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Produzido quase todo em papel reciclado.

Organismo

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Organismo | 6ªbásica | O livro conceito que traduz em interpretações artísiticas todos os preceitos que orientam nossas ideias, atitudes e criações. Manifeste-se.

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A 6ªbásica é uma marca de roupas urbanas simples, que tem como seu principal

produto mensagens estampadas em camisas básicas de qualidade incontestável.

São idéias que consolidam conceitos essenciais para uma vida melhor, como

Amor, Atitude Positiva, Reflexão, Ética e União. Partimos de um conceito-chave

de que “a única revolução possível é dentro de nós”. A 6ªbásica tem como obje-

tivo criar roupas que vistam não só o corpo, mas também a alma e a mente;

Defendendo seus preceitos de maneira básica, irreverente e muitas vezes contun-

dente, demonstramos em forma de idéias ilustrativas, assuntos de extrema im-

portância, que raramente são explorados na imensidão de marcas já existentes.

ORGANISMO é uma reunião de preceitos 6ªbásica, com interpretações artísticas

que traduzem graficamente a base ideológica que a marca tem como guia. É um

livro que funciona como convite ao exercício da reflexão e do autoconhecimento,

por meio do embate frente a algumas situações reais de nossas vidas. Os precei-

tos 6ªbásica foram idealizados como sugestão de conduta, tentando alcançar,

de forma abrangente, diversos setores e momentos em que nos encontramos no

dia-a-dia.

Abra seu coração e interprete com liberdade essas expressões artísticas, pois esse

livro não foi feito apenas para ser visto, foi feito para ser vivido.

O AMOR É O SENTIMENTO MAESTRO.

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OLHANDO-SE NO ESPELHO, REFLITA

FAÇA AMOR

BUSQUE O CONHECIMENTO

REVOLUCIONE-SE

CUIDE DE SEU CORPO

REDUZA, REUTILIZE e RECICLE

FEITO NO BRASIL

A SÃ POLÍTICA É FILHA DA MORAL E DA RAZÃO

PEDIR PAZ SEM JUSTIÇA É UTOPIA

SE EXPRESSE POR VOCÊ

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Dedique alguns minutos a um simples exercício de reflexão.

Questione-se sobre as principais mudanças que você gostaria

de ver na sua vida, no seu trabalho, na sociedade e

até mesmo no mundo. Reflita, olhando-se profundamente, e

analise quantas dessas mudanças você já poderia ter realizado,

mas ainda não colocou em prática. E quantas delas só dependem

de você. Pense novamente, mas não se esqueça que devemos ser

a mudança que queremos ver no mundo. Por quantas vezes

pudemos ser melhores, mas nos contentamos com a mesmice.

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Olhando-se no espelho, reflita. Significa oferecer a si próprio um breve instante de

reflexão. Olhar-se em primeira pessoa, como a única e real pessoa que pode mudar

sua vida, e desta forma analisar a maneira como a mesma tem sido conduzida.

Isento-me de hipocrisia e arrogância para clamar a você por tal exercício. Não

tenho os melhores resultados nesta prática, pois somente eu sei os momentos em

que me envergonhei por não atender as promessas que fiz a mim mesmo. Por

vaidade, ódio ou preguiça. Nada fiz. Perdi as contas. Promessas de virada de ano,

nem me fale. Quantas vezes achei bonito tudo aquilo que não tive coragem de fazer.

Contudo, obtive certeza da eficácia desta ação em muitos momentos da minha vida,

onde apenas eu poderia sofrer com o tamanho peso de minha consciência.

E onde, apenas eu vibrei com a certeza da atitude correta. É o seu exercício, e

somente a sua prática leva a uma menor imperfeição.

OPINIÃO FOI FEITA PARA SER MUDADA.

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O amor é um maestro que rege com sabedoria todos os bons sentimentos,

pensamentos e ações dentro de nós. Sem ele nada seríamos, e certamente

estaríamos cada vez mais distantes do respeito, da igualdade e da liberdade.

Falo de um amor supremo, algo que paira no ar em todos os momentos em que não

conseguimos conter o sorriso mais gostoso, refletindo em nosso olhar a felicidade,

que de tão espontânea e repentina, nos foge ao controle completamente.

Um sentimento de altruísmo e benevolência total. Aquele amor que vive

nas boas vibrações, nos sorrisos sinceros das crianças, nas ruas, no arrepio

à flor da pele, nas lágrimas e até mesmo em bonequinhos sorrindo no chão.

FAÇA O BEM, SEM OLHAR A QUEM.

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Como podemos falar de desenvolvimento e crescimento num país que não consolida políticas

públicas sérias para a área de Educação? Pois não podemos afirmar que se trata de seriedade

o total descaso com os alunos nas escolas públicas ou a precariedade em que se encontram as

universidades federais! O que dizer do Estatuto da Criança e do Adolescente que prevê total

condição de desenvolvimento para os menores, mas a idéia não ultrapassa a fronteira do papel!

Jovens e crianças morrem pela violência, pela fome, ou simplesmente resumindo, pelo descaso

dos governantes deste país!

Onde foi parar nosso senso crítico? Onde está a necessidade de construir conhecimento para

traçar mais sabiamente o nosso futuro?

Atualmente pensamos supostamente com sensatez que o melhor que podemos fazer é garantir o

futuro dos nossos filhos em escolas particulares, condomínios cercados e murados, em uma edu-

cação competitiva e seletiva, para que vença o melhor! Ou aqueles que possam pagar a conta...

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Muitos discípulos lutam por conhecer, primeiro, o que é Superior. E aqui surge a pergunta:

“Qual é o conhecimento superior? ”Sócrates, ao fazer esta pergunta ao oráculo de Delfos,

recebeu como resposta: “Conhece-te a ti mesmo”. “Se puderes conhecer a verdadeira natureza

de teu Eu, conhecerás a realidade do universo, conhecerás a Deus e a toda a sua Criação.”

Conheça a Ocas”: www.ocas.org.br

Possibilitando que pessoas se reconheçam em um mundo melhor.

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Mente sã em corpo são. Para que aproveitemos de forma plena todo conhecimento adquirido,

dependemos da saúde de nosso corpo, que nos permitirá aproveitar momentos de nossa vida,

onde a resistência física será fundamental. Pode não ser hoje, mas o hábito do exercício que nos

permitirá resistir quando o corpo já não for tão forte.

Dependemos totalmente de nosso corpo, que como uma máquina perfeita, precisa do mínimo de

exercícios para um funcionamento perfeito. Onde fica clara a relação de interdependência, você

precisa dele, que precisa de você.

A sugestão é simples, e não está relacionada a melhor “performance”, tampouco ao alcance de

recordes, mas sim ao esforços diário de reservar um pequeno tempo para exercitar-se.Atentando

também para situações ainda mais simples, que podem fazer grande diferença, como: caminhar

pequenas distâncias, ir trabalhar pedalando, descer e subir poucos andares pelas escadas, beber

água, alimentar-se de forma um pouco mais saudável, andar descalço, descançar o corpo e até

mesmo sorrir.

NÃO SE PREOCUPE, SEJA FELIZ.

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Três simples palavras podem salvar o planeta e consequente a vida do ser humano. Reduzir, reuti-

lizar e reciclar. Conhecemos o símbolo, conhecemos até mesmo alguns meios de efetivar as ações,

mas somos egoístas demais para renunciar todo conforto hoje alcançado. Se temos o elevador

trabalhando intensamente para nos atender, por que não usá-lo, mesmo que seja para subir um

lance de escadas. Apenas um lance já justifica chamá-lo, afinal, pagamos o condomínio. Ouvi tal

afirmação de um grande amigo meu nos últimos dias, quando o convidei a descer quatro andares

pelas escadas. É apenas um dos exemplos.

Reduzir os copos plásticos no bebedouro do trabalho usando uma única caneca, reutilizar ma-

teriais sempre que for possível e recomendado, e encaminhar pelo menos os materiais de fácil

acondicionamento para os centros de reciclagem. São exemplos de aplicação da redução, reuti-

lização e reciclagem em situações corriqueiras, onde não damos grande atenção, mas que podem

fazer diferença se analisarmos por um ponto de vista mais amplo. Quantas pessoas traba

lham na sua empresa?

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A maior definição do sujeito brasileiro é a ausência de definição alguma. Nós somos verdes,

amarelos, azuis, brancos, negros, índios, morenos, etc. Acredito que a mescla de todos esses tons

seja a tal famosa e desejada cor parda, aquela que transforma qualquer fulano em beltrano e

qualquer beltrano em ciclano, todos em um e um em todos.

Adotada de acordo com a possível interpretação que lhe pode ser dada. Ninguém é tão branco

que também não seja pardo. Cor esta, um amarelo torrado, nem tão preto, nem tão claro, que

encanta pela sua capacidade de adaptação. Seja lusco, seja fusco.

Mas o importante na interpretação desta cor é percebê-la como expoente de todo o espírito de um

povo, em sua expontaneidade de ações e pensamentos. É poder ver o católico oferecendo bebida

para o santo, o judeu comemorando a Páscoa e o macumbeiro batizando todas as suas crias. E

no fim de tudo ter a certeza de poder compartilhar de um mesmo sorriso largo e farto.

Esse é o meu Brasil de todas raças e etnias. Brasil que tem o Cristo Redentor como Deus, orá-

culo, guru e guia. Sem discriminação, pois ele mesmo morre de desejo de perder aquele tom de

cinza e ser tingido de pardo.

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Os principios políticos originais são muito diferentes de tudo que temos como exemplo na história

brasileira recente. O nome política surgiu da palavra grega “polis”, que significa Cidade, com a

intenção de caracterizá-la como a Comunidade, e dentro deste pensamento, “politikos” somos

todos nós cidadãos, habitantes desta Comunidade. Portanto, política não é uma profissão, e

não deve ser apenas exercida por aqueles que acreditam ser os políticos, mas sim por todos os

cidadãos que acreditam ter igualdade perante a lei, juntamente ao direito de expor e discutir em

público opiniões sobre ações que a Comunidade deve ou não deve realizar. Política é a reunião

de homens de bem, com capacidades específicas, que possibilitem o melhor direcionamento das

questões sociais, para o bem geral da nação.

Dentro deste emaranhado de radicais e origens, o significado da “ta politika” grega corresponde

diretamente a “res publica” latina, que numa visão ainda mais ampla, é o que nos referimos

como Estado.

Com o objetivo de alcançarmos tais ideais, a construção da República Brasileira, e o que

conhecemos hoje como democracia e política brasileiras, Joaquim José da Silva Xavier, vulgo

Tiradentes, um dos principais nomes do movimento de independência do Brasil, morreu como

mártir enforcado em praça pública por lutar contra os poderes da coroa. Hoje representa o

símbolo maior da república brasileira, como um enorme guardião da casa onde moram nossos

direitos e deveres.

PODE ENTRAR QUE A CASA É SUA*.

”Slogam” do Palácio Tiradentes, sede da ALERJ (Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro).

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“Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta à prova? Por quantas

provas terá ela que passar? Tudo isso que está aí no ar, malas, cuecas que voam entupidas de

dinheiro, do meu dinheiro, que reservo duramente para educar os meninos mais pobres que eu,

para cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais, esse dinheiro viaja na bagagem da

impunidade e eu não posso mais.

Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta à prova? Quantas vezes

minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem para aperfeiçoar o

aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz.

Meu coração está no escuro, a luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe,

minha avó e dos justos que os precederam: “Não roubarás”, “Devolva o lápis do coleguinha”, “

Esse apontador não é seu, minha filhinha”. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido

que escutar. Até habeas corpus preventivo, coisa da qual nunca tinha visto falar e sobre a qual

minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará.

Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou

sacanear: mais honesta ainda vou ficar. Só de sacanagem! Dirão: “Deixa de ser boba, desde

Cabral que aqui todo o mundo rouba” e eu vou dizer: Não importa, será esse o meu carnaval,

vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos, vamos pagar limpo a

quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês.

Com o tempo a gente consegue ser livre, ético e o escambau. Dirão: “É inútil, todo o mundo aqui

é corrupto, desde o primeiro homem que veio de Portugal”. Eu direi: Não admito, minha esper-

ança é imortal. Eu repito, ouviram? IMORTAL! Sei que não dá para mudar o começo mas, se a

gente quiser, vai dar para mudar o final!”

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Vivemos em um país enorme, de dimensões continentais, de belezas e riquezas naturais impres-

sionantes, dono da maior biodiversidade já estudada, com o pulmão do planeta Terra respirando

dentro de nós, etc. Perco as contas de quantas maravilhas posso citar. Mas, de forma contrastan-

te, também me perco ao citar problemas igualmente enormes como, uma das piores distribuições

de renda mundiais, fome caminhando pelas ruas de um dos maiores produtores de grãos da

esfera, crescimento assustador da violência, corrupção sem vergonha em qualquer nível de poder,

tradição na criação de problemas para a venda de soluções, taxas tributárias insuportáveis para

o trabalhador, investimentos cada vez menores em educação e saúde, etc.

Desigualdades sociais que estabelecem uma divisória muitíssimo estreita entre a justiça social e

a paz almejada. O resultado disso tudo é absurdo. É a certeza da impossibilidade de passearmos

usando bens de consumo conquistados com suor, vergonha ao almoçar na zona sul do Rio de Ja-

neiro frente à fome em cada esquina, selecionar rotas menos perigosas para determinadas horas

do dia, pagar condomínio mais alto por conta da cerca elétrica instalada em volta do prédio, etc.

Equações que somam negativamente, das quais tentamos, mas não conseguimos fugir. Nos resta

o sentimento de constantes reféns da violência, escondidos atrás de uma fina película, que a

muito tempo atrás, servia apenas como proteção solar.

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“A ARTE É UMA FORMA DE POLÍTICA CULTURAL: NÃO PRECISA SER UTILIZADA PELA

POLÍTICA COMO INSTRUMENTO DE CATECISMO. A ARTE, EM SI, É UMA POLÍTICA!”

Zé Celso.

Quando escrevemos, falamos, criamos arte, geramos registros, ou seja, projetamos para além de

nós mesmos nossas idéias e comportamentos, convertendo parte de nossa identidade em algum

material com propriedades de mensagem, nos tornamos emissores.

SE EXPRESSE POR VOCÊ.

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