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7/23/2019 Organica DNRE http://slidepdf.com/reader/full/organica-dnre 1/31 BOLETIM OFICIAL Sexta-feira, 27 de Março de 2015 I Série Número 21 ÍNDICE CONSELHO DE MINISTROS: Decreto-lei nº 21/2015: Estabelece a estrutura, a organização e as normas de funcionamento do Ministério das Finanças e do Planeamento (MFP). ............................................................................................................................660 Decreto-regulamentar nº 4/2015:  Aprova o Estatuto do Fundo Autónomo de Apoio à Cultura...................................................................691 Resolução nº 27/2015:  Atribui pensão ou complemento de pensão de reforma ou de aposentação aos cidadãos referidos na tabela constante do anexo I e que dela faz parte integrante e altera as resoluções n.º 38/2014, de 25 de abril e n.º 48/2014, de 5 de junho .................................................................................................................694 MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA: Portaria nº 16/2015: Estabelece a natureza e o quantitativo dos meios de subsistência de que devem dispor os cidadãos estrangeiros para a entrada e permanência em território nacional, para a concessão de vistos e autorizações de residência e sua prorrogação, e os casos de dispensa ou substituição por termo de responsabilidade. .................................................................................................................................695 Portaria nº 17/2015:  Aprova o modelo de pedido de autorização de residência ou da sua renovação. ...................................699 https://kiosk.incv.cv B07EF0D8-DC9B-485A-ADBD-018C9D24F668 Documento descarregado pelo utilizador wanny (10.72.26.97) em 30-03-2015 13:42:39.  © Todos os direitos reservados. A cópia ou distribuição não autorizada é proibida.         1         9         9         2         0         0         0         0         0         5         9         4         0

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BOLETIM OFICIAL

Sexta-feira, 27 de Março de 2015 I SérieNúmero 21

ÍND ICECONSELHO DE MINISTROS:

Decreto-lei nº 21/2015:

Estabelece a estrutura, a organização e as normas de funcionamento do Ministério das Finanças e doPlaneamento (MFP). ............................................................................................................................660

Decreto-regulamentar nº 4/2015:

 Aprova o Estatuto do Fundo Autónomo de Apoio à Cultura. ..................................................................691

Resolução nº 27/2015:

 Atribui pensão ou complemento de pensão de reforma ou de aposentação aos cidadãos referidos na tabelaconstante do anexo I e que dela faz parte integrante e altera as resoluções n.º 38/2014, de 25 de abrile n.º 48/2014, de 5 de junho .................................................................................................................694

MINISTÉRIO DA ADMINISTRAÇÃO INTERNA:

Portaria nº 16/2015:

Estabelece a natureza e o quantitativo dos meios de subsistência de que devem dispor os cidadãos

estrangeiros para a entrada e permanência em território nacional, para a concessão de vistos eautorizações de residência e sua prorrogação, e os casos de dispensa ou substituição por termo deresponsabilidade. .................................................................................................................................695

Portaria nº 17/2015:

 Aprova o modelo de pedido de autorização de residência ou da sua renovação. ...................................699

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660 I SÉRIE     NO  21 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE     27 DE MARÇO DE 2015

CONSELHO DE MINISTROS

 

Decreto-Lei n.º 21/2015

de 27 de Março

O Programa do Governo da VIII Legislatura consagra a

modernização da Administração Pública como um dos ins-trumentos essenciais da estratégia de desenvolvimentodo país no sentido da promoção da cidadania e qualidadedos serviços públicos, com ganhos de e�ciência, simpli-�cação, racionalização e informatização que conduzamconcomitante à redução do gasto público supéruo e aoptimização dos recursos humanos existentes.

Neste quadro, o Decreto-lei n.º 37/2013, de 24 desetembro, �xou a estrutura orgânica do Ministério dasFinanças e do Planeamento, caraterizada pela desburo-cratização e desconcentração da administração direta eindireta deste departamento governamental, as quaisintegram um núcleo mínimo de serviços que lhe assegu-ram o apoio técnico e operacional para o e�caz desenvol-vimento de sua missão.

Exceção feita à Direção Nacional de Receitas do Es-tado, a qual, devido à sua natureza arrecadatória, suaestrutura vasta e, principalmente, pelo papel de sumaimportância que exerce na consolidação orçamental ena geração de receitas públicas, apresentou-se ampliada,dotada de serviços que traduzem a atualização da Ad-ministração Tributária cabo-verdiana, concernentesessencialmente ao acompanhamento especializado aos

grandes contribuintes, à assistência aos contribuintes eà cidadania �scal.

Não obstante a recente publicação do diploma orgânico doMinistério das Finanças e do Planeamento este merece serrevisto considerando, dentre outros, os seguintes aspetos:

- A necessidade da criação da �gura do Secretáriode Estado Adjunto;

- O redesenho da estrutura dos serviços centrais deconceção de estratégia, regulação e coordena-ção de execução, com a criação de uma novaDireção-geral, de caráter especial e transver-

sal, responsável pela gestão da reforma das �-nanças públicas permanentemente alinhadacom o desenvolvimento das tecnologias e sis-temas de informação que suportam as respe-tivas reformas, tendo em conta a cabal impor-tância e a dinâmica do processo de reformasque vêm sendo implementadas no Ministériodas Finanças e do Planeamento;

- A consequente extinção, no âmbito do Gabinetedo Ministro, da Unidade de Reforma dasFinanças Públicas (UCR-FP) e da Unidadede Manutenção de Sistemas (UMS), que ex-

piram para o nascimento da Direção-geralsupra referida;

- A remodelação das atribuições dos serviços afe-tos à Direção Nacional do Planeamento,da Direção Nacional do Orçamento e da

Contabilidade Pública e da Direção-geral doTesouro, com vista à implementação do inci-piente Sistema Nacional do Planeamento;

- A criação de duas novas Unidades no âmbitodo Gabinete do Ministro das Finanças e doPlaneamento, quais sejam: a Unidade dePrivatizações e de Parcerias Público-privadas

(UPPPP) e a Unidade de Coordenação daComunicação (UCC-MFP);

- A contingência de, no âmbito do da DireçãoNacional do Orçamento e da ContabilidadePública, estabelecer um núcleo especí�copara a elaboração do orçamento-programa,pensado já para o próximo ano económico;

- A criação do Cofre da Direção Nacional de Receitasdo Estado, como um fundo autónomo, repon-sável pela gestão das receitas oriundas dasmultas e coimas resultantes da atuação da

Direção das Contribuições e Impostos e daDireção das Alfândegas na defesa da arreca-dação das receitas do Estado;

- A possibilidade de instituir  Antenas deFinanças, em sítios onde não seja possívela instalação de uma Repartição de Finanças,sem afetar a relação entre o contribuinte e a Administração Tributária.

 Assim:

No uso da faculdade conferida pelo n.º 1 do artigo 204.ºda Constituição, o Governo decreta o seguinte:

CAPÍTULO I

Disposições gerais

 Artigo 1.º

Objeto

O presente diploma estabelece a estrutura, a organi-zação e as normas de funcionamento do Ministério dasFinanças e do Planeamento (MFP).

 Artigo 2.º

Direcção

O MFP é dirigido superiormente pelo Ministro dasFinanças e do Planeamento coadjuvado pelo Secrétariode Estado Adjunto.

 Artigo 3.º

Missão

O MFP é o departamento governamental encarregue de:

a) Propor, coordenar e executar as políticas doGoverno nos domínios monetário, cambial,creditício, orçamental e �scal;

b) Orientar a administração �nanceira do Estado anível orçamental, �scal, patrimonial, da con-tabilidade pública, do tesouro público, e dainspeção �nanceira.

c) Coordenar o Sistema Nacional de Planeamento,com vista à elaboração da estratégia de de-senvolvimento económico nacional.

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 Artigo 4.º

 Atribuições

Na prossecução da sua missão, são atribuições do MFP:

a) De�nir, promover e executar as políticas doGoverno em matéria de gestão das �nançasdo Estado, nomeadamente nos domínios das

receitas, das despesas, do �nanciamento e dopatrimónio, do planeamento e da inspeção �-nanceira do Estado;

b) Controlar a execução da política monetária e cre-ditícia, no quadro da política económica de�-nida pelo Governo;

c) Gerir diretamente os instrumentos �nanceirosdo Estado, designadamente o Orçamento, oTesouro e o Património;

d) Gerir a dívida pública e o �nanciamento do Estado;

e) Gerir as participações diretas e indiretas doEstado junto das empresas;

 f ) Assegurar a tutela �nanceira do setor empresa-rial do Estado e o exercício da função acionistado Estado;

 g ) De�nir as orientações das empresas participadaspelo Estado e acompanhar a sua execução, emarticulação com os Ministros responsáveis pe-los setores interessados;

h) De�nir e coordenar os processos de privatizaçõesem articulação com o setor que superintende

a empresa que se pretende privatizar;i) Conceber e executar a política �scal;

 j) Exercer a autoridade em matéria �scal, aduaneirae �nanceira, nos termos da lei;

k) De�nir e coordenar as políticas macroeconómicas,bem como a articulação entre o planeamentoe o orçamento, no âmbito da Estratégia deEndividamento de Médio Prazo, do QuadroOrçamental de Médio Prazo e do Quadro deDespesas de Médio Prazo;

l) Articular, no quadro do planeamento, as políticasde desenvolvimento com a da formação e qua-li�cação dos recursos humanos;

m) Coordenar e �scalizar a atividade �nanceira detodos os serviços administrativos e organis-mos públicos, das restantes pessoas coletivasde direito público e das entidades de direitoprivado relativamente às quais o Estado hajaassumido responsabilidades �nanceiras, te-nha interesse nos respetivos resultados oudeva acautelar o interesse público;

n) Elaborar, recolher, centralizar, coordenar, o

tratamento e promoção, divulgação e publi-cação das estatísticas das �nanças públicas,em articulação com o Serviço de EstatísticaNacional (SEN), assegurando as necessá-rias ligações com o Instituto Nacional deEstatísticas (INE);

o) De�nir, coordenar e acompanhar, em articulaçãocom os setores, a implementação dos progra-mas e projetos do Governo �nanciados no âm-bito do Orçamento do Estado.

 p) Assegurar a adoção e implementação do sistemanacional de planeamento, com o objetivo deenquadrar, harmonizar e orientar a formula-ção das políticas públicas bem como a elabo-ração, administração e avaliação do plano es-tratégico nacional e demais planos nacionais,setoriais e regionais de desenvolvimento eco-nómico e social.

 Artigo 5.º

 Articulações

O MFP articula-se especialmente com:

a) O Ministério do Turismo, Investimento eDesenvolvimento Empresarial, em matéria

de desenvolvimento económico;b) O Ministério da Saúde, em matéria de compar-

ticipação na doença e evacuação de doentespara o exterior;

c)  O Ministério das Relações Exteriores, em ma-téria de cooperação para o desenvolvimento,bem como o relacionamento com as organiza-ções �nanceiras internacionais;

d) O Ministério da Juventude, Emprego eDesenvolvimento dos Recursos Humanos, em

matéria de trabalho, emprego e gestão�

nan-ceira da previdência social;

e) Os Ministérios responsáveis pelas áreas daEducação e Desporto e do Ensino Superior,Ciência e Inovaçao, em matéria de formaçãoe valorização dos recursos humanos;

 f ) A Secretaria de Estado da AdministraçãoPública, em matéria de gestão dos recursoshumanos; e

 g ) Os Ministérios responsáveis pelos setores inte-ressados, na designação de representantes

do Estado enquanto acionista, nos conselhosde administração das sociedades de capitaispúblicos ou em que o Estado tenha participa-ções, e na designação dos representantes doGoverno junto de empresas concessionáriasdos serviços públicos;

CAPÍTULO II

Estrutura orgânica

Secção I

Estrutura Geral

 Artigo 6.º

Órgãos, Gabinete, Serviços Centrais e de Base Territorial

1. O MFP compreende os seguintes órgãos e gabinete:

a) O Conselho Nacional do Planeamento;

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b) O Conselho do Ministério;

c) O Gabinete do Ministro;

d) O Gabinete do Secrétario de Estado Adjunto doMinistro das Finanças e do Planeamento.

2. O MFP compreende a Direção-geral do Planeamento,Orçamento e Gestão (DGPOG) como serviço central de

apoio ao planeamento e gestão dos recursos do Ministério.

3. O MFP compreende, ainda, os seguintes serviçoscentrais de estratégia, regulamentação, coordenação eexecução:

a) A Direção Nacional do Planeamento (DNP);

b) A Direção Nacional do Orçamento e daContabilidade Pública (DNOCP);

c) A Direção Nacional de Receitas do Estado (DNRE);

d) A Direção-geral do Património e de ContrataçãoPública (DGPCP);

e) A Direção-geral do Tesouro (DGT);

 f ) A Direção-geral da Reforma e Sistemas deInformação (DGRSI).

4. O MFP compreende a Inspeção-geral de Finanças(IGF) como serviço central de inspecção.

5. O MFP compreende a Comissão Nacional de Norma-lização Contabilística (CNNC) como estrutura matricial.

6. O MFP compreende os seguintes serviços de baseterritorial:

a) As Repartições de Finanças e Antenas dasFinanças;

b) A Repartição Especial de Grandes Contribuintes;e

c) As Alfândegas.

7. O MFP compreende o Cofre da Direção Nacional deReceitas do Estado como um Fundo Autónomo.

8. O Ministro das Finanças e do Planeamento exercepoderes de superintendência sobre o INE.

9. O Ministro das Finanças e do Planeamento exerce

poderes de superintendência sobre o Centro de Estudose Formação Fiscal e Aduaneira (CEFFA).

10. O MFP, no âmbito das suas atribuições, assegura asrelações do Governo com o Banco de Cabo Verde (BCV),com respeito integral pela autonomia deste, na execuçãoda política monetária e cambial do Governo, bem comocom o Tribunal de Contas (TC), sem prejuízo da inde-pendência deste.

Secção II

Órgãos e Gabinete

 Artigo 7.º

Conselho Nacional do Planeamento

1. O Conselho Nacional do Planeamento é o órgão consul-tivo do MFP sobre as grandes opções da política�nanceira,concernentes ao Sistema Nacional de Planeamento e suarelação com a Política Nacional de Desenvolvimento.

2. A missão, competências, composição e o modo defuncionamento do Conselho Nacional do Planeamentosão aprovados por Resolução do Conselho de Ministros.

 Artigo 8.º

Conselho do Ministério

1. O Conselho do Ministério é o órgão consultivo de na-tureza técnica e administrativa, integrado pelo Ministro,Secrétario de Estado Adjunto e pelos dirigentes dos ser-viços centrais do MFP, pelos assessores do Ministro e doSecrétario de Estado Adjunto, bem como pelos dirigentesdos organismos autónomos da Administração indirecta,sob a superintendência do Ministro.

2. O Ministro pode, sempre que considerar necessário,convocar para as reuniões do Conselho do Ministério,qualquer funcionário do MFP.

3. Compete ao Conselho do Ministério:

a) Participar na de�nição das orientações que en-formam a atividade do MFP;

b) Participar na elaboração do plano de atividadesdo MFP e apreciar o respetivo relatório deexecução;

c)  Formular propostas e emitir pareceres, nome-adamente sobre questões ligadas à orgâ-nica, recursos humanos e relações do MFPcom os restantes serviços e organismos da Administração; e

d) Pronunciar-se sobre outras matérias que oMinistro entender submeter à sua apreciação.

4. O Conselho do Ministério é presidido pelo Ministro.

5. O Conselho do Ministério dispõe de RegulamentoInterno próprio, aprovado por despacho do Ministro.

 Artigo 9.º

Gabinete do Ministro

1. Junto do Ministro das Finanças e do Planeamentofunciona o respetivo Gabinete, encarregue de o assistir,

direta e pessoalmente, no desempenho das suas funções.

2. Compete ao Gabinete tratar do expediente pessoaldo Ministro das Finanças e do Planeamento, bem comodesempenhar funções de informação, documentação eoutras de caráter político ou de con�ança, cabendo-lhe,designadamente:

a) Assessorar tecnicamente o Ministro nos assuntosque este lhe distribua;

b) Receber, expedir e registar toda a correspondênciapessoal do Ministro;

c) Assegurar a articulação do MFP com as outrasestruturas governamentais e com entidadespúblicas e privadas, nacionais e estrangeiras,em assuntos que não sejam de competênciaespecí�ca de outro serviço;

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d) Organizar as relações públicas do Ministro, de-signadamente, os seus contactos com a comu-nicação social;

e) Assegurar o expediente e o arquivo pessoal doMinistro, bem como a organização da sua agenda;

 f ) Assegurar o expediente relativo à publicação e

distribuição dos despachos, portarias, instru-ções, ordens de serviço, circulares e outras de-cisões emanadas do Ministro;

 g ) Preparar, prestar apoio logístico e secretariar asreuniões convocadas pelo Ministro, designa-damente, as dos órgãos consultivos previstosneste diploma;

h) Proceder a recolha, classi�cação e tratamento deinformações de interesse para o desempenhodas atividades do Ministro;

i) Apoiar protocolarmente o Ministro; e

 j) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

3. Na dependência do Gabinete do Ministro das Fi-nanças e do Planeamento, funcionam a Unidade dePrivatizações e de Parcerias Público-privadas (UPPPP)e a Unidade de Coordenação da Comunicação (UCC).

4. O Gabinete do Ministro é integrado por pessoas dasua con�ança, recrutados por livre escolha, nos termosda lei em número limitado em função das dotações orça-mentadas para o efeito.

5. O Gabinete do Ministro é dirigido por um Diretorde Gabinete recrutado nos termos da lei, o qual é subs-tituído, nas suas ausências e impedimentos, por quemfor designado pelo Ministro.

 Artigo 10.º

Gabinete do Secretário de Estado Adjunto

1. Junto do Secretário de Estado Adjunto, funcionao respetivo Gabinete, encarregue de o assistir, direta epessoalmente, no desempenho das suas funções.

2. Compete ao Gabinete tratar do expediente pessoaldo Secretário de Estado Adjunto, bem como desempenhar

funções de informação, documentação e outras de caráterpolítico ou de con�ança.

3. O Secretário de Estado Adjunto coadjuva o Ministrodas Finanças e do Planeamento no âmbito das suas funções.

4. O Gabinete do Secretário de Estado Adjunto é inte-grado por pessoas da sua con�ança, recrutados por livreescolha, nos termos da lei em número limitado em funçãodas dotações orçamentadas para o efeito.

5. O Gabinete do Secretário de Estado Adjunto é diri-gido por um Diretor de Gabinete recrutado nos termosda lei, o qual é substituído, nas suas ausências e impedi-

mentos, por quem for designado pelo Ministro. Artigo 11.º

Unidade de Privatizações e Parcerias Público-privadas

1. A Unidade de Privatizações e Parcerias Público-privadas (UPPPP), criada pela Resolução nº 13/2014,

de 21 de fevereiro tem por missão liderar e coordenar oprocesso de privatizações e parcerias público-privadas etem por incumbência:

a) Promover a realização dos estudos necessários àimplementação das várias etapas do processode privatizações e parcerias público-privadas;

b) Promover a mobilização de parcerias estraté-gicas internacionais, em articulação com a Agência Cabo Verde Investimentos;

c)  Analisar as propostas técnicas e �nanceirasapresentadas pelas partes interessadas, em es-treita colaboração com os grupos de trabalho;

d) Realizar as negociações em nome do Governo,quando devidamente indigitada e em estreitacolaboração com os grupos de trabalho;

e) Fazer recomendações sobre as propostas de pri-

vatizações e parcerias público-privadas aoGoverno; e

 f ) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. A UPPPP é coordenada por um Coordenador no-meado pelo Ministro das Finanças e do Planeamento, eintegrada por elementos especi�camente selecionados,com comprovada idoneidade e competência técnica, po-dendo estes ser afetos ao MFP e/ou recrutados, conformeas necessidades especí�cas.

 Artigo 12.º

Unidade de Coordenação da Comunicação

1. A Unidade de Coordenação da Comunicação (UCC)tem por incumbência essencialmente coordenar, integrare articular a comunicação institucional e a estratégicado MFP, tanto interna como externamente, promovendouma comunicação e�caz e e�ciente.

2. As demais atribuições da Unidade de Coordenaçãoda Comunicação são de�nidas por Despacho do membrodo Governo responsável pelas áreas das Finanças e doPlaneamento.

3. A UCC é coordenada por um Coordenador nomeadopelo Ministro das Finanças e do Planeamento, e inte-grada por elementos especi�camente selecionados, comcomprovada idoneidade e competência técnica, podendoestes ser afetos ao MFP e/ou recrutados, conforme asnecessidades especí�cas.

Secção III

Serviços Centrais

Subsecção I

Serviços de Apoio ao Planeamento e Gestão

 Artigo 13.º

Direção-geral de Planeamento, Orçamento e Gestão

1. A Direção-geral de Planeamento, Orçamento e Gestão(DGPOG) é o serviço de assessoria geral e especial, inter-

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disciplinar e de apoio técnico e administrativo do MFP,na formulação e seguimento das políticas públicas afetasao MFP, e na gestão orçamental, dos recursos humanos,�nanceiros e patrimoniais do Ministério, bem como naárea da modernização administrativa.

2. Compete-lhe, nomeadamente:

a) Apoiar técnica e administrativamente os serviçoscentrais, nomeadamente no domínio do pla-neamento, da gestão de recursos humanos,�nanceiros, patrimoniais e logísticos, bemcomo na área de relações públicas e documen-tação, em questões relacionadas unicamentecom o MFP;

b) Coordenar a elaboração, em articulação com osserviços centrais, dos planos trianuais rela-tivos ao MFP, bem como controlar a sua exe-cução, assegurando as respetivas ligaçõesao processo de elaboração do DocumentoEstratégico de Crescimento e Redução daPobreza (DECRP);

c)  Elaborar e manter atualizado o Quadro deDespesas de Médio Prazo do MFP, em arti-culação com os demais serviços e organismos,em matéria relativa à gestão orçamental e �-nanceira;

d) Acompanhar a gestão e utilização dos recursosmateriais e �nanceiros, e proceder à consoli-dação dos orçamentos dos serviços e organis-mos do MFP;

e) Gerir o património do MFP;

 f ) Apoiar a implementação, em articulação com aDGRSI, dos projetos de reforma das �nançaspúblicas nos serviços centrais do MFP;

 g ) Assegurar, em articulação com a DGRSI, a exe-cução de soluções informáticas a nível de todoo MFP, privilegiando a instalação e desenvol-vimento uniformes de aplicações;

h) Implementar as orientações do Conselho do

Ministério, incluindo as atividades de coorde-nação interna dos serviços;

i) Conceber, propor e implementar um sistema deacompanhamento e avaliação sistemática,visando garantir a articulação coerente e aonível da prossecução dos objetivos dos dife-rentes departamentos do MFP, para efeitosde aferição da qualidade e comparação;

 j) Coordenar as ações de planeamento do MFP, pre-parando e controlando a execução do plano deatividades, assim como avaliar e apresentar

propostas que visem melhorar o funciona-mento do MFP e sua estruturação;

k) Apoiar juridicamente nas áreas de contenciosoadministrativo e de veri�cação de regulari-dade formal e material, os processos de con-

tratação pública, designadamente, de locaçãoe aquisição de bens móveis e serviços, e deempreitadas de obras públicas, bem como emprocessos de averiguações, de inquéritos, desindicância e disciplinares;

l) Apoiar, incentivar e participar em estudos eações de normalização, relativos a domíniosespecí�cos da atividade do MFP, conduzidospor outros serviços e organismos; e

m) O mais que lhe for atribuído por lei ou por deter-minação superior.

3. Sob a coordenação do Diretor-geral de Planeamento,Orçamento e Gestão, funciona a Unidade de Gestão das Aquisições Centralizadas (UGAC), com as competênciase atribuições previstas na lei das aquisições públicas eregulamentos, dentre as quais:

a) Planear as aquisições do MFP;

b) Conduzir os processos negociais;

c) Agregar as necessidades de aquisições, para ascategorias transversais;

d) Coordenar a operacionalidade das Unidades deGestão das Aquisições (UGA);

e) Monitorizar o processo das aquisições; e

 f ) Promover a normalização, implementação edisseminação das melhores práticas de com-pras, em conformidade com as orientações da

 ARAP.

4. São serviços internos da DGPOG, com funções deapoio técnico-administrativo nos domínios da gestão derecursos humanos,�nanceiros, patrimoniais e logísticos:

a) Serviço de gestão �nanceira e patrimonial; e

b) Serviço de gestão de recursos humanos.

5. A DGPOG é dirigida por um Diretor-geral equipa-rado para todos os efeitos ao Diretor-geral do regimeespecial do MFP, provido nos termos da lei.

 Artigo 14.º

Serviço de Gestão Financeira e Patrimonial

1. O Serviço de Gestão Financeira e Patrimonial(SGFP) é o serviço de apoio concernente à gestão derecursos �nanceiros, recursos patrimoniais e de aprovi-sionamento do MFP, ao qual compete, nomeadamente:

a) Desempenhar funções de natureza administra-tiva e �nanceira de caráter comum aos diversosserviços do MFP, em coordenação com os mesmos;

b) Apoiar a de�nição das principais opções em ma-

téria orçamental;

c) Assegurar a elaboração do orçamento do MFP,em articulação com os demais serviços e or-ganismos desconcentrados e autónomos, bemcomo acompanhar a respetiva execução;

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d) Promover e organizar o expediente relativo à re-alização das despesas, em coordenação com osdemais serviços e organismos do MFP;

e) Assegurar as operações de contabilidade �nan-ceira e a realização periódica dos respetivosbalanços;

 f ) Gerir o património do MFP, em articulação comos demais serviços do Ministério, e em concer-tação com a Direção-geral do Património e deContratação Pública (DGPCP);

 g ) Assegurar a manutenção e conservação dos edi-fícios, por forma a garantir a segurança depessoas e bens;

h) Organizar e manter o Arquivo dos Documentosde Realização das Despesas;

i) Administrar a Sala de Conferências do MFP; e

 j) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. O SGFP é dirigido por um Diretor de Serviço equipa-rado para todos os efeitos ao Diretor de Serviço do regimeespecial do MFP, provido nos termos da lei.

 Artigo 15.º

Serviço de Gestão de Recursos Humanos

1. O Serviço de Gestão de Recursos Humanos (SGRH) éo serviço de apoio concernente à gestão de provisão, apli-cação, desenvolvimento e controlo de recursos humanos

do MFP, ao qual compete, nomeadamente:a) Promover a aplicação das medidas de polí-

tica de recursos humanos de�nidas paraa Administração Pública, coordenando eapoiando os serviços e os organismos do MFPna respetiva implementação;

b) Conceber as políticas de desenvolvimento rela-tivas aos recursos humanos, em particular aspolíticas de recrutamento e seleção, de car-reiras, de remunerações, de desenvolvimentona carreira pro�ssional, e de avaliação de de-

sempenho e disciplinar;c) Implementar o estudo, a análise e a de�nição de

per�s pro�ssionais, com vista ao desempenhode novas funções requeridas pela evolução daação de formação;

d) Emitir parecer sobre projetos de diplomas queversem matérias de administração do pessoal,ou do âmbito do procedimento administrativoou contencioso, na área da sua competência;

e) Promover e assegurar o recrutamento e a mo-bilidade dos funcionários, bem como intervir,

 juridicamente, em processos de extinção dovínculo laboral com o MFP;

 f ) Harmonizar a política geral da Função Públicacom as medidas a adotar em sede das áreasdo pessoal do MFP;

 g ) Realizar estudos, propor as medidas adequadase elaborar projetos de diplomas, no domíniodas suas atribuições;

h) Coordenar a política de programas de formaçãode pessoal do MFP;

i) Participar, com outros organismos responsáveis

por ações de formação técnica e pro�ssionalexteriores ao MFP, na plani�cação e na pre-paração da política nacional no domínio doplaneamento de recursos humanos, de modoa garantir a sua compatibilização e articula-ção com o sistema �nanceiro;

 j) Participar na de�nição e avaliação da políticanacional de formação e desenvolvimento derecursos humanos;

k) Monitorizar e avaliar a qualidade do desempe-nho organizacional resultante das políticasexpressas nas alíneas anteriores;

l) Promover e apoiar a realização de congressos, co-lóquios e outras reuniões cientí�cas e na edi-ção de publicações especializadas; e

m) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. O SGRH é dirigido por um Diretor de Serviço equipa-rado para todos os efeitos ao Diretor de Serviço do regimeespecial do MFP, provido nos termos da lei.

Subsecção II

Serviços Centrais de Conceção de Estratégia, Regulação eCoordenação de Execução

 Artigo 16.º

Serviços Centrais

1. São serviços centrais de concepção de estratégia,regulação e coordenação de execução:

a) A Direção Nacional do Planeamento (DNP);

b) A Direção Nacional do Orçamento e daContabilidade Pública (DNOCP);

c)  A Direção Nacional de Receitas do Estado(DNRE);

d) A Direção-geral do Património e de ContrataçãoPública (DGPCP);

e) A Direção-geral do Tesouro (DGT); e

 f ) A Direção-geral da Reforma e Sistemas deInformação (DGRSI).

2. Sem prejuízo das especi�cidades estabelecidas nopresente diploma, as Direções Nacionais ou Gerais podemcriar internamente, unidades ou núcleos especializadosconsoante a necessidade do serviço, mediante despacho domembro do Governo responsável pela área das Finançase do Planeamento.

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 Artigo 17.º

Direção Nacional do Planeamento

1. A Direção Nacional do Planeamento (DNP) é oserviço central do departamento governamental respon-sável pela área do Planeamento que tem por missão, emarticulação com o Centro de Políticas Estratégicas da

Che�a do Governo, elaborar a estratégia nacional parao planeamento, ao qual incumbe, designadamente:

a) Elaborar, acompanhar e avaliar a implementa-ção dos programas e planos estratégicos dedesenvolvimento;

b) Coordenar tecnicamente a elaboração, acompa-nhamento e avaliação dos programas seto-riais e tranversais, de forma a garantir o res-petivo enquadramento na estratégia global;

c) Conceber a metodologia de preparação e avalia-

ção de projetos de investimento público, as-sim como executar o seguimento e avaliaçãodos mesmos;

d) Desenvolver e divulgar metodologias e técnicasde planeamento adequadas à realidade nacional;

e) Participar na conceção, implementação e manu-tenção de um sistema de informação adequadoao melhor desempenho do sistema de planea-mento e gestão macroeconómica, através dade�nição do Quadro Orçamental de MédioPrazo;

 f ) Coordenar, em articulação com o departamentogovernamental responsável pela cooperação,os trabalhos decorrentes das ações de coo-peração internacional económica e técnica,centralizando as informações que permitamavaliar os resultados e controlar a execuçãodos compromissos;

 g ) Participar na de�nição das opções a adotar naelaboração do Quadro de Despesa de MédioPrazo e na Quadro de Endividamento deMédio Prazo;

h) Efetuar o acompanhamento dos acordos de �-nanciamento de projetos propostos nos pro-gramas de investimento público, em concer-tação com a DGT; e

i) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. A DNP exerce autoridade funcional sobre todos osdemais órgãos do Sistema Nacional de Planeamento.

3. Na prossecução das suas atribuições, a DNP articula-se:

a) Com os departamentos governamentais respon-sáveis pelas áreas de cooperação internacio-nal, do ordenamento de território, do emprego egestão da previdência social, assim como comas DGPOG, no quadro do acompanhamentodas políticas económicas e �nanceiras;

b) Com o Centro de Políticas Estratégicas da Che�ado Governo, a Cabo Verde Investimentos, as Autarquias Locais, as Empresas Públicas, asEntidades Reguladoras, as sociedades de de-senvolvimento do setor público e privado, oInstituto Nacional de Estatísticas, o Banco deCabo Verde, e outras instituições que atuam

na área de Planeamento.4. A DNP integra os seguintes serviços:

a) Serviço de Planeamento, Seguimento e Avaliação(SPSA);

b) Serviço de Mobilização de Recursos (SMR);

c) Serviço de Acompanhamento Macroeconómico eEstatística (SAME).

5. A DNP é dirigida por um Diretor Nacional equi-parado para todos efeitos a Diretor Nacional do regime

especial do MFP, provido nos termos da lei. Artigo 18.º

Serviço de Planeamento, Seguimento e Avaliação

1. O Serviço de Planeamento, Seguimento e Avaliação(SPSA) é responsável pela coordenação de elaboração deestudos necessários à formulação de políticas de desen-volvimento e apoiar na elaboração da estratégia nacionalpara o planeamento, assim como acompanhar a execuçãodos programas e projetos prioritários do Governo e pro-ceder a avaliação do impato de políticas e programas quecontribuem para o crescimento e a redução da pobreza,

cabendo-lhe, designadamente:a) Elaborar e coordenar estudos de médio e longo

prazo sobre o desenvolvimento económico esocial;

b) Coordenar a formulação das orientações políticase metodológicas que norteiam a elaboraçãodo Documento Estratégico de Crescimento eRedução da Pobreza (DECRP);

c) Analisar periodicamente o impato da evoluçãodos indicadores de pobreza, desigualdade darenda, desemprego e condições de vida nosagregados macroeconómicos relevantes e pro-por orientações para o melhor desempenhodas respetivas políticas;

d) Exercer as funções de assessoria técnica doConcelho Nacional do Planeamento e doSistema Nacional de Planeamento.

e) Coordenar, em articulação com as DGPOG seto-riais, a execução das avaliações periódicas e �-nal do Documento Estratégico de Crescimentoe Redução da Pobreza (DECRP), do Quadrode Despesas de Médio Prazo (QDMP) e do

Orçamento do Estado (OE).

 f ) Estudar e propor mecanismos de acompanha-mento, avaliação e aplicação dos fundos decontrapartida, em concertação com os parceirosinternos e externos;

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 g ) Propor a natureza e o volume das ações e outrasformas de apoio do Governo central a seremrealizados através de contratos-programa edemais mecanismos de implementação;

h) Seguir e analisar os indicadores de desempenho,incluindo o seguimento das metas dos instru-mentos de Planeamento do Estado;

i) Elaborar estudos, modelos e mecanismos de se-guimento e avaliação de programas e projetospúblicos;

 j) Seguir o progresso da implementação dos progra-mas e projetos públicos previstos nos instru-mentos de Planeamento do Estado e produziros relatórios de progresso;

k) Facilitar a gestão dos dados do sistema deSeguimento e Avaliação;

l) Facilitar a comunicação e a informação entre osactores envolvidos no sistema de Seguimentoe Avaliação;

m) Centralizar a informação necessária para a pre-paração, seguimento, controlo e avaliação dosprogramas e projetos;

n) Em articulação com a DGRSI, envolver todosos intervenientes na conceção do sistema deSeguimento e Avaliação;

o) Favorecer o uso dos resultados do sistema deSeguimento e Avaliação pelos decisores daspolíticas públicas;

 p) Promover a discussão e a difusão dos resultadosdo sistema de Seguimento e Avaliação a todosos atores, para melhorar a sua apropriação;

q) Articular com o INE na recolha e análise dos in-dicadores;

r)  Articular com a DGRSI para o desenvolvimentoe manutenção do sistema de Seguimento e Avaliação; e

s) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. O SPSA pode-se organizar internamente em unida-des ou núcleos especializados no âmbito das respetivasáreas de atribuição:

a) Área de Planeamento; e

b) Área de Seguimento e Avaliação.

3. O SPSA é dirigido por um Diretor de Serviço equipa-rado para todos os efeitos ao Diretor de Serviço do regimeespecial do MFP, provido nos termos da lei.

 Artigo 19.º

Serviço de Mobilização de Recursos

1. O Serviço de Mobilização de Recursos (SMR) éresponsável pela relação institucional entre o MFP e as

instituições�nanceiras bilaterais e multilaterais, e pelamobilização de recursos para �nanciamento do programade investimentos públicos, cabendo-lhe, designadamente:

a) Coordenar e assegurar o processo de mobilizaçãode recursos em cooperação com o departa-mento governamental responsável pela coo-peração;

b) Formular e implementar políticas que assegu-ram uma abordagem ativa do MF na mobi-lização de recursos a nível bilateral e multi-lateral;

c) Identi�car novas oportunidades e mecanismos de�nanciamento, em concertação com os depar-tamentos governamentais responsáveis pelagestão da dívida pública e pela cooperação;

d) Participar, em articulação com o serviço respon-sável pelas Operações Financeiras, em nego-

ciações de acordos de �nanciamento com osparceiros e instituições �nanceiras interna-cionais bilaterais e multilaterais, tendo emvista a implementação da estratégia de de-senvolvimento no quadro da cooperação;

e) Conceber as metodologias de preparação e ava-liação de projetos de investimento;

 f ) Promover e gerir a base de dados de projetos ele-gíveis aos programas de investimento público;

g) Avaliar e priorizar os projetos de investimentopúblico; e

h) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. O SMR é é dirigido por um Diretor de Serviço equipa-rado para todos os efeitos ao Diretor de Serviço do regimeespecial do MFP, provido nos termos da lei.

 Artigo 20.º

Serviço de Acompanhamento Macroeconómico e Estatísticas

1. O Serviço de Acompanhamento Macroeconómico eEstatísticas (SAME) é responsável pelo acompanhamentomacroeconómico e pela recolha e produção de dados esta-tísticos enquadrados nas atribuições do MF, cabendo-lhe,designadamente:

a) Elaborar análises da conjuntura económicanas áreas sob orientação do MFP e efetuar,em concertação com as demais direções doMinistério, estimativas e projeções das variá-veis macroeconómicas e �nanceiras necessá-rias à elaboração do Orçamento do Estado;

b) Acompanhar a evolução económica e �nanceirainternacional e as políticas adotadas, bemcomo estudar o seu impato ao nível nacional;

c) Analisar o impato da evolução dos agregados ma-croeconómicos relevantes na gestão e controleda política �scal, orçamental, monetária e �-nanceira, e propor orientações para o melhordesempenho das respetivas políticas;

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d) Estudar e propor medidas de política económicanos domínios orçamental, �scal, monetária,cambial, de rendimentos e preços;

e) Organizar, de acordo com a Lei de Base doSistema Estatístico Nacional e em coordena-ção com os diferentes serviços e organismosdo MFP, e com o INE, a produção e a divulga-ção dos indicadores estatísticos das �nançaspúblicas;

 f ) Participar na formulação das orientações políti-cas e metodológicas que norteiam a elabora-ção do Orçamento do Estado, e demais instru-mentos de Planeamento do Estado;

 g ) Desenvolver e dinamizar estudos aplicados àeconomia cabo-verdiana com incidência naárea macroeconómica relevantes para a de�-nição da política socioeconómica;

h) Elaborar o Quadro Orçamental de Médio Prazo;e

i) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. O SAME é é dirigido por um Diretor de Serviçoequiparado para todos os efeitos ao Diretor de Serviçodo regime especial do MFP, provido nos termos da lei.

 Artigo 21.º

Direção Nacional do Orçamento e Contabilidade Pública

1. A Direção Nacional do Orçamento e ContabilidadePública (DNOCP) é o serviço central do departamento go-vernamental responsável pela área das Finanças que tempor missão de�nir a estratégia nacional do orçamento,elaborar o Orçamento do Estado, coordenar e acompa-nhar a gestão e execução do Orçamento do Estado, sendo,ainda, responsável pela prestação de contas do Estado,ao qual incumbe, nomeadamente:

a) Coordenar a elaboração da estratégia nacionaldo orçamento;

b) Coordenar a elaboração e acompanhamento dagestão orçamental;

c) Coordenar a preparação e a compilação das con-tas públicas do Estado;

d) Coordenar a elaboração do Quadro de Despesasde Médio Prazo e do Orçamento do Estado;

e) Propor medidas e ações de política orçamental; e

 f ) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. Na prossecução das suas atribuições, a DNOCParticula-se com os Órgãos de Soberania, Serviços Sim-ples, através das respetivas DGPOG, Fundos Autónomos,Instituto Nacional da Previdência Social, EntidadesReguladoras, Empresas Públicas e Autarquias Locais.

3. À DNOCP integra os seguintes serviços:

a) Serviço do Orçamento; e

b) Serviço de Contabilidade Pública.

4. A DNOCP é dirigida por um Diretor Nacional, pro-vido nos termos da lei.

 Artigo 22.º

Serviço do Orçamento

1. O Serviço do Orçamento (SO) tem por encargo aelaboração e a coordenação da gestão e execução do Or-çamento do Estado, cabendo-lhe, nomeadamente:

a) Propor as necessárias orientações e coordenaro processo de preparação e elaboração doOrçamento do Estado;

b) Articular com a DNP, a DNRE e a DGT, na afe-

tação dos recursos e na de�nição dos plafonds orçamentais;

c) Consolidar o Orçamento do Estado e os orçamentosdo setor público, procedendo à sua publicação;

d) Preparar a proposta de lei orçamental e do projetode diploma de execução orçamental;

e) Emitir instruções a todos os bene�ciários defundos públicos inscritos no Orçamento doEstado sobre as modalidades e condições desua utilização, gestão e aplicação;

 f ) Gerir as alterações orçamentais autorizadas,manter atualizado o respetivo registo no sis-tema informático e efetuar a respetiva publi-cação periódica;

 g ) Acompanhar a execução do Orçamento do Estadoe elaborar os respetivos relatórios mensais etrimestrais, em coordenação com a DNP;

h) Elaborar pareceres sobre as propostas de diplo-mas, atividades ou projetos que impliquemimpato de despesa pública;

i) Gerir as dotações orçamentais provisionais;

 j) Colaborar com a DNP na produção das estatísticasdas �nanças públicas;

k) Analisar e decidir sobre os pedidos de libertaçãode créditos orçamentais de acordo com a leide execução orçamental e conferir a respetivaautorização;

l) Coordenar o processo de revisão periódica da des-pesa pública e colaborar com as DGPOG naelaboração dos Quadros de Despesas Setoriais

de Médio Prazo, com vista à consolidação doQuadro de Despesas de Médio Prazo;

m) Desenvolver e aplicar os critérios de seleção eaprovação de projetos de investimento público,em estreita coordenação com a DNP;

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n) Coordenar o processo de elaboração e execuçãodos programas de investimento público, emarticulação com os demais órgãos do sistemade planeamento, e avaliar as despesas recor-rentes deles resultantes;

o) Fazer seguimento dos acordos de �nanciamentode projetos propostos nos programas de in-vestimento público;

 p) Elaborar, em coordenação com os demais be-ne�ciários, relatórios de utilização da ajudapública ao desenvolvimento afeta ao investi-mento público, em concertação com a DNP; e

q) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. O SO pode criar um núcleo funcional interno voca-cionado para a preparação e elaboração do orçamento-

programa.3. O SO é dirigido por um Diretor de Serviço, provido

nos termos da lei.

 Artigo 23.º

Serviço de Contabilidade Pública

1. O Serviço de Contabilidade Pública (SCP) tem porencargo a elaboração da Conta Geral do Estado e dascontas trimestrais, o seguimento e o controlo do sistemade execução orçamental, cabendo-lhe, nomeadamente:

a) Supervisionar o sistema de execução doOrçamento do Estado;

b) Acompanhar e controlar o sistema de execuçãoorçamental;

c) Prestar apoio aos serviços e organismos da admi-nistração pública, no âmbito das atribuiçõesreferidas nas alíneas anteriores;

d) Supervisionar o arquivo dos documentos de rea-lização das despesas;

e) Coordenar e supervisionar o registo contabilísticode todas as receitas e despesas públicas e dasdemais operações que conduzam à variaçãodos ativos ou passivos do Estado, de acordo com oPlano Nacional de Contabilidade Pública;

 f ) Elaborar Conta Geral do Estado e as contas pro-visórias em colaboração com a DNP;

 g ) Proceder o controlo prévio e concomitante da le-galidade e regularidade �nanceira da execuçãoorçamental;

h) Proceder a auditoria administrativa e �nanceirano processo de execução orçamental em arti-culação com a DGT e a IGF; e

i) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. O SCP pode criar núcleos funcionais internos vo-cacionados para a preparação e elaboração das contaspúblicas e para organização dos controladores �nanceirosda execução orçamental.

3. O SCP é dirigido por um Diretor de Serviço, providonos termos da lei.

 Artigo 24.ºDireção Nacional de Receitas do Estado

1. A Direção Nacional de Receitas do Estado (DNRE)é o serviço central do departamento governamentalresponsável pela área das Finanças que tem por missãoa de�nição de política, planeamento, regulamentação,coordenação de serviços e avaliação do sistema tributárioe aduaneiro, ao qual compete, especi�camente:

a) Consolidar e coordenar a gestão das receitas doEstado provenientes do sistema tributário,aduaneiro e outros;

b) Garantir o exercício da autoridade tributáriae aduaneira, e a relação entre o Estado e oContribuinte na base de equidade e justiça, deacordo com as políticas de�nidas pelo Governoem matéria �scal;

c) Coordenar as medidas e ações de política tribu-tária e aduaneira;

d) Garantir, no quadro da política tributária e adua-neira, a arrecadação das receitas do Estado;

e) Assegurar a liquidação e cobrança dos impostos,

taxas, multas, direitos aduaneiros, ou outrasreceitas que lhe cumpre administrar;

 f ) Colaborar na preparação do Orçamento do Estadoe na elaboração da Conta Geral do Estado;

 g ) Determinar a concessão e acompanhar a execu-ção dos benefícios �scais, tanto de naturezatributária como aduaneira, bem como proce-der o controlo da respetiva receita cessante;

h) Propor medidas de caráter normativo, técnico eorganizacional para a melhoria da e�cácia do

sistema tributário e aduaneiro;i) Propor e dar parecer sobre acordos internacio-

nais em matéria tributária e aduaneira, bemcomo assegurar a respetiva execução;

 j) Fazer o controlo e o acompanhamento da aplicaçãodas leis �scais visando assegurar a justiça tri-butária e aduaneira;

k) Contribuir para a investigação cientí�ca no do-mínio da �scalidade e alfandegário, bem comopara o aperfeiçoamento da técnica tributáriae aduaneira em Cabo Verde;

l) Executar programas de cooperação com as ad-ministrações tributárias e aduaneiras homó-logas de outros países e participar em reuniõesinternacionais no domínio da �scalidade e al-fandegário;

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m) Distribuir o pessoal do quadro da DireçãoNacional de Receitas do Estado pelos serviçoscentrais, serviços partilhados e serviços debase territorial, em harmonia com as disposi-ções legais e regulamentares; e

n) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. À DNRE incumbe, ainda, exercer as competênciasque os códigos e demais legislação tributária e aduaneiralhe atribuírem, bem como as que lhe forem expressamentedelegadas.

3. A DNRE integra os seguintes serviços:

a) A Direção das Contribuições e Impostos;

b) A Direção das Alfândegas;

c) Os Serviços Partilhados;

d) Cofre da Direção Nacional de Receitas do Estado;e

e) As Repartições de Finanças ou Antenas dasFinanças, a Repartição Especial de GrandesContribuintes e as Alfândegas, as quais fun-cionam na dependência direta da Direção dasContribuições e Impostos e da Direção das Alfândegas, consoante a pertinência.

4. A Direção Nacional de Receitas do Estado é supe-riormente dirigida por um Diretor Nacional, provido nos

termos da lei.5. As demais competências e especi�cidades das Di-

recções e Serviços afetos à DNRE são desenvolvidas noâmbito do Regulamento Interno da DNRE.

 Artigo 25.º

Direção das Contribuições e Impostos

1. A Direção das Contribuições e Impostos (DCI) tempor incumbência administrar os impostos, as taxas,multas, bem como outras receitas que lhe forem outor-gadas por lei e não sejam da competência dos serviços

aduaneiros, cabendo-lhe, especi�camente:a) Garantir, no quadro da política tributária, a ar-

recadação das receitas do Estado;

b) Executar a política tributária do Estado;

c) Planear, coordenar, supervisionar, executar, con-trolar e avaliar as atividades da AdministraçãoTributária;

d) Interpretar e aplicar a legislação tributária, edi-tando os actos normativos e as instruções ne-cessárias à sua execução;

e) Preparar e julgar, os processos administrativosdo contencioso tributário;

 f ) Propor medidas de aperfeiçoamento, regulamen-tação e consolidação da legislação tributária;

 g ) Planear, dirigir, supervisionar, orientar, coor-denar, executar e assegurar os serviços deinspeção, �scalização, lançamento, cobrança,arrecadação e controle dos impostos e demaisreceitas sob sua gestão;

h) Efetuar previsões sobre a evolução das receitascuja arrecadação esteja a seu cargo;

i) Realizar a previsão, o acompanhamento, a aná-lise e o controlo das receitas sob sua gestão,com vista a subsidiar a elaboração da propos-ta orçamentária;

 j) Elaborar estatísticas das receitas do Estado soba sua gestão;

k) Promover atividades de cooperação e integraçãocom outras instituições do país, entre a Administração Fiscal e os contribuintes, e decidadania �scal, assim como produzir e divul-gar informações tributárias;

l) Realizar campanhas informativas e de orienta-ções em matéria tributária;

m) Autorizar a restituição e reembolso de impostosou outras receitas que lhe cumpre administrar;

n) Aceitar as diversas formas de garantia aos im-postos ou outras receitas que lhe cumpre ad-ministrar;

o) Decidir sobre pedidos de isenção ou redução �s-

cais previstas expressamente na lei;

 p) Acompanhar a execução dos benefícios �scaisconcedidos e sua monitorização, procedendo àdeterminação e controlo da respetiva despesa;

q) Propor e dar parecer sobre acordos internacio-nais em matéria tributária e assegurar a suaexecução;

r) Executar programas de cooperação com as ad-ministrações tributárias homólogas de outrosEstados e participar em reuniões internacio-

nais no domínio da �scalidade;

s) Emitir parecer e despachar todos os assuntosque caibam no âmbito de sua competência;

t) Distribuir o pessoal afeto à direção e serviçoscuja gestão esteja a seu cargo, de harmoniacom as disposições legais e regulamentares, epropor superiormente a colocação nas diversasRepartições de Finanças cuja deslocação im-plique realização de despesas;

u) Propor metas a serem alcançadas pelas

Repartições de Finanças e pela RepartiçãoEspecial de Grandes Contribuintes, e executaro seu acompanhamento e avaliação; e

v) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

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I SÉRIE    NO  21 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE     27 DE MARÇO DE 2015 671

2. Na prossecução das suas atribuições, a DCI articula-secom a Polícia Nacional e a Polícia Judiciária, no âmbitoda segurança �scal; com todas Recebedorias do Estadoe Entidades Colaboradoras na Cobrança, bem como asinstituições que exercem as funções inspetivas do Estado.

3. Junto da DCI, funciona a Comissão Nacional deRevisão de Matéria Coletável, cujo a organização, com-posição e funcionamento é objeto de portaria do membrode Governo responsável pela área das Finanças e doPlaneamento, sob a proposta do Diretor Nacional deReceitas do Estado.

4. A DCI abarca os seguintes serviços:

a) Serviço de Tributação e Cobrança;

b) Repartições de Finanças ou Antenas das Finanças;

c) Repartição Especial de Grandes Contribuintes.

5. A DCI é dirigida por um Diretor Nacional Adjunto,

equiparado, para todos os efeitos, a um Diretor-geral,provido nos termos da lei.

 Artigo 26.º

Serviço de Tributação e Cobrança

1. Compete, especi�camente, ao Serviço da Tributaçãoe Cobrança:

a) Coordenar as atividades das Repartições deFinanças;

b) Analisar a contabilidade mensal das Repartições

das Finanças;c) Gerir as atividades de arrecadação e de cobrança

das receitas �scais;

d) Supervisionar o sistema de cobrança de im-postos e outras receitas �scais efetuadaspelas Recebedorias do Estado e EntidadesColaboradoras na Cobrança;

e) Assegurar a cobrança e�ciente dos impostos,centralizando a sua gestão;

 f ) Regularizar todos os registos de cobranças de im-

postos e outras receitas �scais; g ) Emitir as respostas das reclamações dos respe-

tivos atos;

h) Assegurar a análise dos processos de concessãodos benefícios �scais, bem como de incentivos,preparando os respetivos processos decisórios;

i) Coordenar e colaborar na elaboração de estudosde previsão, projeção e análise de comporta-mentos das receitas �scais necessários à ela-boração do Orçamento do Estado e da Conta

Geral do Estado; j) Elaborar as normas que disciplinam a arrecadação

e cobrança, e proceder à padronização, à ma-nualização e à orientação dessas atividades;

k) Gerir o cadastro �scal de contribuintes;

l) Coordenar a organização dos processos da dívidatributária que devam ser remetidos ao con-tencioso tributário;

m) Efetuar previsões sobre a evolução das receitascuja arrecadação está a seu cargo;

n) Manter um registo atualizado dos sujeitos passi-

vos, bem como das respetivas contacorrentese dos reembolsos;

o) Assegurar o aprovisionamento das contas concer-nentes ao Imposto sobre Valor Acrescentado,em coordenação com a Direção-geral doTesouro;

 p) Analisar os indicadores que permitam a avalia-ção e o controlo dos resultados do imposto epropor as medidas corretivas adequadas àsua melhoria;

q) Coordenar e controlar os reembolsos do impostoaos sujeitos passivos de regime normal e dosregimes especiais de reembolso, particular-mente às representações diplomáticas, orga-nismos internacionais e equiparados, nos ter-mos dos respetivos diplomas;

r) Controlar e elaborar instruções sobre pedidos dereembolso, encaminhamento e demais proce-dimentos que dinamizam o processo;

s) Organizar o registo central de reembolsos e pro-ceder à recolha e registo dos dados referentes

aos pagamentos efetuados junto dos sujeitospassivos;

t) Emitir parecer sobre pedidos de isenções e outrosbenefícios �scais;

u) Emitir parecer sobre a aplicação da lei aos casosconcretos que sejam submetidos à sua apre-ciação ou decisão;

v) Colaborar na proposta de medidas de simpli�ca-ção dos procedimentos técnicos;

w) Acompanhar, sob o ponto de vista tributá-rio, a execução dos programas e projetos doGoverno �nanciados no âmbito do Orçamentodo Estado;

x ) Proceder o controlo e monitorização das isenções,determinando a receita cessante inerente aosbenefícios �scais concedidos; e

 y) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. O Serviço de Tributação e Cobrança é dirigido porum Diretor de Serviço, provido nos termos da lei.

 Artigo 27.º

Direção das Alfândegas

1. A Direção das Alfândegas (DA) tem por incumbênciapromover, coordenar e executar as medidas e ações de

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672 I SÉRIE     NO  21 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE     27 DE MARÇO DE 2015

política aduaneira relativas à organização, gestão e aper-feiçoamento do sistema aduaneiro, bem como o exercícioda autoridade aduaneira, cabendo-lhe, especi�camente:

a) Garantir, no quadro da política aduaneira, a ar-recadação das receitas do Estado;

b) Executar a política aduaneira do Estado;

c) Assegurar o lançamento, a liquidação e a cobrançados direitos e outras imposições aduaneirascuja arrecadação esteja a seu cargo;

d) Efetuar previsões sobre a evolução das receitascuja arrecadação esteja a seu cargo;

e) Elaborar estatísticas das receitas do Estado soba sua gestão;

 f ) Autorizar a restituição e reembolso de direitos ede outras imposições aduaneiras;

 g ) Aceitar as diversas formas de garantia aos direi-tos e demais imposições aduaneiras;

h) Aprovar as fórmulas de despacho, guias e de-mais documentos aduaneiros;

i) Prorrogar, nos termos regulamentares, os prazosde liquidação de bilhetes de despacho e de de-pósito de mercadorias em armazéns e entre-postos de regime aduaneiro;

 j) Autorizar, nos termos legais, os regimes de im-portação temporária, exportação temporária,

reimportação e reexportação, e as respetivasprorrogações;

k) Autorizar, nos termos regulamentares, a alie-nação de mercadorias desalfandegadas combenefícios �scais aduaneiros;

l) Decidir sobre pedidos de isenção ou redução dedireitos e outras imposições aduaneiras pre-vistas expressamente na lei;

m) Nomear despachantes o�ciais, ajudantes dedespachante, praticantes e caixeiros despa-

chantes;n) Emitir parecer e despachar todos os assuntos

que caibam no âmbito de sua competência; e

o) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. Na prossecução das suas atribuições, a DA articula-se:

a) Com a Polícia Nacional, a Polícia Judiciária eoutros serviços com atribuições em matériade segurança interna e económica, no âmbitoda �scalização, prevenção e combate à fraude

e evasão �scal e alfandegária; e

b) Articula-se, ainda, em matéria de segurançaeconómica, com os serviços competentes da Administração Interna, da Marinha e Portos,da Guarda Costeira, dentre outros.

3. A DA abarca os seguintes serviços:

a) Serviço de Regimes e Procedimentos Aduaneiros;

b) Serviço Antifraude;

c) As Alfândegas

4. Junto da DA funciona o Conselho Técnico Aduaneiro,cujo funcionamento é regulado no Código Aduaneiro,aprovado pelo Decreto-legislativo n.º 4/2010, de 3 de junho.

5. A DA é dirigida por um Diretor Nacional Adjunto,equiparado a um Diretor-geral, provido nos termos da lei.

 Artigo 28.º

Serviço de Regimes e Procedimentos Aduaneiros

1. Compete, particularmente, ao Serviço de Regimes eProcedimentos Aduaneiros:

a) Emitir pareceres sobre a aplicação da legislaçãoem matéria de regimes aduaneiros gerais,especiais e económicos, nomeadamente sobrebenefícios �scais, zonas francas, entrepostos,aperfeiçoamento ativo e passivo, transforma-ção de mercadorias sob controlo aduaneiro eimportação temporária;

b) Pronunciar-se sobre propostas de vendas demercadorias em hasta pública;

c) Avaliar a e�cácia dos instrumentos de controlooperacional dos armazéns de regime aduaneiro

e apresentar as propostas que se mostraremnecessárias;

d) Manter atualizadas as pautas aduaneiras de im-portação e de exportação;

e) Aplicar, no plano técnico-aduaneiro, as regras deorigem de âmbito geral e preferencial;

 f ) Aplicar os acordos preferenciais;

 g ) Emitir informações sobre o valor aduaneiro, emespecial sobre questões levantadas pelas es-tâncias aduaneiras, que pela sua complexi-

dade ou necessidade de harmonização, nãopossam ser resolvidas a esse nível;

h) Apresentar propostas e emitir pareceres sobre ques-tões relativas a operações de carga e descarga,transporte, depósito, tráfego aduaneiro, circula-ção de mercadorias e controlo dos meios detransporte;

i) Propor medidas visando a uniformização do tra-tamento aduaneiro de bagagens;

 j) Velar pela uniformização e correção na interpre-

tação e aplicação de normas legais e regula-mentos;

k) Centralizar a informação necessária a uma cor-reta avaliação de mercadorias, promovendoa recolha e tratamento sistemático de docu-

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mentos inerentes ao despacho aduaneiro, e deoutros suportes de informação justi�cativosdo valor; e

l) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. O Serviço de Regimes e Procedimentos Aduaneiros

é dirigido por um Diretor de Serviço, provido nos termosda lei.

 Artigo 29.º

Serviço Antifraude

1. Compete, particularmente, ao Serviço Antifraude:

a) Assegurar, promover e apoiar tecnicamente a rea-lização de controlos e inquéritos destinados aaveriguar ou prevenir a evasão e a fraude �s-cais, incidindo sobre a contabilidade e outroselementos da escrita das empresas importa-doras e exportadoras, bem como de quaisquerutentes dos serviços aduaneiros que se en-contrem ligados aos uxos internacionais demercadorias e dos respetivos representanteslegais junto dos serviços aduaneiros;

b) Prevenir comportamentos abusivos dos contri-buintes;

c) Evitar fuga, evasão e contrabando;

d) Recolher, tratar e analisar as informações ine-rentes à sua gestão;

e) Avaliar os riscos de evasão e a fraude �scais paratodo o território nacional;

 f ) Produzir informações estratégicas com vista aocontrolo e inquéritos internos, e para os serviçosexternos de combate à fraude e evasão �scal;

 g ) Assegurar a ligação com as células locais de in-formação sobre a fraude comercial e o trá�coilícito de estupefacientes e substâncias psico-trópicas;

h) Organizar e manter atualizado um registo �scalcentral;

i) Elaborar o Plano Nacional de Controlos e Inquéritos;

 j) Averiguar a regularidade da utilização ou destinodas mercadorias importadas ao abrigo de re-gimes favoráveis de �scalidade, com a colabo-ração do Serviço de Regimes e Procedimentos Aduaneiros;

k) Sugerir veri�cações junto de estabelecimentosbancários, instituições de crédito e semelhantes,

observadas as normas relativas a sigilo;

l) Orientar os controlos, introduzindo os critériosde seleção das declarações a controlar, e aju-dando os diferentes serviços a elaborar osseus próprios critérios;

m) Proceder a investigações e inquéritos para ocontrolo do valor aduaneiro das mercadorias,com a colaboração, quando julgada necessá-ria, de outros serviços aduaneiros, especial-mente do Serviço de Regimes e Procedimentos Aduaneiros;

n) Cooperar com outros organismos nacionais einternacionais em atividades de prevenção,investigação e repressão da evasão e fraude�scais e, em particular, de trá�co ilícito deestupefacientes e substâncias psicotrópicas,armas, objetos de arte e antiguidades; e

o) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. No desempenho de funções, o Serviço Antifraudedeve estabelecer estreita colaboração com outros organis-mos nacionais e internacionais vocacionados a prevenção,investigação e repressão do trá�co ilícito de estupefa-cientes e substâncias psicotrópicas, armas e munições.

3. O Serviço Antifraude é dirigido por um Diretor deServiço, provido nos termos da lei.

 Artigo 30.º

Serviços Partilhados

1. A DNRE coordena os seguintes serviços partilhados:

a) Serviço de Auditoria Interna e Correição;

b) Serviço de Justiça Tributária e Aduaneira;

c)  Serviço de Planeamento e Coordenação daInspeção Tributária e Aduaneira;

d) Serviço de Logística e Gestão de Pessoal;

e) Serviço de Tecnologia da Informação Tributáriae Aduaneira;

 f ) Serviço de Planeamento e Cooperação; e

 g ) Serviço de Atendimento ao Contribuinte eCidadania Fiscal.

2. Os Serviços acima indicados são dirigidos por umDiretor de Serviço, provido nos termos da lei.

 Artigo 31.º

Serviço de Auditoria Interna e Correição

1. Compete, designadamente, ao Serviço de AuditoriaInterna e Correição:

a) Desenvolver ações de auditoria interna de ges-tão com vista à deteção de factos e situaçõescondicionantes ou impeditivos da realizaçãodos objetivos de�nidos para a DNRE.

b) Realizar acções de auditoria tendentes a zelarpelo cumprimento das disposições legais e re-gulamentares;

c) Efetuar ações de auditoria de gestão, com vista aavaliar se os objetivos e metas �xados para

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674 I SÉRIE     NO  21 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE     27 DE MARÇO DE 2015

os serviços foram atingidos, detetando e ca-raterizando os fatores e as situações condicio-nantes ou impeditivas da realização dessesobjetivos;

d) Analisar e avaliar, em termos de e�cácia e e�-ciência, o funcionamento dos Serviços afetosà DNRE, recolher informações necessárias,

propor medidas tendentes à eliminação deeventuais disfunções ou incorreções deteta-das e contribuir para assegurar a coerênciainterna dos procedimentos;

e) Participar ou colaborar nas acções de controloefectuadas pelas entidades competentes, no-meadamente IGF e o Ministério Público, as-segurando a respetiva coordenação interna;

 f ) Acompanhar a introdução das medidas decorren-tes das recomendações formuladas por inicia-tiva própria e/ou pelas entidades de controlo

competentes; g ) Elaborar os programas de trabalho das auditorias;

h) Preparar relatórios sobre os resultados das ve-ri�cações promovidas e, quando se revelarapropriado, formular conclusões, recomenda-ções e propostas para submissão ao DiretorNacional;

i) Proceder a análise de relatórios de auditoriassempre que lhe for solicitada a sua interven-ção, com vista à veri�cação de situações anó-malas que careçam esclarecimento;

 j) Efetuar a recolha e análise de elementos de in-formação, estatísticos e informáticos, dentreoutros, para melhor gestão dos programas deauditorias a serem desenvolvidos;

k) Elaborar relatórios trimestrais e anuais de ati-vidades;

l) Elaborar pareceres sobre matérias que se mos-trem relevantes relativamente às ações deauditoria desenvolvidas;

m) Colaborar na elaboração do plano anual e relató-rios mensal e anual das atividades da DNRE;

n) Realizar qualquer ação de auditoria determi-nada pelo Diretor Nacional de Receitas doEstado;

o) Coordenar e executar ações de prevenção ao des-vio de conduta dos funcionários da DNRE;

 p) Executar as atividades de investigação disciplinar,e demais atividades de correição;

q) Proceder à análise de denúncias e demais expe-dientes que tratem de irregularidades funcio-nais e promover sua apuração;

r) Promover a instrução dos processos administra-tivos disciplinares para apreciação das auto-ridades competentes; e

s) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. Na realização de ações de auditoria, o Serviço da Auditoria e Correição pode ser reforçado com afetaçãode funcionários de outros Serviços.

 Artigo 32.º

Serviço de Justiça Tributária e Aduaneira

1. Compete, designadamente, ao Serviço de JustiçaTributária e Aduaneira:

a) Coordenar o exercício da justiça tributária anível nacional, fornecendo orientações e su-porte técnico operacional às Repartições deFinanças e as Alfândegas na aplicação dasnormas de contencioso e de execução �scal;

b) Elaborar os projetos de respostas das reclama-ções e recursos hierárquicos, em estreita co-laboração com as Repartições de Finanças,as Alfândegas e os Serviços de Inspeção

Tributária e Antifraude;c) Efetuar estudos e apresentar propostas de me-

didas de simpli�cação respeitantes a procedi-mentos técnicos e processuais do contenciosotributário e aduaneiro nas áreas administra-tiva e judicial;

d) Exercer as competências que, no âmbito do pro-cesso de contencioso tributário e aduaneiro,não sejam exclusivas do Diretor Nacional daDNRE, Diretores-adjuntos ou dos responsá-veis dos Serviços Partilhados;

e) Exercer autoridade tributária e representar o in-teresse da Administração Fiscal e Aduaneira junto dos tribunais �scais e aduaneiros;

 f ) Coordenar e orientar as atividades dos representan-tes da Administração Tributaria e Aduaneira junto dos tribunais �scais e aduaneiros;

 g ) Emitir pareceres em quaisquer outros processossuperiormente solicitados;

h) Colaborar com os serviços de Inspeção e Antifraude e na preparação dos planos geraisde �scalização tributária e Aduaneira;

i) Organizar o registo nacional de infrações tribu-tárias e aduaneiras e elaborar mapas esta-tísticos de gestão e relações mensais sobre acobrança coerciva;

 j) Coordenar os processos de recuperação de dívi-das �scais;

k) Proceder o registo das instruções e ordens deserviço;

l) Gerir, nos termos da lei e dos regulamentos apro-vados, os créditos do Estado em processo deexecução �scal;

m) Executar outras tarefas que lhe sejam cometi-das por determinação superior.

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 Artigo 33.º

Serviço de Planeamento e Coordenação da InspeçãoTributária e Aduaneira

1. Compete, designadamente, ao Serviço de Planeamentoe Coordenação da Inspeção Tributária e Aduaneira:

a) Gerir as atividades de planeamento, programa-ção, seleção e inspeção dos contribuintes, pre-venindo e combatendo a fraude e a evasão �s-cais, em articulação com o serviço antifraude;

b) Elaborar, em conjunto com as Repartições deFinanças, a Repartição Especial dos GrandesContribuintes e as Alfândegas, o plano anualde inspeção;

2. A Inspeção Tributária e Aduaneira compreendenúcleos funcionais internos voltados para a atividadeinspetiva propriamente dita e para o apoio em tarefas ine-rentes à investigação criminal tributária não aduaneira.

3. Ao núcleo de inspeção tributária incumbe, designa-damente:

a) Exercer a ação de inspeção tributária de controloda situação tributária dos contribuintes e decombate à evasão e fraudes �scais, nas ver-tentes preventiva, certi�cativa e de investi-gação tributária, de acordo com o plano deatividades ou de decisão casuística do DiretorNacional das Receitas do Estado;

b) Apoiar, mediante a prestação de informação so-bre a matéria de facto, a instrução de proces-sos administrativos e judiciais;

c)  Exercer a ação inspetiva em relação a contri-buintes que tenham interesses económicos ouexerçam atividade pro�ssional ou económicaem área territorial de múltiplas repartiçõesde �nanças, sempre que, superiormente, forentendido que a situação tributária do con-tribuinte deve ser apurada de forma global eintegrada;

d) Participar, colaborar e cooperar, sempre que su-periormente for entendido conveniente, emações de �scalização ou de inspeção, da res-ponsabilidade da repartição de �nanças daárea da sede ou do domicílio do contribuinte.

e) Executar outros atos ou atividades de cariz ins-petivo que lhe sejam atribuídos por lei ou pordeterminação superior.

4. Ao núcleo de apoio à investigação criminal tributárianão aduaneira incumbe, designadamente:

a) Proceder à instauração dos processos de ave-

riguações em função da obtenção do conhe-cimento de factos que indiciem a prática deilícitos criminais de natureza tributária;

b) Remeter os processos de averiguações aoMinistério Público para os �ns previstos na lei;

c) Praticar diligências de investigação sob a orien-tação e dependência funcional do MinistérioPúblico;

d) Orientar e coordenar a atuação das Repartiçõesde Finanças em relação aos factos que pos-sam indiciar a prática de ilícito criminal denatureza tributária.

 Artigo 34.º

Serviço de Logística e Gestão de Pessoal

1. Sem prejuízo das competências atribuídas à DGPOGdo MFP e à DGPCP, compete, designadamente, ao Ser-viço de Logística e Gestão de Pessoal:

a) Providenciar a manutenção e reparação dos edi-fícios afetos à DNRE;

b) Executar a aquisição de materiais, no cumpri-mento das normas legais em funcionamento;

c) Gerir o parque das viaturas, providenciando asua manutenção, abastecimento e supervisãodos condutores nas suas tarefas;

d) Manter sempre atualizada a lista do patrimónioda DNRE e respetiva afetação de responsabi-lidade de guarda e manutenção;

e) Proceder à distribuição do material necessário aofuncionamento corrente da DNRE;

 f ) Providenciar a impressão e distribuição nacionaldos formulários em uso na DNRE;

 g ) Assegurar que o equipamento de comunicação é usadode forma correta e feita a sua manutenção;

h) Fazer as estatísticas nacionais de consumos,avaliar suas variações e adotar medidas paraos ajustes necessários;

i) Manter e atualizar o cadastro do parque imobiliárioafeto à DNRE;

 j) Promover periodicamente uma inspeção técnicaao parque imobiliário afeto à DNRE;

k) Apoiar a realização de todos os procedimentostendentes à aquisição ou arrendamento debens imóveis destinados à instalação dosserviços da DNRE e à realização de obras doparque imobiliário que lhe está afeto, bemcomo acompanhar e �scalizar a execução dasmesmas;

l) Garantir a segurança das pessoas, das instalações,das redes de energia e água, comunicação, arcondicionado e ventilação;

m) Elaborar as propostas de orçamento da DNRE e

controlar a execução dos orçamentos aprovados;

n) Elaborar relatórios de acompanhamento e ava-liação da execução orçamental e propor trans-ferências e os reforços de verbas que se reve-lem necessários;

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676 I SÉRIE     NO  21 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE     27 DE MARÇO DE 2015

o) Assegurar os pedidos de libertação de créditos etransferências de verbas para os orçamentosdos centros de custos;

 p) Processar as despesas relacionadas com aquisiçãode bens e serviços;

q) Elaborar um plano anual de aquisição de equi-

pamentos e de bens de consumo corrente ne-cessários ao funcionamento das diferentesunidades orgânicas da DNRE e controlar asua execução;

r) Assegurar a reprodução e distribuição internados impressos e publicações da DNRE;

s) Elaborar e mandar publicar os avisos, anúncios elistagens previstas na lei;

t) Garantir o funcionamento em matéria de expedientee correspondência dos serviços centrais;

u) Organizar e assegurar o funcionamento daBiblioteca Central, do Arquivo Geral e doHistórico afetos à Administração Tributáriae Aduaneira.

2) Compete, ainda, ao Serviço de Logística e Gestãode Pessoal:

a) Executar as ações administrativas e o expedienterespeitante ao pessoal da DNRE;

b) Organizar e manter permanentemente atualiza-dos na base de dados o cadastro, os processosindividuais do pessoal em serviço na DNRE,bem como o respetivo registo biográ�co, técnicoe disciplinar;

c) Assegurar o expediente necessário ao processa-mento e pagamento das remunerações e abo-nos diversos ao pessoal, a arrumação, manu-tenção e controlo dos respetivos processos e adocumentação de pessoal;

d) Administrar e supervisionar, em articulaçãocom o departamento governamental respon-sável pela área da Administração Pública, osprocessos de recrutamento e seleção, alocaçãoe mobilidade de pessoal;

e) Planear, executar, acompanhar e avaliar açõesde formação permanente e de desenvolvimentode competências;

 f ) Promover a avaliação de desempenho, acom-panhar a evolução nas carreiras, promoverações de reconhecimento e valorização dosfuncionários;

 g ) Criar e manter um banco de talentos com o ma-

peamento e identi�cação das potencialidadesdos funcionários para funções gerenciais eatividades especí�cas;

h) Executar outras tarefas que lhe sejam cometidaspor determinação superior.

 Artigo 35.º

Serviço de Tecnologia da Informação Tributária e Aduaneira

Compete, designadamente ao Serviço de Tecnologia daInformação Tributária e Aduaneira:

a) Planear, coordenar, orientar, supervisionar, con-trolar e avaliar as atividades de tecnologia dainformação da DNRE;

b) Gerir o parque informático da DNRE, a redecorporativa de comunicação de dados e todasas aplicações informáticas concernentes à Administração Tributária e Aduaneira e ga-rantir sua manutenção e segurança em arti-culação com a DGRSI;

c) Gerir as bases de dados da DNRE, incluindo asua captação e entrada de dados e os siste-mas de informação, observada a política deTecnologias da Informação (TI) estabelecida

pela DGRSI;

d) Detetar, analisar e resolver, em articulação coma DGRSI, problemas derivados da utiliza-ção do parque informático pelas Direções eServiços afetos à DNRE;

e) Gerir o Sistema de Automação de Dados Alfandegários(SYDONIA) e todas as suas versões;

 f ) Gerir a política de segurança da informação daDCI, a divulgação e o controlo da aplicaçãodas diretrizes, normas e padrões relativos à

segurança de dados, informações e sistemasinformatizados estabelecidos pela DGRSI;

 g ) Apoiar tecnicamente as Direções e Serviços afe-tos à DNRE em matéria de �scalização tribu-tária e aduaneira no que se refere à veri�ca-ção de contabilidade informatizada e emissão,por computador, de documentos �scalmenterelevantes;

h) Assegurar a gestão informática do registo cen-tralizado de contribuintes e mantê-lo atualizado;

i) Garantir a segurança e con�dencialidade da in-formação e executar as atividades relativas àguarda e recuperação de informações econó-mico-�scais;

 j) Cadastrar, habilitar e controlar os per�s e o acessodos usuários aos sistemas e recursos de tecno-logia da informação da DCI, de acordo com asnormas estabelecidas pela DGRSI;

k) Orientar e prestar assistência aos usuários deequipamentos, no que se refere à sua utiliza-ção, bem como quanto à execução, ao acompa-nhamento, ao controlo e à avaliação dos tra-

balhos pertinentes a sistemas de informação;

l) Promover a interligação entre as Repartiçõesde Finanças ou Antenas das Finanças, as Alfândegas e demais instituições, organizaçõese serviços;

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m) Proceder à coordenação de recolha e do trata-mento de dados estatísticos que devem serutilizados para �ns de gestão �scal e elabora-ção da Conta Geral do Estado;

n) Garantir a produção de dados estatísticos tribuá-rios e aduaneiros;

o) Assegurar, em articulação com a DGRSI, o bomfuncionamento dos circuitos de informaçãocom os serviços da DNRE;

 p) Conceber, desenvolver e implementar, em ar-ticulação com a DGRSI, sistemas e soluçõesinformáticas, de forma a assegurar a sua fun-cionalidade, �abilidade e compatibilidade, deacordo com as regras aplicáveis, assim comogerir a respetiva documentação técnica;

q) Participar em estudos conducentes a plataformatecnológica, a alteração no parque informático,

programas e produtos de apoio operacionalconexos à atividade da DNRE;

r) Estudar, testar, implementar e administrar, emarticulação com a DGRSI, os suportes de basee os programas informáticos;

s) Colaborar no estudo, adoção de metodologias degestão e conceção de projetos informáticos,bem como apoiar tecnicamente a tomada dedecisões quanto à aquisição de novos equipa-mentos, produtos e soluções;

t) Colaborar na discussão, elaboração ou aprecia-ção dos projetos legislativos que envolvammatéria da sua competência;

u) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

 Artigo 36.º

Serviço de Planeamento e Cooperação

1. Compete, designadamente, ao Serviço de Planea-mento e Cooperação:

a) Colaborar na produção de documentação cientí�cae técnica para a Administração Tributária e Aduaneira;

b) Participar, no domínio da sua competência téc-nica, na negociação das convenções e acordosinternacionais em matéria �scal e aduaneira;

c) Prestar apoio técnico aos serviços competentesda Administração Fiscal e Aduaneira em ma-téria de execução das convenções e acordosinternacionais �scais, e cooperar no procedi-mento amigável;

d) Assegurar a participação da AdministraçãoFiscal e Aduaneira em reuniões regionais einternacionais especializadas em matéria �scale aduaneira, bem como a troca de informaçõescom organizações congéneres;

e) Assegurar a elaboração e realizar o acompanha-mento do plano estratégico e do plano anualde atividades da DNRE e a elaboração do res-petivo relatório;

 f ) Emitir parecer sobre os programas elaboradospelos serviços e avaliar os resultados poten-ciais em função do plano estratégico e dos ob- jetivos prioritários da DNRE.

2. Compete, ainda, ao Serviço de Planeamento e Co-operação:

a) Promover a recolha, seleção e tratamento dadocumentação de conteúdo técnico e adminis-trativo de interesse para os serviços;

b) Promover, em articulação com o Serviço deLogística e Gestão de Pessoal, a aquisição deespécies bibliográ�cas com interesse para osserviços;

c)  Cooperar com serviços congéneres nacionais eestrangeiros e com organismos internacio-nais na permuta de documentação e informa-ção bibliográ�ca;

d) Assegurar o serviço de traduções de documentospara a DNRE;

e) Coordenar as questões relativas à cooperaçãonos domínios �scais e alfandegários, e pro-por medidas destinadas a criar ou intensi-�car a cooperação com as administraçõesde outros países, particularmente os mem-

bros da Comunidade dos Países de LínguaPortuguesa (CPLP);

 f ) Acompanhar as diretrizes e a documentaçãoproduzida por organismos internacionais,especialmente a Organização Mundial das Alfândegas (OMA) e a Organização Mundialdo Comércio (OMC);

 g ) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

 Artigo 37.º

Serviço de Atendimento ao Contribuinte e Cidadania Fiscal

1. Compete, especi�camente, ao Serviço de Atendimentoao Contribuinte e Cidadania Fiscal:

a) Planear, coordenar, supervisionar e avaliar asatividades relacionadas ao atendimento aocontribuinte nas modalidades presenciais e àdistância;

b) Prestar apoio técnico aos serviços centrais e lo-cais de atendimento ao contribuinte;

c) Promover a padronização dos serviços de aten-dimento ao contribuinte nas Repartições deFinanças e assegurar que sejam alcançadosos mesmos níveis de e�ciência e qualidade;

d) Administrar e atualizar os serviços relacionadosàs informações e aos dados divulgados no sí-tio da DCI;

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e) Desenvolver e executar programas, estratégiase ações para o aperfeiçoamento e evolução doatendimento ao contribuinte buscando am-pliar os serviços prestados na modalidade àdistância;

 f ) Implementar canal para receber queixas e re-clamações dos contribuintes e administrar oenvio das respostas e o atendimento das so-licitações;

 g ) Identi�car necessidades e promover a capacita-ção técnica e comportamental dos funcioná-rios que atuam no atendimento, em articu-lação com o Serviço de Logística e Gestão dePessoas da DNRE;

h) Promover a divulgação de informações e a orien-tação aos contribuintes sobre as suas obriga-ções �scais e o modo mais cômodo e seguro de

lhes dar cumprimento, bem como as garan-tias que lhes assistem;

i) Realizar programas educativos de orientação eassistência aos contribuintes com palestras eseminários sobre a legislação tributária;

 j) Executar as atividades de comunicação socialexterna, bem assim administrar e supervi-sionar as atividades pertinentes ao relaciona-mento da DCI com os meios de comunicação;

k) Coordenar o fornecimento de informações à mí-

dia e acompanhar a repercussão de assuntosde interesse da DCI na imprensa;

l) Gerir e executar as atividades de comunicaçãosocial interna, incluindo gestão de conteúdoda internet e intranet, e a divulgação de infor-mativos de interesse geral dos funcionários;

m) Gerir a identidade visual da DCI;

n) Conceber e implantar um Programa deCidadania Fiscal para promover a compreen-

são pela sociedade da função social dos tribu-tos, e estimular sua participação no controle�scal e na aplicação dos recursos públicos;

o) Planear, coordenar, executar e avaliar as ati-vidades do Programa de Cidadania Fiscal,atuar na integração com outras instituiçõespúblicas e privadas, estabelecendo amplasparcerias para ampliação do alcance do pro-grama;

 p) Planear, executar e avaliar o desenvolvimento decursos de formação de capacitadores e disse-

minadores do Programa de Cidadania Fiscale produzir o material pedagógico e de divul-gação do programa; e

q) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

 Artigo 38.º

Cofre da Direção Nacional de Receitas do Estado

1. O Cofre da DNRE é um serviço que tem a naturezade uma conta especial de�nida nos termos do Decreto-leinº 29/98, de 3 de agosto, que tem por função gerir as re-ceitas que lhe são destinadas por lei, produto das multase coimas resultante da atuação desses serviços na defesada arrecadação das receitas do Estado.

2. A competência, organização e modo de funciona-mento do Cofre da DNRE são estabelecidos em diplomapróprio.

 Artigo 39.º

Direção-geral do Património e de Contratação Pública

1. A Direção-geral do Património e de ContrataçãoPública (DGPCP) é o serviço central do departamento go-vernamental responsável pela área das Finanças que tempor missão de�nir, executar e avaliar a política nacional

das aquisições, administração, exploração, coordenação,defesa, investigação, inventário e alienação dos bens pa-trimoniais do Estado, incluindo o controlo e supervisão daaquisição de bens móveis e serviços sujeitos a contratose acordos de fornecimentos, sem prejuízo das demaiscompetências previstas nas normas que regulam a gestãodos bens do Estado, ao qual incumbe, nomeadamente:

a) De�nir a estratégia geral de gestão do patrimó-nio do Estado;

b) Executar toda a política do Estado em matériade gestão e defesa do seu património;

c)  Proporcionar uma gestão e�ciente, responsá-vel e rigorosa do património do Estado e dasaquisições públicas, contribuindo para a suavalorização e promovendo a gestão ativa eracional, adequada aos desa�os estratégicosnacionais, utilizando recursos modernos equali�cados;

d) Estabelecer e socializar os modelos gerais demonitorização e avaliação da atividade dosdiversos serviços do Estado, concernente àgestão do património do Estado, incluindo osuxos de informação obrigatória a prestar àDGPCP;

e) Assegurar o notariado do Estado nos atos e con-tratos de natureza patrimonial;

 f ) Promover a justi�cação administrativa, nos ca-sos em que o Estado careça de títulos pararegisto do seu domínio sobre bens imóveis;

 g ) Elaborar as publicações e promover a elaboraçãode compilações úteis à sua missão;

h) Gerir, em articulação com a DGRSI, o sistemade informação de gestão patrimonial georre-ferenciado, e realizar ações no domínio do tra-tamento automático das informações de queos serviços necessitem;

i) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

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2. Na prossecução das suas atribuições, a DGPCParticular-se com todos os serviços do Estado, para efeitode orientação e instruções, bem como monitorização ten-dentes a uma atuação uniforme do Estado em matériade gestão do património.

3. A DGPCP articula-se, ainda, com a Autoridade Re-guladora das Aquisições Públicas (ARAP), as DGPOG eo Ministério Público.

4. A DGPCP integra os seguintes serviços:

a) Serviço da Defesa Patrimonial;

b) Serviço de Gestão Patrimonial e;

c) Serviço de Contratação Pública.

5. A DGPCP é dirigida por um Diretor-geral providonos termos da lei.

 Artigo 40.º

Serviço de Defesa Patrimonial

1. O Serviço de Defesa Patrimonial (SDP) tem por deverelaborar, propor e acompanhar as medidas de proteção edefesa do património estatal, competindo-lhe:

a) Cooperar ativamente com o serviço competente naexecução da realização do cadastro dos bensdo Estado;

b) Apoiar na investigação de bens e direitos doEstado;

c) Fiscalizar diretamente, ou por interposta enti-dade, a situação dos bens e direitos patrimo-niais do Estado;

d) Prestar assessoria jurídica aos restantes servi-ços da DGPCP, ou a outros do MFP, quandolhe seja superiormente solicitado;

e) Apoiar nas negociações e demais atos em queexerça a representação extrajudicial doEstado em matéria patrimonial;

 f ) Elaborar e apresentar ao Ministro das Finançase do Planeamento petições e requerimentos

contendo a posição e as pretensões do Estadoem matéria patrimonial, os quais, com toda adocumentação conexa, possam ser remetidosao Ministro Justiça, com o conhecimento daProcuradoria da República, visando a defesados legítimos direitos e interesses patrimo-niais do Estado em juízo.

 g ) Recolher os dados, informações e documen-tos a serem encaminhados ao Ministro daJustiça, com vista à defesa dos legítimos di-reitos e interesses patrimoniais do Estado pe-rante os Tribunais, nos termos do n.º 3 do artigo10.º do Decreto-lei n.º 2/97, de 21 de janeiro,que estabelece o Regime Jurídico dos BensPatrimoniais;

h) Informar-se junto dos representante doMinistério Público, a cargo de quem estejam

os processos relativos a questões patrimo-niais do Estado, do andamento dos mesmose das respetivas perspetivas de desfecho, comvisa a aconselhar o Ministro das Finanças edo Planeamento sobre medidas preventivasconvenientes;

i) Acompanhar e assessorar, sem prejuízo de outras

assessorias especí�cas, em todos os processosde arbitragem contra o Estado, em que este- jam em causa interesses patrimoniais deste;

 j) Instruir os processos envolvendo alterações declassi�cação jurídica e mutações dominaisdos bens;

k) Promover as inscrições, em nome do Estado, dosbens e direitos suscetíveis de registo;

l) Promover os processos de justi�cação adminis-trativa, quando o Estado necessite justi�car o

seu domínio sobre os bens imóveis;m) Preparar as minutas dos atos e contratos em

que a DGPCP deva intervir em representaçãodo Estado;

n) Assegurar as funções do notário, bem como onotariado do Estado, nos atos e contratos denatureza patrimonial;

o) Acompanhar e tomar as medidas adequadas facea quaisquer atos passíveis de interferir comos interesses patrimoniais do Estado;

 p) Realizar estudos comparativos da legislação pa-trimonial, com vista à atualização e aperfei-çoamento da legislação nacional respeitanteà gestão do património do Estado;

q) Emitir parecer sobre os expedientes de aquisi-ção, administração, alienação e outras for-mas de disposição dos bens patrimoniais doEstado; e

r) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. O SDP é dirigido por um Diretor de Serviço, provido

nos termos da lei. Artigo 41.º

Serviço de Gestão Patrimonial

1. O Serviço de gestão patrimonial (SGP) tem por devera gestão rigorosa, pró-ativa e racional do património doEstado, com vista a sua valorização, competindo-lhe:

a) Elaborar o Plano Estratégico dos Imóveis doEstado com base nas necessidades dos setores,visando uma gestão integrada, racional e e�-ciente dos imóveis do Estado;

b) Assegurar o cumprimento do Plano Estratégicodos Imóveis do Estado;

c) Assegurar o processamento dos atos relativos àaquisição de imóveis para a instalação de ser-viços públicos ou outros �ns;

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d) Intervir nos atos de aquisição de imóveis paraorganismos do setor público que, dotados deautonomia �nanceira, recebam subsídio doEstado;

e) Assegurar o processamento dos atos relativos aheranças, legados, doações de bens imóveis emóveis a favor do Estado;

 f ) Administrar, a favor do Estado, os bens imóveise móveis abandonados;

 g ) Assegurar o expediente relativo ao arrendamentode imóveis do Estado ou para o Estado;

h) Assegurar o expediente relativo à afetação oudesafetação de bens imóveis e móveis aos di-versos serviços ou entidades;

i) Assegurar o expediente relativo a expropriaçõespor utilidade pública, a favor do Estado;

 j) Assegurar o processamento dos atos relativosà permuta, concessão, alienação, cedência,cessão a título de�nitivo, abate, desmantela-mento ou demolição de bens móveis e imóveisdo Estado;

k) Zelar pelo cumprimento das medidas de políticaestabelecidas com vista à utilização racional ealienação dos bens imóveis e móveis;

l) Desenvolver procedimentos com vista à melho-ria da e�ciência da gestão do património doEstado; e

m) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. No âmbito do Cadastro e Inventário, compete espe-cialmente ao SGP:

a) Proceder à recolha estatística respeitante aosbens do Estado;

b) Organizar e manter atualizados o cadastro e oinventário geral dos bens do Estado;

c) Emitir instruções para a correta inventariação e

cadastro dos bens do Estado;d) Apoiar na conceção de um sistema integrado de

cadastro e inventário dos bens do Estado;

e) Assegurar, junto dos demais serviços da Administração Pública, a correta e e�cienteutilização do sistema de cadastro e inventáriodos bens do Estado;

 f ) Promover o desenvolvimento necessário do sis-tema de informação concernente aos bens doEstado, de modo a que este se adeque às ne-cessidades correntes.

3. No âmbito da gestão do Parque das Viaturas doEstado, compete especialmente ao SGP:

a) De�nir e coordenar a política de gestão, manu-tenção e reparação do Parque de Veículos do

Estado de modo a minimizar os seus custos,promover a utilização racional dos seus veí-culos, e dotá-lo de veículos económicos, e�-cientes e mais adequados às necessidades doEstado;

b) Zelar pelo cumprimento da política de�nida e pe-las demais medidas que regulam o Parque de Veículos do Estado;

c) Elaborar e assegurar o cumprimento do PlanoEstratégico do Parque de Veículos do Estado,com base nas necessidades correntes e espe-radas dos serviços públicos, visando uma ges-tão integrada, racional e e�ciente;

d) Contribuir para a de�nição dos parâmetros dastipologias de veículos a adquirir para as vá-rias �nalidades;

e) Promover a normalização de marcas e modelos eo progressivo aumento da proporção de veículoseconómicos em preço, manutenção e consumo;

 f ) Zelar pela minimização de custos de aquisição,operação, manutenção e reparação de veículosdo Estado, em coordenação com as DGPOG;

 g ) Desenvolver estudos económicos com vista à con-tratação de viaturas em regime de leasing ,nos casos em que essa medida se revelar maiseconómica;

h) Assegurar o processamento dos atos relativos aheranças, legados, doações de veículos a favordo Estado;

i) Administrar a favor do Estado os veículos aban-donados;

 j) Assegurar o expediente relativo à afetação ou de-safetação de veículos do Estado aos diversosserviços ou entidades;

k) Coordenar o sistema público de aprovisionamento econtrolo de combustíveis, lubri�cantes e aces-sórios;

l) Analisar e controlar os custos do Parque de Veículos do Estado;

m) Assegurar o expediente relativo à autorizaçãopara o cancelamento do registo dos veículosdo Parque de Veículos do Estado e a trans-ferência de propriedade dos veículos obtidospor compra ou no quadro dos projetos a cargodos departamentos governamentais;

n) Assegurar o processamento dos atos relativos àregularização jurídica de veículos.

4. No âmbito da coordenação dos Edifícios Administra-tivos, compete especialmente ao SGP:

a) Elaborar o Plano de Manutenção e Reparaçãodos Imóveis do Estado, com base nas necessi-

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dades de conservação indicadas pelos setores,visando minimização dos custos de manuten-ção e reparação, sem, no entanto, comprome-ter o bom estado dos imóveis;

b) Averiguar conservação dos prédios do Estado,emitindo relatórios e plani�cando a execuçãodas obras de restauro ou de remodelações deque careçam;

c) Zelar pela conservação, aproveitamento racionale valorização dos imóveis do Estado;

d) Assegurar a administração direta dos bens imó-veis do Estado não afetos a serviços ou orga-nismos públicos, e o processamento dos atosrelacionados com a conservação e valorizaçãodestes bens.

5. No âmbito da avaliação de bens e inspeções patri-moniais, compete especialmente ao SGP:

a) Assegurar a avaliação de imóveis do Estado;

b) Proceder ao levantamento e delimitação ou de-marcação dos imóveis patrimoniais;

c) Inspecionar o estado de conservação e a utiliza-ção dos imóveis do Estado;

d) Promover a �scalização da fruição dos bens doEstado afetos aos diferentes serviços, reali-zando inspeções e zelando pelo cumprimentodas normas que regulam a sua utilização.

6. O SGP é dirigido por um Diretor de Serviço, providonos termos da lei.

 Artigo 42.º

Serviço de Contratação Pública

1. O Serviço de Contratação Pública (SCP) tem por dever:

a) Apoiar e coordenar a atividade das diversas en-tidades do sistema regulado de contrataçãopública, especialmente as UGA, no sentido dedetetar e ultrapassar as insu�ciências ou de-�ciência de funcionamento, de modo a que secumpram as normas e orientação estratégica

da ARAP.b) Contribuir com sugestões e propostas de normas

e diplomas a elaborar, visando a de�nição daPolítica Nacional de Contratação Pública;

c) Implementar a monitorização das entidades doSistema Nacional de Contratação Pública, emconformidade com normas estabelecidas pela ARAP, de modo a detetar e ultrapassar as in-su�ciências ou de�ciências de funcionamento,mantendo um estímulo contínuo às boas prá-ticas de aquisições públicas.

d) Realizar estudos visando a melhoria do SistemaNacional de Contratação Pública dentro dosparâmetros estabelecidos pela ARAP;

e) Visar, antes da publicação, e em conformidadecom as diretivas gerais governamentais, o

Plano Anual de Aquisições, incluindo as aqui-sições agrupadas e não agrupadas, de cadaentidade adquirente;

 f ) Aprovar, em conformidade com diretivas geraisgovernamentais, emitidas de acordo com ascapacidades próprias do serviço em cada mo-mento, documentos concernentes à contrata-ção pública, em especial aqueles que possamtrazer maior impacto em termos de risco oubenefícios públicos;

 g ) Exercer, em articulação com as entidades decompetência especí�ca para auditorias e ins-peções, o controlo sob a execução dos contra-tos a que se refere a alínea anterior, ou deoutros de especial relevância, neste caso, me-diante solicitações especí�cas;

h) Gerir, em articulação com a DGRSI, a aplica-ção informática do e-procurement e o PortalNacional de Contratação Pública, em confor-midade com as normas de�nidas pela ARAP;

i) Promover a normalização, implementação edisseminação das melhores práticas de com-pras, em conformidade com as orientações da ARAP;

 j) Apoiar as entidades com competência especí�cana matéria, na promoção da competitividadeempresarial do mercado através da identi�-cação de estímulos à concorrência e à entradade novas empresas para a lista o�cial de for-necedores do Estado;

k) Monitorizar os setores com o objetivo de obter to-das as informações acerca das aquisições nãoprevistas no Plano Anual de Aquisições con-forme inicialmente aprovado, assim como asrazões especí�cas dessas aquisições, incluin-do as causas da não previsão;

l) Implementar a atualização do Plano Anual de Aquisições, tendo em conta as informaçõesreferidas na alínea anterior, exercendo a açãocrítica e pedagógica quando entender haverexcessos de aquisições extra plano inicial; e

m) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. O SCP é dirigido por um Diretor de Serviço, providonos termos da lei.

 Artigo 43.º

Direção-geral do Tesouro

1. A Direção-geral do Tesouro (DGT) é o serviço centraldo departamento governamental responsável pela área

das Finanças que tem por missão a administração datesouraria do Estado, a prestação de serviços bancáriosaos órgãos do setor público administrativo, a gestão dadívida pública e do�nanciamento do Estado, a efetivaçãodas operações �nanceiras do Estado, a administraçãodas participações do Estado nas sociedades empresariais

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e o exercício da função acionista, bem como o acompa-nhamento, por parte do Estado, da política monetária,à qual compete:

a) Zelar pelo equilíbrio �nanceiro;

b) Administrar os haveres e patrimónios �nanceiros;

c) Elaborar a programação �nanceira;

d) Gerir a conta única;

e) Gerir a dívida pública interna e externa;

 f) Propor a formulação da melhor política de �nan-ciamento do Orçamento Público;

 g ) Acompanhar as sociedades com capitais maiori-tariamente públicos ou em que o Estado te-nha direitos especiais de accionistas; e

h) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. As demais atribuições da DGT no âmbito das refor-mas normativas e tecnológicas do Tesouro, assim comono quadro da reforma das �nanças públicas, são desen-volvidas no âmbito do Regulamento Interno da DGT.

3. Na prossecução das suas atribuições, a DGT articula-se com o Banco de Cabo Verde, com o departamento go-vernamental responsáveis pela cooperação internacional,o Setor Empresarial do Estado, além das Recebedorias doEstado e Entidades Colaboradoras na Cobrança.

4. Na prossecução das suas atribuições, a DGT tem

responsabilidades na de�

nição de normas e instruçõestécnicas de funcionamento das Recebedorias do Estadodos diferentes sectores.

5. DGT integra os seguintes serviços:

a) Serviço da Tesouraria e Gestão de Contas;

b) Serviço das Operações Financeiras; e

c) Serviço da Participadas do Estado.

6. A Direção-geral do Tesouro é dirigida por um Diretor-geral, provido nos termos da lei.

 Artigo 44.ºServiço de Tesouraria e Gestão de Contas

1. O Serviço de Tesouraria e Gestão de Contas (STGC)tem como responsabilidades:

a) Planear e acompanhar os uxos de tesouraria;

b) Desenvolver e fazer a revisão, em coordenaçãocom a DGRSI, dos respetivos sistemas infor-máticos;

c) Realizar operações relacionadas com recebimen-tos, pagamentos e transferência de fundos re-

lativos aos serviços da administração central;

d) Prestar aos serviços integrados do Estado, aosServiços e Fundos Autónomos e aos InstitutosPúblicos, os serviços conexos com a atividadeda Tesouraria de Estado;

e) Centralizar e controlar os fundos públicos;

 f ) Gerir e acompanhar todas as contas bancáriastituladas pelo Tesouro;

 g ) Autorizar a abertura e o encerramento de contasbancárias do Estado e instituições a�ns e ge-rir as contas tituladas pelo Tesouro;

h) Proceder aos fechos mensais e anuais das con-tas, e elaborar os correspondentes relatórios;

i) Garantir as conciliações bancárias;

 j) Fiscalizar o cumprimento dos protocolos assinadosentre o Tesouro, as Instituições Financeirase as demais Entidades Colaboradoras naCobrança;

k) Propor diretrizes para a formulação da política�nanceira;

l) Propor orientações a seguir no �nanciamentodo Estado, tendo em conta o Orçamento doEstado e as necessidades de tesouraria; e

m) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. No âmbito da Gestão da Tesouraria do Estado, in-cumbe ao STGC, nomeadamente:

a) Administrar a Tesouraria do Estado obedecendoao princípio da unicidade de caixa, e assegu-

rando a gestão das disponibilidades da tesou-raria do Estado, e realizar, sempre que possí-vel, as aplicações �nanceiras necessárias;

b) Estabelecer um sistema de programação �nan-ceira e elaborar o Plano de Tesouraria doEstado, em colaboração com os órgãos com-petentes;

c) Participar, em colaboração com os órgãos com-petentes, na elaboração do Orçamento Geraldo Estado, nomeadamente do OrçamentoCambial;

d) Elaborar relatórios periódicos da situação daTesouraria do Estado.

e) Participar na de�nição do Plano de Contas deTesouraria, respeitando o Plano Nacional daContabilidade Pública (PNCP);

3. No âmbito da Gestão de Contas de entidades públicasno Tesouro, incumbe ao STGC, nomeadamente:

a) Assegurar a prestação do serviço bancário e deapoio aos organismos do Estado e demais en-

tidades públicas que o solicitem ou sejam de-tentores de contas no Tesouro;

b) Criar e manter um sistema de informações eco-nómico-�nanceiras relativas ao uxo �nan-ceiro dos órgãos e organismos do Estado.

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4. No âmbito da Gestão da Conta Única do Tesouroe das Contas Especiais no BCV, incumbe ao STGC, no-meadamente:

a) Assegurar a centralização e o controle dos mo-vimentos dos fundos do Tesouro, bem como asua contabilização, garantindo a participaçãodo Tesouro no sistema de compensação;

b) Realizar as operações relacionadas com recebi-mentos, pagamentos e transferências de fundos;

c) Assegurar o acompanhamento e o controlo dosmovimentos de fundos no BCV, como Caixado Tesouro, assim como relativamente ao sis-tema bancário em geral;

d) Velar pelo cumprimento das leis, normas e pro-tocolos assinados entre o Tesouro e o BCV.

5. No âmbito da Gestão das Contas de Passagem nos

Bancos Comerciais e das Contas de Fundo de Maneiocriadas a favor das entidades autorizadas, incumbe aoSTGC, nomeadamente:

a) Gerir a Rede de Cobranças do Estado;

b) Gerir o sistema de controlo de cobranças doEstado e acompanhar a movimentação defundos da Rede de Cobranças do Estado, as-segurando a conciliação das contas recebedo-ras do Tesouro.

6. Cabe, ainda, à STGC, no quadro das reformas nor-

mativas e tecnológicas do Tesouro, implementar, emarticulação com a DGRSI, os instrumentos e infraestru-turas informáticas e sistemas de informação de suporteà gestão da tesouraria do Estado;

7. O STGC pode organizar-se internamente em unida-des ou núcleos especializados, conforme o interesse e anecessidade do serviço.

8. O STGC é dirigido por um Diretor de Serviço, providonos termos da lei.

 Artigo 45.º

Serviço de Operações Financeiras

1. O Serviço de Operações Financeiras (SOF) temcomo responsabilidades a realização das operações �nan-ceiras, ativas, passivas e contingenciais do Estado, e oacompanhamento, em articulação com o Banco de Cabo Verde, da política monetário-�nanceira, cabendo-lhe,designadamente:

a) Elaborar, programar e executar a Estratégia daDívida Pública de longo prazo;

b) Elaborar e gerir, em articulação com o Serviçode Acompanhamento Macroeconómico eEstatística e o Serviço do Orçamento, oQuadro de Endividamento de Médio Prazo;

c) Participar em negociações e contratação de em-préstimos, de operações �nanceiras de gestãoda dívida pública e acompanhar a sua execução;

d) Propor as orientações a prosseguir no �nancia-mento do Estado, tendo em conta o Orçamentodo Estado e as condições dos mercados �nan-ceiros;

e) Participar na elaboração e atualização do Planode Tesouraria do Estado;

 f ) Gerir o sistema de informação da dívida pública; g ) Assegurar a consolidação da dívida do setor pú-

blico administrativo e o seu acompanhamento;

h) Prestar apoio aos órgãos do setor público admi-nistrativo no acompanhamento das suas dí-vidas, com vista a minimizar custos e riscose a coordenar as operações de endividamentosetorial com a dívida pública direta;

i) Acompanhar as operações da dívida pública di-reta e executar toda a tramitação inerente aorespetivo processamento.

 j) Participar na publicitação do calendário dos lei-lões de instrumentos da dívida pública, bemcomo de�nir condições de aceitação de pro-postas, nomeadamente no que diz respeito àstaxas de juro ou de rendimento dos títulos;

k) Elaborar relatórios periódicos sobre o �nancia-mento do Estado e promover a sua publicitação.

l) Elaborar relatórios periódicos sobre a dívida pú-blica e promover a sua publicitação;

m) Pronunciar-se previamente sobre as condiçõesdas operações �nanceiras a avalizar pelo Estado;

n) Elaborar relatórios periódicos sobre Avales eGarantias do Estado, explicitando os poten-ciais riscos de incumprimento e promover asua publicitação.

o) Capacitar o Estado para a implementação daPraça Financeira e a dinamização do mercado�nanceiro; e

 p) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. Cabe, ainda, à SOF, no quadro das reformas nor-mativas e tecnológicas do Tesouro, implementar, emarticulação com a DGRSI, os instrumentos e infraestru-turas informáticas e sistemas de informação de suporte àgestão da dívida pública e demais operações �nanceiras;

3. O SOF é dirigido por um Diretor de Serviço, providonos termos da lei.

 Artigo 46.º

Serviço das Participadas do Estado

1. O Serviço das Participações do Estado (SPE) tempor missão exercer a função de acionista do Estado erepresentar o MFP na intervenção junto das empresasparticipadas do Estado, o que envolve, nomeadamente:

a) Orientar, supervisionar e efetuar o acompanha-mento das participações sociais do Estado;

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b) Analisar a situação �nanceira das empresase entidades sujeitas a tutela �nanceira doEstado e das sociedades com capitais maiori-tariamente públicos, participadas, direta ouindiretamente, ou em que o Estado detenhadireitos especiais de acionista;

c)  Analisar medidas de reestruturação e sanea-mento de entidades do setor público e empre-sarial e de sociedades com capitais públicos,bem como acompanhar a respetiva execução;

d) Analisar as operações de subscrição, aquisiçãoe alienação de ações ou participações sociaisdetidas pelo Estado;

e) Representar o Estado junto das empresas e so-ciedades em que detém participações sociais,diretamente ou através dos representantesnos respetivos órgãos sociais;

 f ) Participar diretamente em processos de negociaçãode alienação de participações �nanceiras eem processos de reestruturação, privatização,fusão ou liquidação de Empresas;

 g ) Apoiar no desenvolvimento de políticas e diretrizessob a perspetiva do Estado-proprietário;

h) Apoiar no processo de escolha e designação dosmembros dos órgãos sociais das empresasparticipadas do Estado, bem como na nego-ciação e elaboração dos respetivos contratos

de gestão e cartas de missão;i) Participar diretamente, em articulação com o

respetivo setor da atividade, na de�nição dasmetas quantitativas e qualitativas do gestorpúblico, �xando os objetivos, os parâmetrosde e�ciência da gestão, no sentido de admi-nistrar e responsabilizar os eventuais prejuí-zos causado ao Estado;

 j) Apoiar na conceção e implementação de um sis-tema de monitoramento do desempenho dasempresas participadas do Estado, tanto sob

a perspetiva �nanceira como sob a perspetivatécnica, em articulação com o respetivo setorda atividade;

k) Analisar e emitir pareceres acerca dos relatóriosde auditoria e de monitoramento externo;

l) Monitorizar a evolução dos prazos médios de pa-gamento e de recebimento do setor empresa-rial do Estado;

m) Elaborar relatórios periódicos sobre o sectorempresarial do Estado (SEE), com caráter

meramente informativo e de divulgação pú-blica em website próprio da DGT, com desta-que para o SEE;

n) Elaborar relatórios periódicos sobre o Princípiodo Bom Governo aplicado ao SEE;

o) Coordenar e dinamizar os Conselhos Fiscais dasempresas públicas;

 p) Apoiar a UPPPP nos processos de privatizações ena promoção das Parcerias Público-Privadas;

q) Assegurar e executar as demais tarefas de análisee operações relativas ao setor empresarial do

Estado; er) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-

minação superior.

2. Para efeitos do disposto no presente diploma, consi-deram-se participações sociais do Estado as participaçõesdiretas e indiretas nas empresas públicas, e em quaisquersociedades e instituições de previdência social.

3. O SPE é dirigido por um Diretor de Serviço, providonos termos da lei.

 Artigo 47.º

Direção-geral de Reformas e Sistemas de Informações

1. A Direção-geral de Reformas e Sistemas de Infor-mações (DGRSI) é um serviço de assessoria especial e deapoio técnico do MFP, cuja missão é de�nir, consensualizar,priorizar e implementar as políticas de reformas das �-nanças públicas, políticas e estratégias na implementaçãodos sistemas e tecnologias de informação, garantindo ocorreto alinhamento com as estratégias de negócio.

2. Compete à DGRSI, nomeadamente:

a) Dirigir, orientar e enquadrar os projetos de mo-dernização e reforma no âmbito do do pla-neamento e de administração �nanceira doEstado;

b) Gerir a reforma das �nanças públicas;

c) Assegurar a integração das prioridades de refor-mas nos exercícios de preparação e revisão doQuadro de Despesas de Médio Prazo do MFP;

d) Garantir a articulação institucional vertical, en-tre as diferentes áreas de negócio do MFP, ehorizontal, entre o MFP e demais setores doGoverno, para o planeamento, programação

e execução e�

caz da estratégia das reformasdas �nanças públicas;

e) De�nir e supervisionar o desenho de soluções denegócio que sigam as melhores práticas inter-nacionais e estejam adequadas ao contextonacional, com base no diagnóstico prévio dasnecessidades de reforma;

 f ) Garantir a participação do MFP na conceção edesenvolvimento das aplicações informáticas,em articulação com o Núcleo Operacionalpara a Sociedade de Informação (NOSI) ououtro parceiro tecnológico do Estado;

 g ) Promover o estabelecimento de acordos de ma-nutenção e assistência técnica do equipamentoinformático com vista à salvaguarda dos inte-resses do Estado e à e�caz operacionalidadedos mesmos;

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h) Conceber, no quadro das reformas das �nançaspúblicas e sistema informático, os regula-mentos necessários para a boa execução dosprojetos; e

i) O que mais lhe for atribuído por lei ou por deter-minação superior.

3. O Diretor-geral da DGRSI constitui antena focalpara a coordenação interna da execução das medidas depolítica para o setor da reforma do Estado e modernizaçãoda Administração Pública.

4. A DGRSI integra os seguintes serviços:

a) Serviço da Reforma das Finanças Públicas(SRFP); e

b) Serviço de Sistemas e Tecnologia da Informação(SSTI).

5. A DGRSI é dirigida por um Diretor-geral, providonos termos da lei.

 Artigo 48.º

Serviço da Reforma das Finanças Públicas

1. O Serviço da Reforma das Finanças Públicas (SRFP)é o serviço de apoio responsável pela gestão, integraçãoe execução da reforma das �nanças públicas, ao qualcompete, especi�camente:

a) Enquadrar e implementar os projetos relativos

à reforma das�

nanças públicas e proceder orespetivo seguimento e avaliação;

b) Centralizar e sistematizar as informações rela-tivas à evolução dos projetos respeitantes àreforma das �nanças públicas, bem como aoseguimento, controlo e avaliação dos mesmos;

c) Conceber o quadro global e integrado das medi-das prioritárias de curto e médio prazo, iden-ti�cando os objetivos, calendário de execuçãoe programação �nanceira;

d) Formatar os novos modelos de negócio em umacarteira de projetos para implementação, devi-damente detalhados em matéria de objetivos,metas, atividades, calendário e orçamento; e

e) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-minação superior.

2. O SRFP é dirigido por um Diretor de Serviço providonos termos da lei.

 Artigo 49.º

Serviço de Sistemas e Tecnologia da Informação

1. O Serviço de Sistemas e Tecnologia da Informação(SSTI) é um serviço de gestão e apoio técnico responsávelpela de�nição e implementação dos sistemas e tecnologiasde informação, e promoção das soluções de Tecnologiasda Informação alinhadas à expetativa dos respetivos

negócios afetos ao MFP, visando a garantia das integra-ções, bem como a melhoria contínua da qualidade, emconformidade com as diretrizes e políticas globais.

2. Compete ao SSTI, nomeadamente:

a) Garantir a conceção, utilização e apropriaçãodas aplicações informáticas pelos serviços

afetos ao MFP;

b) Garantir, em articulação com o NOSI ou outroparceiro tecnológico do Estado, o normal fun-cionamento do Sistema Integrado de GestãoOrçamental e Financeira (SIGOF);

c) Gerir os Sistemas de Informação do MFP;

d) Gerir e supervisionar a operacionalidade do par-que informático e rede de telecomunicaçõesdo MFP, garantindo tanto a e�caz utilizaçãodos equipamentos, como os procedimentos de

segurança pessoal dos dados;e) Propor políticas e procedimentos de segurança

pessoal dos dados;

 f ) Propor políticas para a gestão da informação ecomunicação interna;

 g ) Garantir a cópia de segurança dos dados pesso-ais dos utilizadores afetos ao MFP;

h) Propor, implementar e gerir soluções que facili-tem a partilha e o acesso de informação den-tro da instituição utilizando diferentes plata-

formas;

i) Propor, desenvolver, instalar, con�gurar, mantere gerir sistemas e tecnologias de informaçãopara a gestão dos processos internos do MFP;

 j) Participar em todo o ciclo de projetos durante aconceção, desenvolvimento e implementaçãodas soluções de negócio voltadas as áreas desistemas e tecnologias de informação.

k) Participar nos processos de aquisição de equi-pamentos e soluções tecnológicas de interesse

do MFP;l) Participar nos processos de formação interna,

bem como promover a formação e o acompa-nhamento dos utilizadores e apoiar a forma-ção no âmbito dos sistemas e tecnologias deinformação;

m) Apoiar os utilizadores na resolução de proble-mas técnicos;

n) Promover a implementação dos sistemas infor-máticos e elaborar os respetivos manuais de

exploração e utilização; eo) O que mais lhe for cometido por lei ou por deter-

minação superior.

3. O SSTI é dirigido por um Diretor de Serviço providonos termos da lei.

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Subsecção III

Serviços de Base Territorial

 Artigo 50.º

Serviços de Base Territorial

1. Os Serviços de Base Territorial do MFP são os servi-

ços cujos órgãos e departamentos dispõem de competêncialimitada a uma área territorial restrita, e funcionamsob a direção dos correspondentes órgãos centrais, commissão de assegurar a orientação, a coordenação e oacompanhamento dos estabelecimentos de tributação�scal e aduaneira, cabendo-lhes, ainda, assegurar aarticulação com as Autarquias Locais no exercício dassuas atribuições, na área do sistema �scal e aduaneiro.

2. Os Serviços de base territorial são responsáveis pelaexecução das operações e atos necessários ao apuramentoda situação tributária e aduaneira dos contribuintes,procedendo ao lançamento, liquidação e cobrança dos

impostos, incluindo os aduaneiros e demais receitas doEstado, que se mostrarem devidas segundo a lei aplicável.

3. Cabe, ainda, aos Serviços de Base Territorial, aexecução das tarefas complementares da AdministraçãoTributária e Aduaneira no âmbito da área �scal da sua jurisdição, incumbindo-lhes também, além das funçõespróprias da DNRE, quaisquer outras que lhes sejamatribuídas por lei.

4. São, essencialmente, Serviços de base Territorial:

a) As Repartições de Finanças ou Antenas das

Finanças;b) A Repartição Especial de Grandes Contribuintes;

e

c) As Alfândegas.

5. A de�nição da área de jurisdição dos Serviços deBase Territorial, bem como a sua classi�cação, é deter-minada mediante Regulamento, pelo membro do Governoresponsável pela área das Finanças, tendo em conta osseguintes critérios:

a) Importância e dimensão da atividade económicada região;

b) Densidade populacional, em particular o númerode operadores económicos;

c) Facilidades de acesso entre os vários municípiosabrangidos.

6. As demais atribuições e estruturação dos Serviçosde Base Territorial são desenvolvidas no âmbito do Re-gulamento Interno da DNRE.

 Artigo 51.º

Repartições de Finanças

1. As Repartições de Finanças são órgãos operativosda DNRE responsáveis pela execução das operações eatos necessários ao apuramento da situação tributáriados contribuintes, e à perceção dos impostos devidos,

bem como pela execução dos serviços complementaresda DNRE no âmbito da área �scal sob sua jurisdição,sem prejuízo de outras incumbências que lhes sejamatribuídas por lei.

2. Cumpre, nomeadamente, às Repartições de Finanças,no âmbito da respetiva área:

a) Executar os procedimentos relativos à �xação, li-quidação e cobrança dos impostos, bem comooutras receitas cuja gestão esteja sob sua res-ponsabilidade;

b) Exercer as atividades de arrolamento;

c) Assegurar as funções de informação e de apoiodireto aos contribuintes, com vista a garantiro cumprimento atempado e correto das suasobrigações �scais;

d) Assegurar a receção e tratamento das declara-

ções periódicas e outros documentos apresen-tados pelos contribuintes, e promover o seucorreto processamento;

e) Executar as atividades de inspeção relativas aoscontribuintes da respetiva jurisdição;

 f ) Realizar as diligências gerais necessárias à pe-nalização dos responsáveis pela violação dospreceitos legais no âmbito das contribuições,impostos e demais imposições �scais que nãoestejam inseridos nas atribuições do Serviçode Planeamento e Coordenação da Inspeção

Tributária e Aduaneira; g ) Realizar as análises de solicitações de reembol-

sos de impostos relativos aos contribuintes darespetiva jurisdição;

h) Emitir as respostas das reclamações dos respe-tivos atos;

i) Organizar as conta-correntes dos sujeitos passi-vos e garantir a sua permanente atualização;

 j) Organizar e manter atualizada a informação so-bre pagamentos, e remeter os respetivos da-

dos estatísticos aos serviços encarregados dapreparação da informação estatística;

k) Proceder à venda, em hasta pública, das merca-dorias apreendidas e, bem assim das abando-nadas ou demoradas além dos prazos legais.

l) Executar todos os serviços complementares de Administração Tributária ou quaisquer ou-tras tarefas que lhe sejam cometidas por leiou por determinação superior.

 Artigo 52.º

 Antenas das Finanças

Em áreas �scais onde não se justi�que a existênciade Repartições de Finanças, podem ser instaladas An-tenas das Finanças, que são balcões de atendimento doMinistério das Finanças e do Planeamento, criadas por

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Portaria do membro do Governo responsável pela áreadas Finanças, a qual deve determinar as respetivasatribuições e funcionamento.

 Artigo 53.º

Repartição Especial de Grandes Contribuintes

1. A Repartição Especial de Grandes Contribuintes éum órgão operativo da DNRE localizada na Cidade daPraia e com jurisdição sobre todo o país, responsável pelaexecução das operações e atos necessários ao apuramentoda situação tributária dos maiores contribuintes nacio-nais e à perceção dos impostos devidos, sem prejuízo deoutras competências que lhes sejam atribuídas por lei.

2. Cumpre, nomeadamente, à Repartição Especialde Grandes Contribuintes, no âmbito de sua respectivamatéria:

a) Realizar estudos visando à identi�cação dos

maiores contribuintes nacionais, em funçãodo volume de negócios ou de indício de expres-siva evasão �scal, e informá-los de sua condi-ção de grandes contribuintes para efeitos deacompanhamento especial pela DCI;

b) Executar as atividades de acompanhamento econtrolo dos grandes contribuintes;

c) Elaborar a previsão, acompanhamento e análisede receitas dos grandes contribuintes;

d) Executar os procedimentos relativos à �xação,liquidação e cobrança dos impostos, bem comooutras receitas dos grandes contribuintes;

e) Exercer as atividades de arrolamento relativasaos grandes contribuintes;

 f ) Assegurar as funções de informação, orientaçãoe de apoio direto aos grandes contribuintes,com vista a garantir o cumprimento atempadoe correto das suas obrigações �scais;

 g ) Assegurar a receção e tratamento das declara-ções periódicas e outros documentos apresen-tados pelos grandes contribuintes, e promo-

ver o seu correto processamento;

h) Organizar as contas-corrente dos grandes con-tribuintes e garantir a sua permanente atua-lização;

i) Organizar e manter atualizada a informação so-bre pagamentos dos grandes contribuintes, eremeter os respetivos dados estatísticos aosserviços encarregados da preparação da in-formação estatística;

 j) Proceder à venda, em hasta pública, das merca-

dorias apreendidas dos grandes contribuintese, bem assim das abandonadas ou demoradasalém dos prazos legais.

k) Executar as atividades de inspeção relativas aosgrandes contribuintes;

l) Realizar as diligências gerais necessárias à pe-nalização dos responsáveis pela violação dospreceitos legais no âmbito das contribuições,impostos e demais imposições �scais que nãoestejam inseridos nas atribuições do Serviçode Planeamento e Coordenação da InspecçãoTributária e Aduaneira;

m) Realizar as análises de solicitações de reembol-sos de impostos relativos aos grandes contri-buintes;

n) Emitir as respostas das reclamações dos respe-tivos atos;

o) Executar outras tarefas que lhe sejam cometidaspor determinação superior.

3. Os critérios de�nidores para a seleção dos GrandesContribuintes devem ser �xados e/ou alterados, conformeo caso, por Portaria do membro do Governo responsável

pela área das Finanças. Artigo 54.º

Particularidades das Repartições

1. Sem prejuízo de representação dos demais serviçosdo MFP, as Repartições de Finanças e a Repartição Espe-cial dos Grandes Contribuintes dependem da orientaçãodireta da DCI.

2. As Repartições de Finanças e a Repartição Especialde Grandes Contribuintes podem ser criadas, desdobradasou fundidas em unidades, consoante a pertinência, para

assegurar uma cobertura adequada e o acesso facilitadoaos serviços de �nanças pelos contribuintes.

3. As Repartições de Finanças e a Repartição Especialde Grandes Contrbuintes são dirigidas por Chefes deRepartições de Finanças providos nos termos da lei.

4. Os Chefes das Repartições de Finanças de Nível Ie da Repartição Especial de Grandes Contribuintes sãoequiparados, para todos os efeitos, a Diretores de Serviço.

5. A classi�cação dos respetivos Níveis das Repartiçõesde Finanças é estabelecida mediante Portaria do membro

do Governo responsável pela área das Finanças. Artigo 55.º

 Alfândegas

1. As Alfândegas são Serviços de Base Territorial queexecutam os atos e as operações de gestão, controlo e�scalização aduaneiros relativos à desalfandegação demercadorias e meios de transporte, à movimentação depessoas e bens na entrada, permanência, trânsito e saídado território nacional, assim como à prevenção, deteçãoe repressão das infrações �scais aduaneiras.

2. As Alfândegas têm competência para intervir nosregimes reguladores das operações de entrada e saída demercadorias, liquidar e arrecadar os respetivos direitose, além destes, outros impostos cuja cobrança esteja aseu cargo, além de assegurar a defesa dos interesseseconómicos, morais e patrimoniais no território nacional.

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688 I SÉRIE     NO  21 «B. O.» DA REPÚBLICA DE CABO VERDE     27 DE MARÇO DE 2015

3. Cumpre, especi�camente, às Alfândegas:

a) Proceder, com as formalidades legais devidas,a buscas, quer pessoais, quer em estabeleci-mentos comerciais, depósitos, casas de habi-tação, embarcações e outros meios de trans-porte ou quaisquer outros locais;

b) Superintender e �scalizar dentro dos portos edos aeroportos, o movimento de carga, des-carga, transbordo, circulação, trânsito, balde-ação e reexportação de mercadorias;

c)  Superintender em todo o serviço de despachode mercadorias, procedendo à liquidação ecobrança dos direitos e mais imposições queforem devidos e organizando a respetiva con-tabilidade e os elementos estatísticos;

d) Dar armazenagem, em depósitos sob a sua di-reta administração ou em quaisquer outrosarmazéns sob regime aduaneiro, às mercado-rias que possam gozar desse benefício;

e) Prevenir as infrações �scais previstas noContencioso Aduaneiro e intervir no sentidode serem punidos os respetivos infratores nostermos das disposições aplicáveis;

 f ) Intervir em casos de avaria nas mercadorias aimportar, de harmonia com as respetivas dis-posições legais;

 g ) Promover a arrecadação dos espólios chegadosao território aduaneiro e organizar o compe-

tente processo, nos termos regulamentares;h) Proceder à venda, em hasta pública, das merca-

dorias apreendidas e, bem assim das abando-nadas ou depositadas nas zonas francas.

i) Vistoriar as embarcações, nos casos especiais dasua competência;

 j) Auxiliar as autoridades sanitárias no desempe-nho das suas funções em conformidade comos competentes regulamentos e coadjuvarda mesma forma os serviços dos correios, te-légrafos e telefones na execução dos regula-

mentos postais;k) Prestar o auxílio que lhe seja pedido pelas auto-

ridades marítimas, aeronáuticas ou policiais,para cabal desempenho dos serviços a seucargo; e

l) Executar outras tarefas que lhe sejam cometidaspor lei ou por determinação superior.

4. Sem prejuízo de representação dos demais serviçosdo MFP, as Alfândegas dependem da orientação diretada DA.

5. As Alfândegas podem, conforme a necessidade, terpostos avançados de �scalização e atendimento, os quaisse denominam, de acordo com as respetivas incumbências:

a) Delegações Aduaneiras; ou

b) Postos Aduaneiros.

6. As Alfândegas são dirigidas por um Diretor de Al-fândega, providos nos termos da lei.

7. Os Diretores de Alfândega são equiparados, paratodos os efeitos, a Diretores de Serviço.

 Artigo 56.º

Delegações Aduaneiras

 Às Delegações Aduaneiras são postos avançadosincumbidos, essencialmente, de executar os atos e asoperações de controlo e �scalização aduaneira relativosa despacho de mercadorias e meios de transporte.

 Artigo 57.º

Postos Aduaneiros

Os Postos Aduaneiros são postos incumbidos, essen-cialmente, da vigilância e �scalização das zonas �scaise dos edifícios aduaneiros, sendo che�ados por pessoalda Polícia Nacional.

Secção IV

Serviço de Inspeção

 Artigo 58.º

Inspeção-geral das Finanças

1. A Inspeção-geral das Finanças (IGF) é o serviço decontrolo�nanceiro e de apoio técnico do MFP, cuja atuaçãoabrange entidades do setor público administrativo e em-presarial bem como o setor privado, e funciona na diretadependência do Ministro das Finanças, à qual compete:

a) Inspecionar quaisquer serviços públicos ou enti-

dades que realizem operações �nanceiras deinteresse público;

b) Efetuar auditoria de organismos públicos, noscasos legalmente previstos;

c) Efetuar a �scalização administrativa da execução doOrçamento do Estado, veri�car a sua adequa-ção às normas e procedimentos legais, produ-zindo os respetivos relatórios;

d) Inspecionar os serviços de administração e co-brança �scais;

e) Fiscalizar a gestão administrativa, �nanceira epatrimonial dos municípios nos termos da lei,independentemente das fontes de �nancia-mentos;

 f ) Fiscalizar a gestão �nanceira e patrimonial dosdemais serviços e organismos que compõemo setor público administrativo, incluindo asmissões diplomáticas e postos consulares;

 g ) Efetuar, nos casos legalmente previstos e supe-riormente determinados, auditoria e inspe-ções às empresas públicas, particularmente

as sociedades de capitais públicos, às empre-sas municipais e as sociedades de economiamista em que o Estado detenha, de forma di-reta ou indireta, uma participação no capitalsocial, com exceção das instituições de crédito,parabancárias e seguradoras;

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h) Propor medidas visando a melhoria do funciona-mento dos serviços e entidades objeto da suaintervenção;

i) Promover a adoção de medidas de aperfeiçoa-mento do sistema de controlo �nanceiro;

 j) Participar na elaboração de projeto de diplomas

legais sobre matérias das suas atribuições; e

k) Exercer outras funções que lhe sejam atribuídaspor lei ou por determinação superior.

2. A IGF é dirigida pelo Inspetor-geral das Finanças,e estrutura-se nos termos do seu Regulamento Interno.

3. A IGF articula-se com o serviço central de planea-mento e gestão, e da função inspetiva do Estado criado junto da Che�a do Governo.

4. A IGF articula-se, ainda, com o Tribunal de Con-

tas, com as inspeções-gerais setoriais e outros órgãos decontrolo no âmbito das funções que lhe são legalmenteatribuídas, tendo em vista garantir a racionalidade e acomplementaridade de intervenções, conferindo naturezasistémica ao controlo.

Secção V

Estrutura Matricial

 Artigo 59.º

Comissão Nacional de Normalização Contabilística

1. A Comissão Nacional de Normalização Contabilística

(CNNC) é um organismo tecnicamente independente,na qual estão representados, a nível nacional, as enti-dades públicas e privadas interessadas no domínio dacontabilidade, e que funciona administrativamente e�nanceiramente no âmbito do MFP.

2. A CNNC tem por objetivo principal assegurar auniformização na aplicação do Sistema de NormalizaçãoContabilístico e de Relato Financeiro (SNCRF), emitirnormais, estabelecer procedimentos contabilísticosharmonizados com as normas internacional da mesmanatureza, tendo em vista a melhoria da qualidade dainformação �nanceira, económica e patrimonial dasentidades.

3. As atribuições, a composição e o funcionamento daCNNC estão previstas no Decreto-lei n.º 43/2008, de 1de dezembro.

CAPÍTULO III

Institutos Públicos

 Artigo 60.º

Instituto Nacional de Estatísticas

1. O MFP exerce, por delegação do Primeiro-ministro,poderes de superintendência sobre o INE, cuja missãoi lh áli dif ã d

2. O Presidente do INE é nomeado por Conselho deMinistros sob proposta do Ministro das Finanças e doPlaneamento, e provido mediante comissão de serviçoou contrato de gestão, conforme couber.

3. A estrutura e funcionamento do INE são aprovadosmediante Decreto-regulamentar.

 Artigo 61.ºCentro de Estudos e Formação Fiscal e Aduaneira

1. O Centro de Estudos e Formação Fiscal e Aduaneira,abreviadamente designado por CEFFA, está sujeito aopoder de superintendência do MFP.

2. O CEFFA tem por missão assegurar a investigaçãonas áreas do direito �scal e aduaneiro, e nos domínioscientí�cos e de formação técnica conexos com a�scalidade,bem como elaborar estudos e pareceres solicitados.

3. Constitui, ainda, �ns do CEFFA:

a) Fomentar a cooperação com entidades e/ou orga-nizações que se dediquem ao estudo, investi-gação e formação de assuntos �scais e adua-neiros no país ou no exterior;

b) Realizar ações de formação e aperfeiçoamentopro�ssional em matérias de interesse para oCEFFA, para a DNRE ou demais entidadesdireta ou indiretamente vinculadas às áreas�scal e aduaneira;

c) Difundir, pela forma considerada adequada, in-formação cientí�ca e técnica sobre assuntos

que se incluem no âmbito dos objetivos doCEFFA;

d) Organizar, apoiar e participar de palestras, con-ferências, seminários e outras iniciativas quevisem a prossecução dos objetivos do CEFFA;

e) Cooperar na preparação e discussão de instru-mentos legais e/ou regulamentares relativosàs matérias �scais e aduaneira;

 f ) Participar na negociação, análise e elaboração deacordos de eliminação de dupla tributação.

4. O presidente do CEF é nomeado por Conselho deMinistros sob proposta do Ministro das Finanças e doPlaneamento, e provido nos termos da lei.

5. A estrutura orgânica e o funcionamento do CEF sãoaprovados mediante Decreto-regulamentar.

CAPITULO IV

Disposições �nais e transitórias

 Artigo 62.º

Disposições transitórias

1. São atribuições transitórias do SCP, a �xação dasquotas em atraso e da pensão de sobrevivência, bem

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