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ORDEM ECONÔMICA E ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA NA FINANCEIRA NA CONSTITUIÇÃO DE 1988 CONSTITUIÇÃO DE 1988 PRINCÍPIOS PRINCÍPIOS Idevan César R Idevan César R auen auen Lopes Lopes [email protected] [email protected]

ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA NA CONSTITUIÇÃO DE 1988 PRINCÍPIOS Idevan César Rauen Lopes [email protected]

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ORDEM ECONÔMICA E ORDEM ECONÔMICA E FINANCEIRA NA FINANCEIRA NA

CONSTITUIÇÃO DE 1988CONSTITUIÇÃO DE 1988PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS

Idevan César RIdevan César Rauenauen Lopes [email protected]@idevanlopes.com.br

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CF - Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do CF - Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes social, observados os seguintes PRINCÍPIOSPRINCÍPIOS::

I - soberania nacional;I - soberania nacional;

II - propriedade privada;II - propriedade privada;

III - função social da propriedade;III - função social da propriedade;

IV - livre concorrência;IV - livre concorrência;

V - defesa do consumidor;V - defesa do consumidor;

VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; serviços e de seus processos de elaboração e prestação;

VII - redução das desigualdades regionais e sociais;VII - redução das desigualdades regionais e sociais;

VIII - busca do pleno emprego;VIII - busca do pleno emprego;

IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno IX - tratamento favorecido para as empresas de pequeno porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua porte constituídas sob as leis brasileiras e que tenham sua sede e administração no País. sede e administração no País.

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Princípio da Soberania nacionalPrincípio da Soberania nacional

Soberania Nacional do artigo 1º. CFSoberania Nacional do artigo 1º. CF

Soberania Nacional EconômicaSoberania Nacional Econômica

Capitalismo nacional autônomo, isto é, não Capitalismo nacional autônomo, isto é, não dependente. O que não significa isolamento.dependente. O que não significa isolamento.

O que se busca ou buscava é a modernização O que se busca ou buscava é a modernização econômica do país.econômica do país.

Desenvolvimento autocentrado, nacional e Desenvolvimento autocentrado, nacional e popular, não é sinônimo de isolamento ou popular, não é sinônimo de isolamento ou autarquização econômica.autarquização econômica.

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Princípio da Soberania nacionalPrincípio da Soberania nacional

Este princípio consta do art. 170 da Constituição Este princípio consta do art. 170 da Constituição e pode ser observado sob dois prismas, no e pode ser observado sob dois prismas, no primeiro deles é instrumento para a realização primeiro deles é instrumento para a realização de outras diretrizes tais como a dignidade de outras diretrizes tais como a dignidade humana, a construção de uma sociedade livre e humana, a construção de uma sociedade livre e justa, a garantia do desenvolvimento nacional. justa, a garantia do desenvolvimento nacional.

No segundo pode ser visto como diretriz a ser No segundo pode ser visto como diretriz a ser alcançada uma vez que se intenta que através alcançada uma vez que se intenta que através da soberania, Estados estrangeiros da soberania, Estados estrangeiros fiquem fiquem totalmente impossibilitados de abordar totalmente impossibilitados de abordar assuntos internos ou de agir a fim de assuntos internos ou de agir a fim de prejudicar a economia e as empresas prejudicar a economia e as empresas brasileirasbrasileiras..

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Princípio da propriedade privada e Princípio Princípio da propriedade privada e Princípio da função social da propriedadeda função social da propriedade

A propriedade privada é a base do regime A propriedade privada é a base do regime capitalista.capitalista.

A propriedade privada tem que atender a sua A propriedade privada tem que atender a sua função social.função social.

““Os conservadores da constituinte, contudo, Os conservadores da constituinte, contudo, insistiram para que a propriedade privada figurasse insistiram para que a propriedade privada figurasse como um dos princípios da ordem econômica, sem como um dos princípios da ordem econômica, sem perceber que, com isso, estavam relativizando o perceber que, com isso, estavam relativizando o conceito de propriedade, porque submetendo-o aos conceito de propriedade, porque submetendo-o aos ditames da justiça social, de sorte que se pode ditames da justiça social, de sorte que se pode dizer que ela só é legítima enquanto cumprir uma dizer que ela só é legítima enquanto cumprir uma função dirigida à justiça social” (função dirigida à justiça social” (in in José Afonso da José Afonso da Silva. Silva. Curso de Direito Constitucional PositivoCurso de Direito Constitucional Positivo. . 18.ed. São Paulo: Malheiros, 2000, p. 79018.ed. São Paulo: Malheiros, 2000, p. 790))

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O princípio da função social da propriedade O princípio da função social da propriedade distancia-se das limitações à atuação do distancia-se das limitações à atuação do proprietário e imprime novos contornos ao proprietário e imprime novos contornos ao propor uma elaboração doutrinária que entrevê propor uma elaboração doutrinária que entrevê na propriedade na propriedade não mais uma situação de não mais uma situação de poderpoder, por si só e abstratamente considerada, o , por si só e abstratamente considerada, o direito subjetivo por excelência, mas uma direito subjetivo por excelência, mas uma situação jurídica típica e complexa, em que se situação jurídica típica e complexa, em que se deve deve respeitar coletivamente a dignidade respeitar coletivamente a dignidade humanahumana..

Propriedade de interesse públicoPropriedade de interesse público

Bens para o desenvolvimento da atividade Bens para o desenvolvimento da atividade estatal – Bens culturais – Bens relevantes ao estatal – Bens culturais – Bens relevantes ao meio ambiente – Bens de valor histórico – Bens meio ambiente – Bens de valor histórico – Bens de valor artístico.de valor artístico.

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Propriedade do solo, do subsolo e de Propriedade do solo, do subsolo e de recursos naturaisrecursos naturais

O solo é, em regra, bem de propriedade O solo é, em regra, bem de propriedade privada (eventualmente pública). Abrange o privada (eventualmente pública). Abrange o subsolo em toda a profundidade útil ao seu subsolo em toda a profundidade útil ao seu exercício.exercício.

Recursos naturais – art. 176 – Pertencem a Recursos naturais – art. 176 – Pertencem a UniãoUnião, inclusive os de subsolo., inclusive os de subsolo.

A exploração poderá se dar pela atividade A exploração poderá se dar pela atividade privada, por autorização ou concessão.privada, por autorização ou concessão.

Departamento Nacional de Produção Mineral – Departamento Nacional de Produção Mineral – DNPM (Brasília) – Diretoria Geral – vinculada ao DNPM (Brasília) – Diretoria Geral – vinculada ao Ministério de Minas e Energia. Lei nMinistério de Minas e Energia. Lei noo 8.876, de 8.876, de 2 de maio de 1994.2 de maio de 1994.

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O DNPM terá como finalidade promover o O DNPM terá como finalidade promover o planejamento e o fomento da exploração e do planejamento e o fomento da exploração e do aproveitamento dos recursos minerais, e aproveitamento dos recursos minerais, e superintender as pesquisas geológicas, minerais superintender as pesquisas geológicas, minerais e de tecnologia mineral, bem como assegurar, e de tecnologia mineral, bem como assegurar, controlar e fiscalizar o exercício das atividades controlar e fiscalizar o exercício das atividades de mineração em todo o território nacional.de mineração em todo o território nacional.

Controle da atividade mineral deve ser de Controle da atividade mineral deve ser de pessoa física residente e domiciliada no Brasil.pessoa física residente e domiciliada no Brasil.

O pagamento da participação do proprietário do O pagamento da participação do proprietário do solo nos solo nos resultados da lavraresultados da lavra de recursos de recursos minerais será efetuado mensalmente, até o minerais será efetuado mensalmente, até o último dia útil do mês subsequente ao do fato último dia útil do mês subsequente ao do fato gerador.gerador.

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Propriedade UrbanaPropriedade Urbana

Cabe a União dar diretrizes para o Cabe a União dar diretrizes para o desenvolvimento urbano (Art. 21, XX).desenvolvimento urbano (Art. 21, XX).

Art. 182 – Desenvolvimento urbano voltado ao Art. 182 – Desenvolvimento urbano voltado ao bem-estar da comunidade, cumprindo-se a bem-estar da comunidade, cumprindo-se a função social. É um mandamento para o função social. É um mandamento para o Estado.Estado.

Necessidade de Plano diretor para cidades com Necessidade de Plano diretor para cidades com mais de 20.000 hab. – Estatuto da Cidade.mais de 20.000 hab. – Estatuto da Cidade.

A propriedade urbana cumpre sua função A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade fundamentais de ordenação da cidade expressas no plano diretor. (§ 2º do art. 182)expressas no plano diretor. (§ 2º do art. 182)

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Propriedade UrbanaPropriedade Urbana

Art. 32, parágrafo 1º. do CTN – Área UrbanaArt. 32, parágrafo 1º. do CTN – Área Urbana

Poder de Polícia.Poder de Polícia.

Cumprir a sua função socialCumprir a sua função social

Desapropriação por utilidade ou necessidade ou Desapropriação por utilidade ou necessidade ou interesse público. As desapropriações de imóveis interesse público. As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro. (§ 3º do art. 182)indenização em dinheiro. (§ 3º do art. 182)

Edificação, subutilização ou não utilização – Edificação, subutilização ou não utilização – Parcelamento ou edificação compulsória – Parcelamento ou edificação compulsória – Imposto progressivo – desapropriação mediante Imposto progressivo – desapropriação mediante pagamento com títulos da dívida pública (art. 182, pagamento com títulos da dívida pública (art. 182, § 4º.).§ 4º.).

Usucapião pró-moradia – 250 mUsucapião pró-moradia – 250 m22 (art. 183). Veda- (art. 183). Veda-se para imóveis públicos.se para imóveis públicos.

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Propriedade Rural e Reforma AgráriaPropriedade Rural e Reforma Agrária

Função social da propriedade rural. – finalidade Função social da propriedade rural. – finalidade social e econômica.social e econômica.

Reforma Agrária – A sanção para o imóvel que não Reforma Agrária – A sanção para o imóvel que não está cumprindo a sua função social é a está cumprindo a sua função social é a desapropriação por interesse social para fins de desapropriação por interesse social para fins de reforma agrária (art. 184).reforma agrária (art. 184).

Distribuir a propriedade rural por unidades Distribuir a propriedade rural por unidades de produção familiar X unidades coletivas de produção familiar X unidades coletivas

São insuscetíveis de desapropriação para fins de São insuscetíveis de desapropriação para fins de reforma agrária (art. 185):reforma agrária (art. 185):

I - a pequena e média propriedade rural, assim I - a pequena e média propriedade rural, assim definida em lei, desde que seu proprietário não definida em lei, desde que seu proprietário não possua outra;possua outra;

II - a propriedade produtiva.II - a propriedade produtiva.

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Propriedade Rural e Reforma AgráriaPropriedade Rural e Reforma Agrária

Deve a terra cumprir, simultaneamente, os requisitos Deve a terra cumprir, simultaneamente, os requisitos (art. 186): I - aproveitamento racional e adequado; II - (art. 186): I - aproveitamento racional e adequado; II - utilização adequada dos recursos naturais disponíveis utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente; III - observância e preservação do meio ambiente; III - observância das disposições que regulam as relações de trabalho; das disposições que regulam as relações de trabalho; IV - exploração que favoreça o bem-estar dos IV - exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores.proprietários e dos trabalhadores.O imóvel rural de domínio público ou particular objeto de O imóvel rural de domínio público ou particular objeto de esbulho possessório ou invasão motivada por conflito esbulho possessório ou invasão motivada por conflito agrário ou fundiário de caráter coletivo não será agrário ou fundiário de caráter coletivo não será vistoriado, avaliado ou desapropriado nos 2 anos vistoriado, avaliado ou desapropriado nos 2 anos seguintes à sua desocupação, ou no dobro desse prazo, seguintes à sua desocupação, ou no dobro desse prazo, em caso de reincidência; e deverá ser apurada a em caso de reincidência; e deverá ser apurada a responsabilidade civil e administrativa de quem concorra responsabilidade civil e administrativa de quem concorra com qualquer ato omissivo ou comissivo que propicie o com qualquer ato omissivo ou comissivo que propicie o descumprimento dessas vedações.descumprimento dessas vedações.

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Propriedade Rural e Reforma AgráriaPropriedade Rural e Reforma AgráriaArt. 6º Considera-se propriedade produtiva aquela que, explorada econômica e Art. 6º Considera-se propriedade produtiva aquela que, explorada econômica e racionalmente, atinge, simultaneamente, graus de utilização da terra e de racionalmente, atinge, simultaneamente, graus de utilização da terra e de eficiência na exploração, segundo índices fixados pelo órgão federal competente. eficiência na exploração, segundo índices fixados pelo órgão federal competente. (Lei n(Lei noo 8.629/1993) 8.629/1993)

§ 1º O § 1º O grau de utilização da terragrau de utilização da terra, para efeito do caput deste artigo, deverá ser , para efeito do caput deste artigo, deverá ser igual ou superior a igual ou superior a 80%80% (oitenta por cento), calculado pela relação percentual (oitenta por cento), calculado pela relação percentual entre a área efetivamente utilizada e a área aproveitável total do imóvel.entre a área efetivamente utilizada e a área aproveitável total do imóvel.

O grau de eficiência na exploração da terra deverá ser O grau de eficiência na exploração da terra deverá ser igual ou superior a 100%igual ou superior a 100% (cem por cento), e será obtido de acordo com a seguinte sistemática:(cem por cento), e será obtido de acordo com a seguinte sistemática:

I - para os produtos vegetais, divide-se a quantidade colhida de cada produto pelos I - para os produtos vegetais, divide-se a quantidade colhida de cada produto pelos respectivos índices de rendimento estabelecidos pelo órgão competente do Poder respectivos índices de rendimento estabelecidos pelo órgão competente do Poder Executivo, para cada Microrregião Homogênea;Executivo, para cada Microrregião Homogênea;

II - para a exploração pecuária, divide-se o número total de Unidades Animais (UA) II - para a exploração pecuária, divide-se o número total de Unidades Animais (UA) do rebanho, pelo índice de lotação estabelecido pelo órgão competente do Poder do rebanho, pelo índice de lotação estabelecido pelo órgão competente do Poder Executivo, para cada Microrregião Homogênea;Executivo, para cada Microrregião Homogênea;

III - a soma dos resultados obtidos na forma dos incisos I e II deste artigo, dividida III - a soma dos resultados obtidos na forma dos incisos I e II deste artigo, dividida pela área efetivamente utilizada e multiplicada por 100 (cem), determina o grau pela área efetivamente utilizada e multiplicada por 100 (cem), determina o grau de eficiência na exploração.de eficiência na exploração.

Art. 11.  Os parâmetros, índices e indicadores que informam o conceito de Art. 11.  Os parâmetros, índices e indicadores que informam o conceito de produtividade serão ajustados, periodicamente, de modo a levar em conta o produtividade serão ajustados, periodicamente, de modo a levar em conta o progresso científico e tecnológico da agricultura e o desenvolvimento regional, progresso científico e tecnológico da agricultura e o desenvolvimento regional, pelos Ministros de Estado do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura e do pelos Ministros de Estado do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura e do Abastecimento, ouvido o Conselho Nacional de Política Agrícola.Abastecimento, ouvido o Conselho Nacional de Política Agrícola.

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Propriedade Rural e Reforma AgráriaPropriedade Rural e Reforma Agrária

Política Agrícola (art. 187)Política Agrícola (art. 187)

Usucapião “pro-labore” pelo trabalho do Usucapião “pro-labore” pelo trabalho do beneficiário e/ou de sua família 50 beneficiário e/ou de sua família 50 hectares.hectares.

Limitação ao estrangeiro (art. 190).Limitação ao estrangeiro (art. 190).

Art. 190. A lei regulará e limitará a Art. 190. A lei regulará e limitará a aquisição ou o arrendamento de aquisição ou o arrendamento de propriedade rural por pessoa física ou propriedade rural por pessoa física ou jurídica estrangeira e estabelecerá os jurídica estrangeira e estabelecerá os casos que dependerão de autorização do casos que dependerão de autorização do Congresso Nacional.Congresso Nacional.

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ESTRANGEIROESTRANGEIROLei nº 5.709 de 07/10/2971Lei nº 5.709 de 07/10/2971

Art. 3º - A aquisição de imóvel rural por pessoa física Art. 3º - A aquisição de imóvel rural por pessoa física estrangeira não poderá exceder a 50 (cinqüenta) módulos estrangeira não poderá exceder a 50 (cinqüenta) módulos de exploração indefinida, em área contínua ou de exploração indefinida, em área contínua ou descontínua.descontínua.

§ 2º - O Poder Executivo baixará normas para a aquisição § 2º - O Poder Executivo baixará normas para a aquisição de área compreendida entre 3 (três) e 50 (cinqüenta) de área compreendida entre 3 (três) e 50 (cinqüenta) módulos de exploração indefinida.módulos de exploração indefinida.

Proposta de projeto de lei estabelece novos limites em Proposta de projeto de lei estabelece novos limites em módulos fiscais - medida que varia, conforme o município, módulos fiscais - medida que varia, conforme o município, entre 5 e 100 hectares. Pessoas físicas poderão ter até 15 entre 5 e 100 hectares. Pessoas físicas poderão ter até 15 módulos fiscais, sem precisar de aval prévio do Congresso módulos fiscais, sem precisar de aval prévio do Congresso Nacional. Pessoas jurídicas - inclusive empresas Nacional. Pessoas jurídicas - inclusive empresas brasileiras com controle de capital ou gestão em mãos de brasileiras com controle de capital ou gestão em mãos de estrangeiros - poderão comprar ou arrendar até 30 estrangeiros - poderão comprar ou arrendar até 30 módulos, em áreas contínuas ou não. módulos, em áreas contínuas ou não.

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Art. 187. A política agrícola será planejada e executada na Art. 187. A política agrícola será planejada e executada na forma da lei, com a participação efetiva do setor de produção, forma da lei, com a participação efetiva do setor de produção, envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como dos envolvendo produtores e trabalhadores rurais, bem como dos setores de comercialização, de armazenamento e de setores de comercialização, de armazenamento e de transportes, levando em conta, especialmente:transportes, levando em conta, especialmente:

I - os instrumentos creditícios e fiscais;I - os instrumentos creditícios e fiscais;

II - os preços compatíveis com os custos de produção e a II - os preços compatíveis com os custos de produção e a garantia de comercialização;garantia de comercialização;

III - o incentivo à pesquisa e à tecnologia;III - o incentivo à pesquisa e à tecnologia;

IV - a assistência técnica e extensão rural;IV - a assistência técnica e extensão rural;

V - o seguro agrícola;V - o seguro agrícola;

VI - o cooperativismo;VI - o cooperativismo;

VII - a eletrificação rural e irrigação;VII - a eletrificação rural e irrigação;

VIII - a habitação para o trabalhador rural.VIII - a habitação para o trabalhador rural.

§ 1º - Incluem-se no planejamento agrícola as atividades agro-§ 1º - Incluem-se no planejamento agrícola as atividades agro-industriais, agropecuárias, pesqueiras e florestais.industriais, agropecuárias, pesqueiras e florestais.

§ 2º - Serão compatibilizadas as ações de política agrícola e de § 2º - Serão compatibilizadas as ações de política agrícola e de reforma agrária.reforma agrária.

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Livre ConcorrênciaLivre Concorrência

Livre jogo das forças de mercado, na disputa Livre jogo das forças de mercado, na disputa de clientela, não é suficientede clientela, não é suficiente

A lei reprimirá o abuso do poder econômico A lei reprimirá o abuso do poder econômico que vise à dominação dos mercados, à que vise à dominação dos mercados, à eliminação da concorrência e ao aumento eliminação da concorrência e ao aumento arbitrário dos lucro (Art. 173, § 4º da CF)arbitrário dos lucro (Art. 173, § 4º da CF)

Oligopólios - MonopóliosOligopólios - Monopólios

Leis de Anti-trustesLeis de Anti-trustes

Lei nLei noo 8.884 8.884 de 11/06/94 e de 11/06/94 e Lei nLei noo 9.279/96 9.279/96

Repressão aos abusos do poder econômicoRepressão aos abusos do poder econômico

Posição dominante – Eliminação de Posição dominante – Eliminação de concorrência – aumento arbitrário de lucrosconcorrência – aumento arbitrário de lucros

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Defesa do ConsumidorDefesa do ConsumidorExistência digna - Evitar danos ao Existência digna - Evitar danos ao consumidorconsumidor

CF art. 48 das ADCT – 120 dias para criar CF art. 48 das ADCT – 120 dias para criar o CDC – Lei no CDC – Lei noo 8.078, de 11 de setembro 8.078, de 11 de setembro de 1990de 1990

Interesses difusos e coletivos (Produtor X Interesses difusos e coletivos (Produtor X Consumidor)Consumidor)

Posição de debilidade e subordinação Posição de debilidade e subordinação estruturalestrutural

Hiposuficiente – Caráter interventivoHiposuficiente – Caráter interventivo

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Defesa do Meio AmbienteDefesa do Meio AmbienteCondicionar a atividade produtiva ao Condicionar a atividade produtiva ao respeito ao meio ambiente.respeito ao meio ambiente.

Exploração econômica X Exploração econômica X Preservação EcológicaPreservação Ecológica

Dignidade humana e realização de Dignidade humana e realização de políticas públicaspolíticas públicas

Busca do Pleno Emprego e Busca do Pleno Emprego e Desenvolvimento Nacional X Meio Desenvolvimento Nacional X Meio AmbienteAmbiente

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Defesa do Meio AmbienteDefesa do Meio AmbienteRemuneração pela manutenção do Remuneração pela manutenção do meio ambientemeio ambiente

Tributação pelo mal uso do meio Tributação pelo mal uso do meio ambienteambienteArt. 173, § 5º Responsabilização da Art. 173, § 5º Responsabilização da empresa: empresa: A lei, sem prejuízo da responsabilidade A lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a às punições compatíveis com sua natureza, nos atos punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e praticados contra a ordem econômica e financeira e contra a economia popular.contra a economia popular.

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Redução das Desigualdades Regionais e Redução das Desigualdades Regionais e SociaisSociais

Regionais – Mecanismos Tributários – Fundos – Regionais – Mecanismos Tributários – Fundos – OrçamentoOrçamento

Sociais – Pleno Emprego – Seguridade Social – Sociais – Pleno Emprego – Seguridade Social – equalização das condições sociais – Fome Zeroequalização das condições sociais – Fome Zero

Busca do Pleno EmpregoBusca do Pleno Emprego

Mandamento aos governantes – Contra políticas Mandamento aos governantes – Contra políticas recessivasrecessivas

Propiciar trabalho a todos quantos estejam em Propiciar trabalho a todos quantos estejam em condições de exercer uma atividade produtivacondições de exercer uma atividade produtiva

Força de Trabalho capazForça de Trabalho capaz

Não apenas quantitativo – participação do Não apenas quantitativo – participação do produto da riqueza e da rendaproduto da riqueza e da renda

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Tratamento Favorecido para as Micro e Tratamento Favorecido para as Micro e Empresas de Pequeno PorteEmpresas de Pequeno Porte

Art. 179 – incentivo – simplificação de suas Art. 179 – incentivo – simplificação de suas obrigações administrativas, tributárias, obrigações administrativas, tributárias, previdenciárias e creditícias (eliminação ou previdenciárias e creditícias (eliminação ou redução) redução)

Lei Complementar 123 de 14/12/2006 – revoga Lei Complementar 123 de 14/12/2006 – revoga a Lei na Lei noo 9.841/99 e a Lei n 9.841/99 e a Lei noo 9.317/96 – Institui 9.317/96 – Institui a forma de tributação do Simples.a forma de tributação do Simples.

Microempresas - receita bruta igual ou inferior Microempresas - receita bruta igual ou inferior a R$ 240.000,00.a R$ 240.000,00.

Empresas de pequeno porte - receita bruta Empresas de pequeno porte - receita bruta superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a superior a R$ 240.000,00 e igual ou inferior a R$ 2.400.000,00R$ 2.400.000,00