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ORGANIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS DE SERVIÇOS ATENDIMENTO ATENDIMENTO AO EBOLA AO EBOLA

ORGANIZAÇÃO DE SERVIÇOS ATENDIMENTO AO EBOLA. Organização dos Serviços de Saúde Os serviços de saúde devem estar preparados para o acolhimento ao paciente

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ORGANIZAÇORGANIZAÇÃO DE ÃO DE

SERVIÇOS SERVIÇOS ATENDIMENATENDIMEN

TO AO TO AO EBOLAEBOLA

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Organização dos Serviços de Saúde Os serviços de saúde devem estar

preparados para o acolhimento ao paciente suspeito de infecção por Ebola a qualquer tempo, possuindo protocolos para o fluxo desse paciente no serviço (incluindo definição de local de recepção e atendimento inicial do paciente, transporte interno, atendimento e local de internação).

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A assistência aos pacientes : QUARTO PRIVATIVO(banheiro exclusivo)

O quarto de isolamento deve ter a entrada sinalizada

Precaução Padrão, de Contato e Gotículas (cartazes publicados pela Anvisa).

O acesso deve ser restrito aos profissionais envolvidos na assistência.

O reservatório de materiais perfurocortantes deverá ser exclusivo do quarto(não tirar o material fora do quarto);

Condições para higienização das mãos: dispensador com preparação alcoólica (gel ou solução a 70%) ou lavatório/pia, dispensador com sabonete líquido e suporte com papel toalha;

Equipamentos de proteção individual (EPI) e vestimentas, dispostos em um mobiliário.

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Dentro do quarto de isolamento, em local próximo à saída, ainda devem ser disponibilizados:

Hamper para depósito da roupa suja

Recipiente identificado para depósito dos óculos de proteção ou protetor facial utilizados

Lixeira com tampa e abertura sem contato manual para dispensação dos EPI utilizados.

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Todos os profissionais de saúde encarregados do atendimento direto aos pacientes suspeitos de DVE devem estar protegidos utilizando os EPI

especificados na Nota Técnica 2/2014 GGTES/ANVISA

ROUPA PRIVATIVASAPATOS FECHADOS MÁSCARA CIRÚRGICAÓCULOS DE PROTEÇÃO/PROTETOR FACIAL LUVAS CAPOTE/AVENTAL DESCARTÁVEL GORRO PROPÉS

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Orientações sobre EPI A paramentação e a retirada dos EPIs devem ser realizadas sempre em

dupla, para a observação e detecção de eventuais erros ou negligências nessas ações;

Os EPI devem ser colocados imediatamente antes da entrada no quarto de isolamento e devem ser removidos imediatamente antes da saída do quarto. A remoção dos EPI deve ser bastante criteriosa para evitar a contaminação de mucosas, pele e roupas dos profissionais de saúde;

O profissional deve proceder a higienização das mãos imediatamente após a remoção do EPI;

É importante reforçar que não devem ser utilizados adereços como anéis, pulseiras ou outros que possam favorecer a contaminação e consequentemente a propagação do vírus;

Os profissionais que atuam na assistência a pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola devem remover as roupas privativas antes de deixar o local de trabalho e encaminhá-las para a unidade de processamento de roupas do serviço;

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Orientações sobre EPI Devem ser definidos profissional responsável, frequência e fluxo para o

encaminhamento desses artigos para os processos de limpeza e desinfecção;

Os protetores faciais e os óculos devem ser submetidos aos processos de limpeza, com água e sabão/detergente, e de desinfecção. Sugere-se, para a desinfecção, álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro desinfetante recomendado pelo fabricante e compatível com o material do equipamento.

Não manipular caneta, telefone celular, óculos de grau ou outro objeto pessoal enquanto estiver paramentado, para evitar contaminação; a caneta deverá ser desprezada no final do atendimento;

Evitar a movimentação e o transporte do paciente para fora do quarto de isolamento, restringindo-os às necessidades médicas. Quando necessário, tanto o paciente quanto o profissional que for fazer o transporte devem utilizar os EPI recomendados;

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Usar os EPI recomendados durante a limpeza do meio ambiente e do manuseio de resíduos;

Todos os itens com os quais o paciente tiver contato e superfícies devem ser submetidos à desinfecção com hipoclorito de sódio 10.000 ppm ou 1% de cloro ativo (com 10 minutos de contato) ou álcool a 70%. Este procedimento deve ser repetido a cada troca de plantão ou conforme necessidade, de acordo com o Manual Segurança do Paciente Limpeza e Desinfecção de Superfícies da Anvisa.

Orientações sobre EPI

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Equipamentos de Proteção Individual

MáscaraA máscara cirúrgica deve ser utilizada por todos os profissionais que ingressam no quarto de isolamento de pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola, considerando o risco de exposição da mucosa de boca e nariz a respingo de sangue, secreções corporais e excreções durante a assistência. Essa máscara deve ser descartada imediatamente após o uso.O profissional que atuar em procedimentos com risco de geração deaerossol deve utilizar máscara de proteção respiratória (respirador particulado) com eficácia mínima na filtração de 95% de partículas de até 0,3m (tipo N95, N99, N100, PFF2 ou PFF3). Após o uso, também deve ser imediatamente descartada.

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Equipamentos de Proteção Individual

Protetor Ocular ou Protetor de FaceOs óculos de proteção (ou protetor de face) devem ser utilizados por todos os profissionais que ingressam no quarto de isolamento de pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola.

ATENÇÃO! Em casos onde há grande quantidade de sangue ou de fluidos corporais, vômitos e fezes no ambiente, dar preferência ao protetor facial.

Os protetores oculares ou de face utilizados devem ser depositados em recipiente identificado, disposto em local próximo à saída do quarto de isolamento. Devem ser definidos profissional responsável, frequência e fluxo para o encaminhamento desses artigos para os processos limpeza e desinfecção.

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LUVAS

Equipamentos de Proteção Individual

As luvas de procedimento não cirúrgico devem ser utilizadas durante toda a manipulação do paciente, de qualquer produto utilizado pelo paciente (como cateteres, sondas, circuito, equipamento ventilatório, etc.) e de superfícies próximas ao leito. O objetivo do uso das luvas é evitar a contaminação das mãos do profissional com sangue, fluidos corporais, secreções, excreções, mucosas, pele não íntegra e artigos ou equipamentos contaminados, de forma a reduzir possibilidade de transmissão do vírus Ebola para o profissional.

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Capote/avental

Equipamentos de Proteção Individual

O capote ou avental deve ser utilizado durante toda a manipulação dopaciente, de qualquer produto utilizado pelo paciente (como cateteres, sondas,circuito, equipamento ventilatório e outros) e superfícies próximas ao leito, a fim de evitar a contaminação da pele e roupa do profissional.O capote ou avental deve ser de mangas longas, punho de malha ouelástico, abertura posterior e impermeável. Além disso, deve ser confeccionado de material de boa qualidade, não alergênico e resistente; proporcionar barreiraantimicrobiana efetiva; permitir a execução de atividades com conforto; e estardisponível em vários tamanhos.O capote ou avental sujo deve ser removido após a realização do procedimento. Após a remoção do capote deve-se proceder a higienização dasmãos para evitar transferência do vírus para o profissional, pacientes e ambientes.Recomenda-se que, no atendimento ao paciente com suspeita decontaminação pelo vírus Ebola, o capote ou avental seja descartado.

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Gorro

Recomenda-se o uso de gorro a fim de minimizar a exposição dos cabelos do profissional a respingo de sangue, secreções corporais e excreções durante a assistência.

Equipamentos de Proteção Individual

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Protetor de calçado (propés ou sobre-botas)

Recomenda-se o uso de protetor de calçado a fim de minimizar a exposição dos calçados a respingo de sangue, secreções corporais e excreções durante a assistência.

Equipamentos de Proteção Individual

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Não circular dentro do hospital usando os EPI; estes devem ser imediatamente removidos ao sair do quarto de

isolamento

Recomenda-se restringir o número de pessoas que entram no quarto de isolamento, definindo-se, inclusive, uma equipe exclusiva para o atendimento daqueles com suspeita de infecção pelo vírus Ebola;

O acesso ao quarto de isolamento deve ser controlado, mantendo-se o registro do nome de todas as pessoas que nele tenham ingressado, pelo menos uma vez (não é necessário registrar entradas sucessivas);

Todos os utensílios utilizados para alimentação do paciente devem ser descartáveis .

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SIAFÍSICO ESTADO DE SÃO PAULO

DESCRITIVO

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SIAFÍSICO ESTADO DE SÃO PAULO

DESCRITIVO

SITE SVS: http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs

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ENDEREÇO ELETRÔNICOCartazes contendo orientações sobre as

medidas de precaução e que podem ser reproduzidos para fixação nas áreas de assistência e capacitação dos profissionais de saúde podem ser acessados no seguinte endereço eletrônico:

http://www.anvisa.gov.br/hotsite/segurancadopaciente/imagenscartazes.html Nota: Publicações e materiais sobre o tema, incluindo

a vídeos e esquemas sobre as técnicas corretas de higienização das mãos podem ser acessados no seguinte endereço eletrônico: http://bit.ly/1kP8cRC

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INVESTIGAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA Investigar a procedência do paciente nos últimos 21 dias. Colher informações sobre

o histórico de viagem para áreas afetadas pelo vírus, a fim de identificar local provável de infecção (LPI).

Deve-se buscar no histórico de viagem as atividades de possível exposição ao vírus, como contato com indivíduo suspeito (vivo ou morto); animal (vivo ou morto); e tecidos, sangue e outros fluidos corporais infectados.

Registrar as manifestações clínicas apresentadas.

Os contatos de casos suspeitos deverão ser monitorados por 21 dias após a última exposição conhecida.

A partir da manifestação de sintomas compatíveis com DVE os contactantes serão tratados como casos suspeitos.

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• O acompanhamento será feito por contato telefônico diário, para anotação de temperatura, durante 21 dias, exceto se o caso suspeito for descartado antes deste período.

CONTROLE DE COMUNICANTES

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• O acompanhamento dos contatos residentes no Estado de São Paulo será realizado pelo GVE / CIEVS-SMS-SP.

CONTATOS

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GVE – ASSIS: e-mail: [email protected]: (18) 3302.2259- 2258 – 2247Plantão: finais de semana e feriado: das 7 hs às 19 hs

CENTRAL/CIEVS: 0800555466 Fone: 3066-8750 [email protected]

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RESOLUÇÃO DA DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº 306, DE 7 DE DEZEMBRO DE 2004

Art. 1º Aprovar o Regulamento Técnico para o Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, em Anexo a esta Resolução, a ser observado em todo o território nacional, na área pública e privada.

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5 - GRUPO A1 5.1 - culturas e estoques de microrganismos resíduos de fabricação de

produtos biológicos, exceto os hemoderivados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética. Estes resíduos não podem deixar a unidade geradora sem tratamento prévio.

5.1.1 - Devem ser inicialmente acondicionados de maneira compatível com o processo de tratamento a ser utilizado.

5.1.2 - Devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana (Apêndice IV).

5.1.3 - Após o tratamento, devem ser acondicionados da seguinte forma: 5.1.3.1 - Se não houver descaracterização física das estruturas, devem

ser acondicionados conforme o item 1.2 , em saco branco leitoso, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade ou pelo menos 1 vez a cada 24 horas e identificados conforme item 1.3.3.

5.1.3.2 - Havendo descaracterização física das estruturas, podem ser acondicionados como resíduos do Grupo D.

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Após o TransporteTodo material utilizado no atendimento

(roupas, seringas, cateteres, etc) devem ser descartados no mesmo local onde será realizado a desinfecção da ambulância.

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Higienização da AmbulânciaImediatamente após o paciente ser entregue ao hospital de

referência, realizar a limpeza da ambulância, de todos os materiais, superfícies e equipamentos, com os EPI’s utilizados durante o transporte.

Os materiais descartáveis utilizados deverão ser acondicionados em sacos vermelhos, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.

Evitar o uso de altas pressões de água e não pulverizar o produto químico desinfetante de procedimentos que gerem aerossóis e respingos, quando estiver fazendo a limpeza da ambulância.

No caso de haver matéria orgânica (sangue, vômito, fezes, secreções) visíveis no interior da ambulância, deve-se inicialmente proceder à retirada do excesso com papel/tecido absorvente e posteriormente realizar a limpeza (com água e sabão) e a desinfecção.

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Paramentação-Sequência O profissional deve estar vestido com uma

roupa leve mas que cubra totalmente os braços e as pernas. Além de calçado fechado.

1.Limpar as Mãos com Álcool Gel2.Colocar Propés ou Sobre Botas3.Colocar Máscara, Óculos e Gorro4.Colocar o 1º Par de Luvas de Látex5.Colocar Avental Impermeável6.Colocar o Protetor Facial7.Colocar o 2º Par de Luvas de Látex

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Desparamentação-Sequência1.Retirar Propés ou Sobre Botas2.Retirar Avental Impermeável (enrolando)3.Retirar o 2º Par de Luvas de Látex4.Higienizar as mãos com Álcool Gel5.Retirar Protetor Facial6.Retirar Gorro7.Retirar o 1º Par de Luvas de Látex8.Higienizar as mãos com Álcool Gel9.Retirar Máscara e Óculos10.Higienizar as mãos

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Obrigada!