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NÚCLEO DE PRÁTICA PEDAGOGICA/ OFICINA PEDAGÓGICA Foco Pedagógico Abril de 2011 Volume 4, edição 2 NESTA EDIÇÃO: NÚCLEO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA/OFICINA PEDAGÓGICA. Conceição Botelho, Aparecida de Lara e Maria Dias Pontes. ESCREVER, BICHO PA- PÃO? Coord. Telma Leite. VIOLÊNCIA NO COTIDIA- NO ESCOLAR: bullying. Acad. Reginalda Marinho. A FUGA PELO PLÁGIO. Acad. Milene Vieira. FORMATURA DE PEDA- GOGIA TURMA DE 2007.1. Coord. Telma Lei- te. Órgão Informativo da Coordenação do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação Santa Terezinha—FEST EDITORIAL A prática faz parte do pro- cesso da aprendizagem e deve andar de mãos dadas com a teoria. Pensando assim, escre- ver não é nem um Bicho - Papão, é expressar-se com responsabilidade e clareza, observando as normas da Lín- gua. Para que se possa ter o mínimo de afinidade e domí- nio, há a necessidade de es- crever e submeter o que foi produzido ao olhar diferenci- ado do “outro”. Através da escrita mostramos quem so- mos, o que sabemos e forma- mos um modo pessoal de ex- pressão, sendo o plágio uma negação do próprio conheci- mento. Editor: Francisco Lima Soares Diagramação: Lyvia Mayra Ferreira de Melo e Luciléia Lima Freire Equipe de apoio: Maria Telma Leite Rocha, Conceição de Maria Botelho Martins, Aparecida de Lara Lopes Dias, Luciane Heig Compreendido como espaço para formação, o Núcleo de Prática Pedagógica/Oficina Pedagógica/ NPP/OP-FEST, busca de forma coletiva e interdisciplinar refletir so- bre o fazer pedagógico. Neste, a ênfase não está no resultado final: quantidade de materiais confeccio- nados, empréstimos de recursos alternativos para o estágio supervi- sionado e atendimentos diários, mas no processo de construção do conhecimento. No entanto, ressalta- mos que no semestre, em curso, já foram realizadas 26 oficinas sendo de: planejamento, relatório, plano de ação e de confecção de recursos alternativos para a Educação In- fantil e Ensino Fundamental, as- sim como o empréstimo de 210 recursos alternativos, destacando- se neste, o 5º período noturno do Curso de Pedagogia/FEST. CONSELHO EDITORIAL MsC. Roza Maria Soares da Silva MsC. Francisco Lima Soares Esp. Kleber Alberto L. de Sousa Aula no Núcleo de Prática e Oficina Pedagógica. Alunas utilizando a Oficina Pedagógica. Foto: Núc. de Prática e Ofic. Pedagógica. Foto: Núc. de Prática e Ofic. Pedagógica

Órgão Informativo da Coordenação do Curso de Pedagogia da ... · Aula no Núcleo de Prática e Oficina Pedagógica. ... Libras em Contexto, previsto para iniciar dia 07 de

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NÚCLEO DE PRÁTICA PEDAGOGICA/OFICINA PEDAGÓGICA

Foco Pedagógico

Abril de 2011

Volume 4, edição 2

NESTA EDIÇÃO:

NÚCLEO DE PRÁTICA PEDAGÓGICA/OFICINA PEDAGÓGICA. Conceição Botelho, Aparecida de Lara e Maria Dias Pontes.

ESCREVER, BICHO PA-PÃO? Coord. Telma Leite.

VIOLÊNCIA NO COTIDIA-NO ESCOLAR: bullying. Acad. Reginalda Marinho.

A FUGA PELO PLÁGIO. Acad. Milene Vieira.

FORMATURA DE PEDA-GOGIA TURMA DE 2007.1. Coord. Telma Lei-te.

Órgão Informativo da Coordenação do Curso de Pedagogia da Faculdade de Educação Santa Terezinha—FEST

EDITORIAL A prática faz parte do pro-cesso da aprendizagem e deve andar de mãos dadas com a teoria. Pensando assim, escre-ver não é nem um Bicho -Papão, é expressar-se com responsabilidade e clareza, observando as normas da Lín-gua. Para que se possa ter o mínimo de afinidade e domí-nio, há a necessidade de es-crever e submeter o que foi produzido ao olhar diferenci-ado do “outro”. Através da escrita mostramos quem so-mos, o que sabemos e forma-mos um modo pessoal de ex-pressão, sendo o plágio uma negação do próprio conheci-mento.

Editor: Francisco Lima Soares Diagramação: Lyvia Mayra Ferreira de Melo e Luciléia Lima Freire Equipe de apoio: Maria Telma Leite Rocha, Conceição de Maria Botelho Martins, Aparecida de Lara Lopes Dias, Luciane Heig

Compreendido como espaço para formação, o Núcleo de Prática Pedagógica/Oficina Pedagógica/NPP/OP-FEST, busca de forma coletiva e interdisciplinar refletir so-bre o fazer pedagógico. Neste, a ênfase não está no resultado final: quantidade de materiais confeccio-nados, empréstimos de recursos alternativos para o estágio supervi-sionado e atendimentos diários, mas no processo de construção do conhecimento. No entanto, ressalta-mos que no semestre, em curso, já foram realizadas 26 oficinas sendo de: planejamento, relatório, plano de ação e de confecção de recursos

alternativos para a Educação In-fantil e Ensino Fundamental, as-sim como o empréstimo de 210 recursos alternativos, destacando-se neste, o 5º período noturno do Curso de Pedagogia/FEST.

CONSELHO EDITORIAL

MsC. Roza Maria Soares da Silva MsC. Francisco Lima Soares Esp. Kleber Alberto L. de Sousa

Aula no Núcleo de Prática e Oficina Pedagógica.

Alunas utilizando a Oficina Pedagógica.

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Foto: Núc. de Prática e Ofic. Pedagógica

ensino de libras e possibilitar a comunicação entre pessoas sur-das, comunidade escolar e am-biente social, contou com a parti-cipação de 24 acadêmicos da FEST, compreendendo uma car-ga horária de 40 horas. Neste semestre serão oferecidos dois cursos sendo um de Libras Bási-co e outro, Libras em Contexto, previsto para iniciar dia 07 de maio (sábado).

Através de intercâmbio, o NPP/OP atende também outras

instituições escolares, dentre elas: Universidade Estadual do Maranhão/UEMA e Universidade Federal do Maranhão/UFMA.

FOCO PEDAGÓGICO Página 2

ESCREVER, BICHO PAPÃO?

Aula na Oficina e Núcleo de Prática.

A criança logo que nasce é esti-mulada a desenvolver sua oralida-de. Para aprender a falar não preci-sa ir à escola e não lhe é cobrado um modo correto, nem é ridiculari-zada quando comete erros, todos acham até engraçado. Esta concep-ção nos acompanha até a vida adul-ta. Deslizamos na fala, usando uma terminologia errada ou na maioria das vezes, cometemos o sacrilégio do emprego dos tempos verbais de forma equivocada. Todos aceitam sem grandes alardes.

Com a escrita acontece exata-mente o contrário, descobrimos penosamente desde muito cedo que deve ser impecável, sem er-ros gramaticais, sem rasuras. Es-tas exigências iniciam-se logo na Educação Infantil e perduram em todos os níveis educacionais. Isso causa bloqueios, medos, desestí-mulos, uma vez que todos ficam receosos de serem ridicularizados pelas falhas. O que falta é a com-preensão que a escrita deve ser a continuidade da fala neste proces-so de construção.

É muito complicado ser ridicula-rizado e criticado pelo texto que você produziu, mas, por que não acontece o mesmo com a fala? Na linguagem oral existem meios que ajudam para que a comunicação aconteça e ela de uma forma ou de outra, sempre acontece. Na linguagem escrita a objetividade do texto e a clareza são requisitos essenciais para uma boa comuni-cação, o que nem sempre aconte-ce por causa dos medos e blo-queios existentes durante a vida escolar.

Evidentemente, esse bloqueio psíquico acontece principalmente pela falta de hábito da leitura e da escrita. E como melhorar nesse sentido? Para Mazarotto(2005, p. 2) existe a seguinte fórmula. “EU + FORÇA DE VONTADE. Proporcio-nal às minhas dificuldades = TREI-NO+TREINO+TREINO+...,”

Portanto, faz-se necessário in-vestir mais na produção textual, pois dentro da academia somos obrigados a nos expressar dessa forma. No entanto, para escrever-mos bem precisamos enfrentar es-ses medos que nos acompanham desde a infância, e a regra é bem simples acreditar que somos capa-zes e escrever, escrever, escrever...

Bibliografia

MAZZAROTTO, Luiz Fernando. Manual de redação: guia prático da Língua Portuguesa. Recomeço: São Paulo, 2005.

Por: Conceição de Maria Bote-lho Martins, Coordenadora da NPP; Aparecida de Lara Lopes Dias Coordenadora da OP Jo-seana Maria Dias Pontes, Auxi-liar pedagógica.

Foi realizado também o curso de Libras Básico no segundo semestre de 2010, tendo como objetivo conhecer o

*Por: Maria Telma Leite Rocha.

* Coordenadora do Curso de Peda-gogia. Esp. em Metodologia do Ensi-no Superior e Supervisão e Adminis-tração Escolar.

Foto: Núc. de Prática e Ofici. Pedagógica

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O bullying é uma das formas de violência que mais cresce no mundo. De origem inglesa (bully = valentão) e sem tradução ainda no Brasil, é utilizado para qualifi-car comportamentos agressivos

no âmbito escolar, praticados tanto por meninos quanto por meninas.

Os atos de violência podem ser de origem verbal (insultos, ofensas, calúnias, apelidos pejo-rativos); física e material (agressões, furtos ou vandalis-mo); psicológica e moral (exclusão, discriminação, chan-tagens, intimidação, difamação); sexual (abuso, assédio); virtual ou Ciberbullying (bullying reali-zado por meio de ferramentas

tecnológicas: celulares, vídeos, internet, etc.)

É necessário que as escolas estejam atentas a esse problema que cada vez mais é apontado como causa principal de diversos crimes que chocam a sociedade, como por exemplo, a tragédia em Realengo, e inúmeros outros que frequentemente são divulgados pela mídia.

VIOLÊNCIA NO COTIDIANO ESCOLAR: bullying

* Acadêmica do 7° Período do Curso de Pedagogia da FEST.

Ler, reler, escrever, reescrever, elaborar e reelaborar são as práti-cas mais comuns e fundamentais exigidas dentro do contexto acadê-mico. Ao adentrar este espaço pro-pício para as construções tanto cog-nitivas quanto emocional e profis-sional, há um grande e desafiador processo que se (re)configura conti-nuamente em um grande embate: colocar no “papel” o conhecimento construído.

Diante desta e de tantas outras dificuldades que se apresentam para a construção de textos, mui- tos acadêmicos se submetem ao artifício de utilizar o popularmente conhecido “CTRL+C e CTRL+V”, o plágio. Por ser tão fácil sua utiliza-ção e por não contar, muitas vezes, com o rigor das correções dos

professores, tornou-se prática corri-queira e até mesmo familiar o fazer e tratar o assunto.

Sobretudo, o plágio pode ser estrategicamente a “garantia” de conclusão do curso escolhido quan-do na construção da monografia, da entrega dos trabalhos no prazo de-terminado, da nota a ser adquirida. No entanto, se a exigência é cons-truir a partir das leituras e (re)-leituras, é imprescindível o compro-metimento com a pesquisa, com o contínuo processo de obter funda-mentação teórica e não se esquivar da dolorosa construção do saber.

Nesse sentido, pode-se destacar na abordagem de Demo (2007) a pesquisa como base para toda a educação. O conhecer para ele é apenas meio para tornar-se educati-vo, pois a pesquisa forma consciên-cia crítica e iniciativa própria des-de que seja uma prática cotidiana. Assim, observa-se justificativas sen-do utilizadas, argumentos que inten-tam demonstrar a idéia, muitas ve-zes, do reflexo de uma má forma-ção básica, da não construção de espírito ético e do desrespeito às regras estabelecidas ou ainda a falta de conhecimento das mesmas.

Pode-se perceber que compro-

A FUGA PELO PLÁGIO vado o plágio, há a exposição da própria idoneidade de quem o co-mete, notoriamente o acadêmico estará menosprezando sua com-petência e desprezando sua pró-pria reputação. Envergonha a for-mação a qual está inserido, ao mostrar-se descomprometido com a verdadeira aprendizagem, que é também, expressamente, o fazer das informações, conhecimento adquirido, em que haja exterioriza-ção do aprendizado, seja sua sis-tematização quando na experiên-cia com a escrita ou vivenciada em sociedade.

Dessa forma, faz-se necessário que o processo de construção dos saberes não se limite às práticas isoladas, mas fundamente-se em inter-relação contínua entre o ato de ler, de escrever e de redimensi-onar a própria concepção de pro-dução, tornando-se compromisso articulado a esforços que logrem sucesso legitimado pela conquista desta arte, de forma consciente, ética e veraz.

*Por: Milene Vieira.

*Acadêmica do 7º Período de Pedagogia Vespertino.

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*Por: Reginalda Marinho.

FORMATURA DE PEDAGOGIA TURMA 2007.1

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Foi com o objetivo de se qualificarem para inserção no mercado de trabalho, por admi-ração ao ofício da docência, pela qualificação para perma-nência no exercício da profis-são ou outros motivos, que as acadêmicas e os acadêmicos do curso de Pedagogia opta-ram por se inscreverem no ves-tibular da FEST, 2007.1.

Os motivos que os levaram a procurarem o curso, já não importava mais, importava o compromisso que havia assu-mido em abraçar a educação e trabalhar com crianças, assim como encarar os desafios da gestão e de todos os campos que a Pedagogia oferece.

A Formatura no dia 15 de abril de 2011, foi a consolida-

ção de todos os esforços, traba-lhos, abdicações realizadas pe-los discentes. Foi o momento do sorriso da missão cumprida, do choro das lembranças do que se foi, da saudade dos momen-tos e principalmente daqueles que aprenderam a amar nesses quatro anos de convivência. Podem dizer que concluíram uma etapa.

Instante de grandes expecta-tivas, mas principalmente hora de encarar a vida com a humil-dade de quem apenas iniciou o percurso pelo conhecimento e autonomia dos próprios pensa-mentos e não deixar-se envai-decer. Agora a turma de 2007.1 têm conhecimento e prática ali-adas, propiciadas pelo curso para que possam de fato contri-buir com a Educação.

A Faculdade de Educação Santa Terezinha e a Coorde-nação do Curso de Pedagogia se orgulham por terem a cer-teza de que lançam no merca-do de trabalho, pessoas não só com qualificação profissio-nal, mas cidadãos e cidadãs com competências para a vida, os melhores profissio-nais.

Parabenizamos a todos que concluíram em 2010.2 o curso de Pedagogia, pois foi uma longa jornada, cheia de obstáculos que estes/estas campeões e campeãs vence-ram para obterem o prêmio maior, poderem ser chama-dos enfim de Pedagogos. Homenagem da Coordena-dora Telma Rocha aos for-mandos de 2011.

Formatura, Baile e Missa de Pedagogia.

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