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Patologias do ouvido interno Ototoxidade , labirintopatias,Sindrome cervical,presbivertigem e tumores.

Orelha Interna

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Patologias do ouvido interno

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Page 1: Orelha Interna

Patologias do ouvido interno

Ototoxidade , labirintopatias,Sindrome cervical,presbivertigem e tumores.

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Definida como dano aos sistemas coclear e/ou vestibular resultante de

exposição a substâncias químicas. Médicos e, em especial, otorrinolaringologistas devem conhecer este

assunto, de maneira que possam identificar uma perda auditiva ou sintoma vestibular como sendo consequência direta do uso de uma droga ototóxica.

 A maioria das ototoxicidades é temporária, e não causam distúrbios por longos períodos.

As substâncias tóxicas geralmente exercem sua ação predominante em uma das porções da orelha interna, mas podem agir em mais de um local. Os três principais sítios de ação são as células ciliadas na cóclea, o vestíbulo e a estria vascular.

.

Ototoxidade

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O papel dos fatores de risco não é claro e há controversas. As drogas ototóxicas (medicações que produzem efeito tóxico sobre o

sistema auditivo) alteram o funcionamento da audição (às vezes, com perdas auditivas), do sistema vestibular (responsável pelo controle do equilíbrio corporal) ou de ambos. Antibióticos, antiinflamatórios e uso excessivo de álcool podem provocar dificuldade de coordenação dos movimentos, desequilíbrio e vertigem.

Os aminoglicosídeos estão entre as drogas cuja ototoxicidade é mais conhecida.

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Acredita-se que os principais fatores de risco são:

• Função renal alterada;

• Dose cumulativa:

• Dosagem sérica;

• Exposição ao ruído;

• Perda auditiva neurossensorial ou zumbido prévio;

• Desnutrição;

• Mau estado geral;

• Idade (geralmente extremos)

• Vertigem ou desequilíbrio;

• Administração concomitante de mais de um ototóxico

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LABIRINTOPATIAS

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Doenças relacionadas à audição e ao equilíbrio

comumente chamadas apenas de labirintite, Costumam se manifestar isoladamente por meio de

vertigem e/ou tontura ou mesmo associadas a outros sintomas. Elas têm maior incidência a partir dos 40 anos de idade, porém, é possível ocorrerem em qualquer faixa etária de ambos os sexos

Labirintopatias

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Labirintopatias metabólicas Labirintopatias infecciosas

Divididas em dois tipos:

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Doenças metabólicas podem afetar o labirinto de diversas

maneiras, segundo a sensibilidade individual do paciente. Alguns apresentam disacusia metabólica, com perda auditiva horizontal ou em U invertido, com boa discriminação vocal. Em outros pacientes o aparelho vestibular é o mais afetado e ele apresenta instabilidade ou sensação de não pisar firmemente no solo, durante longos períodos de tempo. Às vezes ocorrem vertigens típicas.

Labirintopatias metabólicas

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HIPERSULINEMIA DIABETES

Labirintopatias metabólicas

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Hiperinsulinemia: mais frequente, manifestações ocorrem

mais em pessoas do sexo feminino entre 30 e 50 anos de idade, obesas e com antecedente diabético.

Pode apresentar alterações tanto a audiometria como a vestibulometria e a eletrococleografia. A dosagem de insulina comprovara a suspeita de hiperinsulinemia em 86 por cento desses pacientes.

Hiperinsulinemia

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Avaliar o histórico familiar Na hiperinsulinemia alguns podem apresentar manchas

escurecidas que não coçam e que não saem com fricçãona região da nuca ,dobras do pescoço , axilas e dobras dos braços.

Analisar os níveis de insulina no sanguem podem confimar o diagnóstico.

Diagnóstico

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Tanto pela neuropatia diabética quanto pelo desequilíbrio

do metabolismo da glicemia, essa afecção pode estar relacionada com quadros de vertigens e tonturas, principalmente em idosos.

Diabetes

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Glicemia em jejum Hemoglobina glicada Curva glicemica

Diagnóstico

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Dieta Exercícios físicos Evitar bebidas alcoólicas Metformina (reduz os níveis de insulina em alguns

pacientes)

Tratamento

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Controle da glicemia Exercício físico Controle da dieta Verificar a glicemia Aplicação de insulina Maneirar no consumo de bebidas alcoólicas Controle do estresse e corte do cigarro

Tratamento

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A orelha interna pode ser acometida por infecções

bacterianas e virais, geralmente secundárias à infecções de orelha externa ou média. Atualmente são raras com o uso da antibioticoterapia precoce. Manifestam-se de forma abrupta com hipoacusia e vertigem intensa podendo progredir para o intracraniano. 

Labirintopatias Infecciosas

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Causada pela ação de toxinas geradas numa infecção

otítica aguda ou meníngea sem invasão bacteriana na orelha interna. Pode ocorrer também em infecções crônicas da orelha média.

Apresenta vertigens de intensidades variáveis com perda auditiva importante.

Aguda serosa (ou tóxica)

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Há a invasão bacteriana na orelha interna por continuidade

do osso temporal ou pela meninge e se manifesta por vertigem intensa e perda auditiva.

Aguda Supurativa-Purulenta

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Secundária à invasão por novos tecidos como

colesteatoma, granulações ou fibrose. 

Aguda Crônica

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É a evolução de um labirintite supurativa. Ocorre substituição das estruturas labirínticas normais por

tecido fibroso ou ósseo nos espaços labirínticos, levando a uma perda severa da função. 

Aguda Esclerosante

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HERPES CAXUMBA OUTROS

Labirintopatias infecciosas específicas:

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Neurite viral do VII e do VIII nervos cranianos, causa

vertigem e hipoacusia e pode aparecer como síndrome de Ramsay Hunt.

Apresenta-se também com dor paroxística na orelha ou mastóide, erupção vesicular dentro ou próximo do meato acústico externo, zumbido e paralisia facial periférica unilateral.

O tratamento é efetuado com corticoterapia e aciclovir.

Herpes

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O herpes zóster do ouvido (síndroma de Ramsay Hunt) é uma

infecção do nervo auditivo provocada pelo vírus do herpes zóster, que causa dor de ouvido aguda, perda de audição e vertigem.

No ouvido externo e no canal auditivo formam-se algumas pequenas bolhas cheias de líquido (vesículas). As referidas bolhas também se podem formar na pele da cara ou do pescoço, cujos nervos estão infectados. Se o nervo facial se encontrar comprimido por estar infectado e inchado, os músculos de um lado da cara podem ficar paralisados temporária ou permanentemente. A perda auditiva pode ser permanente, embora nalguns casos a audição possa ser recuperada de forma parcial ou total. A vertigem dura alguns dias ou várias semana

Herpes zóster do ouvido

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O diagnóstico é basicamente clínico. Lesões

vesicobolhosas agrupadas sobre base eritematosa, seguindo trajeto de nervos, unilaterais. Pode ser feito por cultura de tecidos.

Diagnóstico

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O tratamento preferencial é o fármaco antiviral aciclovir.

Administram-se analgésicos para aliviar a dor e diazepam para eliminar a vertigem.

Quando o nervo facial se encontra comprimido, pode recorrer-se à cirurgia para aumentar o orifício de saída do crânio (descompressão cirúrgica). Esta operação costuma aliviar a paralisia facial.

Tratamento

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Page 29: Orelha Interna

A caxumba é uma doença contagiosa que provoca o

inchaço doloroso das glândulas salivares. As glândulas salivares produzem saliva, um líquido que umedece a comida e ajuda a mastigar e engolir.

Caxumba

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Dor facial Febre Dor de cabeça Dor de garganta Inchaço das glândulas parótidas (as maiores glândulas salivares,

localizadas entre a orelha e a mandíbula) Inchaço das têmporas ou da mandíbula (zona temporomandibular) Outros sintomas dessa doença que podem ocorrer em homens: Nódulo testicular Dor nos testículos Inchaço do escroto

Sintomas

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Não há um tratamento específico para a caxumba. Bolsas

de calor ou de gelo aplicadas à área do pescoço e paracetamol (Tylenol) ajudam a aliviar a dor. 

Você também pode aliviar os sintomas com: Maior ingestão de líquidos Alimentos pastosos Gargarejos com água morna e sal

Tratamento

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Rubéola Sarampo Bacterianas Fúngicas, Por protozoários .

Outras

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Sob está denominação agrupam-se síndromes que causam

distúrbios como vertigem e que têm na região cervical sua causa.Processos degenerativos que provocam artrose cervical posterior , determinando vasoconstrição da artéria vertebral com diminuição do fluxo arterial na artéria basilar e seus ramos .

Síndrome Cervical

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Devido a degeneração de neurônios vestibulares e das

células do próprio órgão vestibular periférico. Também é conhecida como labirintopatia do idoso, e

geralmente vem associada a presbiacusia. Os sintomas são: vertigem posicional ou não posicional e

outros tipos de tontura, desequilíbrio e quedas que podem ser ocasionados por processos degenerativos nas estruturas sensoriais vestibulares, e pioram com a idade.

Presbivertigem

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Em geral, surgem quando as células se subdividem

excessivamente no corpo. Geralmente, a divisão celular é rigorosamente controlada. As novas células são geradas para substituir as células antigas ou para realizar novas funções. As células danificadas ou desnecessárias morrem para ceder espaço às células substitutas saudáveis. Quando o equilíbrio entre a divisão celular e a morte das células é alterado, pode formar-se um tumor.

No ouvido interno os tumores podem afetar o sistema labiríntico direta e indiretamente por infiltração do ouvido interno ou compressões extrínsecas. (ex: neurinoma do acústico).

Tumores

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São tumores benignos de crescimentos fibrosos que se

originam do nervo da audição ou do equilíbrio que podem também ser chamados de oitavo par de nervos cranianos ou nervos vestibulococlear.

Os neurinomas do acústico, por não serem malignos não se espalham no organismo (não criam metástases). Eles começam no canal interno do ouvido e podem se expandir até o cérebro. Podem estar localizados profundamente no crânio e próximos a centros vitais do cérebro. Os primeiros sintomas são normalmente relacionados com perda de audição, barulhos no ouvido (zumbidos) ou falta de equilíbrio

Neurinoma do Acústico

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Tumores