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ORGANOGRAMA OFICIAL
CARNAVAL VIRTUAL 2019
Liga Independente das Escolas de Samba Virtuais -
LIESV
Presidente: Ewerton Fintelman
Vice Presidente Administrativo: Murilo Sousa
Vice Presidente Artístico: João Salles
G.R.E.S.V. UNIDOS
DO BITTE
PRESIDENTE
ALEX RICARDO
“Ritual - Um Transe ao Mundo
Indígena”
CARNAVALESCO
CHARLTON JUNIOR
Tema-Enredo (Título do enredo e subtítulos se houverem)* “Ritual - Um Transe ao Mundo Indígena”
Carnavalesco* Charlton Junior
Autor(es) do Enredo* João Salles e Charlton Junior
Elaborador(es) do Roteiro do Desfile* João Salles e Charlton Junior
Outras Informações Julgadas Necessárias (fontes de consulta, livros etc)*
SINOPSE DO ENREDO
"Ritual - Um Transe ao Mundo Indígena"
Os mitos contam as coisas como são, contam como os homens, os Deuses, os animais se
diferenciaram, o ritual, traz o sentido inverso dos mitos, eles fazem uma viagem transgressora
enfatizando essa indiferenciação na qual os homens, divindades, plantas e animais se
comunicavam entre si. Os índios acreditam que esta interação é indispensável para a formação
de pessoas e consequentemente da sociedade, ou seja, tudo isso dá sentido à vida, afinal, é
deste misticismo que eles retiram a matéria-prima para a formação das pessoas e da sociedade.
Com esta comunicação perdida, o mundo é terra sem nada.
Na concepção indígena a vida é marcada por rituais, do nascimento até a sua morte,
todos eles são "capitaneados" pelo Pajé, curandeiro e grande líder espiritual da aldeia. Através
da sua pajelança, ele conduz cerimoniais tribais de batismo e que vai até a exaltação daqueles
que já se foram.
Os índios quando curumins, eles já passam pelos "Rituais de Nominação", no qual
acontece uma cerimônia coletiva para acontecer o batismo. Quando nasce uma criança, em
alguns rituais os pais são obrigados a um rigoroso resguardo, acreditando que, se não for
cumprido com precisão, a saúde daquele que nasceu pode estar em risco. O nome escolhido, é
cantado repetidas vezes até que a criança pare de chorar e adormeça.
Mais adiante, em vida, acontecem os "Rituais de Iniciação", onde, os iniciados são
obrigados a isolar-se do convívio social, assim, submetendo-se a uma condição de estar no seu
limite físico e psicológico, no qual, o mundo humano "comum" certamente se assustaria. É
somente passando por esse estado de liminaridade, que o neófilo pode voltar a esse mundo,
dessa vez já em sua forma iniciada.
Quando os Índios (geralmente já na fase adulta), ficam enfermos, seja por doenças
comuns do ser humano, ou oriundo de alguma batalha, o grande Pajé, através da sua
pajelança, ingere bebidas afrodisíacas, viajando ao mundo espiritual e evoca espíritos de
ancestrais, ou de animais da floresta na busca de orientação para a cura "do paciente".
Algumas ervas e plantas também são usadas nos rituais.
Do nascimento até a morte, os índios passam por um caminho de construção e luta pela
sobrevivência, e são através dos "Rituais Fúnebres" que os mortos são exaltados,
homenageados, separados dos vivos e enviados ao "mundo dos mortos", alcançando assim, a
terra sem males, que para eles, é considerado o paraíso.
Os Rituais Indígenas são espécies de celebrações, celebrações das diferenças.
Diferenças essas entre os próprios seres humanos. Diferenças que sem as quais não haveriam
qualquer troca, muito menos cooperação. E para celebrar essas diferenças, a Unidos do Bitte
põe na tela uma imensa trama - de alas e alegorias - exaltando o mundo indígena.
Autoria do Samba-Enredo* Thiago Meiners
Letra do Samba-Enredo (repetições devem ser destacadas e em negrito)* VOU BATER O MEU TAMBOR
SENTE O BATUQUE
MEU RITUAL COMEÇOU
O BITTE TRAZ O ENCANTO E A MAGIA
CANTA A FORÇA NATIVA
Pajé...
A sua força me conduz
Pajé...
Seu misticismo é minha luz
Da grande cerimônia na aldeia
A pajelança e o poder de Tupã
Tem cerimônia e batismo Curumim
Tem a missão de recriar o amanhã
A iniciação, o mundo novo
O ressurgir do povo
CANTO FORTE NO SEIO DA MATA... CURANDEIRO Ê
EVOCANDO OS ANCESTRAIS E O POVO DA FLORESTA
TEM MAGIA NO CLARÃO DA LUA CHEIA
ESPÍRITOS DANÇAM NESSA NOITE FEITICEIRA
Caminho de luta e sobrevivência
A vida que passa do chão pro infinito
O fim de um tempo iluminado
Rufam tambores pra chegar ao paraíso
É celebração, força ancestral
Elo entre a terra e o espiritual
O Bitte pinta cara e faz seu chamado
Vai começar o ritual
Defesa do Samba (se a escola julgar necessário)
ROTEIRO DO DESFILE
Número de elementos de desfile (Número de alas; de carros alegóricos; de tripés e quadripés, incluindo os utilizados pela comissão de frente, se houver; de casais de mestre-sala e porta-bandeira; de destaques de chão e afins, se houver)* Alas – 15 Alas
Alegorias – 3 Alegorias
Tripés e/ou Quadripés – 0
Mestre Sala e Porta Bandeira – 1
Guardiões de Casal de MS & PB – 0
Destaques de Chão – 0
Organização dos elementos de desfile (a setorização é obrigatória; alas obrigatórias devem
ser devidamente discriminadas)* Abertura
Comissão de Frente : Espiritualidade Indígena
1º Casal de MS & PB : Os Indios Urubu Ka'apor
Ala 1: Espíritos Nominadores - Urotopiãg
Setor 1: Ritos dominam os Iniciados
Ala 2: Luvas Trançadas
Alegoria 1: Ancestralidade Sateré-Mawé
Ala 3 (Baianas): Guerreiras Tikuna
Ala 4 : Marupiara - Os Sete Caminhos
Ala 5 : Mariwim - A Iniciação do Curumim
Ala 6 : Hi-Merimã
Ala 7 : Tarianas - Os Filhos do Sangue do Trovão
Setor 2: Ritos em Busca da Cura
Alegoria 2 : Ritual dos Parintintin
Ala 8 : O Grande Xamã Paiter
Ala 9 : Xamanismo Kagwahiva
Ala 10 (Bateria): Invocação à Guaricaya
Ala 11 : Curadores da Terra : Hekurawetaris
Setor 3: Ritos anunciam saudações aos Mortos
Alegoria 3 : Kuarup - Ritu Milenar, a Celebração dos Mortos
Ala 12 : Festa Para os Guerreiros Mundurukus
Ala 13 : Funeral Bororo
Ala 14 : Ao Mundo do Além - Tururucari
Ala 15 : Monhangaripis - As Múmias Tapajônicas
Criador(es) dos Desenhos*
Nome(s) do(s) artista(s)*: Charlton Júnior
Nome do Elemento O que representa
Comissão de Frente –
Espiritualidade Indígena
A Unidos do Bitte traz em sua Comissão de
Frente como abertura do desfile, o resumo do
que é a Espiritualidade Indígena, exaltando esta
figura do índio. Os índios acreditam que a
interação entre os homens, as divindades, as
plantas e os animais são fundamentais para a
formação das pessoas e consequentemente da
Sociedade de uma forma geral, assim dando
sentido a vida.
1º Casal de Mestre-Sala e Porta-
Bandeira – Os Índios Urubu
Ka’apor
Os Índios Urubu Ka’apor vivem no Maranhão,
próximo a fronteira com o Pará. Quando nasce
uma criança Ka’apor, seus pais são obrigados a
passarem por um rigoroso resgardo e dieta que
dura por longos meses. Quando o bebê completa
1 ano, é preparada uma festa de nominação. Este
ritual é o mais importante para os Ka’apor. Ao
amanhecer as mães das crianças deitam-se com
as mesmas em esteiras, carregando seus bebês
em tipóias emplumadas. A arte plumária Ka’apor
é a mais bela e sotisficada entre os Índios
brasileiro, e o Casal que traz o pavilhão da Bitte
vem representando esta arte plumária, tão bela e
colorida que encanta a todos.
Ala 1 – Angawaçús - Espíritos
Nominadores
A Ala 1 vem representando os “Espíritos
Nominadores”. No Ritual de Nominação
Maraguá, os Angawaçús, espíritos que são
evocados na fumaça do Tawari, revelam ao Pajé
qual sera a entidade protetora da criança
escolhida para receber o nome.
Ala 2 – Luvas Trançadas A Ala 2 vem representando os Índios que passam
com muita bravura por uma provação como
forma de iniciação masculina, da passagem da
infância para a vida adulta. Através de luva com
formigas de fogo, picando em suas mãos, eles
provam a sua história secular.
Abre-Alas (Alegoria1) -
Ancestralidade Sateré-Mawé
O Abre Alas da Unidos do Bitte vem
representando o tradicional Ritual da Tucandeira,
exaltando toda a ancestralidade dos Sateré-
Mawé. Os Saterés repassam aos jovens da tribo
todos os ensinamentos e valores da comunidade,
através da tradição dos cantos de iniciação. Os
jovens da tribo, são submetidos a prova de
coragem e comprometimento com a história dos
Saterés.
Ala 3 (Baianas) – Guerreira
Tikuna
As Baianas vem representando a Guerreira
Tikuna. A Índia Tikuna é iniciada pelas anciãs
que com as mãos sagradas, arrancam o cabelo da
menina Tikuna, em um rito pubertário de fé e
dor, a menina iniciada torna-se cunhã e
consenquentemente a Guerreira Tikuna.
Ala 4 – Marupiara – Os Sete
Caminhos
A Ala 3 vem representando o Marupiara, jovem
índio da tribo Munduruku, que para se tornar
guerreiro, precisa passar com muita coragem por
7 provas físicas e psicológicas, os setes caminhos
da morte.
Ala 5 – Mariwin – A iniciação do
Curumim
A ala 5 vem representando o Mariwin, que é
iniciado pelos homens gatos, sendo açoitados
com samambaias até ser caracterizado com a
pintura de onça, para se tornar “gente-onça”.
Ala 6 – Hi-Merimã A Ala 6 vem trazendo Hi-Merimã, representando
a transformação dos índios em insetos, que
tinham de comer insetos vivos para poder
alcançar a fase adulta.
Ala 7 – Tarianas - Os Filhos do
Sangue do Trovão
A Ala 7 vem representando os Tarianas, que são
reconhecidos como “os filhos do sangue do
trovão”.
Alegoria 2 – Ritual dos
Parintintin
A Alegoria 2 vem representando o “Ritual dos
Parintintin”, onde o Pajé viaja ao mundo
sobrenatural em busca da cura para os Parintintin
feridos em suas batalhas, onde lá, encontra seres
híbridos.
Ala 8 – O Grande Xamã Paiter A Ala 8 vem representando o Xamã Paiter, que
celebra em um rito de cura a envocação de
fartura em uma batalha imortal entre a luz e as
trevas.
Ala 9 – Xamanismo Kawahiva A Ala 9 representa o Pajé Kawahiva, o pajé que
no seu xamanismo ingere ervas e bebida,
adentrando a maloca sobrenatural em busca da
cura, evocando os xamãs adormecidos no tempo
para soprar os 4 elementos da natureza sobre o
enfermo.
Ala 10 (Bateria): Invocação à
Guaricaya
A Ala 10 vem representando o Pajé que invoca o
grande espírito do Guaricaya, ser que domina o
poder da cura.
Ala 11 – Libertem os Espíritos!
Curadores da Terra -
Hekurawetaris
A Ala 11 vem representando os Hekurawetaris,
os pajés verdadeiros, que com a ajuda dos
espíritos benignos, rezas e canções, podem curar
a mãe terra de todas as mazelas.
Alegoria 3 + Velha Guarda -
Kuarup - Ritu Milenar, a
Celebração dos Mortos
A Alegoria 3 vem representando o “Ritual
Kuarup”, rito dos povos indígenas do Xingú,
para homenagem aos mortos. Os troncos feitos
da madeira “Kuarup”, são as representações
concretas dos mortos ilustres.
Ala 12 - Festa Para os Guerreiros
Mundurukus
A Ala 12 representa os mundurkus, tribo que
cortava as cabeças dos inimigos e as
mumificavam, quando voltavam para a tribo,
comemoravam em uma festa homenageando os
guerreiros vitoriosos.
Ala 13 - Funeral Bororo A Ala 13 representa o funeral bororo, no qual os
mortos são enterrados e depois desumados,
lavados e os ossos começam a fazer parte de
decoração em cestos fora da aldeia.
Ala 14 - Ao Mundo do Além -
Tururucari
A Ala 14 representa o Tururucari, que ungido
pelo Pajé Omagua em transe, vai ao mundo dos
mortos.
Ala 15 : Monhangaripis - As
Múmias Tapajônicas
A Ala 15 representa Monhangaripis, sacerdotes
ou pajés que quando morriam, os tapajônicos
faziam um cortejo fúnebre em culto aos mortos.
O corpo do indígena era desossado, ornado e
vestido e guardados em urnas funerárias.
Nome Completo da Escola*
Presidente Administrativo da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Alex Ricardo Carnavalesco(a)/Comissão Carnavalesca da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Charlton Junior Intérprete(s) da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual)*
Murilo Sousa Demais Membros Internos da Escola (Apenas na forma que usa no Carnaval Virtual e respectivo cargo na escola, se houver)*
João Salles – Diretor de Carnaval Autores do Samba-Enredo da Escola*
Thiago Meiners Data de Fundação da Escola*
01/03/2018 Cores da Escola*
Preto, Branco e Ouro Símbolo da Escola*
Buldogue Texto de Apresentação da Escola (máximo de 05 linhas)*
A Unidos do Bitte foi fundada graças a perseverança do presidente Alex
Ricardo em participar do Carnaval Virtual. Após tentar duas vezes sem
sucesso criar uma escola em parceria, Alex pediu ajuda a João Salles,
amigo de muitos anos e que já ajudara diversas escolas a surgir, sendo
prontamente atendido. João com toda sua experiência no Carnaval Virtual
assumiu a direção de carnaval da escola, organizou a casa, trouxe o
Charlton Junior como carnavalesco e o Caio Souza como designer para
completar a equipe da escola, com DNA 100% do JIO Folia. Título do Enredo* Autor do Enredo* Breve Resumo do Enredo (máximo de 10 linhas)*
“Ritual - Um Transe ao Mundo Indígena”
João Salles e Charlton Junior A Unidos do Bitte em 2019, trará o enredo "Ritual - Um Transe ao Mundo Indígena",
no qual viajaremos pelo mundo espiritual dos índios, retratando de uma forma geral como eles
recriam mitos já existentes, dando sentido a vida. "
*Tudo que estiver em asterisco É OBRIGATÓRIO. Seu não preenchimento
acarretará na perda de 0,1 pontos de acordo com o Regulamento Oficial
LIESV 2019.