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Anais do I ENCONTRO “DIFUSÃO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS” e II SIMPÓSIO “PESQUISA EM SALA DE AULA, FORMAÇÃO DISCENTE E DOCENTE” ORGANIZAÇÃO: APOIO:

ORGANIZAÇÃO: APOIO€¦ · anais do i encontro “difusÃo de prÁticas pedagÓgicas” e ii simpÓsio “pesquisa em sala de aula, formaÇÃo discente e docente” organizaÇÃo:

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Anais do I ENCONTRO “DIFUSÃO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS” e

II SIMPÓSIO “PESQUISA EM SALA DE AULA, FORMAÇÃO DISCENTE E DOCENTE”

Evento promovido pelo “LABORATÓRIO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS –

CRIAÇÃO E DIFUSÃO (LAPP)” do Instituto de Ciência e Tecnologia da UNESP, São José dos Campos

Marianne Spalding Presidente do evento, Coordenadora do LAPP

Fernanda Klein Marcondes Vice-Presidente do evento

Taciano Moreira Gonçalves Vice-Coordenador do LAPP

EQUIPE:

Anderson Oliveira Nascimento

Carla Tavares

Gustavo Macedo Pereira

Hanna Flávia Santana dos Santos

Jacqueline Maria Ferreira

Janaína Nathanaéla da Silva

Juliani Caroline Ribeiro de Araújo

Keila Cristina Miranda

Manuela da Silva Spinola

Maria Laura Nascimento

Mariana de Sá Alves

Mariana Raquel da Cruz Vegian

Pâmela Beatriz do Rosário Estevam dos Santos

Sabrina Ferreira dos Santos Liberato

Thaís Cristine Pereira

Thaís Vitoria Campos Nascimento

Vanessa Marques Meccatti

Vinícius Almeida de Barros Lima

COMISSÃO CIENTÍFICA

Hanna Flávia Santana dos Santos

Pâmela Beatriz do Rosário Estevam dos Santos

Thaís Cristine Pereira

EDITORAÇÃO

Pâmela Beatriz do Rosário Estevam dos Santos

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II SIMPÓSIO “PESQUISA EM SALA DE AULA, FORMAÇÃO DISCENTE E DOCENTE”

EDUCAÇÃO BÁSICA

MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Educação Básica

O APOIO PEDAGÓGICO NO ENSINO FUNDAMENTAL A PARTIR DE ESTRATÉGIAS

METACOGNITIVAS

Amaral ASL. Mestranda em Linguística Aplicada, Universidade de Taubaté, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução: A experiência com o Apoio Pedagógico Especializado aqui relatada refere-se a um serviço destinado ao atendimento dos estudantes do Ensino Fundamental II que apresentam dificuldades circunstanciais no processo de aprendizagem, em uma escola particular. Essa proposta é baseada na visão do aluno protagonista e autônomo e do professor mediador, que leva o estudante à reflexão e à ampliação da linguagem, desenvolvendo suas funções cognitivas e metacognitivas e, portanto, ampliando sua capacidade de pensamento. O problema que motivou este relato foi o fato de esse serviço não ser oferecido pela grande maioria das escolas, especialmente as públicas, e haver uma carência de informação sobre o tema. Objetivo: Temos como objetivo relatar como se dá a instrumentalização do aluno para o aprender, apropriando-se de estratégias de aprendizagem eficientes e tomando consciência do processo por meio da metacognição. Metodologia: Esse serviço foi desenvolvido pela psicopedagoga do colégio e por dez professores, no contra turno. Organiza-se nos seguintes módulos: Análise Reflexiva da Língua, Fundamentos Históricos e Geográficos, Pensamento Matemático, Ciências Aplicadas e Física e Química Aplicadas. A formação da equipe baseou-se principalmente em Maia (2011), Raths (1971) e Vianin (2013), a respeito do funcionamento cognitivo do aluno, desenvolvimento um planejamento de estratégias e intervenções que permita ao professor identificar e entender os processos que irão interferir na aprendizagem, podendo então, recorrer às estratégias que facilitem o processo e evitando as que possa prejudicá-lo. A partir dessa fundamentação teórica, foram elaboradas pautas de observação com as quais é possível o professor do Apoio Pedagógico analisar cada processo metacognitvo, mediante o planejamento de atividades que oportunizem o acionamento desses processos. Resultados. Os resultados dessa experiência pedagógica mostram que o olhar atento e as intervenções mediadoras dos professores permitem uma avaliação das estratégias utilizadas por cada aluno, a cada aula. Constatou-se que 70% dos 166 estudantes que concluíram um módulo do Apoio Pedagógico Especializado passaram a utilizar estratégias metacognitivas adequadas e apresentaram avanços em seus resultados, sendo aprovados sem participar da recuperação final. Considerações finais. Por meio da concepção que fundamenta o Apoio Pedagógico e o trabalho realizado, há uma disseminação de olhares e intervenções entre todo o corpo docente, equipe de orientação e pais, propiciando um ambiente escolar que favorece a aprendizagem e a autonomia dos estudantes. Essas práticas podem ser implantadas em outras escolas e contribuiriam significativamente para o enfrentamento de muitos problemas observados nos estudantes do Ensino Fundamental II. Palavras-chave: Apoio pedagógico, Formação docente, Estratégias metacognitivas. REFERÊNCIAS MAIA, Heber. Neurociências e desenvolvimento cognitivo. Rio de janeiro: Wak Editora, 2011. RATHS, Louis. Ensinar a Pensar. São Paulo: Editora EPU, 1971. VIANIN, Pierre. Estratégias de ajuda a alunos com dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Penso, 2013

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MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Educação Básica

ESPORTES NÃO CONVENCIONAIS: UMA POSSIBILIDADE NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Arruda CD. Mestranda, UFSCar, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução: A Educação Física (EF) brasileira em sua história foi influenciada por diversas tendências e correntes norteadoras em diferentes épocas. Nos anos de 1980 surgiu a necessidade de repensar os rumos da EF brasileira. Nesse sentido houve uma abertura inexistente até então para se discutir as possibilidades de uma EF crítica, (GHIRALDELLI JÚNIOR, 1992). Esse momento ficou conhecido como movimento renovador da EF brasileira, trazendo um dilema: “entre o não mais e o ainda não” (GONZÁLEZ; FENSTERSEIFER, 2009, p.12). Ou seja, a EF ao longo dos anos se demonstrou atrelada aos fatores exclusivamente biológicos, mecanicistas e tecnicistas e hoje com o movimento renovador da EF brasileira percebeu-se que temos responsabilidades, enquanto disciplina legitimada, de inserir o aluno no mundo da cultura corporal de movimento. Nesse sentido o presente trabalho buscou ampliar o diálogo com outras representações e manifestações da cultura corporal de movimento. Objetivo: Vivenciar e compreender, por meio de materiais adaptados, diversos esportes não convencionais da cultura nacional. Metodologia: O projeto iniciou-se com os esportes tênis e badminton. Para tanto confeccionei raquetes adaptadas utilizando arames e meia. Posteriormente trouxe para a vivência o esporte curling. Como adaptação criei os discos a partir de potes plásticos com peso dentro e puxadores na parte superior, e para simular o gelo utilizamos skates para deslizar. Outros esportes vivenciados foram o golfe e o croquet, com tacos e casinhas de madeira, obstáculos com materiais esportivos e bolas de diferentes tamanhos. Resultados: Os alunos demonstraram interesse e satisfação ao realizar as atividades propostas durante as aulas. Percebi por meio de depoimentos em momentos posteriores, que os alunos comentavam sobre os esportes vivenciados, dizendo que viram na televisão e ficavam felizes em entender melhor sobre eles. Dois alunos comentaram que praticavam os esportes badminton e golfe e ficaram entusiasmados em trazer seus materiais para mostrar às turmas. Dessa forma valorizando e corroborando para o objetivo do projeto. Considerações finais: O esporte faz parte da Cultura Corporal de Movimento e deve ser trabalhado nas aulas de Educação Física de forma consciente. Ampliar e diversificar sua prática é papel fundamental do professor. Palavras-chave: Educação física escolar, Esportes não convencionais, Materiais adaptados.

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MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Educação Básica

DESENVOLVIMENTO DO POTENCIAL DE ALUNOS SINALIZADOS COM CAPACIDADE ELEVADA: UMA VISÃO PARA O FUTURO

Cleto ER1, Abud MJM2.

. 1

Mestranda em Linguística Aplicada, Universidade de Taubaté – UNITAU, [email protected] 2

Prof.ª Doutora (Orientadora), Universidade de Taubaté – UNITAU, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA

A preocupação em aproveitar bem os talentos e as potencialidades humanas, principalmente das crianças em idade escolar, tem sido retratada em muitas pesquisas e estudos acadêmicos. O ser humano encontra em sua própria natureza capacidades como criatividade, inteligência e liderança que o habilitam a enfrentar situações problemáticas e se adaptar às crises encontradas em seu cotidiano. Essas habilidades quando bem orientadas e devidamente estimuladas podem ser revertidas para o benefício de todos e para o bem-estar comum. De outro modo, podem ser anuladas ou mal utilizadas, facilitando o desvio desses talentos para ações destrutivas e negativas ao desenvolvimento social desejável. O trabalho de reconhecer, compreender, identificar, orientar, estimular e cuidar do desenvolvimento de indivíduos com sinais de potencial acima da média de seu grupo comparável resgata antecipadamente crianças em fase de crescimento preparando-as para exercerem seu papel na construção da sociedade que tanto queremos. O objetivo deste trabalho é expor as experiências realizadas em um Programa de Desenvolvimento do Potencial e Talento, na cidade de São José dos Campos, junto aos alunos sinalizados com capacidade elevada da Rede de Ensino Municipal. Nesse trabalho, cada aluno desenvolve seu próprio projeto no qual ele escolhe as atividades de suplementação que pretende realizar no contraturno escolar. O estudo adota uma perspectiva qualitativa, com esclarecimentos acerca da metodologia utilizada, das atividades realizadas pelos estudantes e de como ocorre o desenvolvimento do potencial. Os resultados evidenciam que as intervenções educativas, quando relacionadas aos domínios de capacidade dos educandos, contribuem efetivamente para o desenvolvimento dos potenciais sinalizados. Ao permanecer quatro anos no Programa, é possível que eles experimentem atividades diversificadas, aprofundando conhecimentos e desenvolvendo novas habilidades, canalizando seus esforços na experimentação de vivências enriquecedoras que auxiliem no seu desenvolvimento pessoal, acadêmico e profissional. Dessa forma, acreditamos contribuir com o aproveitamento das potencialidades existentes em todos os grupos humanos, fazendo crescer ainda mais o sonho de um mundo onde os talentos se multiplicam e se desenvolvem em direção ao que seja desejável para a humanidade.

Palavras-chave: Talento, Altas habilidades, Desenvolvimento humano.

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BLACK LIVES MATTER: REFLEXÔES SOBRE O RACISMO EM NOSSA SOCIEDADE

Silva FM. Mestranda em Linguística Aplicada, Universidade de Taubaté, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução: Esse relato de experiência aborda a atividade dentro do gênero textual pôster em Língua Inglesa, realizado em uma escola pública de São José dos Campos. A ideia para o projeto Black Lives Matter surgiu a partir da campanha “Vidas Negras” da ONU e foi pensado nos pressupostos da campanha. A professora pesquisadora de Língua Inglesa da unidade escolar iniciou uma pesquisa para elaborar formas de como trabalhar o tema com os alunos e encontrou suporte nas pesquisas e trabalhos de um movimento ativista internacional, com origem Afro-americana, chamado “Black Lives Matter”, que se dedica a campanhas contra o preconceito e violência direcionadas as pessoas negras. A partir de estudos de textos e vídeos do movimento “Black Lives Matter” e da campanha “Vidas Negras” da ONU, a educadora elaborou, em primeiro lugar, aulas que mostraram dados e considerações sobre desigualdade social e violência com os negros no Brasil, por meio de interpretação textual, vídeo de campanha e videoclipes em inglês que retratavam o assunto com uma abordagem crítica, para que os estudantes pudessem discutir sobre as questões apresentadas. Após as reflexões e contribuições dos alunos a respeito do assunto, eles elaboraram frases em inglês para que fossem produzidas fotos e cartazes para uma campanha na escola, que mostrasse o que pensam ou como se sentem em relação ao racismo em nossa sociedade. Objetivos: Refletir sobre o racismo na nossa sociedade atual, estimular os estudantes a desenvolver sua capacidade de compreensão e escrita em inglês, ampliar vocabulário e habilidades linguísticas em inglês possibilitando o contato com diversas maneiras de interação social, conceber a percepção crítica sobre o assunto. Metodologia: O trabalho realizado aconteceu em uma escola pública da rede municipal de São José dos Campos com alunos de 8º e 9º anos do Ensino Fundamental II entre outubro e novembro de 2018, onde em primeiro lugar, foram trabalhados vídeos e campanhas em inglês que discutiam o tema Racismo e posteriormente, discussão, reflexão e produção de cartazes pelos alunos em inglês. Resultados: Além de reflexões importantes e pertinentes feitas pelos estudantes, eles ainda produziram posters em inglês para uma exposição fotográfica realizada na escola para toda a comunidade escolar. Considerações finais: O trabalho despertou muitos questionamentos e argumentações interessantes entre os estudantes a respeito do tema. O trabalho também possibilitou o desenvolvimento da compreensão de leitura e da escrita em inglês. Palavras-chave: Inglês, Racismo, Reflexões. Alguns dos posters produzidos:

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MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Educação Básica

ADEQUAÇÃO CURRICULAR PARA ESTUDANTE COM SÍNDROME DE DOWN: UM TRABALHO

COLABORATIVO ENTRE PROFESSORES Silva IG. Pós-Graduada em Educação Especial, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo e Município de São Paulo, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA Introdução: Professora de história do ciclo II está com dificuldades para adequar o conteúdo para um estudante com Síndrome de Down. A mãe do estudante reclama que os textos que foram colados no caderno são complexos e as questões são abstratas e que seu filho sabe ler, porém tem feito apenas bolinhas no caderno. A mãe questiona sobre o conteúdo disponibilizado nas aulas e lamenta por seu filho estar passando tempo ocioso dentro da sala de aula. O estudante participa de atividades extraclasse como por exemplo: aula de música e Kumon – Português. Foi observado que seu caderno tem várias folhas com escritas de bolinhas. Na escola há formação a cada semestre com ênfase nas características de cada deficiência e pouco estudo sobre as estratégias de ensino para estudantes com deficiência. Objetivos: Propor trabalho colaborativo entre professora especializada (Sala de Recurso Multifuncional) e professora da sala comum. Conhecer o material que o aluno utiliza nas aulas do Kumon, pois faz parte da sua vivência escolar. Adequar o conteúdo de história em uma proposta de trabalho colaborativo. Apresentar para a família as novas estratégias a serem utilizadas com o aluno. Acompanhar o aluno nas realizações das tarefas (que foram adequadas previamente) para garantir que as adequações são correspondentes as suas potencialidades. Avaliar a autonomia do aluno nas novas tarefas de história e sua participação nas aulas. Orientar o professor para as futuras adequações curriculares. Metodologia: Roteiro de observação em sala de aula. Conversa com a família, professora da sala regular, análise do material (textos) utilizado em sala de aula e das atividades do Kumon. Adequar os conteúdos em parceria com a professora da sala comum. Resultados. O estudante conseguiu participar das mesmas atividades que seus colegas de classe, mediante adequação curricular com base em uma metodologia do qual já tem domínio (Kumon). O trabalho colaborativo envolvendo os professores e a família repercutiram na aprendizagem de todos os envolvidos. Considerações finais. Esta vivência ensina que é possível iniciar práticas de adequações curriculares, sem ter que esperar por grandes mudanças estruturais na unidade escolar ou esperar por decisões e recursos do governo. Pautado em um trabalho colaborativo envolvendo a família e conhecimento sobre as potencialidades do estudante foi possível barreiras de acesso ao currículo e garantir a participação do estudante nas aulas. Palavras-chave: Adequação curricular, Trabalho colaborativo.

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MODALIDADE: Projeto de Pesquisa NÍVEL DE ENSINO: Educação Básica

PRÁTICAS PEDAGÓGICAS NA EDUCAÇÃO INFANTIL: EDUCAÇÃO AMBIENTAL, CONSUMO E

RESÍDUOS SÓLIDOS EM QUESTÃO

Freitas NTA1, Marin FADG2.

1 Doutora em Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT/UNESP), [email protected]

2 Doutora em Educação, Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT/UNESP), [email protected]

RESUMO DE PESQUISA

Introdução: Este resumo apresenta um recorte da Tese de Doutorado intitulada “Educação Ambiental, Consumo e Resíduos Sólidos no contexto da Educação Infantil: um diálogo necessário com os professores”, vinculada a UNESP, Faculdade de Ciências e Tecnologia (FCT), Presidente Prudente-SP. A Educação Infantil constitui-se em um dos primeiros espaços sociais frequentados pelas crianças, onde elas adquirem saberes e valores que serão levados para a vida, incluindo os saberes ambientais. É essencial a formação da criança para a percepção e compreensão dos problemas ambientais de sua realidade, para que na medida do possível, possam agir de maneira a amenizá-los ou resolvê-los. Por consequência, os profissionais inseridos na Educação Infantil devem estar comprometidos com as questões ambientais e proporcionar as crianças práticas e vivências ligadas ao meio ambiente. Defendemos uma proposta de Educação Ambiental em Resíduos Sólidos atenta a ideia de ciclo de vida dos produtos, que envolve extração, produção, consumo, geração de Resíduos Sólidos, descarte e disposição final ou reinserção dos Resíduos Sólidos no ciclo produtivo como matéria-prima. Objetivos: Discutir a formação de professores e suas concepções e práticas pedagógicas diante da Educação Ambiental em Resíduos Sólidos no contexto da Educação Infantil. Metodologia: Os apontamentos metodológicos dizem respeito a abordagem qualitativa, do tipo “estudo de caso”. Foram elencadas 10 professoras de pré-escola inseridas em Escolas Municipais de Educação Infantil como sujeitos da pesquisa, e os dados foram obtidos com entrevistas semi-estruturadas. A realização da pesquisa teve aprovação do Comitê de Ética e Pesquisa da FCT/UNESP, conforme CAAE: 52627515.1.0000.5402. Apresentamos neste resumo as discussões relativas às práticas pedagógicas sobre Educação Ambiental, Consumo e Resíduos Sólidos mencionadas pelas professoras de Educação Infantil nas entrevistas semi-estruturadas. Resultados: As práticas relatadas tiveram como objetivo a conscientização, a formação do pensamento crítico, o cuidado e o uso consciente dos recursos naturais. As metodologias de ensino citadas foram: contação de histórias, roda de conversa, exibição de vídeos, músicas, elaboração de desenhos e cartazes coletivos, pesquisas em revistas, atividades orais e a construção de brinquedos com materiais recicláveis. Conclusão: Acreditamos que a Educação Ambiental em Resíduos Sólidos deve ser realizada na Educação Infantil a partir de situações cotidianas e de práticas pedagógicas adequadas às possibilidades de compreensão das crianças, aliada a uma boa formação dos professores.

Palavras-chave: Educação ambiental, Educação infantil, Resíduos sólidos.

REFERÊNCIAS CARVALHO, L.M.de. A temática ambiental e o processo educativo: dimensões e abordagens. In: In: CINQUETTI, H.C.S., LOGAREZZI, A. (Org.) Consumo e Resíduos - Fundamentos para o Trabalho Educativo. São Carlos: EdUFSCar,2006. GUIMARÃES, M. A formação de educadores ambientais. Campinas: Papirus, 2004. MAXIMO-ESTEVES, L. Da teoria à prática: Educação Ambiental com as crianças pequenas ou O Fio da História. Porto: Porto Editora, 1998, 173p. NOVOA, A. Formação de professores e trabalho pedagógico. Lisboa: Educa, 2002, 88p. PORTILHO, F. Sustentabilidade Ambiental, consumo e cidadania. São Paulo: Cortez, 2005, 255p. ZABALA. A. A Prática Educativa: como ensinar. Porto Alegre: ARTMED, 1998, 224p.

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MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Educação Básica

ENCULTURAÇÃO CIENTÍFICA NO ENSINO MÉDIO DE ESCOLA PÚBLICA

Baião CFP1, De Vitta2, Carvalho MD3, Pereira FA4, Nogueira S 5, Macedo EGV6.

1 Me., EE Francisco Pereira da Silva, [email protected]

2Me., EE Francisco Pereira da Silva, [email protected]

3 Profa., EE Francisco Pereira da Silva, [email protected]

4 Prof., EE Francisco Pereira da Silva, [email protected]

5 Profa., EE Francisco Pereira da Silva, [email protected]

6 Profa., EE Francisco Pereira da Silva, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução: As feiras científicas no Ensino Médio devem promover a enculturação científica, tanto no aspecto investigativo como nos registros e publicações inerentes à prática da ciência. O que contribui para desenvolvimentos de habilidades exigidas no Ensino Médio bem como promove o protagonismo por meio de atividades contextualizadas e interdisciplinares vivenciados no desenvolvimento de trabalhos científicos. Objetivos: Organizar uma feira das ciências que permita a participação de todos os alunos da escola produzindo trabalhos interdisciplinares e contextualizados e que contribuam para a resolução de problemas econômico-socio-ambientais do entorno em que estão inseridos. Metodologia: A feira foi realizada na Escola Estadual de Ensino Integral Francisco Pereira com alunos das 3 séries do Ensino Médio, que conta com 10 classes. Os alunos de cada classe se dividiram em 4 grupos e escolheram o tema norteador do trabalho. Realizaram pesquisas e testes em 6 horas-aulas de disciplinas diversificadas e fora do horário escolar, tendo 2 meses para finalização. A orientação de cada classe foi realizada por dois professores de disciplinas e áreas do conhecimento diferentes, tendo contribuição de professores de áreas afins com o tema do trabalho escolhido pelos alunos. Os estudos culminaram em apresentação oral, escrita de resumo-expandido, banner e produção de protótipos apresentados no dia da feira e que serviram como material de avaliação. Resultados. Todos os grupos apresentaram seus trabalhos, totalizando 40, embora com dificuldade na escrita do resumo expandido e do banner, bem como dificuldade de trabalhar em grupo tanto pelas relações interpessoais, quanto pela gestão do tempo e planejamento das atividades. Todos os alunos se envolveram no trabalho, mesmo que com intensidades e formas diferentes. As apresentações orais não refletiram as dificuldades do período de execução pois os grupos mostraram domínio do conhecimento e entrosamento entre os participantes. Os trabalhos foram contextualizados com problemas vivenciados pelos alunos e interdisciplinares. Os projetos foram encaminhados para feiras externas promovidos pela UNIFESP e UNITAU (CICTED) sendo bem avaliados e com premiação em 2º lugar no CICITED. Considerações finais. Todos os alunos foram envolvidos e participaram de uma atmosfera de enculturação científica. É necessário o estímulo contínuo de forma a promover a participação mais efetiva de todos os alunos e trabalhar nas dificuldades de escrita. Palavras-chave: Contextualização, Feira das Ciências, Interdisciplinaridade.

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MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Educação Básica

USO DO LÚDICO PARA ABORDAR A MATEMÁTICA BÁSICA ATRAVÉS DO ENSINO DA QUÍMICA

Barros DM1, Almeida MJVNS2, Rodrigues S 3, Liu AS4, Baião CFP5. 1

Graduando, Instituto Federal de São Paulo – Campos São José dos Campos, [email protected] 2

Graduando, Instituto Federal de São Paulo – Campos São José dos Campos, [email protected]

3 Graduando, Instituto Federal de São Paulo – Campos São José dos Campos, [email protected]

4 Dra., Instituto Federal de São Paulo – Campos São José dos Campos, [email protected]

5 Me., Escola Estadual Francisco Pereira da Silva, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução: De acordo com a edição mais recente do PISA de 2015, o Brasil ocupa posições de 63ª em matemática e 65ª em ciências dentre 70 países. Com isso o programa mostra que mais de 50% dos alunos analisados estão abaixo do nível básico de ensino. Neste contexto, mostra-se importante inovar em metodologias de ensino focando o lúdico e o protagonismo do aluno de forma a diminuir suas dificuldades. Uma das habilidades apresentadas em defasagem pelos alunos é o cálculo de operações que envolvam números decimais. Tais operações são importantes para o ensino de química, principalmente no uso de notação cientifica e conversão de unidades. Objetivos: Construir um material didático interativo e interdisciplinar entre a matemática e a química para exercitar a notação cientifica e a conversão de unidades de medida. Metodologia: A aplicação ocorreu na Escola Francisco Pereira da Silva com alunos das 3 séries do Ensino Médio. Foi construída uma lousa de isopor e EVA para abordar assuntos de notação cientifica e conversão de unidades, a qual dispunha de números e vírgulas facilmente removíveis, facilitando a montagem e desmontagem. Durante a aplicação, foi contextualizado o assunto relacionando a matemática e química, utilizando cálculo de concentração de soluções. Foi proposto aos estudantes realizar uma demonstração na lousa de quanto seria a concentração se não estivesse em notação cientifica. E uma demonstração de unidades de volume para que as possíveis conversões fossem feitas e comparadas ao líquido. A avaliação do trabalho ocorreu pelo índice de satisfação dos alunos registrados em mural com diferentes níveis de satisfação. Resultados. Os alunos se mostraram muito entusiasmados com o trabalho. No começo da aplicação ficaram tímidos para ir até a lousa, entretanto quando os bolsistas do PIBID escolheram um aluno para ir até a frente, os estudantes interagiam, o ajudando a resolver a atividade. Muitos se lembravam do conteúdo, mas não sabiam como executar, desta forma a mediação dos pibidianos com a participação dos estudantes foi fundamental para conduzir a atividade. No índice de satisfação, 100% dos alunos registraram alto nível. Considerações finais. A aplicação deste projeto mostrou que o material didático proposto atendeu ao objetivo, contribuindo também para que os alunos relembrassem conceitos de concentração de soluções e conversão de unidades. Mais aplicações avaliaram efetivamente a ampliação do aprendizado destas habilidades. A diversificação da metodologia através do lúdico pode estimular o interesse do aluno, tornando a aula mais prazerosa e ativa. Palavras-chave: Conversão de unidades, Material didático, Notação científica.

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MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Educação Básica

O JORNAL EM NOSSAS MÃOS: UMA ABORDAGEM INTERDISCIPLINAR PARA A EDUCAÇÃO AMBIENTAL CRÍTICA

Cordeiro EFS1, Santos LM2. 1

Bióloga especialista em Citologia Clínica, EE Cel Carlos Porto, [email protected] 2

Graduada em Letras com especialização em Língua Portuguesa, EE Cel Carlos Porto, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução: O presente trabalho surgiu da necessidade de inserir e incentivar a produção de um jornal escolar, pois é uma forma de reforçar a cultura científica na escola, tendo a oportunidade de levar para os alunos a interação com a leitura, o letramento, a tecnologia e a ciência, tendo ainda, as premissas do Ensino Integral do Estado de São Paulo e a educação ambiental crítica como base para produção escrita e científica. Objetivos: Produzir um jornal escolar porque é um importante instrumento de construção de saberes, sendo um artefato articulador de práticas educativas. Despertando nos alunos suas potencialidades e habilidades. Metodologia: Para desenvolvimento do projeto os alunos foram sensibilizados com a leitura de noticias envolvendo o meio ambiente e roda de conversa sobre os impactos que o ser humano pode causar e/ou evitar na educação ambiental crítica, após a análise houve a exploração dos diferentes gêneros textuais, pesquisa, confecção de um jornal em grupo e posterior divulgação cientifica para os demais alunos da Unidade Escolar na Sala de Leitura. Resultados. O jornal foi produzido por cada sala da 1 série e todos os grupos desempenharam suas tarefas para compor o projeto, sendo observada grande interação entre os alunos nos grupos e entre os grupos para finalização da obra. Vale ressaltar que durante o processo os temas levantados nas notícias, propagandas, campanha, artigo científico, crônica, gráficos, tabelas e ilustrações foram debatidos e pesquisados pelos alunos com mais interesse e outras disciplinas como por exemplo Geografia contribuíram para a formação dessa educação ambiental crítica e da escrita e leitura. Considerações finais. O envolvimento com a produção do Jornal foi perceptível por toda equipe docente, a produção artística e a análise ambiental crítica também foram exploradas com afinco e após a apresentação do jornal para a sala diversos alunos perguntaram qual seria a próxima edição. Palavras-chave: Jornal, Educação ambiental e interdisciplinaridade.

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Anais do I ENCONTRO “DIFUSÃO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS” e

II SIMPÓSIO “PESQUISA EM SALA DE AULA, FORMAÇÃO DISCENTE E DOCENTE”

MODALIDADE: Projeto de Pesquisa NÍVEL DE ENSINO: Educação Básica

USO DE UM JOGO DA MEMÓRIA PARA O ENSINO DE RELAÇÕES ECOLÓGICAS

Cardozo LT1, Muniz DAS2, Christiano LF3, Santos MRS4, Querino IP5, Marcondes FK6. 1

Mestre, FOP – UNICAMP, [email protected] 2

Bióloga, Escola José Martins de Toledo, [email protected] 3

Pedagoga, Escola José Martins de Toledo, [email protected]

4Estudante PIBIC-EM, FOP – UNICAMP, [email protected]

5Estudante PIBIC-EM, FOP – UNICAMP, [email protected]

6 Bióloga, FOP – UNICAMP, [email protected]

RESUMO DE PESQUISA Introdução: Jogos educacionais são estratégias ativas de ensino que aumentam o interesse e participação dos alunos em sala de aula. Neste trabalho, foi desenvolvido e aplicado um jogo educacional para o ensino do tema “relações ecológicas” no ensino médio (EM), por meio de uma parceria universidade – escola. O jogo educacional foi desenvolvido por pesquisadores da Faculdade de Odontologia de Piracicaba - UNICAMP e foi apresentado e disponibilizado aos professores de uma escola pública da cidade. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a percepção dos alunos em relação ao efeito do jogo educacional no seu aprendizado (CAAE 10873219.8.0000.5418). Metodologia: Nas aulas de Biologia ministradas a 2 turmas de primeiro ano do EM (n = 33 e 32), os alunos foram divididos em grupos de 5 integrantes, e receberam fotos que mostravam relações ecológicas. A professora solicitou que, usando conhecimentos prévios, e discutindo em grupo, os alunos identificassem o que ocorria nas fotos, se seriam relações harmônicas ou desarmônicas, intra ou interespecíficas. Posteriormente, a professora forneceu fichas com o nome das relações para que os grupos associassem as fotos e a identificação das relações. Durante a atividade, a professora tirava dúvidas, fazia questões aos alunos para ajudá-los a identificar e compreender o tema. Ao final da aula, foi realizada uma discussão geral, resumindo o tema, e os alunos foram orientados a pesquisar sobre cada relação ecológica e estudar em casa. Na aula seguinte, os mesmos grupos receberam o mesmo material e jogaram como jogo da memória. Em seguida, a professora apresentou outros exemplos de situações nas quais diferentes seres vivos se relacionam, para que os alunos pudessem identificar as relações ecológicas, com auxílio do jogo. Na semana seguinte, os alunos responderam um teste sobre o tema no qual foi solicitado que indicassem, em uma escala de 1 (não ajudou) a 5 (ajudou muito) se a atividade com jogo ajudou no seu aprendizado, justificando suas respostas. Resultados. As notas obtidas no teste, pelas turmas 1 e 2 foram 5,72 ± 0,47 e 8,34 ± 0,40. Com relação à percepção sobre o jogo, as médias das respostas das turmas 1 e 2 foram 4,30 ± 0,14 e 4,45 ± 0,23. Dentre as justificativas, os alunos indicaram que foi uma forma mais fácil, interativa e divertida de aprender, o jogo ajudou a lembrar e associar as informações. Conclusão. Na opinião dos alunos, o jogo educacional foi útil para o seu aprendizado sobre relações ecológicas.

Palavras-chave: Ensino, Aprendizagem, Biologia.

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Anais do I ENCONTRO “DIFUSÃO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS” e

II SIMPÓSIO “PESQUISA EM SALA DE AULA, FORMAÇÃO DISCENTE E DOCENTE”

MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Educação Básica

PROJETO VEM PRA RODA!

Martins SV1, Macedo EGV2, Garcia AP3, Ribeiro GA4

1 Professora, E.E. Prof. Francisco Pereira da Silva, [email protected]

2 Professora, E.E. Prof. Francisco Pereira da Silva, [email protected]

3 Professora, E.E. Prof. Francisco Pereira da Silva, [email protected]

4 Professor, E.E. Prof. Francisco Pereira da Silva, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução: O incentivo à leitura de livros e artigos científicos de diversas áreas do conhecimento tem sido desafiador quanto ao interesse, aproximação e apreciação desse tipo de leitura pelos alunos. Assim, pensou-se em uma ação que viesse ao encontro do projeto de vida do aluno – que faz parte da concepção do Programa de Ensino Integral da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo –, atendesse aos desafios da escola da rede pública, incentivasse o educando ao hábito da leitura científica e o introduzisse no mundo da pesquisa científica, como ferramenta de apoio teórico e metodológico à formação de um aluno pesquisador. Objetivos: Propiciar aos alunos acesso direto a artigos científicos para que possam desenvolver e ampliar a sua linguagem científica. Promover, pelo acesso a livros e a revistas científicas, de forma diferenciada, a interdisciplinaridade entre as áreas de conhecimento Ciências da Natureza e Matemática, Códigos de Linguagens e Ciências Humanas. Estimular o aluno à prática da leitura de forma prazerosa, levando-o a adquirir o hábito de buscar conhecimento por meio de literaturas com as quais se identifique. Estabelecer relações com outros contextos e estimular o aluno à troca de ideias e à pesquisa, bem como buscar continuamente o seu projeto de vida por meio da pesquisa científica. Metodologia: Este projeto é realizado anualmente nas 10 turmas de ensino médio durante os três anos e é composto por três etapas: na primeira, os alunos são direcionados para a Sala de Leitura, onde aprendem a estrutura de uma resenha crítica, com a professora dessa Sala. Na segunda, os professores de Ciências da Natureza e de Projeto de Vida direcionam os alunos a pesquisar artigos científicos que vêm ao encontro de seus projetos de vida e, logo após a leitura e variadas pesquisas, cada aluno escolhe o artigo que mais lhe chamou atenção e escreve uma resenha crítica sobre o que leu. Na terceira, os alunos fazem uma grande roda na Sala de Leitura, com o objetivo de apresentar o artigo escolhido e a resenha crítica produzida. Resultados: O desenvolvimento de habilidades como: exposição oral, escrita e elaboração de projetos; estudo de artigos científicos, revistas científicas e embasamento teórico e científico, além da identificação de seu projeto de vida. Considerações finais: Com a pesquisa de artigos científicos e a produção de resenha crítica espera-se que, ao término do ensino médio, o educando consiga vislumbrar o seu projeto de vida, tenha condições de realizar uma boa escrita de resenha acadêmica e desenvolva o gosto pela pesquisa e busca de inovações científicas. Palavras-chave: Pesquisa, Leitura, Artigo científico.

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II SIMPÓSIO “PESQUISA EM SALA DE AULA, FORMAÇÃO DISCENTE E DOCENTE”

MODALIDADE: Projeto de Pesquisa NÍVEL DE ENSINO: Educação Básica

REDAÇÕES NOTA MIL DO EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO (ENEM) 2017: UMA ANÁLISE BAKHTINIANA

Oliveira, VM. Mestranda em Linguística Aplicada, Universidade de Taubaté (Unitau), [email protected]

RESUMO DE PESQUISA

Introdução: Grande parte dos vestibulares brasileiros solicita como parte de seu processo seletivo a produção de um texto dissertativo-argumentativo. Nesse contexto, a grade de correção do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) ressalta a importância do uso do repertório sociocultural do candidato como parte da construção argumentativa do texto, além da utilização eficiente dos dados trazidos na coletânea da própria prova. Objetivos: Com base nas teorias da Análise Dialógica do Discurso (BAKHTIN, 1997), esse estudo teve como objetivo verificar de que forma essas relações dialógicas se desenvolvem em redações dos candidatos que obtiveram nota mil no Enem, observando, a partir daí, aspectos a serem considerados no ensino de produção textual para esse gênero discursivo. Metodologia: Para tanto, foi selecionado para análise um corpus constituído por três produções textuais que obtiveram nota máxima na edição de 2017 do exame. Os textos selecionados para análise foram reproduzidos integralmente pelo portal de notícias G1 e publicados no site em março de 2018. Dentre as oito redações exemplares disponibilizadas pelo portal, foram escolhidas três, de acordo com a quantidade e a variedade de referências externas utilizadas pelo autor. Optou-se por textos que trouxessem diferentes elementos - por exemplo, contextualizações históricas, citações a filósofos, menções a livros etc. - como repertório, para verificar de que forma o diálogo se estabeleceu em cada caso, especificamente. Resultados. Observou-se que os trechos reproduzidos das redações selecionadas evidenciam o diálogo dos argumentos com a coletânea proposta pela prova e, também, com o repertório externo, assegurando a nota máxima concedida ao candidato. Conclusão. Assim, partindo dessa análise, espera-se ainda contribuir para a compreensão do papel do professor atuante no Ensino Médio na orientação e preparo do discente para a redação do Enem. Palavras-chave: Dialogismo, Produção textual, Redação do Enem. REFERÊNCIAS BAKHTIN, Mikhail. Estética da comunicação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

BRAIT, Beth. MELO, Rosineide de. Enunciado/Enunciado Concreto/Enunciação. In: BRAIT, Beth (Org.). Bakhtin: conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2012. p. 61-78

BRASIL. Redação no Enem 2017: cartilha do participante. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: <http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2017/manual_de_redacao_do_enem_2017.pdf>. Acesso em: 10 jun. 2019.

KOCH, Ingedore Grünfeld Villaça; ELIAS, Vanda Maria. Ler e Escrever: Estratégias de Produção Textual. São Paulo: Contexto, 2009

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II SIMPÓSIO “PESQUISA EM SALA DE AULA, FORMAÇÃO DISCENTE E DOCENTE”

ENSINO SUPERIOR

MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Ensino Superior

UTILIZAÇÃO DE PARÓDIAS COMO METODOLOGIA DE ENSINO NA DISCIPLINA DE BIOQUÍMICA ESTRUTURAL PARA ACADÊMICOS.

Palma ALR1, Paula-Ramos L2, Oliveira LD 3, Lapena SAB4. 1

Mestra, Instituto Taubaté de Ensino Superior (ITES), [email protected] 2

Mestre, Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) Campus São José dos Campos (UNESP), [email protected]

3 Doutora, Instituto de Ciência e Tecnologia (ICT) Campus São José dos Campos (UNESP), [email protected]

3 Mestra, Instituto Taubaté de Ensino Superior (ITES), [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução: Komenský foi um professor e escritor checo, autor da Didática Moderna, considerado o maior educador e pedagogo do século XVII era movido pelo preceito que o método pedagógico deveria ser rápido, econômico e sem fadiga. Para Comenius os ensinamentos deveriam partir de experiências cotidianas, portanto, inspirada no “pai da didática” e após lecionar a disciplina de Bioquímica Estrutural por três anos no 2º ano de farmácia e me deparar com alunos em provas, respondendo que: “Proteínas são carboidratos importantes” decidi implementar o uso de paródias para que fixassem o conteúdo aprendido sobre as macromoléculas. Segundo pesquisadores da Universidade Dartmouth, quando pessoas são expostas a melodias de músicas conhecidas, o córtex auditivo continuava trabalhando, relembrando a melodia ouvida. Objetivos: Implementar o uso de paródias na disciplina de Bioquímica Estrutural, com a finalidade de auxiliar no processo ensino-aprendizagem fixando com maior facilidade o conteúdo aos alunos. Metodologia: Os alunos do 2º Ano de Farmácia do Instituto Taubaté de Ensino Superior foram divididos em 5 grupos e receberam 5 temas: carboidratos, lipídios, proteínas, ácidos nucleicos e vitaminas (B12, C, D). Os temas foram sorteados e cada grupo recebeu um. Os alunos ficaram livres para escolher uma música e receberam a instrução de escrever uma paródia em cima da letra e gravar um vídeo clipe com no máximo 3 min de duração e no mínimo 2 min 30 seg, que poderia ser feito na forma de vídeo clipe ou vídeo animação. Os mesmos tiveram de fevereiro a abril de 2019 para entregar o vídeo e um trabalho escrito sobre a estrutura química do elemento, sua função e quais doenças (no máximo 3) poderiam ser ocasionadas pela sua falta e/ou alteração molecular. Resultados: Quando relatados informalmente sobre como a prática didática influenciou no conhecimento da disciplina, alguns alunos relataram que: “conteúdo foi assimilado com maior facilidade, durante a confecção da letra música”, “paródia nós ajudou a sair fora da caixa e acabar com a timidez, permitindo desenvolver um lado desinibido para apresentação de trabalhos futuros”, “não só estudaram a matéria, aprenderam a aplicar ela também”, “foi interessante por termos trabalhado em grupo e gravamos bem a matéria com relação ao nosso assunto e dos outros” e “dinamizou mais a disciplina”. Considerações finais: O uso de paródias proporciona de forma lúdica e didática aplicação de qualquer conteúdo acadêmico, trazendo benefícios visíveis no processo ensino-aprendizagem de forma barata e sem requerer um alto investimento. Palavras-chave: Bioquímica, Aprendizagem por associação, Música.

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II SIMPÓSIO “PESQUISA EM SALA DE AULA, FORMAÇÃO DISCENTE E DOCENTE”

MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Ensino Superior

CONCURSO DE PARÓDIAS: UM MÉTODO ATIVO E DIVERTIDO DE APRENDIZAGEM

Garcia MT1, Moraes RM2, Souza CM3, Nascimento AO4, Alves MS5, Anbinder AL6. 1

Mestre, Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos, [email protected] 2

Mestre, Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos, [email protected] 3

Mestranda, Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos, [email protected] 4 Mestrando, Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos, [email protected]

5 Mestranda, Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos, [email protected]

6 Professora Associada, Instituto de Ciência e Tecnologia de São José dos Campos, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução: As gerações de alunos hiperconectados representam um desafio quanto ao interesse frente aos métodos de ensino tradicionais. Neste contexto, a associação entre o conteúdo programático e a vivência do aluno é fundamental para o sucesso do processo de aprendizagem. Objetivo: Estimular o pensamento criativo e reflexivo acerca dos temas de Patologia Geral, de forma bem-humorada, contribuindo para o desenvolvimento de todas as potencialidades do aluno, como a escrita, a oralidade, a postura crítica e o trabalho em equipe, por meio de um concurso de paródias. Metodologia: Foram feitas 2 edições do concurso de paródias. Os alunos foram divididos em grupos e orientados a realizar paródias de músicas reconhecidas publicamente sobre qualquer um dos temas da disciplina de Patologia Geral. Os alunos gravavam um videoclipe com sua interpretação das paródias e publicavam no youtube, para que fossem apresentadas no dia do concurso, quando as paródias eram julgadas por um júri técnico (2 professores do ICT/UNESP), 1 júri artístico e pelo voto da plateia (através de aplicativo pelo celular), num ambiente semelhante ao um show de calouros. Na segunda edição, devido ao grande número de inscritos, houve uma seleção prévia, sendo que as paródias não incluídas foram adicionadas à uma página do facebook para que, após um período pré-determinado, a que obtivesse maior interação com o público fosse nomeada a “paródia simpatia”, numa referência ao concurso “miss simpatia”. Ao final, os grupos com as maiores notas de cada turma, e a paródia simpatia ganhavam o concurso e o prêmio de 1 ponto na média. Resultados: Na primeira edição, 12 paródias foram inscritas e na segunda, 20. Foram gerados, portanto, 32 vídeos acerca dos diversos temas abordados na disciplina e que estão disponíveis no youtube, na plataforma de ensino a distância, e no Facebook, permitindo que tanto os alunos da disciplina, quanto outros de outras instituições tenham acesso a estes materiais e possam aprender de forma lúdica e divertida. A página no Facebook alcançou 13,476 pessoas contribuindo para a visibilidade do curso de Odontologia do ICT/UNESP. O evento tem envolvido toda a comunidade do ICT, e gerado, além de conhecimento, uma sensação de pertencimento e bem-estar entre os participantes. Considerações finais: O concurso proporciona uma maneira divertida para os alunos revisarem os conteúdos de patologia geral, contribuindo para a construção ativa do conhecimento e valorizando outras potencialidades, além de auxiliar no desenvolvimento de material didático. Palavras-chave: Pedagogia, Patologia, Metodologia.

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II SIMPÓSIO “PESQUISA EM SALA DE AULA, FORMAÇÃO DISCENTE E DOCENTE”

MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Ensino Superior

FISIOGAME: O LÚDICO USADO NO ENSINO SUPERIOR PARA REVISAR CONCEITOS DE

FISIOLOGIA DO SISTEMA ESTOMATOGNÁTICO Alves MGO1, Oliveira MVR2, Gonçalves TM3, Spalding M4.

1

Doutora em Biopatologia Bucal (UNESP), Universidade Mogi das Cruzes e Brazcubas Educação, [email protected] 2Doutor em Infraestrutura e Transporte Aeronáuticos (ITA), Embraer, [email protected]

3 Doutorando, Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, [email protected],

4 Doutora em Biopatologia Bucal (UNESP), Instituto de Ciência e Tecnologia-UNESP, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA

Introdução: O processo de aprender com jogos é eficiente, já que possui elementos que despertam o interesse do aluno, o qual torna-se sujeito ativo do processo, sendo o jogo, nesse contexto, um promotor do envolvimento. Jogos didáticos não são fins, mas meios, que podem contribuir com trabalho do professor. Objetivos: O objetivo do presente trabalho é apresentar um jogo de tabuleiro como estratégia para revisão de conceitos para disciplina de Fisiologia do Sistema Estomatognático no curso de Odontologia, destacando sua estrutura e regras. Metodologia: Trata-se de jogo de perguntas e respostas, no qual os participantes são divididos em grupos, onde os jogadores devem percorrer as casas de um circuito fechado. Existe o componente estocástico, porém o conhecimento da matéria é primordial. Cada casa tem uma cor que remete a seções da matéria de Fisiologia do Sistema Estomatognático. Quando o grupo para em uma determinada casa, deve responder uma pergunta do conteúdo em questão. Há perguntas de diferentes níveis de complexidade e que solicitam diferentes habilidades. A evolução no jogo dá-se pelo acerto das questões. O tabuleiro é formado por três níveis. Vence o jogo, o grupo que atingir primeiro, o segundo ponto do terceiro nível. A dificuldade das questões torna-se maior com o aumento dos níveis. Todo o jogo foi desenvolvido por meio do programa Microsoft Excel 2013TM, utilizando-se programação em VBA, usualmente conhecida como Macro. O jogo deve ser usado ao final do período letivo, sendo os alunos orientados a estudar toda matéria. Resultados. Este trabalho fundamenta-se na proposta de apresentar a experiência de estratégia de aprendizagem com a utilização de um jogo para revisar os conceitos de Fisiologia do Sistema Estomatognático, corrigindo possíveis deficiências de conteúdo, além do desenvolvimento de outras habilidades no processo como a socialização. O jogo em questão foi usado pela disciplina de Fisiologia do Sistema Estomatognático para alunos do segundo semestre do Curso de Odontologia da Universidade Braz Cubas, Mogi das Cruzes, São Paulo, Brasil, por seis semestres consecutivos desde seu desenvolvimento, com resultados positivos e boa avaliação por parte dos alunos. Considerações finais. O jogo “Fisiogame” corrige possíveis deficiências de conteúdo, além de desenvolver outras habilidades como a socialização. Destaca-se ainda que, por sua versatilidade e fácil adaptação pode ser utilizado, com os mesmos fins a que se propõem, outras disciplinas, outros cursos e, inclusive, outros níveis de educação. Palavras-chave: Gamificação, Aprendizagem, Método de ensino.

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II SIMPÓSIO “PESQUISA EM SALA DE AULA, FORMAÇÃO DISCENTE E DOCENTE”

MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Ensino Superior

ENSINO-APRENDIZAGEM DE “SISTEMA COMPLEMENTO”: BLOCOS DE MONTAR COMO

METODOLOGIA ATIVA Santos PBRE1, Spalding M2, Oliveira LD3. 1Doutoranda, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, [email protected]

2Professora Doutora, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, [email protected]

3Professora Associada, Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA Introdução: O Sistema Complemento é um constituinte do Sistema Imunológico Inato composto por uma cascata regulada com diversas proteínas que atuam em defesa do organismo contra patógenos por meio de lise celular, inflamação, dentre outras ações biológicas. O assunto faz parte do conteúdo da disciplina de Imunologia que é ministrada em diversos cursos da área da saúde e é considerado complexo e de difícil aprendizagem/fixação por muitos estudantes. Objetivo: Desenvolver uma metodologia ativa que facilite assimilação do conteúdo para apresentação em Exame Geral de Qualificação (EGQ) de Mestrado Acadêmico em Biopatologia Bucal, nas áreas de Microbiologia e Imunologia do ICT – Unesp de São José dos Campos. Metodologia: Após aula tradicional requisitada pelo Exame, foi apresentada a metodologia ativa que consiste nos seguintes passos: deve ser solicitado que os alunos pesquisem previamente sobre o conteúdo e divide-se a turma em grupos (no máximo 5 integrantes), distribui-se blocos de montar para que cada grupo monte estruturas que representem os componentes da cascata do Sistema Complemento os identificando com etiquetas para que posteriormente sejam feitas simulações das suas diferentes vias promovendo ricas discussões entre os participantes. Os alunos devem anotar (mapa conceitual ou resumo) a sequência de reações e por fim é feita uma apresentação para os outros grupos, possibilitando mais discussões envolvendo não só suas apresentações, mas também as ações biológicas geradas a partir das reações simuladas e seus efeitos, em que o professor também faz intervenções para garantir que todo o conteúdo seja abordado e compreendido. Resultados. A metodologia ativa foi considerada adequada para aprimorar o processo de ensino-aprendizagem do conteúdo, promovendo visualização mais concreta do que aquela normalmente promovida por métodos tradicionais de ensino. Dessa forma, o método contribuiu para a aprovação no EGQ com nota máxima. Considerações Finais. A atividade proporciona construção e consolidação do conhecimento por meio da fabricação de modelos didáticos e debates que posicionam alunos como sujeitos ativos e protagonistas no processo de ensino-aprendizagem. Os blocos de montar são materiais favoráveis para a metodologia pois permitem associação e separação das peças de diversas maneiras, possibilitando ilustrações lúdicas das reações químicas que compõem o Sistema Complemento. Deve-se ressaltar ainda que a forma de aplicação do método pode ser adaptada, se adequando às necessidades e normas de cada docente e/ou instituição de ensino, assim como ao perfil de cada turma. Palavras-chave: Metodologia, Proteínas do sistema complemento, Imunologia.

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II SIMPÓSIO “PESQUISA EM SALA DE AULA, FORMAÇÃO DISCENTE E DOCENTE”

MODALIDADE: Projeto de Pesquisa NÍVEL DE ENSINO: Ensino Superior

CONTRIBUIÇÕES METODOLÓGICAS DA GEOGRAFIA PARA ESTUDOS DE ÁREAS DE RISCO NO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Trovarelli P1, Magalhães VL2. 1

Especialista, UTFPR, [email protected] 2

Prof. Dr., UTFPR, [email protected]

RESUMO DE PESQUISA

Introdução: Este trabalho apresenta os resultados das pesquisas acerca das metodologias e didáticas possíveis de serem utilizadas para trabalhar a temática áreas de risco socioambiental no ensino fundamental e ensino médio. A importância dessa pesquisa se justifica nos esclarecimentos sobre a abordagem das áreas de risco no ensino fundamental e médio abrindo possibilidades de investigações mais sistematizadas sobre o assunto, a fim de trazer novas contribuições para o aprimoramento de métodos e técnicas de ensino desta temática para a educação básica. Objetivos: O objetivo geral foi verificar as possíveis metodologias e práticas educativas que estão sendo pesquisadas e utilizadas por professores, instituições ou pesquisadores sobre as áreas de risco socioambiental possíveis de serem utilizadas no ensino fundamental e médio. Como objetivo específico, verificou como e em quais ciclos dos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) a disciplina de Geografia pode contribuir para a abordagem da temática áreas de riscos socioambiental. Metodologia: Partiu do levantamento bibliográfico de artigos científicos, capítulos de livros e anais de congressos publicados em sites de pesquisa acadêmica após o ano de 2000, associando aos conteúdos propostos nos PCNs de Geografia. Resultados: A partir da análise dos documentos educacionais, percebeu-se que o conceito de risco ou risco socioambiental ainda não é explicitado e nem abordado com ênfase, no sentido de uma educação para o risco, ideia corroborada por Ferreira e Souza (2016), e que pode dificultar a formação do cidadão consciente de sua realidade. As metodologias e práticas educativas que estão sendo desenvolvidas e utilizadas por professores, instituições ou pesquisadores sobre as áreas de risco socioambiental se mostram aplicáveis à educação básica, especialmente no ensino fundamental e médio, conforme a relação feita com os conteúdos encontrados nos PCNs e as possiblidades de uso das metodologias elencadas. Conclusão. O ensino de Geografia apresenta grande potencial de contribuição de estudo sobre os problemas que tem se ampliado a respeito das áreas de riscos, pois é uma disciplina que promove a interpretação de fenômenos sociais e naturais que ocorrem no espaço geográfico e estão associados ao cotidiano. Feitas as adaptações necessárias, as metodologias e práticas educativas apresentadas nesta pesquisa podem contribuir significativamente para formação do educando, na sua atuação crítica no espaço em que vive, por meio da análise dos elementos da paisagem voltando-se para a análise dos riscos envolvidos. Ou seja, os conteúdos propostos nos PCNs podem ser adaptados pelo professor para uma educação para o risco.

Palavras-chave: Geografia, Ensino, Áreas de risco. REFERÊNCIAS BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: geografia / Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/ SEF, 1998. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/geografia.pdf> Acesso em: 05 abr. 2018.

FERREIRA, Patrícia Pires; SOUZA, Carla Juscélia de Oliveira. Noções sobre risco e risco ambiental no âmbito da educação. ANAIS. II SIMPÓSIO MINEIRO DE GEOGRAFIA E IV SEMINÁRIO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM GEOGRAFIA, 2016. Disponível em: <http://www.ufjf.br/simgeo/anaisdoevento/edicaoatual/> Acesso em: 07 abr. 2018.

TRAJBER, RacheL; OLIVATO, Débora; MARCHEZINE, Victor. Conceitos e termos para a gestão de riscos de desastres na educação. CemadenEducação. 2017. Disponível em: <http://educacao.cemaden.gov.br/site/mediaLibrary/MTAwMDAwMDAwMTg=> Acesso em: 07 abr. 2018.

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Anais do I ENCONTRO “DIFUSÃO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS” e

II SIMPÓSIO “PESQUISA EM SALA DE AULA, FORMAÇÃO DISCENTE E DOCENTE”

MODALIDADE: Relato de Experiência NÍVEL DE ENSINO: Ensino Superior

APROXIMANDO A HISTOLOGIA DA CLÍNICA POR MEIO DO ESTUDO DE CASO: UMA

EXPERIÊNCIA NA ODONTOLOGIA Nascimento TVC1, Ferreira JM2, Silva JN3, Nascimento AO4, Santos PBRE5, Spalding M6

.

. 1Graduanda, Instituto de Ciência e Tecnologia ICT-Unesp, [email protected]

2Graduanda, Instituto de Ciência e Tecnologia ICT-Unesp, [email protected]

3Graduanda, Instituto de Ciência e Tecnologia ICT-Unesp, [email protected]

4Mestrando, Instituto de Ciência e Tecnologia ICT-Unesp, [email protected]

5Doutoranda, Instituto de Ciência e Tecnologia ICT-Unesp, [email protected]

6Professora Doutora, Instituto de Ciência e Tecnologia ICT-Unesp, [email protected]

RESUMO DO RELATO DE EXPERIÊNCIA Introdução: A disciplina de Histologia faz parte do ciclo básico dos cursos da área da saúde e trata dos aspectos estruturais e funcionais dos tecidos e órgãos. Geralmente é ministrada no primeiro ano e, nesta ocasião, muitos estudantes ainda não identificam a relevância da disciplina para sua futura profissão. Trata-se de uma disciplina com conteúdos bastante complexos e densos, que aborda aspectos microscópicos e moleculares, tornando-se, por vezes, desconectada das práticas clínicas, o que muitas vezes, contribui para o desinteresse do aluno. O “estudo de caso” é uma metodologia ativa de ensino que tem potencial de levar os alunos à aprendizagem para autonomia e de estimular o aluno para o estudo. Nesta metodologia busca-se fazer uma análise de modo detalhado de um caso individual que explica a dinâmica e a patologia de uma determinada doença ou condição clínica. Metodologia: No intuito de dar mais significado ao ensino de histologia e contextualizá-la dentro da Odontologia foi proposta a utilização do “estudo de caso” aos alunos do 1º ano dos períodos integral e vespertino do Curso de Odontologia do Instituto de Ciência e Tecnologia da Universidade Estadual Paulista, de São José dos Campos. Estes casos são apresentados em momentos estabelecidos no cronograma da disciplina, e por vezes são reais, fictícios ou adaptados da realidade, abordando situações que envolvem cirurgia, ortodontia, endodontia, periodontia, dentística restauradora, prótese ou patologia. Os alunos empregam conceitos já estudados para análise e conclusões em relação aos casos apresentados. Para a discussão dos casos introduzimos uma atividade lúdica, “batata quente” que estimula e motiva a participação do aluno. Ao final de cada caso, o aluno contemplado na dinâmica batata quente apresenta suas conclusões à turma e o professor responsável complementa a discussão questionando os por quês?, como?, quando?, onde? e para que? de cada situação apresentada. Resultados. Esta metodologia vem sendo aplicada há 4 anos na disciplina de Histologia do ICT-Unesp, sempre após os módulos de Histologia buco-dental. No último ano foi introduzida também nos módulos referentes à Histologia Geral. A princípio, a atividade gerava um pouco de tensão nos alunos, pois essa metodologia tira os mesmos da zona de conforto, eles saem da posição de mero espectador e passam a participar ativamente do processo de aprendizagem, se defrontando com situações que extrapolam os livros textos e exigem reflexões e análise crítica. Ao longo desses anos, algumas modificações têm sido realizadas no formato da dinâmica permitindo observar maior motivação e estímulo dos alunos na disciplina. Considerações finais. O estudo de caso é uma metodologia que permite a aproximação de disciplinas básicas, como a Histologia, da prática clínica. Dar significado ao conhecimento possibilita maior estímulo e motivação ao aluno no seu processo de formação. Palavras-chave: Ensino, Metodologia, Histologia.