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Rosely Berto Graduada em Relações Públicas pela PUC Minas. Especializada em Gestão Estratégica de Marketing pela mesma Universidade. Ex-coordenadora do Departamento de Extensão do Colégio Pitágoras Cidade Jardim e atual Coordenadora de Capacitação da Editora Educacional. Organizar atividades pedagogicas extraclasse 1.ª edição 2009 ´

Organizar atividades extraclasse

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Projeto Gráfico e Editoração: Mariana do Espirito Santo

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Rosely Berto Graduada em Relações Públicas pela PUC Minas. Especializada em Gestão Estratégica de Marketing pela mesma Universidade. Ex-coordenadora do Departamento de Extensão do Colégio Pitágoras Cidade Jardim e atual Coordenadora de Capacitação da Editora Educacional.

Organizar atividades pedagogicasextraclasse

1.ª edição 2009

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Diretoria de Produtos e ServiçosPaulo César Dias de Moura

Gerência EditorialAdriana Batista Gonçalves

Produção Editorial e GráficaAlex Alves BastosDaniela Pereira de MeloDanielle BenficaDenise de Barros GuimarãesGabrielle Cunha VieiraHélio MartinsJoana Paula de SouzaJúnia Kelle Teles MartinsLilian Ferreira de SouzaLuciano Pereira MarinsMarcelo Correa de PaulaMarcos Eustáquio GomesMariana do Espirito SantoMônica Alves de FariaPriscilla Alves do NascimentoRaquel Barcelos e MeloTatiane Aline do Carmo e Melo

Pesquisa Iconográfica e Autorização de TextosLuana Félix da SilvaLuciana Marinho da SilvaMagali Luciene dos SantosMiriam Carla MartinsRoberta Mara de Souza Lima Consultoria e Coordenação PedagógicaAldeir Antonio Neto Rocha Aparecida Costa de AlmeidaCornélia Cristina Sampaio BrandãoGustavo Celso de MagalhãesLydston Rodrigues de Carvalho Marinette de Cácia Freitas Raquel Cristina dos Santos Faria

Projeto Gráfico Mariana do Espirito Santo

Editoração eletrônicaMariana do Espirito SantoLuana Félix da Silva

Preparação e Revisão de TextoLíngua e Estilo Ltda.

IlustraçãoGuto Respi

Impressão e Acabamento

Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998. Todos os direitos reservados.

Rua Paraíba, 330 – 17.º andarSanta Efigênia - Belo Horizonte - MG

30130-140 – Belo Horizonte – MGTel.: (31) 2126-0799

www.eeducacional.com.br

Dados internacionais de catalogação na publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

O48o Oliveira, Rosely Berto de Organizar atividades pedagógicas extraclasse / Rosely Berto de Oliveira. – Belo Horizonte: Editora Educacional, 2009. 56p. (Coleção É + Fácil)

1. Educação por meio de atividades práticas. I. Título. II. SérieCDU 371.38

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~Apresentaçcao~Este livro tem por objetivo auxiliar diretores, coordenadores e professores a organizarem atividades extraclasse, partindo da compreensão do processo para realizá-las. Escolhemos, por isso, o formato passo a passo, para que todos que forem coordenar atividades extras possam fazê-lo com base em uma referência clara e objetiva.

Eventos e trabalhos de campo podem complementar o processo de ensino e aprendizagem que é realizado na sala de aula, ampliando as possibilidades de aprofundamento, investigação de diferentes temas e a reflexão sobre eles. Proporcionarão aos alunos desenvolver o senso investigativo, ter autonomia, maior responsabilidade sobre os processos educacionais, como capacidade de administrar o tempo e lidar com o inesperado.

O contato com a realidade, já fundamentada em sala, tem uma função motivadora, em que os alunos construirão novos paradigmas de educação. Por meio das vivências extraclasse eles podem construir conhecimentos que favorecerão habilidades que certamente enriquecerão as práticas pedagógicas.

Vale ressaltar que a prática de atividades extraclasse independe do tamanho da escola e do número de alunos que ela tem. O mais importante é adequar a atividade à realidade dos alunos, dos professores e aos objetivos a serem atendidos.

Ao realizar eventos e expedições pedagógicas, todos têm a ganhar. A promoção dessas atividades viabilizam a comunicação, pois, à medida que se divulga o que acontece dentro da escola, cria-se um clima envolvente e participativo, propício à aproximação entre família, aluno e escola.

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Sumario

A atividade extraclasse

Sistemática da atividade extraclasse

Escolha das atividades extraclasse

Passo a passo no desenvolvimento dos projetos

Considerações finais

Referências

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A atividade extraclasseExtraclasse são todas as atividades planejadas, com início e término definidos, desenvolvidas fora da rotina de sala aula, mas dentro do universo escolar. Elas podem extrapolar a estrutura física da escola, da cidade, do estado e mesmo do país, e são capazes de proporcionar uma educação motivadora, com base na realidade e vivência do aluno. Têm por objetivo promover de forma real a construção de conhecimento, desenvolvimento de habilidades e enriquecimento de práticas pedagógicas.

Essas atividades intensificam a interação, a descoberta. Assim, o aluno, em contato com diferentes situações, objetos, lugares e pessoas, aprende de maneira contextualizada, divertida, cooperativa por meio de intercâmbio de ideias.

As atividades extraclasse criam condições metodológicas de envolvimento tanto do professor quanto do aluno, que participa e se torna responsável por esses projetos. Elas permitem que o aluno, sob a orientação do educador, vivencie diferentes situações de forma mais autônoma e, assim, reflita e aja adequadamente diante de fatos alheios ao meio escolar.

Se pensarmos no aluno como o construtor do seu conhecimento, a atividade extraclasse se constitui como estratégia de fundamental importância, pois amplia o processo de formação do indivíduo para além do ambiente escolar, fomentando nele experiências variadas.

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As opções de trabalhos extraclasse são variadas e precisam ser escolhidas de forma a atingir o conteúdo estudado e especificidades como o perfil dos alunos e das turmas. Pode-se, por exemplo, pensar em trabalhos de campo que vão desde o entorno da escola, para compreensão do meio ambiente, localização e trânsito, até expedições marítimas.Temos, também, os eventos em que há um total envolvimento dos alunos, como festas juninas e feiras de cultura, e os que são preparados pela escola para os alunos e familiares, como é o caso de formaturas e festa da família. Outra atividade da qual não se pode esquecer é a do processo de formação do grêmio estudantil. É uma excelente oportunidade para o aluno desenvolver a capacidade de organização, dinamismo e liderança.Vamos pensar no exemplo da festa junina que é realizada em todas as escolas. Ao transformá-la em um projeto, a atividade ganha força e significado dentro de toda a comunidade escolar. E, ainda, ao dar à festa status de projeto, conta-se com o envolvimento de todos. Projetos bem- sucedidos criam na equipe uma sensação de propriedade. E é certo que, quanto mais o projeto representa um desafio para o grupo envolvido, maior é a probabilidade de que venha a ter sucesso.

Para que a atividade extraclasse cumpra com o seu propósito pedagógico, cujas bases se apresentam nos Parâmetros Curriculares e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, tem-se de evitar que elas aconteçam de forma superficial, como meros eventos. O ideal é dotá-las de carga pedagógica e transformá-las em projetos.

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Para ilustrar de forma prática o que foi apresentado, segue um exemplo ocorrido em uma escola que tinha alunos da Educação Infantil ao Ensino Médio. Todos os anos, a escola realizava a tradicional festa junina e, devido ao grande número de alunos, era organizada em dois turnos: manhã, para os alunos até a 4.ª série e noite para os alunos de 5.ª em diante. A festa do turno da manhã era muito prestigiada pelos alunos e familiares, mas a da noite, além de contar com pouquíssimos alunos e quase nenhum familiar, já tinha uma “fama” de pouca popularidade entre os jovens.

Estudo de caso

Havia um problema e era necessária a elaboração de um projeto com soluções adequadas.

Normalmente, as escolas começam a pensar na estrutura da festa em meados do primeiro semestre. E nesse caso, isso foi feito. O primeiro passo foi montar uma equipe multidisciplinar. Foram convidados representantes de professores, de todos os segmentos, funcionários e, em um segundo momento, também os alunos do Grêmio Estudantil. Feito isso, foram listadas todas as atividades que seriam necessárias para a realização da festa.

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Marcada a segunda reunião, muitas ideias surgiram e muitos problemas também foram detectados.

Durante esse período de implementação, é muito importante que a equipe se mantenha atenta à execução do cronograma, verificando sempre se as coisas estão dando certo, se o que foi imaginado está sendo atingido.

Esse grande grupo, para o primeiro encontro, tinha como missão encontrar o porquê da pouca adesão dos alunos na festa da noite, descobrir o que fazer para motivá-los, o que levar de novidade para a festa da manhã e encontrar uma temática geral dos dois eventos.

Escolhida a temática, os professores e funcionários foram divididos em equipes, cada uma com uma liderança, responsável por cobrar os resultados e por manter a sintonia com as demais equipes. Assim, havia uma equipe responsável por pensar o tema, outra pela decoração, outra pela alimentação, outra pela divulgação, outra pelas brincadeiras, outra pelas atividades culturais, outra pelos ensaios das turmas, outra pela estrutura, outra como equipe de apoio, e assim por diante.Neste momento, o projeto começa a se tornar uma realidade. As pessoas já estão em plena atividade, buscando soluções para problemas, agindo em busca dos objetivos.

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Nesse processo, uma das equipes detectou a necessidade de envolver os alunos no evento em uma fase preparatória, por isso foi criada uma gincana solidária que mobilizou toda a escola.

Entre as provas, havia a arrecadação de leite ou fralda ou material escolar (com variação do produto de acordo com a temática) e construção de objetos de decoração da festa como espantalhos ou estandartes. Esse apoio na decoração ia além da pura competição, pois os alunos sentiriam-se envolvidos e entusiasmados ao ver os seus objetos expostos no dia do evento e, ainda, a escola reduzia despesas.Para garantir a presença dos alunos na festa, o professor responsável pela turma fazia uma chamada durante o evento. Se a turma tivesse 70% dos alunos presentes e caracterizados, atingiria certa pontuação predefinida na gincana.

No caso estudado, estabeleceu-se como premiação um rodízio de pizza para a turma vencedora. Mas isso não é uma regra, é importante que cada escola, com base no perfil e na realidade de seus alunos, escolha o prêmio mais adequado.

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Nos anos seguintes, devido ao grande sucesso, várias outras tarefas foram incorporadas ao evento. É claro que existiram várias outras atividades durante a festa, como show, barraquinhas, apresentações artísticas e até os alunos do 3.º ano do Ensino Médio, que antes não se envolviam, prepararam uma quadrilha, que se tornou tradicional. Muitas escolas, temendo não cumprir o orçamento previsto, optam por contratar empresas para desenvolver o projeto e realizar o evento da Festa Junina. Mesmo que isso ocorra, é imprescindível buscar a participação da comunidade interna.

Com envolvimento, planejamento e trabalho em conjunto, atinge-se o objetivo. Partindo-se dessa premissa, fica mais fácil ressignificar as atividades de uma escola, que deixam de ficar na mesmice. Ao ver o resultado positivo, todos ficam estimulados a se esforçarem mais nos próximos projetos, cria-se uma nova cultura, que, certamente, agregará valor à escola.

Não se pode esquecer de que, terminada a atividade principal, há uma fase essencial para a conclusão do projeto, a avaliação. Ela oportuniza uma ponderação de todos os envolvidos sobre os acertos e erros; além disso, cria condições para que se estabeleçam ações corretivas futuras. Isso garante um projeto mais assertivo e com menos imprevistos.

Uma boa dica é a própria escola organizar o evento contemplando elementos pedagógicos e terceirizando as barraquinhas de seus professores e funcionários, ou então, dando a eles a concessão de explorá-las em troca de uma porcentagem.

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Partindo do caso citado, pode-se pensar em vários outros exemplos capazes de transformar atividades em projetos. Eles, além de trazer uma repercussão ampla, resolvem situações que muitas vezes não parecem fáceis de serem solucionadas pelas escolas, como: limpeza; organização e realização de eventos esportivos entre as turmas; organização e realização de um festival de música ou dança.

Por meio dos projetos, consegue-se melhorar a participação das famílias dos alunos na vida escolar, o que torna as relações viáveis e uma comunicação menos complicada.

As atividades extraclasse estimulam e dinamizam o ambiente escolar, e os alunos criam um vínculo maior com a escola.

Eles se sentem mais envolvidos nas atividades, pois assumem o papel de protagonistas do processo de aprendizagem.

Os pais passam a participar desse processo e se interessar mais pelas atividades, já que os resultados apresentados são frutos dos projetos dos filhos. Isso certamente é um fator positivo que pode ajudar a diminuir a evasão de alunos da escola.

Para facilitar o que abordamos, segue um modelo de plano de ação para a Festa Junina.

Essa é uma forma de se conseguir uma receita capaz de cobrir os custos e garantir uma equipe de trabalho disposta e envolvida.

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O quê? Quem?Montar uma comissão multidisciplinar

responsável pela festa. Coordenação

Definir tema e formato da festa junina. Comissão

Dividir tarefas e convocar funcionários para que façam parte das equipes. Comissão

Estruturar um cronograma de ação. Comissão

Envolver Grêmio e as Comissões de Formatura. Coordenação

Planejar a gincana. Equipe Responsável

Comunicar moradores vizinhos da escola sobre o evento. Equipe Responsável

Customizar enfeites antigos. Equipe Responsável

Buscar patrocínio. Comissão

Envolver professores. Diretoria

Solicitar segurança extra. Equipe Responsável

Registrar o evento. Equipe Responsável

Confeccionar fichas de alimentação. Equipe Responsável

Confeccionar cartela de jogos e fichas. Equipe Responsável

Solicitar enfermeira para o evento. Equipe Responsável

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Plano de ação de Festa Junina

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Quando? Como?Meados do

primeiro semestre Convocando os funcionários e professores.

Meados do primeiro semestre

Contemplando temas e situações relevantes ao processo pedagógico.

Meados do primeiro semestre

Relacionando todas as atividades e verificando quais funcionários têm

mais afinidade com cada item.

Meados do primeiro semestre

Elaborando uma tabela com todas as tarefas a serem realizadas, responsável

e data para apresentar um retorno.

____/____Convidando-os a participar das atividades, por meio da concessão de barraquinhas.

____/____ Definindo critérios, regulamentos e prepa-rando materiais necessários à divulgação.

____/____ Confeccionando carta aos prédios vizinhos.

____/____Realizando levantamento de todo o material existente do ano anterior e adequando-os à

temática atual.

____/____Redigindo um projeto e contatando empre-

sas afins, para verificar se há interesse em aliar o nome da empresa à escola.

Em momento preestabelecido

durante as reuniões pedagógicas

Sensibilizando-os e delegando a eles funções no evento.

____/____ Confeccionando carta à PM.

No dia do evento Fotografando e filmando.

____/____ Preparando, de forma criativa, fichas com desenhos dos alimentos e o seu valor.

A impressão deve ocorrer em gráfica.____/____ Preparando, de forma criativa, fichas com

desenhos das brincadeiras e o seu valor. A impressão deve ocorrer em gráfica.

____/____ Contratando especialistas.

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Alimentação para a equipe que vai trabalharAnimador do eventoApresentações artísticasBarracas de alimentaçãoBarracas de jogosComunicação (convite, cartazes, faixas e sinalização)Convocação de equipe internaDecoraçãoDelegação de tarefasECADEnsaio das quadrilhasIluminaçãoLimpezaMontagem e desmontagem das estruturasPalcoPautaSegurançaSonorizaçãoUniforme ou identificação para quem for trabalhar

Itens que precisam ser pensados em uma Festa Junina

Sugere-se que cada responsável pelas atividades, relacionado nesse plano, monte uma equipe de aproximadamente três pessoas, para que os professores e funcionários não se sintam sobrecarregados, visto que todos continuarão com suas funções rotineiras dentro da escola.16

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Sistemáatica da atividade extraclasseNo ambiente escolar, as atividades extraclasse podem ser desenvolvidas em diferentes linhas de trabalho. Algumas são especificamente projetos didáticos, como é o caso dos trabalhos de campo, os eventos de alunos, como feiras, mostras científicas e culturais. Mas há também projetos extras realizados para os alunos ou para atender às suas demandas, como a estruturação de grêmios estudantis e o apoio a eles.

Diante da diversidade dos públicos existentes em uma escola, é importante ficar atento a qual projeto é o mais indicado em cada situação.

As atividades extraclasse, normalmente, surgem de uma demanda dos professores, mas podem ser fomentadas pela direção, coordenação da escola ou mesmo pelos alunos.

Em algumas escolas, existem departamentos destinados a cuidar de todas as atividades extraclasse, o chamado Departamento de Extensão.

Em outras, esses setores funcionam juntamente com um Departamento de Comunicação, mas, na maioria das escolas, as atividades são desenvolvidas pelos coordenadores operacionais e pedagógicos ou pelos próprios professores.

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Mês de realização Série Atividade Disciplina Professor

Formulário de sondagem das atividades extraclasse

Para facilitar a sondagem, pode-se apresentar anexa ao formulário uma listagem com todas as atividades propostas pelos professores nos anos anteriores.

Com as informações coletadas, cabe ao coordenador das atividades extraclasse definir prioridades, sugerir outras e dividi-las, de forma que todas as turmas sejam contempladas com alguma proposta. Assim, ficará muito mais fácil definir o orçamento do ano seguinte e a construção do calendário de atividades.Definidas as atividades e analisadas as datas para que não coincidam com provas, feriados ou outras atividades da escola, é necessário oficializar a proposta, por meio de uma ficha mais completa, em que o professor pode apresentar:

Não importa a quem é dada essa responsabilidade, mas sim a maneira como é realizada a condução dos processos.Para melhor organizar as atividades, é fundamental estruturar e planejar com antecedêcia, de forma que estejam previstas no calendário escolar. Uma sugestão é realizar uma sondagem jundo dos professores no início do ano, no momento em que estão preparando o planejamento.

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definição dos conteúdos a serem trabalhados 2justificativa

objetivos educativosproposta de atividades a serem desenvolvidas pelos alunos

formato de como será a avaliação do processo de aprendizagem

Cabe ao coordenador estar atento se o projeto envolve mais de uma área de conhecimento, sendo, portanto, interdisciplinar. Essas questões serão tratadas em uma obra específica desta mesma coleção, sobre Projetos de Trabalho.A fim de facilitar o transcorrer das atividades durante o ano, uma sugestão é a preparação de um cronograma, que contemple todos os projetos. Nele, todas as tarefas e providências estão relacionadas, com data de início e término e nome dos responsáveis. Esse material facilitará a compreensão de todos os processos que estão acontecendo na escola.Concluída essa fase, é imprescindível compartilhar o calendário construído com a comunidade escolar, isso demonstra organização e clareza nas propostas.

Resumo do processo de Planejamento Anual

Memória ano anterior + sondagem (Coordenação)

Propostas, filtro, acréscimo e definição (Coordenação)

Elaboração e apresentação de calendário e cronograma(Coordenação)

Ação (Equipe)

Avaliação (Equipe)

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Escolha das atividades extraclasseComo foi citado anteriormente, ao se propor um projeto extraclasse, faz-se necessário definir qual a atividade mais adequada ao momento escolar e às características dos alunos.

Há que se pensar que a proposta precisa despertar a curiosidade por novos conhecimentos.

Para facilitar a compreensão, dividiremos as atividades extraclasse da seguinte forma: eventos, trabalhos de campo e Grêmio estudantil.

Eventos

Os eventos são projetos diretamente ligados à ação e ao envolvimento do aluno.

Representam uma boa oportunidade para que os alunos trabalhem o aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.

Viabilizar esses processos é papel da escola. E os alunos, por meio da observação, do relacionamento, da experimentação e da inferência, podem construir aprendizados significativos sobre a realidade em que vivem.

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Alguns tipos de eventos:

• Palestras: o objetivo é possibilitar que um profissional especializado em determinada área apresente aos alunos o conteúdo em foco e relate sua experiência. Sugere-se que os alunos, após esse encontro, apresentem ilustrações, fotos, artigos de jornais, relatórios ou qualquer material afim que demonstre o aprendizado.

• Mostra artística e cultural: esse tipo de evento oferece múltiplas oportunidades.

Além de possibilitar aos alunos mostrar seus talentos, integra a comunidade escolar, e constitui-se em uma boa oportunidade de divulgar os cursos extracurriculares oferecidos pela escola, como dança, teatro e música.

• Feira de conheci-mento: o objetivo é incentivar a inves-tigação através de conteúdos significati-vos, interdisciplinares e contextualizados. Pode ser realizada em parceria com alguma instituição, empresa local, para ganhar vi-sibilidade e fomentar grandes ideias. Pode-se pensar em premia-ções para os projetos em destaque.

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• Festa da família: diante do novo modelo de família, que compreende o ascendente com um dos descendentes (pai com filhos ou mãe com filhos), esta festa surge como uma alternativa para unificar as comemorações de Dia dos Pais e Dia das Mães.

Constitui uma boa oportunidade de projeto em que pais e filhos desenvolvem atividades em conjunto.

• Festa junina: aliando a esse evento uma temática cultural e pedagógica, torna-se um dos maiores projetos da escola. Além disso, é oportunidade para se aproximarem as famílias da escola.

• Olimpíadas escolares: são competições que visam encontrar novos talentos. Podem ser classificadas em Esportivas e do Conhecimento, como é o caso das Olimpíadas de Português e Matemática.

São instrumentos que promovem a inclusão, trabalham a autoestima, a capacidade e os limites do aluno. Vale ressaltar que, muitas vezes, podem ser promovidas por instituições externas à escola.

Uma sugestão é realizá-la em setembro, visto que é um mês com menos atividades extras.

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• Mostra de profissões: são convidados profissionais especializados em determinadas áreas e faculdades para irem à escola apresentar cursos e informações pertinentes à instituição que representam.

Eles falam sobre o mercado de trabalho, oportunidades e ameaças. É uma forma de esclarecer para o aluno do Ensino Médio quais as opções de carreira a serem seguidas.

• Dia do Estudante ou Dia das Crianças: para homenagear os alunos, são propostas nesses dias atividades extras, como shows, atividades esportivas e de recreação.

Esse momento coincide com a campanha de matrícula, assim, deve-se pensar em uma ação que possa repercutir junto ao público externo.

Bons exemplos são atividades em praça pública, como rua de lazer ou festivais abertos à comunidade.

• Datas comemorativas: são eventos tradicionais, organizados conforme a cultura da escola. A comemoração não deve ser realizada apenas pela data em si; precisa ser amparada por estudos prévios com os alunos.

• Festa para encerramento de segmento: os términos do 2.º período e do 5.º ano são momentos em que os alunos passam por uma transição de segmento. Não representam uma formatura, pois o aluno somente muda de fase.

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Entretanto, tradicionalmente, há um desejo dos alunos e familiares em comemorar essa mudança de fase, assim, o ideal é transformar esse momento na culminância de um projeto consistente, que agregue valor pedagógico aos envolvidos.

• Culminância de Projetos Institucionais ou de área: representa um marco nos projetos desenvolvidos na escola. É um momento rico para que os alunos e familiares tenham acesso a materiais elaborados na escola e troquem experiências.

Um bom exemplo é o Café com Letras, momento literário, que comemora o final do Projeto Oficina de Escrita.

• Concurso: é uma atividade muito interessante de ser desenvolvida dentro da escola, pois trabalha com a criatividade dos alunos. Representa uma boa oportunidade de reflexão sobre temas transversais dentro da escola. Divide-se nas modalidades: desenho, frase e literária. Podem-se usar os produtos do concurso para a produção de livros, de cartões, convites ou exposição.

Trabalhos de campoDiante das limitações do espaço escolar, os trabalhos de campo surgem como opções de vivências ativas, que viabilizam um aprendizado prático, investigativo. Permitem aos alunos contato com ambientes específicos, que remetem à teoria estudada, como os museus, os teatros, os parques, as grutas, as estações ecológicas dentre outros.

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Além disso, precisa se preocupar com as especificidades presentes em cada proposta e cada local, por exemplo:

O local cobra ingressos?

Tem um cronograma próprio?

É necessário realizar reserva antecipada?

Estipula número de alunos por dia de visitação?

Os alunos sairão da escola, quais são as autorizações necessárias?

Para esse tipo de atividade, a escola pode ter dois posicionamentos: assumir todo o planejamento, ou contratar uma empresa que planeje e execute a atividade. Em ambos os casos, cabe ao professor preparar um roteiro bem definido, com os objetivos e as necessidades de seus alunos.

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Segmento Projeto Descrição

Educação Infantil

Os meios de comunicação

Visita à estação de rádio ou redação de jornal local, com o objetivo de conhecer

como a comunicação acontece.

Um dia no circo

Visita ao circo para resgatar brincadeiras e conhecer as atividades de cada integrante

(mágico, bailarina, equilibrista).

Ensino Fundamental I

Conhecendo um autor

Encontro da turma com um autor de livros, que abordará a importância de

sua atividade e falará sobre a obra.

Processos gráficos

Visita a uma gráfica ou editora para conhecer os processos de produção

editorial.

O meio onde estamos inseridos

Visita ao entorno da escola para observação do trânsito, sinalização,

comércio e saneamento.

“City tour”Atividade de exploração da cidade, com foco nos pontos turísticos, nas sedes

administrativas e análise do meio ambiente.

Conhecendo as indústrias

Visita a uma indústria e observação dos processos, das funções e condições

de trabalho.

Conhecendo museus

Atividade que age como ligação entre o homem e as várias fases da história;

possibilita também conhecer sua estrutura e características conforme o momento que

representa.

Sessão Pipoca

Ida ao cinema ou teatro. Obs.: caso haja alguma dificuldade na realização dessa

atividade, propõe-se que seja montada uma sala de projeção na própria escola.

Sugestão de projetos

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Segmento Projeto Descrição

Ensino Fundamental II

Visita a cidades

históricasPermite identificar in loco aspectos

históricos, culturais e físicos estudados.

Visita a reservas

ecológicas

Permite a identificação da flora brasileira, a conscientização da importância da

conservação e equilíbrio da natureza.

Visita a grutas

Permite a identificação da constituição rochosa, observação de como ocorre a formação de uma gruta, manifestações de arte rupestre, além de conscientização sobre importância da preservação do

ecossistema cavernícola.

Ensino Médio

Física com diversão

Viagem ao Hopi Hari. Por meio do lúdico, possibilita aos alunos interagir

com os objetos de estudo e associar os conceitos teóricos.

Biologia marinha

Expedição que visa conhecer o ecossistema marinho, analisar a

biodiversidade e reconhecer a importância dos oceanos para a manutenção da vida.

Visita às Universidades

Aproximar os alunos da realidade das universidades, conhecendo um

pouco mais de cada curso.

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Grêmio EstudantilO Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do colégio.

Tem por objetivos: defender os interesses individuais e coletivos dos estudantes; incentivar e promover atividades ligadas à cultura literária, artística e desportiva de seus representados; além de representar a escola em atividade de caráter educacional.

Esse tipo de organização tem grande importância no processo pedagógico de uma escola, pois tem uma estrutura que possibilita uma compreensão dos papéis que cada membro deve assumir.

Além disso, fomenta nos alunos uma maior reflexão sobre a realidade política, cultural e social, possibilitando que se tornem sujeitos organizados, capazes de defender não só os seus interesses, mas de todo o grupo que representa.

Como já citado, os grêmios também têm a função de representar a escola em algumas atividades, por exemplo, encontros de estudantes e palestras.

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Dentre as atuações do Grêmio, podemos destacar:

Festival de sorvete; festival de açaí; torneios esportivos; apoio a projetos sociais e culturais; apoio nos eventos institucionais da escola.

Vale ressaltar que, sendo o Grêmio formado exclusivamente de alunos, cabe à direção da escola definir uma pessoa dentro da instituição para orientá-los, acompanhá-los e apoiá-los em todos os projetos realizados.

Deverá, também, ponderar os resultados alcançados e monitorar o desenvolvimento pessoal e acadêmico de cada um dos integrantes.

A direção e a equipe de professores precisam, porém, reconhecê-los como aliados capazes de auxiliar nas atividades desenvolvidas durante o ano.

Nessa relação, todos têm a ganhar: alunos, no cumprimento de suas propostas, e escola, que passa a dividir as tarefas dos eventos realizados e o sucesso das atividades.

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Passo a passo no desenvolvimento dos projetosA partir do momento que o coordenador recebe em mãos a ficha de atividades extraclasse, ele precisa avaliar a real importância das atividades sugeridas, bem como se as estratégias são pertinentes ao grupo e se o modelo pedagógico alcançará os objetivos propostos.

Merece atenção a definição de quais alunos / turmas devem ser envolvidos, em qual período a atividade será realizada e como gerenciar os espaços dentro da escola.

Todos esses itens têm impacto na rotina escolar e, por isso, precisam ser avaliados cuidadosamente.

Nas escolas que têm diferentes segmentos, é preciso estar atento para não se misturarem em mesmo espaço alunos da Educação Infantil e Fundamental I com alunos do Fundamental II e Médio.

Os interesses pelas atividades entre os segmentos são distintos e corre-se o risco de alunos maiores machucarem os menores.

Um bom exemplo são os ensaios para Festa da Família e Junina, realizados pelos alunos menores, que, muitas vezes, acontecem nos horários de aula ou até de prova dos demais alunos.

Vale pensar também em atividades específicas para um segmento ou série e que envolvem barulho. 30

Eventos

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Uma boa dicaEm atividades como shows para alunos maiores, que precisam ser realizados durante o turno regular, uma boa opção é estender o horário do recreio, com o remanejamento dos horários de aula. Outra dica é preparar um comunicado e entregar aos síndicos dos prédios vizinhos e / ou residências.

Ainda em relação aos impactos causados pelas atividades recreativas, tem-se de pensar que a escola está inserida em uma comunidade e provavelmente está circundada de vizinhos.

Qualquer atividade dentro de uma escola, independentemente do segmento em que atua, gera movimentação e, naturalmente, barulho. O ideal é evitar que atividades aconteçam no início da manhã e à noite.

Avisar o dia, o período de duração e o motivo da atividade possibilita aos vizinhos estarem mais preparados diante da situação e não sejam pegos de surpresa com o incômodo auditivo.

Uma outra questão que demanda um posicionamento da escola refere-se à bebida alcoólica. É importante ficar atento, pois, em alguns estados, a venda e o consumo de bebidas alcoólicas nas escolas públicas e privadas já são proibidos.

Sobre esse assunto, vale uma reflexão: conforme o Estatuto da Criança e do Adolescente, artigo 243, vender, fornecer ainda que gratuitamente, ministrar ou entregar, de qualquer forma, à criança ou ao adolescente, sem justa causa, produtos cujos componentes possam causar dependência física ou psíquica, ainda que por utilização indevida: prevê

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Em suas diretrizes, tem-se: estimular a inclusão de ações de prevenção ao uso de bebidas alcoólicas nas instituições de ensino, em especial. Diante da legislação e, principalmente, do papel fundamental da escola de educar seus alunos sobre os malefícios do álcool e coibir seu uso, há que se iniciar uma estratégia de conscientização e exemplo, evitando o consumo, inclusive, nas comemorações que envolvem a comunidade escolar.Não vincular bebidas em atividades da escola vai além de um caráter proibitivo. Ao contrário, tem um aspecto educativo, alertando os estudantes sobre os prejuízos decorrentes do consumo de álcool. Por fim, seguem alguns tópicos específicos na realização de eventos:

Contratação de empresas especializadas na realização de eventos: antes da contratação, recomenda-se saber quem são os proprietários, relação das últimas festas realizadas, averiguar documentação que comprove a estabilidade e idoneidade da empresa, tais como: contrato social, cartão de CNPJ, certidões negativas de protesto, Procon, Serasa, Receita Federal e FGTS.

Além disso, é essencial que haja uma formalização por meio de contrato adequadamente redigido e que disponha de forma clara sobre o objeto, rescisão contratual, indenização por perdas e danos e responsabilidade das partes, entre outros.

pena de detenção de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa, se o fato não constitui crime mais grave. E ainda há um decreto federal n. 6.117, de 22 de maio de 2007, que edita uma determinação da Política Nacional de Álcool e Drogas. Esse documento traça uma série de estratégias para prevenir o consumo de bebidas, citando inclusive a necessidade de criar ações que inviabilizem esse consumo em escolas.

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Observação: esse critério é válido para todos os tipos de contratações, realizadas nas diferentes atividades da escola.

Depois de definido o valor da retribuição autoral, o usuário recebe um boleto de cobrança que, após a quitação, autoriza a utilização da música. Contratação de ambulância (UTI – móvel): alguns espaços para realização de eventos exigem dos organizadores a contratação de ambulância. Em alguns municípios, esse item é norma para requerimento de licença temporária para realização de eventos.Pagamento do ECAD: a sigla significa Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais. É o órgão responsável pela arrecadação de taxas pelo uso público de músicas (nacionais ou internacionais) protegidas por direitos autorais (Lei 9.610/98).A taxa é cobrada quando há música num evento, sejam elas tocadas mecanicamente (disco, CD, MP3) ou ao vivo (banda).O cálculo baseia-se no tipo de evento, a área utilizada, a região socioeconômica e o tipo de utilização das músicas. No site do ECAD (www.ecad.org.br), é possível fazer uma simulação do cálculo da taxa no link Canal do Usuário. Depois de definido o valor da retribuição autoral, o usuário recebe um boleto de cobrança que, após a quitação, autoriza a utilização da música. Seguro: Em alguns eventos, devido ao porte, local e objetos envolvidos, exige-se o pagamento de um seguro, que protege contra danos pessoais dos participantes e Responsabilidade Civil ou objetos de exposição. Esse serviço deve ser terceirizado.

Page 34: Organizar atividades extraclasse

O quê? Quem?

1 - Elaborar o projeto. Coordenador ou professor

2 - Adequar proposta ao calendário. Coordenador

3 - Validar projeto. Coordenador

4 - Estruturar um cronograma de ação. Coordenador ou professor

5 - Preparar base dos cálculos. Coordenador

6 - Definir e reservar o local. Coordenador ou professor

7 - Definir infraestrutura e contatar fornecedores. Alguns itens: banheiros

(se necessário locar banheiros químicos); cadeiras; iluminação;

limpeza; palco; sonorização e toldo.

Coordenador ou professor

8 - Contratar transporte, caso haja deslocamento. Coordenador ou professor

9 - Providenciar alimentação para aequipe que vai trabalhar. Coordenador ou professor

10 - Convocar professores e equipe de apoio.

Coordenador ou professor

11 - Divulgar a atividade para os alunos. Professores e professor

12 - Divulgar para a comunidade escolar. Professores e professor

13 - Definir posicionamento de cada membro da equipe no dia do evento.

Coordenador e professor

14 - Registrar o evento. Técnico de audiovisual

15 - Divulgar o evento. Coordenador e professor

16 - Avaliar o evento. Coordenador e professor

Plano de ação

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Modelo de plano de ação. Inserir logomarca da escola, nome do trabalho de campo, data e local.

Page 35: Organizar atividades extraclasse

Quando? Como?

1 - Início do ano conforme demanda

Redigindo uma ficha de atividades extraclasse, com a descrição, a justificativa

e objetivos da proposta.2 - Início do ano

conforme demandaAnalisando possíveis datas no calendário letivo.

3 - Início do ano conforme demanda

Reunindo com os professores e avaliando a proposta.

4 - Início do ano conforme demanda

Elaborando uma tabela com todas as tarefas a serem realizadas, o

responsável e data para apresentar um retorno.

5 - Início do ano conforme demanda

Pesquisando os custos e relacionando-os em uma planilha.

6 - 60 dias antes da atividade

Avaliando o evento e número de participantes.

7 -___/__Citar data confome cronograma Avaliando características do evento.

8 - ___/__Citar data conforme cronograma Avaliando empresas e assinando contrato.

9- ___/__Citar data conforme cronograma Fornecendo tíquete ou encomendando lanche.

10 - ___/__ Citar data conforme cronograma Realizando reunião com comunicado escrito.

11 - ___/__Citar data confome cronograma

Entregando cartas, colocando no site, afixando cartazes e passando nas salas.

12 - ___/__Citar data conforme cronograma

Enviando cartas, colocando no site e em faixas no entorno da escola.

13 - ___/__Citar data conforme cronograma

Sinalizando, na planta do local onde será realizado o evento, o

posicionamento e a tarefa de cada um.

14 - No dia do evento Fotografando e filmando o evento.

15 - ___/__Citar data conforme cronograma

Colocando no site ou montando um quadro mural.

16 - ___/_____/__Citar data conforme

cronogramaDiscutindo com todos os envolvidos

os resultados alcançados.

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Page 36: Organizar atividades extraclasse

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Com relação à divulgação das atividades, a escola pode criar no site uma seção para apresentar os projetos desenvolvidos. É essencial, porém, que esteja sempre atualizada e com fotos..

Trabalho de campo

Quando a escola opta por um trabalho de campo, ela precisa se preocupar com a responsabilidade em sair com os alunos da escola.

Deve avaliar uma série de situações que garantirão uma atividade tranquila, segura e bem-sucedida.

Primeiramente, faz-se necessário definir quais serão as turmas envolvidas e se há um número suficiente de acompanhantes.

A preocupação com segurança vai além disso. Deve-se, também, verificar a infraestrutura do local onde será realizada a atividade e as condições mecânicas e legais dos transportes.

Page 37: Organizar atividades extraclasse

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Sugere-se, no mínimo, um monitor a cada dez alunos no caso de locais fechados, como museus e teatros; e um a cada oito alunos em caso de locais abertos ou públicos, como cidades históricas e parques.

Outra questão importante é elaborar uma planilha bem detalhada com a previsão de todos os custos.

Ao determinar o valor da atividade, deve-se ter uma margem de segurança, para que uma diminuição no número de alunos, causado por possíveis desistências e imprevistos, não impeça a realização da atividade.

Normalmente, a planilha é feita com base na adesão de 70% dos alunos.

Apesar de o trabalho de campo demandar uma série de cuidados e muita responsabilidade, não se deve pensar nele como um transtorno à rotina escolar.

Ao contrário, a atividade promove substancial desenvolvimento do aluno, retorno pedagógico aos professores e visibilidade à escola.

Page 38: Organizar atividades extraclasse

Plano de Ação

O quê? Quem?

1 - Elaborar o projeto. Professor

2 - Adequar projeto ao calendário. Coordenador

3 - Validar projeto. Coordenador

4 - Estruturar um cronograma de ação. Coordenador ou professor

5 - Informar os outros professores da turma sobre a atividade.

Coordenador

6 - Reservar o local da visita. Coordenador ou professor

7 - Estabelecer o horário de saída e chegada dos alunos.

C

Coordenador

8 - Verificar idoneidade da empresa de transporte e / ou turismo.

oordenador

9 - Contratar empresa de transporte e /ou turismo.

Coordenador ou professor

Modelo de plano de ação. Inserir logomarca da escola, nome do trabalho de campo, data e local.

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Page 39: Organizar atividades extraclasse

Quando? Como?

1 - Início do anoRedigindo uma ficha de atividades

extraclasse, com descrição, justificativa e objetivos da proposta.

2 - Início do ano Analisando possíveis datas no calendário letivo.

3 - Início do ano Reunindo com os professores e avaliando a proposta.

4 - Início do ano ou conforme demanda

Elaborando uma tabela com todas as tarefas a serem realizadas,

responsável e data para apresentar um retorno.

5 - 30 dias antes das atividades

Comunicando, por escrito, data, horário e turmas envolvidas na atividade.

6 - 60 dias antes da atividade

Contatando o responsável pelo local, agendando datas, horários e verificando custos.

7 - 30 dias antes Preparando a programação da atividade.

8 - 60 dias antes Visitando a empresa, verificando documentação (licença e seguros), condições dos veículos.

9 - 60 dias antes Verificando preços e qualidade nos serviços oferecidos e assinando contrato.

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Page 40: Organizar atividades extraclasse

O quê? Quem?

10 - Solicitar motoristas aptos a lidar com crianças e jovens. Coordenador ou professor

11 - Definir equipe de apoio. Coordenador ou professor

12 - Definir quem vai efetivar as inscrições.

Coordenador ou professor

13 - Divulgar para a comunidade escolar. Coordenador ou professor

14 - Certificar se os motoristas conhecem o percurso para evitar

atrasos e transtornos indesejáveis.Coordenador ou professor

15 - Providenciar seguro opcional. Coordenador ou professor

16 - Redigir autorização para ser entregue aos alunos e às famílias. Coordenador ou professor

17 - Divulgar, sensibilizar e incentivar a participação dos alunos. Coordenador ou professor

18 - Providenciar lanche para os acompanhantes. Coordenador ou professor

19 - Providenciar caixinha de primeiros socorros. Coordenador ou professor

20 - Conversar com os alunos sobre as regras e os

procedimentos a serem adotados.Professores ou disciplinários

21 - Avaliar a excursão juntamente com os alunos. Professores ou disciplinários

22 - Verificar aprendizagem do aluno. Professores

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Quando? Como?

10 - 60 dias antes Solicitando à empresa contratada.

11 - 60 dias antesSelecionando professores envolvidos nos projetos e equipe de funcionários que tem

habilidade com a turma.

12 - ___/__Citar data conforme cronograma

Verificando o departamento mais apto e seguro para lidar com o dinheiro.

13 - ___/__Citar data conforme cronograma

Enviando cartas, afixando cartazes e faixas e divulgando no site.

14 - ___/__Citar data conforme cronograma

Preparando um mapa roteiro.

15 - ___/__Citar data conforme cronograma

Contratando uma empresa conforme interesse das famílias.

16 - ___/__Citar data conforme cronograma Conforme formulário modelo.

17 - __/__Citar data conforme cronograma

Enviando cartas, afixando cartazes e faixas, divulgando no site e passando nas salas.

18 - __/__Citar data conforme cronograma

Fornecendo tíquete ou encomendando lanche.

19 - __/__Citar data conforme cronograma Verificando conteúdo.

20 - __/__Citar data conforme cronograma

Reunindo-os em um local predefinido, passando informações e fazendo a chamada.

21 - __/__Citar data conforme cronograma

Realizando uma avaliação de considerações positivas e pontos a melhorar.

22 - __/__Citar data conforme cronograma

Elaborando um teste, questionário, exposição ou relatório. 41

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Alguns tópicos precisam estar presentes nos comunicados às famílias sobre o trabalho de campo:Objetivo da atividade

Data

Horário

Local da atividade

Programação

Valores (informar o que está ou não incluído)

Forma de pagamento

Nome do monitores

Telefones importantes (dos monitores e do local onde ficarão hospedados, se for o caso)

Data e local da inscrição

Documentos necessários para autorização.

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

a

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Número mínimo de alunos para que a atividade aconteça.

Data para uma reunião, em que serão feitos esclarecimentos às famílias.

Se os alunos deverão ou não estar uniformizados.

Os alunos não poderão embarcar ou desembarcar em local diferente do que foi definido para o grupo.

Após a data definida, não serão aceitas inscrições.

Os alunos, durante a viagem, estarão submetidos às mesmas normas disciplinares do colégio. A atividade é de caráter opcional. Os alunos que não participarem dela terão aula normalmente.

Deve-se estabelecer o seguinte:

a

a

a

a

a

a

a

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Nome completoData de nascimentoTelefone residencial Telefone celularSexo: ( ) Masculino ( ) Feminino

EndereçoBairroCEP Cidade /EstadoEndereço de e-mail:Cuidados especiais:Tipo sanguíneo: RH:Toma medicamento? Não Sim – Qual?Tem alguma alergia? Não Sim – Qual?Possui Convênio de Saúde? Não Sim – Qual?Outros cuidados:

Autorizo ________________________________________ aparticipar da Atividade Pedagógica ____________________ a ser organizada pelo Colégio __________________, no período de ____/____/____ a ____/____/____, com o objetivo de enriquecer e complementar o conteúdo programático, dando qualidade ao ensino e aprendizagem.

Modelo de autorização para trabalho de campo

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AUTORIZAÇÃOAO AUTORIZAR, FICO CIENTE DO SEGUINTE:

• Este Projeto poderá ser filmado e fotografado para fins pedagógicos e publicitários.

• É expressamente proibido o uso de bebida alcoólica, fumo ou qualquer tipo de droga durante a viagem.

• Qualquer dano material causado pelo aluno durante a viagem será cobrado do responsável.

• O aluno não poderá embarcar sem estar munido de identidade ou certidão de nascimento.

• O Colégio ______________ e a empresa de turismo (se for

o caso)____________________ não se responsabilizam por

perdas e / ou extravio de objetos pessoais do passageiro.

Assinatura do pai / mãe / responsável:RG:CPF:

Conforme determinação do Juizado de Menores, crianças que ainda não completaram 12 anos necessitam de autorização dos pais ou responsável.

Nesse documento, deve constar o nome e o número da CI do(a) professor(a), que acompanhará o aluno.

Exige-se que seja anexada à autorização uma cópia da CI do pai / mãe / responsável e seja reconhecida firma em cartório.

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Adaptado do modelo cedido pelo Juizado da Infância e Juventude

(Inserir logomarca da escola)MODELO DE AUTORIZAÇÃO DE VIAGEM NACIONAL

De acordo com o artigo 83, § I.º, b 1 ou 2), da Lei Federal n. 8.069, de 13/07/1990, (Estatuto da Criança e do Adolescente),

EU,______________, BRASILEIRO(a), estado civil, profissão, portador(a) do documento de identidade:________, residente, Rua _________, n. ___ Bairro________ Cidade_______ Telefone________,

AUTORIZO a viagem de meu(minha) filho(a):______________, Carteira de Identidade n.___ nascido(a) em___ de___ de ____a viajar para:________ acompanhado do Sr.(a)_____________ Identid._________ CPF________ endereço___________________.

DADOS DA VIAGEM: Destino, motivo, data da ida e volta,

Acompanhante (nome, documento de identidade n.).

Validade da Autorização: Ex.: 06 meses

Atenciosamente, Cidade , ____de ______ de (ano). Assinatura:

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De acordo com o com a Resolução do Conselho Nacional de Justiça n. 51, de 25/03/2008,

EU,_______ (nome do pai, da mãe ou guardião judicial), documento n. _____________, Órgão expedidor _______, CPF n.__________, residente (s) na Rua / Av. ___________, n. _____, compl. ______, Bairro ____________ Cidade__________________, UF_____, CEP: _________, Tel.: ________, Passaporte n. ________, e minha esposa, documento n. _________, Órgão expedidor______CPF n. _________,Tel.: _________, Passaporte n. __________, autorizo (amos) meu filho(a), ou menor sob minha guarda (caso seja guardião informar número do Processo, guarda ou tutela) nome do menor ______________ data de nascimento ___/___/___, CI. n. __________, Passaporte n. _____________ a viajar para ________ (colocar nome do país, caso seja mais de um, fazer outras autorizações ou consultar a Polícia Federal) __________, desacompanhado(a) ou acompanhado(a) de (informar nome do acompanhante _________CI. n. _______ CPF n. _______, residente (s) na Rua __________, n. _______complemento ___________, bairro _________ Cidade _______________, UF ____, Tel.: _________, Passaporte n. __________, nos termos da Resolução n. 51, do Conselho Nacional de Justiça, de 25/03/2008.

DADOS DA VIAGEM: Destino, motivo, data ida e volta, acompanhante (nome, documento de identidade n.). Validade da autorização: Ex.: 6 meses.

Atenciosamente,Cidade, ________ de _________ de (ano)Nome por extenso de cada um, CI e assinatura

Adaptado do modelo cedido pelo Juizado da Infância e Juventude

(Inserir logomarca da escola)MODELO DE AUTORIZAÇÃO DE VIAGEM INTERNACIONAL

FOTO

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Observações importantes

O documento deve ser elaborado em duas vias, com foto do menor em cada via, uma ficará retida pela Polícia Federal.

Reconhecer firma(s) em cartório.

Anexar cópia de documento de identificação da criança ou do adolescente, ou do termo de guarda, ou de tutela.

Este é apenas um modelo de autorização, o ideal é averiguar, junto à Polícia Federal, se será necessário acrescentar outras informações.

O documento deverá ser impresso em folha formato A4.

Grêmio Estudantil

Em linhas gerais, quando se pensa em estruturar um grêmio na escola, direção e coordenação deverão, primeiramente, planejar o processo de eleição, em seguida, executá-lo e, por último, acompanhá-lo nas atividades realizadas pelos alunos.

Entretanto, há um processo prévio, que pressupõe a elaboração de documentos que irão legitimar o grêmio.

Assim, a coordenação precisa elaborar um regulamento de conduta do Grêmio (Estatuto), ficha de inscrição das chapas, manual de conduta das chapas, ficha de autorização para que os pais ou responsáveis deem permissão aos alunos para atuarem.

1.

2.3.

4.

5.

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a) Divulgação – o ideal é que o processo se inicie com as atividades letivas, devem ser feitos comunicados, cartazes e faixas.

b) Inscrição das chapas – os alunos deverão preencher a ficha de inscrição e encaminhá-la à coordenação. A ficha deverá conter: nome dos alunos e séries, nome da chapa e suas propostas.

c) Análise das chapas – alguns critérios devem ser observados para que os alunos participem do grêmio: boa média e disciplina escolar, representantes de todos os segmentos, tempo mínimo para estar matriculado na escola.

Ao receber as inscrições, coordenadores e professores deverão avaliar a viabilidade de participação do aluno no grêmio.

d) Divulgação das chapas aprovadas – a coordenação deve comunicar a aprovação das chapas, bem como dar uma devolutiva sobre o que impossibilitou as outras de participarem do processo.

e) Propaganda das chapas – é o período de campanha, é importante estar atento para que as atividades propostas pelas chapas não comprometam o desenvolvimento das aulas.

f ) Eleição – deve-se estabelecer o formato, se será por cédula de papel ou via programa de computador. Os funcionários da escola devem ser mobilizados para que apoiem a organização da atividade e se evitem transtornos.

Feito isso, o ideal é elaborar um cronograma, que deverá prever os seguintes tópicos:

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g) Divulgação do resultado – deve ser feita por meio de cartazes, afixados em pontos estratégicos e pelo site. Deve-se informar o número de votos obtido por chapa, em porcentagem.h) Posse – é um momento oficial em que direção, coordenadores e orientadores devem abordar a importância do Grêmio dentro da escola, bem como suas responsabilidades.

i) Comemoração da vitória – evento promovido pelo novo grêmio para os demais alunos. Ao definir essa data, a coordenação precisa estar atenta para que a atividade não comprometa as aulas.

Eleito o Grêmio Estudantil, é necessário reunir-se com os seus membros e estabelecer diretrizes de trabalho e um plano de ação com cronograma para esse fim.

A coordenação deve acompanhar todas as atividades promovidas pelo Grêmio, bem como o desenvolvimento acadêmico dos alunos, intervindo sempre que preciso.

Além disso, é importante que todo o processo seja compartilhado com os alunos a fim de que haja transparência, e a atividade cumpra seu papel pedagógico.

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Consideracoes fi inais ~

~

O objetivo desta obra foi discorrer sobre a importância de se introduzir no ambiente escolar atividades extraclasse como forma de vincular a teoria à prática e, assim, promover o enriquecimento do currículo escolar.

E ainda, ao se propor uma sistematização das atividades extraclasse, pretende-se controlar os processos que acontecem dentro da escola, tentando minimizar ruídos de comunicação e falhas em sua execução, o que garante um controle da qualidade das atividades.

A escola precisa ir além da educação teórica analítica, motivando os alunos ao questionamento e à busca por soluções práticas, que lhe permitam compreender o que realmente foi estudado.

Por meio de projetos de trabalho, estudar História, Geografia, Física, Arte, entre outras disciplinas, fica mais fácil e prazeroso. Certamente, o que move um projeto é a curiosidade, a necessidade de saber, de compreender a realidade.

f

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Foram apresentadas formas de se sistematizarem projetos e listadas várias atividades. Mas não há um modelo único de atividades para todas as escolas.

A responsabilidade do sucesso desses projetos depende de todos. Do professor, em estabelecer os objetivos da atividade, relacionando-os aos conteúdos estudados.

Do aluno, na seriedade em lidar com o projeto, no interesse e envolvimento.

Cada escola deve pensar qual a atividade e a metodologia mais adequada a cada série e que irá responder melhor ao desempenho do aluno e do grupo.

Antes de tudo, porém, é necessário promover uma mudança de mentalidade, que ocorre a partir do momento em que se reorganizam as atividades pedagógicas e didáticas, em que se permite uma ressignificação dos conhecimentos escolares, da relação do ensinar e aprender de toda a escola.

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ReferêenciasESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE. LEI n. 8.069, DE 13 de julho de 1990.

FERREIRO, Emilia. Reflexões sobre alfabetização. 22. ed. São Paulo: Cortez,1993.

FERREIRO, Emilia. Alfabetização em processo. São Paulo: Cortez,1988.

FERREIRO, Emilia (Org.). Os filhos do analfabetismo. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática pedagógica. São Paulo: Paz e Terra,1997.

HERNÁNDEZ, Fernando. Transgressão e mudança na educação: os projetos de trabalho. Ed. Artmed, 1998. p. 152

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