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MARINHA ORDEM DA ARMADA 1.ª SÉRIE OA1 N.º 40 - 07 de setembro de 2016 O Vice-almirante Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, no exercício das funções de Chefe do Estado-Maior da Armada, determina e manda publicar o seguinte: Directivas, Normas, Instruções e Avisos 1 Louvores, Condecorações e Prémios 2 Mudanças de Situação 18 Legislação 21 Actos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada 23 Outros Actos Internos 24

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MARINHA

ORDEM DA ARMADA

1.ª SÉRIE

OA1 N.º 40 - 07 de setembro de 2016

O Vice-almirante Vice-Chefe do Estado-Maior da Armada, no exercício das funções de Chefe do Estado-Maior

da Armada, determina e manda publicar o seguinte:

Directivas, Normas, Instruções e Avisos 1

Louvores, Condecorações e Prémios 2

Mudanças de Situação 18

Legislação 21

Actos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada 23

Outros Actos Internos 24

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Diretivas, Normas, Instruções e Avisos

Avisos:

------- Alvará n.º 40/2016:

Por ter sido publicado com inexatidão, considera-se sem efeito o alvará (extrato) n.º

36/20161, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 161, de 23 de agosto de 2016.

29 de agosto de 2016. — O Secretário-Geral das Ordens, Arnaldo Pereira Coutinho.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 170, de 5 de setembro de 2016, Presidência da República – Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas).

__________________ 1 O alvará n.º 36/2016, foi publicado na OA1 n.º 37/16 de 24 de agosto – Louvores, Condecorações e Prémios.

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Louvores, Condecorações e Prémios

Louvores:

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 5 de abril de 2016,

pelo 387877 Contra-almirante EDGAR MARCOS DE BASTOS RIBEIRO, Comandante da

Escola Naval, ao 20778 Capitão-de-mar-e-guerra RES CUSTÓDIO FERNANDO LOPES, o qual

se publica:

O 20778 Capitão-de-mar-e-guerra RES CUSTÓDIO FERNANDO LOPES presta serviço

na Escola Naval há mais de 8 anos, dos quais os últimos 3 anos e meio sob o meu

comando, no desempenho, com elevado brio profissional, do cargo de professor na área

Comportamento Organizacional.

Oficial de reconhecidas qualidades militares, profissionais e éticas, com uma conduta

irrepreensível, tem-se destacado pelo exemplo do seu caráter, vontade de bem servir e

uma atitude ponderada em tudo o que faz, aliados a um elevado sentido de camaradagem,

que lhe granjearam a maior estima e consideração, constituindo-se um exemplo para todos

os que prestam serviço na Escola Naval.

Ao longo da sua comissão o comandante CUSTÓDIO LOPES tem contribuído, de forma

eficiente e empenhada, para a qualidade do ensino dos cadetes como professor da unidade

curricular de comportamento organizacional e na formação em liderança dos cursos de

mestrado integrado, do ensino politécnico e dos cursos CFBO e CFCO/CFMCO,

demonstrando uma permanente disponibilidade para acompanhar os alunos e uma notável

competência pedagógica e científica, com saber consolidado na sua área de especialidade e

grande experiência e conhecimento da Marinha, creditando-o como um professor de

referência da escola. A sua ação tem sido relevante para o desenvolvimento de

competências em liderança e trabalho de equipa nos alunos, bem como no âmbito da

investigação na sua área de conhecimento, tendo sido orientador de diversas teses de

mestrado. De relevar, ainda, que foi responsável pela organização do último estágio em

liderança dos aspirantes, juntamente com outros docentes, nas instalações da Escola Naval,

o qual decorreu pela primeira vez, nestes moldes.

Para além disso, o comandante CUSTÓDIO LOPES tem organizado diversos estágios de

desenvolvimento de competências em liderança e trabalho em equipa para entidades

externas à Marinha, que o solicitam à Escola Naval no contexto da cooperação institucional,

designadamente a Universidade Lusófona, o ISCTE-Instituto Universitário de Lisboa, o

Instituto Superior de Economia e Gestão, o Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas

da Universidade de Lisboa e a Secretaria Geral do Ministério da Defesa Nacional, numa

manifestação inequívoca da qualidade da formação ministrada nesta área, contribuindo

significativamente para a imagem externa da Escola Naval.

Apesar da crescente exigência ao nível da atividade docente e gestão académica, o

comandante CUSTÓDIO LOPES, assumiu sempre os desafios que lhe foram colocados

superiormente com determinação, eficiência, sentido do dever e espírito de cooperação,

sendo de realçar o seu importante contributo como representante da Escola Naval nos

diversos grupos de trabalho dedicados ao enquadramento legislativo no contexto do ensino

superior militar. Relevo a forma meticulosa, metódica e sensata do trabalho que

desenvolveu no âmbito da harmonização dos Regulamentos Internos dos Estabelecimentos

de Ensino Superior Publico Universitário Militar (EESPUM), do qual resultou o Regulamento

da Escola Naval aprovado em 2014, na elaboração do normativo enquadrador do Modelo de

Governação Comum da Plataforma de Cooperação Reforçada dos EESPUM, que antecedeu o

atual modelo do Instituto Universitário Militar, bem como na elaboração do projeto de

decreto-lei que aprovou o estatuto desse último instituto e a orgânica do ensino superior

militar, e na elaboração e revisão do normativo a jusante, em curso, designadamente dos

Regulamentos Internos.

Assim, é com especial satisfação que, ao abrigo da competência que me é conferida

pelo artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 20778 Capitão-de-mar-e-

guerra RES CUSTÓDIO FERNANDO LOPES, pelas excecionais qualidades militares, pessoais

e profissionais evidenciadas e pela forma altamente competente e empenhada como tem

vindo a desempenhar as suas funções, contribuindo significativamente para a eficiência,

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prestígio e cumprimento da missão da Escola Naval, considerando os serviços por ele

prestados relevantes e de elevado mérito.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 14 de abril de 2016,

pelo 387877 Vice-almirante EDGAR MARCOS DE BASTOS RIBEIRO, Comandante da Escola

Naval, ao 22480 Capitão-de-mar-e-guerra JOÃO JOSÉ MAIA MARTINS, o qual se publica:

O 22480 Capitão-de-mar-e-guerra JOÃO JOSÉ MAIA MARTINS presta serviço na Escola

Naval desde há cerca de 4 anos e meio, dos quais, os últimos três anos e meio sob o meu

comando, no desempenho, com elevado brio profissional, do cargo de chefe do Gabinete de

Qualidade e Avaliação.

Excelente oficial, muito competente, responsável e determinado, o comandante MAIA

MARTINS tem revelado uma permanente atitude crítica construtiva e dinamismo na sua

ação, aliados a uma visão abrangente e integradora na sua área de responsabilidade,

propondo constantemente medidas e soluções para melhorar a qualidade da resposta da

Escola Naval em todas as suas dimensões.

Destaca-se pela forma inteligente como aborda e resolve os assuntos, por iniciativa

própria, com espírito criativo, pragmático e rigoroso, assente num excelente conhecimento

das práticas da Marinha e numa postura de empenho e dedicação à missão principal da

Escola Naval de formar os oficiais da Marinha. Isso tem sido particularmente evidente no

extraordinário e relevante apoio que tem dado ao comando na melhoria contínua da

qualidade do ensino, envolvendo toda a estrutura da Escola Naval, aos diferentes níveis,

constituindo-se como o elemento central na base de todo este processo. Realço o

importante trabalho intelectual que tem levado a cabo neste âmbito, tendo sido responsável

pelo desenvolvimento do sistema integrado de gestão da qualidade, que permite avaliar

toda a atividade ao nível do ensino, do corpo de alunos e dos serviços de apoio. De salientar

que este sistema é inovador e dos mais completos ao nível do ensino nacional universitário,

com ferramentas de apoio aos docentes, aos coordenadores científicos dos mestrados

integrados e ao comando, que permitem medir a eficácia das medidas de melhoria e

produzem um dashboard de valor da Escola Naval, de grande utilidade para uma rápida e

eficiente avaliação e monitorização da atividade e produtividade da Escola Naval e da

qualidade do ensino. De realçar igualmente que é parte deste sistema a avaliação do

produto da Escola Naval, através da recolha automática de opiniões da esquadra e dos

oficiais nos três primeiros anos das suas carreiras.

A sua ação também foi fundamental na definição dos indicadores usados no

planeamento estratégico da Diretiva Sectorial, na interpretação e transposição interna de

sucessivas alterações legislativas ao nível do ensino superior e na preparação para a

acreditação dos cursos de mestrado integrado. De realçar, ainda, a sua importante ação

como responsável pela elaboração do Anuário da Escola Naval, bem como os relevantes

contributos que tem dado para o reforço da internacionalização, no domínio da investigação,

desenvolvimento, inovação e colaboração interinstitucional com a comunidade civil. Sob a

sua liderança, o Gabinete de Qualidade e Avaliação, tornou-se num órgão de apoio

imprescindível para o comando, muito interveniente, sendo um serviço de referência

respeitado e reconhecido por todos.

Em todas as atividades que desenvolve é notória a elevada capacidade de trabalho e

de organização e planeamento, aliada à sua mente analítica e espírito científico. Isto

também se tem refletido no empenhamento que tem tido no âmbito da investigação, tendo

promovido a realização de dez teses em simulação e modelação que integraram o projeto

do CINAV para o desenvolvimento do sistema de apoio à decisão SecurePort que serviu de

referência para o desenvolvimento, no âmbito da NATO, do sistema SafePort, por um

consórcio nacional, constituído por três universidades e uma empresa na área do software.

Nesta mesma área, e enquanto docente, desenvolveu a formação em sistemas de

conhecimento situacional, baseados na recolha de dados a partir de diversos sensores e

apresentação de resultados em forma georreferenciada, como camadas de um sistema de

informação geográfica. De realçar, ainda, que a sua atitude de constante procura de

evolução no conhecimento e melhoria em tudo o que faz, é bem patente na opção pessoal

que tomou de frequentar um doutoramento, que constitui uma grande mais-valia para a

escola Naval.

Assim, é com enorme satisfação e elementar justiça que, ao abrigo da competência

que me é conferida pelo artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 22480

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Capitão-de-mar-e-guerra JOÃO JOSÉ MAIA MARTINS, pelo notável conjunto de qualidades

pessoais e profissionais evidenciadas de forma brilhante e altamente competente no

exercício das suas funções, de que resultou honra e lustre para a Escola Naval e para a

Marinha, levando-me a considerar os serviços por si prestados como extraordinários,

relevantes e distintos.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 30 de maio de 2016,

pelo 303771 Vice-almirante ANTÓNIO JOSÉ BONIFÁCIO LOPES, Vice-Chefe do Estado-Maior

da Armada, ao 20581 Capitão-de-mar-e-guerra VALENTIM JOSÉ PIRES ANTUNES

RODRIGUES, o qual se publica:

O 20581 Capitão-de-mar-e-guerra VALENTIM JOSE PIRES ANTUNES RODRIGUES vai,

em breve, destacar do Estado-Maior da Armada onde exerce, desde 4 de agosto de 2014, o

exigente cargo de Chefe da Divisão de Relações Externas.

Durante este período, o comandante ANTUNES RODRIGUES assegurou, de forma

muito eficaz, um conjunto assinalável de atividades, quer no âmbito nacional, quer no do

relacionamento bilateral e multilateral, muitas das quais com um elevado grau de

visibilidade pública e complexidade.

Para os excelentes resultados atingidos, em muito contribuíram as qualidades pessoais

e militares que bem demonstrou, com destaque para as suas elevadas capacidades de

trabalho e organização, extrema dedicação, sentido humano e facilidade de relacionamento

interpessoal, características que, a par de um de um apurado sentido das responsabilidades,

permitiram ultrapassar dificuldades e consertar posições, com reflexos para além do

Estado-Maior da Armada e da própria Marinha, contribuindo, concomitantemente, para um

agradável ambiente de trabalho e de sã camaradagem.

No plano das relações internacionais, é digna de realce a ação do comandante

ANTUNES RODRIGUES na coordenação da ligação, apoio e acompanhamento dos Adidos

Militares acreditados em Portugal e no estrangeiro, mantendo um excelente relacionamento

que em muito facilitou o tratamento de múltiplos assuntos e atividades de cooperação

desenvolvidos com a participação da Marinha. Sob a sua coordenação e em apoio direto ao

Subchefe do Estado-Maior da Armada, foi realizado um número muito significativo de

conversações formais com estados-maiores de diversas Marinhas amigas ou aliadas, muitas

das quais realizadas em Lisboa sob a sua coordenação, com um visível incremento na

objetividade das atividades acordadas e na sua operacionalização e controlo; foi igualmente

apoiada a participação da Marinha em conversações internacionais ao nível do

Estado-Maior-General das Forças Armadas.

Também no mesmo plano, preparou e tomou parte em atividades coordenadas pelo

Ministério da Defesa Nacional envolvendo a Marinha no relacionamento com outros países,

sendo de realçar a forma meticulosa como garantiu a programação, o acompanhamento e

controlo da execução e implementação dos diferentes programas quadro de cooperação

com os países da CPLP e como assegurou o apoio aos militares da Marinha projetados

naqueles teatros de cooperação. É, ainda, de sublinhar a ação desenvolvida pelo

comandante ANTUNES RODRIGUES na preparação das diversas atividades integradas na

iniciativa Mar Aberto, com vista ao melhor aproveitamento daquelas missões em apoio à

política externa, em reforço das atividades de CTM e em prol da capacitação dos países de

língua portuguesa envolvidos. Igualmente relevante foi o seu contributo para a preparação

das participações do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada em eventos internacionais

ou em deslocações ao exterior, com destaque para a reunião do Subgrupo Naval da

Iniciativa 5+5 Defesa, realizada em Lisboa em 2015, cuja organização coube à Marinha

Portuguesa e cujo sucesso muito se deve à ação cuidada do comandante Antunes

Rodrigues.

Nas áreas da representação, do protocolo e do cerimonial, merece especial referência

o complexo e rigoroso trabalho de planeamento e de acompanhamento da execução dos

programas inerentes às cerimónias do Dia da Marinha, do Dia de Portugal e das

Comunidades Portuguesas e, mais recentemente, da receção a Sua Excelência o Presidente

da República.

No campo da doutrina, é de relevar o seu contributo para a revisão dos Manuais de

Relações Externas e de Cooperação Técnico-Militar, documentos que em muito contribuem

para a boa consecução das atividades desenvolvidas naqueles âmbitos.

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Assim, é com toda a justiça e muita satisfação que, ao abrigo da competência que me

confere o n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo 20581

Capitão-de-mar-e-guerra VALENTIM JOSÉ PIRES ANTUNES RODRIGUES pelo excelente

conjunto de qualidades militares, de carácter e profissionais que evidenciou no desempenho

do cargo de Chefe da Divisão de Relações Externas do Estado-Maior da Armada e pelo

exemplo de bem servir que fica da sua ação, de que resultou honra e lustre para a Marinha,

para as Forças Armadas e para o País, considerando os serviços por si prestados como

extraordinários, relevantes e distintos.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 7 de abril de 2016,

pelo 387877 Contra-almirante EDGAR MARCOS DE BASTOS RIBEIRO, Comandante da

Escola Naval, ao 21783 Capitão-de-mar-e-guerra AUGUSTO ANTÓNIO ALVES SALGADO, o

qual se publica:

O 21783 Capitão-de-mar-e-guerra AUGUSTO ANTÓNIO ALVES SALGADO presta

serviço na Escola Naval há cinco anos e meio, no desempenho de funções de docência, com

elevado brio profissional.

Oficial muito versátil e dinâmico, detentor de sólidos conhecimentos na área da

História Marítima e da Arqueologia Subaquática, tem demonstrado grande dedicação e

generosa entrega ao serviço, evidenciada pela panóplia de tarefas e cargos que tem

desempenhado, e pelo respeito granjeado entre seus pares, subordinados, e superiores.

Exerceu as funções de coordenador de Departamento de Ensino Universitário, a par da

docência nas unidades curriculares da área da História, atualmente História Naval e Poder

Naval, nos Mestrados Integrados e nas Licenciaturas Politécnicas da Escola Naval. Também

é professor no Mestrado em História Marítima desde 2009, professor e coordenador no

Mestrado em História Militar, e professor de História Militar no Gabinete de História Militar

da Área de Ensino de Estratégia do Instituto de Estudos Superiores Militares. Para além dos

conhecimentos que possui e sabe transmitir, a sua competência pedagógica e permanente

disponibilidade para acompanhar os alunos faz com que seja considerado um docente de

elevado valor.

A partir de 2011 acumulou com as funções de diretor da Biblioteca e do Museu da

Escola Naval, tendo sido responsável por uma profunda remodelação do Museu e

reorganização da Biblioteca ao nível das instalações e dos procedimentos de catalogação,

incluindo a organização do Arquivo da Escola Naval e a adesão ao Repositório Científico de

Acesso Aberto Português.

A partir de 2012 assumiu também o cargo de Subdiretor do Centro de Investigação

Naval (CINAV), tendo vindo a desenvolver um trabalho muito relevante e eficaz. Para além

da sua muito apreciada ação como membro do conselho diretivo do CINAV, tem sido

responsável pela coordenação de vários eventos, tais como encontros, workshops e

conferências do CINAV. Sendo membro do CINAV quase desde a sua criação, tem uma

extensa produção científica na área da História e Arqueologia Subaquática. É um dos

coordenadores do projeto de I&D Ações do U35 no Algarve, colaborador no Projeto de Carta

Arqueológica de Cascais e no Projeto Patacho Pedro Diaz e representante no Grupo de

Acompanhamento da Convenção da UNESCO de 2001 sobre a Proteção do Património

Cultural Subaquático. Proferiu 28 comunicações em conferências, workshops ou ciclos de

palestras, algumas com a publicação de um artigo nas respetivas atas. Foi ainda autor de

dois capítulos de livros, sendo colaborador regular e autor de vários artigos de divulgação

na Revista da Armada e na Revista de Marinha. De relevar que o projeto Ações do U35 no

Algarve recebeu em novembro de 2015, na reunião anual da National Archaeology Society,

no Reino Unido, o prestigiado prémio anual Adopt a Wreck Award 2015.

De relevar também que participou no grupo de trabalho que preparou o projeto de

planos de estudos do doutoramento em Ciências Militares no âmbito do futuro Instituto

Universitário Militar, com evidentes mais-valias para os resultados conseguidos.

O comandante ALVES SALGADO também tem tido uma participação muito ativa em

ações de divulgação e de promoção do conhecimento científico que prestigiam a Escola

Naval. É Secretário-Geral das Jornadas do Mar desde 2012, estando neste momento a

organizar este evento pela terceira vez. Foi ainda responsável ou corresponsável pela

realização de vários eventos de grande visibilidade, como as Comemorações dos 75 Anos da

Escola Naval no Alfeite em 2011, o n Colóquio Arqueólogos e Arqueologia do Mar em 2013,

a Arqueologia Subaquática em 2014, e o Congresso Internacional Marinha e a Grande

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Guerra: Política e Poder Naval em 2015. De particular importância para Escola Naval, relevo

que foi autor do livro Escola Naval, Talant de Bien Faire, lançado aquando da abertura

solene do ano letivo 2013/14.

Assim, é com especial satisfação que, ao abrigo da competência que me é conferida

pelo artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 21783 Capitão-de-mar-e-

guerra AUGUSTO ANTÓNIO ALVES SALGADO, pelo conjunto de qualidades militares,

profissionais e pessoais evidenciadas e pela forma altamente competente e dedicada como

tem vindo a desempenhar os diversos cargos de que foi incumbido, contribuindo

significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Escola Naval,

considerando os serviços por ele prestados relevantes e de elevado mérito.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 31 de outubro de

2013, pelo 17475 Contra-almirante EMQ JOSÉ LUÍS GARCIA BELO, Diretor de Navios, ao

20586 Capitão-de-fragata EN-AEL PAULO NUNO MENDES DIAS, o qual se publica:

O 20586 CFR EN-AEL PAULO NUNO MENDES DIAS presta serviço na Direção de Navios

desde setembro de 2003, inicialmente na Divisão de Sistemas de Armas do Departamento

de Estudos e, desde março de 2010, exercendo funções no Gabinete de Planeamento e

Projetos (GPP).

A excelência da sua prestação já foi reconhecida em 2008. Contudo, a contribuição e

desempenho desde então manteve-se em padrões de elevado nível, merecendo particular

destaque o complexo estudo de viabilidade da modernização do sistema de gestão de

combate das fragatas das classes Vasco da Gama e Bartolomeu Dias, essencial para o

futuro destas unidades centrais da esquadra como navios combatentes. Seguidamente

assumiu as delicadas funções de adjunto do subdiretor, no GPP, estrutura criada na fase

inicial do processo de mudança da Direção para, em sintonia com a correspondente

ferramenta informacional Entreprise Project Management (EPM), mais rapidamente atender

aos requisitos relacionados com as modernas estratégias de Gestão de Projetos.

Neste último período o engenheiro MENDES DIAS tem sobejamente confirmado os

atributos, as aptidões e as competências que possui e que acertadamente soube ajustar,

correspondendo plenamente às melhores expetativas da sua escolha para este cargo. Os

extensos conhecimentos nos procedimentos de Gestão de Projetos aliados ao entendimento

claro dos aspetos organizacionais, permitiram-lhe adaptar mais rapidamente os conceitos

teóricos à situação e realidade da DN. Assim, foi um elemento fundamental para a

implantação inicial desta capacidade e da aplicação EPM, em estreita ligação com a DITIC e

a DAGI e, numa fase mais adiantada, para assegurar a ligação, externamente com o EMA e

o MDN e internamente com toda a estrutura da DN, contribuindo para que esta forte ligação

dos planos externo e interno, fizesse do GPP a unidade orgânica correta para garantir a

gestão da LPM.

Passou assim o engenheiro MENDES DIAS a ser o gestor da LPM na DN e as suas

valências técnicas e experiência adquiridas evidenciaram-no, tendo sido naturalmente

convidado a constituir uma das equipas da Marinha que participou, e se creditou, com uma

honrosa classificação, na competição do tipo role-playing em gestão de projetos - Bright

Challenge 2013.

Assim, entendo ser de justiça testemunhar publicamente o seu proeminente

desempenho, pelo que, ao abrigo do n.º 2 do art.º 64.º do Regulamento de Disciplinar

Militar, louvo o Capitão-de-fragata EN-AEL PAULO NUNO MENDES DIAS pelas evidentes

qualidades e serviços por si prestados, que me levam a considera-lo um oficial de elevado

mérito.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 13 de maio de 2016,

pelo 157077 Contra-almirante AN ANTÓNIO INÁCIO GONÇALVES COVITA, Diretor de

Abastecimento, ao 502882 Capitão-tenente SEE RES FERNANDO MANUEL SILVA MOTA, o

qual se publica:

O 502882 CTEN SEE RES FERNANDO MANUEL SILVA MOTA desempenha funções na

Direção de Abastecimento há aproximadamente 6 anos, inicialmente na ex-Repartição de

Gestão Técnica - Secção de Sobressalentes, a qual chefiou, e, nos últimos 4 anos nas

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exigentes funções de Chefe do Gabinete de Apoio, da Divisão Operacional e Técnica,

demonstrando sempre no seu desempenho, sólidos conhecimentos técnicos, competência

profissional, espírito de cooperação, iniciativa e eficácia.

Durante o período mencionado o CTEN MOTA demonstrou uma sólida formação

técnica, a qual associada a uma disponibilidade inexcedível e a um excelente

relacionamento com os diversos intervenientes, permitiu contribuir sobremaneira para o

aprontamento e sustentação logística das unidades navais, com especial relevo nas missões

internacionais.

De destacar, de igual modo, o elevado trabalho intelectual desenvolvido na elaboração

de diverso normativo interno, na elaboração de propostas e informações, o qual, assente no

seu espírito crítico, experiência e ponderação, foram fundamentais no apoio à decisão.

Como Chefe do Gabinete de Apoio, não é de todo despiciendo revelar a forma

exemplar como se constituiu um elemento incontornável na gestão do pessoal, bem como o

trabalho desenvolvido na gestão dos meios de movimentação de carga e a promoção e

controlo das ações de beneficiação das infraestruturas da Divisão Operacional e Técnica.

O seu papel, na condução dos projetos de inventariação e reestruturação dos

depósitos da Direção de Abastecimento, é digno de realce nas suas várias vertentes de

concretização, nomeadamente, no levantamento das necessidades, no acompanhamento

dos processos, na implementação das instruções superiores e na gestão das equipas

envolvidas.

As suas qualidades pessoais, designadamente facilidade de relacionamento e empatia,

permitem-lhe assumir um papel de relevo na criação de uma dinâmica de grupo que muito

facilita o cumprimento da missão, tornando-o num elemento de referência e admiração para

todos quantos com ele têm o privilégio de conviver e trabalhar.

Presente o que antecede, é meu dever e da mais elementar justiça dar público

testemunho do meu elevado apreço, consideração e estima pelo 502882 CTEN SEE RES

FERNANDO MANUEL SILVA MOTA, pelo que, ao abrigo da competência que me é conferida

pelo n.º 2 do art.º 64.º do regulamento de Disciplina Militar, louvo este oficial pelo

desempenho de muito elevado nível e pelas excecionais qualidades profissionais e humanas

evidenciadas, considerando os serviços por si prestados como extraordinários, relevante e

distintos.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 10 de julho de

2014, pelo 24985 Capitão-de-fragata RICARDO FREITAS BRAZ, Comandante do NRP Vasco

da Gama, ao 22099 Primeiro-tenente RICARDO JOSÉ SÁ GRANJA, o qual se publica:

O 22099 Primeiro-tenente da classe de Marinha RICARDO JOSÉ SÁ GRANJA presta

serviço a bordo do NRP Vasco da Gama desde setembro de 2011, desempenhando as

funções de Chefe do Serviço de Armas Submarinas, Oficial de Ação Tática e Oficial de

Relações Públicas.

A prestação do tenente SÁ GRANJA constituiu-se como valoroso contributo para o

aprontamento e cumprimento das missões atribuídas ao navio, quer no âmbito operacional,

designadamente, as de interesse público, o INSTREX 12, a operação MANATIM, o período de

treino sob a égide do CEVACO, a preparação do navio como navio de reserva para a

operação ATALANTA 2013, o INSTREX 13, o apoio à ação de soberania nacional nas Ilhas

Selvagens, o SEABORDER 13, o LUSITANO 13, o REAL THAW 14/RAMSTEIN GUARD 14, o

INSTREX 14 e o MULTICOOPERATIVE 14, quer de índole protocolar, em particular a estadia

a bordo de S. Ex.ª o Presidente da República, o envolvimento do navio no programa

MASTERCHEF, as filmagens do Telejornal da RTP, no âmbito das comemorações dos 40

Anos do 25 de Abril, e a participação nas comemorações do Dia da Marinha de 2014.

Discreto mas rigoroso, o tenente SÁ GRANJA revelou, no exercício de funções,

competência, elevada ponderação e determinação o que, aliado ao seu espírito de bem

servir, o tornaram num precioso e decisivo colaborador do Comando na exploração do navio

com plataforma vocacionada para a luta anti-submarina. Exemplo disso é a forma como, no

exercício das funções de Anti-Submarine Warfare Commander do Grupo Tarefa Português,

soube preparar, discutir e treinar táticas e procedimentos de luta antissubmarina que

maximizassem as capacidades dos meios existentes na Força, os quais foram objeto de

menção pelo Comando do Grupo Tarefa Português e pelos seus pares.

Para além das funções na sua área específica, o primeiro-tenente SÁ GRANJA foi,

também, o Oficial de Relações Públicas. Não possuindo formação específica de base nesta

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sensível área, mostrou, ainda assim, extrema sensibilidade que soube usar, com

reconhecida eficácia, na preparação das inúmeras atividades solicitadas ao navio, bem como

na elaboração dos comunicados à imprensa e nos diversos artigos por si preparados. Ainda

neste âmbito, realça-se a forma altamente meritória como desempenhou as funções de

oficial de Relações Públicas do Estado-maior do comandante do Grupo Tarefa Português, no

Estado-maior colateral.

Oficial dotado de um notável sentido do humano, fruto de uma capacidade inata de

captar os problemas das pessoas e ajudar na sua resolução, pautou a sua ação diária por

uma lealdade e conduta irrepreensíveis, o que, a par das demais qualidades sociais e morais

que mostrou possuir, lhe granjeou o respeito, consideração e admiração de todos os que

com ele privaram.

Assim, é com particular agrado que faço uso da competência que me é conferida pelo

artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvando o 22099 Primeiro-tenente da

classe de Marinha RICARDO JOSÉ SÁ GRANJA pelo conjunto de qualidades militares,

técnicas e pessoais evidenciadas e pela notável ação desenvolvida no desempenho das suas

funções, que considero ter contribuído para a eficiência, bom cumprimento da missão e

prestígio do NRP Vasco da Gama e, consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 22 de setembro de

2015, pelo 22984 Capitão-de-mar-e-guerra PAULO JORGE DA CONCEIÇÃO LOPES,

Comandante da Esquadrilha de Helicópteros, ao 22699 Primeiro-tenente EN-MEC RUI

MANUEL LOPES MARQUES, o qual se publica:

Presta serviço na Esquadrilha de Helicópteros desde 25 de janeiro de 2010, o 22699

1TEN EN-MEC RUI MANUEL LOPES MARQUES, dedicados de forma permanente à área

funcional dos helicópteros, tendo desempenhado os cargos de Chefe do Serviço de Apoio e

Chefe do Serviço de Aprontamento no Departamento de Manutenção da Esquadrilha de

Helicópteros.

O engenheiro LOPES MARQUES, no exercício das funções que lhe foram atribuídas,

demonstrou estar dotado de boas qualidades técnicas, ter a tenacidade e brio profissional,

capazes de dar resposta eficaz à multiplicidade de solicitações a que foi sujeito,

nomeadamente, na preparação dos destacamentos e na manutenção e aprontamento das

aeronaves.

A gestão dos meios à sua disposição, aliados à forma pragmática que evidenciou

possuir, foram fatores determinantes no aprontamento e disponibilidade operacional de

helicópteros, com benefícios refletidos no desempenho das missões atribuídas aos navios.

Além dos cargos que desempenhou, teve um papel de relevo como Chefe das Equipas

de Inspeção às facilidades de aviação, no processo de certificação das fragatas da classe

Vasco da Gama e Bartolomeu Dias, e ainda do navio reabastecedor Bérrio. É de particular

realce, quando da ativação da FRI para a Operação Manatim na Guiné em 2012, em que

embarcou e executou o processo de certificação do navio chefe já em ambiente operacional,

tendo assim demonstrado elevadas qualidades profissionais e militares, aliadas à sua

elevada dedicação, que assim permitiram obter resultados de elevado nível.

Paralelamente aos atributos de natureza técnico-profissional, importa realçar a sua

postura no plano do relacionamento humano, onde revelou em diversas circunstâncias a

serenidade necessária, conduta e desempenho, que constituíram um referencial para todos

os que com ele serviram.

Nestas circunstâncias, porque à sua ação não pode deixar de corresponder relevante

expressão de apreço, e fazendo uso da competência que me é conferida pelo n.º 2 do art.º

64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 22699 1TEN EN-MEC RUI MANUEL LOPES

MARQUES pela forma exemplar, dedicada e empenhada como tem desempenhado as suas

funções, contribuindo significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da

Missão da Esquadrilha de Helicópteros e consequentemente da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 7 de março de

2016, pelo 23785 Capitão-de-mar-e-guerra FZ JOAQUIM JOSÉ ASSIS PACHECO DOS

SANTOS, Comandante da Escola de Fuzileiros, ao 772090 Primeiro-tenente STFZ LUÍS

MIGUEL DE CARVALHO FULGÊNCIO, o qual se publica:

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O 772090 Primeiro-tenente LUÍS MIGUEL DE CARVALHO FULGÊNCIO presta serviço na

Escola de Fuzileiros desde março de 2010, tendo nestes seis anos de comissão

desempenhado os cargos de Comandante da 2.ª Companhia do Batalhão de Instrução e de

Chefe do Departamento de Pessoal e Segurança, em acumulação com os cargos de Adjunto

do Oficial de Segurança da Unidade, Chefe do Serviço de Armamento e Chefe do Gabinete

de Formação de Armamento e Tiro do Departamento de Formação em Operações Armas e

Sensores.

Enquanto Comandante da 2.ª Companhia do Batalhão de Instrução, o 1TEN

FULGÊNCIO foi diretor de dois Cursos de Formação de Sargentos Fuzileiros e de um Curso

de Formação Básica de Sargentos Enfermeiros. Assumiu ainda a direção de diversos

exercícios de campo, iniciou e contribuiu para a atualização do Manual de Infantaria de

Combate e foi responsável pela reformulação do banco de perguntas dos padrões funcionais

da Classe de Fuzileiros, respeitante à Prova de Aptidão Técnico-Naval dos CFS FZ.

Como Chefe do DPS, o 1TEN FULGÊNCIO coordenou a atividade dos serviços sob a sua

tutela, promoveu a redação e atualização de várias Instruções Permanentes, bem como do

Folheto de Integração da Escola de Fuzileiros. Elaborou ainda os planos de qualificações

associados aos mapas detalhados de cargos, coordenou a execução de tarefas

administrativas e processuais relativas aos militares e civis da unidade, ao mesmo tempo

que elaborou propostas de formação para garantir as qualificações do pessoal,

supervisionou diretamente as diferentes escalas de serviço, participou no apoio prestado

pela Escola de Fuzileiros a entidades nacionais e estrangeiras, com destaque para o

Exercício de Grande Visibilidade NATO TRIDENT JUNCTURE 15, e esteve presente em

variadas cerimónias como Comandante do Batalhão de Equipagem.

Na qualidade de Chefe do Serviço de Armamento e do Gabinete de Formação de

Armamento e Tiro, foi diretor de diversos cursos, assegurou a adequada manutenção e

conservação do armamento atribuído à Escola de Fuzileiros, elaborou as propostas e

assegurou o controlo do plano anual de consumo de munições, organizou e coordenou

diversos torneios de tiro de pistola e de espingarda, quer do Corpo de Fuzileiros quer de

Marinha, e contribuiu para a preparação de equipas de tiro da Marinha para as competições

das Forças Armadas.

Pelo exemplar sentido das responsabilidades que o caracterizam, o 1TEN FULGÊNCIO

foi ainda chamado a integrar o 6.º Contingente Nacional que cumpriu missão no Teatro de

Guerra do Afeganistão de maio a novembro 2013, tendo o seu desempenho sido

formalmente destacado pelo Comandante desta FND.

Em todas as circunstâncias, o esforço, a dedicação, a qualidade dos trabalhos

produzidos e o apurado sentido das responsabilidades manifestados pelo 1TEN CARVALHO

FULGÊNCIO foram evidenciados por todas as entidades com as quais se relacionou e

enalteceram a credibilidade da Marinha. Militar disciplinado, competente, diligente,

possuidor de elevadas qualidades profissionais e de carácter, o 1TEN FULGÊNCIO pautou

sempre a sua conduta por uma extrema correção para com os seus superiores, camaradas e

inferiores hierárquicos, granjeando o respeito e a estima de todos que com ele privaram.

Assim, é com inteira justiça que, fazendo uso da competência que me é conferida pelo

n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 772090 Primeiro-tenente

LUÍS MIGUEL DE CARVALHO FULGÊNCIO, pelo excelente desempenho evidenciado durante

toda a comissão e pela sua atitude e dedicação constantes constituindo-se assim como uma

referência para o seu posto e sua classe e que me levam a considerar os serviços si

prestados aos Fuzileiros e consequentemente à Marinha, como extraordinários, relevantes e

distintos.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 30 de março de

2016, pelo 816073 Vice-almirante JOSÉ DOMINGOS PEREIRA DA CUNHA, Comandante

Naval, ao 6300391 Primeiro-tenente STP SÉRGIO MANUEL DAMIÃO LOPES, o qual se

publica:

Após uma longa comissão de serviço de cerca de nove anos e meio no Comando

Naval, no desempenho do cargo de Chefe da Secção de Sistemas de Informação, da Divisão

de Comunicações e Sistemas de Informação (DivCSI), vai destacar o 6300391

Primeiro-tenente SÉRGIO MANUEL DAMIÃO LOPES.

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Sob o meu comando, o 1TEN DAMIÃO LOPES contribuiu de forma empenhada e

decisiva para o sucesso do projeto da transferência do COMNAV de Oeiras para o Alfeite e

para a intensa atividade operacional desenvolvida, designadamente na preparação e apoio

ao comando da SNMG1 em 2015, aos exercícios CONTEX/PHIBEX 2015, INSTREX 2015 e

2016 e mais recentemente para edificação da célula da SUBOPAUTH no COMAR.

Adicionalmente, no desempenho do seu cargo demostrou uma diferenciada e

reconhecida proatividade e eficácia na modernização do parque informático, na manutenção

e apoio aos Sistemas de Informação e Comunicação Automatizados e na implementação e

modernização dos demais sistemas de informação em exploração no Comando Naval. Neste

âmbito, revela ainda a sua capacidade de cooperação e articulação com outras entidades,

incluindo a participação em grupos de trabalho nacionais e internacionais na área do

Marítime Command and Control Information System (MCCIS) que foi fundamental para o

desenvolvimento sustentado da capacidade de resposta operacional.

Oficial responsável e determinado, dotado de um extraordinário sentido do dever,

disciplina e lealdade, demonstrou ainda capacidade de liderança, aptidões de carácter e de

organização, que aliadas a um elevado sentido humano, conduta exemplar e disponibilidade

permanente lhe granjearam o respeito e a admiração, de subordinados, chefes e no geral

de todos aqueles que com ele serviram no Comando Naval.

Assim, é com elementar sentido de justiça e com especial satisfação que, ao abrigo da

competência que me é conferida pela Lei, louvo o 6300391 Primeiro-tenente SÉRGIO

MANUEL DAMIÃO LOPES pela qualidade do trabalho que desenvolveu, pela eficácia do seu

desempenho e pelo conjunto de aptidões e competências demonstradas, que me levam a

considerá-lo um militar de muito elevado mérito.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 5 de abril de 2016,

pelo 387877 Contra-almirante EDGAR MARCOS DE BASTOS RIBEIRO, Comandante da

Escola Naval, à 23302 Primeiro-tenente DORA CRISTINA DOS SANTOS AMARAL TELES

GODINHO, o qual se publica:

Vai destacar em breve a 23302 Primeiro-tenente DORA CRISTINA DOS SANTOS

AMARAL TELES GODINHO, após 34 meses de comissão no Corpo de Alunos da Escola Naval,

no desempenho das exigentes e importantes funções de Comandante de Companhia.

Ao longo da sua comissão, a tenente DORA GODINHO foi Comandante de Companhia

dos cursos CALM Almeida Henriques e VALM Mendes Cabeçadas Júnior, bem como do 74.º

Curso de Formação Básica de Oficiais e dos 15.º e 16.º Cursos de Formação de Oficiais do

Serviço Técnico, tendo consecutivamente, deixado em todos eles uma marca indelével do

profissionalismo com que vem desempenhando estas funções, evidenciando eficiência e

eficácia em todas as suas ações e pautando a sua conduta pelo exemplo e competência,

destacando-se a forma exigente e rigorosa, mas também justa, com que sempre incutiu a

disciplina, o aprumo e a vontade de bem-fazer nos cadetes da Escola Naval.

Oficial dotada de uma elevada capacidade de organização, tem cumulativamente

desempenhado as funções de Adjunta do Comandante do Corpo de Alunos para o

planeamento anual de todas as ações de formação militar naval, bem como para a

organização das cerimónias militares em que os cadetes da Escola Naval têm participado,

tendo sempre revelado uma elevada competência no seu planeamento, preparação e

condução, os quais ficaram bem patentes nos elevados padrões atingidos, entre outras, nas

cerimónias militares das comemorações do Dia de Portugal em Elvas, em junho de 2013, e

no Juramento de Bandeira do curso Padre Fernando Oliveira em setembro do mesmo ano.

Aliando os seus conhecimentos técnicos a uma consistente capacidade de coordenação, a

ação da tenente DORA GODINHO tem-se revelado uma mais-valia para o bom

funcionamento do Corpo de Alunos e para a Escola Naval.

A par das exigentes funções já referidas, o exemplar profissionalismo com que sempre

tem acompanhado os cadetes nas viagens de instrução a bordo de vários navios da

Marinha, nos vários embarques de fim-de-semana, e nos exercícios RIO e TRÓIA, traduzem

de forma concreta o seu excecional desempenho, na transmissão de conhecimentos, valores

e atitudes aos futuros oficiais da Armada.

Sendo uma militar com um elevado sentido do dever e das responsabilidades,

possuidora de uma postura sempre correta, tem demonstrado uma atitude bem-disposta

mas firme, honesta, sensata e sempre disponível, que em muito tem contribuído para a

obtenção de excelentes resultados na formação militar naval de todos os cadetes, tendo

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granjeando o respeito e admiração dos seus superiores hierárquicos e dos seus

subordinados.

Deste modo, ao abrigo da competência que me é conferida pelo artigo 64.º do

Regulamento de Disciplina Militar, considero ser de inteira justiça louvar a 23302

Primeiro-tenente DORA CRISTINA DOS SANTOS AMARAL TELES GODINHO, pelas elevadas

qualidades militares, morais, e de chefia patenteadas, e pela forma dedicada, profissional e

altamente responsável como vem desempenhando o cargo de comandante de companhia,

contribuindo decisivamente, para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da Escola

Naval, e consequentemente, da Marinha.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 10 de março de

2016, pelo 25290 Capitão-tenente JORGE MIGUEL MORAIS CHUMBO Comandante do NRP

Viana do Castelo, ao 22202 Primeiro-tenente EN-MEC JOÃO PEDRO SOARES GROSSO, o

qual se publica:

Após ter cumprido uma comissão de embarque de três anos a bordo do NRP Viana do

Castelo, onde desempenhou o cargo de Chefe do Serviço de Mecânica e as funções de

Adjunto ao Imediato para a Gestão do Material, vai destacar o 22202 Primeiro-tenente

EN-MEC JOÃO PEDRO SOARES GROSSO.

Militar possuidor de excelente formação técnico-profissional, reúne, igualmente, um

assinalável conjunto de qualidades pessoais, traduzidas em inquestionável lealdade,

disciplina, dedicação ao serviço, espírito de cooperação e qualidades pedagógicas. O trato

fácil e a permanente boa disposição demonstradas, conferem-lhe uma assinalável

capacidade de liderança, o que lhe granjearam a estima e consideração dos seus superiores

hierárquicos e a admiração dos subordinados.

A sua elevada experiência e competência na área específica, aliada à muito

significativa iniciativa e eficácia, consubstanciada na clara definição dos requisitos de

planeamento e no suprimento das necessidades para a manutenção dos padrões de

funcionamento estabelecidos para as secções de mecânica e eletricidade, reforçadas por um

profundo conhecimento da importância da assessoria prestada do desempenho das funções

de Adjunto do Imediato para a Gestão do Material, constituíram-se como uma mais-valia

para o comando.

A ação do primeiro-tenente EN-MEC SOARES GROSSO, desenvolvida num quadro de

intensa e muito exigente atividade operacional, assumiu particular relevo no cumprimento

das missões em que o navio esteve envolvido, designadamente durante duas comissões,

uma na Zona Marítima da Madeira e outra na Zona Marítima dos Açores, uma missão no

âmbito da Agência Europeia de Controlo das Pescas em 2014, na área NAFO e duas missões

da Agência Europeia FRONTEX, em 2014 e 2015, na redução do fluxo migratório irregular

em direção às fronteiras externas da União Europeia, Operações TRITON e INDALO. A

disponibilidade e estímulo depositados no navio contribuíram fortemente para o

aprontamento das missões, revertendo em maior segurança para o Comando. Revelou

sempre ser um elemento exímio no apoio contínuo prestado, expondo soluções para os

problemas apresentados, resultando em estima e consideração por parte de toda a

guarnição.

Merece também especial menção o seu incontestável contributo na elaboração e

desenvolvimento do projeto de candidatura da Marinha ao Prémio Defesa Nacional e

Ambiente em 2014 e 2015, e cuja implementação a bordo do NRP Viana do Castelo

contribuiu para a promoção de boas práticas ambientais.

Assim, é com inteira justiça e agrado, que faço uso da competência que me confere o

n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, considero de inteira justiça louvar

o 22202 Primeiro-tenente EN-MEC JOÃO PEDRO SOARES GROSSO, pelo excelente conjunto

de qualidades humanas, militares e profissionais que evidenciou, contribuindo de forma

dedicada, leal e eficiente para cumprimento da missão do NRP Viana do Castelo e,

consequentemente, da Marinha.

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------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 16 de março de

2016, pelo 23785 Capitão-de-mar-e-guerra FZ JOAQUIM JOSÉ ASSIS PACHECO DOS

SANTOS, Comandante da Escola de Fuzileiros, ao 773482 Sargento-mor FZ MANUEL

MARQUES LUÍS, o qual se publica:

O 773482 Sargento-mor MANUEL MARQUES LUÍS presta serviço na Escola de

Fuzileiros desde agosto de 2012, tendo exercido inicialmente o cargo de Chefe do Serviço

de Vigilância e Polícia e em acumulação o cargo de Chefe do Serviço de Pessoal. Em

dezembro de 2015, no âmbito do processo de reestruturação do Corpo de Fuzileiros, passou

a assumir as funções de Chefe da Secção de Pessoal do Serviço de Planeamento e

Organização do Departamento de Gestão de Recursos do Corpo de Fuzileiros.

Durante a sua comissão de serviço o SMOR LUÍS foi responsável pela elaboração do

PERINTREP mensal e do Relatório Semestral de Segurança da Unidade, bem como pelo

controlo dos testes de alcoolémia e toxicológicos e posterior coordenação da sua execução

por parte dos militares selecionados. Estas tarefas, por serem de natureza particularmente

sensível, exigiram do SMOR LUÍS uma acrescida capacidade de fazer um constante e

transversal acompanhamento dos aspetos relacionados com a segurança e com o moral da

guarnição, ações que se revelaram muito profícuas e serviram de suporte para a ação de

comando.

Igualmente meritória foi a ação do SMOR LUÍS enquanto responsável pela área do

pessoal na Escola de Fuzileiros, onde implementou uma enorme dinâmica que permitiu

atingir um elevado patamar de eficácia e eficiência na produção e tratamento de dados

relativos ao pessoal, permitindo um melhor controlo e gestão dos mapas de cargos, dos

processos individuais e dos mapas de assiduidade dos funcionários civis. É, adicionalmente,

de salientar a sua supervisão na elaboração precisa e atempada dos mapas de abonos, na

coordenação e gestão das férias da guarnição, e a sua colaboração no controlo da execução

das provas de aptidão física, bem como no garantir do cumprimento dos procedimentos de

apresentação, destacamento e frequência de cursos.

Fruto do grande número de cerimónias militares na Escola de Fuzileiros, com destaque

para as comemorações do Dia do Fuzileiro, Juramentos de Bandeira e Imposição de Boinas,

o SMOR LUÍS foi inúmeras vezes incumbido da coordenação das atividades de vigilância e

polícia, as quais se traduziram numa excelente gestão dos espaços e no fluido trânsito de

pessoas e viaturas, aspetos que muito contribuíram para a imagem de rigor e bem-fazer

que tem caracterizado a Escola de Fuzileiros.

Em todas as circunstâncias, o esforço, a dedicação, o sentido das responsabilidades e

o profissionalismo do SMOR LUÍS foram destacados por todas as entidades com as quais se

relacionou e tiveram consequências muito positivas para a Escola de Fuzileiros. Militar

disciplinado, competente, diligente, possuidor de elevadas qualidades profissionais e de

carácter, o SMOR LUÍS pautou sempre a sua conduta por uma extrema correção para com

os seus superiores, camaradas e inferiores hierárquicos, granjeando desta modo, o respeito

e a estima de todos aqueles que com ele privaram.

Assim, é com inteira justiça que, fazendo uso da competência que me é conferida pelo

n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 773482 Sargento-mor

MANUEL MARQUES LUÍS pelo seu desempenho que se traduziu em elevados ganhos de

eficiência na área do Pessoal e de SVP, e pelas suas excecionais qualidades e virtudes

militares, elevados dotes de carácter, de lealdade, abnegação, espírito de sacrifício e de

obediência, que o creditam como um sargento de referência para a sua classe e que me

levam a considera-lo um militar de muito elevado mérito.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 1 de abril de 2016,

pelo 24284 Capitão-de-mar-e-guerra MÁRIO FRANCISCO DA SILVA GOUVEIA, Comandante

da Esquadrilha de Submarinos, ao 916089 Primeiro-sargento U VÍCTOR MANUEL CADILHE

LEITE, o qual se publica:

O 916089 Primeiro-sargento US VICTOR MANUEL CADILHE LEITE destacou

recentemente do Departamento de Formação em Inativação de Engenhos Explosivos da

Escola de Mergulhadores (DFIEE-EMERG), onde prestou serviço desde novembro de 2007, a

fim de integrar a equipa do Serviço de Treino e Avaliação de Mergulhadores.

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Ao longo deste tempo, o primeiro-sargento LEITE desempenhou as funções de

Formador e de Adjunto do Chefe do DFIEE-EMERG, tendo revelado no desempenho das suas

funções, um conjunto de qualidades pessoais, sociais e profissionais dignas de realce, das

quais se destacam a sua competência, determinação, apurado sentido do dever, dedicação,

elevado sentido de responsabilidades, permanente empenho e brio profissional que colocou

na execução de todas as tarefas que lhe foram confiadas, conseguindo obter, desta forma,

níveis de desempenho muito elevados que se traduziram na qualidade da formação

realizada, de acordo com os elevados e exigentes padrões de proficiência da NATO

ratificados e implementados pela Marinha na área da Inativação de Engenhos Explosivos.

Como formador, ao longo destes oito anos, foi responsável pela formação e pela

equipa de formadores em cerca de 50 cursos entre os quais saliento os Cursos de Formação

de Oficiais. Sargentos e Praças Mergulhadores Sapadores, os Cursos de Reconhecimento e

Identificação de Engenhos Explosivos para Agentes da Policia Marítima e Fuzileiros e os

Cursos de militares da Marinha para Cargos Deployable, sendo de realçar as suas excelentes

qualidades pedagógicas aliadas ao seu elevado conhecimento, competência e

profissionalismo.

Como adjunto do CDFIEE-EMERG, realço os conhecimentos e rigor na interpretação da

doutrina NATO oriunda do Explosive Ordnance Disposal Working Group (EOD WG) e

Counter-Improvised Explosive Disposal Working Group (C-IED WG), vertida num vasto

leque de publicações ratificadas por Portugal. Realço também o elevado rigor que impôs no

controlo do parco material explosivo atribuído no âmbito do Plano Anual de Consumo (PAC),

adaptando as ações de formação ao material explosivo disponível, sem comprometer a

qualidade da formação.

Saliento ainda, a sua participação no exercício internacional SANDY BEACH 11,

realizado na Alemanha e Dinamarca, no qual participaram 16 equipas EOD de diversas

Marinhas da NATO e PIP's, assim como toda a colaboração no complexo e rigoroso processo

de preparação, controlo e colocação das cargas explosivas que resultaram no afundamento

com sucesso dos ex-NRP Zambeze e Oliveira e Carmo, no âmbito do Projeto OCEAN

REVIVAL em Portimão.

O sargento LEITE demonstra invariavelmente extraordinário espírito de cooperação,

iniciativa e dinamismo, muito considerado e respeitado técnica e pessoalmente pela

comunidade da Marinha com quem trabalha e colabora profissionalmente. É detentor de um

conjunto de virtudes pessoais, militares e técnico-profissionais de exceção que tem utilizado

em prol da instituição de forma muitíssimo dedicada, profícua e eficaz, resultando dai um

excelente nível de qualidade no trabalho por si realizado.

Assim, é com inteira justiça que, ao abrigo da competência que me é conferida pelo

n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 916089 Primeiro-sargento

US VICTOR MANUEL CADILHE LEITE, pelo desempenho altamente competente e dedicado

que tem colocado ao serviço do Gabinete de Formação em Inativação de Engenhos

Explosivos, que muito contribuiu para a eficiência, eficácia e qualidade da formação da

Escola de Mergulhadores e da Marinha, entendendo que dos serviços por si prestados

resultaram honra e lustre para a Marinha, considerando-os, por tal fato, extraordinários,

relevantes e distintos.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 30 de maio de 2016,

pelo 303771 Vice-almirante ANTÓNIO JOSÉ BONIFÁCIO LOPES, Vice-Chefe do Estado-Maior

da Armada, ao 207180 Cabo TFD ALBERTO JOÃO SABINO LOBO, o qual se publica:

O 207180 Cabo TFD ALBERTO JOÃO SABINO LOBO presta serviço no Estado-Maior da

Armada (EMA) há cerca de 12 anos, onde tem desempenhado funções no âmbito da sua

especialidade técnica.

Muito embora, noutras ocasiões, já tenha sido publicamente manifestada satisfação

relativamente ao que vinha sendo a prestação do cabo TFD LOBO, não posso deixar de

assinalar devidamente, no momento em que deixo as funções de Vice-Chefe do EMA

(VCEMA) e no quadro do que tenho por um grato dever, as excelentes características

pessoais e profissionais que demonstra de forma perene e o definem como um militar muito

disciplinado e com elevadíssimo sentido das responsabilidades e como um profissional muito

competente e dedicado.

Dotado de excelentes conhecimentos técnicos e extraordinário dinamismo e com uma

permanente disponibilidade para o serviço, o cabo TFD LOBO tem executado, de forma

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muito eficiente e eficaz, as múltiplas tarefas que lhe são atribuídas, das quais destaco a

participação ativa e empenhada na organização de cerimónias, visitas, reuniões e eventos

de representação da Marinha que são organizados no âmbito das competências e

responsabilidades do VCEMA e de outros Superintendentes e Diretores, a prestimosa

cooperação como adjunto da Messe de Oficiais e a muito cuidada e atenciosa atuação no

âmbito da chefia da sala de refeições dos almirantes.

De trato muito afável e educadíssimo, revela, ainda, uma atitude exemplar de respeito

e camaradagem no convívio com oficiais, sargentos e praças, a qual lhe granjeia elevada

estima e consideração de todos.

Assim, é com particular agrado e sentido de justiça que, fazendo uso da competência

que me confere o n.º 2 do artigo 64.º do Regulamento de Disciplina Militar, louvo o 207180

Cabo TFD ALBERTO JOÃO SABINO LOBO pelas exemplares qualidades militares, de carácter

e profissionais que denota e pela excelência com que desempenha as suas funções,

considerando que, ao seu nível e, designadamente, nos últimos dois anos e meio, prestou à

Marinha serviços extraordinários, relevantes e distintos.

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016, foi considerado como dado por si próprio o louvor concedido, em 30 de maio de 2016,

pelo 303771 Vice-almirante ANTÓNIO JOSÉ BONIFÁCIO LOPES, Vice-Chefe do Estado-Maior

da Armada, ao 310085 Cabo V ANTÓNIO MANUEL DA SILVA ALVES, o qual se publica:

O 310085 Cabo V ANTÓNIO MANUEL DA SILVA ALVES, presta serviço no Estado-Maior

da Armada (EMA), desde 7 de janeiro de 2014, onde tem desempenhado as funções e

tarefas inerentes ao cargo de condutor do Vice-Chefe do EMA (VCEMA).

Muito embora, noutra oportunidade, já tenha publicamente manifestado a minha

satisfação relativamente ao que vinha sendo a prestação do cabo V SILVA ALVES, não posso

deixar de assinalar devidamente, no momento em que deixo as funções de VCEMA e no

quadro do que tenho por um grato dever, a excelente pessoa e o exemplar militar e

profissional que, de uma forma constante e continuada, sempre demonstrou ser.

Com efeito, o cabo V SILVA ALVES é possuidor de inegáveis qualidades pessoais e

técnico-profissionais que, com muita dedicação, aplica de forma responsável e eficiente, ao

serviço da Marinha.

Nos últimos dois anos e meio anos pude, mais uma vez, constatar e confirmar o seu

carácter reto e leal, contar com a sua dedicação e amizade, alargadas a todos os demais

elementos do gabinete do VCEMA e usufruir da sua disponibilidade permanente e do apoio

constante, elementos salientes de uma atitude extremamente positiva para com o serviço e

de uma conduta irrepreensível, que muito me auxiliaram no desempenho das minhas

próprias funções.

Pude, ainda, verificar, naquele período e ao longo de dezenas de milhares de

quilómetros percorridos, que, no âmbito da sua especialidade, o cabo V SILVA ALVES é um

paradigma do zelo, cuidado e segurança na condução e no aprontamento da viatura

atribuída, tendo, neste particular, compatibilizado, da melhor forma, as necessidades de

intervenção corretiva ou de manutenção com a preenchida agenda do VCEMA.

Assim, ao abrigo da competência que me é conferida pelo n.º 2 do artigo 64.º do

Regulamento de Disciplina Militar, é um grato dever e de toda a justiça louvar o 310085

Cabo V ANTÓNIO MANUEL DA SILVA ALVES pelas exemplares qualidades militares, de

carácter e profissionais denotadas e pela excelência com que desempenhou as funções de

meu condutor, considerando que, ao seu nível e, designadamente, nos últimos dois anos e

meio, prestou à Marinha serviços extraordinários, relevantes e distintos.

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Condecorações:

------- Alvará n.º 41/2016:

Por alvará de 9 de junho de 2016;

Ordem Militar de Avis

Grã-Cruz

Vice-Almirante António José Bonifácio Lopes

Grande-Oficial

Contra-Almirante António José Gameiro Marques

Comendador

Capitão-de-Fragata Nuno Filipe Cortes Lopes

Capitão-de-Fragata Rui Fernando Amoroso Marrafa Santos Amaral

Oficial

Capitão-Tenente Francisco Maria da Câmara de Assunção

Capitão-Tenente Miguel Ângelo Calhau Algarvio

Capitão-Tenente Mário Jorge Mendes Afonso

Cavaleiro/Dama

Primeiro-Tenente Bruno Alexandre Gonçalves Neves

29 de agosto de 2016. — O Secretário-Geral das Ordens, Arnaldo Pereira Coutinho. (Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 170, de 5 de setembro de 2016, Presidência da República – Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas).

Medalha Militar de Serviços Distintos - Prata

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea a)

do número 1 do artigo 16.º e do número 1 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha

Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Serviços Distintos de Prata,

aos militares seguintes:

22480 Capitão-de-mar-e-guerra JOÃO JOSÉ MAIA MARTINS

20581 Capitão-de-mar-e-guerra VALENTIM JOSÉ PIRES ANTUNES

RODRIGUES

502882 Capitão-tenente SEE FERNANDO MANUEL SILVA MOTA

772090 Primeiro-tenente STFZ LUÍS MIGUEL DE CARVALHO FULGÊNCIO

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Medalha Militar de Serviços Distintos - Cobre

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea a)

do número 1 do artigo 17.º e do número 1 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha

Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º

316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Serviços Distintos de Cobre,

aos militares seguintes:

916089 Primeiro-sargento U VÍTOR MANUEL CADILHE LEITE

207180 Cabo TFD ALBERTO JOÃO SABINO LOBO

310085 Cabo V ANTÓNIO MANUEL DA SILVA ALVES

Medalha Militar de Mérito Militar – 1.ª Classe

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea a)

do artigo 22.º e do número 1 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das

Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de

27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Mérito Militar de 1.ª Classe, aos militares

seguintes:

20778 Capitão-de-mar-e-guerra RES CUSTÓDIO FERNANDO LOPES

21783 Capitão-de-mar-e-guerra AUGUSTO ANTÓNIO ALVES SALGADO

Medalha Militar de Mérito Militar – 2.ª Classe

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea b)

do artigo 22.º e do número 1 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das

Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de

27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Mérito Militar de 2.ª Classe, ao militar

seguinte:

20586 Capitão-de-fragata EN-AEL PAULO NUNO MENDES DIAS

Medalha Militar de Mérito Militar – 3.ª Classe

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c)

do artigo 22.º e do número 1 do artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das

Medalhas Comemorativas das Forças Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de

27 de dezembro, concede a Medalha Militar de Mérito Militar de 3.ª Classe, aos militares

seguintes:

6300391 Primeiro-tenente STP SÉRGIO MANUEL DAMIÃO LOPES

773482 Sargento-mor FZ MANUEL MARQUES LUÍS

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Medalha Militar da Cruz Naval – 3.ª Classe

------- Por despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, de 31 de agosto de

2016:

O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada faz saber que, nos termos da alínea c)

do número 1 do artigo 26.º, da alínea c) do número 1 do artigo 27.º e do número 3 do

artigo 34.º do Regulamento da Medalha Militar e das Medalhas Comemorativas das Forças

Armadas, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 316/2002, de 27 de dezembro, concede a Medalha

Militar da Cruz Naval de 3.ª Classe, aos militares seguintes:

22099 Primeiro-tenente RICARDO JOSÉ SÁ GRANJA

22699 Primeiro-tenente EN-MEC RUI MANUEL LOPES MARQUES

23302 Primeiro-tenente DORA CRISTINA DOS SANTOS AMARAL

TELES GODINHO

22202 Primeiro-tenente EN-MEC JOÃO PEDRO SOARES GROSSO

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Mudanças de Situação

------- Despacho n.º 10828/2016:

PASSAGEM À SITUAÇÃO DE RESERVA DO VALM JOSÉ DOMINGOS PEREIRA DA

CUNHA.

Manda o Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada nos termos da alínea a) do n.º 1

do artigo 153.º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR), aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 90/2015, de 29 de maio, conjugado com o artigo 12.º do mesmo

Decreto-Lei e com a alínea a) do artigo 153.º do EMFAR aprovado pelo Decreto-Lei n.º

236/99, de 25 de junho, passar à situação de reserva, em 29 de agosto de 2016, o 816073

VALM José Domingos Pereira da Cunha.

26-08-2016. — O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, Luís Manuel Fourneaux

Macieira Fragoso, almirante.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 170, de 5 de setembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Marinha).

------- Despacho n.º 10829/2016:

PASSAGEM À SITUAÇÃO DE RESERVA DO CALM ANÍBAL JOSÉ RAMOS BORGES.

Manda o Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada nos termos da alínea a) do n.º 1

do artigo 153.º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas (EMFAR), aprovado pelo

Decreto-Lei n.º 90/2015, de 29 de maio, conjugado com o artigo 12.º do mesmo

Decreto-Lei e com a alínea a) do artigo 153.º do EMFAR aprovado pelo Decreto-Lei n.º

236/99, de 25 de junho, passar à situação de reserva, em 18 de julho de 2016, o 1775

CALM Aníbal José Ramos Borges, que se encontrava sustada em conformidade com o

disposto nos n.os 1 e 2 do artigo 159.º do EMFAR.

26-08-2016. — O Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, Luís Manuel Fourneaux

Macieira Fragoso, almirante.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 170, de 5 de setembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Marinha).

------- Passagens à situação de reserva:

Transitou para a situação de reserva, que se encontrava sustada em conformidade

com o disposto nos n.ºs 1 e 2 do artigo 159.º do Estatuto dos Militares das Forças Armadas

(EMFAR), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 90/2015, de 29 de maio, em 18 de julho de 2016,

nos termos da alínea a) do n.º 1 do artigo 153.º, conjugado com o artigo 12.º do mesmo

Decreto-Lei e com a alínea a) do artigo 153.º do EMFAR aprovado pelo Decreto-Lei n.º

236/99, de 25 de junho, mantendo-se na efetividade de serviço, o seguinte oficial general:

1775 Contra-almirante ANÍBAL JOSÉ RAMOS BORGES

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Estado-Maior da Armada, em 7 de setembro de 2016

O SUBCHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA, INTERINO

Mário José Simões Marques

Comodoro

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ÍNDICE DOS ANEXOS

ANEXO A - Legislação Diversa (Sumário). Página_21

ANEXO B - Portaria n.º 241/2016: Alteração ao regulamento do regime de apoio ao controlo e inspeção no

quadro da política comum das pescas, aprovado pela Portaria n.º 112/2016, de 28 de abril. Página_22

ANEXO C - Portaria n.º 10803-A/2016: Promoções de militares das Forças Armadas. Página_23

ANEXO D - Despacho n.º 10830/2016: Despacho de subdelegação de competências do Superintendente

do Material no Diretor de Abastecimento. Página_24

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Legislação

Legislação Diversa (Sumário)

------- Diário da República, 1.ª série, n.º 171, de 6 de setembro de 2016:

MINISTÉRIO DO MAR

Portaria n.º 243/2016:

Terceira alteração da Portaria n.º 20/2013, de 22 de janeiro, relativa à gestão das quotas

de pesca, no que respeita aos imperadores.

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2222

PAA 61

------- Portaria n.º 241/2016:

ALTERAÇÃO AO REGULAMENTO DO REGIME DE APOIO AO CONTROLO E INSPEÇÃO NO

QUADRO DA POLÍTICA COMUM DAS PESCAS, APROVADO PELA PORTARIA N.º 112/2016, DE

28 DE ABRIL.

A Portaria n.º 112/2016, de 28 de abril, aprovou o Regulamento do Regime de Apoio

ao Controlo e Inspeção no quadro da Política Comum das Pescas, no âmbito do Programa

Operacional Mar 2020, ao abrigo da Prioridade da União Europeia estabelecida no n.º 2 do

artigo 6.º do Regulamento (UE) n.º 508/2014, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 15

de maio de 2014, relativo ao Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas.

Os apoios previstos no citado regulamento específico têm como finalidade possibilitar a

execução do regime de controlo, inspeção e execução da União Europeia, através do reforço

da capacidade institucional e da eficiência da administração pública, pelo que são elegíveis

como beneficiários as entidades que integram o Sistema Integrado de Fiscalização e

Controlo da Atividade da Pesca (SIFICAP).

De acordo com o n.º 2 do artigo 2.º do Decreto-Lei n.º 79/2001, de 5 de março, a

Marinha Portuguesa integra o SIFICAP, estando-lhe confiadas ações de vigilância,

fiscalização e controlo das atividades da pesca.

As ações de controlo e inspeção da atividade da pesca envolvem, entre outros, meios

que lhe estão especificamente afetos, quer pela Autoridade Marítima Nacional, quer pelo

Comando Naval da Marinha Portuguesa, todos eles indispensáveis ao cumprimento das

exigências que se colocam a Portugal a este nível, inclusivamente como condicionalidade ex

ante ao Programa Operacional Mar 2020.

Importa, pois, clarificar no Regulamento do Regime de Apoio ao Controlo e Inspeção

no quadro da Política Comum das Pescas que também a Marinha Portuguesa pode

beneficiar, nesse domínio, de apoios do Mar 2020.

Assim:

Ao abrigo do disposto na alínea b) do n.º 2 do artigo 5.º do Decreto-Lei n.º 159/2014,

de 27 de outubro, manda o Governo, pela Ministra do Mar, o seguinte:

Artigo 1.º Alteração ao Regulamento do Regime de Apoio ao Controlo e Inspeção no quadro da Política

Comum das Pescas, aprovado pela Portaria n.º 112/2016, de 28 de abril

É alterado o artigo 6.º do Regulamento do Regime de Apoio ao Controlo e Inspeção no

quadro da Política Comum das Pescas, aprovado pela Portaria n.º 112/2016, de 28 de abril,

que passa a ter a seguinte redação:

«Artigo 6.º

[...]

Podem apresentar candidaturas ao presente regime de apoio:

a) Marinha Portuguesa;

b) [Redação da anterior alínea a).]

c) [Redação da anterior alínea b).]

d) [Redação da anterior alínea c).]

e) [Redação da anterior alínea d).]

f) [Redação da anterior alínea e).]

g) [Redação da anterior alínea f).]»

Artigo 2.º Entrada em vigor e produção de efeitos

A presente portaria entra em vigor no dia seguinte ao da sua publicação e os seus

efeitos retroagem à data da entrada em vigor da Portaria n.º 112/2016, de 28 de abril.

A Ministra do Mar, Ana Paula Mendes Vitorino, em 24 de agosto de 2016.

(Publicado no Diário da República, 1.ª série, n.º 170, de 5 de setembro de 2016, pelo Ministério do Mar).

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Atos de Hierarquia Superior ao Chefe do Estado-Maior da Armada

PAA 2 (D) - XI

------- Portaria n.º 10803-A/2016:

PROMOÇÕES DE MILITARES DAS FORÇAS ARMADAS.

Considerando que o artigo 18.º da Lei do Orçamento do Estado para 2016, aprovada

pela Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, prorrogou, durante o ano de 2016 e como medida

de equilíbrio orçamental, os efeitos do artigo 38.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de

dezembro;

Considerando que os n.os 7 e 8 do artigo 38.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de

dezembro, que aprovou o Orçamento de Estado para 2015, estabelecem um regime que

permite a ocorrência de promoções de militares das Forças Armadas e de pessoal

militarizado, desde que reunido um conjunto rigoroso de requisitos cumulativos;

Considerando que a concretização das promoções depende, nos termos do n.º 8 do

artigo 38.º da aludida Lei, da especial fundamentação da sua necessidade pelos três ramos

das Forças Armadas, por referência à verificação cumulativa dos requisitos previstos nesta

disposição legal;

Atento que, nos termos da alínea b) do n.º 8 do artigo 38.º da Lei n.º 82-B/2014, de

31 de dezembro, da concretização das promoções não pode resultar aumento da despesa

com pessoal nas Forças Armadas;

Considerando que as referidas promoções devem respeitar escrupulosamente os

quantitativos fixados para cada posto no Decreto-Lei n.º 241/2015, de 15 de outubro;

Considerando ainda que os três ramos das Forças Armadas apresentaram um conjunto

de quadros anexos ao Memorando n.º 4/CCEM/2016, de 7 de junho, do Conselho de Chefes

de Estado-Maior, que justificam a necessidade de promoções sem aumento da despesa

global com pessoal;

Considerando que os referidos quadros contêm os termos e os limites em que podem

ocorrer as promoções dos militares das Forças Armadas em 2016;

Considerando ainda que os efeitos remuneratórios das promoções constantes dos

quadros referenciados produzem efeitos no dia seguinte à publicação do respetivo despacho

de promoção.

Nos termos do previsto no n.º 9 do artigo 38.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de

dezembro, conjugado com o disposto no artigo 18.º da Lei do Orçamento do Estado para

2016, aprovada pela Lei n.º 7-A/2016, de 30 de março, determina-se o seguinte:

1 — São autorizadas as promoções, no ano de 2016, de militares das Forças Armadas

e de pessoal militarizado constantes dos mapas anexos ao Memorando n.º 4/CCEM/2016,

de 7 de junho, do Conselho de Chefes de Estado-Maior.

2 — As promoções referidas devem ocorrer no estrito cumprimento dos termos e

limites constantes dos quadros supramencionados.

3 — O ato concreto que determine a promoção de cada militar ou elemento de pessoal

militarizado deve conter a fundamentação que demonstre a verificação dos pressupostos

dos n.os 7 e 8 do artigo 38.º da Lei n.º 82-B/2014, de 31 de dezembro, designadamente a

imprescindibilidade da designação para o cargo ou exercício de funções, bem como a

inexistência de outra forma de assegurar o exercício das funções cometidas e a

impossibilidade de continuidade do exercício das mesmas pelo anterior titular.

4 — As despesas decorrentes das promoções serão integralmente suportadas pelos

montantes disponibilizados aos ramos das Forças Armadas pelo Orçamento de Estado de

2016, sendo a sustentabilidade futura da despesa assegurada pela compensação integral

através da redução estrutural e permanente dos encargos com pessoal.

5 — O acompanhamento e supervisão da execução orçamental relativa às promoções,

a ocorrer nos termos referidos nos números anteriores, são assegurados pela

Secretaria-Geral do Ministério da Defesa Nacional e pela Inspeção-Geral de Finanças.

6 — O presente despacho produz efeitos a partir do dia da sua publicação.

31 de agosto de 2016. — O Ministro das Finanças, Mário José Gomes de Freitas

Centeno. — O Ministro da Defesa Nacional, José Alberto de Azeredo Ferreira Lopes.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 168, de 1 de setembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Gabinete do Ministro).

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Outros Atos Internos

PAA 38 (A) - V

------- Despacho n.º 10830/2016:

PROCEDE À SUBDELEGAÇÃO E DELEGAÇÃO DE COMPETÊNCIAS.

Considerando a necessidade de aquisição de combustíveis rodoviários em postos de

abastecimento públicos, NPD 3016023170, destinados à operação da frota automóvel da

Marinha, no cumprimento das missões atribuídas.

Considerando as competências orgânicas atribuídas à Direção de Abastecimento pelo

Decreto Regulamentar n.º 10/2015, de 31 de julho.

Considerando terem sido observadas as disposições legais estabelecidas para a

realização de despesas públicas, nomeadamente o artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 155/92,

de 28 de julho, e o Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho.

Neste contexto:

1 — Nos termos da conjunção na alínea a) do n.º 1 do despacho de delegação de

competências n.º 2039/2016, de 27 de janeiro, do Almirante Chefe do Estado-Maior da

Armada, publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 28, de 10 de fevereiro de 2016,

com o disposto no artigo 109.º, no artigo 73.º, nos artigos 76.º e 77.º, nos artigos 98.º a

100.º e no artigo 106.º, todos do CCP, subdelego no Diretor de Abastecimento,

Capitão-de-mar-e-guerra Nelson Alves Domingos, com capacidade de subdelegação, as

competências para:

a) Adjudicar, notificar e solicitar os documentos de habilitação;

b) Aprovar a minuta dos contratos a celebrar no âmbito do presente procedimento;

c) Proceder à outorga, em representação do Estado Português, dos contratos a

celebrar, pelo preço máximo de 285.703,12€ (duzentos e oitenta e cinco mil setecentos e

três euros e doze cêntimos);

2 — Nos termos da conjugação do artigo 29.º do Decreto-Lei n.º 155/92, de 28 de

julho, com a alínea a) do n.º 1 do despacho de delegação de competências n.º 2039/2016,

de 27 de janeiro, do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, publicado no Diário da

República, 2.ª série, n.º 28, de 10 de fevereiro, com os artigos 109.º e 325.º do CCP,

subdelego no mesmo oficial, as competências para que sejam efetuados os pagamentos

decorrentes da respetiva execução contratual, e todas as notificações relativas à execução

material do contrato, nomeadamente as relativas a processos de incumprimento, caso se

verifiquem.

3 — O presente despacho produz efeitos a partir de 18 de agosto de 2016, ficando por

este meio ratificados todos os atos praticados pelo Diretor de Abastecimento,

Capitão-de-mar-e-guerra Nelson Alves Domingos, que se incluam no âmbito desta

subdelegação de competências.

30-08-2016. — O Superintendente, António Maria Mendes Calado, Vice-Almirante.

(Publicado no Diário da República, 2.ª série, n.º 170, de 5 de setembro de 2016, pelo Ministério da Defesa Nacional - Marinha).