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ORÇAMENTO DE OBRA INTRODUÇÃO Desta forma, me parece que a melhor forma de se identificar à solução para o orçamento, planejamento e controle de obras é um conjunto de sistemas interagindo e que chamaremos Sistemática de Orçamento, Planejamento e Controle de Obra. Embora exista norma técnica (NBR-12721) sobre o assunto ORÇAMENTO, falta ainda muito conhecimento e rotina a respeito para que se possa formar um único algoritmo para sua solução global. Desta forma ao longo deste trabalho iremos discorrer sobre as diversas soluções obtidas pelos sistemas, muitas vezes se interligando ou completando-se para permitir aquela imagem ainda do futuro de orçamento de obra, de planejamento e do controle de obra, de que ao apertar-se uma tecla irá sair uma listagem que venha a solucionar todas questões da valoração, do planejamento e do controle de obras Projeto

ORÇAMENTO DE OBRA apostila

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Page 1: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

ORÇAMENTO DE OBRA

INTRODUÇÃO

Desta forma, me parece que a melhor forma de se identificar à solução para o orçamento,

planejamento e controle de obras é um conjunto de sistemas interagindo e que

chamaremos Sistemática de Orçamento, Planejamento e Controle de Obra.

Embora exista norma técnica (NBR-12721) sobre o assunto ORÇAMENTO, falta ainda muito

conhecimento e rotina a respeito para que se possa formar um único algoritmo para sua

solução global.

Desta forma ao longo deste trabalho iremos discorrer sobre as diversas soluções obtidas pelos

sistemas, muitas vezes se interligando ou completando-se para permitir aquela imagem ainda

do futuro de orçamento de obra, de planejamento e do controle de obra, de que ao apertar-se

uma tecla irá sair uma listagem que venha a solucionar todas questões da valoração, do

planejamento e do controle de obras

Projeto

Page 2: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Definição Geral

O projeto, desenvolvido a partir de definições técnicas, deve ser considerado durante toda a

fase da obra, desde o orçamento.

Tipologia Construtiva:

A proposta arquitetônica, especificações e métodos construtivos adotados podem ser

questionados, porem a modificação só deverá acontecer mediante a aceitação formal entre as

partes – Cliente, Contratado, Autor do Projeto e Fiscalizador.

Page 3: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Responsabilidade Técnica: A executora devera contar com profissional habilitado, que

recolhera as taxas no CREA fazendo suas Anotações Técnicas - ART de execução da obra.

Estrutura: Para a estrutura deve-se considerar a condição do solo onde ocorrera a construção,

que nesta situação e solo de boa qualidade, não necessitando maiores cuidados.

Destinação de Esgotos:

Como solução de destinação de esgotos, opta-se pela ligação da edificação à rede de

Esgotos publica;

Orçamento:

E preciso preencher planilha para que o orçamento seja cumprido, recomendamos que seja

elaborada planilha específica.

Padrão de Acabamento Adotado:

Seguir as especificações contidas no memorial descritivo podendo ajustar conforme o padrão

definido para a obra.

Memorial Descritivo:

Descreve os métodos construtivos a serem utilizados e o padrão de acabamento para a

construção de residência unifamiliar. Conforme a seguir.

Canteiro de Obras: A empresa executora das obras será responsável pelo fornecimento do

material necessário à implantação das unidades, assim como pela mobilização, manutenção e

desmobilização do canteiro de obras.

Após a conclusão das obras a área de instalação do canteiro deverá estar nas condições

idênticas às encontradas. Sem ônus ao contratante.

Todos os serviços preliminares não previstos, como: instalações provisórias de energia e água,

proteção do meio ambiente no entorno da obra e outros serão de responsabilidade da empresa

executora, realizados com material próprio e sem ônus para o contratante.

Serviços Preliminares: Os lotes que receberão a edificação devem estar limpos, concluídas

as obras de terraplanagem quando estas forem necessárias.

Page 4: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

* As edificações não deverão ser construídas sobre aterros e solos que não apresente

condições mínimas exigíveis de suporte para a obra;

* Raspagem e limpeza manual do terreno – executada antes da locação da obra deverá ser

retirada a vegetação existente, restos de materiais e demais empecilhos para a execução das

mesmas;

* Locação da Obra – executada com gabarito de madeira nas dimensões de projeto. Deverá

ser afixada Placa de Obras padrão do programa em local de boa Visibilidade, segundo modelo

definido pela CAIXA.

Estrutura: A estrutura é composta por baldrame, viga de travamento após a ultima fiada da

alvenaria e laje sobre o banheiro e circulação.

* Escavação Manual – As cavas de fundações deverão ser executadas nas dimensões

mínimas de 40x25cm, niveladas e ter os fundos apiloados com maço de 30kg;

* Fundação direta – executada sobre lastro de concreto magro com 5cm de espessura, será

composta por vigas baldrame executadas com blocos de concreto tipo calha (14x19x39cm),

cheios de concreto estrutural e duas barras metálicas com 5.0mm, conforme projeto. Após

execução da fundação, esta deverá receber pintura impermeabilizante em 2 demãos;

* Reaterro e Aterro Interno – O reaterro consiste na reposição do material escavado,

complementando os vazios deixados pelos elementos estruturais e o aterro interno consiste

numa camada de nivelamento e preparação para execução do contrapiso. O material de

reposição deve estar isentos de detritos e ser apiloado em camadas de 20cm de altura, em

umidade ótima para compactação. Caso o material escavado não seja de boa qualidade, o

reaterro deverá ser executado com material escolhido de jazida próxima.

O aterro interno deverá ser executado com areia para aterro, visando diminuir o efeito de

capilaridade da água do solo abaixo da residência e com isso, os danos decorrentes da

umidade do terreno;

* Viga de Travamento – Será executada na última fiada da alvenaria viga de travamento

(respaldo), constituída por bloco de concreto tipo calha (9x19x19cm), cheios de concreto

estrutural e duas barras metálicas com 5.0mm;

* Laje – Será executada laje pré-moldada para forro no banheiro e circulação da edificação,

espessura de 8cm, com lajotas e capa de concreto estrutural de 2cm;

* Concreto – A preparação do concreto deverá atender aos parâmetros definidos por norma, de

maneira a atingir a resistência mínima de 20Mpa, cabendo à fiscalização da obra, sempre que

ocorrer dúvidas, solicitar provas de carga para avaliar sua resistência e qualidade.

Page 5: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

O cimento a ser utilizado deverá ser de boa qualidade, novo e ser condicionado em obra,

quanto necessário, segundo as recomendações de norma. O agregado graúdo a ser utilizado

na mistura deverá ser proveniente de britagem de rocha sã, isento de resíduos e materiais

pulverulentos.

A água destinada ao concreto deverá ser limpa e isenta de matéria orgânica;

Lançamento do Concreto – O concreto deverá ser lançado logo após o amassamento, não

sendo permitido entre o fim desse e o início do lançamento, um intervalo de tempo superior à

duas horas.

Deverão ser tomadas precauções para manter a homogeneidade do concreto, sendo que a

altura de queda livre não poderá ultrapassar 2,00m. O sistema de transporte do concreto

deverá permitir o lançamento direto, evitando depósitos intermediários e o adensamento deverá

obedecer a todos parâmetros de norma.

Alvenaria: será composta por painéis de blocos de concreto (9x19x39cm) conforme projeto de

paginação das paredes, assentados com argamassa de cimento, cal e areia 1:0,5:8. Junto aos

vãos das Janelas deverá ser executada contra-verga com blocos de concreto tipo calha

(9x19x19cm), cheios de concreto estrutural e duas barras metálicas com 5.0mm.

Para os vãos das portas deverá ser executado verga nas mesmas especificações.

Os vãos das janelas deverão ser executados conforme projeto e foram programados para

estarem com o vão superior junto à viga de travamento (respaldo), economizando a colocação

da verga.

Os blocos utilizados deverão apresentar boa qualidade, arestas vivas, sem trincas. As juntas

deverão ter no máximo 12mm, rebaixadas a ponta de colher, permanecendo perfeitamente

colocados em linhas horizontais contínuas e verticais descontínuas.

Esquadrias: portas em madeira, com acabamento em pintura de esmalte sintético, conforme

especificações abaixo:

* Cozinha e sala receberão portas almofadadas em madeira, com e= 3,5cm, fechadura de latão

cromado;

* Quartos e banheiro receberão portas em madeira compensada liso, com e= 3,5cm, fecho com

tarjeta.

Janelas de alumínio anodizado fosco, com dimensões conforme projetos e as especificações

abaixo:

Page 6: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Sala e quartos receberão janelas de correr em duas folhas;

* Cozinha receberá janela tipo maxim-ar com duas bandeiras;

* Banheiro receberá janela tipo maxim-ar com uma bandeira.

Cobertura: O telhado, com inclinação e dimensões previstas em projeto, será executado em

telha cerâmica tipo plan, assentadas atendendo às exigências da especificação do fabricante.

O madeiramento obedecerá às normas da ABNT, todas as peças da estrutura deverão ser de

parajú ou ipê, devidamente aparelhadas, sem apresentar rachaduras, empenos e outros

defeitos e seus encaixes serão executados de modo a se obter um perfeito ajuste nas

emendas.

Revestimentos: A edificação receberá chapisco com argamassa de cimento e areia no traço

1:3, espessura de 0,5cm e reboco tipo paulista com argamassa de cimento, cal e areia no traço

1:2:8, espessura de 2,0cm nas paredes internas, externas e no teto da laje do banheiro.

As áreas molhadas receberão azulejo 20x20cm, assentado com argamassa colante, junta a

prumo, incluindo rejuntamento com argamassa industrializada no banheiro e cozinha até 1,60m

de altura e junto ao tanque numa área de 60x60cm.

A edificação receberá forra de PVC branco instalado em estrutura de perfis metálicos, incluindo

roda forro.

Pisos e Pavimentos: O piso da edificação será executado com caimento mínimo de 3cm no

banheiro, em direção ao ralo e 1 cm na cozinha, em direção a porta externa.

* Lastro de Concreto – deverá ser executado lastro de concreto para contra piso FCK 10 Mpa,

na espessura de 6cm;

* Calçada – Ao redor da edificação deverá ser executada calçada de proteção em concreto

magro, com espessura de 5cm e largura de 60cm, conforme projeto;

* Acabamento – piso cerâmico esmaltado linha popular 33x33cm PEI 3, assentado com

argamassa colante, incluindo rejuntamento com argamassa industrializada e regularização de

base com espessura de 2,5cm.

Instalações Hidrossanitárias: As instalações hidráulicas, de esgoto e água pluvial

obedecerão às especificações contidas na planilha, bem como às normas da ABNT referentes,

nas quantidades especificadas em projeto, serão instalados os seguintes equipamentos:

* Cozinha – Bancada de pia em mármore sintético com dimensão mínima de 1,20m, torneira de

parede plástica ½ “, válvula plástica 1” com tampa, sifão plástico (tubo flexível);

Page 7: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

* Serviço – Colocação de tanque em PVC ou mármore sintético, externo a casa, fixado pela

parede e torneira idem a da cozinha;

* Banheiro – Lavatório e bacia sanitária em louça branca, caixa de descarga, chuveiro plástico

com cano, torneira plástica para lavatório, ralo sifonado com fecho hídrico igual ou superior a

5cm, com grelha plástica.

Instalações Elétricas: Deverão ser executadas nas quantidades previstas em planilha e de

acordo com normas pertinentes da ABNT.

Pintura: A edificação receberá pintura Látex PVA, 2 demãos, sobre uma camada de selador

nas paredes internas e teto da laje do banheiro, pintura Látex acrílica em duas demãos sobre

uma camada de selador para as paredes externas. As portas receberão pintura em esmalte

sintético, duas demãos sobre uma demão de fundo nivelador.

Vidros: Serão aplicados vidros fantasia canelado 4mm em todas as esquadrias, utilizando-se

para fixação massa própria.

Limpeza Final: Deverá ser removido todo entulho do terreno, limpos e varridos os acessos. As

pavimentações destinadas a polimentos e lustração deverão ser polidas e lustradas em

definitivo. As superfícies de madeira deverão apresentar perfeito estado e acabamento. Será

removido qualquer detrito ou salpico de argamassa endurecida nas superfícies das alvenarias e

equipamentos, todas as manchas de tinta deverão ser cuidadosamente removidas, os vidros

devem estar limpos assim como as esquadrias.

Fundação: Fundação direta tipo baldrame, composta com blocos tipo calha e blocos de

concreto, cheios de concreto armado.

Alvenaria: Painéis de blocos de concreto (9x19x39cm), assentados com argamassa de

cimento, cal e areia 1:0,5:8.

Esquadrias: Portas externas em madeira de lei maciça com almofadas, acabamento em

esmalte, fechaduras de latão cromado, com maçanetas.

Portas internas lisas de compensado, pintadas com esmalte sintético.

Janelas e básculas em madeira de lei e pintura em esmalte sintético.

Cobertura: telhas cerâmicas tipo PLAN, sobre estrutura de madeira de lei sem tesoura.

Piso: Cimentado liso para toda edificação e calçada de proteção em cimentado áspero.

Page 8: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Instalações Hidráulicas: Caixa d’água em fibra de vidro 500l, vaso e lavatório em louça

branca, bancada de pia e tanque em mármore sintético, torneiras de plástico.

Instalações Elétricas: Eletrodutos em PVC, disjuntores termo-magnéticos, condutores em

cobre com isolamento 750V, tomadas e interruptores de embutir.

Revestimentos: Reboco paulista com espessura de 2cm nas paredes externas e internas.

Azulejos 20X20cm no banheiro, cozinha e junto ao tanque.

Pintura: Pintura interna em PVA Látex e externa em tinta acrílica.

Piso: Piso cerâmico padrão popular e calçada de proteção em cimentado áspero.

LEVANTAMENTO DE QUANTIDADES

OBJETIVO

Ao recebermos um projeto, será nosso objetivo calcular as medidas lineares, de superfície e de

volumes ou , saber em seus serviços , quantos Ml , M2, M3 , Kg e UN estarão decompostos

seus elementos.

(1)Genérico

METODOLOGIA

Tendo como base, os projetos, memoriais descritivos:

Page 9: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

1. O primeiro passo será a analise dos desenhos e seus memoriais descritivos.

2. Em seguida, as identificações dos serviços e suas dimensões.

Basicamente nesta etapa é que será dada a FORMA do orçamento,é bastante conhecido

a conceito de que um bom orçamento se fundamenta num bom levantamento de

quantidade.

É conveniente ressaltar que o detalhamento das quantificações dependerá do tipo de projeto,

ou seja ,as informações de quantidades serão proporcionais ao seu detalhamento.

Projetos tipo "prefeitura" e anteprojetos demandarão maiores ajustes, ajustes estes que irão

sendo confirmado a medida que os projetos sejam mais detalhados.

Em todos os casos, independentemente de seu estagio de projeto iniciaremos com o conceito

de “CHECK-LIST”.

O "CHECK-LIST" (nome dado para efeito didático, muito semelhante ao check-list dos

aeronautas antes de suas decolagem) servirá para identificar etapas principais da obra, a fim

de orientar-nos de termos quantificado a maioria de seus elementos.

Assim para obras em prédios os principais itens são:

1 - Instalação de Canteiro

2 - Serviços Gerais

3 - Movimento de Terra

4 - Fundações e Infra-estrutura

5 - Estruturas

6 - Alvenarias

7 - Instalações Hidráulicas

8 - Instalações Elétricas

9 - Esquadrias de Madeira

10 - Esquadrias Metálicas

Page 10: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

11 - Revestimentos Internos

12 - Revestimentos Externos

13 - Forro

14 - Impermeabilizações

15 - Pavimentações Internas

16 - Cobertura

17 - Vidros

18 - Pintura

19 - Pavimentação Externa

20 - Elevadores

21 - Equipamentos

22 - Diversos

23 - Limpeza

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE QUANTIDADES

OBJETIVO

Transformar em um único quadro, todas as informações, levantadas,de tal forma, visualizar o

conjunto de dados, fornecer condições das verificações das “dicas”, e principalmente,

possibilitar ao orçamentista um quantitativo , que sirva igualmente para o pessoal de obras.

O objetivo deste quadro é possibilitar que as quantidades nele expressas, sejam auto-

explicativas, evitando as analises das planilhas auxiliares.

METODOLOGIA

A partir das planilhas auxiliares, o tendo-se o plano de contas já definido, pois já foram feitos os

levantamentos, distribui-se, todas as quantidades:

1.Na horizontal, as, dependências, ou andares ou prédios

Na vertical, os itens do plano de contas e suas medidas,

Page 11: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

2. Considere sempre que a itimização adotada de quantidade deverá ser compatível com o

mesmo “idioma” usado pela organização para serviços e insumos/recursos e verbas

3. Ao itimizar os itens do quadro de quantidades, leve em consideração às condições de

planejamento e controle de obra.

4. Utilize as unidades de serviço usuais da organização.

(7)Exemplo:

Page 12: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

O preenchimento deste QDQ, poderá ser feito por planilhas auxiliares, como na atualidade ,

levantando as quantidades por DESENHOS ASSISTIDOS POR COMPUTADOR, (os sistemas

CAD´s).

PLANILHAMENTO DE QUANTIDADES

OBJETIVO

Estruturar o orçamento de maneira à obtenção dos valores por etapa por serviço e global da

obra. Alguns sistemas informatizados particularizam esta fase de serviço, daí estarmos dando

este enfoque especifico, quando, no entanto estamos trabalhando em planilhas eletrônicas,

este passo, já esta feita quando preenchemos o Q.D.Q.

Porém as observações abaixo são também pertinentes com uso de planilhas eletrônicas.

METODOLOGIA

Page 13: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

1. É nesta fase dos serviços que irão ser utilizados as informações do levantamento

quantitativo, base de dados de serviços e base de dados de recursos/insumos, portanto é a

estruturação a do planejamento e controle de obra.

2. Considere sempre que a base de dados de quantidade é uma personalização das bases de

dados de serviços e insumos/recursos.

3. Ao criar a base de dados de quantidade leve em consideração às condições de

planejamento e controle de obra.

4. Verifique a correspondência das unidades da base de dados de serviços, e os

levantamentos quantitativos.

Embora os sistemas atuais permitam a itimização dos orçamentos é conveniente que na base

de dados de quantidades seja preenchida seguindo uma rotina de andamento de obra. Ao

estruturarmos a base de dados de quantidade, já estamos com as bases de dados de serviços

e insumo sem uso.

Significa, portanto que teremos que administrar as informações de plantas (levantamento

quantitativo) e base de dados (listagem de serviço).

.

Assim se seguirmos o exemplo da NB12721 vamos codificar dentro das etapas:

1- Serviços iniciais

2- Serviços preliminares

3- infra-estrutura, etc

Ao seguir o Departamento de Obras do Estado

1- Serviços preliminares

2- Movimento de terra

3- Fundações, etc.

ou se seguirmos a CEF

1- Serviços preliminares

Page 14: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

2- Fundações

3- Estrutura, etc.

ou ainda se seguirmos a etapa de conta

1- Projeto

2- Análise de solo

3- Análise de custo, etc.

( consultar bases de dados de serviços e quadro de distribuição de quantidade (QDQ)

modulos I e Modulos II)

Diferentemente da base de dados de serviços, na qual, tínhamos sugerido tentar não repetir

serviços dentro de uma mesma etapa, nesta fase de quantidade é conveniente e espelharão a

realidade dentro das planilhas de quantidade as repetições de serviços dentro das etapas.

Por exemplo, poderá acontecer que no item fundações, existam paredes, e, portanto dentro da

etapa fundações haverá necessidade de codificar serviços parede, isto não significará que se

esta estimando serviço na base de dados de serviços, mas que, nesta obra haverá paredes na

etapa fundação e na etapa de alvenaria.

Recomendo sistematizar as informações com os seguintes campos:

1- Identificação da obra

2- Código ou especificação da obra, como metragem, cidade, etc

3- Indicação seqüencial das folhas

4- Nome da obra

5- Local da obra

6- Códigos de etapas e serviços

7- Quantidade dos serviços

Ao usar as planilhas de quantidade estaremos fazendo a relação serviços/quantidade/etapa.

Page 15: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

A codificação deverá ser da base de dados de serviços e a quantidade das planilhas dos

levantamentos.

Desta forma os sistemas desenvolvidos possibilitam emissão de listagem de orçamentos que

possuam pelo menos as seguintes informações;

- etapas de serviços

- especificação dos serviços

- quantidades

- preços unitários

- material

- mão-de-obra

- total por serviço

Permitindo a informação com o uso ou seu BDI; preço global e preço por etapa.

PLANILHA DE ORÇAMENTO

Neste momento de nossos serviços, temos em mãos, se estivermos trabalhando com sistemas,

nossas bases de dados de insumos (materiais, mão de obra e serviços) , nossa base de dados

de composição (seus índices de utilização) e para elaboração de um orçamento, só restará

colocarmos no sistema os serviços e suas quantidades e multiplicadores de custo, tipo BDI.

Quando no entanto estivermos trabalhando em planilhas teremos que recorre as informações

obtidas de:

Quantidades (quadro de distribuição de quantidades)

Composição de preços unitários ( C.P.U)

Temos condição de montar uma Planilha orçamentária de custo.

Vamos recordar o que foi informado no Quadro de Distribuição de Quantidades.(QDQ)

Page 16: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Quantidades

Serviços Unidades

CODIGOS

E, lembrarmos que uma planilha de preço nada mais é que

Preço do serviço = Quantidade X Preço Unitário

Multiplicados e somados tantas vezes quantos forem os serviços que foram

quantificados.

Bastaria incluir preços unitários a estas informações, que teremos uma planilha de

custo. E, observe que usando da tecnica do QDQ, poderiamos ter orçamentos por

andar .

E de onde conseguir estes preços?. Aqui é que começa a decisão de usar ou não sistemas de

orçamento informatizado.

Se, nosso problema é uma única obra, e quisermos obter uma ordem de grandeza, as

informações destes preços virão de diversas fontes, planilhas de órgãos, onde já fornecem os

Page 17: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

preços (houve um trabalho de coleta de insumos, elaboração de cpu, e, foi emitido este preço

para consulta).

Poderão ser consultados revistas, ou fornecedores, montando-se assim os preços dos

serviços.

Como estamos tendo as informações de quantidade em planilha excel, com um pouco de

pratica de operação de planilha, insere-se uma coluna com as informações de preços ao

lado da coluna de quantidade , e , numa coluna seguinte, fazendo-se o produto da

quantidade pelo preço vamos obter preço por serviço.

Se, na obtenção destas informações , estes preços vierem separados, em material e mão

de obra, bastaria incluir estas informações ao lado das quantidades.

Se, inclusive obtermos informações de preços de serviços/ equipamentos, igualmente

poderão acrescentar à planilha.

Não há diferença na aparência de uma planilha executada em excel e uma planilha

executada por sistema .

Page 18: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

(11)

Mas, quando estamos trabalhando com as bases de dados já estabelecidas, existe a

possibilidade de "estudar" mais os orçamentos.

Com o uso da informática na orçamentação, as composiçoes já estao armazenadas nos

bancos de dados, os insumos já estao cotados( daí a necessidade de estarmos

constantemente atualizando-os) , os sistemas farão as contas e os totais são obtidos

rapidamente, podendo assim simular situações, com mudanças de preços, coeficientes ou

mesmo quantidade ,operações estas trabalhosas e arriscadas quando trabalhamos com

planilhas(memsos lincadas).

Page 19: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Estas simulações quando trabalhamos com bases de dados e sistemas são possíveis e

recomendáveis pois o tempo médio de uma listagem de um prédio é de 5 a 10 minutos.

Além do orçamento propriamente dito. O sistema de orçamentos tem sido direcionado a emitir

listagem com informações úteis ao nível de complementação, acionando-se as informações já

cadastradas.

São já usuais as seguintes listagens:

A) Listagem de composições de serviços; neste relatório é apresentado:

- caderno de serviço

- código de serviço

- código dos insumos

- nomes dos insumos

- coeficientes dos insumos na composição

- Totais de materiais/equipamentos

- Totais de mão de obra

- Leis sociais

- BDI

- Custo unitário de serviço (9)

Page 20: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

B) Listagem resumida das composições de serviços.

Nestes relatórios são apresentados:

- nome e código dos serviços

- preços de materiais/equipamentos

- preços de mão de obra

- preço global

Estas listagens têm sua utilidade na ornamentação no sentido de serem indicativas e

orientativas para orçamentos expedidos.

(11)

Page 21: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Curvas ABC

Nestas listagens são apresentados

- Unidade

- Quantidade

- Preço unitário

- Preço global

- Percentual de participação do insumo no orçamento global

- Percentual de participação acumulado de cada insumo no orçamento global.

Esta listagem é considerada uma das ferramentas mais importantes na análise do orçamento,

pois, permite avaliar quais os insumos de maiores "pesos" na obra em análise.

Daí resultando uma análise de maior cuidado no preço e já orientando para a necessidade de

acompanhamento em campo.

Page 22: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

(12)

D) Curva ABC dos Serviços

Analogamente apresenta o percentual de participação de cada serviço. Também uma

ferramenta de análise de grande valia para identificar-se levantamentos, preços e metodologia

executiva.

(12)

E) Orçamento por Etapas

Listagem de orçamento resumida aonde é emitido somente os totais por etapa. Em muitos

sistemas além dos valores, apresenta-se também o percentual de cada etapa em relação ao

total da obra. Estas informações são úteis para avaliar os percentuais básicos nos prédios.

Com estas listagens, pode-se então simular, recalcular e elaborar um orçamento mais próximo

do real com as informações mais detalhadas.

(11)( 052 Orçamento Geral Modelo)

Page 23: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

BDI Bonificação das Despesas Indiretas

Bonificação das Despesas Indiretas é a expectativa do resultado (lucro, também chamado

Beneficio ou Bonificação) incluso o valor das despesas indiretas decorridas da execução de um

determinado serviço ou obra.

As despesas indiretas incidem diretamente sobre custo das obras ou serviços.

E, vamos considerar que o lucro seja incidente sobre o preço de custo (embora hoje, estudos

que o lucro liquido seja incidente sobre o preço de venda).

Assim,

PV=PC*BDI

Como até agora foram feitos todos os estudos para obter o PC, vamos analisar os pontos que

incidem sobre este valor para formar o PV.

Vamos enfocar o BDI sob o ponto de vista de obras publicas e obras privadas.

Page 24: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Inicialmente analisaremos o DI

DESPESAS INDIRETAS

Conceito

São os custos, incidentes sobre uma obra, que não estão contemplados no orçamento direto.

Com este conceito, abrangemos um universo de tópicos, e para que seja viável sua análise,

classificaremos para,

OBRAS PÚBLICAS

Despesas com:

1. ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

2. ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

3. CANTEIRO DA OBRA

4. FINANCEIRAS

5. IMPOSTOS E TAXAS

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

Diretoria e secretarias

Suprimentos e Compras

Financeiro, incluindo Tesouraria e Contabilidade

Jurídico

Recursos Humanos

Planejamento e Orçamentos

Comercial

Apoio e Deposito

Despesas de instalação do Escritório Central

Seguros do Escritório Central e Deposito

Page 25: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Taxas para funcionamento

Material de consumo (limpeza, higiene, escritório).

Consumo de energia, água, telefone etc.

Estes custos incidem na obra, pois a operação de uma empresa que tem em sua sede, uma

estrutura montada para atender TODAS as obras em andamento é um custo que deverá ser

reembolsado pela obra.

A valoração destes custos deveria ser enfocada em função do faturamento anual da empresa,

porem nem sempre estes dados estão disponíveis no momento de estabelecer-se o DI.

Desta forma, usualmente rateia-se os custos acima do escritório central para a obra.

ADMINISTRAÇÃO DA OBRA

Pessoal

Engenheiro Residente

Mestre de Obras

Encarregado Administrativo

Encarregados (carpinteiro, armador, pedreiro etc).

Apontador

Almoxarife

Segurança da obra

Vigia /Porteiro

Serventia para Manutenção do Canteiro

Estes custos incidem na obra, pois são necessários para o seu andamento,

independentemente do pessoal do escritório ou dos executantes (oficiais e serventes), são os

serviços de dirigir o trabalho dos operários de acordo com as normas e memoriais de

execução.

Fiscalizar a qualidade dos serviços em andamento.

Page 26: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Fiscalizar a produtividade dos operários.

Contabilizar os consumos de material e mão de obra.

Controlar a presença através de sistema de pontos.

Documentar os acontecimentos do dia a dia através de diário de obra.

Controlar os estoques.

Providenciar os materiais no tempo certo de uso.

Estes serviços são executados por uma equipe que trabalha no canteiro de obra.

Sua estrutura operacional será função do porte da obra, seu prazo, complexidade, distância da

Sede e exigências do Contratante.

CANTEIRO DA OBRA

Implantação

Construção Complementar

Vias e Circulação

Desmobilização

Equipamentos de pequeno porte e ferramentas

(betoneiras, magotes, carrinho de mão, girica, furadeiras, etc).

Equipamentos

(gruas, torres, serras circulares, maquinas de cortar ferro etc).

Equipamentos de proteção individual

Equipamentos contra incêndio

Consumo de energia

Consumo de água

Page 27: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Consumo de combustível e lubrificante

Despesas com comunicação

Material de consumo (escritório, limpeza, higiene).

Transporte

Alimentação

Usualmente as instalações provisórias não são custos diretos, pois não são bens vendidos ao

Contratante, assim, abrigos de madeiras, tapumes, acessos montados pela Construtora para

apoio administrativo durante as obras e depois desmontadas e recolhidas na sua conclusão

são despesas indiretas do Construtor.

Há exceções, portanto, antes de calcular este item convém analisar a planilha de custo direto,

quando a Contratante expressamente pagará por alguns destes itens, ocasião em que se deva

abater dos custos indiretos aqueles que estejam no direto.

Convém ressaltar que nas obras a entrega, o transporte de materiais e a mão de obra de obra

que diariamente alimenta as obras é que incidem nestes custos.

Hoje, as comunicações são vitais para o andamento ótimo das obras, estas comunicações são

Feita eletronicamente ou via voz por radio comunicação, e estes custos incidem em todos os

serviços da obras.

FINANCEIRAS

Despesas financeiras de capital de giro

E a remuneração do capital de giro necessário para a aquisição dos insumos.

E um empréstimo contínuo ao cliente durante o mês para recebimento por ocasião da fatura.

Caso haja adiantamento, a situação deveria reverter.

IMPOSTOS E TAXAS

Confins................................ 2% sobre o faturamento

Contribuição Social...……… 1% sobre o faturamento

PIS....................................... 0,65% sobre o faturamento

Page 28: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

ISS....................................... de 2 a 5% sobre o faturamento

IRRF.................................... +/- 2,5 % sobre o faturamento

É importante considerar que o ISS tem incidência sobre a RECEITA (FATURAMENTO)

ABATIDA AS DESPESAS COM Mão DE OBRA DE TERCEIROS (ISS recolhido por sub

empreiteiros) E DO MATERIAL GASTO, portanto, é conveniente quando da análise destas

taxas e impostos incidentes, considerar, se possível na época do orçamento este diferencial,

que por vezes poderá chegar a 50% do valor devido do ISS.

LUCRO

O lucro de uma determinada obra é o resultado financeiro positivo resultante da diferença entre

Todas as receitas e das despesas da obra.

Este valor, após o recolhimento do Imposto de renda é o lucro da Empresa, ou sua

remuneração.

Toda a empresa comercial visa o lucro, e, portanto este é o “B” do BDI.

Não entramos no estudo econômico deste assunto, pois, não é o enfoque deste curso e,

portanto, consideramos que o orçamentista assessorado por aqueles que detém estas

informações, definam este item.

Convém relembrar nesta oportunidade que:

O BDI é um multiplicador sobre TODOS os serviços, e, portanto o bom senso deverá

imperar no seu dimensionamento.

(13)

Além das informações

acima, relaciono abaixo

um “check-list” das

Despesas Indiretas, de

obras empreitadas, pois

considero conveniente

seu detalhamento,

objetivando não

esquecer alguns dos

itens no momento de

montar o DI de uma

obra.

Page 29: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

OBRAS EMPREITADAS

ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

Pró Labore

Salário do escritório

Aluguel da sede

Aluguel do Deposito

Despesa de

Água

Luz

Telefone

Taxas e Licenças de funcionamento

Material de Escritório

Material de limpeza

Manutenção de Maquinas e utensílios de escritório

OBRA

Documentação para obtenção de cadastro

De personalidade jurídica

Capacidade Técnica

Idoneidade Financeira

Cadastro

Aquisição de Edital

Elaboração da proposta e entrega

Page 30: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Planejamento executivo da obra

Composição de preços unitários/elaboração da planilha

Preparação e apresentação da proposta

Caução em títulos da DIVIDA publica

Reprodução da proposta

Visita ao local da obra

Preposto para participação em licitação

ADMINISTRAÇÃO LOCAL

Contrato

Assinatura do contrato

Caução p/ assinatura do contrato

Caução complementar

Preposto com procuração

Anotação de Responsabilidade Técnica

Cronograma Físico-Financeiro

Copias dos documentos contratuais

EXECUÇÃO DAS OBRAS

Matricula da obra no ISS

na Prefeitura

Placa da obra; da Empresa

do Contratante

Identificação dos veículos

Page 31: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Identificação do Pessoal

Licença para desmatamento de vegetação

Instalação de Canteiro de obras

Ligação de Concessionárias

Seguros

Construção de cercas e Tapumes

Licença dos equipamentos

Vacinação dos funcionários

Serviço de Segurança e Medicina do Trabalho

Equipamento de proteção individual

Uniformes

Extintores de incêndio

Caixas de primeiros socorros

Demolições necessárias

Serviços topográficos

Execução e marcação de gabaritos

Acompanhamento topográfico

Reproduções de plantas

Alteração de projetos de fundação

Elaboração de detalhes técnicos

De Medição de obras

Page 32: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

De planos de concretagem

De planos de cimbramento

De gráficos de penetração de estacas

Relatórios de execução de obras

Arquivos de notas e serviços

Livro de ocorrência/ou Diário de obras

PESSOAL

Engenheiro de obra

Mestre de obras

Encarregados de turmas

Almoxarife

Apontador

Vigia Diurno/Noturno

Técnicos

Estagiários

Transporte

Transporte de pessoal

1. De material e equipamentos

2. De material de demolição e excedentes

Pedágios

Sinalizações de locais de trabalho

Page 33: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Veículos para fiscalização

Veículos de apoio

Seleção de jazidas para substituição de solos

Interferências com redes de serviços públicos

Serviços de fotografias da obra

Esgotamento de valas

Rebaixamento de lençol freático

Controle tecnológico do aço

1. Do cimento

2. De agregados

3. De telhas

4. De ladrilhos

5. De blocos etc

Ensaio tecnológico dos solos

Prova de carga em elementos pré - fabricados

das fundações

Limpeza das barras de aço

Consumo de

1. Energia

2. Água

3. Telefone

Page 34: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Micro computador e impressoras

Aluguel de programas

Internet

Comunicação no canteiro

Abastecimento de água por carro pipa

Emendas em estacas pré-moldadas

Escoramentos

Torres para transporte vertical

Gruas para transporte vertical

Maquinas e equipamentos de pequeno porte

Ferramentas de uso pessoais e coletivos

Transporte interno de materiais

Manutenção de maquinas e equipamentos

IMPREVISTO

Responsabilidade Civil

Alimentação dos Funcionários

Conservação e manutenção dos gramados

Desmonte e transporte do Canteiro

Placas Comemorativas

FINANCEIROS

Capital de Giro

Prazo de recebimento das faturas

Page 35: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Impostos e taxas

Fim social

1. Pis

2. ISS

3. IRRF

4. Contribuição SOCIAL

(14) Quadro de Custos Indiretos

Page 36: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Além das informações acima, relaciono abaixo um “check-list” das Despesas Indiretas, de

obras prediais, pois considero conveniente seu detalhamento, objetivando não esquecer alguns

dos itens no momento de montar o DI de uma obra.

1. Pesquisa de mercado

2. Avaliações

3. Viabilidade econômica

Page 37: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

4. Escrituras e registros

5. Levantamentos topográficos

6. Sondagens

7. Demolições

8. Alvarás e averbações

9. Projetos

10. Arquitetura

11. Estrutural

12. Fundações

13. Hidráulica

14. Elétrica

15. Paisagismo/decoração

16. Especiais/segurança/drenagens

17. Emolumentos/taxas/ART

18. Orçamentos/planejamento de obras

19. Ligações provisórias

20. Água/esgoto

21. Força /luz

22. Barracões

23. Escritório

24. Alojamento

Page 38: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

25. Deposito

26. Locação de obras

27. Limpeza de obras

28. Indenizações

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

1. Salários/ ordenados/benefícios/encargos

2. Seguros de empregados

3. Serviços especiais

4. Engenheiro residente

5. Engenheiro de segurança

6. Mestre de obras

7. Serviços de cooperativas

8. Serviços de imunização e desratização

9. Vistorias de vizinhos

10. Serviços de Autônomos

11. Transporte e carretos

12. Carreto/retirada de entulhos

13. Fretes e aquisição de materiais

14. Transporte de pessoal

15. Motoqueiros

16. Combustíveis e lubrificantes

Page 39: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

EXPEDIENTE

1. Materiais de escritório

2. Copias/correio/malotes/fax

3. Água/luz/telefone

4. Material de limpeza

5. Material de copa e cozinha

6. Refeições

DESPESAS COM SEGUROS

1. Seguros de obras

2. Outros seguros

3. Manutenção /máquinas/ aluguel/ ferramentas

4. Manutenção de aparelhos

5. Alugueis maq./equiptos/aparelhos

6. Pequenas ferramentas

DESPESA COM TRIBUTOS E MULTAS

1. Impostos e taxas

2. Multas

3. Despesas

4. Despesas bancárias

5. Despesas postais

IMPREVISTOS

Uma industria nômade, num país de política econômica e politicamente instável, e com poucos

avanços tecnológicos, com perdas, desperdícios etc, com prazo de duração longo de obras,

provocam custos extras, que são de difícil análise no momento de sua proposta.

Page 40: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Desta forma, estes elementos são de decisões subjetivas, o máximo que eu pude avaliar, e

orientar, é subdividir os imprevistos em:

1. Força Maior

2. Previsíveis

3. Aleatórios

FORÇA MAIOR

1. Terremotos, maremotos, inundações, raios,

2. Criação de novos impostos

3. Mudança de jornadas de trabalho

4. Salários, modificação de pisos salariais

5. Confiscos

6. Guerras, revoluções, golpe de estado, invasões, pacotes econômicos, Incêndios que

geralmente são previstos em contrato, portanto sua incidência pode ser considerada inexistente

para efeito de DI.

7.

PREVISÍVEIS

1. São situações ou acontecimentos que não estão ocorrendo na ocasião do orçamento, mas

terão grande chance de ocorrer, daí, ser possível incluir nos DI, por vezes nas composições de

preço unitários,

2. Ordem natural: períodos de chuvas na região

3. Ordem Econômica atrasos de pagamentos

4. Ordem humana baixa produtividade de pessoal executante.

5. Desta forma convém acrescentar valores ao DI, destes tópicos.

6.

ALEATÓRIOS

1. Estes são condições imprevistas, geralmente deixando-se um percentual, a ser acrescida ao

DI, que podemos classifica-los em

Page 41: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

2. Roubos de material

3. Roubos de ferramentas

4. Riscos de demolição nas escavações

5. Serviços mal executados e refeitos

6. Variações a mais de 10% nos custosa dos insumos

7. Desta forma convém acrescentar valores ao DI, destes tópicos.

8. Desta forma, levando-se em conta todos os elementos acima, teremos condição de avaliar o DI

de uma obra.

9. O Lucro, este como dito acima será estimado, podendo ser estudado, (e seria o correto)

em função do preço de venda, escopo de será discutido cursos específicos.

PLANEJAMENTO:Cronogramas e Produtividades

OBJETIVO

Cronograma segundo a NB- 12721 é um documento em que é registrado pela ordem de

sucessão em que serão executados os serviços necessários à realização da construção

e os respectivos prazos previstos, em função dos recursos e facilidades que se supõe

serão disponíveis.

Baseado nas informações obtidas do Orçamento e prazos de execução dos serviços

(produtividade), e, as metas a serem atingidas dentro de uma estrutura lógica, suas

interdependências e duração de tal forma a obter-se informações de materiais, serviços,

equipes e valores, distribuída ao longo de um prazo (que espelhem a metodologia executiva

admitidas no orçamento) formarão o cronograma de uma obra.

METODOLOGIA

é sempre importante contar com as informações das pessoas chaves envolvidas diretamente

na execução, engenheiros executores, empreiteiros, mestres, administrativos, isto porque o

resultado de um cronograma significará uma seqüência a ser seguida por toda a equipe

executiva.

O uso da informática acelera as informações e permite sua reprogramação, possibilitando

simulações e, é exatamente esta possibilidade que veio melhorar na execução dos

cronogramas.

A planilha orçamentária e o cronograma têm o mesmo conteúdo, isto é, os serviços que

foram orçados são aqueles que serão distribuídos ao longo do tempo possibilitando

desta maneira os controles de custos e tempos.

Page 42: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

1. Cronogramas Físicos, são para estabelecer o início,duração e o término de cada item de

construção ;

1. Cronogramas de Compras, são para estabelecer os prazos ótimos para as compras.

2. Cronogramas de Desembolso, junção do o cronograma de compra e o cronograma de

recebimento.

As informações que se pretende dos cronogramas são:

Cronograma Físico

1. Especificação da atividade

2. Prazo da obra e sua Data de início e Data de Término

3. Data de início e término de cada atividade

4. Quantidade em % de atividade que será executada mês a mês.

Cronograma Financeiro

1. Especificação da atividade e seu respectivo desembolso mês a mês.

2. Prazo da obra que será o mesmo do cronograma físico

1. Resumo do desembolso mês a mês em cruzeiros e/ou outra moeda indexada.

2. Valor de cada atividade

3. Valor Total da obra.

Podendo, pois resultar diversas listagens, por exemplo: - listagem de serviços planejados mês

a mês, listagem de insumos planejados mês a mês.

O que se pretende ao elaborar um planejamento representado por um cronograma é o

equilíbrio do escopo, do tempo e dos custos.

O que significa:

Planejar

Organizar

Page 43: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Controlar as tarefas

Identificar e “agendar” os custos

.

Escolhido o “tipo” de cronograma, o passo seguinte é dar a seqüência e produtividade da obra,

isto é feito colocando-se nas etapas a distribuição dos serviços ao longo do tempo,

conforme o exemplo abaixo.

Barra significando duração de 1 mês barra

significando duração de 2 meses

(produtividade)

(52 modelo de cronograma físico)

Seqüência, os serviços começariam juntos

Seqüências executivas

Ordenando-se as informações de todas as etapas , estamos

gerando um cronograma de barras .

Ao iniciar um cronograma, todas as duvidas da obra são colocadas

ao mesmo tempo procurando-se resolver tudo em pouco tempo , e,

é muito comum perder-se em detalhes, deixando de obter o

resultado esperado.

Page 44: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Recomendo sempre iniciar pela programação das etapas suas interdependências .

.

5.2 modelo de cronograma físico

Esta metodologia permitirá, uma idéia geral do cronograma fazendo-o uma peça lógica,

objetivando atingir as metas estabelecidas.

O planejamento é uma ferramenta dinâmica, e é bastante improvável que todas as

programações previstas sejam cumpridas a risco, por este motivo, cronogramas e

planejamentos deverão ser revistos, tempos em tempos (no mínimo de três em três meses).

Os serviços poderão e certamente sofrerão alterações, mas a condição ótima de um

cronograma e quando as etapas, permanecerão dentro dos prazos pré-estabelecidos.

Os cronogramas representam a forma gráfica da obra ao longo

do TEMPO, por issoé importantes definir as metas, os prazos e as

seqüências executivas e suas possíveis superposições.

Page 45: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

52 modelo de cronograma físico

Quando na elaboração do orçamento, mencionamos que seria útil colocar os serviços numa

seqüência executiva, já tínhamos em mente seguir os itens do orçamento colocando os tempos

de sua execução, facilitando assim a elaboração do cronograma.

Haverá sempre a possibilidade nesta fase de mudanças nas premissas iniciais das etapas,

mas, já estarão estabelecidos os prazos inicial e final das obras. Na primeira “” rodada “de um

cronograma é recomendável definir os prazos de execução para um inicio, pois assim os

executores poderão avaliar e projetar os seus próprios prazos, dentro dos limites possíveis, às

vezes impostos pelos contratantes, fazendo os executantes cúmplices na sua elaboração, e

não, impondo condições que não serão respeitados por serem” teóricos ““.

Nunca é bom deixar de lembrar que “os tempos de execução, são função das produções

horárias , das equipes envolvidas do conhecimento dos serviços e portanto mais reais

quando acordado com os executores.”

Page 46: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

52 modelo de cronograma físico

Neste exemplo estamos indicando que a etapa INFRAESTRUTURA, levará dois meses, para

ser completamente executada.

Ou seja, todas as quantidades levantadas de fundação serão executados no período de 60

dias.

sem considerar as seqüências executivas estaríamos afirmando (por absurdo!!!)

A produção horária dos trabalhos seria:

Quantidade/ tempo

Forma: 34,5 m2/60 dias................................................0,575 m2 de forma por dia.

Concreto magro 36,50 m2/ 60 dias..............................................0,608 m3 de concreto por dia.,

e assim sucessivamente.

Dando um ritmo de produção.

Ao estabelecer uma barra serviço ou etapa devemos sempre levar em conta as seqüências

executivas, seus tempos.

Desta forma, deveríamos analisar as informações acima de uma etapa, considerando seus

serviços:

Fundação

Escavação manual

Apiloamento de fundo de vala

Page 47: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

forma

concreto magro

concreto

aço

reaterro

onde com certeza seria outro número, mesmo porque, quando se estima o prazo de uma

etapa, estamos considerando que todos os serviços serão executados em até 60 dias, assim ,

por exemplo teríamos no exemplo acima:

Forma: 34,5 m2/10 dias................................................3,4 m2 de forma por dia.

Concreto magro 36,50 m2/ 15 dias..............................................2,43 m3 de concreto por dia.,

e assim sucessivamente.

Mostrando como é importante o vinculo da estimativa de tempo com a produtividade e

com as seqüências executivas.

Quanto mais adotarmos produtividades , sem conhecimento da produção, mais e mais

estaremos contribuindo para um cronograma teórico, por mais sofisticado sejam nossos

instrumentos de trabalho (planilhas, programas etc) estaremos sempre elaborando um

cronograma “teórico”, pois quando os prazos são impostos sem o respaldo da realidade

executiva estamos induzindo uma produção horária e equipes as vezes distantes das

realidades de “campo”. Com experiência, pode-seESTIMAR uma distribuição percentual,

mas, esta distribuição será sempre resultado de informações executivas, onde serão

consideradas as produtividades e situação especifica da obra.

Transcrevo a seguir a tabela que uso, e, que o ENG. Daniel Consolini, gentilmente nos

autorizou a divulgar, de percentuais genéricos em função do tempo de cada etapa.

QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO percentual GENERICO

Page 48: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

A resposta do bom planejador, deverá nortear os prazos finais do empreendimento, procurando

estabelecer produção possíveis, em prazos executáveis, e quando envolver custos, dentro das

premissas de custos estabelecidos.

Ao longo de tantos cronogramas elaborados e no intuito de dar o passo inicial, independente de

consultas às vezes sem respostas, elaboramos um cronograma em base a produtividades

médias, e para que não fiquemos no “acho que” elaborei uma tabela que chamarei: TABELA

BADRA DE PRODUTIVIDADE que foi baseado em dados de campo para alguns serviços,

equipes, produções e produtividades, que espero seja útil para uma primeira discussão.

Page 49: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Longe de considerar, este assunto esgotado, esta listagem é inicial e deverá ser

constantemente incrementada.

052 17 tabela de produtividade

Planilha esta que poderá auxiliar na primeira programação, onde poderá a sua direita na tabela

(arquivo em anexo) calcular informações úteis para um planejamento.

A elaboração de um cronograma com uso de planilhas eletrônicas facilitou bastante estas

operações, pois com a identificação o percentual dos serviços em cada período, suas

seqüências executivas, e sua base de dados oriundas do orçamento fica fácil fazer simulações

até sua emissão final, que será origem de relatórios gerenciais necessários para uma analise

executiva e decisões com os detalhes necessários.

Formas de Apresentação de Cronogramas ( em excell)

Page 50: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

A

mesma forma, apresentada em sistemas (no caso, MS PROJECT)

Page 51: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

(052 16....necessita do programa msproject para sua leitura)

Onde, pode-se planejar, alem das barras e seus prazos, suas interligações, e calcular os

caminhos críticos (em vermelho)

Gráfico Pert

No estagio atual da técnica de planejamento usando de sistemas informatizados tem sido

possível a elaboração, a partir do Gráfico de Gantt, definindo-se suas interligações aliar-se os

gráficos PERT

São sistemas que objetivam ser ferramentas, possibilitando ao planejador maiores simulações,

permitindo a inclusão dos “acho que” e suas respostas, obtendo uma seqüência lógica dentro

das condições possíveis no momento, com as informações disponíveis.

Desta forma, atualmente, a partir de uma concepção de um diagrama de Gantt, interligando

suas Interdependências, colocando-se suas percentagens, ou seus valores, obteremos os

diagramas de PERT .(operando os sistemas de planejamento)

Page 52: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

(052 16 ...há necessidade do programa Msproject...opção pert)

E’muito importante, quando se passa de excell para sistema, definir as seqüências dos

serviços, pois delas dependerão os prazos, e suas conseqüências em custos, dai, relembramos

estas condições

1. SERVIÇOS QUE SE INICIAM JUNTOS Inicio /inicio (SS)

2. Serviços que terminam e iniciam o seguinte Fim/inicio (FS)

3. Serviços que terminam conjuntamente Fim/Fim (FF)

4. SERVICOS QUE SE INICIAM APÓS O SERVIÇO ANTERIOS TER

COMEÇADO Inicio / Fim (SF)

(Podendo existir “folgas” , isto é, tempos entre os inícios e fins de etapas ou serviços)

Um cronograma será melhor detalhado conforme o orçamento seja também detalhado.

É usual a elaboração do cronograma por etapa e, dependendo do detalhamento de

acompanhamento,seu desdobramento por serviços.

Ex. detalha-se a etapa concreto, seu início e fim.

Concreto

e, poderá ser feita a divisão dos serviços em formas, ferragens, concreto e deforma.

forma

ferragens

Page 53: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

concreto

desforma

Regrinha

Tenha se possível, o orçamento detalhado e orçamento por etapas.

Do orçamento destaque os serviços mais significativos, pois geralmente estes serviços que irão

dar "ritmo" da obra.

Estabelecido o prazo estimado da execução dos itens mais significativos, planeje as etapas

que tem relação de execução e suas interdependências, estabelecendo no cronograma de

barra o andamento previsto da obra.

Elaborado o diagrama gráfico de GANTT com suas interligações, com o uso de processamento

atuais torna-se bastante simples o trabalho do planejador, pois as redes de precedência já

estarão formadas, e ao planejadores, será solicitado nesta fase a definição do percentuais

singulares de distribuição dos serviços.Os programas atuais elaboram os cálculos de

somatórias das linhas e colunas do algoritmo do cronograma, elaborando não só o cronograma

físico (Quantidade) como também o cronograma financeiro (Valores), e as redes PERT

Resumo

Gráfico de Gantt

Uma lista de tarefas e informações relacionadas e um quadro que mostra, graficamente,

tarefas e durações ao longo do tempo.

Gráfico Pert

Um diagrama de rede mostrando todas as tarefas e dependências de tarefas

Com as sistemáticas atuais informatizadas a partir dessas regrinhas será possível avaliar o

trabalho, a duração e os recursos, pois você estará criando um vinculo entre as tarefas, estará

estimando uma duração, poderá estar calculando as folgas dos recursos e homogeneizando as

unidades dos recursos.E, com a possibilidade de incluir um ou mais recursos para cada

serviços.

E, sempre se lembre de que:

Procure tornar seu planejamento mais preciso e completo

Reveja as Metas, escopos e suas premissas.

Page 54: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Inclua ou exclua tarefas desnecessárias Calcule o tempo de uma tarefa em função de sua

produção e equipes envolvidas

Tenha sempre em mãos a data de termino do projeto.

Redefina todas as vezes que necessário às datas com mais precisão.

Consulte os custos projetados em relação ao orçamento.

Page 55: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Cheque e corrija os erros óbvios (afinal todos nós cometemos erros e não é nenhuma desonra

descobri-los e corrigi-los a tempo)

Como melhorar a eficiência de um planejamento?

Se após você tiver aplicado as regrinhas acima, e ainda assim seu projeto não estiver

conforme suas necessidades, entendo que duas possibilidades ainda restam.

REDUZIR OS PRAZOS (usando mais recursos)

REDUZIR CUSTOS (avaliando as C.P. U e o orçamento).

Para tal recomendo uma analise na curva ABC de recursos e comece pela verificação

dos itens mais significativos se será possível sua modificação

Feitas às correções possíveis,

Analise os prazos das tarefas “CRITICAS”

Após estas verificações costuma-se ter o resultado esperado, porém se assim mesmo não

atingir os objetivos, ainda restará:

Reduzir o escopo do projeto

Excluir tarefas criticas

Aumentar as horas de trabalho

Atribuir trabalhos em horas extras

Alterar as seqüências das tarefas

Dividir uma tarefa longa em tarefas menores

Alterar tipos de vínculos entre tarefas

Se depois destas alterações seu projeto não atingir seu objetivo, ainda restam algumas

dicas para diminuir os Prazos.

Retirar as superposições dos recursos, isto significará uma analise das distribuições ao longo

do tempo de cada serviço da sobreposição de recurso num mesmo espaço de tempo.

Page 56: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Às vezes será necessário alocá-los em tarefas menores.

Estas simulações e soluções demandam tempo de execução de planejamento, e, portanto

deverá fazer parte dos estudos executivos de um empreendimento.

Obviamente ainda aqui vale nossa observação de que dependerá do detalhamento do projeto,

seu memorial descritivo, sua C.P. U, para que o planejamento seja compatível entre si.

É importante ressaltar que não tem nenhum valor ter todo este esforço mental e de sistemas,

se estas informações não forem transmitidos aos verdadeiros interessados. Os Executores.

Desta forma, tão logo finalizar seu planejamento envie o produto para o campo, e acompanhe-

o.

Com as técnicas atuais não se justifica mais a antiga cultura que planejamento é só

papel.

E, uma ultima dica que o Prof.Henrique Hirschfeld aconselha:

“O mundo atual não permite mais execuções empíricas”.

Quem não se atualizar, planejando e controlando seus empreendimentos

verá em pouco tempo a grande distancia que o separa dos que seguiram

as técnicas apropriadas ““.

Seqüência de execução de um cronograma

1.Defina metas escopos e superposições claras do projeto

escopos , já definidos na planilha orçamentária, metas, o prazo total da obra (pelo menos o

prazo teórico , que deverá ser comprovado ou não ao termino do planejamento),

superposição...pelo menos as clássicas.(item 3)

2. Divida o projeto no mínimo em

Etapas

Serviços, e comece pelas etapas, só depois entre no detalhe dos serviços.

3. Indique os serviços na ordem e no momento certo de sua execução, não esquecendo

algumas ordens “clássicas”.

Page 57: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Infra-estrutura,e depois estruturas.

Infra-estrutura

Estrutura

Formas antes de armação

Formas

Armação

Concreto depois de formas e armação

Formas

Armação

Concretagem

Cimbramento antes das formas

Formas

Cimbramentos

Estruturas e depois alvenarias,

Estruturas

Alvenarias

Alvenarias e depois revestimentos

Alvenarias

Revestimentos

Caixilhos e depois vidros

Caixilharias

Page 58: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Vidros

Ar condicionado e depois forro

Forros

Ar Condicionado central

Colocação de vidros e depois limpeza

Vidros

Limpeza

Preparo de base antes de pavimentação

Preparo das bases

Pavimentação

4. Quando tiver que elaborar o cronograma físico e financeiro , estabeleça juntamente coma as

seqüências das Etapas,seus “pesos”

(se estes já não tiverem sido estabelecidos na faze de orçamento), se, estivermos planejando

sem o orçamento , abaixo transcrevo algumas tabelas que tem sido útil na primeira rodada de

um cronograma, estes pesos deverão ser confirmados do orçamento.

Como primeira rodada para efeito de pré analise, poderemos indicar, adotar estes pesos e as

distribuições conforme quadro de distribuição genérico.

QUADRO I - QUADRO PERCENTUAL INCIDENTE DE VALOR POR ETAPA (EDIFÍCIO)

Serviços Incidência (%)

Projetos 1,60 a 2,70

Instalação de obra 2,20 a 4,40

Serviços gerais 8,20 a 13,00

Trabalhos em terra 0,50 a 1,00

Fundações 4,50 a 6,50

Page 59: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Estrutura 14,00 a 19,00

Instalações 12,00 a 17,00

Alvenaria 3,30 a 6,50

Cobertura 0,60 a 1,10

Tratamentos 1,00 a 2,70

Esquadrias 5,50 a 7,50

Revestimentos 8,50 a 14,00

Pavimentação 4,50 a 7,50

Rodapés, soleiras e Peitoril0,80 a 1,60

Ferragens 0,80 a 1,50

Pinturas 2,20 a 4,40

Vidros 1,00 a 2,20

Aparelhos 2,70 a 5,50

Complementação 0,50 a 0,90

Limpeza 0,15 a 0,45

QUADRO II -QUADRO PERCENTUAL (outro valor)

Serviços Incidência (%)

Instalações de canteiro3,30

Serviços gerais 1

Movimento de terra 1,81

Fundação 5,58

Page 60: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Estrutura 23

Alvenaria 5,5

Instalação hidráulica 8

Instalação elétrica 7

Esquadria de madeira 7

Esquadrias 8,5

Revestimento interno 8

Revestimento externo 2

Forro 0,72

Impermeabilização 1,2

Pavimentação interna 5

Cobertura 1,0

Vidros 1,39

Pintura 3

Elevadores 5

Equipamentos 1

Reservas 0,5

Limpeza 0,5

QUADRO III - CASA

Serviços Incidência (%)

Alvenaria 14,13

Page 61: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Cobertura 12,86

Revestimento externo 10,21

Fundação 9,15

Instalação hidráulica 8,29

Instalação elétrica 7,61

Esquadrias e

ferragens7,46

Forros 5,80

Aparelhos 4,99

Pisos 4,96

Outros 14,54

5. Determine a seqüência para os serviços e atribua os tempos e recursos compatíveis com as

Composições de Preços Unitarários

Tem sido muito comum, na elaboração de cronogramas, a ausência no momento de sua

execução, das informações das produtividades (composições de preços unitários) , o que nos

levou a utilizar tabelas (tabela Badra de produtividade, arq. 17) com estes informes ,de uma

maneira genérica produzindo um primeiro cronograma, que deverá ser melhor avaliado com os

dados especifico de cada obra.

052 17 tabela de produtividade

Page 62: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

Colocando as

quantidades de

serviços

Obteremos o prazo de execução com a equipe unitária

Colocando o numero de equipes possíveis, obteremos um prazo ótimo

Portanto, permitindo que se possa elaborar um cronograma físico financeiro.

Onde identificamos:

Serviços (etapas do orçamento)

Pesos (percentuais ou adotados numa primeira “virada” ou calculado no orçamento)

Valores (calculado do orçamento, ou produto do peso ,por um valor global da obra (estimado

ainda)).

Para cada etapa

Para cada mês,

Prazo de execução ............ obtido pela Tabela Badra de Produtividade ou cpu

Percentual por mês...............obtido pelo quadro de distribuição genérico ou pelas

informações técnicas.

(052 15)

Page 63: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

serviços

pesos valores distribuição mensal valores p/mes

Com estes resultados , de totais por mês, e acumulados, será então possível às analises de

viabilidades, dando inicio a um cronograma mais real, levando-se em conta informação

especifica de cada obra.

O cronograma de barra, (Gantt) pode ser feito em planilhas excell, no entanto se o objetivo

é evoluir nos resultados, onde estarão interagindo, tempos, interligações, caminho critico,

recursos, haverá necessidade de serem adotados técnicas de sistemas de elaboração de

cronograma, como o MS PROJECT da Microsoft, (sem demérito dos demais.)

Os sistemas atualmente no mercado, com os diagramas de Gantt como base poderão

responder os planejamentos e como dimensionar os recursos, seu inicio, sua duração, seus

custos, quando começa e termina sua programação dentro da tarefa.Alem de controlar quando

um recurso inicia seu trabalho num serviço, possibilitando sua remoção ou sua

substituição.Desta forma, podendo “projetar” e administrar estes recursos ao longo do

planejamento da obra.

E, estes recursos podendo ser, insumos (materiais e mão de obra) como equipamentos ou

qualquer outro item gerador de despesas.

.

Page 64: ORÇAMENTO DE OBRA apostila

E, se os resultados não foram satisfatórios, há sempre a possibilidade de ajustar o

planejamento inicial,

Segundo

regrinhas:

Procure tornar seu planejamento compatível com as peças orçamentárias, possíveis de

verificação ao longo das obras.

Para isto, o cronograma começa na montagem do orçamento, e recomendo sempre que

possível, que, os serviços constantes na planilha de orçamento façam parte dos itens a serem

“planejados” nos cronogramas (o que você orça é aquilo que você planeja, os mesmos serviços

com os mesmos cento de custo)

ANALISE NOVAMENTE as Metas, escopos e suas premissas.

A principal meta de um cronograma é o prazo inicial e final da obra, portanto, todas as

modificações em sua elaboração, deveriam estar voltadas ao tempo ótimo de sua construção.

Aliado há este tempo, é importante avaliar-se seus desembolsos mensais.Não seria novidade

no estudo de um cronograma executivo (ao nível de serviços) para que sejam atendidas

condições financeiras de aporte de valores, modificar escopos ou premissas de produtividade,

por melhor que estas tenham sido adotadas.

Calcule o tempo de uma tarefa em função de sua produção e equipes envolvidas (consulte a

Tabela Badra de Produtividade).

Tenha sempre em mãos a data de termino do projeto