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Órgão editado pela Paróquia São Sebastião dos Frades Capuchinhos Ano II - nº 20 - Dezembro de 2013 Primeira sexta-feira do ano - pág. 4 Missa do Galo - pág. 4 O Caminho do Coração - pág. 3 pág. 2 As duas primeiras velas roxa e verde ―, representativas dos primeiro e segundo domingos do Advento, se destacavam no altar-mor da Igreja dos Capuchinhos e contrastavam com a feérica iluminação do templo, transmitindo aos paroquianos, com sua luz informe, uma paz interior que a todos atingiu no decorrer da posse de Frei Arles Dias de Jesus (3º à esquerda) no comando da Paróquia São Sebastião dos Frades Capuchinhos. Foto: Emilton Rocha

Órgão editado pela Paróquia São Sebastião dos Frades ... · Henrique os instrumentos para oficiar os sacramentos do ... se fadigam, andam e nunca se cansam”. Mateus 11, 28-30

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Órgão editado pela Paróquia São Sebastião dos Frades Capuchinhos

Ano II - nº 20 - Dezembro de 2013

Primeira sexta-feira do ano - pág. 4 Missa do Galo - pág. 4O Caminho do Coração - pág. 3

p á g . 2

As duas primeiras velas ― roxa e verde ―, representativas dos primeiro e segundo domingos do Advento, se destacavam no altar-mor da Igreja dos Capuchinhos e contrastavam com a feérica i luminação do templo, transmitindo aos paroquianos, com sua luz informe, uma paz interior que a todos atingiu no decorrer da posse de Frei Arles Dias de Jesus (3º à esquerda) no comando da Paróquia São Sebastião dos Frades Capuchinhos.

Foto: Emilton Rocha

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Idealizador: Frei Paulo Roberto Gomes

Responsável: Frei Arles Dias de Jesus

Editor: Fernando Abelha Mtb 11.774

Coordenação Editorial: Mônica Accioly

Diagramação: Christopher de Assis Pereira

Reportagem: Emilton Rocha, Anna Barros e Luis Fernando Salles

Redação: Mônica Accioly, Emilton Rocha, Anna Barros e Andréa Pestana

Revisão: Carlos Eduardo LimaFotografia: Emilton Rocha

Circulação interna

Tiragem: 5.000 exemplares

Periodicidade: mensal

Gráfica: SilPin

Endereço: Rua Haddock Lobo, 266 - Igreja dos Capuchinhos

Capuchinhos em Foco - Ano II - nº 20 - Dezembro de 2013Órgão editado pela Paróquia São Sebastião dos Frades CapuchinhosTel.: (21) 2204-7900 / 2204-7904 / 2204-7905

E-mail: [email protected] / [email protected]

Posse de Frei Arles em noitemarcada por alegria e Luz

Em ato oficiado por Dom Luiz Henrique da Silva Brito, Bispo Auxiliar do Rio de Janeiro, com a presença de significativo número de frades capuchinhos, centenas de paroquianos e o reverendo Abimael, representando a Igreja Anglicana da Tijuca, Frei Arles, de joelhos perante o bispo, renovou seus votos sacerdotais. Logo após, o bispo fez a entrega do Evangelho, proporcionando a Frei Arles a leitura do dia. Seguiram-se as entregas das chaves da Igreja e do Sacrário. Junto ao Batistério e ao Confessionário, lhe foram confiados pelo Bispo Luiz Henrique os instrumentos para oficiar os sacramentos do Batismo e da Penitência para logo depois proceder à leitura do Termo de Nomeação, assinado pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta.

Passagens do Evangelho - Os cantos de louvores da Pastoral da Música, através do Coral dos Capuchinhos, enriqueceram a cerimônia e proporcionaram momentos de contemplação e graça. No decorrer da Santa Missa, foram feitas leituras do Evangelho:Isaías 40, 25-31 ― “... mas os que esperam no senhor renovam as suas forças, criam asas como aves, correm e não se fadigam, andam e nunca se cansam”.Mateus 11, 28-30 ― “Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos e eu vos darei descanso. Tomais sobre vós o meu jugo e sedes discípulos meus porque sou manso e humilde de coração e encontrareis descanso para vós. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve.”

Dom Luiz Henrique fez algumas reflexões sobre os textos do Evangelho em tom simples, transmitindo sempre alegria e muita comunicação com os paroquianos que lotaram o templo, mesmo em noite de chuva calamitosa. Destacou, entres outros ensinamentos, “a missão do sacerdote ao exercer diversos misteres em favor da humanidade, correndo muitas vezes o risco da incompreensão. Estas situações difíceis fazem parte da nossa caminhada e quem denigre a outrem é porque não tem coragem de confrontar a si mesmo”.

Após o juramento por Frei Arles de Jesus de fidelidade à Arquidiocese e à Igreja Católica, o bispo ressaltou que este é um dia especial e solene para Frei Arles e toda a comunidade. Embora sabedor do fardo a ser carregado e referindo-se ao Evangelho de São Mateus, aduziu: “Assuma com amor os serviços e os trabalhos que a obra de Deus colocou em sua vida. As situações humanas difíceis fazem parte da nossa caminhada.” E lembrou: “Quem espera no Senhor renova as suas forças. É nosso mister contribuir para

a construção de um mundo melhor. É missão do pároco acolher, apontar os caminhos que levam à paz. Servir, servir, servir aos paroquianos e à Igreja, como uma grande família, no caminho da evangelização ...” E concluiu ser importante promover a d i s c i p l i n a e g u a r d a r a s observações das leis eclesiásticas.Pronunciamentos - Após a Santa Missa, seguiram-se alguns pronunciamentos. Olívia Arruda,

uma das líderes do Grupo de Oração Jesus, Leão de Judá, da Renovação Carismática Católica e integrante do Encontro de Casais com Cristo, falou em nome dos paroquianos. Referiu-se a Frei Paulo com palavras de gratidão por tudo aquilo que transmitiu na convivência com os que o procuravam para pedir uma oração ou orientação espiritual e penitencial. Saudou Frei Arles com boas-vindas e ressaltou a feliz designação da nomeação de um sacerdote amplamente identificado com os paroquianos. Por sua vez, Rafaela Relva, representando o Grupo Jovem da paróquia, deixou registrado o agradecimento de todos pelo incentivo sempre oferecido por Frei Paulo com alegria e disposição ao transmitir ensinamentos no sentido de reabilitar a participação dos jovens nos movimentos pastorais. Disse que a nomeação de Frei Arles foi muito bem-vinda. Segundo ela, será a continuidade dos trabalhos com os jovens, construída por Frei Paulo.

Em agradecimento, Frei Paulo, tomado pela emoção, proferiu rápidas palavras. Disse que neste trabalho a gente não pode brincar com a realidade que nos cerca e atribuiu à participação incondicional dos demais freis o possível sucesso alcançado nos 3 anos em que esteve à frente da paróquia, “onde, quando chegamos, a nossa primeira intenção foi de pedir graças a Deus para carregar o fardo que nos fora destinado, como bem diz o Evangelho de hoje”. O seu pronunciamento foi interrompido por lágrimas e o sumiço da voz.

Após referir-se elogiosamente a Frei Paulo pela condução da paróquia, Frei Arles de Jesus leu pronunciamento dirigindo-se ao Bispo Luiz Henrique, aos demais religiosos presentes e à assembleia, quando revelou seu sonho voltado à elevação de uma comunidade religiosa Franciscana marcada pelos dons da fraternidade, serenidade, humildade e discernimento. Com muita simplicidade e humildade, pediu a oração de todos junto ao Bom Deus e ao Espírito Santo para que seja iluminado e possa desenvolver, ao lado de seus confrades, o melhor trabalho possível na direção da paróquia.

Fernando Abelha

Foto: Emilton Rocha

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Santo do Mês

São Bernardo de Corleone

Anna Barros

Bernardo nasceu em Corleone, na Sicília, a 6 de fevereiro de 1605. Na sua juventude, exerceu a profissão de sapateiro. Era de estatura e aparência corpulenta, temido por todos. Mostrou-se homem mundano e, sobretudo, gostava de armas. Bem depressa e com prazer, abraçou a carreira militar, mais pela ambição de mandar do que por amor à disciplina. Um dia, entre Bernardo e um companheiro seu, azedaram- se as palavras e das palavras foram aos fatos. Os dois lançaram mão às espadas e o duelo foi muito breve. Bernardo feriu de morte o adversário e pôs-se em fuga, deixando ali estendido um agonizante.

Para escapar à justiça dos homens, refugiou-se numa igreja, recorrendo, assim, ao chamado “direito de asilo”. Evitou desta forma os rigores da lei, mas não conseguiu subtrair-se à acusação da sua consciência. Na solidão e reflexão, pensou longamente no seu crime e em toda a sua vida errada, inútil e sem sentido, odiada pelas pessoas e prejudicial para a salvação da sua alma, o dom mais precioso que o homem tem. Arrependeu-se disso, pediu o perdão do Senhor e o perdão dos homens, e entregou-se a áspera penitência. Para reparar seu passado, como sinal de penitência, decidiu vestir o hábito dos capuchinhos.

Deixou Corleone, que, a partir daquele momento, lhe trazia à memória rastros e cenas de sangue. Bateu à porta do convento de Caltanissetta, no coração da Sicília, sendo ali admitido como religioso e assim permaneceu durante toda sua vida. Foi ali, a partir de então, verdadeiro homem novo que surgiu no convento de Caltanissetta, resolvido a alcançar perfeição sempre maior com humildade, obediência e austeridade. Dormia no chão da sua própria cela nunca mais de 3 horas por noite e multiplicava seus jejuns.

Apesar de inculto e sem letras, atingiu a mais elevada contemplação, conheceu os mais profundos mistérios, lia no interior das consciências, curou muitos doentes, distribuiu consolação e conselhos, intercedeu com orações que atraíram graças sem conta do céu. Foi assim durante 35 anos até à morte. A oração assídua, a caridade prodigiosa, a devoção filial à Virgem Imaculada, foram o segredo da sua santidade.

Teve sempre a preocupação de se identificar com o Senhor Crucificado. Assimilou o Evangelho e empenhou-se em vivê-lo integralmente. Todos os dias da sua vida foram uma subida constante para Deus e um apostolado para levar as almas para o Senhor. A 12 de janeiro de 1667, em Castelnuovo, perto de Palermo, Jesus veio chamá-lo para Si. E ele, purificado por constante penitência de expiação, sublimado na mais fervorosa das orações e cheio de alegria, partiu para o céu. Tinha 62 anos de idade. Cem anos depois, a 16 de maio de 1768, o Papa Clemente XII proclamava Beato o capuchinho Bernardo de Corleone. Aos 10 de junho de 2001, foi canonizado em Roma pelo Papa João Paulo II.

Capuchinhos rumo aos 450 anos do Rio de JaneiroNo dia 06/12/ 2013, ás 15h, na Paróquia de São

Sebastião, o Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, celebrou a Santa Missa de abertura das comemorações dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro. A Igreja dos Capuchinhos é a guardiã das “relíquias históricas da cidade”: o marco zero, os restos mortais do fundador Estácio de Sá e a tradicional imagem de São Sebastião que veio de Portugal para a Igreja do Morro do Castelo. Vamos nessa Rio!!!!

Fala, Frei!Frei Paulo Roberto OFM-CAP

O CAMINHO DO CORAÇÃO

Quero falar a meus irmãos e minhas irmãs, que peregrinam para Deus aqui na Paróquia de São Sebastião dos Capuchinhos,

convidando-os a reacenderem a esperança: um novo ano chegou! Abençoado 2014, ano da caridade em nossa arquidiocese!

Queremos juntos, trilhar mais uma etapa de nossa caminhada pastoral guiados pela luz da fé, pela comunhão entre todos os grupos e pastorais de nossa paróquia, celebrando os sacramentos e vivenciando a busca da conversão do coração. Para isso, precisamos: dominar as fraquezas, vencer a inveja e a maldade, saber esperar, nunca perder o autocontrole, ousar com cautela, saber dizer “não”, retribuir favores, não se iludir com as pessoas, tomar cuidado com os vícios, progredir no conhecimento do Senhor.

Iniciaremos nossas atividades com a festa da primeira sexta-feira do ano em 3 de janeiro. Depois, teremos a novena de São Sebastião a partir do dia 11 de janeiro às 19h, tempo de refundamentarmos Cristo em nossa vida. Serão momentos importantes para toda a vida da paróquia; por isso, convocamos a todos a vivenciar este tempo.

Nos dias 26, 27 e 28 de fevereiro, celebraremos o terceiro ano do “Tríduo da Memória Histórica” nos colocando em sintonia com os 450 anos de nossa cidade. Em 1º de março, teremos a celebração da missa dos 449 anos presidida por nosso Arcebispo, Dom Orani, às 9h da manhã.

De 11 a 13 de julho, teremos a visita pastoral à nossa paróquia de Dom Edson de Castro Homem, momento muito importante para todos nós.

Por isso, irmão irmã, convocamos vocês a percorrem conosco esse caminho do coração. Nossas atividades pastorais devem estar em sintonia com os projetos da paróquia e da arquidiocese. Cabe a cada coordenador(a) ser esse elo para edificar uma paróquia comunidade de comunidades.

Abençoado 2014!!!

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Fatos em Foco Mônica Accioly

Horários das MissasMatriz

Segundas-feiras (18h), terças e sextas-feiras (7h, 9h e 18h), quartas-feiras (7h, 9h e 19h), quintas-feiras (7h, 9h, 12h e 18h), sábados (7h, 9h e 17h), domingos (7h, 8h30, 11h30, 18h e 19h30) e nas primeiras sextas-feiras do mês (6h, 7h, 8h, 9h, 10h e 18h).

Capela São José Operário - Turano

Domingos (9h)

Santa Missa do Perdão de Assis - quintas-feiras - 12hMissa do “PERDÃO DE ASSIS” as quintas feiras ao meio dia.

Traga seu Devocionário Capuchinho e venha unir-se a nós orando por todos e todas que buscam a Deus em nossa Paróquia. TEMOS CONFISSÃO DE TERÇA A SÁBADO DE 08h30min AS 12h00 E DE 14h00 AS 18h00. Ou DOMINGOS antes das missas.

Bênção dos frades será no dia 3 de janeiro

Primeira sexta-feira do ano

Repetindo uma tradição que começou em meados do século XIX na paróquia, o próximo dia 3 de janeiro, sexta-feira, será marcado pela bênção dos frades na Igreja dos Capuchinhos, na Tijuca. Essa bênção especial teve início em 1886, quando Frei Fidélis de Ávola, fervoroso devoto de Nossa Senhora de Lourdes, cuja água curou-lhe uma grave enfermidade, mandou construir uma gruta dedicada à Nossa Senhora de Lourdes ao lado da Igreja de São Sebastião, na época localizada no Morro do Castelo, centro do Rio, gruta essa que se acha atualmente atrás da paróquia.

A partir daquela data, os frades franciscanos capuchinhos passaram a dar a bênção e atender confissões durante esse dia. Com o passar dos anos, o número de fiéis e a busca pela bênção foram crescendo na primeira sexta-feira do mês, sendo que, na primeira sexta-feira do ano, o número de devotos aumenta consideravelmente.

Nossa Senhora da Imaculada Conceição tem cerimônia de coroação

A imagem de Nossa Senhora da Imaculada Conceição foi coroada na manhã do último Domingo dia 8, no decorrer da Santa Missa das 11h30min, após procissão que partiu da Praça da Medalha Milagrosa, às 10h, em direção à Igreja dos Capuchinhos. A cerimônia, celebrada por Frei Paulo, teve como ponto alto a coroação da Santa.

ASSEMBLEIA PAROQUIAL - Em 1º de dezembro, com início às 8h, ocorreu a Assembleia Paroquial sob a direção do Frei Paulo. No início da reunião, foi proferida uma oração de aquecimento espiritual, seguindo-se a projeção do documentário “Uma comunidade em comunicação”, com duração de 25 minutos.

O terceiro passo foi a apresentação do “Resultado da Pesquisa de Opinião - Paróquia São Sebastião dos Frades Capuchinhos”, quando foram analisadas as considerações sobre os resultados alcançados. Às 10h40min, ocorreu a Apresentação do Relatório acompanhada de exposição do Frei Paulo, se seguindo, também, as considerações do grupo. A partir das 13h30min, aconteceu o Plenário do Povo e, posteriormente, a apresentação da Programação para 2014. O evento foi encerrado com a Santa Missa, celebrada às 16h.

MISSA DO GALO - Acontecerá no dia 24 de dezembro, véspera de Natal, a tradicional Missa do Galo, que será celebrada a partir das 20h.

Emilton Rocha

Luis Fernando Salles

Por dentro das Pastorais

Na ciranda da vida: Pastoral da Terceira Idade dos Capuchinhos

Andréa Pestana

“A Pastoral da Terceira Idade foi criada há 21 anos. Ela surgiu numa conversa com Frei Ubiratan, uma pessoa muito amiga e que gostava de motivar novas propostas na paróquia.”

A dra. Helena Meira Garcia conta que viu na proposta de trabalho de Frei Ubiratan a possibilidade de fazer do Grupo da Terceira Idade algo mais que um grupo de oração, ou um encontro semanal de convivência e confraternização. Com sua experiência na área de educação, ela orientou o grupo para uma dinâmica terapêutica, com a implementação de jogos e de trabalhos voltados para a postura corporal e para os exercícios mentais.

Nesse grupo, o comportamento do idoso seria estudado a partir das demandas apresentadas. Para dar conta dessas questões, que tratavam principalmente das mudanças no corpo e no comportamento do idoso, a dra. Helena Garcia cursou uma pós-graduação em Geriatria e Gerontologia.

O foco do trabalho com o grupo foi orientado para os exercícios corporais e cognitivos por meio de jogos e trabalho de percepção.

Ainda hoje, a grande ênfase do trabalho está dentro dos temas trazidos pelo grupo, como a incontinência, a rouquidão, a autonomia para gerir suas próprias vidas. Também são abordados temas como a perda, que é trabalhada a partir da abertura de espaço no grupo para a vivência da dor, para compartilhar as lembranças, as saudades e os medos. A estética, outro ponto importante, é trabalhado sobre o que se tem no real, com consciência do que se perdeu e valorização do que se ganhou ao longo dos anos.

O respeito ao ritmo do corpo é incentivado na busca do melhor modo de fazer as coisas. É importante ressaltar que o grupo é, sobretudo, um grupo de iguais, e o sentimento de pertencimento é o fio condutor que permite a troca e a partilha sincera de experiências, medos, dúvidas e alegrias.

Quanto à parte religiosa, cada membro já pertence a um grupo; por isso, essa questão acaba sendo contemplada por esses grupos. No entanto, a pastoral gosta muito de receber a visita dos freis para esclarecimento de dúvidas e bate-papo.

A dra. Garcia dá o testemunho que o seu trabalho com o grupo hoje gera frutos no seu modo de viver; pois, segundo ela, a sabedoria que lhe foi ensinada é instrumental para sua relação com o passar dos seus próprios anos.

O grupo tem hoje cerca de 30 pessoas, e é coordenado pela dra. Helena Meira Garcia. Reúne-se todas as quarta-feiras no horário das 15h30min às 16h30min.