003627,34E-060,865555390,221264368 300,0003730061,81E-050,0003826,04E-060,8571215950,172413793 330,0003911381,81E-050,00046,04E-060,8501761170,132183908 360,0004092711,55E-050,0004175,18E-060,8432306390,091954023 390,0004248131,10E-050,000433,67E-060,8372773730,057471264 420,0004358217,12E-060,0004392,37E-060,8330604750,033045977 450,0004429453,89E-060,0004451,30E-060,8303318950,017241379 480,000446833,89E-060,0004491,30E-060,8288435780,00862069 510,000450716 0,8273552610 17 A partir da Tabela 4, graficaram-se as seguintes figuras. Figura 6 Concentrao de Soluto em funo do tempo. Comopodeserobservado,aconcentraodasoluoaumentacomo tempo, medida que a sacarose contida na amostra vai sendo extrada pelo solvente para a soluo. CA = f(t)0 10 20 30 40 50 60t(mi n)0,00000,00010,00020,00030,00040,0005CA(gmol/cm3)18 Taxa de transferncia de massa em funo do tempo Figura 7 Taxa de Transferncia em funo do tempo. Podeserobservadoqueataxadevariaodeconcentraodosolutona soluo vai diminuindo ao longo do tempo. Este comportamento est relacionado com oaumentodaconcentraodasoluo,poisconformeasoluovaisendosaturada de sacarose, a taxa de transferncia de massa tende a diminuir. dCA/dt = f(t)0 10 20 30 40 50Var20,0000000,0000050,0000100,0000150,0000200,0000250,0000300,000035dCA/dt(gmol/cm3.min)19 Figura 8 Taxa de transferncia de massa em funo da Concentrao mdia. O mesmo comportamento observado na figura 7 observado na figura 8, onde a variaodaconcentraocomotempodiminuicomoaumentodaconcentraomdiada soluo. 5.1Condies Experimentais de Saturao Para o ajuste dos dados obtidos experimental para ((CAs-CA)/(CAs-CAo)) equao obtiveram-se os seguintes parmetros: Tabela 5 Parmetros Estatsticos EstimateStandardt-valuep-levelLo. ConfUp. Conf

Errordf = 17

LimitLimit K-0,0601680,001809-33,2610-0,063985-0,056352 R =0,99315036 O valor de K para as condies experimentais vale 0,06. Pode-se notar que oparmetrop-leveltambmmenorque0,05eovalordet-valuealto.O coeficiente de correlao encontrado foi de 99,3%. Pela figura 9, nota-se que o grfico devaloresresiduaisem funo dosvalorespreditosapresentapontosdistribudos de forma tendenciosa em torno do eixo horizontal do zero.dCA/dt = f(t)0,000000,000050,000100,000150,000200,000250,000300,000350,000400,000450,00050CAmdio0,0000000,0000050,0000100,0000150,0000200,0000250,0000300,000035dCA/dt20 Figura 9 Ajustes dos dados experimentais ao modelo exponencial Este ajuste apresentou o seguinte comportamento quanto aos valores residuais em relao aos valores preditos: Experi mentaly = exp ( (-,06017) * x )12345678910111213141516 17 18-10 0 10 20 30 40 50 60t(mi n)-0,20,00,20,40,60,81,01,21,41,61,82,0(CAs-CA)/(CAs-CA0)12345678910111213141516 17 1821 Figura 10 Valores residuais versus Valores preditos experimentais E os resultados obtidos experimentalmente, esto expostos a seguir: Tabela 6 Resultados Experimentais k (min-1)kL (m*min-1)Na/A (gmol*min-1*m-2) 0,060170,0742811,15687 Predi cted versus Resi dualVal ues1234567891011121314151617 18-0,1 0,0 0,1 0,2 0,3 0,4 0,5 0,6 0,7 0,8 0,9 1,0 1,1Predi cted Val ues-0,07-0,06-0,05-0,04-0,03-0,02-0,010,000,010,020,030,040,050,06Residual Values1234567891011121314151617 1822 5.2Condio Terica de SaturaoPara o ajuste dos dados obtidos experimental para ((CAs-CA)/(CAs-CAo)) equao obtiveram-se os seguintes parmetros, Utilizando CAs terico. Figura 11 Ajuste dos dados tericos ao modelo exponencial Figura 12 Valores Preditos Tericos versus Residual Teri coy= exp((-,00464)*x)12345678910111213141516 17 18-10 0 10 20 30 40 50 60t(mi n)0,700,750,800,850,900,951,001,051,10(CAs-CA)/(CAs-CA0)12345678910111213141516 17 18Predi cted versus Resi dualVal ues1234567891011121314151617180,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 1,05Predi cted Val ues-0,05-0,04-0,03-0,02-0,010,000,010,020,030,040,05Residual Values12345678910111213141516171823 Figura 13 Valores Preditos versus Observados Tabela 7 Parmetros Obtidos no Ajuste Exponencial

EstimateStandardt-valuep-levelLo. ConfUp. Conf

Errordf = 17

LimitLimit k-0,0046390,000223-20,83310-0,005108-0,004169 R =0,88673107 OvalordeK,portanto,vale0,00464sobascondiestericas.O parmetrop-levelmenorque0,05eovalordet-valuealto,osquaisajudamna validao da estimativa. O coeficiente de correlao encontrado foi de 88,7%. Porm, pela figura 12, o grfico de valores residuais em funo dos valores preditos apresenta pontosdistribudosdeformatendenciosaemtornodoeixohorizontaldozero.A funo, portanto, no se ajustou de forma muito satisfatria aos dados tericos.Os resultados tericos ilustram a tabela 8: Tabela 8 Resultados Tericos k (min-1)kL (m*min-1)Na/A (gmol*min-1*m-2) 0,004640,00572813,184866 Observed versus Predi cted Val ues1234567891011121314151617180,75 0,80 0,85 0,90 0,95 1,00 1,05Predi cted Val ues0,800,820,840,860,880,900,920,940,960,981,001,02Observed Values12345678910111213141516171824 6CONCLUSO Naextraodesacarosede403,58gdebalasdementautilizando2,5Lde gua.Ovalordocoeficientedetransfernciademassa(m/min)paraacondio terica foi de 0,005728e para a condio experimental 0,07428. Ataxadetransfernciaterica(gmol*min-1*m-2)obtidafoide13,184866e 11,15687 para a condio experimental. 25 7REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS [1] GEANKOPLIS, C. J. International Editions. 1998. [2] FOUST, A. S.; WENZEL, L. A.; CLUMP. L. W. Ed. Livros Tcnicos e Cientficos. 1980. [3] PERRY, R. H.; GREEN, D. W. McGraw Hill. 1984