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Orçamentação de Obras Eng. Civil José Murilo Moura dos Reis Esp. Eng. de Avaliações e Perícias, Esp. Eng. Ambiental, Esp. Eng. De Produção e Esp. Eng. De Segurança do Trabalho

Orçamentação de Obras Aula 04

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Orçamentação de ObrasEng. Civil José Murilo Moura dos ReisEsp. Eng. de Avaliações e Perícias, Esp. Eng. Ambiental, Esp. Eng. De Produção e Esp. Eng. De Segurança do Trabalho

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Levantamento de Quantitativos

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Levantamento de quantitativos

Uma vez identificada quais os serviços necessários para conclusão da obra é necessário quantificar, saber o quanto de cada serviço deve ser feito.

Demanda leitura de projetos, cálculo de áreas e volumes, consulta a tabelas etc.

Deve-se confeccionar planilhas para deixar memória e facilitar a alteração no caso de mudanças de projetos.

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Formulários de levantamento - Revestimento

CômodoPerímetro

(m)

Altura (m)

Descontos (m²)

Chapisco (m²)

Emboço (m²)

Reboco (m²)

Massa Corrida (m²)

Pintura (m²)

Rodapé (m)

Sala                  

Quarto 1                  

Quarto 2                  

Banheiro 1                  

Corredor                  

Total                  

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Formulários de levantamento – Pavimentação e forro

Cômodo

Área (m²)

Cerâmica (m²)

Porcelanato (m²)

Contrapiso (m²)

Impermabilização (m²)

Forro (m²) Pintura (m²)

Sala              

Quarto 1              

Quarto 2              

Banheiro 1              

Corredor              

Total              

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Mão-de-Obra

Page 7: Orçamentação de Obras Aula 04

A mão-de-obra

É o trabalhador que , em última análise, gera o produto final.

O que realmente entra no custo da mão-de-obra?

Uma obra pode ter de 50% a 60% de seu custo composto pela mão-de-obra.

Page 8: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos sociais e trabalhistas

Custo do trabalhador: Salário base + Custos sociais e trabalhistas.

Page 9: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos sociais e trabalhistas

Encargos em sentido estrito: Sociais Trabalhistas Indenizatórios

Encargos em sentido amplo: Alimentação, transporte, EPI, seguro

em grupo, horas extras habituais.

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Encargos Sociais

Os trabalhadores são divididos em horistas e mensalistas, com diferença na forma de remuneração, porém com os mesmos direitos.

Page 11: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos Sociais

HORISTAS Recebem por hora de serviço prestado (trabalho efetivo

e disponibilidade); Pagamento do repouso semanal Cálculo da remuneração de férias, 13º salário e aviso

prévio indenizado através das médias de horas trabalhadas.

OPERÁRIOS Integram as composições de custo de serviços

Page 12: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos Sociais

MENSALISTAS

Alguns encargos estão incorporados ao valor do salário (repouso semanal, feriados e dias de chuvas)

EQUIPE DE ADMINISTRAÇÃO, GESTÃO E DIREÇÃO TÉCNICA DA OBRA (ENGENHEIROS, ENCARREGADOS, APONTADOR...)

Não integram as composições de serviços

Page 13: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos Sociais

Custos obrigatórios incidentes sobre a folha de pagamentos de salários.

Têm sua origem na CLT, na Constituição Federal de 1988, em Leis específicas e nas Convenções Coletivas de Trabalho.

Page 14: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos Sociais

Os custos são divididos em 4 grupos, que consideram a natureza da despesa e a incidência sobre outros encargos:

Page 15: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos Sociais

GRUPO A

Encargos Sociais Básicos, derivados de legislação específica ou convenção coletiva de trabalho, que concedem benefícios aos empregados; como Previdência Social, Seguro Contra Acidente de Trabalho, Salário Educação e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço; ou que instituem fonte fiscal de recolhimento para instituições de caráter público, tais como INCRA, SESI, SENAI e SEBRAE.

Page 16: Orçamentação de Obras Aula 04
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Encargos Sociais

GRUPO B

Encargos Sociais que recebem incidência do Grupo A, e caracterizam-se por custos advindos da remuneração devida ao trabalhador sem que exista a prestação do serviço correspondente, tais como o repouso semanal remunerado, feriados e 13º salário.

Page 18: Orçamentação de Obras Aula 04
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Encargos Sociais

GRUPO C

Encargos Sociais que não recebem incidência do Grupo A, os quais são predominantemente indenizatórios e devidos na ocasião da demissão do trabalhador, como Aviso Prévio, Férias, quando vencidas, e outras indenizações.

Page 20: Orçamentação de Obras Aula 04
Page 21: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos Sociais

GRUPO D

Outras reincidências

Page 22: Orçamentação de Obras Aula 04
Page 23: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos Sociais

GRUPO E

É possível a apropriação dos chamados CUSTOS COMPLEMENTARES (E.P.I., Ferramentas, transporte, alimentação e outros) como parte dos Encargos Sociais. No SINAPI esses itens são apropriados como parte do custo horário da mão de obra.

Page 24: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos Sociais

Para o cálculo dos encargos sociais, o principal elemento é o tempo de duração de contrato, muitas vezes vinculado à duração da obra.

Maiores tenderão a ser quanto menores forem os contratos, pois serão diluídos os custos da demissão por período menor de tempo.

Para a definição de alíquota referencial de encargos sociais, utiliza-se a rotatividade média dos operários da construção civil da capital de cada estado (CAGED – Ministério).

Page 25: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos Sociais

Para o cálculo dos encargos sociais, o principal elemento é o tempo de duração de contrato, muitas vezes vinculado à duração da obra.

Maiores tenderão a ser quanto menores forem os contratos, pois serão diluídos os custos da demissão por período menor de tempo.

Para a definição de alíquota referencial de encargos sociais, utiliza-se a rotatividade média dos operários da construção civil da capital de cada estado (CAGED – Ministério).

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Premissas de CálculoHoristas

Page 27: Orçamentação de Obras Aula 04

- Dias do ano: 365,25 dias (0,25 dias por ano: influência do ano bissexto);

- Horas de trabalho por semana: 44 horas;

- Dias de trabalho por semana: 6 dias (incluindo sábado);

- Horas de trabalho por dia:

- Horas mensais consideradas para pagamento: 220 horas;

- Horas Trabalháveis ao ano:

- Horas efetivamente trabalhadas ao ano:

horasdiashoras 33,7644

horashorasdias 50,678.233,725,365

horashorashoras 81,010.269,66750,678.2 ** 667,69 é o número de horas remuneradas e não trabalhadas, que sofre variação de local para local

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Horas trabalháveisPor mês 220Por dia 7,33Por ano 2.678,50

Horas não Trabalhadas Por AnoDomingos 361,67Auxilio Enfermidade 18,33Feriados 94,32Licença Paternidade 1,69Dias de Chuvas 27,13Férias 146,82

Auxilio Acidente de Trabalho 2,49Salário Maternidade 0,59Faltas Justificadas 14,67TOTAL 667,69

Horas Efetivas de Trabalho Por Ano TOTAL 2.010,81

Variam em função do local e da rotatividade

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Para cada encargo é utilizado o impacto em horas e calculada a razão em função das horas efetivamente trabalhadas ao ano.

Como exemplo, o 13º salário tem impacto de 220 horas a cada ano (equivalente a 1 mês de trabalho), resultando na seguinte equação:

%94,1081,010.2

220

horashoraseiroDécimoTerc

Exemplo: 13°

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Desoneração

Page 31: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos Complementares

Page 32: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos Complementares

São custos associados à mão de obra – alimentação, transporte, equipamentos de proteção individual, ferramentas e outros.

A obrigação deste pagamento decorre das Convenções Coletivas de Trabalho e de Normas que regulamentam a prática profissional na construção civil, e não variam proporcionalmente aos salários.

Page 33: Orçamentação de Obras Aula 04

Encargos Complementares

Diferentes bibliografias sobre Engenharia de Custos apresentam três formas distintas para a estimativa destes custos:

1. Como percentual, usualmente aplicado em conjunto com os Encargos Sociais

2. Como itens detalhados em planilha de custos diretos3. Como custo horário alocado à mão de obra

Page 34: Orçamentação de Obras Aula 04

1. Como percentual, usualmente aplicado em conjunto com os Encargos Sociais

Pontos Positivos: Facilidade de apropriação dos custos para fins de orçamento e da

medição do valor a ser pago durante a execução do contrato. Pontos Negativos:

Não permite o entendimento claro dos itens e quantitativos considerados. Pouca precisão, pois a alíquota é calculada com base em um salário

médio e incide sobre todas categorias profissionais. Numa obra que apresente média salarial diferente do valor de referência,

o montante pago a título de encargos complementares será distorcido, para mais ou para menos.

Page 35: Orçamentação de Obras Aula 04

2. Como itens detalhados em planilha de custos diretos

Pontos Positivos: Entendimento claro quanto àquilo que está sendo pago e precisão. Os elementos são orçados com base na previsão de demanda por

mão de obra do orçamento (Homem Hora). Pontos Negativos:

Pouca aplicação prática, pois demanda grande esforço nas etapas de planejamento e durante a gestão contratual.

O orçamentista precisa avaliar a curva ABC da obra para estimar essas parcelas e a fiscalização precisa atestar o consumo efetivo de itens como vale-transporte, refeições ou uniformes.

Page 36: Orçamentação de Obras Aula 04

3. Como custo horário alocado à mão de obra

Pontos Positivos: O custo horário proporcional de cada item é calculado com base

em dados de preço, utilização e durabilidade; logo não varia em função de diferentes salários.

Representa com clareza cada item a compor o custo horário. Facilidade para estimativa de custos e de gestão contratual –

medição e pagamento. Por considerar este método o mais vantajoso para obtenção de

valores referenciais, a CAIXA adotou-o para estimativa de custos dos Encargos Complementares.

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Alimentação Transporte Seguros EPIs Ferramentas Exames Médicos

Metodologia Adotada

Convenção Coletiva mais representativa da Capital

KIT padrão representativo de todas as categorias

profissionais

• Preços para todos os itens são coletados em cada capital

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A soma de todos os custos representa valor referencial do custo horário para o caso estudado e, somado ao valor horário pago aos trabalhadores (remuneração + encargos) passa a integrar as composições de serviços.

EX: PEDREIRO – CUSTO HORÁRIO COMPOSTO – ENCARGOS COMPLEMENTARES:

Exemplo de Composição de Custo Horário de Mão de Obra que substitui o insumo (no caso, Pedreiro) nas composições de serviços do Banco de Composições divulgado regularmente.

Encargos Complementares no SINAPI

DESCRIÇÃO CUSTOPedreiro R$ 12,88Custo Horário_Alimentação R$ 2,05Custo Horário_Transportes R$ 1,22Custo Horário_Exames R$ 0,12Custo Horário_EPI R$ 0,73Custo Horário_Ferramentas R$ 0,71

TOTAL R$ 17,71

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ALIMENTAÇÃO Serão consideradas as regras da convenção mais representativa da

capital, como o fornecimento de uma ou mais refeições por jornada de trabalho, fornecimento de vales-refeição, cesta básica, além da possibilidade de desconto de parte do encargo da remuneração devida.

Não serão considerados encargos adicionais devidos àqueles operários alojados em obra.

Os valores da alimentação são obtidos localmente, junto a fornecedores locais.

Premissas Adotadas

SEGUROS Considerado o custo com Seguro de Vida e Acidentes Pessoais, conforme

previsto nas Convenções Coletivas

 Este estudo considerou que a apólice tenha prazo de vigência de 1 ano.

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TRANSPORTE Adotada uma situação intermediária, considerando uma passagem de

ida e uma de volta. Considera-se o valor médio das tarifas da região, ou, quando existente,

o valor de passes únicos e sistemas especiais de cobrança.

A lei federal 7418/85 que institui que o Vale Transporte, determina que o empregador participe dos gastos do deslocamento do trabalhador, com ajuda de custo equivalente à parcela que exceder 6% do seu salário básico. Algumas convenções, todavia, determinam que o empregador arque integralmente com esse custo.

Para cálculo do desconto, quando cabível, será adotado o salário médio de cada localidade, obtido pela média ponderada dos salários dos profissionais de um dos orçamentos referenciais do SINAPI.

Premissas Adotadas

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EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL Considerou-se a utilização de EPI por quatro categorias profissionais

distintas – servente, pedreiro, soldador e pintor – por indicarem diferenças nos requisitos de proteção.

Determinou-se então conjunto de equipamentos para cada uma dessas atividades, levantando preço e durabilidade de cada item.

Formou-se então um kit padrão aplicado aos diversos operários.

FERRAMENTAS Com raciocínio similar ao EPI, estabeleceu-se um conjunto de ferramentas

que represente a utilização média desses insumos pelos operários da construção civil.

Ambos os conjuntos – EPI e Ferramentas – são estruturados de forma a representar o custo médio, e não a utilização simultânea dos insumos selecionados.

Premissas Adotadas

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EXAMES MÉDICOS – Admissionais, Periódicos e Demissionais A informação acerca da rotatividade da mão de obra local – dado utilizado

nos Encargos Sociais – é utilizada para calcular o custo horário dos exames (divide-se o custo total dos exames pelo número de horas efetivamente trabalhadas no período de rotatividade) e para definição de quantas vezes serão repetidos os exames periódicos.

O custo unitário dos exames é extraído de tabelas dos SECONCI locais ou da tabela referencial da AMB.

Premissas Adotadas

Page 43: Orçamentação de Obras Aula 04

Memória de Cálculo

Curva ABC – as 4 categorias representam 75,39% do total de mão de obra

Composição Empregada para formação dos KITs:

• Pedreiro – 30,34%• Soldador – 0,21%• Pintor – 7,91%• Servente – 61,55%

Page 44: Orçamentação de Obras Aula 04

Memória de Cálculo - Alimentação

KIT NACIONAL - ALIMENTAÇÃO

CUSTO / HORA (R$)CATEGORIA MÉDIA

PONDERADAPEDREIR

OSOLDAD

OR PINTOR SERVENTE

CAPITAIS

SÃO PAULO R$ 1,62 R$ 1,62 R$ 1,62 R$ 1,62 R$ 1,62

BRASÍLIA R$ 1,30 R$ 1,30 R$ 1,30 R$ 1,30 R$ 1,30

BELÉM R$ 1,47 R$ 1,47 R$ 1,47 R$ 1,47 R$ 1,47

Page 45: Orçamentação de Obras Aula 04

Memória de Cálculo – Alimentação Servente (preços SP)

Item Discriminação

Custo Unitário

(R$)Unidade

Custo Horário(R$/h)

Alíquota do Empregado

r

Custo HorárioEfetivo (R$/h)

1 Café da Manhã R$ 2,50 dia R$ 0,34 95,00% R$ 0,32

2 Cesta Básica R$ 200,00 mês R$ 1,06 95,00% R$ 1,01

3 Lanche da tarde R$ 2,20 dia R$ 0,30 95,00% R$ 0,29

             

TOTAL R$ 1,62

Page 46: Orçamentação de Obras Aula 04

Memória de Cálculo - Transportes

KIT NACIONAL - TRANSPORTES

CUSTO / HORA (R$)CATEGORIA MÉDIA

PONDERADAPEDREIR

OSOLDADO

R PINTOR SERVENTE

CAPITAIS

SÃO PAULO R$ 0,46 R$ 0,22 R$ 0,44 R$ 0,53 R$ 0,50

BRASÍLIA R$ 0,71 R$ 0,71 R$ 0,71 R$ 0,71 R$ 0,71

BELÉM R$ 0,59 R$ 0,59 R$ 0,59 R$ 0,59 R$ 0,59

Page 47: Orçamentação de Obras Aula 04

Memória de Cálculo – Transporte Servente (preços SP)

Item Custo Diário(R$/dia)

Custo Horário(R$/h)

Subsídio do Empregador

(o que ultrapassa

6% do salário do

empregado)

Vale Transporte R$ 6,00 R$ 0,82 R$ 0,53

Page 48: Orçamentação de Obras Aula 04

Memória de Cálculo - Seguros

ItemCusto

Unitário(R$/emp)

PeríodoCusto

Horário(R$/h)

Parcela do Empregador

Custo Horário Efetivo(R$/h)

Vida          Acidentes de

Trabalho          TOTAL R$ 7,78 1 mês R$ 0,04 100,00% R$ 0,04

• Preço de Brasília nacionalizado

Page 49: Orçamentação de Obras Aula 04

Memória de Cálculo - EPIs

KIT NACIONAL - EPI

CUSTO / HORA (R$)CATEGORIA MÉDIA

PONDERADAPEDREIR

OSOLDADO

R PINTOR SERVENTE

CAPITAL SÃO PAULO R$ 1,13 R$ 1,36 R$ 1,32 R$ 1,19 R$ 1,18

Page 50: Orçamentação de Obras Aula 04

Memória de Cálculo – EPIs Servente (preços SP)

Item Discriminação CódigoSINAPI

Custo Unitário

(por peça)

Vida útil Coeficiente de Utilização

(% em relação ao tempo de trabalho)

Custo Horário(R$/h)

Parcela do Empregad

or

Custo Horário Efetivo (R$/h)

Quant Unid

Em horas

trabalhadas

1 Uniforme comum (2 un)   R$ 170,00 120 dias 880,00 100% R$ 0,19 100% R$

0,192 Capacete (SINAPI) 12.895 R$ 9,49 360 dias 2.640,0

0 100% R$ 0,004 100% R$

0,003 Botas de couro cano curto (par)

(SINAPI) 12.893 R$ 26,92 90 dias 660,00 70% R$ 0,03 100% R$ 0,03

4 Botas de PVC cano médio (par)   R$ 23,75 90 dias 660,00 30% R$ 0,01 100% R$ 0,01

5 Luvas de PVC cano curto forradas (par)   R$ 6,00 5 dias 36,67 30% R$ 0,05 100% R$

0,056 Luvas de borracha - látex - cano

curto (par)   R$ 2,53 2 dias 14,67 20% R$ 0,03 100% R$ 0,03

7 Luvas de raspa cano curto (par) (SINAPI) 12.892 R$ 7,20 10 dias 73,33 50% R$ 0,05 100% R$

0,058 Óculos contra impacto   R$ 2,97 60 dias 440,00 70% R$

0,005 100% R$ 0,00

9 Respirador descartável sem válvula   R$ 1,02 1 dia 7,33 70% R$ 0,10 100% R$

0,1010 Protetor auricular   R$ 2,25 20 dias 146,67 30% R$

0,005 100% R$ 0,00

11 Abafador de ruídos   R$ 34,00 90 dias 660,00 20% R$ 0,01 100% R$ 0,01

12 Cinto de segurança tipo paraquedista   R$

145,00 180 dias 1.320,00 30% R$ 0,03 100% R$

0,0313 Trava quedas   R$

111,05 90 dias 660,00 30% R$ 0,05 100% R$ 0,05

14 Talabarte   R$ 170,00 90 dias 660,00 30% R$ 0,08 100% R$

0,0815 Creme de proteção solar FPS 30

(2L)   R$ 234,26 60 dias 440,00 100% R$ 0,53 100% R$

0,5316 Capa impermeável (SINAPI) 12.894 R$ 22,43 60 dias 440,00 20% R$ 0,01 100% R$

0,01TOTAL   R$ 1,19 100% R$

1,19

Page 51: Orçamentação de Obras Aula 04

Memória de Cálculo - Ferramentas

KIT NACIONAL - FERRAMENTAS

CUSTO / HORA (R$)CATEGORIA MÉDIA

PONDERADAPEDREIR

OSOLDAD

OR PINTOR SERVENTE

CAPITAL SÃO PAULO R$ 0,30 R$ 0,54 R$ 1,46 R$ 0,19 R$ 0,33

Page 52: Orçamentação de Obras Aula 04

Memória de Cálculo – Ferramentas Servente (preços SP)

Item Discriminação CódigoSINAPI Un

Custo Unitário

(por peça)

R$

Durabilidade

Estimada

Em horastrabalhad

as

Coeficiente de

Utilização(% em

relação ao tempo de trabalho)

Custo Horário(R$/h)

Parcela do

Empregador

Custo Horário Efetivo(R$/h)

1 Ponteiro aço liso 3/4" x 10"   un 10,20

30

dias 220,00 30% R$ 0,01 100% R$ 0,01

2 Talhadeira aço chato 10"   un 8,79 30

dias 220,00 30% R$ 0,01 100% R$ 0,01

3 Marreta 1/2 kgcabo de madeira   un 16,93

90

dias 660,00 30% R$ 0,01 100% R$ 0,01

4 Pá quadrada com cabo de madeira em Y - 71 cm   un 27,50

120

dias 880,00 80% R$ 0,03 100% R$ 0,03

5 Carrinho de Mão   un 89,90 180

dias 1.320,00 40% R$ 0,03 100% R$ 0,03

6

Carrinho Plataforma em madeira1500 x 800 mmCapacidade: 600 kg4 rodas / pneus / câmarasSist. Direção: 5ª roda

  un 549,00 360

dias 2.640,00 40% R$ 0,08 100% R$ 0,08

7 Balde 10 L (SINAPI) 00.010 un 5,45 30

dias 220,00 100% R$ 0,02 100% R$ 0,02

TOTAL   R$ 0,19 100% R$ 0,19

Page 53: Orçamentação de Obras Aula 04

Memória de Cálculo – Exames Médicos

KIT NACIONAL - EXAMES MÉDICOS

CUSTO / HORA (R$)CATEGORIA MÉDIA

PONDERADAPEDREIR

OSOLDADO

R PINTOR SERVENTE

CAPITAIS

SÃO PAULO R$ 0,09 R$ 0,19 R$ 0,09 R$ 0,09 R$ 0,09

BRASÍLIA R$ 0,09 R$ 0,19 R$ 0,09 R$ 0,09 R$ 0,09

BELÉM R$ 0,09 R$ 0,20 R$ 0,09 R$ 0,09 R$ 0,09

Page 54: Orçamentação de Obras Aula 04

Memória de Cálculo – Exames Servente (preços SP)

ITEM DISCRIMINAÇÃO INTERPRETAÇÃOCBIC

INCIDÊNCIAS SEGUNDO A CBIC

QUANT.

TOTAL DE

EXAMES

CUSTO UNITÁRIO(R$)

CUSTO

TOTAL

(R$)

QUANT. HORAS

TRABALHADAS NO

PERÍODO DE

17,98162 MESES

CUSTO HORÁR

IOEFETIV

O(R$)

ADMISSIONAL

(obrigatório)

PERIÓDICO

DEMISSIONAL

(obrigatório)

6 mesesapós a

admissão

12 meses após a admissão

18 mese

s após

a admissão

1 Exame clínicoAdmissãoSemestralDemissão

X X X   X 4 25,00 100,00 3.390,79 0,03

2 Audiometria

Admissão6 meses após

admissãoAnual

Demissão

X X     X 3 18,00 54,00 3.390,79 0,02

3 RX digital de tórax (OIT)

AdmissãoAnual

(para carpinteiros: bienal)

X  X

(GEPAD)

    2 35,00 70,00 3.390,79 0,02

4 Espirometria (pulmão)

AdmissãoBienal X         1 35,00 35,00 3.390,79 0,01

5 Eletrocardiograma (ECG)

< 45 anos: admissão e bienal

> 45 anos: admissão e anual

X         1 40,00 40,00 3.390,79 0,01

6 Glicemia (sangue - jejum)

< 45 anos: admissão e bienal

> 45 anos: admissão e anual

X         1 10,00 10,00 3.390,79 0,00

TOTAL 0,09

Page 55: Orçamentação de Obras Aula 04

Exemplo – SP – mar/14 (sem desoneração)

DESCRIÇÃO CUSTOServente (Código 6111) R$ 10,58Custo Horário_Alimentação R$ 1,62 43,09%Custo Horário_Transportes R$ 0,50 13,30%Custo Horário_Seguros R$ 0,04 1,06%Custo Horário_Exames R$ 0,09 2,39%Custo Horário_EPI R$ 1,18 31,38%Custo Horário_Ferramentas R$ 0,33 8,78%

TOTAL R$ 14,34

Insumos

Composições - KITs

Page 56: Orçamentação de Obras Aula 04

Exemplo – SP – mar/14 (sem desoneração)

SERVENTE - SP

Código do

Insumo

Descrição

Salário / horacom

Encargos Sociais

Data Base

Localidade

Encargos Sociais

sem desoneraç

ão

Salário / hora sem

Encargos

Sociais

Encargos Complementares/

hora Encargo

"Cheio"Valor

Incidência%

6111 Servente R$ 10,58 03/2014 SP 118,32% R$ 4,85 R$ 3,72 76,76% 195,08%

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Serão disponibilizados, na página do SINAPI (www.caixa.gov.br/sinapi), arquivos contendo a formação dos custos de Encargos Complementares para as 27 capitais do Brasil, assim como ocorre mensalmente para outras referências;

A atualização dos preços de EPIs e Ferramentas é mensal, conforme pesquisa do IBGE;

A atualização dos insumos: alimentação, transporte, seguros, exames será atualizados anualmente conforme atualização das Convenções Coletivas locais e regulamentação do setor.

Encargos Complementares no SINAPI

Page 58: Orçamentação de Obras Aula 04

Desoneração

Page 59: Orçamentação de Obras Aula 04

EXIGIBILIDADE A PARTIR DE1º DE NOVEMBRO DE 2013

• Atividade principal, conforme CNAE 2.0:- 412, 432, 433 e 439 (Setor de Construção Civil) > VIGÊNCIA IMEDIATA- 421, 422, 429 e 431 (Infraestrutura) > A PARTIR DE 1.jan.2014

MedidasProvisórias

VigênciaInício Término

MP 601/2012 28.dez.2012 3.jun.2013   

MP 610/2013 2.abr.2013   Lei 12.844/2013

MP 612/2013 4.abr.2013 1.ago.2013 (19.jul.2013)Conversã

o

Desoneração

Page 60: Orçamentação de Obras Aula 04

Desoneração

Nesses casos há uma substituição da contribuição previdenciária patronal de 20% sobre a folha de pagamento, pela contribuição de 2% sobre o valor da receita bruta, que deverão ser acrescidos no item tributos do BDI.

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Desoneração