Ordem dos Advogados do Brasil - Subseção de Americana - Janeiro de 2011

Janeiro de 2011 ano 06 Edição 65 48ª Subseção da OAB - Americana www.oabamericana.org.br

Jornal da OAB AmericanaDistribuição Gratuita

Natal lEGal

Campanha supera meta e beneficia mais pessoas em 2010. A entrega dos presentes foi durante uma festa organizada pela Associação Natal Legal, com direito a chegada do papai noel em carro de bombeiros. págs 10 e 11

Gestão 2010/2012PresidenteRicardo Galante Andreetta

Vice-PresidenteLuiz Antonio Miante

Secretária-GeralKelly Cristina Fávero Mirandola

Secretário-adjuntoRafael de Castro Garcia

tesoureiraAna Cristina Zulian

“Talvez o Auxílio-Acidente seja o mais simples dos benefícios previdenciários do Regime Geral de Previdência Social, entretanto, merece especial atenção, pois é nessa espécie de benefício em que se encontram as maiores dúvidas e equívocos”. Leia mais: artigo do advogado, Luiz Gustavo Guzzo. pág.07

Comissão de ComunicaçãoThais Cristina Rossi Baldin - presidente Bruno Gayola ContatoMilena Sylvia ArbixHelena Amorium Saraiva

FECHAMENTO AUTORIZADO. Pode ser aberto pela ECT.

pág. 04

Emoção E GratiDão marCam CErimôNia DE ENtrEGa Do Prêmio DoS DirEitoS HumaNoS Na oaB DE amEriCaNa

No dia 10 de dezembro, data em que se comemora o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a OAB de Americana realizou cerimônia para homenagear Maria Clélia Zavaloni Melotti, 73 anos, com a entrega do prê-mio Archimedes Gomes da Nóbrega. Ela foi escolhida pelo desenvolvimento de um ex-celente trabalho junto à Escola de Pais - seção de Americana.

auxílio-aCiDENtE

Danielle Curciol, membro da Comissão de Direitos Humanos e Maria Clélia, homenageada na OAB.

ExpEDiEntEEste informativo é publicação oficial da 48º Subseção de Americana, cujo orgão não se responsabiliza por matérias, opiniões e conceitos em artigos assinados. oaB americana - Rua Cristovão Colombo, 155 - Parque Residencial Nardini - Fone: (19) 3461.5181 - www.oabamericana.org.br

Presidente: Ricardo Galante Andreetta ([email protected]); Presidente da Comissão de Comunicação: Thais Cristina Rossi Baldin ([email protected]) ; Realização: moretti Fonseca - Editor de arte: Marcelo Moretti ([email protected]) - Jornalista responsável: Isabela Fonseca - MTb: 48545 ([email protected]), Fotos: Rodrigo Marcioto - www.morEttiFoNSECa.Com.Br - PARA ANUNCIAR: (19) 3407-7342 - DiStriBuição Gratuita - Distribuição a todos os advogados inscritos, alunos de Direito das universidades locais, Fórum, Delegacias, Prefeituras, Câmara Municipal, Cartórios, Justiça do Trabalho, Ministério Público, Juizado Especial Cível, Juizado Especial Criminal, Juizado Especial Federal, repartições Públicas, Empresas e Locais de Grande Circulação. abrangência: Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara. impressão: Gráfica Mundo - www.graficamundo.com.br - (19) 3026.8000.

02 OAB Americana - Janeiro de 2011

Renovou-se, com o apagar das luzes de 2010, a discussão de um tema recorrente na alçada da justiça e entre os operadores do direito – o exame de ordem. Regulamentado inicialmente pela Lei 4.215/63 e atualmente pelo novo Estatuto da Advocacia (Lei 8.906/94), o exame de ordem consiste na aplicação de prova obrigatória a todos os bacharéis em ciências jurídicas que pretendem exercer a advocacia. Referido exame, agora unificado nacionalmente, é divido em duas fases: a primeira, nominada prova objetiva, consiste em 100 questões de diversas áreas do direito, com respostas de múltipla escolha; na segunda, o candidato necessita desenvolver uma peça processual na área do direito, mediante opção prévia, e responder, de forma dissertativa, cinco questões relacionadas a matéria. Para o candidato ser aprovado na primeira fase, necessita atingir 50%, ou seja, acertar metade das questões que lhe são apresentadas. A aprovação na segunda fase está condicionada à nota final 6,0, a qual é extraída da somatória dos resultados da peça processual (valor máximo – 5,0) e de cada uma das questões (valor máximo – 1,0 cada questão). Pois bem, aprovado no exame, o bacharel está reconhecido pela entidade de classe e credenciado a advogar. A polêmica atual ressurgiu com a liminar concedida pelo Desembargador Federal Vlamidir Souza Carvalho, do TRF da 5ª Região, em favor de dois bacharéis do Estado do Ceará, reconhecendo o direito de se inscreverem nos quadros da OAB, sem a necessidade de se submeter ao exame em foco. Tão logo concedida tal liminar, o Conselho Federal e a Seção do Ceará da OAB se mobilizaram e a questão foi levada à apreciação do Supremo Tribunal Federal, que, em decisão liminar proferida pelo Ministro Presidente Cezar Peluso (em 31.12.2010), suspendeu a execução da decisão que favorecia os bacharéis. Aguardaremos, agora, a decisão de mérito desta questão, porém, o STF colocou “ordem” na casa. Como advogado e presidente de Subseção da OAB, defendo sim o exame de ordem! A legalidade, por si só, justificaria a sua

existência e aplicação, mas a questão vai além. A desenfreada proliferação das faculdades de direito ocorrida durante longos anos, com a aquiescência do MEC, provocou uma lamentável queda na qualidade do ensino jurídico em todo o País. Aliás, os elevados e recorrentes índices de reprovação nos últimos exames, traduzem a má formação dos estudantes de direito. Portanto, entendo que o exame de ordem seja necessário para uma qualificada prestação dos serviços jurídicos, de forma que a sociedade tenha na advocacia um esteio seguro e eficaz na busca da legalidade e da justiça.

pAlAvrA DO prEsiDEntE AssistênCiA JuDiCiáriA

TER .01Mayne R. HortenseMichele Cantore M. LeviMichele c. de Souza Ribeiro

QUA .02 Michelly C. L. de AlmeidaMilton Aparecido BanhadoMoira Kian R. Zaatar

QUI. 03Moises MagalhãesNaicily SpagnolNamilton de O. Rios

SEX. 04 Natanael Carlos FerreiraNathalia B. de MelloNeide Donizete N. soriani

SEG. 07 Nelson Francisco JensenNelson F. da SilveiraNestor Mirandola

TER. 08 Neumoel Stina JuniorNewton Jose TeixeiraNilza Celestino Mello

QUA. 09 Nivaldo CucattiNivaldo Roque Pinto de GodoyOrides de Campos

QUI. 10Oscar Oliara AranhaPatrícia Costa AbidPatrícia G. Galassi

SEX. 11 Patrícia Gonçalves D. A. PapaPatrícia Gonzáles da SilvaPatrícia Malheiros de Andrade

SEG. 14Paula Sebastiana U. CustodioPaulo César P. JuniorPaulo Eduardo Paschoal Jr.

TER. 15Paulo José dos SantosPaulo Renato FerreiraPedro Paulino Alves

QUA. 16 Priscila L. DaineseRafael de Castro GarciaRaquel Jaqueline da Silva

QUI. 17Raquel M. de SiqueiraRaul Leme Brisolla Jr.Regiane D. Caruso Leoni

SEX.18 Renan Nogueira FarahRenata Cristiane G. BortolinRenata Cristina N. Ferreira

SEG.21Renato VenturatoRicardo A. LourençoRita de Cássia P. Simon

TER.22 Robert Luiz SacilottoRoberto BragaRoberto H. Cordenonsi

QUA. 23 Roberto Padula de MoraesRodholfo Fae TenaniRodrigo Cucatti Garcia

QUI. 24Rogério Alvarenga FacioliRogério M. de OliveiraRonaldo B. Duarte Jr.

SEX.25 Ronaldo RibeiroSandra Elena FogaleSandra M. Tempesta

SEG.28Sandra Márcia RibeiroSandra Regina FernandesSema Maria Rodrigues

ricardo Galante Andreetta

Escala de Plantão Fevereiro

AçõEs DA DirEtOriA

a) à Dra. Clemencia Beatriz Wolthers, Diretora Secretária Adjun-ta da OAB/SP, informando a composição de todas as comissões desta 48ª Subseção; b) Agradecimento ao Sr. Danilo Cesar Bueno da Silva, Diretor do SESI - Americana, pela cessão do mini-campo de futebol para a realização do Torneio de Futebol da OAB de Americana “Laércio Aparecido Machado”;

c) Ao Sr. Eduardo José Pereira, Diretor Superintendente da FU-SAME, indicando o advogado Célio Benedito Rodrigues como re-presentante da Subseção no respectivo Conselho; d) Congratulações ao Dr. Antonio Carlos Sacilotto, novo Presiden-te da Câmara Municipal de Americana.

De dezembro de 2010 a 11 de janeiro de 2011 ofícios expedidos:

ExamE DE orDEm

CApA

No dia 10 de dezembro, data em que se come-mora o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a OAB de Americana realizou cerimônia para ho-menagear Maria Clélia Zavaloni Melotti, 73 anos, com a entrega do prêmio Archimedes Gomes da Nóbrega. Ela foi escolhida pelo desenvolvimento de um excelente trabalho junto à Escola de Pais - seção de Americana. Neide Nunes, presidente da Comissão de Direitos Humanos da subseção, disse que a en-trega deste prêmio é um dos eventos mais impor-tantes no calendário da OAB de Americana, pois é o momento em que se destaca um cidadão, en-tre os muitos que existem, para agradecer pelos trabalhos sociais em prol da sociedade. A data, segundo Neide, é a celebração do ani-


versário da Declaração Universal dos Direitos, adotada pela ONU (Organização das Nações Unidas), em 1948: “Desde o dia 25 de setem-bro de 1997, ou seja, há 14 anos, foi instituído, em Americana, o Prêmio dos Direitos Humanos, o qual leva o nome do advogado Archimedes Gomes da Nóbrega, como forma de homenagear não apenas esse advogado que foi um incansável defensor dos Direitos Humanos, mas também ho-menagear a todos os profissionais da nossa sub-seção”, explicou Neide. Além de toda a diretoria da subseção e dos membros da comissão, participaram do evento, amigos e familiares de Maria Clélia. Para ela, a cerimônia foi de grande emoção: “Ao mesmo tem-po, eu estava agradecida e profundamente lison-

jeada”, lembrou. Durante o cerimonial, discursaram o presidente da subseção, Ricardo Andreetta; Neide Nunes; o promotor da infância e juventude, Rodrigo Augusto de Oliveira; o advogado e voluntário da Escola de Pais, Nivaldo Rodrigues; a vice-prefeita de Nova Odessa, Salime Abdo; o agrônomo e ex-diretor do Instituto de Zootecnia de Nova Odessa, José Vicente Silveira Pedreira; a filha de Maria Clélia, Claudia Zavaloni Melotti Carazzai; a es-critora Maria Lucia Capozzi e a assistente social Neuza Maria Facco, que aproveitou o momento para ler uma mensagem de Leny Nascimento. “Esta homenagem aconteceu em um momento muito especial de minha vida, devido a perda de meu querido marido Laércio Melotti. Acreditem

que a mesma contribuiu para que eu me forta-lecesse e me sentisse além de muito amada, útil à sociedade. Despertou em mim a vonta-de e a garra de continuar a trabalhar na Escola de Pais, podendo assim, contribuir para que as famílias melhor se estruturem e ajudem o de-sabrochar o desenvolvimento de filhos felizes e realizados”, ressaltou Clélia. Os cinco filhos da homenageada estive-ram presentes durante a cerimônia: Laércio, Rogério, Marcelo, Claudia e André. “Apenas a Claudia usou a palavra, assim mesmo muito emocionada, porque os filhos homens disse-ram estar muito emocionados para se pronun-ciar”, revelou. Também estavam presentes no-ras, genro, netos e as irmãs de Maria Clélia.

maria Clélia e a Escola de Pais

Todos os anos a Comissão dos Direitos Humanos e a OAB de Americana tem a mis-são de escolher uma pessoa que se destaca na defesa dos interesses e dignidade da pes-soa humana. Em 2010 o prêmio dos Direitos Humanos da subseção foi entregue à Maria Clélia Zavaloni Melotti, pelo seu admirável tra-balho à frente da Escola de Pais do Brasil – Seção de Americana. Em 1968, Maria Clélia e seu marido, Laércio Melotti, juntamente com um grupo de amigos, fundaram a Escola de Pais do Brasil na cidade de Americana e desde então, dedicaram-se ati-vamente neste movimento até os dias de hoje. A entidade é originária da França e foi criada no Brasil, na cidade de São Paulo, pela Madre Inês de Jesus, em 1963, e têm como missão ajudar pais, futuros pais e agentes educadores a formar verdadeiros cidadãos, buscando facili-tar a tarefa de educar os filhos. “Nada mais justo do que rendermos nos-sas homenagens a essa pessoa tão especial e merecedora deste prêmio pelos relevantes serviços prestados à nossa sociedade, além de destacarmos seu exemplo de mulher, mãe e cidadã”, enalteceu Neide Nunes, presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Americana. A 48ª Subsecção da OAB Americana e a Comissão de Direitos Humanos agradecem a todos que prestigiaram e em especial às em-presas que patrocinaram e apoiaram a realiza-ção do evento. Além das empresas patrocinadoras abai-xo, apoiaram o evento: New Look, Tipografia Adonis e Transportadora Scorpion.

Emoção E GratiDão marCam CErimôNia DE ENtrEGa Do Prêmio DoS DirEitoS HumaNoS Na oaB DE amEriCaNa

Patrocinio:

A homenageada, Maria Clélia. parentes, amigos e advogados participaram do evento.

Os cinco filhos de Maria Clélia compareceram. O prêmio foi organizado pela comissão de Direitos Humanos.

CEriMôniA


A última cerimônia de entrega das carteiras funcionais da OAB de Americana de 2010, foi realizada no dia 17 de dezembro, à 16h30, no auditório da Casa do Advogado. Na ocasião, quatro novos profissionais receberam o documento: Thales Eduardo Weiss de Araújo, Marcelo Rosalen Cucatti, Viviam Lady Bonin da Silva Ribeiro e Gabriela Judice Pivetta. Além dos familiares e amigos dos novos inscritos, prestigiaram o evento: Kleber Curciol, presidente da Comissão da Assistência Judiciária da subseção; Ana Zulian, diretora-tesoureira; Ricardo Andreetta, presidente da OAB de Americana; Regiane Leoni e Mariana Larose, membros da comissão do Jovem Advogado e Rafael Garcia, secretário-adjunto.

NoVoS iNSCritoS


EspOrtEs

“Ano novo, vida nova”, assim diz o ditado po-pular e que também inspira boa parte das pes-soas físicas e jurídicas a cada exercício que se inicia. O ano de 2011 marcado pela entrada de no-vos gestores na administração pública, também começa com benefícios, mesmo que modestos, para os contribuintes paulistas. Enquanto que em 2009 o Governo Federal por meio da lei nº. 11.941/09 autorizou o parcela-mento de obrigações fiscais federais vencidas e não pagas até 30 de novembro de 2008, por no máximo 180 (cento e oitenta) meses, no segun-do semestre de 2010, o governo paulista abriu novas possibilidades de incentivo e regulariza-ção de crédito aos seus contribuintes, seja pela alternativa de redução da base de cálculo do ICMS para o setor têxtil, ou, seja pela remissão de obrigações não liquidadas tempestivamente aos cofres públicos estaduais. O Decreto Estadual nº 56.019, publicado em 16 de julho de 2010, permite a redução da base de cálculo do ICMS devido nas operações de venda e compra dos produtos têxteis, para até 7% (sete por cento), e, embora contestado em

razão da rigorosa regularidade fiscal exigida para sua fruição, apresenta-se como medida fundamental para continuidade das atividades e sobrevivência de toda e qualquer indústria têxtil estabelecida no Estado de São Paulo. Por sua vez, o Decreto nº 56.179 de 10 de se-tembro de 2010, autorizou o cancelamento por remissão de débitos de ICM e ICMS, inscritos em divida ativa ou não, ainda que ajuizados, e desde que em 31 de dezembro de 2009 estives-sem vencidos a mais de 05 (cinco) anos, não superando o valor consolidado de R$ 3.170,00 (três mil, cento e setenta reais). Ainda, interessante destacar outra previsão existente neste texto legal, que dispõe sobre a remissão total de obrigações cujos fatos gerado-res ocorreram há mais de 15 (quinze) anos, de responsabilidade de pessoas jurídicas inativas há mais de 05 (cinco) anos. Por derradeiro, a Lei Estadual nº 14.272 de 20 de outubro de 2010, autorizou a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo desistir e não pro-por Execuções Fiscais nos casos onde a exigên-cia de créditos tributários (quaisquer que sejam suas naturezas) não ultrapassem por contribuin-

te, o valor correspondente à 600 (seiscentas) UFESPs, ou seja, R$ 10.470,00 (dez mil, quatro-centos e setenta reais). Importante ressaltar que os cancelamentos concedidos não se aplicam aos débitos com parcelamentos em curso, tampouco autoriza a restituição, compensação ou levantamento de importâncias depositadas em juízo. Com a remissão proposta, a Fazenda do Estado de São Paulo estima que cerca de 330.000 (trezentos e trinta mil) débitos inscritos em divida ativa serão cancelados, perfazendo o montante de R$ 616.000.000,00 (seiscentos e dezesseis milhões de reais) , de forma a con-centrar esforços para a cobrança de valores de maior expressão e com efetiva possibilidade de recuperação de crédito, além de desafo-gar o Poder Judiciário. Em que pese estes benefícios não privi-legiem a totalidade dos devedores do fis-co estadual, uma nova perspectiva surgiu para alguns que, já desiludidos com inú-meras medidas e promessas políticas, não mais acreditavam que um novo pas-so poderia ser dado.

DoS BENEFíCioS CoNCEDiDoS PElo FiSCo PauliSta aoS CoNtriBuiNtES

ArtiGO

Após cinco rodadas, o primeiro Torneio de Futebol Society da OAB de Americana, che-gou ao fim no dia 18 de dezembro, com direi-to a uma emocionante partida. O campeonato homenageou o saudoso “Dr. Laércio Aparecido Machado”. Na disputa final, o time Brasil/Machado Imóveis venceu o Uruguai/Construfort pelo pla-car de 5 x 2. Já na competição pela terceira co-locação, o time Espanha/Cian Promoções bateu o Gana/Acapulco Imóveis, com o resultado de 5 x 4. Empatados na artilharia com 14 gols, ficaram os advogados Tiago Azevedo e Mauro Sergio de Freitas. Já o goleiro menos vazado foi o convida-do José Carlos, com 11 gols sofridos. No encerramento, foi oferecido um churrasco de confraternização aos participantes, momento no qual foi realizada a entrega da premiação aos ganhadores. “A realização deste torneio de minicampo res-gatou uma antiga tradição da Subseção local, e, não poderia ser diferente, homenageando nos-

so saudoso amigo Laércio Machado, um dos maiores incentivadores do esporte dentro da nossa classe, o qual participava ativamente or-ganizando torneios e representando a OAB com a equipe de futebol de campo, tradicional par-ticipante do Campeonato Estadual promovido pela Secional”, revela Rafael de Castro Garcia, secretário-adjunto da OAB de Americana e par-ticipante do torneio. “Disputas a parte, o torneio serviu para pro-mover o congraçamento entre advogados, esta-giários, membros do judiciário e familiares, em torno da prática do esporte, em um ambiente saudável e agradável, no qual a criação e reno-vação das amizades, foi o ponto alto do torneio, objetivo este, que era almejado pela Subseção da OAB de Americana, através de sua Comissão de Esportes”, afirma Marcos Gazetta, presidente da Comissão de Esportes da subseção. Segundo Gazetta, neste ano, novos torneios esportivos serão realizados, nos quais serão esperadas a participação de maior número de advogados, familiares e amigos.

Finais do torneio de Futebol Society “Dr. laércio aparecido machado”

Artigo do advogado lucas de Araújo Feltrin.

A equipe vencedora: Brasil.

Em segundo lugar ficou a equipe uruguai.


Talvez o Auxílio-Acidente seja o mais simples dos benefí-cios previdenciários do Regime Geral de Previdência Social, en-tretanto, merece espe-cial atenção, pois é nes-sa espécie de benefício em que se encontram as maiores dúvidas e equí-vocos, inclusive entre a classe advocatícia. Não é incomum nos depararmos com pedi-dos incoerentes, reali-zados perante os órgãos

do Judiciário, bem como com beneficiários que dei-xam de buscar seus direitos, por interpretarem incor-retamente alguns dos institutos do Auxílio-Acidente. Por essa razão, buscamos trazer alguns esclare-cimentos sobre esse peculiar benefício previdenciá-rio, ainda que de maneira superficial e sem esmiuçar suas particularidades, haja vista a enorme extensão da matéria. O Auxílio-Acidente está previsto no artigo 86 da Lei nº 8.213/91 e no artigo 104 do Decreto nº 3.048/99, podendo ser definido como o benefício devido, como indenização, ao segurado do I.N.S.S. que tenha sofrido acidente de qualquer natureza e, após a consolidação de suas lesões, resulte seqüela

que implique na redução de sua capacidade para re-alizar o mesmo trabalho que habitualmente exercia, ou exija maior esforço para o desempenho dessa mesma atividade ou impossibilite para o trabalho que exercia na época do acidente, porém permita a realização de outra atividade, após processo de rea-bilitação profissional. Inicialmente já podemos afastar um equívoco mui-to comum, de que o Auxílio-Acidente é devido so-mente em casos de acidente do trabalho. Essa inter-pretação se deve à redação original do citado artigo 86, a qual previa que o Auxílio-Acidente seria con-cedido somente em casos de acidente do trabalho. Entretanto, a Lei 9.032/95 alterou esse dispositivo legal, ampliando o presente benefício aos segurados que sofram acidente de qualquer natureza ou causa e não somente ao acidente do trabalho. Lembramos que o acidente de qualquer natu-reza está definido no parágrafo único do artigo 30 do Decreto 3.048/99, segundo o qual: “Entende-se como acidente de qualquer natureza ou causa aque-le de origem traumática e por exposição a agentes exógenos (físicos, químicos e biológicos), que acar-rete lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte, a perda, ou a redução permanente ou temporária da capacidade laborativa.”. Exceção à presente regra são os casos de perda auditiva, disciplinados pelo § 4º do artigo 86, sendo que, nes-ses casos, somente será devido o Auxílio-Acidente, uma vez comprovado o nexo de causalidade entre o trabalho realizado pelo segurado e sua redução ou

perda de capacidade laborativa. Para a concessão do Auxílio-Acidente não é exi-gida nenhuma carência, bastando que o beneficiário possua a qualidade de segurado do I.N.S.S., na data do acidente. Nesse aspecto, conforme dispõe o § 7º do artigo 104 do Decreto 3.048/99, não é devido o benefício de Auxílio-Acidente ao trabalhador que estiver de-sempregado, independente do mesmo manter a qualidade de segurado. Tal distinção é muito criti-cada pela doutrina e pela jurisprudência pátria, uma vez que não é correta e nem mesmo cabível, pois, estando o trabalhador em “período de graça” e mantendo a qualidade de segurado, ainda que de-sempregado, mantém todos os direitos inerentes a essa qualidade, fazendo, assim, jus ao benefício de Auxílio-Acidente, quando preenchidos os demais re-quisitos legais. Ressalta-se que a Lei de Benefícios (8.213/91) não faz tal distinção, sendo inadmissível que o Decreto 3.048/99, o qual lhe é hierarquicamente inferior, o faça; não podendo o Decreto, portanto, limitar ou re-duzir direitos estabelecidos em Leis superiores. Outra distinção muito criticada, ainda referente ao sujeito ativo do Auxílio-Acidente, diz respeito às classes de segurados beneficiados; pois esse bene-fício somente é devido ao segurado empregado, ao trabalhador avulso e ao segurado especial, excetu-ando-se, injustificadamente, o trabalhador domésti-co. Ressalta-se que, para fins de aferição do direito ao benefício, considera-se como atividade do segu-

rado, aquela que era exercida na data do acidente. Tal distinção, referente ao empregado doméstico, não se encontra alicerçada em critério justificável e fere os princípios da isonomia, distributividade e seletividade das prestações dos benefícios e servi-ços previdenciários, em especial após a ampliação do Auxílio-Acidente aos acidentes de qualquer na-tureza Por se tratar de benefício indenizatório e não substitutivo do salário ou rendimento do segurado, o Auxílio-Acidente é devido inclusive para os casos do segurado acidentado que retorna ao mercado de trabalho, bem como, por essa mesma razão, pode ser inferior ao salário-mínimo, sendo, sempre, cor-respondente a 50% (cinqüenta por cento) do salá-rio-de-benefício do segurado. O Auxílio-Acidente é devido a partir do dia se-guinte ao da cessação do Auxílio-Doença, inde-pendentemente de qualquer remuneração ou ren-dimento auferido pelo segurado acidentado, sendo, entretanto, vedada a sua cumulação com qualquer aposentadoria ou com outro Auxílio-Acidente. Ressalta-se, entretanto, que, devido ao princípio do Direito Adquirido, é permitida a cumulação do Auxílio-Acidente com aposentadoria, quando o fato gerador das seqüelas, o acidente, for anterior ao advento da Lei nº 9.528/07, independente da data da consolidação das lesões, fato esse, inclusive, já reconhecido pelas Cortes Superiores. O Auxílio-Acidente cessa com a morte do segu-rado ou com a sua aposentadoria.

ArtiGO

auxílio-aCiDENtE

luiz Gustavo Buzzo, membro da Comissão de Ética e Disciplina.


Vai estar disponível, em bre-ve, um novo site da OAB de Americana. Com um layout mais moderno, será possível ampliar as ferramentas de con-sultas aos advogados e inte-ressados. Além disso, o presidente da

Comissão de Informática da subseção, Diego M. Felipe, in-formou que a página disponibi-lizará também:- Um espaço para os advoga-dos divulgarem vagas de está-gio e oportunidades;- Espaço com fotos dos even-

tos realizados pela OAB de Americana;- Agenda atualizada com pales-tras, cursos e eventos;- A interação com as redes so-ciais e muito mais.

Aguardem.

inFOrMátiCA

Em breve, site da oaB americana vai oferecer mais ferramentas aos inscritos

Aos 61 anos, no dia 15 de dezembro, faleceu Sidney Uliris Bortolato Alves, secretário-geral da OAB/SP, vítima de infarto. Ele passou mal, quan-do fazia uma audiência no Fórum de Barueri e chegou a ser encaminhado para atendimento médico, mas não resistiu. A Secional chegou a decretar três dias de luto e no dia do velório não houve expediente. “É uma perda irreparável. Figura humana ex-traordinária, chefe de família exemplar e amado pelos seus; um amigo para todas as horas e do-tado de grande espírito de solidariedade. Ficará uma lacuna, que jamais será preenchida entre aqueles que tiveram o privilégio de partilhar de sua amizade. A OAB/SP e a Advocacia estão de luto”, afirma o presidente da OAB SP, Luiz Flávio Borges D’Urso. Sidney era advogado trabalhista. Graduou-se em Direito pela PUC-SP e seu primeiro cargo na OAB/SP foi como curador do Tribunal de Ética e Disciplina, que ocupou de 1981 a 1995, e de 1995 a 2000. Em 1998 foi eleito diretor Odontológico da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (CAASP) e, posteriormente, diretor-tesoureiro; diretor vice-presidente e finalmente presidente da CAASP, na gestão 2007-2009. Ocupou na ainda diversos outros cargos, na Comissão de Exame de Ordem, Comissão da Seguridade Social e Previdência Complementar e na OABPrev, onde foi diretor de Benefícios e atualmente exercia o cargo de diretor Financeiro. De 2007 a 2009, foi coordenador Regional Sudeste da Coordenação Nacional das Caixas de Assistência dos Advogados.

rEPErCuSSão

Personalidades e autoridades deixam suas men-sagens ao profissional e amigo, Sidney Uliris

Bortolato Alves:

ophir Cavalcante Junior - presidente do Conselho Federal da oaB“Sem poder traduzir os verdadeiros sentimentos que nos assolam neste momento difícil, transmito em nome do Conselho Federal, em especial aos familiares, as nossas sentidas condolências pela perda irreparável.”

renato Buratto - presidente do trt-15“A OAB/SP perde um grande representante, dig-no da advocacia. O sentimento é de tristeza pela perda tão prematura de um homem de virtudes e grande caráter.”

Fábio Canton Filho – presidente da CaaSP“A CAASP está em luto. Perdemos o amigo Sidney, exemplo de retidão e dedicação às cau-sas da advocacia. Como presidente da Caixa, ele deixou um legado de benefícios a todos os advogados do Estado de São Paulo. A perda é irreparável.”

ivette Senise Ferreira – presidente do iaSP “Era uma pessoa fundamental no trabalho da OAB/SP, que perdemos prematuramente. Sempre demonstrou ser uma pessoa sensata, competente, grande figura humana e atuante, sempre prestigiava os eventos do IASP. Também foi meu aluno no começo da carreira, o que é mais um motivo para sentir demais essa perda”.Fábio Ferreira de Oliveira – presidente da AASP“A morte de Sidney Uliris Bortolato Alves é uma perda irreparável para a Advocacia e para a OAB de São Paulo. Ele representava uma liderança incontestável, tendo contribuído enormemente para a Classe, como presidente da CAASP e, atualmente, como Secretário-Geral da OAB/SP.

pErDA

mortE DE SiDNEy uliriS Bortolato alVES, SECrEtário-GEral Da SECioNal Da oaB, GEra Comoção ENtrE a ClaSSE JuríDiCa NaCioNal


vOltA às AulAs

Com o objetivo de orientar na compra de material escolar, o Procon, órgão vinculado à Secretaria de Governo e Ação Comunitária da municipalidade, fornece dicas para facili-tar a vida do consumidor. Algumas escolas exigem que o material escolar seja comprado no próprio estabele-cimento. Esta é uma prática abusiva, pois é obrigação da escola fornecer as listas de material escolar aos alunos, a fim de que os pais ou responsáveis possam pesquisar pre-ços e escolher o local em que irão adquirir os produtos.Dica 1: antes de sair às compras, verifique quais os itens que restaram do período letivo anterior e avalie a possibilidade de reapro-veitá-los. Em seguida, faça uma pesquisa de preços em diferentes estabelecimentos.Dica 2: algumas lojas concedem descontos para compras em grandes quantidades, por-tanto, sempre que possível, reuna um grupo de consumidores e discuta sobre essa possi-bilidade com os estabelecimentos. Forma de pagamento: caso a escolha seja pelo pagamento à vista, não deixe de pe-

chinchar. Pagamentos com cartão de crédito são considerados à vista e, portanto, o preço não deve sofrer alteração. Se a alternativa for o pagamento a prazo é preciso checar e comparar as taxas de juros. Para compras com cheques pré-datados, faça com que as datas sejam especificadas na nota fiscal e no verso dos cheques como forma de garantir o depósito na data combinada com a loja. A nota fiscal deve ser fornecida pelo for-necedor, vez que em caso de problemas com a mercadoria é necessário apresentá-la, portanto, exija-á sempre.Ao recebê-la, cheque se os produtos estão devidamente descritos e recuse quando estiverem relacio-nados apenas os códigos dos itens, o que di-ficulta a identificação. Se os produtos adqui-ridos apresentarem algum problema, mesmo que estes sejam importados, o consumidor tem seus direitos resguardados pelo Código de Defesa do Consumidor. Os prazos para reclamar são: 30 dias para produtos não du-ráveis e 90 dias para os duráveis (no caso de vícios aparentes). Dica expecífica. Compras em ambulantes

e camelôs devem ser evitadas. Apesar do preço ser mais em conta, eles não fornecem nota fiscal, o que pode dificultar a troca ou assistência do produto se houver necessida-de. Fique de olho nas embalagens de ma-teriais como colas, tintas, pincéis atômicos, fitas adesivas, entre outros, que devem con-ter informações claras, precisas e em língua portuguesa a respeito do fabricante, impor-tador, composição, condições de armaze-nagem, prazo de validade e se apresentam algum risco ao consumidor. Quanto ao uniforme escolar, veja se exis-te esta obrigatoriedade na escola em ques-tão e quanto o custo deste irá influenciar no orçamento final. Somente se a instituição educacional possuir uma marca devida-mente registrada poderá estabelecer que a compra seja feita na própria escola e/ou em terceiros pré determinados.

SErViçoDúvidas: pessoalmente das 9hs às 16hFONE FÁCIL PROCON: 151

Procon-americana passa dicas para facilitar a compra do material escolarA seguir, o diretor da entidade, Luís Fernando Feltrin, indica para os pais quais são os passos na hora de comprar o material escolar dos filhos.

luis Fernando Feltrin, diretor do procon.

sOliDAriEDADE


Natal lEGal ComPlEta maiS uma EDição DE SuCESSoCampanha supera meta e beneficia mais pessoas em 2010.

Segundo Andreetta, a Associação Natal Legal novamente cumpriu o seu papel social: “Confirma-se a cada ano, o sucesso da campanha, o qual conta com o apoio da OAB de Americana, não só pelo número crescente de advogados envolvidos em todos os trabalhos, como também pelo valioso trabalho social e de cidadania realizado em prol das crianças carentes desta cidade e dos idosos asilados. Parabéns a todos os associados e voluntários envol-vidos”. Juliana explicou que em 2010, fo-ram adotados os mesmos moldes da campanha do ano anterior, apenas com algumas alterações visando melhorar ainda mais o trabalho. “As crianças receberam os brinquedos em uma grande festa organizada pela Associação Natal Legal, lá elas puderam passar o dia todo brincando e com diversas atrações. Achei que conseguimos superar todas as nossas expectativas, fizemos reuniões o ano todo e tra-balhamos muito para que tudo saísse do jeito que

planejamos”, disse. A Campanha Natal Legal, iniciada em 2005, tem como objetivo distribuir brinquedos novos e de boa qualidade para as crianças carentes de zero a 12 anos, bem como presentes para os idosos asi-lados da cidade, em dias previamente agendados e em clima de festa. “O nosso desejo é que todos tenham um Natal Legal”, enfatizou Santos.

Além da verba de patrocínio, o grupo realizou um jantar beneficente e um show de prêmios para angariar os recursos necessários, ações que certamente se repetirão em 2011. A primeira-dama afirmou que o momento mais marcante duran-te toda a campanha foi a alegria e expectativa das crianças. “Perto das 15h30 aconteceu a chegada do Papai Noel no caminhão do cor-po de bombeiros, esse momento já

foi uma grande festa uma vez que, muitas delas sonham em tirar uma foto com o bom velhinho e ganhar um carinho”, lembrou Juliana. Pautados nas experiências de 2010, a Associação Natal Legal sinaliza que a partir de fevereiro deste ano, a 7ª edição da campanha já começa a ser desenhada.

...aproveitou para fazer um agradecimento especial à 48ª

subseção da OAB de Americana, na pessoa de ricardo Galante Andreetta; bem como para a primeira-dama Juliana Marin

De nadai, presidente do Fundo social de solidariedade, e, para o

prefeito Diego De nadai.

A 6ª edição da Campanha Natal Legal beneficiou mais de 1800 pessoas, entre elas, crianças de zero a 12 anos inseridas em projetos sociais de-senvolvidos pela Secretaria de Promoção Social do município, bem como, os idosos do lar São Vicente de Paulo e Retiro Benaiah. Segundo o presidente da Associação Natal Legal, Eraldo dos Santos, a contabilização de mais um ano de sucesso é fruto da união de esfor-ços dos membros da Associação, que consegui-ram arregimentar patrocinadores, colaboradores, apoiadores e voluntários de vigorosa importância e credibilidade, os quais fizeram toda a diferença. “Sozinhos não conseguiríamos fazer nada”, disse Eraldo. Ele aproveitou para fazer um agradecimento es-pecial à 48ª Subseção da OAB de Americana, na pessoa de Ricardo Galante Andreetta; bem como para a primeira-dama Juliana Marin De Nadai, pre-sidente do Fundo Social de Solidariedade, e, para o prefeito Diego De Nadai. “A campanha nasceu da iniciativa dessas entidades, e continua cres-cendo com o apoio delas”, ressaltou Eraldo.


Marketing Editorial

No dia 19 de fevereiro, sábado, a par-tir das 10hs, nas dependências da Igreja Batista Memorial de Americana, aconte-ce o 1º Gera Ação Social, um dia voltado à prestação de serviços à comunidade da re-gião. “É um evento em que a nossa igreja se propõe a ser um catalisador de diferentes organizações e instituições para levar à co-munidade em geral serviços, informações, suporte espiritual e emocional, lazer e entretenimento”, disse o pastor Olney Basílio Silveira Lopes, líder da instituição. Segundo Olney, nesse dia a comunidade vai trabalhar pela comunida-de oferecendo: controle de pressão e diabe-tes; bazar beneficente; doação de sangue; orientação odontológica; medicina pre-ventiva; encaminhamento ginecológico;

palestras sobre saúde, finanças e direito do cidadão; orientações com psicólogo e advo-gado; preenchimento de formulários para RG; venda de bijuterias, roupas, artesanato e livros; corte de cabelo; dicas sobre maquia-gem; música ao vivo; lazer e entretenimento para crianças; praça de alimentação; vacina-ção e muito mais. “É o primeiro evento nessa proporção or-

ganizado pela Igreja Batista Memorial de Americana e tem a visão de alcançar o homem em sua integra-lidade: espírito, alma e

corpo. Tudo começou com a realização de um bazar que visava propor-cionar o acesso as pessoas mais carentes, a roupas, calçados e, brinquedos na época do Natal. O trabalho de ação social da Igreja

Igreja Batista Memorial de Americana realiza um dia de ação social com serviços gratuitos a população

cresceu em diferentes direções e hoje chega-mos a este evento”, informou o pastor. O evento acontece durante todo o dia, das 10hs às 19hs, na Rua México, 355, onde está localizada a Igreja. A entrada é gratuita e será pela Rua Cuba, 380, local com amplo estacionamento. “No fim do dia, queremos aproveitar o espaço e a influência que temos para ser mais presente na nossa comunida-de, nos aproximando mais daqueles que são nossos parceiros e sendo mais útil àqueles que serão beneficiados com ele”, afirmou Olney. De acordo com o pastor, o Gera Ação Social vai entrar no calendário anual de eventos da Igreja Batista Memorial de Americana. O pastor Olney e a Igreja convidam os leitores, com suas famílias, para participarem deste I Gera Ação Social.

A OAB de Americana vai apoiar o evento através da Comissão de Assistência Judiciária, oferecendo atendimento jurídico gratuito aos participantes.

Pastor Olney Basílio Silveira Lopes e sua esposa Carminha.

A partir do dia nove de dezembro de dois mil e dez entrou em vigor a Lei n° 12.322, sancionada em setembro, que re-gulamenta os recursos a serem interpostos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e no Supremo Tribunal Federal (STF). Referida lei trouxe facilidades para advogados e partes que contestam a negativa de ad-missibilidade dos Tribunais de Justiça e de Tribunais Regionais Federais (TRFs) para que seus recursos contra decisões de segunda instância subam para as Cortes superiores. Até o advento do mencionado dispositivo legal, o recurso a ser interposto era o agra-vo de instrumento contra despacho dene-gatório de seguimento do recurso interpos-to para o Órgão Superior. Com a vigência da nova lei, o recurso recebe nova denomi-nação: “agravo nos próprios autos” (AResp – Agravo em Recurso Especial – e ARE – Recurso Extraordinário com agravo). A diferença operacional entre um e ou-tro é de significativa importância no que se refere às despesas com cópias das peças processuais obrigatórias, bem como do

tempo consumido para a formação do ins-trumento. Anteriormente, o procedimento para a parte recorrer, ao Superior Tribunal de Justiça ou ao Supremo Tribunal Federal, de decisão de segunda instância era a apresentação de recurso especial ou ex-traordinário, respectivamente, à presidên-cia do tribunal - do qual se contestava a decisão. Se a Corte de segunda instância admitisse o recurso, ele era encaminhado para os tribunais superiores. Se isso não ocorresse, pela norma antiga, a parte de-veria encaminhar o agravo de instrumento, separadamente dos autos principais, ao STJ ou ao STF. Com a entrada em vigor da Lei nº 12.322, deixa de existir esse instrumento apartado e o advogado por simples petição nos au-tos do recurso extraordinário ou especial pode recorrer de decisão de segunda ins-tância. Os Tribunais Superiores já regulamenta-ram a disposição legal. O Superior Tribunal de Justiça regulamentou o processamen-to do novo agravo, mediante a Resolução

7/2010, que mantém a competência da Presidência para apreciar, antes de distri-buídos aos Ministros Relatores, agravos que sejam manifestamente inadmissíveis ou cujos recursos especiais estejam pre-judicados ou em confronto com súmula ou jurisprudência dominante do STJ. Além dis-so, o Presidente também pode dar provi-mento ao recurso especial caso a decisão recorrida esteja contrária à jurisprudência ou súmula do STJ. Já o Supremo Tribunal Federal publicou a Resolução 450/2010, que modifica a denominação do recurso de agravo. As expectativas acerca dos benefícios a serem trazidos pelo novo dispositivo legal são enormes, uma vez que, muitas vezes, por uma questão simples, o recurso deixa-va de ser aceito pelo STJ ou STF, porque faltava uma cópia ou porque algum dos do-cumentos estava ilegível. Espera-se que a nova lei melhore a ope-racionalização desses recursos excepcio-nais, facilitando o acesso aos tribunais su-periores, pois discussões por ausência de peças obrigatórias deixarão de ocorrer.

lEi n° 12.322

NoVa lEi Do aGraVo

Artigo de Helena Amorim saraiva, que desde janeiro compõe a comissão de Comunicação

da subseção.

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Ordem dos Advogados do Brasil - Subseção de Americana - Janeiro de 2011