46
67 * Comunicação apresentada ao Colóquio As Ilhas do Vinho, realizado na Madalena, Ilha do Pico, nos dias 6 a 8 de Março de 2008, para o que o autor obteve o patrocínio da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia. ** Doutorado em História Moderna pela Universidade dos Açores. ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO EM COMEÇO DE OITOCENTOS um breve esboço * Ricardo Manuel Madruga da Costa ** Sumário: O trabalho pretende dar um contributo para uma visão da sociedade e da economia da ilha do Pico no começo do século XIX com destaque para a importância da tropa das Ordenanças e sua caracterização social. Pretende- se igualmente oferecer uma perspectiva das finanças municipais e dos constrangimentos colocados pela escassez dos recursos. O trabalho completa- se com uma breve caracterização da economia da ilha com destaque para a produção de vinho e sua relevância. Palavras-chave: Ilha do Pico, Ordenanças, finanças municipais, economia, produção de vinho, Madalena, S. Roque, Lajes. Summary: This paper aims to contribute to a vision of Pico Island society and economy in the early nineteenth century with an emphasis on the importance of the municipal militia and its characterization. It is also intended to provide an overview of municipal finances and the constraints associated to resource scarcity. The work also deals with a brief characterization of the island’s economy and on wine production in particular. ARQUIPÉLAGO • HISTÓRIA, 2ª série, XIV - XV (2010 - 2011) 67-113

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

67

* Comunicação apresentada ao Colóquio As Ilhas do Vinho, realizado na Madalena, Ilha do Pico, nos dias 6 a 8 de Março de 2008, para o que o autor obteve o patrocínio da FCT – Fundação para a Ciência e a Tecnologia.

** Doutorado em História Moderna pela Universidade dos Açores.

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS ERECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO

EM COMEÇO DE OITOCENTOSum breve esboço*

Ricardo Manuel Madruga da Costa**

Sumário: O trabalho pretende dar um contributo para uma visão da sociedade

e da economia da ilha do Pico no começo do século XIX com destaque para

a importância da tropa das Ordenanças e sua caracterização social. Pretende-

se igualmente oferecer uma perspectiva das fi nanças municipais e dos

constrangimentos colocados pela escassez dos recursos. O trabalho completa-

se com uma breve caracterização da economia da ilha com destaque para a

produção de vinho e sua relevância.

Palavras-chave: Ilha do Pico, Ordenanças, fi nanças municipais, economia,

produção de vinho, Madalena, S. Roque, Lajes.

Summary: This paper aims to contribute to a vision of Pico Island society and

economy in the early nineteenth century with an emphasis on the importance

of the municipal militia and its characterization. It is also intended to provide

an overview of municipal fi nances and the constraints associated to resource

scarcity. The work also deals with a brief characterization of the island’s

economy and on wine production in particular.

ARQUIPÉLAGO • HISTÓRIA, 2ª série, XIV - XV (2010 - 2011) 67-113

Page 2: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

68

Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy,

production of wine, Madalena, S. Roque, Lajes.

Introdução

O trabalho que agora se disponibiliza foi desenvolvido com base num conjunto documental inédito sobre algumas facetas da realidade so-cial e económica da ilha do Pico, revelando uma óbvia diversidade te-mática, mas com uma cronologia comum referida ao ano de 1807. Ao agrupar documentação tematicamente tão variada, motiva-nos, sobretu-do, o desejo de aproveitar uma oportunidade de dar a conhecer aspectos que reputamos de interessantes, relegando para plano secundário critérios de homogeneidade que pudessem privilegiar alguma coerência temática. Sendo certo que qualquer um dos documentos que fundamentam este tex-to e que transcrevemos em anexo, poderia, por si só, suportar um trabalho individualizado, optámos por contemplar uma abordagem mais diversifi -cada, quiçá empobrecedora qualitativamente num plano formal, mas cer-tamente mais rica em matérias de relevância para o conhecimento dos temas propostos, relativamente a uma ilha de que se conhece pouco e cuja documentação acessível aos investigadores é igualmente bastante escassa.

1. As ordenanças. Civis militarizados num quadro defensivo in-consistente

O manuseamento, mesmo descuidado, da documentação relativa ao período da Capitania-Geral dos Açores e uma mera avaliação quantitativa do extraordinário volume de documentos respeitantes aos corpos militares, induz, certamente, a ideia de que a situação da defesa das ilhas constituiria a maior das preocupações do primeiro magistrado do arquipélago. De facto, a teia de processos de patentes e nombramentos – assim designados – mais a amiudada remessa ao capitão-general de minuciosos mapas refl ectindo a situação das fortifi cações e dos corpos militares em todas as ilhas, indicia que a manutenção de um dispositivo militar efi caz ocuparia parte signifi cativa da actividade governativa. Nada mais natural, se tivermos em conta a visibilida-de das ilhas face a um corso sempre activo numa época em que o arquipélago assume enorme relevância para a navegação transatlântica, sendo certo que com o aproximar da transição para o século XIX a situação internacional e,

Page 3: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

69

1 COSTA (2005a): 30-43. 2 LEITE (1988). 3 Sobre as origens das Ordenanças, remontando ao ano de 1570 no reinado de D. Sebastião,

ver BORREGO (2006).4 Num dispositivo militar da ordem dos 30.000 homens para todo o arquipélago, tomando

o ano de 1803 como referência, numa população de 156.000 habitantes no ano de 1800, estaria envolvida cerca de 80% da população activa. As ordenanças, no conjunto da tropa existente, representam 80%. Cf. COSTA (2005a): 118-121.

5 Sobre os corpos militares nos Açores, designadamente no período de capitania-geral, ver COSTA (2005a): 105 e ss; ver tb. RODRIGUES (1998).

6 Sobre a estrutura das ordenanças no concelho das Lajes do Pico, mas numa leitura generali-zável aos demais concelhos, ver MACHADO (1991): 7-16. Para o conhecimento das Orde-nanças do Pico, em geral, ver COSTA (1997): 118 e ss. Ainda que referido a Vila Franca do Campo, mas generalizável, assume o maior interesse para o conhecimento da forma como se processavam as eleições, nomeações e juramentos dos ofi ciais, bem como da constituição das unidades de ordenanças, o Livro de Guerra e Ordenança de Vila Franca do Campo

depois, em consequência, a fi xação da corte portuguesa no Rio de Janeiro, se assiste a uma intensifi cação dos fl uxos da navegação pelo arquipélago, que a agudização das tensões entre os EUA e a Grã-Bretanha, desembocando na Guerra de 1812, mais agrava, justifi cando especial atenção da parte das au-toridades1. Aliás, regimentalmente, não obstante ao capitão-general estarem cometidas funções na esfera da administração em geral, com destaque para os negócios da Fazenda, sobretudo na vertente da arrecadação das rendas reais, a condição de chefe militar sobreleva em relação às demais atribuições2.

Todavia, a desproporção entre o intenso e, por vezes, quase frenético afã colocado no tratamento das questões militares, contrasta com a decadência das fortifi cações e do seu armamento, a par do estado decrépito dos corpos militares. Neste aspecto, numa hierarquia de relevância abrangendo a chama-da tropa paga, as milícias e as ordenanças, são estas que se situam no patamar menos qualifi cado ainda que, quantitativamente, constituam o mais numeroso dos corpos militares existentes nas ilhas3. Por outro lado, são as ordenanças – uma força com um carácter municipal e aquela em que a edilidade intervinha, nomeadamente no processo de “eleição” dos ofi ciais – a tropa que se organiza em todas as ilhas4, já que a tropa regular apenas está aquartelada em Ponta Delgada, Angra e Horta e as milícias limitam a sua organização aos conce-lhos mais importantes5. No caso da ilha do Pico a estrutura militar é forma-da, exclusivamente, pela tropa das ordenanças, constituindo cada um dos três concelhos uma capitania sob o comando de um capitão-mór com jurisdição sobre um número variável de companhias localizadas nas freguesias, comple-mentadas pelas fortifi cações sob o comando de tenentes cuja linha hierárquica escapa ao comando das companhias das localidades onde os fortes se situam6.

Page 4: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

70

(sec. XV, XVI, XVII, XVIII), (Leitura diplomática Maria da Natividade Gago da Câmara de Medeiros de Mendonça Dias) (1997) – Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta Delgada. Sobre a evolução histórica das Ordenanças em Portugal, ver RODRIGUES (2004):240-254. Para um historial sobre as Ordenanças nos Açores ver FARIA (2004): 291-333.

7 COSTA (1997).8 MENESES (1988). 9 MACHADO (1991). 10 BORREGO (2006).

Na plano do enquadramento hierárquico insular, a tropa do Pico revela uma si-tuação peculiar, estando subordinada ao Governador Militar das ilhas do Faial e Pico com quartel instalado no Castelo de Santa Cruz na Horta.

A documentação a que antes fi zemos alusão, permite concluir da si-tuação persistentemente negligenciada a que a defesa das ilhas chegou nes-te período, autorizando igualmente, no que se refere às ordenanças, que se conclua pela sua completa inefi cácia. Dos três corpos militares, será mesmo aquele que revela as maiores carências. Ausência de estruturas; jornaleiros e ofi ciais das diversas artes e profi ssões forçados a uma prestação militar exercida esporadicamente para a qual não recebem instrução adequada; falta de um espírito de corpo, já que a sua convocação se limitava aos chamados alardos; inexistência quase total de armas de fogo; ofi ciais, por vezes octo-genários, nomeados em função de critérios associados ao estatuto social, sucessão familiar de pais para fi lhos ou, em último recurso, possuidores de terra quando a inexistência de detentores de condição nobiliárquica elimina-va a base de recrutamento. Nas ilhas menos desenvolvidas e de menor con-centração urbana, o restrito estrato social elegível para os ofícios e cargos relevantes esgotava-se com facilidade, mesmo perante um leque diminuto de situações para as quais a detenção de título de nobreza se exigia.

As ordenanças do Pico numa visão de conjunto em 1807Quer a dissertação de Susana Goulart Costa dedicada à ilha do Pico7,

cobrindo os séculos XV a XVIII, quer o estudo de Avelino de Freitas de Meneses incidindo sobre o município da Madalena para os anos que decor-rem de 1740 a 17648, oferecem contributos valiosos para o conhecimento, na generalidade, da estrutra e funcionamento das ordeananças no Pico. No tocante às Ordenanças da Vila das Lajes, para além de considerações de interesse geral, o trabalho de Francisco Soares de Lacerda Machado9 ofe-rece, sobretudo, uma abordagem de utilidade genealógica e mesmo assim numa visão excessivamente encomiástica a obrigar a cautelas de análise.

No trabalho recente de Nuno Gonçalo Pereira Borrego10 encontra-se, também na perspectiva do estudo das ordenanças nos Açores, matéria

Page 5: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

71

11 BORREGO (2006): 457-476.12 MADEIRA (1999): 104-107. 13 Uma comparação com o efectivo concelhio relativo ao ano de 1803 permite concluir que

o número de ofi ciais de patente e o número de ofi ciais inferiores se mantinha quase idên-tico, verifi cando-se, no entanto, um número de soldados muito inferior nos concelhos da Madalena e de S. Roque. No conjunto, para este ano, o total da tropa de ordenanças era de 3.648 homens, cf. COSTA (2005a): 119.

14 Capitães, sargentos-mores, ajudantes, tenentes, alferes.15 Sargentos e cabos de esquadra.

relevante pela actualidade da abordagem histórica relativamente às orde-nanças e milícias e, em particular, pela abrangência da investigação levada a cabo, cobrindo o espaço do continente e ilhas. Nas suas páginas, numa sistematização distrital, concelhia e a nível de freguesia, o autor organizou listas nominais dos capitães de ordenanças das ilhas dos Açores11. Contu-do, apenas contempla os ofi ciais do chamado Estado-Maior – capitão-mor e sargento-mor – e os capitães das companhias. Além do mais, em diversos casos, agrega informação de várias companhias, impedindo uma leitura clara daquilo a que poderíamos chamar a geografi a militar de cada cir-cunscrição. Os demais “ofi ciais de patente” e os tenentes dos fortes – que integram as capitanias – não são contemplados nas listas.

Pelas razões aduzidas, pensamos que vale a pena transcrever e ana-lisar os mapas produzidos pelos três capitães-mores da ilha do Pico num dado momento do seu percurso histórico – o ano de 1807 – proporcionando uma visão detalhada do conjunto.

A expressão quantitativa da tropa de ordenanças na ilha do Pico, à luz dos mapas que transcrevemos nos Documentos 9, 10 e 11 do ane-xo a este trabalho, numa população que rondaria os 23.000 habitantes12, resume-se nestes números:

Capitanias Companhias Ofi ciais de Patente14 Ofi ciais Inferiores15 Soldados Total Geral

MADALENA 11 28 63 1093 1184 S. ROQUE 11 19 66 1619 1704 LAJES 19 24 114 1476 1614 Totais 41 71 243 4188 4502

Efectivo das ordenanças na Ilha do Pico em 180713

Temos, assim, que cerca de 20 % da população está enquadrada mi-litarmente, facto signifi cativo mesmo que se tenha em conta a fragilidade

Page 6: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

72

16 Sobre o reduzido número de armas de fogo em condições de utilização, ver COSTA (2005): 121. Para idêntica análise, a propósito da ilha do Faial, onde os constrangimentos sociais seriam bem menos gravosos deste ponto de vista, ver COSTA (2006): 139-158.

do vínculo à estrutura militar e a prevalência da condição civil dos homens que integram as companhias de ordenanças em redor da ilha.

No que toca ao armamento, de acordo com os mapas citados, a si-tuação era a seguinte, embora deva ressalvar-se que, por analogia com o que se passa noutros locais do arquipélago, até com maior importância no sistema defensivo insular, é presumível que parte expressiva das armas apenas servisse de ornamento16.

Capitanias Alabardas Espingardas Chuços MADALENA 20 584 188 S. ROQUE 38 613 579 LAJES 22 62 927 Totais 80 1259 1694

Armamento ligeiro existente nas capitanias do Pico em 1807Numa distribuição percentual, teríamos que 53% dos soldados das

companhias do concelho da Madalena teriam acesso a uma arma de fogo, apenas 38% dos militares da capitania de S. Roque receberiam uma espin-garda e, quando consideramos as ordenanças das Lajes, aquele valor desce para 4%. E isto presumindo que aquele armamento estaria operacional, do que duvidamos como acima se afi rmou. Transpondo o cálculo para o número de companhias, concluiríamos que a cada unidade da Madalena caberiam 53 armas, a S. Roque 56 e a cada companhia das Lajes 3 espingardas. Note-se que os dados permitem verifi car que estamos em presença de unidades in-completas e muito aquém da dotação normal de 250 homens por companhia.

Sobre o estado das peças que guarneciam a imensidade de fortifi ca-ções em redor da ilha do Pico – muitas delas não passariam de simples cor-tinas – os mapas nada adiantam. A enumeração constante dos Documentos 6, 7 e 8 do anexo, permite resumir o dispositivo fortifi cado como segue:

Capitanias Fortifi cações MADALENA 15 S. ROQUE 6 LAJES 19 Total 40

Page 7: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

73

17 Sobre o estado das fortifi cações nos Açores e do respectivo armamento para este período, ver COSTA (2006): 125 e ss.

18 Sobre a limitada base de recrutamento de homens para ocupação dos postos de ofi ciais das ordenaças, ver COSTA (1997): 130 e ss.

Dispositivo fortifi cado da Ilha do Pico em 1807Sobre a efi cácia desta linha impressionante de fortifi cações, é im-

provável que constituísse excepção no conjunto do arquipélago em que a inutilidade de grande parte das peças seria denominador comum, para além da decadência da própria estrutura física dos locais fortifi cados17.

Para além dos dados sistematizados nos quadros acima, os docu-mentos 9, 10 e 11 permitem também conhecer de forma exacta a localiza-ção das companhias, enquanto que os documentos 6, 7 e 8 facultam idên-tica informação para as fortifi cações. Em ambos os casos, afi gura-se que a identifi cação das localidades e sítios pode constituir fonte aproveitável para a fi xação de uma carta toponímica e sua evolução.

Entretanto, de um ponto de vista dos genealogistas e dos estudiosos da demografi a histórica, os mapas nominais transcritos no anexo, com a lista exaustiva de toda a ofi cialidade de ordenanças dos três concelhos pi-coenses, serão certamente achega muito apreciada.

Uma observação dos dados incluídos nos documentos do anexo que temos vindo a citar, permite colher alguma informação adicional susceptí-vel de contribuir para uma caracterização social da ofi cialidade das orde-nanças do Pico na época em causa.

Para a Madalena a quase totalidade dos trinta e três “ofi ciais de pa-tente” vive de bens próprios o que signifi ca, de acordo com as observações disponíveis em coluna própria, serem todos proprietários de vinhas e de terras que mandam cultivar. Apenas o tenente do forte da Areia Larga é procurador e os tenentes dos fortes da Prainha do Galeão e do Cais do Mourato são ambos ofi ciais mecânicos. Pode bem interpretar-se este facto devido a uma eventual escassez de gente “de qualidade” disponível para a ocupação dos postos em questão18.

Analisando a naturalidade dos ofi ciais que constam das listas, um é natural de Angra, dois de S. Roque e 2 do concelho das Lajes, sendo os restantes naturais do concelho da Madalena.

Idêntica análise para a capitania de S. Roque, aponta para conclu-sões próximas. Dos vinte e seis ofi ciais, todos são possuidores de terras e de vinhas próprias, que mandam cultivar, com excepção de um alferes que é ofi cial mecânico e não possui bens.

Por fi m, quanto às Lajes, tanto o capitão-mor das Lajes, o sargento-mór e o ajudante como os ofi ciais das companhias e ainda os tenentes dos

Page 8: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

74

19 De acordo com lista elaborada em 1812 na Vila da Horta pelo coronel Estácio Machado d’Utra Telles, apenas existiriam no Faial vinte e cinco pessoas com estatuto de nobreza, cf. COSTA (2006): 142.

20 Para a ilha de S. Miguel deparamos com idêntica situação de rarefacção das elites e da crescente ausência de um grupo nobilitado apto a preencher os cargos relevantes da ad-ministração, cf. RODRIGUES (2005-2006): 359-383.

21 Detalhe que não deixa de ter signifi cado no âmbito da análise em curso, verifi camos que a informação registada nos mapas relativamente aos ofi ciais das ordenanças do Faial, no que respeita ao modo como asseguram o seu sustento, aponta para vinte e quatro ofi ciais lavra-dores de terras e vinhas próprias que mandam trabalhar. Sabendo-se que as vinhas do Ca-pelo, ilha do Faial, não têm importância económica expressiva, depreende-se que as vinhas referidas se localizam na ilha vizinha. Sobre o predomínio de residentes na ilha do Faial na posse de terras de vinha na zona fronteira da ilha do Pico, ver COSTA (2004): 109-133.

fortes, totalizando 41 ofi ciais, vivem de bens próprios e a explicitação in-dicada nos mesmos mapas, como para os demais concelhos, aponta para a condição de lavradores de terras, que em muitos casos incluem vinhas, que mandam trabalhar. Apenas dois ofi ciais constituem excepção, exercendo um actividade de procurador e do comércio de vinhos e outro “vivendo de sua agência”, designação que se me afi gura indicar a actividade de comér-cio, havendo um terceiro ao qual o escrivão do mapa atribui a condição de “muito pobre”. Quanto à naturalidade, a ofi cialidade é toda do concelho exceptuando um Alferes de ordenanças, de 60 anos, natural do Faial.

Uma última conclusão possível refere-se à nomeação dos ofi ciais, havendo desasseis nomeados apenas pela câmara, não detendo qualquer título de outorga emitido superiormente.

Uma última consideração, aplicável às três capitanias do Pico, não dei-xa de ser intrigante. O formulário que estrutura os mapas preenchidos por cada capitania-mor incluía uma coluna destinada ao registo do foro da casa real de que gozaria cada um dos ofi ciais das listas. Nem um único ofi cial, in-cluindo os capitães-móres, deteria estatuto de fi dalguia. Também neste aspec-to, parece que poderíamos extrapolar as conclusões que já havíamos tirado a propósito do Faial, ou seja, apesar da sociedade açoriana da época em análise corresponder ao modelo da sociedade de Antigo Regime do reino de Portu-gal, nalgumas ilhas parece verifi car-se uma insufi ciência ou uma espécie de defi cit no preenchimento dos requisitos indispensáveis ao preenchimento de postos e de cargos em que a nobilitação era condição de eligibilidade19. Deste ponto de vista, pelo menos nalgumas ilhas, a sociedade reinante revelava-se atípica quando avaliada à luz das características do modelo hierarquizado da época20. Vem a propósito referir que em mapas elaborados para as Orde-nanças do Faial para o mesmo ano, dos setenta e um ofi ciais, incluindo os tenentes dos fortes, apenas dois são fi dalgos21.

Page 9: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

75

22 Esta difi culdade relativa à escassez de fontes que permitam uma abordagem quantifi cada das contas municipais dos concelhos picoenses é reconhecida na obra já citada de Susana Goulart Costa. Cf. COSTA (1997): 277.

23 Para o caso do município da Horta para os anos compreendidos entre 1800 e 1807, ver COSTA (2008).

2. Finanças Municipais

A análise quantifi cada das fi nanças municipais da ilha do Pico, numa observação conjunta envolvendo os três concelhos e elaborada tendo como referencial um mesmo ano, não será muito signifi cativa estando em jogo apenas o ano de 1807. Contudo, a escassez (talvez inexistência) de fontes, nesta matéria, confere à abordagem relevância sufi ciente para justifi car a transcrição das receitas e despesas camarárias em mapas anexos a este tra-balho, deles retirando-se as conclusões possíveis22.

Comecemos por apresentar um mapa comparativo das Receitas dos três concelhos.

Quadro comparativo da receita dos Concelhos do Pico em 1807

Concelhos Rubricas MADALENA S.ROQUE LAJES Imposições 214$600 99,3 % 80$000 92,8 % 127$000 91,8 % Coimas $750 0,4 % 1$240 0,9 % Foros 6$180 7,2 % Condenações 2$000 1,5 % Arrematações 8$124 5,8 % Alcances $535 0,3 % Total 215$885 100,0 % 86$180 100,0 % 138$364 100,0 %

Saldos do ano anterior Total 2$360 (1) 169$474 14$976

(1) Valor de “alcance” do ano anterior

Comece-se por notar que à semelhança do que se passa com outras câmaras, a principal receita dos municípios picoenses reside na impo-sição, imposto que resulta da percentagem que incide sobre a venda da carne, vinho e azeite23. Em todos os concelhos excede os 90 % do valor total da receita, montante que condiz com equivalente expressão deste rendimento, por exemplo para a Horta, o que leva a concluir-se por uma

Page 10: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

76

24 Para uma apreciação da tipologia da receita e despesa dos municípios açorianos no Anti-go Regime, ver COSTA (2008): 24-25.

25 Para que se avaliem estes valores em termos comparativos, tenha-se em consideração que o município da Horta, para uma população abaixo dos 20.000 habitantes contra os 23.000 residentes no Pico, e tomando os anos compreendidos entre 1800 e 1807, tem uma receita média anual da ordem do 1:800$000, contra o total de 440$000 dos três concelhos do Pico. Cf. COSTA (2008).

forte dependência de uma única receita. De facto, apesar do amplo leque de rubricas que a receita pode englobar24, os concelhos do Pico, para além daquela fonte de receita, limitam os demais rendimentos a valores sem expressão, facto que tanto pode signifi car uma frágil base social e económica suscpetível de proporcionar recursos fi nanceiros mais diver-sifi cadas e expressivas, como inefi cácia administrativa.

Em termos comparativos, pode afi rmar-se que o concelho da Ma-dalena será aquela que maior desafogo apresenta quanto à receita muni-cipal, enquanto que S. Roque, aparentemente, dispõe de menores receitas no conjunto dos municípios. Sabendo-se que os valores da imposição não provêm de cobrança directa, mas resultam de arrematação, os níveis de receita em 1807 podem não corresponder à riqueza efectiva de cada concelho25.

Na análise a que procedemos não entrámos em linha de conta com os saldos transitados do ano anterior de modo a basear as conclu-sões na receita efectivamente gerada no ano a que respeita. No caso de S. Roque, a existência de um saldo transitado que quase duplica a receita gerada no ano de 1807, parece indiciar uma situação de grave irregularidade na administração municipal e que, possivelmente, não se restringirá a um “alcance” ocorrido em 1806. Os restantes saldos, pelo seu valor relativamente reduzido, não infl uenciam o comportamento da receita.

Passando à análise da despesa, resumimos os dados dos mapas em anexo, no seguinte quadro.

Page 11: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

77

Quadro comparativo da despesa dos Concelhos do Pico em 1807

Concelhos Rubricas MADALENA S.ROQUE LAJES Expostos 128$550 59,3 % 95$660 46,5 % 58$580 40,4 % Ordenados (1) 54$300 25,1 % 17$880 8,7 % 18$920 13,0 % Festejos 7$390 3,4 % 12$040 8,3 % Aposentadoria (2) 20$000 13,8 % Corregedor (3) 23$915 11,1 % 20$900 10,2 % 25$520 17,6 % Porta-estandarte 2$400 1,7 % Escrivão (devassa) 2$465 1,1 % Expediente 4$800 3,3 % Obras públicas 71$440 34,6 % 2$800 1,9 % Total 216$620 100,0 % 205$880 100,0 % 145$060 100,0 %

Saldo para o ano seguinte Total 1$525 49$774 11$730

(1) Escrivão, Carcereiro, Porteiro e Alcaide.(2) Do juiz de fora.(3) Emolumentos, diligências da correição, ofi ciais e aposentadoria.

De modo análogo ao que se passa com as demais câmaras do arqui-pélago, os gastos com as amas dos expostos são a mais gravosa responsa-bilidade da edilidade e a origem dos desequilíbrios nas contas camarárias. No caso em apreço, verifi camos que representam mais de 40 % da despesa para os municípios de S. Roque e Lajes e cerca de 60% para o município da Madalena. Segue-se, na despesa corrente, o montante gasto com ordena-dos com uma repartição desigual que se deve ao facto de S. Roque e Lajes não terem despesas registadas com carcereiro e alcaide e ainda ao facto da despesa de expediente, no caso da Madalena, estar agregada ao ordenado do escrivão.

Em qualquer caso, as despesas com as amas e com ordenados ul-trapassam 50 % dos encargos. Se a este valor somarmos os gastos com as diligências das correições – outra das preocupações extraordinárias dos municípios – então o grosso dos recursos municipais fi ca absorvido, pouco restando para outras despesas.

Na rubrica das obras, para o ano em análise, a inciativa da edilidade limitou-se a obras nos edifícios camarários, estando ausentes encargos com pontes, fontes, poços e caminhos que habitualmente constituem encargo dos municípios nesta época.

Page 12: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

78

26 Sobre a economia da ilha do Pico, sobretudo nos séculos XV a XVIII, ver COSTA (1997). Numa abordagem à escala do arquipélago mas com interesse particular para a ilha do Pico, nas décadas centrais do século XVIII, ver MENESES (1995a).

27 Para uma visão global da economia das ilhas dos Açores neste período, ver COSTA (2005a): 223 e ss.

28 COSTA (2005a): 244-245.

O valor anormal assumido com obras pela câmara de S. Roque re-fere-se também a trabalhos realizados nas casas da câmara, provavelmente grandes obras, e a disponibilidade de tão avultada verba terá a ver com o saldo transitado do ano anterior, igualmente anormal.

Os saldos que transitam para o ano seguinte, no caso da Madalena e Lajes, à semelhança dos que passaram do ano anterior para o exercício de 1807, situam-se em valores sem expressão signifi cativa. No caso de S. Roque, é ainda o saldo de 1806 que explicará o montante avultado que passa para o ano de 1808.

3. Recursos

Aspectos Gerais

A economia da ilha do Pico26, como veremos, não pode ser analisada de modo isolado27. Como as demais ilhas neste período de fi nais de Antigo Regime, revela uma economia baseada numa agricultura desenvolvida em moldes arcaicos, e no que respeita à produção de cereais e leguminosas em particular, para além de uma variação muito acentuada entre os três con-celhos, como pode ver-se no Documento n.º 2 em anexo, certamente em função das características dos solos, verifi ca-se que, no conjunto, a produção de grãos, para o ano de 1807, é fortemente defi citária. Com a produção mais elevada no concelho das Lajes totalizando uns 1.500 moios de grãos, este valor passa para cerca de metade no concelho de S. Roque com 750 moios e limita-se a pouco mais de 230 moios no concelho da Madalena. Tudo soma-do temos cerca de 2.500 moios de pão o que equivale a 150.000 alqueires. Com estas contas visamos demonstrar que a situação do Pico, muito depen-dente do Faial e de outras ilhas para o seu sustento, é na verdade muito frágil se tivermos em conta uma capitação da ordem dos 26 alqueires de grãos por habitante, e por ano, como a quantidade requerida para prover ao sustento e garantir a reserva indispensável para semente28. Para a população do Pico, com base no ano sobre o qual recai a análise, a capitação seria apenas de 6,5

Page 13: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

79

29 Cf. CUNHA (1981): 764. 30 Sobre as crises frumentárias do Faial e Pico no século XVIII, ver MENESES (1995b):

89-105. Para os anos de 1800 a 1820 ver COSTA (2005a): 185-188.31 Refi ra-se que no ano de 1808 as ilhas de S. Jorge e Faial produziram, respectivamente,

3.000 e 974 moios de inhame, cf. COSTA (2005a): 239-240.32 Cf. MENESES (1995a): 121.

alqueires de grãos, o que é manifestamente insufi ciente, mesmo que os 26 al-queires acima considerados sejam entendidos como um pouco excessivos29. Não surpreende, por isso, que a ilha do Pico, e também o Faial, estejam frequentemente sob a ameaça das chamadas crises frumentárias, levando as autoridades a constantes apelos junto do capitão-general para providenciar junto das ilhas mais fartas de cereais para o envio dos excedentes para o Faial30. Este, certamente, um factor a explicar a frequente ideia expressa pelos capitães-generais relativamente à complementaridade das duas ilhas vizinhas que consideravam como uma só.

Seguindo uma tradição cultural comum a algumas ilhas desde o sé-culo XVIII, sobretudo no Faial, Pico, e S. Jorge, tanto no concelho da Ma-dalena como no das Lajes o mapa referido regista 427 moios de inhames31, produção importante no sustento das populações mais carecidas e forma de minorar a carência de outras fontes de alimento em período de escassez.

A produção de leguminosas é diminuta, somando 18 moios, e deve ser também entendida como complemento da dieta sobretudo à mesa dos mais pobres. Assinale-se que não há referência à produção de batata.

Os níveis de preços indicados para o valor de cada moio e de cada alqueire, situam-se dentro das médias conhecidas para as restantes ilhas.

No mesmo mapa que temos vindo a examinar, a estatística do efec-tivo das “bestas”, assim designado, entender-se-á como referida a animais destinados ao trabalho agrícola e ao transporte. Já a crição de gado, para além das tarefas agrícolas e da fertilização das terras, assume um signifi cado económico. No entanto, por razões compreensíveis, entre os três concelhos há uma grande disparidade de efectivos. Tanto ao nível da criação de gado vacum, como lanígero e de cabras, o concelho das Lajes destaca-se com valores que no gado vacum atingem as 2.499 cabeças contra 1.609 e 663 dos concelhos de S. Roque e Madalena, respectivamente. Ao contrário do que se afi rma, não parece plausível que estes efectivos sejam de molde a causar preocupações. Neste período, S. Jorge, a ilha do grupo central com exceden-tes e que habitualmente exportava algumas centenas de cabeças, possuía um efectivo de gado vacum da ordem das 6.077 cabeças, sendo admissível que uma eventual escassez se deva à imoderação das exportações32. Em todos os

Page 14: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

80

33 Para um historial circunstanciado sobre a vinicultura nos Açores, com um útil enquadra-mento da produção numa dimensão atlântica, ver SOUSA (2004): 115-217.

34 Pensamos que a este nível de quantifi cação de informação, para além dos dados que divulgámos relativos à produção e exportação de vinho pelo porto da Horta entre os anos de 1800 e 1820 (ver COSTA (2005a): 247 e ss; 329 e ss.), elaborámos um trabalho onde, porventura, constará a informação mais detalhada que se encontra disponível, visando uma caracterização da vinicultura na ilha do Pico, do ponto de vista estatístico, ainda que discutível no plano da análise. Ver COSTA (2004): 109-133. Para uma visão mais geral sobre a produção de vinho no arquipélago, incluindo o Pico, com maior incidência sobre as décadas de meados do século XVIII, ver MENESES (1995a): 80 e ss. Para a ilha do Pico de modo específi co, com alguns dados para o período dos anos derradeiros do século XVIII, ver COSTA (1997): 192 e ss.

concelhos o efectivo de gado lanígero é expressivo, com valores de 2.799, 2.500 e 3.743 ovelhas para os concelhos da Madalena, S. Roque e Lajes, respectivamente. A necessidade de prover, em parte, ao próprio vestuário justifi cará, certamente, estes efectivos que ocupam os terrenos menos aptos e os baldios.O reduzido número de cabras registado no mapa em apreço, será explicável pela persistente proibição emanada das autoridades tendo em conta os malefícios causados às culturas.

Ao nível do comércio, para além da exportação de vinho para o Faial, o mapa nada revela quanto ao movimento das importações, facto que se deve à inexistência de portos e da respectiva alfândega, dando lugar à aquisição do que é necessário na ilha do Faial.

A Vinicultura – uma pujança contrastante

Para além de uma economia de subsistência, dominante e comum aos três concelhos da ilha do Pico no período que estamos a considerar na breve abordagem que esta comunicação contempla, a ilha detém um recurso único no quadro da economia insular, ou seja a produção de vinho de qualidade33.

Ao nível do comércio externo de todo o arquipélago, na vertente da exportação para o estrangeiro, nenhuma ilha do arquipélago se reveste da importância que o Pico assume, uma vez que nesta ilha fl orescem os vinhe-dos de onde se obtém o reputado “verdelho”. Lamentavelmente, a disponi-bilidade de informação quantifi cada é bastante escassa para permitir tratar séries longas e consolidar a opinião que defendemos34.

No ano que se analisa estamos em presença de uma produção da or-dem das 2.300 pipas, muito aquém dos milhares que alguma historiografi a

Page 15: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

81

35 Sobre esta problemática, ver COSTA (2005a): 337-340. 36 Ver COSTA (2005a): 337-343; 430-438.

propalou, mas certamente uma produção mais realista e consistente com as estatísticas conhecidas para a produção e ainda em consonância com os valores da exportação efectuada pelo porto da Horta.

O mapa do anexo que temos vindo a tratar, mostra uma razoável produção vinícola, concentrada sobretudo no concelho da Madalena, cuja qualidade atrai à baía da Horta a navegação transatlântica ligando portos da Europa do Norte e da chamada América inglesa, agora independente. Facto conhecido que o escrivão do mapa atesta, é a remessa da quase totalidade da produção para o Faial. Em trabalho já editado, comparámos a impor-tância da exportação da laranja da ilha de S. Miguel com a exportação do vinho produzido na ilha do Pico pelo porto da Horta, tendo concluído que o valor comercial deste último ultrapassava largamente em importância a exportação dos citrinos micaelenses. A razão é simples: enquanto que neste último caso se estava a lidar com um produto primário de valor reduzido, a exportação de vinho do Pico efectuada através da Horta envolvia um produto de alta qualidade e valor35. Como se perceberá, é difícil avaliar as vantagens decorrentes do facto de se dispor de uma produção tão valiosa como a do “verdelho” produzido no Pico, designadamente na perspectiva insular. Para além do seu impacto ao nível da mão-de-obra e deixando de parte os largos proventos em benefício, sobretudo, dos mais ricos proprie-tários e mercadores residentes no Faial, a enorme expressão que as rendas cobradas na Alfândega da Horta representava para a Real Fazenda com sede em Angra e os fundos envolvidos nas transacções efectuadas, gerando a captação de cambiais negociáveis sobre o estrangeiro, revestiam-se de uma relevância a que o governo certamente estava atento, como se depre-ende do processo de amortização da dívida contraída por Portugal em 1809 junto da corte de Londres, com largo contributo da Fazenda dos Açores36.

Conclusão

A natureza tão heterogénea das matérias abordadas neste texto, quase desaconselha a formulação de uma conclusão. Ordenanças, fi nanças mu-nicipais e recursos produtivos; afi nal, o que é que dá coerência a estes te-mas aparentemente tão desconexos? Certamente que a abordagem sincróni-ca, sendo importante, não justifi ca comentário de valia. Todavia, um olhar

Page 16: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

82

abrangente sobre a abordagem tentada, certamente revela uma faceta da so-ciedade que estrutura cada um dos concelhos de uma ilha cuja vitalidade, medida pelas contas municipais, mostra uma atitude vegetativa e falha de dinâmica que permita aperceber qualquer iniciativa consequente. Dir-se-ia uma administração cativa das obrigações inelutáveis de uma tragédia social como é a dos expostos. Uma sociedade em que a afi rmação social e a osten-tação de um estatuto de poder, torna desejável e atractiva a ocupação de um posto na ofi cialidade das ordenanças como forma de atingir uma nobilitação inalcançável por outra qualquer via. Afi nal, a contrastante inoperância de um corpo militar como o das ordenanças, com o empenho colocado na disputa eleitoral para o provimento dos postos de comando e a movimentação de jogos de infl uência para que um dado nome surja na primeira prioridade das propostas a submeter à decisão superior, só ganha sentido nesta leitura con-ducente a um processo de formação de um elite local apostada na detenção de um estatuto de poder, para si própria e para os descendentes, numa linha quase dinástica que a prática da época atesta.

É num enquadramento social e administrativo como o esboçado, e num quadro de escassos recursos produtivos essenciais ao sustento das po-pulações, frequentemente submetidas às crises frumentárias, quase perma-nentes na época a que nos referimos, que fl oresce a mais pujante e rica das produções exportáveis do arquiélago dos Açores na vertente do comércio externo – a produção do vinho “verdelho” que as vicissitudes do processo de ocupação destas ilhas e os constrangimentos da geografi a fortemente condicionou.

Fica, como o título sugere, um esboço de alguns aspectos da vida económica e social da ilha do Pico, surpreendida num dado momento do seu percurso histórico – os anos de 1807 e 1808, quando as tropas de Junot já circulavam por Lisboa e a corte portuguesa se aclimatava aos ares dos trópicos. Até por isto a data não deixa de ser marcante, já que a abertura dos portos da América Portuguesa, logo decretada por D. João, assinalava importante revés para a produção da aguardente açoriana, com destaque para a da ilha do Pico, que os chamados “navios do privilégio”, até então, transportavam em quantidades apreciáveis para os portos brasileiros.

Page 17: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

83

ANEXO DOCUMENTAL

Page 18: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

85

DOCUMENTO N.º 1

Original: BPARAH, Capitania Geral dos Açores, Ilha do Pico, Juiz de Fora, Correspondência, 1801-1828, mç. 36.

Ofício do Juiz de Fora da Ilha do Pico de 27 de Janeiro de 1808.

Senhor

Tenho a honra de por na Real prezença de V. Alteza os Mappas da População desta Ilha [1], os da produção de Gados, e géneros comestíveis; sua importação, e exportação; as Certidõens da Receita, e Despeza das Câmaras da mesma: os Livros do Subsidio Litterario do anno de [1808] [1] com as Certidõens do de 1807 [1]; e da mesma sorte, as das Liquidações do Trigo [1] a que se procedeo nas ditas Câmaras, tudo com observância das Reais Ordens de Vossa Alteza, expedidas pella Junta da Real Fazenda deste Estado, havendo já remettido em 20 de Dezembro próximo passado em lettras trezentos cincoenta e três mil cento e cincoenta reis, producto do Subsidio do anno de 1806, admenistrado pello meu Antecessor [? Manoel] de Souza Pires, e prezentem.te fi ca em meu poder dez mil novecentos e vinte, producto da contracto dos dois por cento do Destricto de S. Roque do anno de 1807, e o do anno antecedente já se achava remetido p.a a so-breditta Real Junta, como consta de recibo da mesma q.e se acha lançado nos Livros da Câmara da Villa de S. Roque, e q.e se ha [?] registado a fl . 7 do Liv. N.º 3 da Receita e Dispeza do Cofre da Junta da Real Fazenda desta Capitania das Ilhas dos Açores; e vinte e cinco mil seis centos [?] // mesmo Contracto dos dois por cento da Villa das Lajes, e seu Districto, de cuja emportancia farei remeça em estação mais segura, não mandando V. A. Real o contrario. Villa da Magdalena do Pico. 27 de Janeiro de 1808.

O Juiz de Fora do Pico Joze Ignacio da Camara Leme

[1] Não constam da documentação anexa ao ofício.

Page 19: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

86

DOCUMENTO N.º 2

Original: BPARAH, Capitania Geral dos Açores, Ilha do Pico, Juiz de Fora, Correspondência, 1801-1828, mç. 36.

Mapa da produção, exportação e importação dos três concelhos da Ilha do Pico em 1807.

Mappa da produção que houve de grãos frumentarios, Legumes, e outros fructos; com declaração de seus preços, parciaes, e totaes. Exportação, e importação: O numero de cabeças de gado vacum, ovelhum e cabrum. Assim o numero de Bestas Muares, Cavallares, e Jumentos, com declaração de seus respectivos sexos em toda a Ilha do Pico. Destricto da Villa da Magdalena Destricto da Villa de S. Roque Destricto da Villa das Lages Produções Alq. Preços Preços Alq. Preços Preços Alq. Preços Preços Moios Moios Moios es parciaes Totaes es parciaes Totaes es parciaes totaesTrigo 10 30 600 36000 166 0 600 36000 219 40 600 36000Milho 225 18 400 24000 590 0 400 24000 1293 0 400 24000Favas 4 35 400 24000 9 0 400 24000 5 23 400 24000Feijão 0 30 400 24000 0 0 400 24000 0 9 400 24000Tramoço 1 25 200 12000 13 0 200 12000 0 0 200 12000Inhames 53 19 100 6000 0 0 100 6000 374 0 100 6000Sommas 283 157 1208 0 1891 72 Preços Preços Preços Preços Preços Preços Pipas Barris Pipas Barris Pipas Barris Vinho parciaes totaes parciaes totaes parciaes totaes 1904 5 4500 30000 300 0 4500 30000 111 1 4500 30000Exportação Sahe para o Fayal quaze todo o vinho Sahio para o Fayal 150 pipas de vinho Sahio para o Fayal 50 pipas de vinhoImportação Entra do Fayal quaze todo o sustento Entrão do Fayal vários effeitos Entrou do Fayal 100 pedras de linho Cabeças Vacum 663 Vacum 1609 Vacum 2499 de Ovelhum 2799 Ovelhum 2500 Ovelhum 3743 Gado Cabrum 26 Cabrum 56 Cabrum 78Sommas 3488 4165 6720 Muares 6 Muares 7 Muares 11 Cavallos 7 Cavallos 8 Cavallos 5Bestas Burros 7 Burros 3 Burros 6 Egoas 5 Egoas 6 Egoas 10 Burras 0 Burras 2 Burras 3Sommas 25 26 35

O Juiz de Fora Joze Ignacio da Camara Leme

Page 20: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

87

DOCUMENTO N.º 3

Original: BPARAH, Capitania Geral dos Açores, Ilha do Pico, Juiz de Fora, Correspondência, 1801-1828, mç. 36.

Conta de Receita e Despesa da Câmara da Madalena do Pico no ano de 1807.

1807

Janeiro 21

Março 30

Junho 30

Julho 29

Setbr.o 10

D.o 30

Outbr.o 3

Dezbr.o 30

1807

Abril 10

D.o dia

D.o dia

D.o 12

D.o dia

Junho 30

Julho 7

D.o dia

Conta da Receita desta Camara da Villa da Magdalena, Ilha do Pico, desde Janeiro de mil oitocentos e sette, thé o ultimo de Dezembro do mesmo anno, extrahida em Janr.º de 1808.Por dinheiro que recebeu o Procurador do Concelho pretérito, Ball.e da Conta próxima a q.ta de dois mil e sessenta [sic] R.sPor dinheiro que recebeu o m.mo Procurador, neste dia trinta de Março, do q.el da Imp.am a q.ta de cincoenta e trez mil e seiscentos e sessenta [sic] r.s R.sPor dito, que recebeu mais neste dia trinta de Jun.o, o m.mo P.or, do qoartel da Imp.am, a q.ta de cincoenta e trez mil seiscentos e cincoenta r.s R.sPor dinheiro, que recebeu o Procurador actual de huma coima, na Veriação deste d.o dia vinte e nove de Julho, quin.os R.sPor d.ro que recebeu o mesmo P.or do seu Antecessor do alcance em q. fi cou, a q.ta de quinhen-tos trinta e cinco r.s R.sPor d.ro que recebeu mais do quartel da Impozição neste d.o dia trinta de Setbr.o, a q.ta de cincoenta e trez mil seis centos e cincoenta r.s R.sPor d.ro que recebeu mais de huma coima, na Veriação deste dia trez de Outubro, a q.ta de duz.tos e cincoenta r.s R.sPor d.ro que recebeu mais neste dia trinta de Dezbr.o, do quartel da Impo.am, a q.ta de cinco-enta e trez mil seiscentos e cincoenta r.s R.s Somma a Receita R.s

Despeza, digo, Conta da Despeza desta Câmara da Villa da Magdalena, Ilha do Pico feita pelos Procuradores do Con.lo da m.ma desde Janeiro de mil oitocentos e sette, thé o ultimo de Dezembro do mesmo anno.Por dinheiro que neste dia trinta, digo, dia dés de Abril despendeu o Primeiro Procurador para pagamento da criação dos Exp.os p.r vinte Md.os corr.es, a q.ta de trinta e dois mil duz.tos e cincoenta R.sPor dito, q. despendeu o mesmo P.or, p.r Md.o, p.a alcatrão tigelas, pólvora, e mais couzas p.a festijar o Nascim.to da Sereníssima Senhora Infanta, a q.ta de sette mil trez.tos e noventa R.sPor dito que despendeu mais p.r Md.o o mesmo P.or, p.a pagam.to do resto do ordenado do Carcereiro das cadeias desta Villa, vencido the vinte e hu de Novbr.o passado, a q.ta de cinco mil e cem R.sP. d.o q.e despendeu mais p.r Md.o p.a pagam.to do Ordenado do Alcaide do Juízo, vencido té quinze de Janr.o do pres.e anno, a q.ta de dois mil e quatrocentos r.s R.sP. d.o q. despendeu mais pr. Md.o p.a pagam.to de Ordenado do Porteiro de hu anno vencido em o ultimo de Dezbr.o passado, a q.ta de dois mil r.s R.-sP. d.o q. despendeu mais, p.r Md.o p.a pagam.to do Ordenado do Escrivão da Cam.a de seis mezes vencidos em dés de Abril, d.ro p.a papel pelo d.o tempo, e de huma mostra geral, a q.ta de doze mil e quatrocentos r.s R.sP. d.o q. despendeu neste dia sette de Julho, p.r vinte e dois Md.os p.a pagam.to da criação dos Exp.os, a q.ta de trinta e cinco mil e quinhentos oitenta e cinco r.s R.sP. d.o que despendeu p.r Md.o, p.a pagam.to do ordenado do Carcereiro de seis mezes vencidos em vinte e hum de Maio, a q.ta de nove mil e seis centos r.s R.s

2$360

53$650

53$650

$500

$535

53$650

$250

53$650218$245

32$250

7$390

5$100

2$400

2$000

12$400

35$585

9$600

Page 21: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

88

D.o dia

Setembro 5

1807Outbr.o 3

D.o dia

Novbr.o 6

Dezbr.o 20

D.o dia

D.o 29

D.o dia

P. d.o q. despendeu p.r Md.o p.a pagam.to do Ordenado do Alcaide de seis mezes vencidos té quinze do corr.e, a q.ta de dois mil e quatro c.tos r.s R.sP. d.o q. despendeu o P.or actual, p.a pagar ao Sr. D.r Corrg.or da Com.a e seus Ofeciais, a to-mada das contas deste Concelho, e ao Escr.m da Cam.a pela Elleição dos Off.es do m.mo Con.lo a q.ta de dezoito mil e sem [sic] R.s

Transporte da Despeza retro a quantia de sento e vinte e sete mil duzentos, e vinte e cinco r.s R.s

Por d.ro q. despendeu o mesmo P.or actual p.r Md.o, p.a apposentadoria do d.o Sr. D.r Correg.or da Com.a, a q.ta de cinco mil nove c.tos e quinze R.sP. d.o q. despendeu mais p.r md.os dezasete, neste dia trez de Outbr.o p.a pagam.to da criação dos Exp.os a q.ta de trinta mil q.tos trinta e cinco R.sP. d.o q. despendeu p.r Md.o p.a pagam.to do Escr.m do Geral Lauriano [?] da Roza, da [?] de duas devassas ao Off.o em q. não ouve culpados, e do q. pertenceu á vara p.las d.as, a q.ta de dois mil quatrocentos sesenta e cinco r.s R.sP. dito q. despendeu p.r Md.o p.r pagam.to do Ordenado do Escr.m da Cam.a de seis meses vencidos, e p.a papel pelo d.o tempo, a q.ta de oito mil e quatro centos r.s R.sP. d.o que despendeu, p.r Md.o p.a pagam.to do ordenado do Alcaide, de dois meses vencidos, a q.ta de dois mil e quatro centos R.sP. d.o que despendeu p.r dezasete Md.os, p.a pa.r ás Amas de criar Expostos, a q.ta de trinta mil cento e oitenta R.sP. d.o que despendeu mais p.r Md.o p.a pagam.to do ordenado do Carcereiro de seis mezes vencidos, a q.ta de nove mil e seiscentos R.sBall.ce, que fi ca restando o P.or actual, e que lhe vai carregado em nova Receita, a q.ta de mil q.tos e vinte cinco R.s R.sConfere com a própria conta da Receita e Despeza desta Camara, como consta dos competentes livros, a q. me reporto, e que fi cão em meu poder, da onde extrahi a prez.te p.r detreminação do Dr. Juiz de Fora actual, José Ign.io da Cam.a Leme, p.a inteiro cumprimento das Ordens Regias da Real Junta deste Estado: Em fé do que me assigno nesta Villa da Magdalena do Pico, aos 30 de Janeiro de 1808. Declara q. hé esta conta, da Rec.ta e Desp.a do anno de mil oito sentos e sette, de Jan.ro, ate o ultimo de Dezbr.o do m.mo anno. Eu Fortunato Jozé da Silv.ra Escr.m da Cam.a que o escrevi, e assigneiFortunato Jozé da Silvr.a

2$400

18$000127$225127$225

5$915

30$535

2$465

8$400

2$400

30$180

9$600

1$525218$245

(Continuação)

Page 22: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

89

DOCUMENTO N.º 4

Original: BPARAH, Capitania Geral dos Açores, Ilha do Pico, Juiz de Fora, Correspondência, 1801-1828, mç. 36.

Conta da Receita e Despesa da Câmara de São Roque do Pico no ano de 1807.

1807Janeiro o pr.o

Dezbr.o 31Dicto dia

Balanço da Receita que teve a Camara da V.a de São Roque do Pico desde o pr.o de Janr.o de 1807 thé o ultimo de Dezembro do mesmo anno.

Pello alcance da Conta do anno próximo passado de mil oito centos e seis, cento secenta e nove mil quatro centos setenta e quatro reis com que se saePellos foros do Concelho do mesmo anno a quantia de seis mil cento oitenta reis com que se saePello producto da Impozição do mesmo anno, a quantia de oitenta mil reis com que se sae Soma salvo erro

169$4746$180

80$000255$654

1807Janeiro 31

Dicto diaAbril 31Dicto diaAgosto o pr.oSetembro 19

Dia 30 dod.o mêsDezembro 31Dicto dia

Dicto dia

Balanço da Despeza que teve a Camara da V.a de S. Roque do Pico desde o primeiro de Janeiro de 1807 thé o fi m de Dezembro do m.mo anno.

Despendeo com as Amas dos Expostos pella sua criação desde o primeiro thé o ultimo de Janeiro do mesmo anno sette mil e oito centos reis com que se saeNa ratefi caçam das cadeias setenta e hum mil quatro centos e quarenta reis com que se saeCom as Amas dos Expostos vinte e quatro mil quatro centos e vinte reis com que se saeCom o Porteiro de seu Ordenado do anno de mil oito centos e seis dois mil reis com que se saeCom as Amas dos Expostos quatorze mil e trezentos reis com que se saeCom o Dr. Corregedor e mais Off.es pellas contas tomadas a este Con.lo Elleiçam dos Off.es delle e mais couzas que lhe sam rellativas a q.ta de vinte mil e nove centos reis, com que se saeCom as Amas dos Expostos a quantia de dezaseis mil seis centos e quarenta reis com que se sae

Com as Amas dos Expostos a quantia de trinta dois mil e quinhentos reis com que se saeCom o Ordenado de mim Escrivão respeitante ao prezente anno treze mil oito centos e oitenta reis com que se saeCom o Porteiro do seu ordenado relativo ao dito anno dois mil reis com que se sae Soma Receita Despeza LiquidoConfere com o original a que me reporto e vai sem duvida escripta em duas meias folhas de papel numeradas de algarismo e rubricadas do meu cognome, que dis -Silveira-em fé do que me assigno em 28 de Março de 1808. Eu António Joze Alves da Silveira Peixoto Escrivam da Camara que o escrevi, e assigneiAntónio Joze Alves da Silveira Peixoto

7$80071$44024$4202$000

14$300

20$90016$640

32$500

13$8802$000

205$880255$654205$88049$774

Page 23: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

90

DOCUMENTO N.º 5

Original: BPARAH, Capitania Geral dos Açores, Ilha do Pico, Juiz de Fora, Correspondência, 1801-1828, mç. 36.

Conta de Receita e Despesa da Câmara da Villa das Lages do Pico no ano de 1807.

1807

Março 30

Maio 28

Junho 30

7bro 30

Dez.bro 12

Dez.bro 31

D.o

D.o

Receita, que teve a Camara da Villa das Lages da Ilha do Pico desde o pr.o de Janr.o do anno de mil oito centos e sette thé o ultimo de Dez.bro do m.mo annoPor dinheiro existente na mão do Thez.ro Pedro de Brum da Silveira, que sobra das dispezas do anno imediato precedente, quatorze mil nove centos settenta e seis reisRecebeo do ditto Thez.ro do Rematante da Impozição pelo primeiro quartel, trinta e hum mil sette centos e cincoenta reisRecebeo do Escrivão Joze Ignacio da Silvr.a Bitt.r p.r metade da condemnação q.e se deo em Cam.a a João Cardozo Fontes, em cauza de injuria dois mil r.sRecebeo do Rematante da Impozição, pelo segundo quartel, trinta, e hum mil sette centos e cincoenta r.sRecebeo do Rematante da Impozição, pelo terceiro quartel, trinta hum mil sette centos, e cin-coenta reisRecebeo de Joze Ignacio da Silveira Bettencourt pelas duas partes das três da Rematação de hum pao de sedro do Brazil, que sahio no logar do Portinho da Ribeira do meio, outo mil cento e vinte, e quatro r.sRecebeo do Rematante da Impozição pelo ultimo quartel, trinta, e hum mil sette centos, e cincoenta reisRecebeo dos juros, e foros do Concelho, mil duzentos, e quarenta reisRecebeo do alcaide geral Manoel Joze Brum da Silveira, pela [miança] das coimas, mil e cincoenta reisSoma a Receita, salvo erro, cento cincoenta e quatro mil, trezentos, e noventa reis

14$976

31$750

2$000

31$750

31$750

8$124

31$7501$240

1$050154$390

1807Abril 4

D.o

D.o

D.o

D.o

D.o

D.o

D.o

Despeza que fes a Camara da V.a das Lages da Ilha do Pico, desde o pr.o de Janr.o do Anno de mil outo centos, e sette the o ultimo de Dez.bro do m.mo anno

Despendeo com Maria Francisca Ama do Exposto Manoel, a quantia de três mil reis, p.r seis mezes de criação do d.o Exposto vencidos no dia trêsDespendeo com Roza Fran.ca Ama da Exposta Josefa, quatro mil, e quinhentos reis, p.r nove mezes de criação da ditta Exposta, vencidos no dia trêsDespendeo com Roza Ignacia, Ama da Exposta Maria, mil e quinhentos reis, p.r três mezes de criação da ditta Exposta vencidos no dia três de JaneiroDespendeo com Maria Roza, Ama da Exposta Josefa, três mil reis, p.r seis mezes de criação da ditta Exposta, vencidos no dia trêsDespendeo com Marciana do Espírito Santo, Ama do exposto Joze, três mil reis, p.r seis mezes de criação do ditto Exposto, vencidos no dia trêsDespendeo com Joan Rodrigues, marido da Ama do Exposto Joze, tres mil, seis centos reis, p.r seis mezes de criação do d.o Exposto, vencidos no dia trêsDespendeo com Joze Francisco, Marido da Ama do Exposto Thomas, três mil e seis centos reis, p.r seis mezes de criação do ditto Exposto, vencidos no dia trêsDespendeo com Maria Francina, Ama da Exposta Anna, três mil e seis centos reis, p.r seis mezes de criação da ditta Exposta, vencidos no dia três

3$000

4$500

1$500

3$000

3$000

3$600

3$600

3$600

Page 24: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

91

D.o

D.o

D.o

D.o

Julho 4

1807Julho 4

D.o

D.o

D.o

D.o

D.o

D.o

D.o

7bro 17D.o

D.o

8bro 5

18078bro 5

D.o

D.o

D.o

D.o

Despendeo com Francisco Pereira d’Avila marido da Ama do Exposto João, dois mil e quatro-centos reis, p.r quatro mezes de criação do d.o Exposto, vencidos em três de Fevr.oDespendeo com Francisco Pereira Fernandes, Marido da Ama do Exp.o Paulino três mil e seis centos reis, p.r seis mezes de criação do d.o Exposto, vencidos no dia 3Despendeo com o Escrivão respectivo Joam Manoel Rodrigues de Souza, pelo meio ordenado annual, vencido em cinco de Março, seis mil novecentos e quarenta reisDespendeo mais com o d.o Escrivão para meia resma de papel p.a mand.os, e escripturações da Cam.a de seis em seis mezes, dois mil e quatro centos reisDespendeo com Joam Rodrigues, Marido da Ama do Exposto Joze, mil e outo centos reis p.r três mezes de criação do ditto Exposto, vencidos no dia três Vai ao diante Vem da lauda retroDespendeo com Francisco Pereira Fernandes, Marido da Ama do Exposto Paulino, mil e outo centos reis p.r três mezes de criação do ditto Exposto, vencidos no dia trêsDespendeo com Maria Francisca, Ama da Exposta Anna, mil e outo centos reis, p.r três mezes de criaçam da ditta Exposta, vencidos no dia trêsDespendeo com Catharina Ignacia, Ama do Exposto Thomas, mil quinhentos e outenta reis p.r dois mezes e dezanove dias de criação do ditto Exposto, vencidos no dia vinte e dois de Junho em q. falleceoDespendeo com o Reverendo Mestre da Capella Ant.o Homem da Costa, pela função de Muzi-co do S.mo Corpo de Deos, mil e quinhentos reisDespendeo com Joam Ribeiro Homem da Costa, Thez.ro da Matriz desta Villa pelo ordenado annual de armar o Pallio nas funçoens Reais, quatro centos e outenta reisDespendeo com Joze Cardozo, Mordomo do S.mo p.r assistir com sera, e incenso na função do S.mo Corpo de Deos, mil reisDespendeo com Fran.co José Taverneiro, p.r rama, junca, fl ores, serventes, e outras despezas annuais na função do S.mo Corpo de D.s, quatro mil quinhentos e dez reisDespendeo com Manoel Pereira Alves p.a a Illuminação pelo Feliz Nascimento da Sereníssima Senhora Infanta, quatro mil quinhentos e cincoenta reisDespendeo por ordem do Doutor Corregedor, por seo mandado, dezanove mil e quinhentos reisDespendeo com o Alcaide geral Manoel Joze Brum da Silveira, p.r lenhas, louças, serventes e mais despezas que fes p.a a Apozentadoria do D.or Correg.or da Comarca, seis mil, e vinte reisDespendeo com José Francisco Offi cial de Pedreiro, e ratalhador, p.r elle e outro sim.e Offi cial, pelo ratelho das Cazas da Camara, Cadeias e Rezidencia do D.or Corregedor da Comarca e da dos Offi ciais, dois mil e outo centos reisDespendeo com João Rodrigues, marido da Ama do Exposto José, mil e outo centos reis, p.r tres mezes de criaçam do ditto Exposto, vencidos no dia três Vai ao diante Vem da Lauda retroDespendeo com Francisco Pereira Fernandes, Marido da Ama do Exposto Paulino, mil outo centos reis, p.r tres mezes de criação do d.o Exposto, vencidos no dia trêsDespendeo com Maria Francisca, Ama da Exposta Anna, mil outo centos reis, p.r tres mezes de criaçam da ditta Exposta, vencidos no dia trêsDespendeo com Mariana do Esp.o Santo, Ama do Exposto José tres mil e seis centos reis, p.r seis mezes de criação do ditto Exposto, vencidos no dia três, a seis centos reis p.r mez, p.r determinação da CâmaraDespendeo com Maria Roza, Ama da Exposta Jozefa tres mil e seis centos reis, p.r seis mezes de criação da ditta Exposta vencidos no dia tresDespendeo com Roza Francina, Ama da Exposta Jozefa, três mil e seis centos reis p.r seis mezes de criação da ditta Exposta vencidos no dia três

2$400

3$600

6$940

2$400

1$80042$94042$940

1$800

1$800

1$580

1$500

$480

1$000

4$510

4$55019$500

6$020

2$800

1$80090$28090$280

1$800

1$800

3$600

3$600

3$600

(Continuação)

Page 25: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

92

Dez.bro

8bro 15D.o

Dez.bro 12

Dez.bro 31

D.o

Despendeo com Maria Fran.ca Ama do Exposto Manoel três mil e seis centos reis p.r seis mezes de criação do d.o Exposto, vencidos no dia trêsDespendeo comigo Escrivão pelo meio ordenado annual, seis mil nove centos e quarenta reisDespendeo mais comigo Escrivão para meia resma de papel, para mandados, e escripturaçõens da Camara, dois mil e quatro centos reisDespendeo com o Dr. Juiz de Fora Joze Ignacio da Camara Leme, pelo pr.o anno de sua Apo-sentadoria, vinte mil reisDespendeo com o capitão João Ribr.o pelo ordenado annual de levar o Estandarte, dois mil e quatro centos reisDespendeo com o Porteiro Manoel Silveira pelo seo ordenado annual, dois mil seis centos e quarenta reisSoma a despeza salvo erro, cento e quarenta e dois mil seis centos e sessenta reisA ReceitaLiquido para o prezente annoConforme com a própria receita, e Despeza, q.e aqui fi elmente extrahi do Livro respectivo, a que me reporto, e vai na verdade sem couza q.e duvida faça. Passado nesta Villa das Lages des-ta Ilha do Pico aos 8 de Março de 1808 e Eu Antonio Xavier de Bettencourt Madruga Escrivão do geral, e Interino da Câmara, [?], conferi, e assignei.Antonio X.er de Bett.court Madruga

3$6006$940

2$400

20$000

2$400

2$640142$660154$390

11$730

(Continuação)

Page 26: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

93

DO

CU

ME

NT

O N

.º 6

Ori

gina

l: B

PAR

AH

, Cap

itani

a-G

eral

dos

Aço

res,

Ilh

a do

Fai

al, G

over

nado

r, C

orre

spon

dênc

ia, 1

794-

1807

, mç.

6.

Map

a da

s O

rden

ança

s da

s L

ajes

do

Pico

e d

os T

enen

tes

dos

Fort

es d

o m

esm

o co

ncel

ho. 1

807.

Posto

s

Cap.m

Mor

Sarg

.toM

orAj

ud.te

Coma

nd.te

Cap.a

m

Coma

nd.te

Coma

nd.te

Coma

nd.te

Cap.a

m

Coma

nd.te

Cap.a

m

Cap.a

m

Map

a de t

odos

os of

fi ciai

s de O

rden

ança

s da C

apita

nia-M

ór da

Vill

a das

Lag

es da

Ilha

do P

ico, e

dos T

en.te

s dos

seus

For

tes em

9 de

7.br

o de 1

807

Nom

es

Thom

e Card

ozo M

acha

do

Man

oel C

ardoz

o Mac

hado

Joze

Joaq

.m M

adru

ga

João

de S

ouza

Bita

ncur

Thom

e Geo

rge d

a Silv

eira

Antón

io X.

er de

Arau

jo

José

Peix

oto S

ilveir

a

João

Ribe

iro H

omem

Fran

.co X

.er B

itanc

urtt

Fran

.co To

ledo M

acha

do

Jeor

ge A

nt.o d

a Silv

eira

M.el

Joze

da S

ilv.ra

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

Pat.t

e Reg

ia de

30 de

Se

tembr

o de 1

788

Pat.t

e Reg

ia de

3 de

Dez.b

ro de

1799

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

10 de

Fev

.ro de

1798

Nomi

ação

da C

amara

Paten

te Re

gia de

4 de

Març

o de

1779

Nomi

ação

da C

amara

Nomi

ação

da C

amara

Nomi

ação

da C

âmara

Pat.t

e Reg

ia de

14 de

7bro

de

1803

Nomi

ação

da C

amara

Pat.t

e Reg

ia de

7 de

7bro

de

1799

Pat.t

e Reg

ia de

9 de

fev.o

de

1791

Idad

e

54 anno

s36 30 43 81 48 44 41 33 56 60 78

Esta

do

Caza

do

Caza

do

Solte

iro

Caza

do

Viúv

o

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Solte

iro

Solte

iro

Caza

do

Viúv

o

Natu

ralid

ade

Da V

illa

Da V

illa

Da V

illa

Da fr

g.a de

S. Jo

ãoDa

Vill

a

Da S

ilvr.a

Desta

Vill

a

Da V

illa

Da V

illa

Da V

illa

Da fr

g.a da

s Ri

beira

sDa

freg

.a da

s Ri

beira

s

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De su

aag

encia

De se

us be

ns

De se

us be

ns

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na V

illa

Na V

illa

Na V

illa

Na fr

g.a de

S. J

oão

Na fr

g.a da

s Ribe

iras

Na S

ilvr.a

Na S

ilveir

a

Na V

illa

Na V

illa

Na V

illa

Na fr

g.a da

s Ribe

iras

Na fr

g.a da

s Ribe

iras

Foro

da C

asa

Real

de q.

e go

za

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Obse

rvaç

oens

Lavr

ador

de te

rras,

e vinh

as pr

ópria

s que

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s que

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s que

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s que

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras p

rópr

ias qu

e faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras p

rópr

ias qu

e faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras p

rópr

ias qu

e faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras p

rópr

ias qu

e faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as qu

e faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s que

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s que

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s que

faz

agric

ultar

Page 27: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

94

Posto

s

Cap.a

m

Cap.a

m

Coma

nd.te

Coma

nd.te

Coma

nd.te

Coma

nd.te

Cap.a

m

Cap.a

mCa

p.am

Coma

nd.te

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Map

a de t

odos

os of

fi ciai

s de O

rden

ança

s da C

apita

nia-M

ór da

Vill

a das

Lag

es da

Ilha

do P

ico, e

dos T

en.te

s dos

seus

For

tes em

9 de

7.br

o de 1

807

Nom

es

Joze

Cae

tano d

a Silv

eira

João

de S

imas

[?]

Man

.el Jo

ze G

ularte

João

Per.

a da S

ilv.ra

M.el

de Á

vila L

eal

Bern

ardo A

ntonio

Fran

cisco

An.o

Bita

ncur

t

Vago

Anton

io Go

mes

Ant.o

Silv

r.a B

itanc

ourt

Ant.o

Joaq

uim

João

Ant.

o da S

ilveir

a

Fran

.co Ig

nacio

Math

eus A

lves

Jeor

ge A

nt.o

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

Paten

te Re

gia de

2 de

Març

o de

1765

Pat.t

e Reg

ia de

2 de

Ago

sto

de 17

79No

miaç

ão da

Cam

ara

Nomi

ação

da C

amara

Nomi

ação

pela

Cama

ra

Nomi

ação

da C

am.ra

Paten

te Re

gia de

11 de

Dez

.br

o de 1

780

Pat.e

Reg

ia de

30 de

Julho

de

1800

Nomi

ação

da C

amara

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de 2

de Ja

n.o de

1782

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

29 de

Julho

de 17

80Nu

mbram

.to do

g.o g

.al de

6 de

Junh

o de 1

798

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

24 de

Maio

de 17

98Nu

mbram

.to do

g.o g

.al de

10

de 7

bro d

e 180

5

Idad

e

51 55 34 75 59 43 82 64 63 55 62 60 47 30

Esta

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Viúv

o

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Viúv

o

Caza

do

Solte

iro

Caza

do

Natu

ralid

ade

Da fr

g.a da

s Ri

beira

sDa

frg.a

das

Ribe

iras

Da fr

g.a da

Ca

lheta

Da fr

g.a da

Pi

edad

eDa

Pied

ade

Da P

iedad

e

Da P

iedad

e

Da fr

g.a da

Pi

edad

eDa

frg.a

da

Pied

ade

Da fr

g.a de

S.

João

Da vi

lla

Do F

ayal

Da vi

lla

Da fr

g.a da

s Ri

beira

s

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na fr

g.a da

Calh

eta

Na fr

g.a da

s Ribe

iras

Na fr

g.a da

Calh

eta

Na fr

g.a da

Pied

ade

Na fr

g.a da

Pied

ade

Na fr

g.a da

Pied

ade

Na fr

g.a da

Pied

ade

Na fr

g.a da

Pied

ade

Na fr

g.a da

Pied

ade

Na fr

g.a de

S. J

oão

No [?

]

Na vi

lla

Na vi

lla

Na vi

lla

Foro

da C

asa

Real

de q.

e go

za13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27

Obse

rvaç

oens

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

(conti

nuaç

ão)

Page 28: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

95

Posto

s

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Map

a de t

odos

os of

fi ciai

s de O

rden

ança

s da C

apita

nia-M

ór da

Vill

a das

Lag

es da

Ilha

do P

ico, e

dos T

en.te

s dos

seus

For

tes em

9 de

7.br

o de 1

807

Thom

e Card

ozo M

acha

doCa

p.am

mór

Nom

es

Ant.o

[?]

Man

oel d

e Bru

m

Thom

e Silv

r.a

José

Fra.

co X

.er

Anton

io Fe

rnan

des

Math

eus d

os S

antos

Anton

io Be

rnard

o

Joze

Fran

.co B

itanc

urt

José

Lou

renço

de Á

vila

M.el

Gom

es de

Mell

o

Math

eus d

e Aze

vedo

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

29 de

Ago

sto de

1794

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

26 de

Julho

de 17

91Nu

mbram

.to do

g.o g

.al de

20

de 7

bro d

e [17

91]

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de 9

de A

bril

de 17

77Nu

mbram

.to do

g.o g

.al de

18

de A

gosto

de 17

99Nu

mbram

.to do

g.o g

.al de

15

de A

bril

de 18

03Nu

mbram

.to do

g.o g

.al de

3 de

Abr

il de

1805

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

22 de

Julho

de 17

82Nu

mbram

.to do

g.o g

,al de

24

de M

aio de

1799

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de 9

de Ja

n.o de

1804

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

10 de

Junh

o de 1

799

Idad

e

45 \40 26

54 33 24 15 42 22 34 43

Esta

do

Caza

do

Caza

do

Solte

iro

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Solte

iro

Caza

do

Solte

iro

Viúv

o

Solte

iro

Natu

ralid

ade

Da fr

g.a da

s Ri

beira

sDa

frg.a

das

Ribe

iras

Da fr

g.a da

s Ri

beira

sDa

frg.a

da

Calhe

taDa

frg.a

da

Calhe

taDa

Pied

.e

Da fr

g.a da

Pi

edad

eDa

s frg

.a da

Pi

ed.e

Da fr

g.a da

Pi

ed.e

Da P

iedad

e

Da fr

g.a da

Pi

ed.e

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De ca

sa de

se

u Pai

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na fr

g.a da

s Ribe

iras

Na fr

g.a da

s Ribe

iras

Na fr

g.a da

s Ribe

iras

Nas f

rg.a

da C

alheta

Na fr

g.a da

Calh

eta

Na fr

g.a da

Pied

.e

Na fr

g.a da

Pied

.e

Na fr

g.a da

Pied

.e

Na fr

g.a da

Pied

.e

Na fr

g.a da

Pied

ade

Na fr

g.a da

Pied

ade

Foro

da C

asa

Real

de qu

e go

za28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38

Obse

rvaç

oens

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s de

seu P

aiLa

vrad

or de

terra

s e vi

nhas

próp

rias q

.e faz

ag

ricult

arLa

vrad

or de

terra

s e vi

nhas

próp

rias q

.e faz

ag

ricult

arLa

vrad

or de

terra

s e vi

nhas

próp

rias q

.e faz

ag

ricult

arLa

vrad

or de

terra

s e vi

nhas

próp

rias q

.e faz

ag

ricult

arLa

vrad

or de

terra

s e vi

nhas

próp

rias q

.e faz

ag

ricult

ar

(conti

nuaç

ão)

Page 29: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

96

Tene

ntes

de qu

eFo

rtes

Ponta

do

moiro

Pesq

ueiro

da

Cuz

Calha

u do

Solda

oPo

rtinh

o

Santa

Ca

tharin

aPo

rto do

Ol

eiro

Porto

da

Barra

Porti

nho

nas R

ibeira

s Ca

ncela

da

Areia

Santa

Cru

z

Auga

da

Cana

das

Porto

da

Calhe

ta

Suple

mento

– Te

nente

s com

anda

ntes d

os F

ortes

da m

esma

repa

rtiçã

o da V

illa d

as L

ages

da Il

ha do

Pico

em 9

de S

etemb

ro de

1807

anno

s

Nom

es

Antón

io Si

lveira

Av.a

Wen

cesll

au F

ran.co

Fran

.co B

runo

Gon

çalve

s

José

Lau

riann

o

José

Per.

a Mac

hado

M.el

Mac

hado

Soa

res

Seb.a

m Fr

an.co

Silv

eira

M.el

Card

ozo M

acha

do

Pauli

no M

acha

do

Jurd

ão A

lves

M.el

Ferr

.a do

Por

to

M.el

de A

zd.o

Leal

M.el

de A

zd.o

Terra

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de 2

de 7

bro d

e 179

7Nu

mbram

.to do

g.o g

.al de

12

de M

aio de

1794

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de 7

de Ja

neiro

de 17

94Nu

mbram

.to do

g.o g

.al de

25

de O

utubr

o de 1

804

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

20 de

Julho

de 17

98Pa

tt.e R

egia

de 31

de 7

bro

de 18

01Nu

mbram

.to do

g.o g

.al de

19

de Ju

nho d

e 178

2

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

30 de

Jan.r

o de 1

798

Numb

ram.to

de [?

] 26 d

e 18

06 do

g.o g

eral

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

27 de

Junh

o de 1

798

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de 7

de A

gosto

de 17

98Nu

mbram

.to do

g.o.g

.al de

[?]

de Ju

lho de

1795

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de 6

de M

aio de

1799

Idad

e

45

anno

s48 30 28 58 [4

3]

68 48 26 50 27 70 36

Esta

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Solte

iro

Caza

do

Solte

iro

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Viúv

o

Caza

do

Natu

ralid

ade

De S

. Joã

o

De S

. Joã

o

Da S

ilvr.a

Da vi

lla

Da vi

lla

Da vi

lla

Da vi

lla

Das R

ibeira

s

Das R

ibeira

s

Das R

ibeira

s

Das R

ibeira

s

Da C

alheta

Da C

alheta

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

Do of

fi cio

de

Proc

urad

or , e

vin

hos

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

digo e

sta m

.to

pobr

eDe

seus

bens

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Em S

. Joã

o

Em S

. Joã

o

Na S

ilveir

a

Na ri

beira

do m

eio

Nas R

ibeira

s

Na vi

lla

Na vi

lla

Nas R

ibeira

s

Na V

illa d

a M

agda

lena

Nas R

ibeira

s

Nas R

ibeira

s

Esta

em L

x.a

Na C

alheta

Foro

da C

asa

Real

de qu

e go

za1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13

Obse

rvaç

oens

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de al

guma

vinh

a que

faz a

gricu

ltar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras p

rópr

ias qu

e faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Page 30: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

97

Tene

ntes

de qu

eFo

rtes

Do m

esmo

Po

rtoM

anhe

nha

Ponta

da

Ilha

Caies

do

Galeg

oCa

lhau

Baxa

Suple

mento

– Te

nente

s com

anda

ntes d

os F

ortes

da m

esma

repa

rtiçã

o da V

illa d

as L

ages

da Il

ha do

Pico

em 9

de S

etemb

ro de

1807

anno

s

Nom

es

Vago

Anton

io Si

lvr.a

Furta

do

José

Silv

r.a B

itanc

urt

Ant.o

Silv

r.a P

er.a

M.el

Fran

.co G

omes

José

Silv

eira B

itanc

urt

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

22 de

Maio

de 17

99Nu

mbram

.to do

g.o g

.al de

4 de

Julho

de 17

99Nu

mbram

.to do

g.o g

.al de

19

de Ju

lho de

1805

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

10 de

Junh

o de 1

805

Numb

ram.to

do g.

o g.al

de

20 A

gpstp

de 17

98

Idad

e

55 60 27 30 56

Esta

do

Caza

do

Caza

do

Solte

iro

Solte

iro

Caza

do

Natu

ralid

ade

Da P

ied.e

Da P

ied.e

Da P

iedad

e

Da P

iedad

e

Da R

ibeiri

nha

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na P

ied.e

Na P

ied.e

Na P

iedad

e

Na P

iedad

e

Na R

ibeiri

nha

Foro

da C

asa

Real

de qu

e go

za14 15 16 17 18 19

Obse

rvaç

oens

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Lavr

ador

de te

rras e

vinh

as pr

ópria

s q.e

faz

agric

ultar

Thom

e Card

ozo M

acha

doCa

p.am

mór

DO

CU

ME

NT

O N

.º 7

Ori

gina

l: B

PAR

AH

, Cap

itani

a-G

eral

dos

Aço

res,

Ilha

do

Faia

l, G

over

nado

r, C

orre

spon

dênc

ia, 1

794-

1807

, mç.

6.

Map

a da

s O

rden

ança

s de

S. R

oque

do

Pico

e d

os T

enen

tes

dos

Fort

es d

o m

esm

o co

ncel

ho. 1

807.

Posto

s

Cap.m

Mor

Sarg.

to M

or

Map

pa d’

todo

s os O

ff.es

das O

rden

ança

s da C

apita

nia M

or da

V.a

de S

. Roq

ue do

Pico

e do

s Ten

.es do

s For

tes da

m.m

a rep

artiçã

o.

Nom

es

Joze

Ant.

o da S

ilvr.a

e M

ello

Vago

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

P.r P

atente

da R

ainha

N.S

. de

6 de

7 br

o de 1

783

Idad

e

47

Esta

do

Viúv

o

Natu

ralid

ade

Da fr

egue

zia

de S

. Anto

nio

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

No lu

gar d

o Cae

s

Foro

da C

asa

Real

de q.

e go

zaOb

serv

açoe

ns

Lavr

ador

de vi

nhas

, e te

rras s

uas p

rópr

ias

(conti

nuaç

ão)

Page 31: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

98

Posto

s

Capit

ãoCa

p.am

Capit

ão

Comm

.te

Comm

.te

Coma

nd.te

Cap.a

mCa

p.am

Comm

.te

Cap.a

mCa

p.am

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Map

pa d’

todo

s os O

ff.es

das O

rden

ança

s da C

apita

nia M

or da

V.a

de S

. Roq

ue do

Pico

e do

s Ten

.es do

s For

tes da

m.m

a rep

artiçã

o.

Nom

es

Vago

Alex

.e Fr

an.co

Fur

tado

de M

ello

Antón

io Be

rnard

o da

Silve

ira

Joaq

.m Ig

n.co d

a Silv

r.a

Dom.

os A

ntonio

de S

imas

Fran

cisco

Pr.a

d’ R

oza

Vago

Vago

João

Jose

Fur

tado

Vago

Vago

Joaq

uim F

ran.co

de M

.o

Joze

Fran

.co Te

rras

Fran

.co [C

.ar] V

entur

a

Fran

.co C

amac

ho

M.el

Ferr

.a da

Roz

a

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

P.r pa

tente

datad

a de 1

3 de 7

br

o de 1

782

P.r P

atente

assig

nada

pello

Pr

íncep

e NS

em 23

de 8

bro

de 17

94P.r

Nom

eaçã

o da C

amara

de

10 de

7 br

o de 1

797

P.r N

omea

ção d

a Cam

ara de

10

de 7

bro d

e 179

7P.r

Nom

eaçã

o da C

amara

de

10 de

7 br

o de 1

797

P.r N

omea

ção d

a Cam

ara de

10

de 7

bro d

e 179

7

P.r N

.o do

G.r

Inter

ino de

12

de A

bril

de 17

96P.r

N.o

do G

.o In

tr.o d

e 31

de M

.ço de

1796

P.r N

.º do

G.o

G.al

do pr

.o de

8 br

o de 1

801

Desc

aminh

ouse

seu N

.º e

nam

o fez

regis

tarP.r

N.º

do G

.or In

tr.o d

e 3 de

Ja

nr.o d

e 179

8

Idad

e

48 40 62 68 64 38 38 28 36 76 34

Esta

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Viúv

o

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Soltr

.o

Viúv

o

Caza

do

Natu

ralid

ade

Da V

.a de

S.

Roqu

eDa

freg

.a de

S.

to An

tonio

Da fr

eg.a

de

S.to

Anton

ioDa

V.a

de S

. Ro

que

Da V

.a de

S.

Roqu

e

Da fr

eg.a

da

Prain

ha

Da fr

.a de

S.

to An

.toDa

Ilha

3.ª

Da fr

g.a de

S.

An .to

Da V

.a de

S.

Roq.e

Da V

.a de

S.

Roqu

e

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na fr

egue

zia de

San

ta Lu

ziaNa

freg

.a de

S.to

Anton

io

Na fr

eg.a

de S

.to

Anton

ioNa

fr.a

de S

.ta L

uzia

Na V

.a de

S. R

oque

Na fr

g.a da

Prai

nha

No lu

gar d

o Cae

s

Na fr

.a de

S.to

An.t

o

Na fr

.a de

S. A

n .to

Na fr

.a de

S.ta

Luz

ia

No lu

gar d

e Sam

M

iguel

Anjo

Foro

da C

asa

Real

de q.

e go

zaOb

serv

açoe

ns

Lavr

ador

de vi

nhas

suas

Lavr

ador

de vi

nhas

suas

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

(conti

nuaç

ão)

Page 32: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

99

Posto

s

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Alfer

es

Map

pa d’

todo

s os O

ff.es

das O

rden

ança

s da C

apita

nia M

or da

V.a

de S

. Roq

ue do

Pico

e do

s Ten

.es do

s For

tes da

m.m

a rep

artiçã

o.

Nom

es

Fran

.co A

nt.º d

e Oliv

r.a

Antón

io da

Roz

a

Vice

nte P

aulli

no F

urtad

o

Joze

Cae

tano d

e Sz.a

Joze

Seb

astia

m de

Be

tancu

rtVi

cente

Joze

Azd

.o

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

P.r N

.º do

G.o

Inter

.o de

7 de

Fe

vr.o d

e 179

8P.r

N.º

do G

.o G.

al de

8 de

Ag

osto

de 17

88P.r

N.º

do G

.º G.

al de

21 de

Ju

nho d

e 180

3P.r

N.º

do G

.º G.

al de

12 de

M

aio de

1793

P.r N

.º do

G.º

G.al

de 27

de

Fevr.

o de 1

784

P.r N

.º do

G.º

G.al

de 3

de

Maio

de 18

05

Idad

e

33 65 29 38 38 32

Esta

do

Caza

do

Caza

do

Solte

iro

Solte

iro

Caza

do

Solte

iro

Natu

ralid

ade

Da fr

.a da

s Ba

ndeir

asDa

fr.a

da

Prain

haDa

fr.a

da P

r.a

Da fr

.a da

Pr

ainha

De N

S.

dAjud

aDa

frg.a

de S

. Am

aro

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De A

rtes

meca

nicas

De se

us be

nsDe

seus

bens

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na fr

.a de

S. A

n .to

Na fr

.a da

Prai

nha

Na fr

.a de

San

to Am

aroNa

fr.a

da P

rainh

a

Na fr

g.a da

Prai

nha

Na fr

g.a de

San

to Am

aro

Foro

da C

asa

Real

de q.

e go

zaOb

serv

açoe

ns

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Nam

tem be

ns pe

llos t

er ve

ndido

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

V.a d

e S. R

oque

da Il

ha do

Pico

Joz

e An .

to da

Silv

r.a e

Mell

ode

Julho

30 de

1807

Cap

.am M

or

Tene

ntes

de qu

eFo

rtes

Ten.e

dos

Forte

s de

S. Jo

ão

Bapti

staTe

n.e do

F.e

de N

.S. d

a Aj

uda

Ten.e

do

F.e de

S.

Roqu

e

Suple

mento

M

appa

dos T

enen

tes da

mes

ma re

parti

çam

Nom

es

Joze

Gom

es da

Cos

ta

An .o

Joze

de S

erpa

M.el

Dutr

a de L

una

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

P. pe

llo G

.º In

tr.º e

m 30

de

M.o

de 17

94

P. pe

llo G

.º In

tr.º e

m 30

de

M.o

de 17

94

P. pe

llo G

.º In

terino

em 23

de

Abr

il de

1794

Idad

e

52 42 42

Esta

do

Soltr

.o

Caza

do

Caza

do

Natu

ralid

ade

Da V

.a de

S.

Roqu

e

Da N

.S. d

a Aj

uda

De N

.S. d

a Aj

uda

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na fr

g.a de

S. A

n .to

Na fr

g.a da

Prai

nha

Na fr

g.a da

Prai

nha

digo d

e S.to

Anto

nio

Foro

da C

asa

Real

de qu

e go

zaOb

serv

açoe

ns

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

(conti

nuaç

ão)

Page 33: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

100

Tene

ntes

de qu

eFo

rtes

Ten.e

do F.

e de

S. A

n .o

Ten.e

do F.

e de

NS

dos

Reme

dios

Ten.e

do

F.e de

S.

Amaro

Suple

mento

M

appa

dos T

enen

tes da

mes

ma re

parti

çam

Nom

es

Antón

io Fe

rr.a d

’ Mell

o

Joaq

uim Jo

ze da

Roz

a

Joze

An .

to da

Silv

eira

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

P. pe

llo G

. Intr

.o em

14 de

Ju

nho 1

784

P. pe

llo G

.o G.

al em

29 de

Ag

osto

de 17

89P.

pello

G.o

G.al

em 30

de

Junh

o de 1

785

Idad

e

44 50 65

Esta

do

Caza

do

Viúv

o

Caza

do

Natu

ralid

ade

Da fr

.a de

S.

An. to

Da fr

.a de

S.

An .to

Da fr

guez

ia de

S. A

maro

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

nse O

ff.o d

e T.am

de

Nott

asDe

seus

bens

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na fr

.a de

S. A

ntonio

Na fr

.a de

S. A

ntonio

Na fr

.a de

San

to Am

aro

Foro

da C

asa

Real

de q.

e go

zaOb

serv

açoe

ns

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

Lavr

ador

de vi

nhas

e ter

ras su

as pr

ópria

s

DO

CU

ME

NT

O N

.º 8

Ori

gina

l: B

PAR

AH

, Cap

itani

a-G

eral

dos

Aço

res,

Ilh

a do

Fai

al, G

over

nado

r, C

orre

spon

dênc

ia, 1

794-

1807

, mç.

6.

Map

a da

s O

rden

ança

s da

Mad

alen

a do

Pic

o e

dos

Tene

ntes

dos

For

tes

do m

esm

o co

ncel

ho. 1

807.

Posto

s

Capp

am

Mor

Sarg.

to M

or

Ajud

.te

Map

pa de

todo

s os O

ffi cia

is da

s Ord

enan

ças d

a Cap

itania

Mor

da V

illa d

a Mag

d.a do

Pico

e do

s Ten

entes

dos F

ortes

da m

esma

repa

rtiçã

o

Nom

es

João

J.ed

a Silv

r.a e

Sz.a

An .to

de A

villa

Bitt.

e

An. to

Fran

.co V

ieira

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

Patt.

e Reg

ia de

7 de

Fe-

verei

ro 18

06Pa

tt.e R

egia

de 10

de

Feve

reiro

1800

Nomb

ram.to

do g.

or gr

.l de

3 de J

anr.o

1778

Idad

e

55 75 55

Esta

do

Caza

do

Solte

iro

Viúv

o

Natu

ralid

ade

Da V

ila da

M

agd.a

Da F

reg.a

de

S. M

atheu

s da

villa

da

Mag

d.aDa

Vill

a da

Mag

d.a

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na V

illa d

a Mag

d.a

Nas R

elvas

Freg

uezia

de

S. M

atheu

s

Na V

illa d

a Mag

d.a

Foro

da C

asa

Real

de q.

e go

zaOb

serv

açoe

ns

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e md

.a ag

ricult

arLa

vrad

or de

Vinh

as, e

Terra

s pro

prias

q.e

md.a

agric

ultar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e md

.a ag

ricult

ar

(conti

nuaç

ão)

Page 34: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

101

Posto

s

Capp

.am

Capp

.am

Capp

.am

Capp

.am

Com.

te

Com.

te

Alf.s

Alfer

es

Alfer

es

Map

pa de

todo

s os O

ffi cia

is da

s Ord

enan

ças d

a Cap

itania

Mor

da V

illa d

a Mag

d.a do

Pico

e do

s Ten

entes

dos F

ortes

da m

esma

repa

rtiçã

o

Nom

es

Joze

Silv

r.a P

eixoto

Joze

Ig.no

de O

livr.a

Pe

reira

An .to

Coe

lho V

illa R

eal

An .to

da Te

rra P

ereira

Estac

io M

.do M

aur.o

Joze

de M

aced

o Silv

r.a

An .to

Jacin

to da

Silv

r.a

An .to

Garc

ia de

Mird

.a

Seba

stião

Silv

eira

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

Patt.

e Reg

ia de

31 de

Fe

verei

ro 17

85

Patt.

e Reg

ia de

27 de

Fe

verei

ro 17

92Pa

tt.e R

egia

de 5

de Ju

lho

1805

Patt.

e Reg

ia de

30 d’

Sete

m-br

o 180

5

Por P

ortar

ia do

g.or

g.l d

e 12

de Ju

lho 18

05P.r

Nom

ição d

a Cam

ara de

2 de

Jane

iro 18

05

Nomb

ram.to

do g.

or gr

.l de

17 de

Ag.t

o 177

4

Nomb

r.o do

g.or

gr.l d

e 1 de

Ju

lho 17

76

Nomb

r.to d

o g.or

gr.al

d’14

de

Jane

iro 17

88

Idad

e

51 37 31 57 41 58 65 60 60

Esta

do

Viúv

o

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Solte

iro

Caza

do Na

tura

lidad

e

Da fr

eg.a

das

Band

eiras

da

Vill

a da

Mag

d.aDa

Vill

a da

Mag

d.aDa

cida

de de

An

gra

Da F

reg.a

das

Band

eiras

da

V.a

da

Mag

d.aDa

Vill

a da

Mag

d.aDa

Freg

.a da

Ca

nd.a

da V

.a da

Mag

d.aDa

Freg

.a de

S.

Math

eus

da V

.a da

M

agd.a

Da V

illa d

a M

agd.a

Da F

reg.a

de

S. M

atheu

s da

V.a

da

Mag

d.a

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

e Esc

rivão

do

Geral

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

e do O

ff.o d

os

Orph

aos

De se

us be

ns

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na F

reg.a

das

Band

eiras

Na V

illa d

a Mag

d.a

Na V

illa d

a Mag

d.a

Na F

reg.a

das B

and.

ras Na V

illa d

a Mag

d.a

Na F

reg.a

da C

and.a

Nas r

elvas

Freg

.a d’

S. M

atehu

s

Na V

illa d

a Mag

d.a

Na F

rg.a

de S

. M

atheu

s

Foro

da C

asa

Real

de q.

e go

zaOb

serv

açoe

ns

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e md

.a ag

ricult

ar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e md

.a ag

ricult

ar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e md

.a ag

ricult

ar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

(conti

nuaç

ão)

Page 35: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

102

Posto

s

Alf.e

s

Alf.e

s

Alf.e

s

Alf.e

s

Alf.e

s

Alf.e

s

Map

pa de

todo

s os O

ffi cia

is da

s Ord

enan

ças d

a Cap

itania

Mor

da V

illa d

a Mag

d.a do

Pico

e do

s Ten

entes

dos F

ortes

da m

esma

repa

rtiçã

o

Nom

es

Plaç

ido F

ran.co

da S

ilvr.a

M.el

d’Av

illa P

ereira

Laur.

o Gr.a

da R

oza

Antão

d’Av

illa P

eix.to

M.el

Gr.a

Luiz

Fortu

nato

Joze

da S

ilvr.a

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

Nomb

r.to d

o g.or

gr.l d

3 de

Ju

lho 17

88No

mbr.t

o do g

.or gr

.al d’

2 de

Març

o 179

0

Nomb

r.to d

o g.or

Intr.

o d’ 2

2 de

Maio

1794

Nomb

r.to d

o g.or

Intr.

o d’ 1

2 de

Sete

mbro

1796

Nomb

r.o do

g.or

gr.l d

’ 20

de S

etemb

ro 18

04No

mbr.t

o do g

.or gr

.l d’ 1

7 de

Ago

sto 18

05

Idad

e

49 55 36 41 26 29

Esta

do

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Solte

iro

Solte

iro

Caza

do

Natu

ralid

ade

Da V

illa d

a M

agd.a

Da F

reg.a

de

S. M

atheu

s da

V.a

da

Mag

d.aDa

Vill

a da

Mag

d.a

Da F

reg.a

das B

and.

as da

V.a

da

Mag

d.aDa

Vill

a da

Mag

d.aDa

Vill

a de S

. Ro

que

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

e do O

ff.o d

o Ge

ralDe

seus

bens

De se

us be

ns

De se

us be

ns

e do O

ff.o d

a Câ

mara

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na V

illa d

a Mag

d.a

Na F

rg.a

de S

. M

atheu

s

Na V

illa d

a Mag

d.a

Na F

reg.a

das

Band

eiras

Na V

illa d

a Mag

d.a

Na V

illa d

a Mag

d.a

Foro

da C

asa

Real

de q.

e go

zaOb

serv

açoe

ns

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

Villa

da M

agd.a

da Il

ha do

Pico

João

José

da S

ilveir

a e S

z.a20

de Ju

nho d

e 180

7

C

ap.am

Mor

(conti

nuaç

ão)

Page 36: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

103

Tene

ntes

de qu

eFo

rtes

[Trav

e]

Porto

da

Prain

ha

Estal

eiro

Barca

Puçin

ho

Caxo

rro

Prain

ha do

Ga

lião

Cand

.a

Baixa

s

Suple

mento

Map

pa do

s Ten

entes

dos F

ortes

da m

esma

Rep

artiçã

o

Nom

es

Thom

az Jo

ze N

unes

Man

oel V

ieira

Perei

ra

Man

oel R

oiz.es

Hom

em

Joze

Gr.a

da R

oza

Man

oel d

e Fari

a Gr.a

Joze

Glz.

s Bran

co

Man

oel J

oze d

a Silv

r.a

Man

oel L

uiz da

Cos

ta

Math

ias S

ilvr.a

Bitt

.e

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

Patt.

e do g

.or ge

neral

d’2 d

e Se

tembr

o 178

8Pa

tt.e d

o g.or

gene

ral d’

6 de

Ab

ril 17

89

Patt.

e do g

.or ge

n.l d’

8 de

Ju

lho 17

90

Patt.

e do g

.or In

terino

d’ 2

de Ju

lho 17

94Pa

tt.e d

o g.or

Inter

.o d’

2 de

Julho

1794

Patt.

e do g

.or In

tr.o d

’ 21 d

e Ag

osto

1797

Patt.

e do g

.o In

tr.o d

’ 26 d

e Ag

osto

1797

Patt.

e do g

.or In

tr.o d

’ 3 de

Ja

neiro

1798

Patt.

e do g

.or In

tr.o d

’ 3 de

Ju

nho 1

798

Idad

e

76 46 54 52 41 48 36 62 42

Esta

do

Solte

iro

Caza

do

Solte

iro

Caza

do

Caza

do

Caza

do

Viúv

o

Viúv

o

Caza

do

Natu

ralid

ade

Da V

illa d

a M

agd.a

Da F

reg.a

da

Criaç

ão V

elha

da V

.a da

M

agd.a

Da F

reg.a

de

S. M

atheu

s da

V.a

da

Mag

d.aDa

Vill

a da

Mag

d.aDa

Vill

a da

Mag

d.aDa

frg.a

das

B.as

da V

illa

da M

agd.a

Da V

illa d

as

Lage

ns

Da F

rg.a

da

Cand

.a da

V.a

da M

agd.a

Da F

reg.a

de

S. Jo

ão da

V.a

das L

agen

s

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na V

illa d

a Mag

d.a

Na V

illa d

a Mag

d.a

Na P

rainh

a de S

. M

atheu

s

Nos T

uledo

s da V

illa

da M

agd.a

Na V

illa d

a Mag

d.a

Na F

reg.a

das

Band

eiras

Na F

reg.a

de S

. M

.tos d

a V.a

da

Mag

d.aNa

Freg

.a da

Can

d.a

Na F

reg.a

de S

. Joã

o

Foro

da C

asa

Real

de q.

e go

zaOb

serv

açoe

ns

Lavr

ador

de V

inhas

próp

rias q

. faz

agric

ultar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e md

.a ag

ricult

ar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e ma

nda a

gricu

ltar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e md

.a ag

ricult

arLa

vrad

or de

Vinh

as, e

Terra

s pro

prias

q.e

fas ag

ricult

arLa

vrad

or de

Vinh

as, e

Terra

s pro

prias

q.e

mand

a agr

iculta

r

Tem

Off.o

mec

ânico

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e fas

agric

ultar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e md

.a ag

ricult

ar

Page 37: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

104

Tene

ntes

de qu

eFo

rtes

Lage

Caste

lo Im

comp

leto

Lagin

ha

Área

Larg

a

Form

uzinh

a

Cais

do

Mou

rato

Suple

mento

Map

pa do

s Ten

entes

dos F

ortes

da m

esma

Rep

artiçã

o

Nom

es

Fran

.co G

oular

te de

Le

mos

Joze

Gr.a

do A

maral

M.el

Jacin

to ca

rd.o

M.el

An .

to da

Silv

r.a

An. to

Joze

de O

livr.a

Man

oel J

.e Ta

vares

Paten

te ou

Num

bram

ento

p.r

q.e s

erve

, por

q.m

pa

çado

, e qu

ando

Patt.

e do g

.or In

ter.o

d’ 12

de

Outu

bro 1

798

Patt.

e Reg

ia de

6 de

Outu

bro

1798

Paten

te do

g.or

gn.l d

’ 21 d

e Ou

tubro

1800

Patt.

e do g

.or gn

.l d’ 6

de

Setem

bro 1

805

Patt.

e q. n

ão pr

ezen

tou p.

r se

ter de

zemc

aminh

ado

Patt.

e q. n

ão pr

ezen

tou p.

r se

lhe te

r dez

emca

minh

ado

Idad

e

40 37 26 26 70 52

Esta

do

Caza

do

Solte

iro

Solte

iro

Caza

do

Viúv

o

Viúv

o

Natu

ralid

ade

Da F

reg.a

de S

. M.to

s da

V.a

da

Mag

d.aDo

luga

r do

s Tull

edos

da

V.a

da

Mag

d.aDa

Vill

a de S

. Ro

que

Da F

reg.a

de

S. M

atheu

s da

V.a

da

Mag

d.aDa

Freg

.a da

s B.

as da

V.a

da

Mag

dalen

aDa

Freg

.a da

s B.

as da

V.a

da

Mag

d.a

Meio

sde

que

subs

iste

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

De se

us be

ns

Luga

r aon

dere

side

Ordi

naria

m.te

Na F

reg.a

de S

. M

atheu

s

Nos T

ulled

os

Na F

reg.a

de S

. M

atheu

sNa

Vill

a da M

agd.a

Na F

reg.a

das

Band

eiras

No C

abeç

o Xão

da

V.a

da M

agd.a

Foro

da C

asa

Real

de q.

e go

zaOb

serv

açoe

ns

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e md

.a ag

ricult

ar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e fáz

agric

ultar

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias

He P

rocu

rador

do N

umero

Lavr

ador

de V

inhas

, e Te

rras p

ropr

ias q.

e fas

agric

ultar

Tem

Off.o

mec

anico

(conti

nuaç

ão)

Page 38: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

105

DO

CU

ME

NT

O N

.º 9

Ori

gina

l: B

PAR

AH

, Cap

itani

a-G

eral

dos

Aço

res,

Ilh

a do

Fai

al, G

over

nado

r, C

orre

spon

dênc

ia, 1

794-

1807

, mç.

6.

Map

a do

est

ado

actu

al d

a C

apita

nia

Mor

das

Ord

enan

ças

da M

adal

ena

em 2

0 de

Jun

ho d

e 18

07.

[Dev

ido

ao n

úmer

o de

col

unas

no

map

a or

igin

al, a

pres

enta

mos

a in

form

ação

del

e co

nsta

nte

em tr

ês b

loco

s se

para

dos]

Deno

mina

ção d

as C

ompa

nhias

Comp

.a da

Vill

aCo

mp.a

da C

ande

laria

Comp

.a do

s Tule

dos

Comp

.a da

s Ban

d.as

Comp

.a da

Terra

do pã

oCo

mp.a

de S

. Math

eus

Comp

.a da

Cria

ção V

elha

Comp

.a da

Mira

gaia

Comp

.a do

Valv

erde

Comp

.a do

Cab

eço X

ãoCo

mp.a

do pé

do m

onte

Estad

o Maio

rCa

p.am

Mor

João

Jo.e

da S

ilvr.a

Sz.a

Sarg

.to M

or A

n. to

de A

villa

B.te

Ajud

.e An

. to F

ran.co

Viei

raCa

pitão

Vag

aCo

md.te

An.

to Ja

cinto

da S

ilvr.a

Comd

.te A

n. to

Gr.a

de M

ird.a

Cap.a

m Jo

ze S

ilvr.a

Peix

otoCo

m.te

Seba

stião

Silv

r.aCo

m.te

M.el

d’Av

illa P

r.aCa

p.am

Joze

Ig.co

de O

livr.a

Pr.a

Cap.a

m An

. to C

oelho

Vill

a R.l

Com.

te Es

taçio

Md.o

Mau

r.oCa

p.am

An. to

da Te

rra P

r.aCo

m.te

Joze

de M

açed

o Silv

r.a

Capi

taen

s

Off.e

s de P

att.e

Tene

ntes

dos F

ortes

1 1 1

Alfer

es

2 2 2

Sarg

ento

s

Off.e

s Inf

erior

es

4 4 4

Cabo

sde

Esq

uadr

aTa

mbo

res

1 1 1

Escr

ivain

s

1 1 1

Meir

inho

s

104

115 97

De 18

the

60 an

os

Sold

ados

6 1

De m

ais de

607 15 4

De m

enos

de 18

117

130

102

Todo

s os

sold

ados

126

139

111

Toda

s as

praç

as

Page 39: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

106

1 1 1 1 4

Capi

taen

s

Off.e

s de P

att.e 15

Tene

ntes

dos F

ortes

1 1 1 1 1 1 9

Alfer

es

1 2 2 2 2 2 2 2 21

Sarg

ento

s

Off.e

s Inf

erior

es

2 4 8 4 2 4 2 4 42

Cabo

sde

Esq

uadr

aTa

mbo

res

1 1 1 1 1 1 1 10

Escr

ivain

s

1 1 1 1 1 1 1 10

Meir

inho

s

56 65 157 94 57 118 36 75 974

De 18

the

60 an

os

Sold

ados

2 8 6 7 6 1 6 43

De m

ais de

602 10 7 4 14 6 7 7 76

De m

enos

de 18

60 83 164

104 78 130 37 88

1:093

Todo

s os

sold

ados

65 92 177

114 85 139 45 96

1:189

Toda

s as

praç

as

(conti

nuaç

ão) Ba

ndeir

as 1 1

Caixa

s de

guer

raAl

abar

das 2 2 2 1 2 2 2 1 2 2 2 20

Espi

ngar

das 60 62 65 41 53 86 60 35 54 21 47 584

Arm

asCh

usso

s 18 29 35 4 20 20 22 6 7 3 24 188

Com

sella 8 1 1 4 2 2 2 20

Cava

lgadu

ras

Sem

ella 1 1 2

Obse

rvaç

oens

Os se

tte C

ap.es

q. nã

o tem

Patt

ente

Regia

vão

deno

mina

dos c

om o

titulo

de co

m.tes

Os qu

inze T

en.te

s de

For

tes nã

o vão

co

mtem

pl.os

nas

Comp

.as p.

r não

serem

su

geito

s a el

las.

João

Joze

da S

ilvr.a

Sz.a

Cap.a

m M

or

Page 40: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

107

DO

CU

ME

NT

O N

.º 1

0O

rigi

nal:

BPA

RA

H, C

apita

nia-

Ger

al d

os A

çore

s, I

lha

do F

aial

, Gov

erna

dor,

Cor

resp

ondê

ncia

, 179

4-18

07, m

ç. 6

.

Map

a do

est

ado

actu

al d

a C

apita

nia

Mor

das

Ord

enan

ças

de S

ão R

oque

em

30

de J

ulho

de

1807

.

[Dev

ido

ao n

úmer

o de

col

unas

no

map

a or

igin

al, a

pres

enta

mos

a in

form

ação

del

e co

nsta

nte

em tr

ês b

loco

s se

para

dos]

Deno

mina

ção d

as C

ompa

nhias

Villa

Caes

S.to

Anton

ioS.

ta An

naS.

ta Lu

ziaS.

Migu

el Ar

canjo

Prain

ha de

Sim

aCa

stanh

eiros

Prain

haSa

nto A

maro

Terra

Alta

Estad

o Maio

rCa

p.am

Mor

Joze

An .

to da

S.a

e Mell

oSa

rgen

to M

or V

ago

Ajud

.e Jo

ão J.

e Ferr

.a de

Mq.t

aCa

pitam

Vag

oCa

p.am

Alex

.e Fr

an.co

Fur

tado

Cap.a

m An

. to B

ernard

o da S

ilveir

aCo

m.me

Joaq

.m Ig

n.o da

S.a

Com.

me D

.os A

n. To

de S

imas

Com.

me F

ran.co

Pr.a

da R

oza

Capit

am V

ago

Com.

me Jo

ão J.

e Fur

tado

Capit

am V

ago

Capit

am V

ago

Capit

am V

ago

1 1

Capi

taen

s

Off.e

s de P

att.e

Tene

ntes

dos F

ortes

1 1 1

Alfer

es

2 2 2

Sarg

ento

s

Off.e

s Inf

erior

es

4 4 4

Cabo

sde

Esq

uadr

a

1

Tam

bore

s

1 1 1

Escr

ivain

s

1 1 1

Meir

inho

s

118 82 116

De 18

the

60 an

os

Sold

ados

12 4 18

De m

ais de

604 2 6

De m

enos

d’e1

813

4 88 132

Todo

s os

sold

ados

143 98 143

Toda

s as

praç

as

Page 41: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

108

2

Capi

taen

s

Off.e

s de P

att.e 6

Tene

ntes

dos F

ortes

1 1 1 1 1 1 1 1 11

Alfer

es

2 2 2 2 2 2 2 2 22

Sarg

ento

s

Off.e

s Inf

erior

es

4 4 4 4 4 4 4 4 44

Cabo

sde

Esq

uadr

a

1 2

Tam

bore

s

1 1 1 1 1 1 1 1 11

Escr

ivain

s

1 1 1 1 1 1 1 1 11

Meir

inho

s

196

147

110 90 74 131 77 65

1226

De 18

the

60 an

os

Sold

ados

40 20 8 15 16 7 10 15 165

De m

ais de

6030 50 20 30 15 50 12 16 235

De m

enos

de 18

266

217

136

135

105

118

120 96

1619

Todo

s os

sold

ados

273

227

147

143

114

199

129

103

1721

Toda

s as

praç

as

(conti

nuaç

ão) Ba

ndeir

as 1 1 2

Caixa

s de

guer

ra 1 1 2

Alab

arda

s 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 22

Espi

ngar

das 7 3 8 10 5 7 6 8 4 4 62

Arm

asCh

usso

s 78 73 60 108

109

111 67 50 134 81 56 927

Com

sella 1 4 7 2 3 2 1 1 1 1 23

Cava

lgadu

ras

Sem

ella 2 2

Obse

rvaç

oens

Há do

is Ca

pitae

ns co

m Pa

ttente

s Re

gias,

os m

ais co

mo co

mand

antes

p.r

nome

açam

da C

âmara

de de

z de

7bro

1797

. Tem

mais

cinc

o co

mpan

hias v

agas

de ca

p.am

quatr

o já

nome

adas

pella

Câm

ara m

as se

m po

sse os

Com

md.es

nam

tem pa

tentes

e p

.r iss

o vam

comt

empla

dos c

om o

titull

o men

ciona

do.O

s Ten

entes

dos

Forte

s tem

Pate

ntes d

o g.o

G.al

desta

s Ilh

as, p

ortan

to na

m va

m inc

orpo

rados

na

s com

panh

ias, p

or na

m se

rem a

ellas

suge

itos.

Joz

e An.t

o da S

ilvr.a

e M

ello

Cap.a

m M

or

Page 42: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

109

DO

CU

ME

NT

O N

.º 1

1O

rigi

nal:

BPA

RA

H, C

apita

nia-

Ger

al d

os A

çore

s, I

lha

do F

aial

, Gov

erna

dor,

Cor

resp

ondê

ncia

, 179

4-18

07, m

ç. 6

.

Map

a do

est

ado

actu

al d

a C

apita

nia

Mor

das

Ord

enan

ças

da V

ila d

as L

ages

do

Pico

em

1 d

e Se

tem

bro

de 1

807.

[Dev

ido

ao n

úmer

o de

col

unas

no

map

a or

igin

al, a

pres

enta

mos

a in

form

ação

del

e co

nsta

nte

em tr

ês b

loco

s se

para

dos]

Deno

mina

ção d

as C

ompa

nhias

Ponta

do M

oiro

Pesq

ueiro

da C

ruz

Calha

u e S

oldao

Porti

nho S

. Bart

holom

euSa

nta C

athari

naPo

rto do

Olei

roPo

rto da

Barr

aPo

rtinh

o nas

Ribe

iras

Santa

Cru

zCa

ncela

da A

reia

Auga

daDa

s Can

adas

Do P

orto

da C

alheta

Do m

esmo

Por

toDa

Man

henh

aDa

ponta

da Il

haDo

Caie

s do G

alego

Do C

alhau

Da B

áxa

Estad

o Maio

rCa

p. mó

r Tho

me C

ardoz

o Mac

d.oSa

rg.to

mor

M.el

Card

ozo M

acha

doAj

ud.te

Joze

Joaq

.m M

adru

gaCo

md.te

João

de S

ouza

Bita

n.cur

Cap.a

m Th

ome J

orge

da S

ilvr.a

Comm

d.e A

nt.o X

.er de

Araú

joCo

md.e

Joze

Peix

otoCo

md.e

João

Ribe

iroCa

p.am

Fran

.co X

.er B

etenc

urt

Comd

.te F

rancis

co To

ledo

Cap.a

m Je

orge

Ant.

o da S

ilveir

aCa

p.am

M.el

Joze

da S

ilveir

aCa

p.am

Joze

Cae

tano d

a Silv

eira

Cap.a

m Jo

ão de

Sim

as [C

arauta

]Co

md.te

M.el

Joze

Gula

rteCo

md.te

João

Per.

a da S

ilveir

aCo

md.te

M.el

de Á

vila L

eal

Comd

.te B

ernard

o Anto

nioCa

p.am

Fran

.co A

nt.o B

itenc

urt

Cap.a

m Va

gaCa

p.am

Antón

io Go

mes

Comd

.te A

nt.o S

ilvr.a

Bita

ncur

t

Page 43: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

110

1 1 1 1 1 1 1 1 8

Capi

taen

s

Off.e

s de P

att.e

Tene

ntes

dos F

ortes

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 16

Alfer

es

2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 38

Sarg

ento

s

Off.e

s Inf

erior

es

4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 4 76

Cabo

sde

Esq

uadr

aTa

mbo

res

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 14

Escr

ivain

s

1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 15

Meir

inho

s

60 80 70 42 72 30 60 80 70 52 61 60 50 66 34 70 63 57 66 415

De 18

the

60 an

os

Sold

ados

2 6 5 4 10 15 20 10 5 15 17 5 11 8 10 28 7 7 816

3

De m

ais de

605 4 15 7 9 15 10 6 6 13 8 7 5 5 7 10 6

138

De m

enos

de 18

67 90 90 53 91 60 90 96 81 80 86 72 74 79 44 105 80 64 74

1476

Todo

s os

sold

ados

76 100 97 60 98 68 99 106 90 90 96 81 83 88 53 115 88 72 83

1643

Toda

s as

praç

as

Page 44: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

111

Band

eiras 1 1 1 1 4

Caixa

s de

guer

raAl

abar

das 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 2 38

Espi

ngar

das 38 18 45 27 25 20 28 37 36 38 30 27 40 27 32 36 55 24 30 613

Arm

asCh

usso

s 30 68 32 15 47 15 35 27 45 42 42 45 38 17 22 12 20 27 10 579

Com

sella 1 1 1 1 4

Cava

lgadu

ras

Sem

ella

Obse

rvaç

oens

Tem

asso

bred

itas

Orde

nanç

as dé

s co

mman

dante

s no

miad

os po

r a

Cama

ra, e

tem35

0 sold

ados

lav

rador

es de

terras

suas

,e a

lheias

,ma

is 12

0 offi

ciais

meca

nicos

pouc

oma

is ou

men

os.

Page 45: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA

112

Bibliografi a

BORREGO, Nuno Gonçalo Pereira (2006) – As Ordenanças e as Milícias em Por-tugal. Subsídios para o seu estudo, Lisboa, Guarda-Mor, Vol.I.

COSTA, Ricardo Manuel Madruga da (2004) – “Uma perspectiva da vitivinicul-tura na ilha do Pico nas duas primeiras décadas do século XIX”, in O Faial e a periferia açoriana nos séculos XV a XX. (Actas do colóquio), Horta, Núcleo Cultural da Horta.

COSTA, Ricardo Manuel Madruga da (2005a) – Os Açores em fi nais do Regime de Capitania-Geral. 1800-1820, Horta, Núcleo Cultural da Horta; Câmara Municipal da Horta, vol. I.

COSTA, Ricardo Manuel Madruga da (2006) “Desempenho de postos militares e cargos da administração nos Açores em fi nais do regime de Capitania-Geral. Alguns aspectos”, Boletim do Núcleo Cultural da Horta, n.º 15, 139-158.

COSTA, Ricardo Manuel Madruga da (2008) – “O município da Horta entre 1800 e 1807 – Uma perspectiva das contas da Receita e Despesa”, in Boletim do Núcleo Cultural da Horta, n.º 17, 21-84.

COSTA, Susana Goulart (1997) – Pico. Séculos XV-XVIII, Pico, Associação de Municípios da Ilha do Pico.

CUNHA, Padre Manuel Azevedo da (1981) – Notas Históricas. II. Anais do Muni-cípio da Calheta (S. Jorge), (recolha, introdução e notas de Artur Teodoro de Matos), Ponta Delgada, Universidade dos Açores.

FARIA, Manuel Augusto de (2004) – “Distribuição territorial e composição social das Companhias de Ordenanças nos Açores”, in Boletim do Instituto Histó-rico da Ilha Terceira, LXII, pp. 291-333.

LEITE, José Guilherme Reis (Introd.) (1988) – O Códice 529 – Açores do Arquivo Histórico Ultramarino. A Capitania-Geral dos Açores durante o consula-do pombalino, Angra do Heroísmo; Ponta Delgada, Direcção Regional dos Assuntos Culturais; Universidade dos Açores.

MACHADO, Francisco Soares de Lacerda Machado (1991) – Os Capitães-Móres das Lages. Notícia histórica e genealógica, (reedição fac-similada da edi-ção de 1915), Lajes do Pico, Câmara Municipal das Lajes do Pico.

MADEIRA, Artur Boavida (1999) – População e emigração nos Açores (1766-1820), Cascais, Patrimonia Histórica.

MENESES, Avelino de Freitas de (1988) – O Município da Madalena (Pico): 1740-1764. Subsídios para o seu estudo, Madalena, Câmara Municipal da Madalena.

MENESES, Avelino de Freitas de (1995a) – Os Açores nas encruzilhadas de Sete-centos (1740-1770) II Economia, Ponta Delgada, Universidade dos Açores.

Page 46: ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS … · RICARDO MANUEL MADRUGA DA COSTA 68 Key-words: Pico Island, municipal militia, municipal fi nance, economy, production of wine,

ORDENANÇAS, FINANÇAS MUNICIPAIS E RECURSOS PRODUTIVOS DA ILHA DO PICO…

113

MENESES, Avelino de Freitas de (1995b) – Estudos de História dos Açores, Pon-ta Delgada, Jornal de Cultura, 1995, vol. 2.

RODRIGUES, José Damião (1998) – “Orgânica militar e estruturação social: Companhias e ofi ciais de ordenanças em São Jorge (Séculos XVI-XVIII)”, in O Faial e a periferia açoriana nos séculos XV a XX (Actas do colóquio), Horta, Núcleo Cultural da Horta.

RODRIGUES, José Damião (2004) – “A Guerra nos Açores”, in Nova História Militar de Portugal, Lisboa, Círculo de Leitores, Vol. 2, pp. 240-254.

RODRIGUES, José Damião (2005-2006) – “As elites locais nos Açores em fi nais do Antigo Regime”, in Arquipélago-História, Ponta Delgada, 2.ª série, IX-X.

SOUSA, Paulo Silveira e (2004) – “Para uma história da Vinha e do Vinho nos Açores”, in Boletim do Instituto Histórico da Ilha Terceira, Angra do He-roísmo, Vol. LXII,115-217.

Fontes

Fontes Manuscritas:Biblioteca Pública e Arquivo Regional de Angra do Heroísmo, (BPARAH), Capi-

tania Geral dos Açores, Ilha do Pico, Juiz de Fora, Correspondência, 1801-1828, mç. 36.

BPARAH, Capitania-Geral dos Açores, Ilha do Faial, Governador, Correspondên-cia, 1794-1807, mç. 6.

Fontes Impressas:Livro de Guerra e Ordenança de Vila Franca do Campo (sec. XV, XVI, XVII,

XVIII), (Leitura diplomática Maria da Natividade Gago da Câmara de Me-deiros de Mendonça Dias) (1997) – Ponta Delgada, Instituto Cultural de Ponta Delgada.