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Organizações Internacionais História e Práticas HERZ e HOFFMANN Capítulos 1 e 2 Isabela Ottoni Penna do Nascimento graduanda em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília

Organizações Internacionais História e Práticas

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HERZ e HOFFMANN Capítulos 1 e 2. Organizações Internacionais História e Práticas. Isabela Ottoni Penna do Nascimento graduanda em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília. Organizações Internacionais : Definição e História. Capítulo 1. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Organizações InternacionaisHistória e PráticasHERZ e HOFFMANNCapítulos 1 e 2

Isabela Ottoni Penna do Nascimento graduanda em Relações Internacionais pela

Universidade de Brasília

Page 2: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Organizações Internacionais: Definição e HistóriaCapítulo 1

Page 3: Organizações Internacionais História  e  Práticas

O que são as Organizações Internacionais? OIG’s (organizações

intergovernamentais internacionais)

ONGI’s (organizações não governamentais internacionais)

Atuam como formas e/ou mecanismos de estabilização do sistema mundial anárquico

Page 4: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Mecanismos de estabilização do sistema internacional: Arranjos ad hoc

Multilateralismo

Regimes internacionais

Segurança coletiva

Balanço de poder

Alianças militares

Zonas de influência

Estabilidade hegemônica

Concerto de Estados

Direito Internacional

Práticas diplomáticas

Cultura Internacional

Page 5: Organizações Internacionais História  e  Práticas

As OIG’s

Formadas por Estados

Caráter permanente

Criadas a partir de decisões estatais

São atores, fóruns globais, mecanismos de cooperação, legitimam decisões.

Page 6: Organizações Internacionais História  e  Práticas

São atores porque passam a adquirir autonomia em relação aos Estados-membro e passam a elaborar projetos e políticas

Possuem personalidade jurídica

Possuem burocracia permanente

Disseminam e monitoram informações

Page 7: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Podem coagir outros atores a respeitarem normas através de pressões, sanções ou uso de força militar

Favorecem a legitimação de normas e regras

Participação voluntária, porém, o corpo de representação costuma ser amplo

Page 8: Organizações Internacionais História  e  Práticas

ONGI’s

Privadas e voluntárias

Formas de realização da cooperação internacional.

Formadas para prover serviços específicos

Page 9: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Relações cada vez mais densas entre OIG’s e ONGI’s: mais conferências internacionais, mais relações entre ambas as partes

Page 10: Organizações Internacionais História  e  Práticas

O funcionário público internacional

Secretariados são criados a partir da necessidade da geração de uma burocracia, uma memória institucional e organização de uma agenda.

São cidadãos de seus países de origem, porém servem a interesses da instituição a qual fazem parte

Page 11: Organizações Internacionais História  e  Práticas

História das OI’s

A maioria das OI’s atuais é recente, criadas a partir da segunda metade do séc XX

Antecessor moderno: Concerto Europeu

Passaram a ter maior importância no séc XIX

Origens na Antiguidade Clássica

Page 12: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Pré-requisitos para o desenvolvimento de OIG’s (Claude, p.21) :

Existência de Estados soberanos

Fluxo de contatos significativo entre eles

Reconhecimento pelos Estados dos problemas provenientes de sua coexistência

Necessidade da criação de métodos e instituições para regular suas instituições

Page 13: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Cooperação: o dilema do prisioneiro

“Dois suspeitos, A e B, são presos pela polícia. A polícia tem provas insuficientes para os condenar, mas, separando os prisioneiros, oferece a ambos o mesmo acordo: se um confessar antes do outro, o primeiro obtém a liberdade; caso os dois confessassem no mesmo dia, ambos teriam uma pena menor; caso nenhum confessasse, ambos seriam libertados. Cada prisioneiro faz a sua decisão sem saber que decisão o outro vai tomar, e nenhum tem certeza da decisão do outro. A questão que o dilema propõe é: o que vai acontecer? Como o prisioneiro vai reagir?”

- A solução mais favorável só aconteceria se ambos cooperassem

- - Porém, em um ambiente competitivo, os atores racionais tendem a tomar decisões egoístas

- - Dessa forma, as instituições – visto a repetição e disponibilidade de informações – estimulam a estratégia de colaboração entre os atores, gerando vantagens cooperativas.

Page 14: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Contribuições teóricas para o estudo de OI’sCapítulo 2

Page 15: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Realismo Os Estados como principais atores;

Sistema internacional anárquico; disputa de poder;

Não conferem importância a atores não estatais;

OI’s como instrumentos que podem ser usados pelos Estados para atingirem seus objetivos nacionais

Page 16: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Liberalismo Atores racionais (foco nos Estados) e crença

no progresso

OI’s e o Direito Internacional são formas de geração de mais cooperação e mais ordem no sistema internacional

OIG’s como incentivadoras da criação de bens públicos

Preocupação com a esfera doméstica

Page 17: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Funcionalismo Relação entre a cooperação e a segurança

internacional

Crescente interdependência

Sistema de paz (MITRANY): a cooperação internacional vem para satisfazer necessidades internas do Estados, como o bem-estar social

Transnacionalização das relações sociais

Page 18: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Neofuncionalismo

Processo gradual de integração, parte de pequenas áreas

Papel centra às OI’s, agentes ativos do processo de cooperação

Associação da área técnica com a área política

Page 19: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Marxismo Foco nas relações econômicas

Estrutura do capitalismo como crucial para o entendimento das OI’s

As OI’s (numa visão de Lênin) seriam formas de imposição imperialismo hegemônica

A anarquia internacional não é uma característica natural do sistema

OI’s seriam reprodutoras do modo de produção vigente

Page 20: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Perspectiva Cosmopolita Existência de valores universais

Déficit democrático

Ofusca a distinção entre a sociedade doméstica e a internacional

Visão universalista da humanidade

ONG’s como parte de um movimento para a formação de uma cidadania global

Page 21: Organizações Internacionais História  e  Práticas

Construtivismo Tudo é socialmente construído

Influência da sociologia

Os atores não existem em separado do ambiente, da cultura

As OI’s são construídas pelos outros atores do sistema

Como fórum de discussão, as OI’s podem tomar papel de atores centrais no sistema