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Página 1 - Ano XIII - Edição Extra Nº 1175 - 31 de dezembro de 2012 Órgão Oficial do Município de Itajaí - Ano XIII - Edição Extra Nº 1175 - 31 de dezembro/2012 ATOS DA PROCURADORIA LEI COMPLEMENTAR Nº 214, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2012. INSTITUI O INSTRUMENTO JURÍDICO DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR NO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO DE ITAJAÍ Faço saber que a Câmara Municipal votou e aprovou, e eu sanciono a seguinte Lei Complementar: Art. 1º Fica instituído o instrumento jurídico da outorga onerosa do direito de construir no Município de Itajaí, que regula o uso do solo, segundo o qual um empreendedor pode construir acima do coeficiente fixado em lei, desde que adquira este direito junto ao Município. Art. 2º São objetivos básicos da outorga onerosa do direito de construir: I – a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização; II – a geração de recursos para o atendimento da demanda de equipamentos e de serviços provocada por adensamentos urbanos; III – a geração de recursos para o incremento de políticas habitacionais. Art. 3º Os recursos da aplicação desta lei passarão para o Fundo Municipal de desenvolvi- mento Urbano de Itajaí. Art. 4º Ficam delimitadas as ZU1, ZU2, ZU3, ZU4, ZR1, ZR2, ZR3, ZEA, ZC1, ZC2, ZR, e ZEU da lei que institui o Mapa de Zoneamento do Município de Itajaí, como passíveis de aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir, observado o seguinte: I - A contrapartida financeira para a Outorga Onerosa do Direito de Construir - Cf, será calculada da seguinte forma: a) Cf = Contrapartida Financeira; b) Fc = Fator de contribuição em %; c) CUB - Custo médio residencial, comercial, galpão e residencial popular de Santa Catarina, vigente na data de crédito ao Fundo de Desenvolvimento - valor em reais; d) Ac - Adicional Construtivo - em m2; e) Fórmula: Cf = (Fc x CUB) x Ac Art. 5º O coeficiente de aproveitamento máximo a ser utilizado para efeito de Outorga Onerosa será aquele definido conforme a tabela constante do Anexo I e os índices urbanísti- cos relativos a cada zona. CAPÍTULO I DA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR Art. 6º Os proprietários dos imóveis poderão exercer em outro local ou alienar mediante escritura pública o direito de construir, nos seguintes casos: I - abertura ou alargamento viário; II - instalação de equipamentos urbanos e comunitários; III - preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural. § 1º Nas hipóteses dos incisos I e II, as áreas vinculadas serão transferidas ao Município, em troca do direito de acrescer à área edificável de qualquer outra gleba ou lote área correspon- dente ao índice de aproveitamento incidente na área vinculada, considerados os demais limites de ocupação. § 2º Na hipótese do inciso III, o imóvel, embora continuando no patrimônio de seu titular, será representado em troca do direito de acrescer à área edificável de qualquer outra gleba ou lote área correspondente ao índice de aproveitamento do imóvel, subtraído da área existente. § 3º A transferência do direito de construir poderá, a critério da Secretaria Municipal de Urbanismo, ser feita para mesma gleba ou lote. § 4º Nos casos da existência de estoques de direito de construir adicional, a serem concedi- dos através da outorga onerosa, serão regulamentados, calculados e periodicamente reavaliados em função da capacidade do sistema de circulação, da infra-estrutura disponível, das limita- ções ambientais e das políticas de desenvolvimento urbano, podendo ser diferenciados por uso residencial e não residencial. Art. 7º A Secretaria Municipal de Urbanismo fornecerá certidão na qual constará o montante das áreas construtíveis que poderá ser transferido a outro imóvel, por inteiro ou fracionamento. Parágrafo Único. A certidão de que trata este artigo, bem como a escritura de transferência dos direitos de construir a outro, será averbada na respectiva matrícula do registro competente. CAPÍTULO II DO DIREITO DE PREEMPÇÃO Art. 8º O Poder Público Municipal poderá exercer o direito de preempção para aquisição de imóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares, conforme disposto nos artigos 25, 26 e 27 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade. Parágrafo Único. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público neces- sitar de áreas para: I - regularização fundiária; II - execução de programas e projetos habitacionais de interesse social; III - constituição de reserva fundiária; IV - ordenamento e direcionamento da expansão urbana; V - implantação de equipamentos urbanos e comunitários; VI - criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; VII - criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; VIII - proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico. Art. 9º Os imóveis colocados à venda nas áreas de incidência do direito de preempção deverão ser necessariamente oferecidos ao Município, que terá preferência para aquisição pelo prazo de cinco anos. Art. 10. Estão incluídos nas áreas de que trata este artigo os imóveis necessários à implan- tação de parques, estações elevatórias, estações de tratamento e reservatórios de água. Art. 11. O Executivo Municipal poderá, mediante aprovação do respectivo Conselho, definir novas áreas para aplicação do direito de preempção. Art. 12. O Executivo deverá notificar o proprietário do imóvel localizado em área delimitada para o exercício do direito de preempção, dentro do prazo de trinta dias a partir da vigência do decreto que a delimitou. Art. 13. No caso de existência de terceiros interessados na compra do imóvel nas condições mencionadas nesta Lei, o proprietário deverá comunicar imediatamente ao órgão competen- te sua intenção de alienar onerosamente o imóvel. Art. 14. A declaração de intenção de alienar onerosamente o imóvel deve ser apresentada com os seguintes documentos: I - proposta de compra apresentada pelo terceiro interessado na aquisição do imóvel, da qual constará preço, condições de pagamento e prazo de validade; II - endereço do proprietário, para recebimento de notificação e de outras comunicações; III - certidão de inteiro teor da matrícula do imóvel, expedida pelo cartório de registro de imóveis da circunscrição imobiliária competente; IV - declaração assinada pelo proprietário, sob as penas da lei, de que não incidem quaisquer encargos e ônus sobre o imóvel, inclusive os de natureza real, tributária ou executória. Art. 15. Recebida a notificação a que se refere o artigo anterior, a Administração poderá manifestar, por escrito, dentro do prazo legal, o interesse em exercer a preferência para aquisição de imóvel. Art. 16 O Município fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal local ou regional de grande circulação, edital de aviso da notificação recebida e da intenção de aquisição do imóvel nas condições da proposta apresentada. Art. 17. O decurso de prazo de trinta dias após a data de recebimento da notificação do proprietário, sem a manifestação expressa do Município de que pretende exercer o direito de preferência, faculta o proprietário a alienar onerosamente o seu imóvel ao proponente interessado nas condições da proposta apresentada, sem prejuízo do direito de o Município exercer a preferência em face de outras propostas de aquisições onerosas futuras dentro do prazo legal de vigência do direito de preempção. Art. 18. Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado a entregar ao órgão competente da Prefeitura cópia do instrumento particular ou público de alienação do imóvel dentro do prazo de trinta dias após sua assinatura, sob pena de pagamento de multa diária em valor equivalente a 0,66% (sessenta e seis centésimos por cento) do valor total da alienação. Art. 19. O Poder Executivo promoverá as medidas judiciais cabíveis para a declaração de nulidade de alienação onerosa efetuada em condições diversas da proposta apresentada, a adjudicação de imóvel que tenha sido alienado a terceiros apesar da manifestação do

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Página 1 - Ano XIII - Edição Extra Nº 1175 - 31 de dezembro de 2012

Órgão Oficial do Município de Itajaí - Ano XIII - Edição Extra Nº 1175 - 31 de dezembro/2012

ATOS DA PROCURADORIALEI COMPLEMENTAR Nº 214, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2012.

INSTITUI O INSTRUMENTO JURÍDICO DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITODE CONSTRUIR NO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O PREFEITO DE ITAJAÍ Faço saber que a Câmara Municipal votou e aprovou, e eusanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 1º Fica instituído o instrumento jurídico da outorga onerosa do direito de construir noMunicípio de Itajaí, que regula o uso do solo, segundo o qual um empreendedor podeconstruir acima do coeficiente fixado em lei, desde que adquira este direito junto aoMunicípio.

Art. 2º São objetivos básicos da outorga onerosa do direito de construir:I – a justa distribuição dos benefícios e ônus decorrentes do processo de urbanização;II – a geração de recursos para o atendimento da demanda de equipamentos e de serviçosprovocada por adensamentos urbanos;III – a geração de recursos para o incremento de políticas habitacionais.

Art. 3º Os recursos da aplicação desta lei passarão para o Fundo Municipal de desenvolvi-mento Urbano de Itajaí.

Art. 4º Ficam delimitadas as ZU1, ZU2, ZU3, ZU4, ZR1, ZR2, ZR3, ZEA, ZC1, ZC2,ZR, e ZEU da lei que institui o Mapa de Zoneamento do Município de Itajaí, comopassíveis de aplicação da Outorga Onerosa do Direito de Construir, observado o seguinte:

I - A contrapartida financeira para a Outorga Onerosa do Direito de Construir - Cf, serácalculada da seguinte forma:

a) Cf = Contrapartida Financeira;b) Fc = Fator de contribuição em %;c) CUB - Custo médio residencial, comercial, galpão e residencial popular de SantaCatarina, vigente na data de crédito ao Fundo de Desenvolvimento - valor em reais;d) Ac - Adicional Construtivo - em m2;e) Fórmula: Cf = (Fc x CUB) x Ac

Art. 5º O coeficiente de aproveitamento máximo a ser utilizado para efeito de OutorgaOnerosa será aquele definido conforme a tabela constante do Anexo I e os índices urbanísti-cos relativos a cada zona.

CAPÍTULO IDA TRANSFERÊNCIA DO DIREITO DE CONSTRUIR

Art. 6º Os proprietários dos imóveis poderão exercer em outro local ou alienar medianteescritura pública o direito de construir, nos seguintes casos:

I - abertura ou alargamento viário;II - instalação de equipamentos urbanos e comunitários;III - preservação do patrimônio histórico, artístico e cultural.

§ 1º Nas hipóteses dos incisos I e II, as áreas vinculadas serão transferidas ao Município, emtroca do direito de acrescer à área edificável de qualquer outra gleba ou lote área correspon-dente ao índice de aproveitamento incidente na área vinculada, considerados os demaislimites de ocupação.

§ 2º Na hipótese do inciso III, o imóvel, embora continuando no patrimônio de seu titular,será representado em troca do direito de acrescer à área edificável de qualquer outra gleba oulote área correspondente ao índice de aproveitamento do imóvel, subtraído da área existente.

§ 3º A transferência do direito de construir poderá, a critério da Secretaria Municipal deUrbanismo, ser feita para mesma gleba ou lote.

§ 4º Nos casos da existência de estoques de direito de construir adicional, a serem concedi-dos através da outorga onerosa, serão regulamentados, calculados e periodicamente reavaliadosem função da capacidade do sistema de circulação, da infra-estrutura disponível, das limita-ções ambientais e das políticas de desenvolvimento urbano, podendo ser diferenciados poruso residencial e não residencial.

Art. 7º A Secretaria Municipal de Urbanismo fornecerá certidão na qual constará o montantedas áreas construtíveis que poderá ser transferido a outro imóvel, por inteiro ou fracionamento.

Parágrafo Único. A certidão de que trata este artigo, bem como a escritura de transferência dosdireitos de construir a outro, será averbada na respectiva matrícula do registro competente.

CAPÍTULO IIDO DIREITO DE PREEMPÇÃO

Art. 8º O Poder Público Municipal poderá exercer o direito de preempção para aquisição deimóvel urbano objeto de alienação onerosa entre particulares, conforme disposto nos artigos25, 26 e 27 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de 2001 - Estatuto da Cidade.

Parágrafo Único. O direito de preempção será exercido sempre que o Poder Público neces-sitar de áreas para:

I - regularização fundiária;II - execução de programas e projetos habitacionais de interesse social;III - constituição de reserva fundiária;IV - ordenamento e direcionamento da expansão urbana;V - implantação de equipamentos urbanos e comunitários;VI - criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes;VII - criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental;VIII - proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

Art. 9º Os imóveis colocados à venda nas áreas de incidência do direito de preempçãodeverão ser necessariamente oferecidos ao Município, que terá preferência para aquisiçãopelo prazo de cinco anos.

Art. 10. Estão incluídos nas áreas de que trata este artigo os imóveis necessários à implan-tação de parques, estações elevatórias, estações de tratamento e reservatórios de água.

Art. 11. O Executivo Municipal poderá, mediante aprovação do respectivo Conselho,definir novas áreas para aplicação do direito de preempção.

Art. 12. O Executivo deverá notificar o proprietário do imóvel localizado em área delimitadapara o exercício do direito de preempção, dentro do prazo de trinta dias a partir da vigênciado decreto que a delimitou.

Art. 13. No caso de existência de terceiros interessados na compra do imóvel nas condiçõesmencionadas nesta Lei, o proprietário deverá comunicar imediatamente ao órgão competen-te sua intenção de alienar onerosamente o imóvel.

Art. 14. A declaração de intenção de alienar onerosamente o imóvel deve ser apresentada comos seguintes documentos:

I - proposta de compra apresentada pelo terceiro interessado na aquisição do imóvel, da qualconstará preço, condições de pagamento e prazo de validade;II - endereço do proprietário, para recebimento de notificação e de outras comunicações;III - certidão de inteiro teor da matrícula do imóvel, expedida pelo cartório de registro deimóveis da circunscrição imobiliária competente;IV - declaração assinada pelo proprietário, sob as penas da lei, de que não incidem quaisquerencargos e ônus sobre o imóvel, inclusive os de natureza real, tributária ou executória.

Art. 15. Recebida a notificação a que se refere o artigo anterior, a Administração poderámanifestar, por escrito, dentro do prazo legal, o interesse em exercer a preferência paraaquisição de imóvel.

Art. 16 O Município fará publicar, em órgão oficial e em pelo menos um jornal local ouregional de grande circulação, edital de aviso da notificação recebida e da intenção deaquisição do imóvel nas condições da proposta apresentada.

Art. 17. O decurso de prazo de trinta dias após a data de recebimento da notificação doproprietário, sem a manifestação expressa do Município de que pretende exercer o direito depreferência, faculta o proprietário a alienar onerosamente o seu imóvel ao proponenteinteressado nas condições da proposta apresentada, sem prejuízo do direito de o Municípioexercer a preferência em face de outras propostas de aquisições onerosas futuras dentro doprazo legal de vigência do direito de preempção.

Art. 18. Concretizada a venda a terceiro, o proprietário fica obrigado a entregar ao órgãocompetente da Prefeitura cópia do instrumento particular ou público de alienação do imóveldentro do prazo de trinta dias após sua assinatura, sob pena de pagamento de multa diáriaem valor equivalente a 0,66% (sessenta e seis centésimos por cento) do valor total daalienação.

Art. 19. O Poder Executivo promoverá as medidas judiciais cabíveis para a declaração denulidade de alienação onerosa efetuada em condições diversas da proposta apresentada, aadjudicação de imóvel que tenha sido alienado a terceiros apesar da manifestação do

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PREFEITURA DE ITAJAÍRua Alberto Werner, nº 100 - Itajaí-SC

Jandir BelliniPrefeito Municipal

Dalva Maria RheniusVice-prefeita Municipal

Secretaria Municipal de Comunicação Social

Ivan Rupp BittencourtSecretário e

Jornalista responsávelJP 2350-SC

Instituído na forma dos parágrafos 1 e 3 do artigo 54, da Lei Orgânica, na redaçãointroduzida pela Emenda nº 07/97, está regulamentado pelo Decreto nº 5838, de09 de março de 1999, com a alteração do Decreto nº 7460, de 22 de abril de 2005.

Executivo de seu interesse em exercer o direito de preferência e cobrança da multa a que serefere o artigo anterior.

Art. 20 Em caso de nulidade da alienação efetuada pelo proprietário, o Executivo poderáadquirir o imóvel pelo valor base de cálculo do Imposto Predial e Territorial Urbano ou pelovalor indicado na proposta apresentada, se este for inferior àquele.

CAPÍTULO IIIAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 21. As alterações nos perímetros de zonas de uso ou caracterização de novos perímetrosserão originárias exclusivamente a partir dos órgãos técnicos do Poder Executivo e serãosubmetidas ao respectivo Conselho, previamente ao seu encaminhamento à Câmara Muni-cipal.

Art. 22. As disposições da presente lei se aplicam às zonas ZU1, ZU2, ZU3, ZU4, ZR1,ZR2, ZR3, ZEA, ZC1, ZC2, ZR e ZEU da Lei que institui o Mapa de Zoneamento doMunicipio de Itajaí.

Art. 23. O acréscimo do embasamento será possível somente para pavimentos destinados agaragens individuais ou coletivas.

Art. 24. Quando se optar por embasamento de 10,80m (dez metros e oitenta centímetros),o proprietário deverá doar 01 (um metro) do recuo frontal para o passeio público.

Art. 25. Os casos omissos e aqueles que não se enquadrem nos termos desta Lei serãodecididos pelo pela Secretaria de Urbanismo, ouvido o Conselho, observadas as normasacerca da matéria, podendo, inclusive, estabelecer prazo para a adoção de medidas saneado-ras, quando couber.

Art. 26. No que couber, o Executivo regulamentará esta lei no prazo de 180 (cento e oitenta)dias, contados a partir da data de sua publicação.

Art. 27 As taxas relativas a serviços administrativos deverão ser fixados pelo Executivo noprazo máximo de 60 (sessenta) dias após a publicação desta Lei.Art. 28. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura de Itajaí, 31 de dezembro de 2012.

JANDIR BELLINIPrefeito Municipal

ROGÉRIO NASSIF RIBASProcurador Geral do Município

LEI COMPLEMENTAR Nº 215, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2012.

INSTITUI NORMAS PARA O CÓDIGO DE ZONEAMENTO, PARCELAMENTO EUSO DO SOLO NO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ.

O PREFEITO DE ITAJAÍ Faço saber que a Câmara Municipal votou e aprovou, e eusanciono a seguinte Lei Complementar:

CAPÍTULO IDAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1°. O uso, a ocupação e o parcelamento do solo para fins urbanos, rurais e depreservação no Município de Itajaí, serão regidos por esta lei complementar, em conformi-dade com as determinações da Lei Orgânica e com as diretrizes estabelecidas no PlanoDiretor de Gestão e Desenvolvimento Territorial, observadas no que couber, as disposiçõesda legislação federal e estadual pertinentes.

Art. 2º. Zoneamento é a divisão do território do Município visando dar a cada região melhorutilização em função do sistema viário, da topografia e da infra-estrutura existente, através dacriação de zonas e setores de uso e ocupação do solo.

Parágrafo único. As zonas e setores serão delimitados por vias, logradouros públicos,acidentes topográficos, divisas de lote, linhas regulamentadoras e perimetrais.

Art. 3°. A disciplina do uso, da ocupação e parcelamento do solo tem por objetivos:

I - estímulo à geração de empregos e renda, incentivando o desenvolvimento e a distribuiçãoequilibrada de novas atividades;II - a melhoria da qualidade ambiental;III - a adequação das densidades do assentamento urbano à disponibilidade da infra-estruturae equipamentos públicos;IV - a utilização de instrumentos urbanísticos de incentivo à promoção de programas dedesenvolvimento econômico, habitacional, revitalização urbana e conservação do PatrimônioCultural, Paisagístico e Ambiental.V - compatibilização do uso do solo com o sistema viário e transporte coletivo;VI - viabilização de meios que proporcionem qualidade de vida à população, em espaçourbano adequado e funcional e o planejamento integrado às políticas públicas;VII - participação da comunidade na gestão urbana.

Art. 4º. As disposições desta lei deverão ser observadas obrigatoriamente:

I - na concessão de alvarás de construção;II - na concessão de alvarás de localização de usos e atividades urbanas;III - na execução de planos, programas, projetos, obras e serviços referentes a edificações dequalquer natureza;IV - na urbanização de áreas;V - no parcelamento do solo.

Art. 5°. Aplicam-se, também, à matéria, as legislações federais e estaduais relativas às áreasnão - edificáveis (non aedificandi), de proteção paisagística, áreas verdes e de preservaçãopermanente e do acervo cultural e histórico.

Art. 6°. - A permissão para localização de qualquer atividade não contemplada pela presenteLei, dependerá do enquadramento da mesma quanto a Tipologia de Uso pela Secretaria deUrbanismo, ouvido o CMGDT, Conselho Municipal de Gestão e Desenvolvimento Territorialquando necessário.

Art. 7°. Fazem parte integrante desta Lei os anexos:

I - Mapa de Zoneamento e Uso do Solo (Anexo I);II - TABELA A - PARÂMETROS DE ZONEAMENTO E USO DO SOLO (Anexo II)III - TABELA B - PARÂMETROS DE ZONEAMENTO E USO DO SOLO (Anexo III)IV - TABELA C - PARÂMETROS DE USO PARA OS CORREDORES DE SERVIÇO(Anexo IV)

Art. 8°. Os parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo nas diversas zonas, são oscontidos nas respectivas Tabelas de Zoneamento e Uso do Solo a que se refere o artigoanterior.

CAPÍTULO IIDAS DEFINIÇÕES

Art. 9º O uso, a ocupação e o parcelamento do solo na área urbana e na área rural serãoestabelecidos através de índices e parâmetros técnicos fixados nesta Lei, levando-se sempreem consideração as potencialidades e condicionantes referentes ao anseio social, cultural,econômico e ao meio ambiente.

Art. 10 O uso, a ocupação e o parcelamento do solo passam a ser disciplinados por normasreferentes:I - à zona e a caixa da via em que o lote se situa;II - aos índices urbanísticos que definem a ocupação e o aproveitamento do lote;III - à hierarquia da via que dá acesso ao lote;IV - à categoria de uso da edificação.

Art. 11 São índices urbanísticos reguladores da ocupação do solo:I. Caixa da via;II. Coeficiente de aproveitamento;III. Taxa de ocupação do embasamento e da torre;IV. Taxa de permeabilidade;V. Dimensões mínimas do lote.VI. Recuo frontal, lateral e fundos;

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VII. Número máximo pavimentos;VIII. Altura máxima;IX. Altura máxima embasamento;X. Taxa de Intervenção;

Art. 12 Para efeitos dessa lei, considera-se:

I - Alinhamento de muro: limite entre o lote e o logradouro público locada pelas autoridadesmunicipais competentes;

II - Altura máxima: a dimensão vertical máxima da edificação, expressa respectivamente emquantidade de pavimentos (torre) e metros (altura da cumeeira ou do embasamento), medi-dos de seu ponto mais alto até o nível do ponto médio do alinhamento frontal do lote.

III - A.P.P. : Área de Preservação Permanente, protegidas por legislação específica.

IV - Área construída: é a soma da área coberta de todos os pavimentos de uma edificação,excetuando-se as áreas definidas no Código de Obras e Edificações;

V – Atividade: refere-se ao tipo de atividade econômica que será desenvolvida: comercial,serviços, industrial, etc.;

VII – Calçada: parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não destinada àcirculação de veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantaçãode mobiliário urbano, sinalização, vegetação e outros fins.

VIII - Caixa da Via: distância em metros entre alinhamentos de muros.

IX - Coeficiente de aproveitamento (C.A.): é o número pelo qual se deve multiplicar a áreado lote, para se obter a área máxima de construção nesse lote;

XII - Cota: indicação ou registro numérico de dimensões, medida, distância vertical entreum ponto do terreno e um plano horizontal de referência, obedecidas as diretrizes doCONAMA e analise técnica de risco da Defesa Civil.

XIII – Cumeeira: parte mais alta do telhado, onde começa a descida de suas águas;

XIV – Divisa: linha que separa o lote das propriedades confinantes;

XV – Edificação: unidade construída seja para fins residenciais, comerciais, industriais ououtros;

XVI - Edificação de Uso Misto: edificação cuja ocupação é diversificada, englobando maisde um uso.

XVII – Embasamento: para efeitos desta lei, embasamento constitui a parte da edificaçãoformada pelos primeiros pavimentos, que pode ou não ser construído sobre as divisaslaterais e/ou de fundos, em conformidade com a zona e via em questão. Será medido do níveldo ponto médio do alinhamento frontal do lote até o seu ponto mais alto (platibanda);

XVIII - Empena, fachada: elevação das paredes externas de uma edificação; as empenas sãoclassificadas em:

a) Empena principal: é a que contém abertura para iluminação e ventilação dos comparti-mentos de permanência prolongada - pode ser aberta ou fechada;b) Empena secundária: é a que contém abertura para iluminação e ventilação dos comparti-mentos de permanência transitória - pode ser aberta ou fechada;c) Empena cega: é a que não contém qualquer tipo de abertura.

XIX - Empena aberta: é aquela que confronta uma das extremidades do lote;

XX - Empena fechada: é aquela que se situa frente à outra empena do próprio edifício, sendoos recuos definidos pelo anexo II Tabela A: recuos lateral e fundos de torre em dobro;

XXI - Faixa de domínio: é a faixa de utilização pública obtida a partir do eixo da pista emdireção a cada uma de suas laterais, definido pelos órgãos competentes nas vias federais,estaduais e municipais, conforme parâmetros estabelecidos nos anexos.

XXIII – Altura=h: altura medida entre a cota mais baixa do passeio e o piso do últimopavimento.

XXVI - Logradouro Público: parte da superfície da cidade destinada ao trânsito e ao usopúblico, oficialmente reconhecida e designada por um nome, de acordo com a legislação emvigor.

XXVII – Lote: é o terreno resultante de loteamento, desmembramento ou englobamentopara fins urbanos, com pelo menos uma divisa com logradouro público;

XXVIII - Lote mínimo: parâmetros mínimos de testada, profundidade e área do lote parafuturos parcelamentos;

XXIX – Loteamento: é a subdivisão de gleba em lotes destinados a edificação, com aberturade novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ouampliação das vias existentes.

XXXI - Parcelamento da Terra: operação pela qual uma gleba ou terreno é dividido emparcelas. O parcelamento pode ser:

a) Loteamento, quando a área é dividida em lotes individuais, quadras e ruas;b) Arruamento, quando a área é dividida em quadras e ruas;c) Desmembramento, quando a área é dividida em porções menores, sem a abertura de novasvias;

XXXII - Pavimentação permeável ou drenante: é aquela que permite o escoamento e oesgotamento de excesso de águas pluviais;

XXXIII – Pavimento: para efeitos desta lei, espaço compreendido entre dois pisos consecu-tivos, suas dimensões máxima e mínima são regulamentadas pelo Código de Obras;

XXXIV - Pé-direito: para efeitos desta lei, a distância vertical entre pisos de um comparti-mento com o seu superior, suas dimensões máximas e mínimas são regulamentadas peloCódigo de Obras;

XXXV - Perímetro urbano: limite entre área urbana e área rural;

XXXVI - Platibanda: coroamento de uma edificação, formado pelo prolongamento dasparedes externas acima do forro;

XXXVII – Recuos: representam as distâncias mínimas que devem ser observadas entre asedificações e as divisas do lote, constituindo-se em recuo frontal, lateral e de fundos;

XXIII - Sistema Viário: é o espaço público por onde as pessoas circulam, a pé ou comauxílio de algum veículo, articulando, no espaço, todas as atividades humanas intra e interurbanas;

XXXIX - Taxa de Intervenção: é a porcentagem do lote que poderá ser utilizada para acessos,áreas de lazer, estacionamento, desde que estes não possuam cobertura. Deverá ser pavimen-tada, sempre que possível, com material permeável ou drenante.

XL - Taxa de Não-intervenção: é a porcentagem do lote que deverá ser mantida coberta porvegetação nativa. Estas áreas deverão ser conservadas e/ ou recuperadas.

XLI - Taxa de ocupação (T.O.): é a relação percentual entre a área da projeção horizontal daedificação e a área do lote;

XLII - Taxa de permeabilidade: é a relação entre a área permeável, que permite a infiltraçãoda água no solo, livre de qualquer edificação ou pavimentação não drenante e a área do lote.

XLIII - Testada: comprimento da frente do lote, expressa em metros, medida entre as divisaslaterais do lote, que coincide com o alinhamento do logradouro público;

XLIV – Torre: parte da edificação que é construída sobre o embasamento e que pode teríndices construtivos diferentes do mesmo - corresponde ao somatório do número de pavi-mentos;

XLV – Térreo: pavimento térreo é aquele onde está situado o acesso principal da edificação,segundo critérios estabelecidos em lei;

XLVI – Uso: atividade ou finalidade para a qual um lote ou uma construção foi projetado,destinado, ocupado ou conservado, como uso residencial, comercial, industrial, etc.;

XLVII – Via: superfície por onde transitam veículos, pessoas e animais, compreendendo apista, a calçada, o acostamento, ilha e canteiro central;

CAPITULO IIIDO CÓDIGO DE ZONEAMENTO

Art. 13 O zoneamento estabelece áreas diferenciadas de uso e ocupação do solo, visando dara cada região a utilização mais adequada, seguindo as determinações do macrozoneamentodefinidas pelo Plano Diretor do Município.

Art.14 O zoneamento institui as regras gerais de uso, ocupação e parcelamento do solo paracada uma das Zonas em que se subdividem as Macrozonas.

Art. 15 Considera-se área urbana aquela formada pela cidade de Itajaí, sendo seu perímetrodefinido pela linha que envolve todos os loteamentos e arruamentos aprovados e aceitos.

Art. 16 Considera-se área de expansão urbana toda aquela que, embora não loteada, se acharenvolvida por loteamentos aprovados.

Art. 17 Considera-se área rural aquela compreendida entre o perímetro urbano e as divisasdo Município.

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Parágrafo único. As áreas com testada para logradouros públicos localizadas em área ruralsão consideradas urbanas até uma profundidade de 200 metros (duzentos), medidos a partirdo alinhamento do logradouro público e malha viária implantada e que tenha, no mínimo,2 (dois) dos seguintes equipamentos de infra-estrutura urbana implantados:

I) drenagem de águas pluviais urbanas;II) esgotamento sanitário;III) abastecimento de água potável;IV) distribuição de energia elétrica; ouV) limpeza urbana, coleta e manejo de resíduos sólidos;

Art. 18 Consideram-se núcleos urbanos aqueles arruamentos e loteamentos aprovados eaceitos em zona rural.

§ 1º - São Núcleos Urbanos do Município de Itajaí:

I - Itaipava;II - Espinheiros;III - Espinheirinhos;IV - Paciência;V - Bahia;VI - Canhanduba;VII - Brilhante;VIII - Campeche;IX - Pedra de Amolar;X - Arraial dos Cunhas;XI - São Roque;XII - Volta de Cima;XII – Rio do Meio.

§ 2º Os núcleos urbanos acima referidos, e os demais não aqui expressamente nomeados,serão objeto de estudo específico, para posterior legislação a respeito.

Art. 19 Para orientar o ordenamento e a gestão territorial do Município de Itajaí o Plano deGestão e Desenvolvimento Territorial de Itajaí dividiu o território em Macrozonas:

I. MZA - Macrozona Agrícola, destinada prioritariamente às atividades agropecuárias;

II. MZUE - Macrozona de Uso Especial, destinada prioritariamente ao uso industrial, àsatividades portuárias, e às atividades de transporte de carga e logística;

III. MZU - Macrozona Urbana, destinada prioritariamente aos diversos usos urbanos;

IV. MZPA - Macrozona de Proteção Ambiental, destinada aos usos de baixo impacto quenão conflitem com a preservação ambiental permanente e com a preservação do patrimôniocultural, conforme definição do Zoneamento;

V. MZTRA - Macrozona de Transição Rural - Ambiental, destinada à atividade agrícola debaixo impacto ambiental e cultural, respeitando a fragilidade de seus terrenos;

VI. MZTRU - Macrozona de Transição Rural - Urbana, destinada à atividade agrícola, mascom tolerância para a atividade residencial e outros usos urbanos associados.

Art. 20 Para dar a cada região a utilização mais adequada, cada Macrozona foi subdivididaem Zonas que estabelecem parâmetros diferenciados de uso e ocupação do solo.

Art. 21 O zoneamento municipal visa estabelecer critérios quanto ao uso, a ocupação e ozoneamento do solo no Município de Itajaí para cada uma das Zonas, objetivando consoli-dar e otimizar a infra-estrutura básica instalada, concentrar o adensamento de maneira a evitara expansão desnecessária da malha urbana e a preservar as áreas ambientalmente mais frágeis.

Parágrafo único – Os perímetros das zonas criadas, localizadas nas áreas urbanas ou rurais,estão delimitados no Mapa Anexo I e descritos abaixo.

Art. 22 Nas ruas perimetrais divisas de zona, os parâmetros de ocupação serão da zona demaior potencial construtivo.

Art. 23 O Centro Histórico e as áreas de interesse de preservação do patrimônio culturalserão objeto de zoneamento específico.

SEÇÃO IDA MACROZONA DE USO ESPECIAL

Art. 24 Esta Macrozona subdivide-se em:

I - ZSI - Zona de Serviço e Indústria,

II - ZPN - Zona Pesqueira e Naval,

III - ZAP - Zona de Apoio ao Porto,

IV - ZIP – Zona Industrial Predominante.

V - ZEIS – Zonas Especiais de Interesse Social

Subseção IZSI – Zona de Serviço e Indústria

Art. 25 A Zona de Serviços e Indústrias caracteriza-se por atividades industriais, localizadaspredominantemente ao longo da BR -101, seus usos e parâmetros construtivos ficamdefinidos de acordo com anexo I e II;

§ 1° Os limites desta Zona são:

I - Área 01 – Inicia na confluência da BR-101 com o Rio Itajaí-Açu, segue pela BR-101 atéa Rua Hercílio Tomaz dos Santos, segue pela linha delimitadora do perímetro urbano emsentido ao Norte até o ponto inicial;

II - Área 02 – Inicia na confluência da BR-101 com o Rio Itajaí-Açu, segue pela BR-101 atéa Rua Hecílio Tomaz dos Santos onde segue por esta ate a Rua César Augusto Dalcóquio,segue pela Rua César Augusto Dalcóquio ate o Rio Itajaí-Açu e deste até o ponto inicial;

III - Área 03 - Inicia na confluência da Rua José Montagna, segue até a Rua César AugustoDalcóquio, segue até a Av. Presidente Castelo Branco onde quebra em sentido Norte até a Av.Nereu Ramos, segue pela Av. Nereu Ramos até a Av. do Teport, até encontrar o Ribeirão daMurta, onde segue por uma linha paralela a este até a Rua Horácio Ramos Gonzaga, seguepor esta ate a Rua Dr. Reinaldo Schimthausen, onde segue ate a BR-101, segue pela BR-101em sentido Norte até o ponto inicial.

IV - Área 04 – Inicia na confluência da BR – 101 com a Rua José Montagna segue por estaate uma linha paralela a 500,00m da BR-101, segue em sentido ao Sul até o canal deretificação do Rio Itajaí-Mirim, onde segue por este ate a BR-101, segue pela BR-101 atéo ponto inicial; exclui-se as margens do Ribeirão da Murta, e a parte da morraria do SãoRoque acima da cota 20.

V - Área 05 – Inicia na confluência da BR – 101 com o Ribeirão da Murta segue pela BR-101 em direção ao Sul até a linha delimitadora do território do município onde quebra poresta em direção a Leste ate encontrar uma linha paralela a BR-101 (distante 500,00 m),segue por esta linha em direção Norte ate o ponto inicial; exclui-se as margens do Ribeirãoda Murta, margens do canal de retificação do Rio Itajaí-Mirim, margens do Rio Itajaí-Mirim, margens do Rio Canhanduba e todas as áreas e zonas de preservação permanente.

VI - Área 06 – Inicia na confluência da BR-101 como canal de retificação do Rio Itajaí-Mirim segue pela BR-101 em sentido ao sul até a linha delimitadora do território domunicípio onde quebra em sentido ao Leste ate encontrar uma linha paralela a BR-101(500,00 m) onde segue por este sentido ao Norte ate o ponto inicial; exclui-se desta asmargens do canal de retificação do Rio Itajaí-Mirim, as margens do Rio Itajaí-Mirim, asmargens do Ribeirão da Murta, margens do rio Canhanduba e todas as áreas de morrariaacima da cota 20.

VII - Área 07 – Inicia na confluência da BR-101 como canal de retificação do Rio Itajaí-Mirim segue pela BR-101 em sentido ao sul até a linha delimitadora do território domunicípio onde quebra em sentido ao Oeste ate encontrar uma linha paralela a BR-101(500,00 m) onde segue por este sentido ao Norte ate o ponto inicial.

Subseção IIZPN – Zona Pesqueira e Naval

Art. 26 A Zona Pesqueira e Naval caracteriza-se por atividades pesqueiras e navais localiza-das predominantemente as margens do Rio Itajaí-Açu, seus usos e parâmetros de ocupaçãodo solo ficam definidos de acordo com anexos I e II.

I - Área 01 – Inicia no ponto de confluência da Av. Republica Argentina com a Rua Silva,segue pela Rua Silva até encontrar a Rua Tijucas, onde segue por esta em sentido ao Norteate encontrar a Av. Cel. Eugênio Muller, segue por esta até a Rua Blumenau, segue pela RuaBlumenau até encontrar a Rua Herta Thieme, onde quebra em sentido Leste até a RuaLeodegário Pedro da Silva, segue até a Rua Henrique Vigarini, segue até a Rua Blumenau,segue pela Rua Blumenau até encontrar o Rio Itajaí-Açu, onde segue pela margem direitadeste até o ponto inicial;

II - Área 02 – Inicia no ponto de confluência entre o Rio Itajaí Açu e a foz do Ribeirão daMurta segue pela Rua Eugenio Pezzini contorna o loteamento Rua Theodoro Lino Regis atéencontrar a Rua José Luiz Marcelino, segue por esta em sentido Noroeste até o ponto ondeesta quebra em sentido sudeste, a partir deste ponto segue por uma linha perpendicular emdireção ao Rio Itajaí-Açu onde segue pela margem direita deste até o ponto inicial;

III - Área 03 – Inicia no ponto de confluência entre o Rio Itajaí-Açu e a BR-101 segue pelamargem direita do Rio Itajaí-Açu até encontrar as extremas do lote da Poly Terminais (DowQuímica) segue até a Av. Nereu Ramos, segue por esta até encontrar a Av. Presidente CasteloBranco, onde segue por esta até encontrar a Rua César Augusto Dalcóquio, onde segue poresta até a BR-101 até o ponto inicial.

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Parágrafo Único: Todas as áreas não ocupadas entre loteamentos aprovados serão adequadasaos parâmetros desta zona, as quais poderão receber cinturões de amortecimento definidosem legislação específica.

Subseção IIIZAP – Zona de Apoio ao Porto

Art. 27 A Zona de Apoio ao Porto abrange a atual área portuária e área retro portuária comintensa circulação de veículos pesados, são caracterizados pela instalação de pátios e ativi-dades portuárias impactantes, seus usos e parâmetros construtivos ficam definidos de acordocom, anexos I e II.

§ 1° Os limites desta Zona são:

I - Área 01 – Inicia no ponto de confluência entre o Rio Itajaí-Açu com a Rua ExpedicionárioAleixo Maba, segue pela margem do Rio Itajaí-Açu até o ponto de encontro entre o RioItajaí-Açu e a Rua Blumenau, seguem pela Rua Blumenau até encontrar a Rua HenriqueDauer, onde segue por esta até encontrar a Rua Guiana Francesa, segue por esta até encontrara Rua Henrique Vigarini até encontrar a Rua Leodegário Pereira da Silva, segue pela RuaLeodegário Pereira da Silva até encontrar a Rua Herta Thieme, segue por esta até encontrara Rua Blumenau, segue pela Rua Blumenau até a Av. Coronel Eugênio Muller, segue poresta até a Av. Marcos Konder, segue pela Av. Marcos Konder até encontrar a Rua Silva, seguepela Rua Silva até encontrar a Rua Tijucas onde quebra em sentido norte até encontrar a RuaConstantino Lucas Pereira onde quebra em sentido sul ate encontrar a Rua Olegário deSouza Junior, segue por esta em sentido Oeste até encontrar a Av. Irineu Bornhausen, seguepela Av. Irineu Bornhausen até encontrar a Rua Expedicionário Aleixo Maba onde segue poresta até o ponto inicial.

Subseção IVZIP – Zona Industrial Predominante

Art. 28 A Zona Industrial predominante abrange áreas com intensa circulação de veículospesados, são caracterizados pela instalação de pátios e atividades industriais impactantes,seus usos e parâmetros construtivos ficam definidos de acordo com, anexos I e II.

§ 1° Os limites desta Zona são:

I - Área 01 – Inicia no ponto de encontro entre a R. Dr. Reinaldo Schimithausen com a RuaSouza Cruz segue por esta até encontrar a Rua Rodolfo Bosco, segue onde quebra emsentido a Leste margeando o Rio Itajaí-Mirim até encontrar a Rua Dr. Reinaldo Schimithausen,segue por esta até o ponto inicial.

II - Área 02 – Rua Gov. Adolfo Konder para os lotes lindeiros a esta em toda a sua extensão.

III - Área 03 – Inicia no ponto de encontro entre a Rua Francisco Reis com a Rua AgostinhoAlves Ramos, segue pela Rua Francisco Reis em sentido Norte até encontrar a Rua Dr.Reinaldo Schimithausen onde quebra por esta em sentido Oeste ate encontrar a BR-101,segue pela BR-101 em sentido sul ate encontrar a Rua Agostinho Alves Ramos, segue poresta ate o ponto inicial.

IV - Área 04 – Inicia no ponto de encontro entre a Rua Horácio Ramos Gonzaga e Rua Dr.Reinaldo Schimithausen, segue em sentido ao norte pela rua Horácio Ramos Gonzaga atéencontrar o Ribeirão da Murta onde retorna por este ate encontrar a Rua Dr. ReinaldoSchimithausen, segue por esta até o ponto inicial; exclui-se as áreas de margem do Ribeirãoda Murta e os terrenos lindeiros a Rua Horácio Ramos Gonzaga em seu dois lados.

V - Área 05 – Faixa de terra margeando à esquerda da Rodovia Antônio Heil numa largurade 2.200m (dois mil e duzentos metros), no trecho compreendido entre o km 2,3 ao Km 4,1da citada rodovia, a partir da BR-101.

Subseção VZEIS – Zonas Especiais de Interesse Social

Art. 29 Com fulcro no Plano Diretor, na Política Nacional de Interesse Social e no Programade Regularização Fundiária Sustentável, serão estabelecidos os critérios para delimitaçãodas Zonas Especiais de Interesse Social e do conteúdo mínimo dos seus Planos Urbanísti-cos.

§ 1º Deverá ser elaborado um Plano Urbanístico próprio para cada área caracterizada comoZEIS.

§ 2º O processo de elaboração do Plano Urbanístico deverá ser participativo.

Art. 30 A instituição de Zonas Especiais de Interesse Social dentro do Município de Itajaíserá permitida, apenas, nos casos de cumprimento dos objetivos dispostos no Plano Diretordo Município e desde que obedecidos os critérios estabelecidos em lei municipal específica.

SEÇÃO IIDA MACROZONA URBANA

Art. 31 A delimitação da Macrozona Urbana tem como objetivos:

I - Controlar e direcionar o adensamento urbano, em especial nas áreas centrais melhorurbanizadas, adequando-o à infra-estrutura disponível;II - Garantir a utilização dos terrenos não edificados, subutilizados e não utilizados;III - Possibilitar a instalação de uso múltiplo no território do Município, desde queatendidos os requisitos de instalação.

Parágrafo único. Subdivide-se em:

I - ZU1 – Zona Urbana 01II - ZU2 – Zona Urbana 02III - ZU3 – Zona Urbana 03IV - ZU4 – Zona Urbana 04V - ZU5 – Zona Urbana 05VI - ZRE – Zona Especial AmbientalVII - ZR1 – Zona Residencial 01VIII - ZR2 – Zona Residencial 02IX - ZR3 - Zona Residencial 03X - ZIT - Zona de Interesse TurísticoXI -ZEU – Zona de Expansão UrbanaXII – ZC1 – Zona Central 1XIII – ZC2 – Zona Central 2

Subseção IZU1 – Zona Urbana 01

Art. 32 Área localizada na parte central do município. Constitui uma área de maioradensamento com tendência a verticalização, seus usos e parâmetros construtivos ficamdefinidos de acordo com, anexos I e II.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são:

I - Área 01 - Inicia na confluência da Av. Joca Brandão com a Rua Lauro Muller, segue atéa Rua Uruguai onde quebra com sentido sul ate encontrar a Rodovia Osvaldo Reis, seguepela Rodovia Osvaldo Reis até o Ribeirão Schineider, Rua Antonio Rocha de Andrade atea cota 20 desce ate o encontro com a via Dep. Francisco Evaristo Canziane onde segue pelaRua Jorge Tchazel sentido norte, Rua Lauro Müller, até o ponto inicial.

Subseção IIZU2 – Zona Urbana 02

Art. 33 Área localizada nas zonas do entorno da zona central, seus usos e parâmetrosconstrutivos ficam definidos de, anexos I e II.

§ 1° Os limites desta Zona são:

I - Área 01 - Inicia na confluência no Ribeirão Schneider com a Av. Osvaldo Reis segue poreste sentido ao sul até a linha de cota 20 (vinte) metros, quebrando ao leste onde segue pelalinha de cota 20 (vinte) metros, seguindo por esta ate a confluência entre a Rua Abel Adrianoda Silva com o Ribeirão Schneider;

II - Área 02 – Inicia na confluência da Av. Osvaldo Reis com a linha de cota 20 (vinte) metrossegue pela Av. Osvaldo Reis, Avenida Vereador Abrahão João Francisco seguindo por estaate a rua (rua ultima a Oeste do Bairro Nossa Senhora das Graças) onde segue pela linha decota 20 (vinte) metros até o ponto inicial;

III - Área 03 – Área 03 - Inicia na confluência da Av. Osvaldo Reis com o retorno da Av.Osvaldo Reis, segue por esta até a cota 20 (vinte) metros, Ribeirão Ariribá, quebra emdireção ao norte, numa linha paralela afastada 300 (trezentos) metros da Av. Osvaldo Reis *até a Rua Luci Canziani, até o ponto inicial;

IV - Área 04 – Inicia na confluência da Rua Modesto F. Vieira com Av. Vereador AbrahãoJoão Francisco, segue Rua Brusque, segue pela Rua José Eugenio Muller ate a Rua OlegárioSilva Jr., segue pela Av. Irineu Bornhausen, rua Dep. Aleixo Maba ate o rio Itaja-Mirim;retorna margeando este ate o ponto de confluência entre o rio Canhanduba e a Av. VereadorAbrahão João Francisco até o ponto inicial;

V - Área 05 – Inicia na confluência da Av. Abrahão João Francisco com a Rua João Dalmolimate encontrar o braço direito do Ribeirão Canhanduba , segue por este ate a sua nascente ateencontrar a linha de cota 20, segue por esta em sentido leste ate encontrar a Rua ThadeuKock onde segue por esta ate a Av. Abrahão João Francisco, onde segue por esta até o pontoinicial.

Subseção IIIZU3 – Zona Urbana 03

Art. 34 Área localizada entre a BR-101 e o Rio Itajaí-Mirim, seus usos e parâmetrosconstrutivos ficam definidos de acordo tabela de Zoneamento e Uso do Solo, anexos I e II.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são:

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I - Área 01 - Inicia na confluência da Rua Eugênio Pezzini com o Ribeirão da Murta segueem uma linha paralela ao Ribeirão da Murta até a Rua Horácio Ramos Gonzaga, seguindopor esta até a Av. Reinaldo Schmithausen, onde segue até a Rua Eugenio Pezzini até o pontoinicial.

II - Área 02 – Inicia na confluência da Rua Souza Cruz com a Av. Reinaldo Schmithausenonde segue por esta até a Rua Francisco Reis (VER AQUI LIMITES DO DISTRITOINDUSTRIAL ÁREA DE ZIP) segue em por esta em sentido ao sul até encontrar a Av.Agostinho Alves Ramos, segue pela Av. Agostinho Alves Ramos até a Rua Souza Cruz esegue até o ponto inicial.

III - Área 03 – Inicia no ponto de confluência entre a Rua Estefano José Vanolli com o rioItajaí-Mirim segue em uma linha paralela ao rio Itajaí-Mirim direção sul, até encontrar alinha paralela (300,00 m) a Av. Governador Adolfo Konder seguindo por esta linha emsentido a Oeste ate encontrar uma linha paralela a BR-101 (500,00m) onde segue em sentidoao Norte até o canal de retificação do rio Itajaí-Mirim onde segue por este até o ponto inicial.

IV - Área 04 – Inicia no ponto de confluência entre a linha paralela (300,00 m) a Av.Governador Adolfo Konder e rio Itajaí-Mirim, segue em uma linha paralela ao rio Itajaí-Mirim até linha paralela a BR-101 (500,00m) onde segue sentido Norte até encontrar a linhaparalela (300,00m) a Av. Governador Adolfo Konder seguindo por esta linha ate o pontoinicial.

Subseção IVZU4 – Zona Urbana 04

Art. 35 Área em processo de crescimento, destinada aos usos habitacionais, comercial,comércio e serviço, institucional e indústria de baixo impacto, seus usos e parâmetrosconstrutivos ficam definidos de acordo com anexos I e II.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são:

I - Área 01 – Inicia no ponto de confluência entre a Rua Eugênio Pezzini e o Ribeirão daMurta, segue pela Rua Eugênio Pezzini, Rua Valdir de Souza, segue por uma linhaprojetada (o que engloba) até a Rua Ananias Caetano da Silva, segue por uma linha projetadaaté a Rua Theodoro Lino Regis, segue pela Rua José Luiz Marcelino até a Rua EmiliaMáxima dos Santos*, segue por esta até o Ribeirão da Murta, onde segue por uma linhaparalela a este (*) até o ponto inicial.

II - Área 02 – Inicia no ponto de confluência entre a linha paralela a BR – 101 com a linhade projeção do perímetro urbano, segue por esta em sentido oeste onde quebra em sentidoao sul até encontrar a linha de cota 20, seguindo por esta em toda a morraria do Espinheirosaté o ponto de encontro com a linha paralela a BR-101, segue por esta em sentido norte atéo ponto inicial.

III - Área 03 – Inicia na confluência entre a linha paralela a BR-101 (OESTE 500,00m), como rio Itajaí-Mirim margem sul, segue por uma linha paralela a este em sentido a oeste atéencontrar a linha de limite do perímetro urbano onde quebra em sentido sul até encontrar aRodovia Antonio Heill, segue pela Rodovia Antonio Heill até o ponto inicial.

IV - Área 04 – toda área conformada pelo loteamento São Pedro.

Subseção VZU5 – Zona Urbana 05

Art. 36 Área em processo de crescimento, destinada aos usos habitacionais, comercial,comércio e serviço, institucional e indústria de baixo impacto, seus usos e parâmetrosconstrutivos ficam definidos de acordo com anexos I e II.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são:

I - Área 01 – Inicia no ponto de confluência entre a Rua Imp. Othou João Nogueira com aBR-101 segue pela Rua Imp. Othon Joao Nogueira em sentido oeste até encontrar a linhadelimitadora de perímetro urbano (500,00 m) onde segue por esta em sentido sul atéencontrar a Rua José Montagna, segue por esta ate a BR-101 onde quebra em sentido nortepela BR-101 até o ponto inicial.

II - Área 02 – Inicia no ponto de confluência entre a BR-101 com a Rua Hercílio Tomaz dosSantos, segue pela Rua Cesar Augusto Dalçoquio em sentido sul até encontrar a Rua VictorGonçalves onde segue por esta até encontrar a BR-101, onde quebra ao norte pela BR-101ate o ponto inicial.

Subseção VIZC1 – Zona Central 1

Art. 37 Área em região central, destinada aos usos habitacional, comercial, comércio eserviço, institucional, seus usos e parâmetros construtivos ficam definidos de acordo comanexos I e II.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são: Área 01 - Inicia no ponto de confluência entre

a Av. Republica Argentina e Rua Silva, segue pela Av. Republica Argentina até a RuaJoinville, onde segue por esta ate a Av. Ministro Victor Konder até a Av. Joca Brandão, ondesegue até a Rua Lauro Muller segue pela Lauro Muller, Rua Dr. Pedro Ferreira até o pontoinicial.

Subseção VIIZC2 – Zona Central 2

Art. 38 Área em região central com infra-estrutura consolidada, destinada aos usos habitacional,comercial, comércio e serviço, institucional, seus usos e parâmetros construtivos ficamdefinidos de acordo com anexos I e II.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são: Área 01 – Inicia no ponto de confluência entrea Rua Lauro Muller com Av. Joca Brandão, segue pela Av. Joca Brandão em sentido oesteaté a Rua Uruguai onde segue pela Rua Uruguai até a Av. Ver. Abrahão João Francisco até aRua Modesto Fernandes Vieira, segue até a Rua Brusque, segue pela Rua Brusque atéencontrar a Av. Jose Eugenio Muller, segue pela Av. Jose Eugenio Muller até encontrar a RuaOlegário de Souza Júnior, segue pela Rua Olegário de Souza Júnior até encontrar a RuaTijucas onde segue por esta até a Rua Silva, segue pela Rua Silva até encontrar a Rua Dr.Pedro Ferreira, onde segue até encontrar a Rua Lauro Muller, até o ponto inicial.

Subseção VIIIZEA – Zona Especial Ambiental

Art. 39 Área em região urbana litorânea, possuindo restrições quanto aos seus usos eparâmetros construtivos, aos quais estão definidos de acordo com anexos I e III.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são: área 01 – Inicia no ponto de confluência entrea Rua Luci Canziani com a Av. Osvaldo Reis, segue por esta até a linha de cota 20 (vinte)metros do nível e segue por esta todo promontório de cabeçudas até encontrar a Av. JoséMedeiros Vieira (parte Norte) até encontrar uma linha paralela ao ribeirão Cassino da Lagoa,segue por esta até encontrar a Rua Luci Canziani até o ponto inicial.

Subseção IXZR1 – Zona Residencial 01

Art. 40 Área em região urbana litorânea consolidada, seus usos e parâmetros construtivos,estão definidos de acordo com anexos I e III.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são: Área 01 – Inicia no ponto de confluência entreuma linha paralela distante 300,00 (trezentos) metros da Av. Osvaldo Reis com o RibeirãoAriribá, segue por uma linha paralela ao Ribeirão Ariribá até encontrar a Av. José MedeirosVieira onde segue por este sentido ao Norte ate o Ribeirão Cassino da Lagoa, onde segue poruma linha paralela ao Ribeirão do Cassino da Lagoa até a Rua Luci Canziani, segue pelaRua Luci Canziani até encontrar a linha paralela distante 300,00 (trezentos) metros da Av.Osvaldo Reis a Rodovia Osvaldo Reis onde quebra sentido ao sul até o ponto inicial.

Subseção XZR2 – Zona Residencial 02

Art. 41 Área em região urbana litorânea consolidada, seus usos e parâmetros construtivos,estão definidos de acordo com anexos I e III.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são: área 01 – Inicia no ponto de confluência entrea Rua Francisco Evaristo Canziani com a Rua Juvêncio Tavares do Amaral, segue até a RuaSamuel Heusi Junior onde segue até encontrar a linha de cota 20 (vinte) metros segue poresta em todo o promontório de Cabeçudas até o ponto inicial.

Subseção XIZR3 – Zona Residencial 03

Art. 42 Área em região urbana consolidada, com características predominantementeresidenciais, seus usos e parâmetros construtivos, estão definidos de acordo com anexos I eIII.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são: Área 01 – Inicia no ponto de confluência entrea Av. Abrahão João Francisco com a Rua Ver. Abílio Otavio do Canto segue por esta atéencontrar a linha de cota 20 da morraria da ressacada segue por esta em sentido sul,contornando a morraria da ressacada, desce até a Rua Thadeu Kock, segue por esta até a Av.Abrahão João Francisco, onde segue por esta até o ponto inicial.

Subseção XIIZIT - Zona de Interesse Turístico

Art. 43 Área em região urbana consolidada, com características predominantemente turísti-cas, seus usos e parâmetros construtivos, estão definidos de acordo com anexos I e II.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são: área 01 – Inicia no ponto de confluência entrea Av. Paulo Bauer e a Rua Joinville, segue pela Av. Ministro Victor Konder até a Av. Joca

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Brandão até a Rua Lauro Muller, segue pela Rua Lauro Muller até a Rua Jorge Tachel,Alameda Ernesto Schneider, rua Dep. Francisco Evaristo Canziani respeitando o limite dacota de 20 metros, até o inicio da Rua Juvêncio Tavares do Amaral, onde retorna por umalinha paralela as terras de marinha até o ponto inicial.

Subseção XIIIZEU – Zona de Expansão Urbana

Art. 44 Área em região urbana em desenvolvimento, seus usos e parâmetros construtivos,estão definidos de acordo com anexos I e II:

§ 1º - Área 01 – Inicia no ponto de confluência entre a Rod. Antonio Heill (lado sul) e a linhaparalela à BR-101 (500,00 m), segue pela Rod. Antonio Heill até encontrar os limites daZona Industrial Predominante (Pólo Industrial), onde quebra em sentido Sul até encontrara linha divisora do perímetro urbano, segue por esta em sentido Nordeste até encontrar alinha paralela à BR-101 (500,00 m), segue por esta até o ponto inicial.

§ 2º - Área 02 – Inicia no ponto de confluência entre a Rod. Antonio Heill (lado sul) e a linhadelimitadora do perímetro urbano do município de Itajaí (extrema Oeste) onde quebra poresta linha em sentido Sul, continua por esta linha em sentido leste até encontrar os limitesda Zona Industrial Predominante (Pólo Industrial), onde quebra em sentido Norte atéencontrar a Rod. Antonio Heill, segue por esta em sentido Oeste até o ponto inicial.

§ 3º - Área 03 – Inicia no ponto de confluência entre a linha paralela à BR -101 (500,00 m)e a rua Canhanduba, segue em sentido norte pela linha paralela à BR-101 até encontrar alinha de cota 20, segue por esta em sentido sul até encontrar a linha paralela à BR-101(500,00) onde quebra em sentido Norte até o ponto inicial.

Art. 45 Os usos rurais ainda existentes na Zona de Expansão Urbana poderão ser preservadose ampliados desde que haja interesse sócio-econômico, e se for comprovado o uso social daterra serão isentados de IPTU.

Seção IIIDa Macrozona de Proteção Ambiental

Art. 46 A Macrozona de Proteção Ambiental tem como objetivos:

I - garantir a produção de água e a proteção dos recursos naturais;II - recuperar as áreas ambientalmente degradadas e promover a regularização urbanística efundiária dos assentamentos existentes;III - contribuir com o desenvolvimento econômico sustentável.

Parágrafo único. Na Macrozona de Proteção Ambiental os núcleos urbanizados, as edificações,os usos, a intensidade de usos e a regularização de assentamentos, subordinar-se-ão ànecessidade de manter ou restaurar a qualidade do ambiente natural, garantir a manutençãodos serviços ambientais e respeitar a fragilidade dos seus terrenos. Subdivide-se em:

I - ZPA1 – Zona de Proteção Ambiental 01;II - ZPA2 – Zona de Proteção Ambiental 02;III - ZPA3 – Zona de Proteção Ambiental 03;

Subseção IDa Zona de Preservação Ambiental 01 - ZPA1

Art. 47 A Zona de Preservação Ambiental 01 é formada pelas porções do território destinadasàs áreas com restrições em seus parâmetros de uso e ocupação do solo, objetivando garantirum equilíbrio sustentável entre as áreas de preservação e a urbanização da cidade, seus usose parâmetros construtivos, estão definidos de acordo com anexos I e II.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são: Todas as áreas localizadas acima da linha da cota20 localizadas a Leste da BR-101 e que estejam inseridas no polígono conformado pela BR-101, Rio Itajaí-Açu, Oceano Atlântico e linhas de limites do território do Município deItajaí.

Subseção IIDa Zona de Preservação Ambiental 02 – ZPA2

Art. 48 A Zona de Preservação Ambiental 02 é formada pelas porções do território destinadasàs áreas com restrições em seus parâmetros de uso e ocupação do solo, objetivando garantirum equilíbrio sustentável entre as áreas de preservação e a urbanização da cidade emdesenvolvimento, seus usos e parâmetros construtivos, estão definidos de acordo comanexos I e II.

Parágrafo único. Os limites desta Zona são: todas as áreas a oeste da BR-101 definidas comoárea de preservação permanente pela Legislação Federal e Estadual e Municipal.

Subseção IIIDa Zona de Preservação Ambiental 03 – ZPA3

Art. 49 A Zona de Preservação Ambiental 03 é formada pelas porções do território conforma-das pelas margens dos cursos d’água e outros elementos naturais localizadas abaixo da cota

20, que possuam restrições ambientais, objetivando a preservação e a sustentabilidade, seususos e parâmetros construtivos, estão definidos de acordo com anexos I e II.

Parágrafo único. Os limites desta Zona serão definidos de acordo com capítulo IV oumediante consulta ao órgão ambiental competente.

Seção IVDa Macrozona de Transição Rural - Ambiental

Art. 50 Áreas localizadas fora do perímetro urbano, com uso predominante voltado àsatividades agrícolas de baixo impacto ambiental e cultural, respeitando a fragilidade de seusterrenos.

Subseção IZTRUA - Zona de Transição Rural Ambiental

Art. 51 Áreas com fragilidade ambiental localizadas fora do perímetro urbano, seus usos eparâmetros construtivos, estão definidos de acordo com anexos I e II.

§ 1° Os limites desta Zona são: todas as áreas localizadas a Oeste dos limites do perímetrourbano do município excluindo as áreas de morraria.

§ 2° – Na Zona de Transição Rural - Ambiental os núcleos urbanizados, as edificações, osusos, a intensidade de usos e a regularização de assentamentos, subordinar-se-ão à necessi-dade de manter ou restaurar a qualidade do ambiente natural, garantir a manutenção dosserviços ambientais e respeitar a fragilidade dos seus terrenos.

Seção VDa Macrozona de Transição Rural - Urbana

Art. 52 Áreas localizadas fora do perímetro urbano, com uso predominante voltado àsatividades agrícola, mas com tolerância para a atividade residencial e outros usos urbanosassociados.

Subseção IDa Zona de Transição Rural Urbana

Art. 53 Caracteriza-se por ser uma área fora do perímetro urbano com vocação para abrigara futura expansão urbana, seus usos e parâmetros construtivos, estão definidos de acordocom anexos I e II.

Seção VIDa Macrozona Agrícola

Art. 54 Áreas localizadas fora do perímetro urbano, com uso predominante voltado àsatividades agrícola.

Subseção IZR - Zona Rural

Art. 55 Zona destinada as atividades rurais, sendo que a instalação de qualquer atividade nãodescrita nos anexo I e II dependerá de prévia anuência do Conselho de Gestão e Desenvol-vimento Territorial – CMGDT, e ainda estar de acordo com as demais diretrizes fixadasnesta Lei e sujeitas a legislação específica.

Parágrafo Único - Ficam caracterizadas todas as áreas externas ao perímetro urbano domunicípio e que não estejam localizadas na Zona de transição Rural Urbana e na Zona deTransição Rural Ambiental.

CAPITULO IVDAS ÁREAS DE PROTEÇÃO AMBIENTAL

Art. 56 As áreas de proteção ambiental serão definidas pela Legislação Federal, Estadual eMunicipal.

CAPITULO VDO USO DO SOLO

Seção IClassificação de Uso de Solo

Art. 57 Em cada zona, haverão usos de solo permitidos, permissíveis, tolerados e proibi-dos:

I – Permitidos – usos já existentes ou não, adequados ás categorias e subcategorias à zonaa que pertencem.

II – Tolerados – usos já existentes legalmente, que não se enquadram às categorias esubcategorias permitidas à zona a que pertencem, aceitando-se a sua permanência desde quenão haja aumento das áreas edificadas.

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III – Permissíveis – compreendem as atividades cujo grau de adequação à zona a quepertence dependerá de análise ou regulamentação específica para cada caso.

IV - Proibidos – compreendem as atividades que por sua categoria, porte ou natureza, sãoincompatíveis com as finalidades urbanísticas da zona correspondente.

§1º - As atividades permissíveis serão apreciadas pelo Conselho de Gestão e Desenvolvi-mento Territorial e a Secretaria de Urbanismo que, quando for o caso, poderá indicarparâmetros de ocupação mais restritivos que aqueles estabelecidos nesta lei, em especialquanto a:

a) adequação à zona onde será implantada a atividade;b) ocorrência de conflitos com o entorno de implantação da atividade, do ponto devista de prejuízos à segurança, sossego e saúde dos habitantes vizinhos e ao sistema viário.

§2º - A permissão para a localização de qualquer atividade de natureza perigosa, incômodaou nociva dependerá de licença ambiental expedida pelo órgão competente.

§3º - Para os efeitos de aplicação dos critérios estabelecidos nos quadros de que trata esteartigo, serão consideradas como de uso proibido, em cada zona ou setor de uso, todas asatividades que ali estão não estejam relacionadas como de uso permitido, tolerado oupermissível.

Art. 58 Ficam vedadas:

I. A construção de edificações para atividades, que sejam consideradas como de uso proibi-do, na zona ou setor onde se pretenda sua implantação;II. A realização de quaisquer obras de ampliação ou reforma de edificação existente, destinadaa atividades consideradas como de uso proibido na zona ou setor onde se situam.

§ 1º. Não se incluem na vedação prevista no inciso II, as obras necessárias à segurança ehigiene das edificações ou as destinadas às atividades de lazer e recreação.

§ 2º. A critério do Conselho Municipal de Urbanismo - CMU poderão ser liberados alvaráspara reformas de edificações onde funcionem atividades comunitárias, comerciais, de servi-ços ou industriais já licenciadas, não enquadradas nas vedações previstas nos incisos I e IIdeste artigo, desde que fique comprovado que os direitos de vizinhança não estejamprejudicados.

Art. 59 Ouvido o Conselho Municipal de Urbanismo - CMU a transferência ou modificaçãode alvará de estabelecimento comercial, de serviço ou industrial, já em funcionamento, emzona ou setor onde a atividade seja considerada como de uso proibido, poderá ser autorizada,desde que:

I. haja apenas modificação da razão social da empresa;II. o novo ramo de atividade não contrarie expressamente as disposições desta lei e demaisregulamentos;III. não ofenda os direitos de vizinhança, as disposições expressas desta lei e outras ditadaspelo interesse da coletividade.

CAPITULO VI

Seção IDa Classificação do Uso de Solo pelas suas Categorias

Art. 60 Os usos do solo, segundo suas categorias classificam-se em:

I - habitação:

a) habitação unifamiliar (H1): Edificação destinada exclusivamente ao uso residencial, comapenas uma unidade de habitação por lote;

b) habitação multifamiliar (H2): Edificação usada para moradia em unidades residenciaisautônomas, correspondendo a mais de uma unidade residencial por lote, agrupadas verticalou horizontalmente.

II - comunitário (CO): espaço, estabelecimento ou instalação destinada à educação, lazer,esporte, cultura, saúde, assistência social, associações comunitárias e locais de reuniões ecultos, sem fins lucrativos.

III – comercial e de serviço (CS): atividade caracterizada pela relação de troca visando lucroe estabelecendo-se a circulação de mercadorias ou atividades caracterizada pelo préstimo demão de obra e assistência de ordem intelectual ou espiritual.

a) Comércio e Serviços Vicinais (CS1) – atividades de pequeno porte, disseminadasno interior das zonas, de utilização imediata e cotidiana, como um prolongamento dahabitação, com área de construção de até 100 (cem) metros quadrados.

b) Comércio e Serviços de Bairro (CS2) – atividades de médio porte destinadas aatender à população em geral, com área de construção de até 400 (quatrocentos) metrosquadrados.

c) Comércio e Serviços Setoriais (CS3) – atividades gerais de grande porte destina-dos a atender à população em geral, com área de construção superior a 400 (quatrocentos)metros quadrados.

IV - indústrias: atividade pela qual resulta a produção de bens, pela extração ou transforma-ção de insumos:

a) indústrias de baixo impacto (I1) – atividades industriais compatíveis com o usoresidencial e não incômodas ao entorno, com área construída inferior a 100 (cem) metrosquadrados.b) indústrias de médio impacto (I2) – atividades industriais compatíveis ao entorno,não geradoras de intenso fluxo de pessoas e veículos, com área construída inferior a 400(quatrocentos) metros quadrados.c) indústrias de alto impacto (I3) – atividades incompatíveis com zonas residenciais,que precisam estar em áreas específicas.d) indústrias incômodas e perigosas (I4) - cuja nocividade é um perigo iminente àpopulação ou um incômodo permanente à mesma.

V – agropecuário (CSA): atividade de uso de solo, voltada à produção agrícola ou criaçãode animais, visando às necessidades do próprio produtor ou com vistas ao mercado consu-midor.

VI – extrativista (CSMV): atividade de extração mineral e vegetal.

VII - comércio e serviços específicos – CSE: atividades peculiares, cuja adequação àvizinhança deve ser analisada pela Secretaria de Urbanismo, que podendo ser exigido estudoespecífico durante o processo de análise:

a) atividades ligadas à saúde e à assistência social: centros de saúde, dispensário,hospitais gerais, hospitais especializados, sanatórios, asilos, orfanatos, albergues e centrossociais, abreugrafia, ambulatório, centro de reabilitação, clínicas de repouso, hospital vete-rinário, institutos psicotécnicos, pronto-socorro, laboratório de transformação de insumospara biotecnologia, faculdade, universidade, ensino médio, ensino fundamental, ensino pré-escolar, creches e ensino técnico-profissional.

b) atividades de lazer e cultura: “shopping center”, autocine, teatros, parques dediversões, circos, museus, pinacotecas, observatório, campos desportivos, sociedades cul-turais, recreativas e similares, clubes, igreja, locais de reunião e culto, boliche, diversõeseletrônicas, “drive - in”, salão de festas, bailes, “buffet”, biblioteca, espaços e edificaçõespara exposições, casas noturnas, auditório para convenções, congressos e conferências.

c) atividades de comunicação: instalação de antenas de rádio, telefonia e tv.

d) serviços de hotelaria: motel e hotéis.

e) usos para preservação e controle urbanístico: jardim botânico, praças, parques,ornamentos e lazer.

Art. 61 Em qualquer zona ou setor á admitido o uso do mesmo lote ou edificação por maisde uma categoria, desde que permitida, tolerada ou permissível e sejam atendidas, em cadacaso, as características e exigências estabelecidas nesta lei.

Seção IIDa Classificação dos Estabelecimentos Quanto ao Porte e Natureza

Art. 62 As atividades urbanas constantes das categorias de uso comercial, de serviços eindustrial, para efeito de aplicação desta lei classificam-se:

I – quanto ao porte em:

a) pequeno porte (CS1, I1) – área construída de até 100 m² (cem metros quadrados);b) médio porte (CS2, I2) – área construída entre 100 m² (cem metros quadrados) e400 m² (quatrocentos metros quadrados);c) grande porte (CS3, I3) - área construída superior a 400 m² (quatrocentos metrosquadrados).

II – Quanto à natureza em:

a) perigosas – que possam dar origem a explosões, incêndios, trepidações, produçãode gases, poeiras, exalações e detritos danosos á saúde ou que, eventualmente, possam pôrem perigo pessoas ou propriedades circunvizinhas;b) incômodas – as que possam produzir ruídos, trepidações, gases, poeiras, exala-ções ou conturbações no tráfego que possam causar incômodos à vizinhança;c) nocivas – as que impliquem na manipulação de ingredientes, matérias-primas ouprocessos que prejudiquem a saúde ou cujos resíduos líquidos ou gasosos possam poluir aatmosfera, cursos d’água e solo;d) adequadas – as que são compatíveis com a finalidade urbanística da zona ou setore não sejam perigosas, incômodas ou nocivas.

Art. 63 Serão considerados como empreendimentos de impacto aqueles que por sua catego-

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ria, porte ou natureza possam causar impacto ou alteração no ambiente natural ou construído,sobrecarga na capacidade de atendimento de infra-estrutura básica, e que exijam licenciamentoespecial por parte dos órgãos competentes do Município.

Seção IIIDos Corredores de Comércio e Serviços

Art. 64 Compreende as áreas ao longo das principais vias da cidade, com objetivo deotimizar as atividades humanas no espaço urbano do município.

Subseção ICCS1 – Corredor de Comércio e Serviços 01

Art. 65 Compreende a área ao longo das seguintes ruas, em toda a sua extensão para os loteslindeiros e com os usos definidos segundo tabela c, anexo IV.

I - Av. Irineu Bornhausen;II - Marginais BR-101;III - Rod.Antonio Heill;IV - Rod.Jorge Lacerda;V - Rua Alfredo Eicke;VI - Rua Blumenau;VII - Rua Brusque;VIII - Rua David Adão Schimidt;IX - Rua Dr. Reinaldo Schmithausen,X - Rua Estefano José Vanolli;XI - Rua Heitor Liberato;XII - Rua Jacob Ardigó;XIII - Rua José Gall.XIV - Rua Tijucas

Subseção IICCS2 – Corredor de Comércio e Serviços 02

Art. 66 Compreende a área ao longo das seguintes ruas, em toda a sua extensão para os loteslindeiros, com os usos definidos segundo tabela c, anexo IV.

I - Av. Abrahão João Francisco;II - Av. Agostinho Alves Ramos;III - Av. Itaipava;IV - Av. Jose Eugenio Muller;V - Av. Marcos Konder;VI - Av. Mario Uriarte;VII - Av. Ministro Luiz Galotti;VIII- Av. Nereu Ramos; IX - Av. Nilo Bitencourt;X - Av. Nilo Simas;XI - Av. Osvaldo Reis;XII - Av. Paulo Cantidio da SilvaXIII - Av. Sete de SetembroXIV - Av. Victor KonderXV - Rua Adolfo BatschauerXVI - Rua Agilio Cunha;XVII - Rua Alberto WernerXIV - Rua Arq. Nilson Edson dos Santos;XIV - Rua Benjamin DagnoniXV - Rua Benjamin F. PereiraXVI - Rua CamboriuXVII - Rua Campos Novos;XVIII - Rua César Augusto Dalcóquio;XIX - Rua Domingos Rampelotti em sua extensão de ZEU;XX - Rua Eugênio Pezzini;XXI - Rua Felipe ReiserXXII - Rua Fermino Vieira Cordeiro;XXIII - Rua Francisco de Paula SearaXXIV - Rua Gaspar;XXV - Rua Gustavo Bernet;XXVI - Rua Horácio Ramos Gonzaga;XXVII - Rua Indaial;XXVIII - Rua João Gaya;XXIX - Rua José Luiz Marcelino;XXX - Rua Jose Pereira Liberato;XXXI - Rua Lauro MullerXXXII - Rua Manoel F. Coelho;XXXIII - Rua Mario Bento dos Passos;XXXIV - Rua Odílio Garcia;XXXV - Rua Osvaldo Cruz;XXXVI - Rua Otávio Cesário Pereira;XXXVII - Rua Otto Hoier;XXXVIII - Rua Pedro C. Miranda;XXXIX - Rua Pedro Ferreira;

XL - Rua Pedro Rangel;XLI - Rua Prof. Erotides da Silva Fontes;XLII - Rua Sebastião R. Soares;XLIII - Rua Telêmaco de Oliveira;XLIV - Rua Theodoro Lino RegisXLV - Rua Umbelino de Brito;XLVI - Rua Uruguai.XLVII - Rua Ver. Germano Luiz Vieira

Subseção IIICCS3 – Corredor de Comércio e Serviços 03

Art. 67 Compreende as áreas ao longo das ruas listadas abaixo, em toda a sua extensão, comos usos definidos segundo tabela c, anexo IV.

I - Av. Jose Medeiros Vieira;II - Av. José Siqueira;III - Rua Carlos Drumond de Andrade;IV - Rua Delfim de Pádua Peixoto;V - Rua Juvêncio Tavares do Amaral;VI - Rua Luci Canziani;VII - Rua Tereza Francisca Pereira;VIII - Rua Ver. Abílio Otávio do Canto.

CAPITULO VIIDOS PARÂMETROS DE OCUPAÇÃO DO SOLO

Seção IDa Taxa de Ocupação dos Lotes

Art. 68 Por taxa de ocupação dos lotes entende-se o quociente expresso em percentagem,entre a área ocupada pela projeção vertical de todas as partes edificadas de todos os pavimen-tos e a área do lote em que estão localizadas.

Parágrafo Único. Não serão computadas, no cálculo da taxa de ocupação do lote, asprojeções das seguintes áreas e dependências:

I - beiral, até 1,20 m (um metro e vinte centímetros);II - pérgula;III - marquise até 1,20 m (um metro e vinte centímetros);IV - pára-sol, brises.V - sacadas, balcões e varandas com balanço máximo de 1,20 m (um metro e vintecentímetros);VI – elementos decorativos independentes da estrutura da edificação.

Seção IIDo Coeficiente de Aproveitamento dos Lotes

Art. 69 Coeficiente de aproveitamento do lote é o número pelo qual se deve multiplicar aárea do lote, para se obter a área máxima de construção nesse lote.

Parágrafo único. Não serão computadas, no cálculo do coeficiente de aproveitamento dolote, as seguintes áreas das edificações:

I - parque infantil, jardins e outros equipamentos de lazer em espaço aberto, implantados nonível natural do terreno ou nos terraços de edificação;

II - centrais de ar condicionado, caixas d água, casas de máquinas e de bombas, levantadasno plano da cobertura do ático, heliponto e áreas de concentração;

III - a área de pavimento térreo, quando este for deixado inteiramente livre e ajardinado,sendo ocupado apenas pelos acessos verticais;

IV - a área de galerias comerciais cobertas, de largura não inferior a 4,00 m (quatro metros),e ligando dois ou mais logradouros públicos;

V - as áreas de estacionamento compreendendo as vagas, boxes, e áreas de circulaçãodestinadas aos veículos, em edificações multifamiliares e comerciais.

VI – dutos destinados à iluminação e ventilação natural e dutos de exaustão, churrasqueirae assemelhados e elevadores. Os dutos terão suas áreas computadas em apenas 1 (um)pavimento da edificação (térreo).

VII - central de gás, central elétrica (de transformadores) e central de ar condicionado,cisternas e casas de bombas;

VIII - sacadas, balcões e varandas com balanço máximo de 1,20 m (um metro e vintecentímetros);

IX - até 100% (cem por cento) da área mínima exigida em regulamento específico para áreasde recreação e lazer, tais como: salão de festas, salão de jogos, churrasqueiras, piscinas e

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similares, desde que de uso comum;

X- as áreas ocupadas com casas de máquinas, caixa d’água e barrilete;

XI - as áreas dos pavimentos situados em subsolo destinadas ao uso estacionamentoexclusivo da edificação;

XII - o ático – projeção da área coberta sobre a laje da cobertura do último pavimento, sendono ático permitido todos os compartimentos necessários para a instalação de casa demáquinas, caixa d’água, áreas de circulação comum do edifício, dependências destinadas aozelador, área comum de recreação ou lazer nos edifícios de habitação coletiva ou comercial;

XII - o sótão – em habitação unifamiliar, desde que esteja totalmente contido no volume dotelhado e caracterizado como aproveitamento deste espaço.

Seção III

Da Altura Máxima das Edificações

Art. 70 A altura das edificações, dependendo das zonas e das vias em que estiveremlocalizadas, não poderá ultrapassar o número máximo de pavimentos definidos nas tabelasem anexo desta lei.

§ 1º A altura é medida a partir do nível do meio fio de cota mais baixa, até o ponto maiselevado da edificação (cumeeira ou nível superior da platibanda), não sendo computadas ascasas de máquinas, instalações de condicionamento de ar, chaminés e demais instalaçõesimplantadas na cobertura, alem do ático.

§ 2º Os terrenos em aclive serão escalonados em seções planas e contínuas de 15 m (quinzemetros), no sentido da inclinação, para efeito do cálculo da altura máxima das edificações.

§ 3º Para efeito do cálculo do número máximo de pavimentos, a distância máxima entre ospisos é fixada em 3,60 m (três metros e sessenta centímetros), com exceção do pavimentotérreo, que poderá ter a altura máxima de 6,20 m (seis metros e vinte centímetros).

§ 4º Quando ocorrerem, entre os pisos, alturas maiores que as referidas neste artigo, a somados excessos será considerada como um ou mais pavimentos, de acordo com o valor obtido.

Art. 71 O ático não será considerado no cálculo do número de pavimentos, desde que tenhaum afastamento mínimo de 3 m (três metros) em relação à empena da torre e de 2 m (doismetros) em relação à empena de fundos da torre do pavimento imediatamente inferior;

Parágrafo único. Pé-direito máximo para as dependências destinadas ao zelador e partesuperior da unidade duplex ser de 3,60m (três metros e sessenta centímetros).

Art. 72 Para os efeitos da presente Lei, considera-se embasamento a parte da edificaçãoconformada pelo pavimento térreo e seus pavimentos auxiliares (até a altura da platibanda oucumeeira) que estejam compreendidos dentro das alturas determinadas nesta lei e na lei nº5859 de 2011.

Parágrafo único. Os pavimentos de subsolo não serão considerados parte do embasamento.

Art. 73 A laje do piso do térreo será a que estiver no máximo a 1,20 m (um metro e vintecentímetros) acima da menor cota medida sobre o nível do meio fio, devendo-se observar oscasos particulares definidos em lei.

Art. 74 Torre, para efeito desta Lei, é a parte da edificação correspondente aos pavimentossituados acima do embasamento da edificação.

Art. 75 Nos terrenos de esquina ou com duas frentes, a altura máxima da edificação será peloíndice de maior altura.

Seção IVDos Recuos Frontal, Lateral e de Fundos

Art. 76 Deverão sempre ser observados os recuos mínimos frontal, lateral e de fundos,estabelecidos para cada zona, constantes nas tabelas em anexo desta lei.

Art. 77 Os recuos frontal, lateral e de fundos serão definidos pela distância da projeçãoortogonal da edificação a cada uma das divisas do lote, medindo-se o recuo frontal a partirdo alinhamento, existente ou projetado.

§ 1º Quando o lote for de esquina, será considerado de duas frentes, tornando-se obrigatório,em ambas, o recuo frontal, inclusive nos pavimentos de subsolo conforme tabelas anexas.

§ 2º Quando o lote for de esquina ou de duas frentes, o recuo frontal na parte da edificaçãoconsiderada torre deverá respeitar o estabelecido para cada via.

§ 3º Os lotes cortados ou que façam divisas em rios, ribeirões, canais e galerias, terão seusparâmetros definidos, após estudo em cada caso, pelos órgãos ambientais competentes.

§ 4º Os recuos mínimos frontais de becos e servidões e ruas sem saída serão definidos pelaSecretaria Municipal de Urbanismo - SMU, após análise.

§ 6º No caso de existir mais de uma edificação em um mesmo lote, deverá ser observado,entre elas, um distanciamento igual à soma dos recuos de cada edificação, constantes nastabelas em anexo.

Art. 78 As empenas são classificadas em:

I - empena principal: é a que contém abertura para iluminação e ventilação dos pavimentosde permanência prolongada, tais como: sala, quarto, biblioteca, estúdio, atelier e salascomerciais;

II - empena secundária: é a que contém abertura para iluminação e ventilação dos comparti-mentos de permanência transitória, tais como: copa, cozinha, banheiro, quarto de emprega-da, lavanderia, ante-sala, e todos os outros não enquadrados no inciso anterior;

III - empena cega: é a que não contém qualquer tipo de abertura.

Seção VDa Taxa de Permeabilidade

Art. 79 Taxa de permeabilidade é a relação entre a área permeável, que permite a infiltraçãoda água no solo, livre de qualquer edificação ou pavimentação não drenante e a área do lotedefinida no anexo II e III.

CAPÍTULO VIIIDAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 80 Na Avenida Osvaldo Reis no trecho compreendido do Morro Cortado, acima da cota20 o coeficiente de aproveitamento será de 0,75 e os demais parâmetros da Zona Urbana 2,conforme a tabela do anexo II.

Art. 81 Nos Corredores de Comercio e Serviço a altura do embasamento será de 16,40 mexceto nas zonas ZR1,ZR2,ZR3,ZIT,ZEA.

Art. 82 Os projetos já aprovados ou com as obras já iniciadas poderão ser substituídos combase na legislação que foi aprovado ou modificados com base na legislação vigente.

Art. 83 As consultas de viabilidade já expedidas pela legislação anterior terão validade de 6(seis) meses a contar da data da expedição.

Art. 84 Os alvarás de localização de usos e atividades urbanas serão concedidos sempre atítulo precário e em caráter temporário, quando necessário, podendo ser cassados caso aatividade licenciada demonstre comprovadamente ser incômoda, perigosa ou nociva àvizinhança ou ao sistema viário.

§ 1º As renovações serão concedidas desde que a atividade não tenha demonstrado qualquerum dos inconvenientes apontados no “caput” deste artigo.

§ 2º A manifestação expressa da vizinhança, contra a permanência da atividade no locallicenciado, comprovando ser incômoda perigosa ou nociva, poderá constituir-se em motivopara a instauração do processo de cassação de alvará através de Vistoria Administrativa.

Art. 85 Os recuos frontais em ruas com projetos de alargamento, implantação de corredoresde ônibus, ciclovias e passeios e aberturas de novos arruamentos, após estes projetos seremaprovados pelo Conselho Municipal de Gestão e Desenvolvimento Territorial, serão modi-ficados os recuos originais para atender o interesse coletivo e a execução destes projetos.

Art. 86 As determinações desta lei não substituem e nem isentam de obediência às normasFederais, Estaduais e Municipais que objetivam assegurar condições sanitárias, de ilumina-ção, ventilação, insolação, circulação interna e de segurança, para todos os tipos de edificações,independente das zonas ou setores em que são construídas.

Art. 87 As infrações à presente lei darão ensejo à cassação do respectivo alvará, embargoadministrativo, aplicação de multas e demolição de obras depois de devido processoadministrativo.

Art. 88. Os casos omissos serão analisados pelo Conselho de Gestão e DesenvolvimentoTerritorial.

Art. 89 Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as Leis n° 2.543/89,2597/90, 2663/91, 2832/93, 2835/93, 3197/97, 3226/97, 3363/98, 3428/99, 3480/00,3536/00, 5032/93, 4356/05 e o art.3º e art. 4º da Lei 5859/11 e demais disposições emcontrário.

Prefeitura de Itajaí, 31 de dezembro de 2012.

JANDIR BELLINIPrefeito Municipal

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ROGÉRIO NASSIF RIBASProcurador-Geral do Município

LEI Nº 6.248, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2012.

ALTERA DISPOSITIVOS DA LEI Nº 5859, 20 DE SETEMBRO DE 2011, QUE ESTA-BELECE PARÃMETROS PARA A PARTE DE EDIFICAÇÃO CONSIDERADA“EMBASAMENTO” NO MUNICÍPIO DE ITAJAÍ.

O PREFEITO DE ITAJAÍ Faço saber que a Câmara Municipal votou e aprovou, e eusanciono a seguinte Lei:

Art. 1º O art. 3º Lei nº 5859, 20 de Setembro de 2011, passa a vigorar com a seguinteredação:

“Art. 3º Fica definida a altura máxima do embasamento de 16,40 metros, com no máximo05 (cinco) pavimentos de acordo com o anexo A para as seguintes zonas: ZU1, ZC2, ZC1,CCS1, CCS2, CCS3.”

Art. 2º O art. 4º Lei nº 5859, 20 de Setembro de 2011, passa a vigorar com a seguinteredação:

“Art. 4º Fica definida a altura máxima do embasamento de 12,80 metros, com no máximo04(quatro) pavimentos de acordo com o anexo B para as zonas ZU2, ZU3, ZU4, ZU5, ZIP,ZPN, ZAP, ZSI, ZEU.

Parágrafo Único. Ficam excluídas da presente lei as seguintes zonas: ZT, ZPA1, ZPA2,ZPA3, ZTRU, ZTRA, ZR, ZEA, ZR1, ZR2 e ZR3.”

Art. 3º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Prefeitura de Itajaí, 31 de dezembro de 2012.

JANDIR BELLINIPrefeito Municipal

ROGÉRIO NASSIF RIBASProcurador-Geral do Município

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