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PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS … · JUGULAR INTERNA JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS ... (trombose, infecção) • problemática em doentes com traqueostomias

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Page 1: ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS … · JUGULAR INTERNA JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS ... (trombose, infecção) • problemática em doentes com traqueostomias

A Telefl ex é um dos principais fornecedores globais de dispositivos médicos especializados em procedimentos terapêuticos e de diagnóstico nas áreas de cuidados intensivos, urologia e cirurgia. A nossa missão é oferecer soluções que permitam aos prestadores de cuidados de saúde melhorar os resultados e aumentar a segurança dos doentes e do pessoal médico.Estamos especializados em dispositivos para anestesia geral e regional, cuidados cardíacos, cuidados respiratórios, urologia, acesso vascular e cirurgia, trabalhando com prestadores de cuidados de saúde em mais de 150 países. A Telefl ex oferece igualmente produtos especializados a fabricantes de dispositivos médicos.

As nossas marcas bem conhecidas incluem ARROW®, DEKNATEL®, GIBECK®, HUDSON RCI®, KMEDIC®, LMA™, PILLING®, PLEUR-EVAC®, RÜSCH®, SHERIDAN®, TAUT®, TFX OEM®, VASONOVA™, VIDACARE ® e WECK®, sendo todas elas marcas comerciais ou marcas registadas da Telefl ex Incorporated.

Operações globais da Telefl ex: África do Sul, Austrália, Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Espanha, EUA, França, Grécia, Índia, Irlanda, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, República Eslovaca, Singapura, Suíça e Uruguai.

CONTACTOS INTERNACIONAIS:

ESCRITÓRIOS CENTRAIS DA TELEFLEX, IRLANDATelefl ex Medical Europe Ltd., IDA Business and Technology Park, Dublin Road, Athlone, Co Westmeath, IrelandTelefone +353 (0)9 06 46 08 00 · Fax +353 (0)14 37 07 73orders.intl@telefl ex.com

AUSTRÁLIA/NOVA ZELÂNDIA 1300 360 226ÁFRICA DO SUL +27 (0)11 807 4887ALEMANHA +49 (0)7151 406 0 ÁUSTRIA +43 (0)1 402 47 72BÉLGICA +32 (0)2 333 24 60CHINA (XANGAI) +86 (0)21 6163 0965CHINA (PEQUIM) +86 (0)10 6418 5699ESPANHA +34 918 300 451FRANÇA +33 (0)5 62 18 79 40GRÉCIA +30 210 67 77 717ÍNDIA +91 (0)44-2836 5040ITÁLIA +39 0362 58 911JAPÃO +81 (0)3 3379 1511PAÍSES BAIXOS +31 (0)88 00 215 00PORTUGAL +351 22 541 90 85SINGAPURA +65 6439 3000REINO UNIDO +44 (0)1494 53 27 61REPÚBLICA CHECA +420 (0)495 759 111 REPÚBLICA ESLOVACA +421 (0)3377 254 28 SUÍÇA +41 (0)31 818 40 90

Para informação detalhada ver www.telefl ex.com

Os produtos contidos neste catálogo não estão disponíveis para todos os países. Por favor, consulte com o seu fornecedor local. Todos os dados são actuais na altura da impressão (01/2016). Sujeito a alterações técnicas sem aviso prévio.

PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

JUGULAR INTERNA

JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS• o vaso faz parte da superfície anatómica

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• possibilidade de inserir a agulha no

vaso ao longo do pescoço

VANTAGENS• fácil localização, visível

DESVANTAGENS• difícil canulação (vaso movediço, válvulas,

trajeto tortuoso)• taxa de complicações mais elevada em

comparação com outros locais de acesso (trombose, infecção)

• problemática em doentes com traqueostomias

• penso difícil de manter

ANATOMIA ADJACENTE• artéria carótida• nervos frénico e vago• vértice pulmonar• ducto torácico (apenas lado esquerdo)

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• lesão neural• pneumotórax• derrame pleural• quilotórax (ducto torácico)

SUBCLÁVIA

AXILAR

traqueia

veia jugular anterior

veia jugular interna

veia jugular externa

clavícula

entalhe supraesternal

manúbrio

veia subclávia

clavícula

músculo esternocleidomastoideu

veia jugular externa

fáscia cervical superficial

clavícula

axilar

FIXAR E PROTEGER O CATETER

De acordo com a política hospitalar, utilizar o seguinte método para fixar e proteger o cateter:• limpar o sangue e os exudados do

local de acesso, utilizando uma solução salina estéril ou antisséptica cutânea

• aplicar um apósito com clorexidina• utilizar suturas ou dispositivos

de estabilização para fixar o cateter• proteger o local de acesso com um

penso semipermeável transparente• substituir o penso em intervalos

regulares definidos e sempre que visívelmente esteja sujo ou deteriorado

FIXAR E PROTEGER A COLOCAÇÃO DA PONTA DO CATETER

De acordo com a política hospitalar, utilizar um dos seguintes métodos para verificar a colocação da ponta do cateter:• imagiologia radiográfica

(por exemplo, radiografias ou fluoroscopias)

• exame fisiológico tal como ECG• outros métodos aprovadosA colocação adequada da ponta dos cateteres venosos centrais (que não cateteres para diálise) é efetuada no terço inferior da veia cava superior ou na junção cavo-auricular.

Se a ponta do cateter ficar mal colocada, reposicionar e verificar novamente a colocação.

FIXAR, PROTEGER E VERIFICAR A COLOCAÇÃO DO CATETER

Os médicos têm de estar familiarizados com os sinais, os sintomas, as intervenções e as medidas para a prevenção de complicações relacionadas com a inserção de catéteres centrais

CÓDIGO DE CORES

ARTÉRIAS

NERVOS

VEIAS

VEIA BASÍLICA

VANTAGENS• fácil acesso para inserção e tratamento• o vaso pode ser mais saliente na fossa

antecubital

VANTAGENS• fácil acesso para inserção e tratamento• fácil de palpar e localizar visualmente

VANTAGENS• vaso de tamanho grande• trajeto habitualmente preservado inclusive no

caso de numerosos tratamentos intravenosos

DESVANTAGENS• a anatomia pode variar de doente

para doente• a inserção pode ser difícil devido

à localização das válvulas

VEIA CUBITAL MÉDIA

VEIA CEFÁLICA

VEIA BRAQUIAL (apenas utilizada para inserção guiada por ecografia)

VANTAGENS• maior veia reta na parte superior do braço• otimizada pelo posicionamento do braço num

ângulo de 90° relativamente ao tronco

Referências disponíveis sob pedido. Consultar os nossos dados de contacto no verso da folha.

ducto torácico

glândula parótida

tronco branquiocefálico esquerdo

artéria carótida

veia jugular externa

tronco branquiocefálico direito

veia jugular interna

nervo vago

nervo frénico

veia subclávia

artéria subclávia

primeira costela

veia axilar

veia cefálica

veia cava superior

veia basílica

veia braquial

VISÃO ANATÓMICA GERAL

Redução de riscos:Evitar utilizar as veias femorais para cateterização.

Avaliar todos os cateteres centrais venosos e removê-los quando não necessários.

DESVANTAGENS• pode estar excessivamente afastada do centro ou da parte

posterior, dificultando a inserção e o tratamento• estreita proximidade à artéria braquial e a alguns ramos

do nervo cutâneo interno

94 11 08 - 00 00 05 • REV A • MC / SF • 01 16 01

ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS E PONTOS DE INSERÇÃO

MARCAS ANATÓMICAS• ângulo mandibular• duas partes do músculo

esternocleidomastoideu• clavícula• veia jugular externa• traqueia

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• central: inserir a agulha no vértice

do triângulo formado pelas duas partes do músculo esternocleidomastoideu e a clavícula. Profundidade da inserção: 3 - 5 cm

• anterior: inserir a agulha no ponto médio da parte esternal do músculo esternocleidomastoideu (aproximadamente a 5 cm do ângulo mandibular), em direcção aos pés e ao mamilo ipsilateral. Profundidade da inserção: 2 - 4 cm

• posterior: inserir a agulha aproximadamente a 1 cm da parte posterior, onde a jugular externa e o músculo esternocleidomastoideu encontram-se. Profundidade da inserção: 5 - 7 cm

VANTAGENS• vaso de tamanho grande• fácil localização• fácil acesso• trajeto curto e reto à veia cava superior

(lado direito)• taxa de complicações baixa

DESVANTAGENS• estreita proximidade à artéria carótida• taxa de infecção mais elevada em

comparação com outros locais de acesso• problemática em doentes com

traqueostomias• desconfortável para o doente• penso difícil de manter

ANATOMIA ADJACENTE• artéria carótida• nervos frénico e vago• vértice pulmonar• ducto torácico

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• lesão neural• pneumotórax• derrame pleural• quilotórax

MARCAS ANATÓMICAS• clavícula• duas partes do músculo

esternocleidomastoideu• entalhe supraesternal• junção manubrioesternal

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• infraclavicular: inserir a agulha

2 - 3 cm em posição caudal relativa-mente ao ponto médio da clavícula, onde se inclina em direcção ao manúbrio. Profundidade de inserção: máximo 10 cm.

• supraclavicular: inserir a agulha no ângulo formado pela clavícula e pelo músculo esternocleidomastoideu a 45°. Profundidade da inserção: 1 - 4 cm.

VANTAGENS• vaso de tamanho grande e alto fluxo• taxa de infecção menor em comparação

com outros locais de acesso• penso fácil de manter• menos restritivo para o doente

DESVANTAGENS• estreita promixidade ao vértice pulmonar

(risco de pneumotórax)• estreita proximidade à artéria subclávia• hemorragia difícil de controlar

(vaso não compressível)• risco de pinçamento• difícil visualização guiada por ecografiaANATOMIA ADJACENTE• artéria subclávia• vértice pulmonar• ducto linfático direito• ligamento costoclavicular, primeira costela

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• pneumotórax, derrame pleural• quilotórax• pinçamento

MARCAS ANATÓMICAS• lateral à clavícula• inferior à artéria axilar• sulco deltopeitoral• profundidade ao músculo peitoral menor

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• Guiada por ecografia, transversal

(fora do plano) A agulha é guiada através do interior

da veia axilar em ângulo acentuado (45-90º), na porção inferior-lateral do sulco deltopeitoral. Profundidade da inserção: 1,5 - 5 cm

• Guiada por ecografia, longitudinal (dentro de plano)

Esta abordagem utiliza um ângulo mais plano-, na porção lateral do sulco deltopeitoral. O introdutor da agulha é visível ao longo de todo o trajeto da inserção. Profundidade da inserção: 1,5 - 5 cm

VANTAGENS• vaso de tamanho grande e alto fluxo• taxa de infecção menor em comparação

com outros locais de acesso• penso fácil de manter• hemorragia fácil de controlar

(vaso compressível)• confortável para o doente

DESVANTAGENS• curva de aprendizagem potencialmente

mais longa em relação à veia jugular interna

• mais profunda do que a veia jugular interna

• proximidade à artéria axilar

ANATOMIA ADJACENTE• artéria axilar• espaço pleural• plexo braquial

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial, hematoma• pneumotórax• lesão neural

DESVANTAGENS• localização profunda que requer inserção guiada por

ecografia• a proximidade ao nervo mediano implica risco

de lesão neural

DESVANTAGENS• o vaso pode ser pequeno com um trajeto

tortuoso• liga-se à veia axilar num ângulo que pode

dificultar o avanço• o vaso torna-se mais estreito à medida

que sobe pelo braço

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A Telefl ex é um dos principais fornecedores globais de dispositivos médicos especializados em procedimentos terapêuticos e de diagnóstico nas áreas de cuidados intensivos, urologia e cirurgia. A nossa missão é oferecer soluções que permitam aos prestadores de cuidados de saúde melhorar os resultados e aumentar a segurança dos doentes e do pessoal médico.Estamos especializados em dispositivos para anestesia geral e regional, cuidados cardíacos, cuidados respiratórios, urologia, acesso vascular e cirurgia, trabalhando com prestadores de cuidados de saúde em mais de 150 países. A Telefl ex oferece igualmente produtos especializados a fabricantes de dispositivos médicos.

As nossas marcas bem conhecidas incluem ARROW®, DEKNATEL®, GIBECK®, HUDSON RCI®, KMEDIC®, LMA™, PILLING®, PLEUR-EVAC®, RÜSCH®, SHERIDAN®, TAUT®, TFX OEM®, VASONOVA™, VIDACARE ® e WECK®, sendo todas elas marcas comerciais ou marcas registadas da Telefl ex Incorporated.

Operações globais da Telefl ex: África do Sul, Austrália, Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Espanha, EUA, França, Grécia, Índia, Irlanda, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, República Eslovaca, Singapura, Suíça e Uruguai.

CONTACTOS INTERNACIONAIS:

ESCRITÓRIOS CENTRAIS DA TELEFLEX, IRLANDATelefl ex Medical Europe Ltd., IDA Business and Technology Park, Dublin Road, Athlone, Co Westmeath, IrelandTelefone +353 (0)9 06 46 08 00 · Fax +353 (0)14 37 07 73orders.intl@telefl ex.com

AUSTRÁLIA/NOVA ZELÂNDIA 1300 360 226ÁFRICA DO SUL +27 (0)11 807 4887ALEMANHA +49 (0)7151 406 0 ÁUSTRIA +43 (0)1 402 47 72BÉLGICA +32 (0)2 333 24 60CHINA (XANGAI) +86 (0)21 6163 0965CHINA (PEQUIM) +86 (0)10 6418 5699ESPANHA +34 918 300 451FRANÇA +33 (0)5 62 18 79 40GRÉCIA +30 210 67 77 717ÍNDIA +91 (0)44-2836 5040ITÁLIA +39 0362 58 911JAPÃO +81 (0)3 3379 1511PAÍSES BAIXOS +31 (0)88 00 215 00PORTUGAL +351 22 541 90 85SINGAPURA +65 6439 3000REINO UNIDO +44 (0)1494 53 27 61REPÚBLICA CHECA +420 (0)495 759 111 REPÚBLICA ESLOVACA +421 (0)3377 254 28 SUÍÇA +41 (0)31 818 40 90

Para informação detalhada ver www.telefl ex.com

Os produtos contidos neste catálogo não estão disponíveis para todos os países. Por favor, consulte com o seu fornecedor local. Todos os dados são actuais na altura da impressão (01/2016). Sujeito a alterações técnicas sem aviso prévio.

PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

JUGULAR INTERNA

JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS• o vaso faz parte da superfície anatómica

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• possibilidade de inserir a agulha no

vaso ao longo do pescoço

VANTAGENS• fácil localização, visível

DESVANTAGENS• difícil canulação (vaso movediço, válvulas,

trajeto tortuoso)• taxa de complicações mais elevada em

comparação com outros locais de acesso (trombose, infecção)

• problemática em doentes com traqueostomias

• penso difícil de manter

ANATOMIA ADJACENTE• artéria carótida• nervos frénico e vago• vértice pulmonar• ducto torácico (apenas lado esquerdo)

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• lesão neural• pneumotórax• derrame pleural• quilotórax (ducto torácico)

SUBCLÁVIA

AXILAR

traqueia

veia jugular anterior

veia jugular interna

veia jugular externa

clavícula

entalhe supraesternal

manúbrio

veia subclávia

clavícula

músculo esternocleidomastoideu

veia jugular externa

fáscia cervical superficial

clavícula

axilar

FIXAR E PROTEGER O CATETER

De acordo com a política hospitalar, utilizar o seguinte método para fixar e proteger o cateter:• limpar o sangue e os exudados do

local de acesso, utilizando uma solução salina estéril ou antisséptica cutânea

• aplicar um apósito com clorexidina• utilizar suturas ou dispositivos

de estabilização para fixar o cateter• proteger o local de acesso com um

penso semipermeável transparente• substituir o penso em intervalos

regulares definidos e sempre que visívelmente esteja sujo ou deteriorado

FIXAR E PROTEGER A COLOCAÇÃO DA PONTA DO CATETER

De acordo com a política hospitalar, utilizar um dos seguintes métodos para verificar a colocação da ponta do cateter:• imagiologia radiográfica

(por exemplo, radiografias ou fluoroscopias)

• exame fisiológico tal como ECG• outros métodos aprovadosA colocação adequada da ponta dos cateteres venosos centrais (que não cateteres para diálise) é efetuada no terço inferior da veia cava superior ou na junção cavo-auricular.

Se a ponta do cateter ficar mal colocada, reposicionar e verificar novamente a colocação.

FIXAR, PROTEGER E VERIFICAR A COLOCAÇÃO DO CATETER

Os médicos têm de estar familiarizados com os sinais, os sintomas, as intervenções e as medidas para a prevenção de complicações relacionadas com a inserção de catéteres centrais

CÓDIGO DE CORES

ARTÉRIAS

NERVOS

VEIAS

VEIA BASÍLICA

VANTAGENS• fácil acesso para inserção e tratamento• o vaso pode ser mais saliente na fossa

antecubital

VANTAGENS• fácil acesso para inserção e tratamento• fácil de palpar e localizar visualmente

VANTAGENS• vaso de tamanho grande• trajeto habitualmente preservado inclusive no

caso de numerosos tratamentos intravenosos

DESVANTAGENS• a anatomia pode variar de doente

para doente• a inserção pode ser difícil devido

à localização das válvulas

VEIA CUBITAL MÉDIA

VEIA CEFÁLICA

VEIA BRAQUIAL (apenas utilizada para inserção guiada por ecografia)

VANTAGENS• maior veia reta na parte superior do braço• otimizada pelo posicionamento do braço num

ângulo de 90° relativamente ao tronco

Referências disponíveis sob pedido. Consultar os nossos dados de contacto no verso da folha.

ducto torácico

glândula parótida

tronco branquiocefálico esquerdo

artéria carótida

veia jugular externa

tronco branquiocefálico direito

veia jugular interna

nervo vago

nervo frénico

veia subclávia

artéria subclávia

primeira costela

veia axilar

veia cefálica

veia cava superior

veia basílica

veia braquial

VISÃO ANATÓMICA GERAL

Redução de riscos:Evitar utilizar as veias femorais para cateterização.

Avaliar todos os cateteres centrais venosos e removê-los quando não necessários.

DESVANTAGENS• pode estar excessivamente afastada do centro ou da parte

posterior, dificultando a inserção e o tratamento• estreita proximidade à artéria braquial e a alguns ramos

do nervo cutâneo interno

94 11 08 - 00 00 05 • REV A • MC / SF • 01 16 01

ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS E PONTOS DE INSERÇÃO

MARCAS ANATÓMICAS• ângulo mandibular• duas partes do músculo

esternocleidomastoideu• clavícula• veia jugular externa• traqueia

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• central: inserir a agulha no vértice

do triângulo formado pelas duas partes do músculo esternocleidomastoideu e a clavícula. Profundidade da inserção: 3 - 5 cm

• anterior: inserir a agulha no ponto médio da parte esternal do músculo esternocleidomastoideu (aproximadamente a 5 cm do ângulo mandibular), em direcção aos pés e ao mamilo ipsilateral. Profundidade da inserção: 2 - 4 cm

• posterior: inserir a agulha aproximadamente a 1 cm da parte posterior, onde a jugular externa e o músculo esternocleidomastoideu encontram-se. Profundidade da inserção: 5 - 7 cm

VANTAGENS• vaso de tamanho grande• fácil localização• fácil acesso• trajeto curto e reto à veia cava superior

(lado direito)• taxa de complicações baixa

DESVANTAGENS• estreita proximidade à artéria carótida• taxa de infecção mais elevada em

comparação com outros locais de acesso• problemática em doentes com

traqueostomias• desconfortável para o doente• penso difícil de manter

ANATOMIA ADJACENTE• artéria carótida• nervos frénico e vago• vértice pulmonar• ducto torácico

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• lesão neural• pneumotórax• derrame pleural• quilotórax

MARCAS ANATÓMICAS• clavícula• duas partes do músculo

esternocleidomastoideu• entalhe supraesternal• junção manubrioesternal

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• infraclavicular: inserir a agulha

2 - 3 cm em posição caudal relativa-mente ao ponto médio da clavícula, onde se inclina em direcção ao manúbrio. Profundidade de inserção: máximo 10 cm.

• supraclavicular: inserir a agulha no ângulo formado pela clavícula e pelo músculo esternocleidomastoideu a 45°. Profundidade da inserção: 1 - 4 cm.

VANTAGENS• vaso de tamanho grande e alto fluxo• taxa de infecção menor em comparação

com outros locais de acesso• penso fácil de manter• menos restritivo para o doente

DESVANTAGENS• estreita promixidade ao vértice pulmonar

(risco de pneumotórax)• estreita proximidade à artéria subclávia• hemorragia difícil de controlar

(vaso não compressível)• risco de pinçamento• difícil visualização guiada por ecografiaANATOMIA ADJACENTE• artéria subclávia• vértice pulmonar• ducto linfático direito• ligamento costoclavicular, primeira costela

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• pneumotórax, derrame pleural• quilotórax• pinçamento

MARCAS ANATÓMICAS• lateral à clavícula• inferior à artéria axilar• sulco deltopeitoral• profundidade ao músculo peitoral menor

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• Guiada por ecografia, transversal

(fora do plano) A agulha é guiada através do interior

da veia axilar em ângulo acentuado (45-90º), na porção inferior-lateral do sulco deltopeitoral. Profundidade da inserção: 1,5 - 5 cm

• Guiada por ecografia, longitudinal (dentro de plano)

Esta abordagem utiliza um ângulo mais plano-, na porção lateral do sulco deltopeitoral. O introdutor da agulha é visível ao longo de todo o trajeto da inserção. Profundidade da inserção: 1,5 - 5 cm

VANTAGENS• vaso de tamanho grande e alto fluxo• taxa de infecção menor em comparação

com outros locais de acesso• penso fácil de manter• hemorragia fácil de controlar

(vaso compressível)• confortável para o doente

DESVANTAGENS• curva de aprendizagem potencialmente

mais longa em relação à veia jugular interna

• mais profunda do que a veia jugular interna

• proximidade à artéria axilar

ANATOMIA ADJACENTE• artéria axilar• espaço pleural• plexo braquial

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial, hematoma• pneumotórax• lesão neural

DESVANTAGENS• localização profunda que requer inserção guiada por

ecografia• a proximidade ao nervo mediano implica risco

de lesão neural

DESVANTAGENS• o vaso pode ser pequeno com um trajeto

tortuoso• liga-se à veia axilar num ângulo que pode

dificultar o avanço• o vaso torna-se mais estreito à medida

que sobe pelo braço

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A Telefl ex é um dos principais fornecedores globais de dispositivos médicos especializados em procedimentos terapêuticos e de diagnóstico nas áreas de cuidados intensivos, urologia e cirurgia. A nossa missão é oferecer soluções que permitam aos prestadores de cuidados de saúde melhorar os resultados e aumentar a segurança dos doentes e do pessoal médico.Estamos especializados em dispositivos para anestesia geral e regional, cuidados cardíacos, cuidados respiratórios, urologia, acesso vascular e cirurgia, trabalhando com prestadores de cuidados de saúde em mais de 150 países. A Telefl ex oferece igualmente produtos especializados a fabricantes de dispositivos médicos.

As nossas marcas bem conhecidas incluem ARROW®, DEKNATEL®, GIBECK®, HUDSON RCI®, KMEDIC®, LMA™, PILLING®, PLEUR-EVAC®, RÜSCH®, SHERIDAN®, TAUT®, TFX OEM®, VASONOVA™, VIDACARE ® e WECK®, sendo todas elas marcas comerciais ou marcas registadas da Telefl ex Incorporated.

Operações globais da Telefl ex: África do Sul, Austrália, Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Espanha, EUA, França, Grécia, Índia, Irlanda, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, República Eslovaca, Singapura, Suíça e Uruguai.

CONTACTOS INTERNACIONAIS:

ESCRITÓRIOS CENTRAIS DA TELEFLEX, IRLANDATelefl ex Medical Europe Ltd., IDA Business and Technology Park, Dublin Road, Athlone, Co Westmeath, IrelandTelefone +353 (0)9 06 46 08 00 · Fax +353 (0)14 37 07 73orders.intl@telefl ex.com

AUSTRÁLIA/NOVA ZELÂNDIA 1300 360 226ÁFRICA DO SUL +27 (0)11 807 4887ALEMANHA +49 (0)7151 406 0 ÁUSTRIA +43 (0)1 402 47 72BÉLGICA +32 (0)2 333 24 60CHINA (XANGAI) +86 (0)21 6163 0965CHINA (PEQUIM) +86 (0)10 6418 5699ESPANHA +34 918 300 451FRANÇA +33 (0)5 62 18 79 40GRÉCIA +30 210 67 77 717ÍNDIA +91 (0)44-2836 5040ITÁLIA +39 0362 58 911JAPÃO +81 (0)3 3379 1511PAÍSES BAIXOS +31 (0)88 00 215 00PORTUGAL +351 22 541 90 85SINGAPURA +65 6439 3000REINO UNIDO +44 (0)1494 53 27 61REPÚBLICA CHECA +420 (0)495 759 111 REPÚBLICA ESLOVACA +421 (0)3377 254 28 SUÍÇA +41 (0)31 818 40 90

Para informação detalhada ver www.telefl ex.com

Os produtos contidos neste catálogo não estão disponíveis para todos os países. Por favor, consulte com o seu fornecedor local. Todos os dados são actuais na altura da impressão (01/2016). Sujeito a alterações técnicas sem aviso prévio.

PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

JUGULAR INTERNA

JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS• o vaso faz parte da superfície anatómica

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• possibilidade de inserir a agulha no

vaso ao longo do pescoço

VANTAGENS• fácil localização, visível

DESVANTAGENS• difícil canulação (vaso movediço, válvulas,

trajeto tortuoso)• taxa de complicações mais elevada em

comparação com outros locais de acesso (trombose, infecção)

• problemática em doentes com traqueostomias

• penso difícil de manter

ANATOMIA ADJACENTE• artéria carótida• nervos frénico e vago• vértice pulmonar• ducto torácico (apenas lado esquerdo)

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• lesão neural• pneumotórax• derrame pleural• quilotórax (ducto torácico)

SUBCLÁVIA

AXILAR

traqueia

veia jugular anterior

veia jugular interna

veia jugular externa

clavícula

entalhe supraesternal

manúbrio

veia subclávia

clavícula

músculo esternocleidomastoideu

veia jugular externa

fáscia cervical superficial

clavícula

axilar

FIXAR E PROTEGER O CATETER

De acordo com a política hospitalar, utilizar o seguinte método para fixar e proteger o cateter:• limpar o sangue e os exudados do

local de acesso, utilizando uma solução salina estéril ou antisséptica cutânea

• aplicar um apósito com clorexidina• utilizar suturas ou dispositivos

de estabilização para fixar o cateter• proteger o local de acesso com um

penso semipermeável transparente• substituir o penso em intervalos

regulares definidos e sempre que visívelmente esteja sujo ou deteriorado

FIXAR E PROTEGER A COLOCAÇÃO DA PONTA DO CATETER

De acordo com a política hospitalar, utilizar um dos seguintes métodos para verificar a colocação da ponta do cateter:• imagiologia radiográfica

(por exemplo, radiografias ou fluoroscopias)

• exame fisiológico tal como ECG• outros métodos aprovadosA colocação adequada da ponta dos cateteres venosos centrais (que não cateteres para diálise) é efetuada no terço inferior da veia cava superior ou na junção cavo-auricular.

Se a ponta do cateter ficar mal colocada, reposicionar e verificar novamente a colocação.

FIXAR, PROTEGER E VERIFICAR A COLOCAÇÃO DO CATETER

Os médicos têm de estar familiarizados com os sinais, os sintomas, as intervenções e as medidas para a prevenção de complicações relacionadas com a inserção de catéteres centrais

CÓDIGO DE CORES

ARTÉRIAS

NERVOS

VEIAS

VEIA BASÍLICA

VANTAGENS• fácil acesso para inserção e tratamento• o vaso pode ser mais saliente na fossa

antecubital

VANTAGENS• fácil acesso para inserção e tratamento• fácil de palpar e localizar visualmente

VANTAGENS• vaso de tamanho grande• trajeto habitualmente preservado inclusive no

caso de numerosos tratamentos intravenosos

DESVANTAGENS• a anatomia pode variar de doente

para doente• a inserção pode ser difícil devido

à localização das válvulas

VEIA CUBITAL MÉDIA

VEIA CEFÁLICA

VEIA BRAQUIAL (apenas utilizada para inserção guiada por ecografia)

VANTAGENS• maior veia reta na parte superior do braço• otimizada pelo posicionamento do braço num

ângulo de 90° relativamente ao tronco

Referências disponíveis sob pedido. Consultar os nossos dados de contacto no verso da folha.

ducto torácico

glândula parótida

tronco branquiocefálico esquerdo

artéria carótida

veia jugular externa

tronco branquiocefálico direito

veia jugular interna

nervo vago

nervo frénico

veia subclávia

artéria subclávia

primeira costela

veia axilar

veia cefálica

veia cava superior

veia basílica

veia braquial

VISÃO ANATÓMICA GERAL

Redução de riscos:Evitar utilizar as veias femorais para cateterização.

Avaliar todos os cateteres centrais venosos e removê-los quando não necessários.

DESVANTAGENS• pode estar excessivamente afastada do centro ou da parte

posterior, dificultando a inserção e o tratamento• estreita proximidade à artéria braquial e a alguns ramos

do nervo cutâneo interno

94 11 08 - 00 00 05 • REV A • MC / SF • 01 16 01

ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS E PONTOS DE INSERÇÃO

MARCAS ANATÓMICAS• ângulo mandibular• duas partes do músculo

esternocleidomastoideu• clavícula• veia jugular externa• traqueia

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• central: inserir a agulha no vértice

do triângulo formado pelas duas partes do músculo esternocleidomastoideu e a clavícula. Profundidade da inserção: 3 - 5 cm

• anterior: inserir a agulha no ponto médio da parte esternal do músculo esternocleidomastoideu (aproximadamente a 5 cm do ângulo mandibular), em direcção aos pés e ao mamilo ipsilateral. Profundidade da inserção: 2 - 4 cm

• posterior: inserir a agulha aproximadamente a 1 cm da parte posterior, onde a jugular externa e o músculo esternocleidomastoideu encontram-se. Profundidade da inserção: 5 - 7 cm

VANTAGENS• vaso de tamanho grande• fácil localização• fácil acesso• trajeto curto e reto à veia cava superior

(lado direito)• taxa de complicações baixa

DESVANTAGENS• estreita proximidade à artéria carótida• taxa de infecção mais elevada em

comparação com outros locais de acesso• problemática em doentes com

traqueostomias• desconfortável para o doente• penso difícil de manter

ANATOMIA ADJACENTE• artéria carótida• nervos frénico e vago• vértice pulmonar• ducto torácico

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• lesão neural• pneumotórax• derrame pleural• quilotórax

MARCAS ANATÓMICAS• clavícula• duas partes do músculo

esternocleidomastoideu• entalhe supraesternal• junção manubrioesternal

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• infraclavicular: inserir a agulha

2 - 3 cm em posição caudal relativa-mente ao ponto médio da clavícula, onde se inclina em direcção ao manúbrio. Profundidade de inserção: máximo 10 cm.

• supraclavicular: inserir a agulha no ângulo formado pela clavícula e pelo músculo esternocleidomastoideu a 45°. Profundidade da inserção: 1 - 4 cm.

VANTAGENS• vaso de tamanho grande e alto fluxo• taxa de infecção menor em comparação

com outros locais de acesso• penso fácil de manter• menos restritivo para o doente

DESVANTAGENS• estreita promixidade ao vértice pulmonar

(risco de pneumotórax)• estreita proximidade à artéria subclávia• hemorragia difícil de controlar

(vaso não compressível)• risco de pinçamento• difícil visualização guiada por ecografiaANATOMIA ADJACENTE• artéria subclávia• vértice pulmonar• ducto linfático direito• ligamento costoclavicular, primeira costela

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• pneumotórax, derrame pleural• quilotórax• pinçamento

MARCAS ANATÓMICAS• lateral à clavícula• inferior à artéria axilar• sulco deltopeitoral• profundidade ao músculo peitoral menor

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• Guiada por ecografia, transversal

(fora do plano) A agulha é guiada através do interior

da veia axilar em ângulo acentuado (45-90º), na porção inferior-lateral do sulco deltopeitoral. Profundidade da inserção: 1,5 - 5 cm

• Guiada por ecografia, longitudinal (dentro de plano)

Esta abordagem utiliza um ângulo mais plano-, na porção lateral do sulco deltopeitoral. O introdutor da agulha é visível ao longo de todo o trajeto da inserção. Profundidade da inserção: 1,5 - 5 cm

VANTAGENS• vaso de tamanho grande e alto fluxo• taxa de infecção menor em comparação

com outros locais de acesso• penso fácil de manter• hemorragia fácil de controlar

(vaso compressível)• confortável para o doente

DESVANTAGENS• curva de aprendizagem potencialmente

mais longa em relação à veia jugular interna

• mais profunda do que a veia jugular interna

• proximidade à artéria axilar

ANATOMIA ADJACENTE• artéria axilar• espaço pleural• plexo braquial

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial, hematoma• pneumotórax• lesão neural

DESVANTAGENS• localização profunda que requer inserção guiada por

ecografia• a proximidade ao nervo mediano implica risco

de lesão neural

DESVANTAGENS• o vaso pode ser pequeno com um trajeto

tortuoso• liga-se à veia axilar num ângulo que pode

dificultar o avanço• o vaso torna-se mais estreito à medida

que sobe pelo braço

Page 4: ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS … · JUGULAR INTERNA JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS ... (trombose, infecção) • problemática em doentes com traqueostomias

A Telefl ex é um dos principais fornecedores globais de dispositivos médicos especializados em procedimentos terapêuticos e de diagnóstico nas áreas de cuidados intensivos, urologia e cirurgia. A nossa missão é oferecer soluções que permitam aos prestadores de cuidados de saúde melhorar os resultados e aumentar a segurança dos doentes e do pessoal médico.Estamos especializados em dispositivos para anestesia geral e regional, cuidados cardíacos, cuidados respiratórios, urologia, acesso vascular e cirurgia, trabalhando com prestadores de cuidados de saúde em mais de 150 países. A Telefl ex oferece igualmente produtos especializados a fabricantes de dispositivos médicos.

As nossas marcas bem conhecidas incluem ARROW®, DEKNATEL®, GIBECK®, HUDSON RCI®, KMEDIC®, LMA™, PILLING®, PLEUR-EVAC®, RÜSCH®, SHERIDAN®, TAUT®, TFX OEM®, VASONOVA™, VIDACARE ® e WECK®, sendo todas elas marcas comerciais ou marcas registadas da Telefl ex Incorporated.

Operações globais da Telefl ex: África do Sul, Austrália, Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Espanha, EUA, França, Grécia, Índia, Irlanda, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, República Eslovaca, Singapura, Suíça e Uruguai.

CONTACTOS INTERNACIONAIS:

ESCRITÓRIOS CENTRAIS DA TELEFLEX, IRLANDATelefl ex Medical Europe Ltd., IDA Business and Technology Park, Dublin Road, Athlone, Co Westmeath, IrelandTelefone +353 (0)9 06 46 08 00 · Fax +353 (0)14 37 07 73orders.intl@telefl ex.com

AUSTRÁLIA/NOVA ZELÂNDIA 1300 360 226ÁFRICA DO SUL +27 (0)11 807 4887ALEMANHA +49 (0)7151 406 0 ÁUSTRIA +43 (0)1 402 47 72BÉLGICA +32 (0)2 333 24 60CHINA (XANGAI) +86 (0)21 6163 0965CHINA (PEQUIM) +86 (0)10 6418 5699ESPANHA +34 918 300 451FRANÇA +33 (0)5 62 18 79 40GRÉCIA +30 210 67 77 717ÍNDIA +91 (0)44-2836 5040ITÁLIA +39 0362 58 911JAPÃO +81 (0)3 3379 1511PAÍSES BAIXOS +31 (0)88 00 215 00PORTUGAL +351 22 541 90 85SINGAPURA +65 6439 3000REINO UNIDO +44 (0)1494 53 27 61REPÚBLICA CHECA +420 (0)495 759 111 REPÚBLICA ESLOVACA +421 (0)3377 254 28 SUÍÇA +41 (0)31 818 40 90

Para informação detalhada ver www.telefl ex.com

Os produtos contidos neste catálogo não estão disponíveis para todos os países. Por favor, consulte com o seu fornecedor local. Todos os dados são actuais na altura da impressão (01/2016). Sujeito a alterações técnicas sem aviso prévio.

PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

JUGULAR INTERNA

JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS• o vaso faz parte da superfície anatómica

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• possibilidade de inserir a agulha no

vaso ao longo do pescoço

VANTAGENS• fácil localização, visível

DESVANTAGENS• difícil canulação (vaso movediço, válvulas,

trajeto tortuoso)• taxa de complicações mais elevada em

comparação com outros locais de acesso (trombose, infecção)

• problemática em doentes com traqueostomias

• penso difícil de manter

ANATOMIA ADJACENTE• artéria carótida• nervos frénico e vago• vértice pulmonar• ducto torácico (apenas lado esquerdo)

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• lesão neural• pneumotórax• derrame pleural• quilotórax (ducto torácico)

SUBCLÁVIA

AXILAR

traqueia

veia jugular anterior

veia jugular interna

veia jugular externa

clavícula

entalhe supraesternal

manúbrio

veia subclávia

clavícula

músculo esternocleidomastoideu

veia jugular externa

fáscia cervical superficial

clavícula

axilar

FIXAR E PROTEGER O CATETER

De acordo com a política hospitalar, utilizar o seguinte método para fixar e proteger o cateter:• limpar o sangue e os exudados do

local de acesso, utilizando uma solução salina estéril ou antisséptica cutânea

• aplicar um apósito com clorexidina• utilizar suturas ou dispositivos

de estabilização para fixar o cateter• proteger o local de acesso com um

penso semipermeável transparente• substituir o penso em intervalos

regulares definidos e sempre que visívelmente esteja sujo ou deteriorado

FIXAR E PROTEGER A COLOCAÇÃO DA PONTA DO CATETER

De acordo com a política hospitalar, utilizar um dos seguintes métodos para verificar a colocação da ponta do cateter:• imagiologia radiográfica

(por exemplo, radiografias ou fluoroscopias)

• exame fisiológico tal como ECG• outros métodos aprovadosA colocação adequada da ponta dos cateteres venosos centrais (que não cateteres para diálise) é efetuada no terço inferior da veia cava superior ou na junção cavo-auricular.

Se a ponta do cateter ficar mal colocada, reposicionar e verificar novamente a colocação.

FIXAR, PROTEGER E VERIFICAR A COLOCAÇÃO DO CATETER

Os médicos têm de estar familiarizados com os sinais, os sintomas, as intervenções e as medidas para a prevenção de complicações relacionadas com a inserção de catéteres centrais

CÓDIGO DE CORES

ARTÉRIAS

NERVOS

VEIAS

VEIA BASÍLICA

VANTAGENS• fácil acesso para inserção e tratamento• o vaso pode ser mais saliente na fossa

antecubital

VANTAGENS• fácil acesso para inserção e tratamento• fácil de palpar e localizar visualmente

VANTAGENS• vaso de tamanho grande• trajeto habitualmente preservado inclusive no

caso de numerosos tratamentos intravenosos

DESVANTAGENS• a anatomia pode variar de doente

para doente• a inserção pode ser difícil devido

à localização das válvulas

VEIA CUBITAL MÉDIA

VEIA CEFÁLICA

VEIA BRAQUIAL (apenas utilizada para inserção guiada por ecografia)

VANTAGENS• maior veia reta na parte superior do braço• otimizada pelo posicionamento do braço num

ângulo de 90° relativamente ao tronco

Referências disponíveis sob pedido. Consultar os nossos dados de contacto no verso da folha.

ducto torácico

glândula parótida

tronco branquiocefálico esquerdo

artéria carótida

veia jugular externa

tronco branquiocefálico direito

veia jugular interna

nervo vago

nervo frénico

veia subclávia

artéria subclávia

primeira costela

veia axilar

veia cefálica

veia cava superior

veia basílica

veia braquial

VISÃO ANATÓMICA GERAL

Redução de riscos:Evitar utilizar as veias femorais para cateterização.

Avaliar todos os cateteres centrais venosos e removê-los quando não necessários.

DESVANTAGENS• pode estar excessivamente afastada do centro ou da parte

posterior, dificultando a inserção e o tratamento• estreita proximidade à artéria braquial e a alguns ramos

do nervo cutâneo interno

94 11 08 - 00 00 05 • REV A • MC / SF • 01 16 01

ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS E PONTOS DE INSERÇÃO

MARCAS ANATÓMICAS• ângulo mandibular• duas partes do músculo

esternocleidomastoideu• clavícula• veia jugular externa• traqueia

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• central: inserir a agulha no vértice

do triângulo formado pelas duas partes do músculo esternocleidomastoideu e a clavícula. Profundidade da inserção: 3 - 5 cm

• anterior: inserir a agulha no ponto médio da parte esternal do músculo esternocleidomastoideu (aproximadamente a 5 cm do ângulo mandibular), em direcção aos pés e ao mamilo ipsilateral. Profundidade da inserção: 2 - 4 cm

• posterior: inserir a agulha aproximadamente a 1 cm da parte posterior, onde a jugular externa e o músculo esternocleidomastoideu encontram-se. Profundidade da inserção: 5 - 7 cm

VANTAGENS• vaso de tamanho grande• fácil localização• fácil acesso• trajeto curto e reto à veia cava superior

(lado direito)• taxa de complicações baixa

DESVANTAGENS• estreita proximidade à artéria carótida• taxa de infecção mais elevada em

comparação com outros locais de acesso• problemática em doentes com

traqueostomias• desconfortável para o doente• penso difícil de manter

ANATOMIA ADJACENTE• artéria carótida• nervos frénico e vago• vértice pulmonar• ducto torácico

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• lesão neural• pneumotórax• derrame pleural• quilotórax

MARCAS ANATÓMICAS• clavícula• duas partes do músculo

esternocleidomastoideu• entalhe supraesternal• junção manubrioesternal

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• infraclavicular: inserir a agulha

2 - 3 cm em posição caudal relativa-mente ao ponto médio da clavícula, onde se inclina em direcção ao manúbrio. Profundidade de inserção: máximo 10 cm.

• supraclavicular: inserir a agulha no ângulo formado pela clavícula e pelo músculo esternocleidomastoideu a 45°. Profundidade da inserção: 1 - 4 cm.

VANTAGENS• vaso de tamanho grande e alto fluxo• taxa de infecção menor em comparação

com outros locais de acesso• penso fácil de manter• menos restritivo para o doente

DESVANTAGENS• estreita promixidade ao vértice pulmonar

(risco de pneumotórax)• estreita proximidade à artéria subclávia• hemorragia difícil de controlar

(vaso não compressível)• risco de pinçamento• difícil visualização guiada por ecografiaANATOMIA ADJACENTE• artéria subclávia• vértice pulmonar• ducto linfático direito• ligamento costoclavicular, primeira costela

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• pneumotórax, derrame pleural• quilotórax• pinçamento

MARCAS ANATÓMICAS• lateral à clavícula• inferior à artéria axilar• sulco deltopeitoral• profundidade ao músculo peitoral menor

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• Guiada por ecografia, transversal

(fora do plano) A agulha é guiada através do interior

da veia axilar em ângulo acentuado (45-90º), na porção inferior-lateral do sulco deltopeitoral. Profundidade da inserção: 1,5 - 5 cm

• Guiada por ecografia, longitudinal (dentro de plano)

Esta abordagem utiliza um ângulo mais plano-, na porção lateral do sulco deltopeitoral. O introdutor da agulha é visível ao longo de todo o trajeto da inserção. Profundidade da inserção: 1,5 - 5 cm

VANTAGENS• vaso de tamanho grande e alto fluxo• taxa de infecção menor em comparação

com outros locais de acesso• penso fácil de manter• hemorragia fácil de controlar

(vaso compressível)• confortável para o doente

DESVANTAGENS• curva de aprendizagem potencialmente

mais longa em relação à veia jugular interna

• mais profunda do que a veia jugular interna

• proximidade à artéria axilar

ANATOMIA ADJACENTE• artéria axilar• espaço pleural• plexo braquial

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial, hematoma• pneumotórax• lesão neural

DESVANTAGENS• localização profunda que requer inserção guiada por

ecografia• a proximidade ao nervo mediano implica risco

de lesão neural

DESVANTAGENS• o vaso pode ser pequeno com um trajeto

tortuoso• liga-se à veia axilar num ângulo que pode

dificultar o avanço• o vaso torna-se mais estreito à medida

que sobe pelo braço

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A Telefl ex é um dos principais fornecedores globais de dispositivos médicos especializados em procedimentos terapêuticos e de diagnóstico nas áreas de cuidados intensivos, urologia e cirurgia. A nossa missão é oferecer soluções que permitam aos prestadores de cuidados de saúde melhorar os resultados e aumentar a segurança dos doentes e do pessoal médico.Estamos especializados em dispositivos para anestesia geral e regional, cuidados cardíacos, cuidados respiratórios, urologia, acesso vascular e cirurgia, trabalhando com prestadores de cuidados de saúde em mais de 150 países. A Telefl ex oferece igualmente produtos especializados a fabricantes de dispositivos médicos.

As nossas marcas bem conhecidas incluem ARROW®, DEKNATEL®, GIBECK®, HUDSON RCI®, KMEDIC®, LMA™, PILLING®, PLEUR-EVAC®, RÜSCH®, SHERIDAN®, TAUT®, TFX OEM®, VASONOVA™, VIDACARE ® e WECK®, sendo todas elas marcas comerciais ou marcas registadas da Telefl ex Incorporated.

Operações globais da Telefl ex: África do Sul, Austrália, Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Espanha, EUA, França, Grécia, Índia, Irlanda, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, República Eslovaca, Singapura, Suíça e Uruguai.

CONTACTOS INTERNACIONAIS:

ESCRITÓRIOS CENTRAIS DA TELEFLEX, IRLANDATelefl ex Medical Europe Ltd., IDA Business and Technology Park, Dublin Road, Athlone, Co Westmeath, IrelandTelefone +353 (0)9 06 46 08 00 · Fax +353 (0)14 37 07 73orders.intl@telefl ex.com

AUSTRÁLIA/NOVA ZELÂNDIA 1300 360 226ÁFRICA DO SUL +27 (0)11 807 4887ALEMANHA +49 (0)7151 406 0 ÁUSTRIA +43 (0)1 402 47 72BÉLGICA +32 (0)2 333 24 60CHINA (XANGAI) +86 (0)21 6163 0965CHINA (PEQUIM) +86 (0)10 6418 5699ESPANHA +34 918 300 451FRANÇA +33 (0)5 62 18 79 40GRÉCIA +30 210 67 77 717ÍNDIA +91 (0)44-2836 5040ITÁLIA +39 0362 58 911JAPÃO +81 (0)3 3379 1511PAÍSES BAIXOS +31 (0)88 00 215 00PORTUGAL +351 22 541 90 85SINGAPURA +65 6439 3000REINO UNIDO +44 (0)1494 53 27 61REPÚBLICA CHECA +420 (0)495 759 111 REPÚBLICA ESLOVACA +421 (0)3377 254 28 SUÍÇA +41 (0)31 818 40 90

Para informação detalhada ver www.telefl ex.com

Os produtos contidos neste catálogo não estão disponíveis para todos os países. Por favor, consulte com o seu fornecedor local. Todos os dados são actuais na altura da impressão (01/2016). Sujeito a alterações técnicas sem aviso prévio.

PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

JUGULAR INTERNA

JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS• o vaso faz parte da superfície anatómica

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• possibilidade de inserir a agulha no

vaso ao longo do pescoço

VANTAGENS• fácil localização, visível

DESVANTAGENS• difícil canulação (vaso movediço, válvulas,

trajeto tortuoso)• taxa de complicações mais elevada em

comparação com outros locais de acesso (trombose, infecção)

• problemática em doentes com traqueostomias

• penso difícil de manter

ANATOMIA ADJACENTE• artéria carótida• nervos frénico e vago• vértice pulmonar• ducto torácico (apenas lado esquerdo)

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• lesão neural• pneumotórax• derrame pleural• quilotórax (ducto torácico)

SUBCLÁVIA

AXILAR

traqueia

veia jugular anterior

veia jugular interna

veia jugular externa

clavícula

entalhe supraesternal

manúbrio

veia subclávia

clavícula

músculo esternocleidomastoideu

veia jugular externa

fáscia cervical superficial

clavícula

axilar

FIXAR E PROTEGER O CATETER

De acordo com a política hospitalar, utilizar o seguinte método para fixar e proteger o cateter:• limpar o sangue e os exudados do

local de acesso, utilizando uma solução salina estéril ou antisséptica cutânea

• aplicar um apósito com clorexidina• utilizar suturas ou dispositivos

de estabilização para fixar o cateter• proteger o local de acesso com um

penso semipermeável transparente• substituir o penso em intervalos

regulares definidos e sempre que visívelmente esteja sujo ou deteriorado

FIXAR E PROTEGER A COLOCAÇÃO DA PONTA DO CATETER

De acordo com a política hospitalar, utilizar um dos seguintes métodos para verificar a colocação da ponta do cateter:• imagiologia radiográfica

(por exemplo, radiografias ou fluoroscopias)

• exame fisiológico tal como ECG• outros métodos aprovadosA colocação adequada da ponta dos cateteres venosos centrais (que não cateteres para diálise) é efetuada no terço inferior da veia cava superior ou na junção cavo-auricular.

Se a ponta do cateter ficar mal colocada, reposicionar e verificar novamente a colocação.

FIXAR, PROTEGER E VERIFICAR A COLOCAÇÃO DO CATETER

Os médicos têm de estar familiarizados com os sinais, os sintomas, as intervenções e as medidas para a prevenção de complicações relacionadas com a inserção de catéteres centrais

CÓDIGO DE CORES

ARTÉRIAS

NERVOS

VEIAS

VEIA BASÍLICA

VANTAGENS• fácil acesso para inserção e tratamento• o vaso pode ser mais saliente na fossa

antecubital

VANTAGENS• fácil acesso para inserção e tratamento• fácil de palpar e localizar visualmente

VANTAGENS• vaso de tamanho grande• trajeto habitualmente preservado inclusive no

caso de numerosos tratamentos intravenosos

DESVANTAGENS• a anatomia pode variar de doente

para doente• a inserção pode ser difícil devido

à localização das válvulas

VEIA CUBITAL MÉDIA

VEIA CEFÁLICA

VEIA BRAQUIAL (apenas utilizada para inserção guiada por ecografia)

VANTAGENS• maior veia reta na parte superior do braço• otimizada pelo posicionamento do braço num

ângulo de 90° relativamente ao tronco

Referências disponíveis sob pedido. Consultar os nossos dados de contacto no verso da folha.

ducto torácico

glândula parótida

tronco branquiocefálico esquerdo

artéria carótida

veia jugular externa

tronco branquiocefálico direito

veia jugular interna

nervo vago

nervo frénico

veia subclávia

artéria subclávia

primeira costela

veia axilar

veia cefálica

veia cava superior

veia basílica

veia braquial

VISÃO ANATÓMICA GERAL

Redução de riscos:Evitar utilizar as veias femorais para cateterização.

Avaliar todos os cateteres centrais venosos e removê-los quando não necessários.

DESVANTAGENS• pode estar excessivamente afastada do centro ou da parte

posterior, dificultando a inserção e o tratamento• estreita proximidade à artéria braquial e a alguns ramos

do nervo cutâneo interno

94 11 08 - 00 00 05 • REV A • MC / SF • 01 16 01

ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS E PONTOS DE INSERÇÃO

MARCAS ANATÓMICAS• ângulo mandibular• duas partes do músculo

esternocleidomastoideu• clavícula• veia jugular externa• traqueia

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• central: inserir a agulha no vértice

do triângulo formado pelas duas partes do músculo esternocleidomastoideu e a clavícula. Profundidade da inserção: 3 - 5 cm

• anterior: inserir a agulha no ponto médio da parte esternal do músculo esternocleidomastoideu (aproximadamente a 5 cm do ângulo mandibular), em direcção aos pés e ao mamilo ipsilateral. Profundidade da inserção: 2 - 4 cm

• posterior: inserir a agulha aproximadamente a 1 cm da parte posterior, onde a jugular externa e o músculo esternocleidomastoideu encontram-se. Profundidade da inserção: 5 - 7 cm

VANTAGENS• vaso de tamanho grande• fácil localização• fácil acesso• trajeto curto e reto à veia cava superior

(lado direito)• taxa de complicações baixa

DESVANTAGENS• estreita proximidade à artéria carótida• taxa de infecção mais elevada em

comparação com outros locais de acesso• problemática em doentes com

traqueostomias• desconfortável para o doente• penso difícil de manter

ANATOMIA ADJACENTE• artéria carótida• nervos frénico e vago• vértice pulmonar• ducto torácico

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• lesão neural• pneumotórax• derrame pleural• quilotórax

MARCAS ANATÓMICAS• clavícula• duas partes do músculo

esternocleidomastoideu• entalhe supraesternal• junção manubrioesternal

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• infraclavicular: inserir a agulha

2 - 3 cm em posição caudal relativa-mente ao ponto médio da clavícula, onde se inclina em direcção ao manúbrio. Profundidade de inserção: máximo 10 cm.

• supraclavicular: inserir a agulha no ângulo formado pela clavícula e pelo músculo esternocleidomastoideu a 45°. Profundidade da inserção: 1 - 4 cm.

VANTAGENS• vaso de tamanho grande e alto fluxo• taxa de infecção menor em comparação

com outros locais de acesso• penso fácil de manter• menos restritivo para o doente

DESVANTAGENS• estreita promixidade ao vértice pulmonar

(risco de pneumotórax)• estreita proximidade à artéria subclávia• hemorragia difícil de controlar

(vaso não compressível)• risco de pinçamento• difícil visualização guiada por ecografiaANATOMIA ADJACENTE• artéria subclávia• vértice pulmonar• ducto linfático direito• ligamento costoclavicular, primeira costela

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• pneumotórax, derrame pleural• quilotórax• pinçamento

MARCAS ANATÓMICAS• lateral à clavícula• inferior à artéria axilar• sulco deltopeitoral• profundidade ao músculo peitoral menor

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• Guiada por ecografia, transversal

(fora do plano) A agulha é guiada através do interior

da veia axilar em ângulo acentuado (45-90º), na porção inferior-lateral do sulco deltopeitoral. Profundidade da inserção: 1,5 - 5 cm

• Guiada por ecografia, longitudinal (dentro de plano)

Esta abordagem utiliza um ângulo mais plano-, na porção lateral do sulco deltopeitoral. O introdutor da agulha é visível ao longo de todo o trajeto da inserção. Profundidade da inserção: 1,5 - 5 cm

VANTAGENS• vaso de tamanho grande e alto fluxo• taxa de infecção menor em comparação

com outros locais de acesso• penso fácil de manter• hemorragia fácil de controlar

(vaso compressível)• confortável para o doente

DESVANTAGENS• curva de aprendizagem potencialmente

mais longa em relação à veia jugular interna

• mais profunda do que a veia jugular interna

• proximidade à artéria axilar

ANATOMIA ADJACENTE• artéria axilar• espaço pleural• plexo braquial

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial, hematoma• pneumotórax• lesão neural

DESVANTAGENS• localização profunda que requer inserção guiada por

ecografia• a proximidade ao nervo mediano implica risco

de lesão neural

DESVANTAGENS• o vaso pode ser pequeno com um trajeto

tortuoso• liga-se à veia axilar num ângulo que pode

dificultar o avanço• o vaso torna-se mais estreito à medida

que sobe pelo braço

Page 6: ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS … · JUGULAR INTERNA JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS ... (trombose, infecção) • problemática em doentes com traqueostomias

Após administrar o anestésico local, localizar a veia utilizando uma agulha introdutora de parede fina. O vaso pode ser previamente localizado com uma agulha mais pequena.

Ocluir imediatamente o lúmen da agulha a fim de prevenir uma embolia gasosa ou hemorragia.

Segurar o fio-guia metálico e retirar a agulha.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

Retirar a seringa. Confirmar a punção venosa por monitorização hemodinâmica ou verificando a pulsação. O fluxo pulsátil é geralmente um indicador de punção arterial inadvertida.

Advertência: A cor do sangue nem sempre é uma indicação exata de punção venosa.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

No caso de utilizar um dilatador de tecidos, passar o mesmo sobre o fio-guia metálico para aumentar o local de inserção conforme necessário.Advertência: Não aplicar força excessiva ao fazer avançar o dilatador, pois pode danificar o fio-guia metálico. Para evitar a potencial perfuração da parede do vaso, não deixar o dilatador de tecidos colocado como um cateter permanente.

Avançar o cateter pela ponta sobre o fio-guia metálico até que este saia pelo conector do cateter.

Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Segurar o cateter e retirar o fio-guia metálico. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Segurando o cateter perto da pele, avançar o mesmo no interior da veia com um ligeiro movimento de torção.

Advertência: Manter sempre o controlo do fio-guia metálico a fim de prevenir uma embolia causada pelo fio-guia.

TÉCNICA DE SELDINGER

Avançar o dilatador de tecidos com o introdutor destacável sobre o fio-guia e através do tecido subcutâneo, com um ligeiro movimento de torção, até uma profundidade suficiente para entrar no vaso.

O conjunto cateter curto/agulha pode ser utilizado em vez da agulha introdutora de parede fina.

Ocluir imediatamente o lúmen do cateter a fim de prevenir uma embolia gasosa ou hemorragia.

Avançar o fio-guia através do cateter IV.

Advertência: Não cortar o fio-guia metálico.

Segurar o fio-guia metálico no local de inserção e retirar o cateter IV.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

Retirar a agulha e a seringa, deixando o cateter no vaso.

Advertência: Para evitar uma potencial embolia causada pelo cateter, não inserir novamente a agulha no cateter.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

Retirar o introdutor destacável do cateter até o libertar do local de inserção na veia. Segure as aletas do introdutor destacável e separe-as do cateter, até o introdutor partir-se completamente. Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Retirar o dilatador de tecidos e o fio-guia como um todo, deixando na veia o introdutor destacável. Para controlar a perda de sangue ao retirar o dilatador, colocar o dedo com luva sobre a abertura do introdutor.

Avançar o cateter lentamente através do introdutor destacável.Advertência: Na eventualidade de sentir resistência, faça recuar o cateter, reposicione o braço e tente inserir o cateter novamente.Ao inserir os últimos 20 cm de um PICC, peça ao doente para voltar a cabeça em direcção ao braço com o PICC e encostar o queixo à clavícula. Tal reduzirá a hipótese de colocar o cateter na jugular interna.

TÉCNICA DE SELDINGER MODIFICADA

Após administrar o anestésico local, localizar a veia utilizando uma agulha introdutora de parede fina com a seringa de Raulerson.

Confirmar o acesso venoso inserindo uma sonda de transdução cheia de fluido na parte posterior da seringa de Raulerson e através das válvulas da seringa. Observar a colocação venosa através da forma de onda obtida pela sonda de transdução de pressão. Depois retirar a sonda de transdução.

Utilizando o fio-guia metálico, endireitar a ponta em J e, se aplicável, avançar o mesmo através da parte posterior do êmbolo da seringa.Advertência: Para evitar separá-lo ou danificá-lo, não cortar o fio-guia metálico para alterar o seu comprimento nem fazer recuar o fio-guia metálico contra o bisel da agulha. Não introduzir a extremidade rígida do fio-guia de ponta maleável no vaso, pois tal pode provocar trauma.

Segurar o fio-guia metálico no local de inserção e retirar a seringa de Raulerson e a agulha.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

No caso de utilizar um dilatador de tecidos, passar o mesmo sobre o fio-guia metálico para aumentar o local de inserção conforme necessário.

Advertência: Para evitar a potencial perfuração da parede do vaso, não deixar o dilatador de tecidos colocado como um cateter permanente.

Avançar o cateter pela ponta sobre o fio-guia metálico até que este saia pelo conector do cateter.

Redução de riscos:Existem dois principais benefícios na utilização da seringa de Raulerson. Primeiro, diminui a exposição ao sangue e pode reduzir o risco de embolia gasosa. Segundo, permite simplificar o processo de colocação do cateter, com menor risco de deslocar a agulha no vaso.

Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Segurar o cateter e retirar o fio-guia metálico. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Segurando o cateter perto da pele, avançar o mesmo no interior da veia com um ligeiro movimento de torção.

Advertência: Manter sempre o controlo do fio-guia metálico a fim de prevenir uma embolia causada pelo fio-guia.

UTILIZAÇÃO DA SERINGA DE RAULERSON

ÁRVORE DE DECISÃO - DISPOSITIVOS DE ACESSO VASCULAR

PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

RECOMENDAÇÕES PARA INSERÇÃO E RETIRADA DE ACESSOS VENOSOS CENTRAISHIGIENE DAS MÃOS E TÉCNICA ASSÉPTICAManter a higiene das mãos, lavando-as com água e um sabão convencional ou usando toalhetes desinfectantes com álcool (ABHR). Os procedimentos da higiene das mãos devem ser realizados antes e depois da palpação dos locais de inserção do cateter, bem como antes e depois de inserir, substituir, aceder, reparar ou colocar um penso num cateter intravascular. Categoria IB.

Manter a técnica asséptica durante a inserção e o tratamento de cateteres intravasculares. Categoria IB.

Devem ser usadas luvas esterilizadas durante a inserção de cateteres nos acessos arteriais, centrais e midlines. Categoria IA.

PRECAUÇÕES DE MÁXIMA BARREIRATomar precauções de máxima barreira, incluindo o uso de touca, máscara, bata esterilizada, luvas esterilizadas e campo cirúrgico de corpo inteiro para a inserção de CVCs, PICCs ou a substituição através de fio-guia. Categoria IB.

PREPARAÇÃO DA PELELimpar a pele com um preparado de clorexidina a com com álcool a mais de 0,5 % antes da inserção de um cateter venoso central ou um cateter arterial periférico e durante a substituição dos pensos. Em caso de contra-indicações à clorexidina, podem ser utilizados como alternativa tintura de iodo, iodóforo ou álcool a 70 %. Categoria IA.

Por motivos de segurança ou eficácia, não se recomenda a aplicação de clorexidina em bebés com idade inferior a 2 meses (questão não confirmada).

Deixar secar os antissépticos de acordo com as recomendações do fabricante antes de colocar o cateter.Categoria IB.

SELECÇÃO DE CATETERES E LOCAIS DE INSERÇÃOConsiderar os riscos e os benefícios de colocar um dispositivo venoso central num local recomendado a fim de reduzir infecções face ao risco de complicações mecânicas (por exemplo, pneumotórax, punção da artéria subclávia, laceração da veia subclávia, estenose da veia subclávia, hemotórax,

trombose, embolia gasosa e colocação incorreta do cateter). Categoria IA.

Evitar usar a veia femoral para acesso venoso central em doentes adultos. Categoria 1A.

Utilizar a região subclávia, em vez da jugular ou femoral, em doentes adultos a fim de minimizar o risco de infecções na colocação de CVCs não tunelizados. Categoria IB.

Evitar a região subclávia em doentes submetidos a hemodiálise e com doença renal avançada a fim de prevenir a estenose da veia subclávia. Categoria IA.

Utilizar um CVC com o número mínimo de vias ou lúmenes essenciais para a gestão do doente. Categoria IB.

Recorrer à inserção guiada por ecografia para colocar cateteres venosos centrais (caso esta tecnologia esteja disponível) a fim de reduzir o número de tentativas de canulações e de complicações mecânicas. A inserção guiada por ecografia deve apenas ser utilizada por pessoal altamente qualificado nesta técnica. Categoria 1B.

SUBSTITUIÇÃO E RETIRADA DE ACESSOS VENOSOS CENTRAISPor rotina, não substituir CVCs, PICCs, cateteres para hemodiálise ou cateteres de artéria pulmonar a fim de prevenir infecções relacionadas com cateteres. Categoria IB.

Retirar imediatamente qualquer cateter intravascular que deixe de ser essencial. Categoria IA.

Sempre que a adoção de técnicas assépticas não possa ser garantida (ou seja, cateteres inseridos durante uma emergência médica), substituir o cateter logo que possível, nomeadamente no período de 48 horas. Categoria IB.

REFERÊNCIASCDC: Diretrizes de Prevenção de Infeções Intravasculares Relacionadas com Cateteres 2011Naomi P. O’Grady, M.D.1, Mary Alexander, R.N.2, Lillian A. Burns, M.T., et Al.

Doente requer terapia IV

Menos de 3 locais de acesso disponíveis ou duração > 5 dias

Doentes internados

Doentes externos

3 ou mais locais de acceso periférico disponíveis ou duração <

6 dias

Midline

CVC

PICC

Cateteres totalmente implantáveis (ports)

CVC tunelizado

Cânula IV

Est

ado

do d

oent

e

Acesso venoso periférico

Acesso venoso central

Duração > 1 ano

Duração > 4 semanas

Duração < 1 ano

Duração < 4 semanas

Terapia não contínua

Terapia contínua

Terapia não contínua

Terapia contínua

Osmolaridade < 600 mOsm/l; e5 < pH < 9; e

infusões não irritantes e não vesicantes; e

curto prazo (< 4 semanas)

Osmolaridade > 600 mOsm/l; oupH < 5 ou pH > 9; ou

infusões irritantes ou vesicantes; tanto a curto prazo (< 4 semanas) como a longo prazo (> 4 semanas)

Doentes internados

Doentes externos

Utilizando um tubo de retificação, endireitar a ponta em J do fio-guia metálico e, se aplicável, avançar o mesmo no vaso através da agulha.Advertência: Para evitar separá-lo ou danificá-lo, não cortar o fio-guia metálico. Não fazer recuar o fio-guia metálico contra o bisel da agulha. Não introduzir a extremidade rígida do fio-guia de ponta maleável no vaso, pois tal pode provocar trauma.

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Após administrar o anestésico local, localizar a veia utilizando uma agulha introdutora de parede fina. O vaso pode ser previamente localizado com uma agulha mais pequena.

Ocluir imediatamente o lúmen da agulha a fim de prevenir uma embolia gasosa ou hemorragia.

Segurar o fio-guia metálico e retirar a agulha.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

Retirar a seringa. Confirmar a punção venosa por monitorização hemodinâmica ou verificando a pulsação. O fluxo pulsátil é geralmente um indicador de punção arterial inadvertida.

Advertência: A cor do sangue nem sempre é uma indicação exata de punção venosa.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

No caso de utilizar um dilatador de tecidos, passar o mesmo sobre o fio-guia metálico para aumentar o local de inserção conforme necessário.Advertência: Não aplicar força excessiva ao fazer avançar o dilatador, pois pode danificar o fio-guia metálico. Para evitar a potencial perfuração da parede do vaso, não deixar o dilatador de tecidos colocado como um cateter permanente.

Avançar o cateter pela ponta sobre o fio-guia metálico até que este saia pelo conector do cateter.

Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Segurar o cateter e retirar o fio-guia metálico. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Segurando o cateter perto da pele, avançar o mesmo no interior da veia com um ligeiro movimento de torção.

Advertência: Manter sempre o controlo do fio-guia metálico a fim de prevenir uma embolia causada pelo fio-guia.

TÉCNICA DE SELDINGER

Avançar o dilatador de tecidos com o introdutor destacável sobre o fio-guia e através do tecido subcutâneo, com um ligeiro movimento de torção, até uma profundidade suficiente para entrar no vaso.

O conjunto cateter curto/agulha pode ser utilizado em vez da agulha introdutora de parede fina.

Ocluir imediatamente o lúmen do cateter a fim de prevenir uma embolia gasosa ou hemorragia.

Avançar o fio-guia através do cateter IV.

Advertência: Não cortar o fio-guia metálico.

Segurar o fio-guia metálico no local de inserção e retirar o cateter IV.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

Retirar a agulha e a seringa, deixando o cateter no vaso.

Advertência: Para evitar uma potencial embolia causada pelo cateter, não inserir novamente a agulha no cateter.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

Retirar o introdutor destacável do cateter até o libertar do local de inserção na veia. Segure as aletas do introdutor destacável e separe-as do cateter, até o introdutor partir-se completamente. Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Retirar o dilatador de tecidos e o fio-guia como um todo, deixando na veia o introdutor destacável. Para controlar a perda de sangue ao retirar o dilatador, colocar o dedo com luva sobre a abertura do introdutor.

Avançar o cateter lentamente através do introdutor destacável.Advertência: Na eventualidade de sentir resistência, faça recuar o cateter, reposicione o braço e tente inserir o cateter novamente.Ao inserir os últimos 20 cm de um PICC, peça ao doente para voltar a cabeça em direcção ao braço com o PICC e encostar o queixo à clavícula. Tal reduzirá a hipótese de colocar o cateter na jugular interna.

TÉCNICA DE SELDINGER MODIFICADA

Após administrar o anestésico local, localizar a veia utilizando uma agulha introdutora de parede fina com a seringa de Raulerson.

Confirmar o acesso venoso inserindo uma sonda de transdução cheia de fluido na parte posterior da seringa de Raulerson e através das válvulas da seringa. Observar a colocação venosa através da forma de onda obtida pela sonda de transdução de pressão. Depois retirar a sonda de transdução.

Utilizando o fio-guia metálico, endireitar a ponta em J e, se aplicável, avançar o mesmo através da parte posterior do êmbolo da seringa.Advertência: Para evitar separá-lo ou danificá-lo, não cortar o fio-guia metálico para alterar o seu comprimento nem fazer recuar o fio-guia metálico contra o bisel da agulha. Não introduzir a extremidade rígida do fio-guia de ponta maleável no vaso, pois tal pode provocar trauma.

Segurar o fio-guia metálico no local de inserção e retirar a seringa de Raulerson e a agulha.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

No caso de utilizar um dilatador de tecidos, passar o mesmo sobre o fio-guia metálico para aumentar o local de inserção conforme necessário.

Advertência: Para evitar a potencial perfuração da parede do vaso, não deixar o dilatador de tecidos colocado como um cateter permanente.

Avançar o cateter pela ponta sobre o fio-guia metálico até que este saia pelo conector do cateter.

Redução de riscos:Existem dois principais benefícios na utilização da seringa de Raulerson. Primeiro, diminui a exposição ao sangue e pode reduzir o risco de embolia gasosa. Segundo, permite simplificar o processo de colocação do cateter, com menor risco de deslocar a agulha no vaso.

Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Segurar o cateter e retirar o fio-guia metálico. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Segurando o cateter perto da pele, avançar o mesmo no interior da veia com um ligeiro movimento de torção.

Advertência: Manter sempre o controlo do fio-guia metálico a fim de prevenir uma embolia causada pelo fio-guia.

UTILIZAÇÃO DA SERINGA DE RAULERSON

ÁRVORE DE DECISÃO - DISPOSITIVOS DE ACESSO VASCULAR

PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

RECOMENDAÇÕES PARA INSERÇÃO E RETIRADA DE ACESSOS VENOSOS CENTRAISHIGIENE DAS MÃOS E TÉCNICA ASSÉPTICAManter a higiene das mãos, lavando-as com água e um sabão convencional ou usando toalhetes desinfectantes com álcool (ABHR). Os procedimentos da higiene das mãos devem ser realizados antes e depois da palpação dos locais de inserção do cateter, bem como antes e depois de inserir, substituir, aceder, reparar ou colocar um penso num cateter intravascular. Categoria IB.

Manter a técnica asséptica durante a inserção e o tratamento de cateteres intravasculares. Categoria IB.

Devem ser usadas luvas esterilizadas durante a inserção de cateteres nos acessos arteriais, centrais e midlines. Categoria IA.

PRECAUÇÕES DE MÁXIMA BARREIRATomar precauções de máxima barreira, incluindo o uso de touca, máscara, bata esterilizada, luvas esterilizadas e campo cirúrgico de corpo inteiro para a inserção de CVCs, PICCs ou a substituição através de fio-guia. Categoria IB.

PREPARAÇÃO DA PELELimpar a pele com um preparado de clorexidina a com com álcool a mais de 0,5 % antes da inserção de um cateter venoso central ou um cateter arterial periférico e durante a substituição dos pensos. Em caso de contra-indicações à clorexidina, podem ser utilizados como alternativa tintura de iodo, iodóforo ou álcool a 70 %. Categoria IA.

Por motivos de segurança ou eficácia, não se recomenda a aplicação de clorexidina em bebés com idade inferior a 2 meses (questão não confirmada).

Deixar secar os antissépticos de acordo com as recomendações do fabricante antes de colocar o cateter.Categoria IB.

SELECÇÃO DE CATETERES E LOCAIS DE INSERÇÃOConsiderar os riscos e os benefícios de colocar um dispositivo venoso central num local recomendado a fim de reduzir infecções face ao risco de complicações mecânicas (por exemplo, pneumotórax, punção da artéria subclávia, laceração da veia subclávia, estenose da veia subclávia, hemotórax,

trombose, embolia gasosa e colocação incorreta do cateter). Categoria IA.

Evitar usar a veia femoral para acesso venoso central em doentes adultos. Categoria 1A.

Utilizar a região subclávia, em vez da jugular ou femoral, em doentes adultos a fim de minimizar o risco de infecções na colocação de CVCs não tunelizados. Categoria IB.

Evitar a região subclávia em doentes submetidos a hemodiálise e com doença renal avançada a fim de prevenir a estenose da veia subclávia. Categoria IA.

Utilizar um CVC com o número mínimo de vias ou lúmenes essenciais para a gestão do doente. Categoria IB.

Recorrer à inserção guiada por ecografia para colocar cateteres venosos centrais (caso esta tecnologia esteja disponível) a fim de reduzir o número de tentativas de canulações e de complicações mecânicas. A inserção guiada por ecografia deve apenas ser utilizada por pessoal altamente qualificado nesta técnica. Categoria 1B.

SUBSTITUIÇÃO E RETIRADA DE ACESSOS VENOSOS CENTRAISPor rotina, não substituir CVCs, PICCs, cateteres para hemodiálise ou cateteres de artéria pulmonar a fim de prevenir infecções relacionadas com cateteres. Categoria IB.

Retirar imediatamente qualquer cateter intravascular que deixe de ser essencial. Categoria IA.

Sempre que a adoção de técnicas assépticas não possa ser garantida (ou seja, cateteres inseridos durante uma emergência médica), substituir o cateter logo que possível, nomeadamente no período de 48 horas. Categoria IB.

REFERÊNCIASCDC: Diretrizes de Prevenção de Infeções Intravasculares Relacionadas com Cateteres 2011Naomi P. O’Grady, M.D.1, Mary Alexander, R.N.2, Lillian A. Burns, M.T., et Al.

Doente requer terapia IV

Menos de 3 locais de acesso disponíveis ou duração > 5 dias

Doentes internados

Doentes externos

3 ou mais locais de acceso periférico disponíveis ou duração <

6 dias

Midline

CVC

PICC

Cateteres totalmente implantáveis (ports)

CVC tunelizado

Cânula IV

Est

ado

do d

oent

e

Acesso venoso periférico

Acesso venoso central

Duração > 1 ano

Duração > 4 semanas

Duração < 1 ano

Duração < 4 semanas

Terapia não contínua

Terapia contínua

Terapia não contínua

Terapia contínua

Osmolaridade < 600 mOsm/l; e5 < pH < 9; e

infusões não irritantes e não vesicantes; e

curto prazo (< 4 semanas)

Osmolaridade > 600 mOsm/l; oupH < 5 ou pH > 9; ou

infusões irritantes ou vesicantes; tanto a curto prazo (< 4 semanas) como a longo prazo (> 4 semanas)

Doentes internados

Doentes externos

Utilizando um tubo de retificação, endireitar a ponta em J do fio-guia metálico e, se aplicável, avançar o mesmo no vaso através da agulha.Advertência: Para evitar separá-lo ou danificá-lo, não cortar o fio-guia metálico. Não fazer recuar o fio-guia metálico contra o bisel da agulha. Não introduzir a extremidade rígida do fio-guia de ponta maleável no vaso, pois tal pode provocar trauma.

Page 8: ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS … · JUGULAR INTERNA JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS ... (trombose, infecção) • problemática em doentes com traqueostomias

Após administrar o anestésico local, localizar a veia utilizando uma agulha introdutora de parede fina. O vaso pode ser previamente localizado com uma agulha mais pequena.

Ocluir imediatamente o lúmen da agulha a fim de prevenir uma embolia gasosa ou hemorragia.

Segurar o fio-guia metálico e retirar a agulha.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

Retirar a seringa. Confirmar a punção venosa por monitorização hemodinâmica ou verificando a pulsação. O fluxo pulsátil é geralmente um indicador de punção arterial inadvertida.

Advertência: A cor do sangue nem sempre é uma indicação exata de punção venosa.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

No caso de utilizar um dilatador de tecidos, passar o mesmo sobre o fio-guia metálico para aumentar o local de inserção conforme necessário.Advertência: Não aplicar força excessiva ao fazer avançar o dilatador, pois pode danificar o fio-guia metálico. Para evitar a potencial perfuração da parede do vaso, não deixar o dilatador de tecidos colocado como um cateter permanente.

Avançar o cateter pela ponta sobre o fio-guia metálico até que este saia pelo conector do cateter.

Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Segurar o cateter e retirar o fio-guia metálico. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Segurando o cateter perto da pele, avançar o mesmo no interior da veia com um ligeiro movimento de torção.

Advertência: Manter sempre o controlo do fio-guia metálico a fim de prevenir uma embolia causada pelo fio-guia.

TÉCNICA DE SELDINGER

Avançar o dilatador de tecidos com o introdutor destacável sobre o fio-guia e através do tecido subcutâneo, com um ligeiro movimento de torção, até uma profundidade suficiente para entrar no vaso.

O conjunto cateter curto/agulha pode ser utilizado em vez da agulha introdutora de parede fina.

Ocluir imediatamente o lúmen do cateter a fim de prevenir uma embolia gasosa ou hemorragia.

Avançar o fio-guia através do cateter IV.

Advertência: Não cortar o fio-guia metálico.

Segurar o fio-guia metálico no local de inserção e retirar o cateter IV.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

Retirar a agulha e a seringa, deixando o cateter no vaso.

Advertência: Para evitar uma potencial embolia causada pelo cateter, não inserir novamente a agulha no cateter.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

Retirar o introdutor destacável do cateter até o libertar do local de inserção na veia. Segure as aletas do introdutor destacável e separe-as do cateter, até o introdutor partir-se completamente. Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Retirar o dilatador de tecidos e o fio-guia como um todo, deixando na veia o introdutor destacável. Para controlar a perda de sangue ao retirar o dilatador, colocar o dedo com luva sobre a abertura do introdutor.

Avançar o cateter lentamente através do introdutor destacável.Advertência: Na eventualidade de sentir resistência, faça recuar o cateter, reposicione o braço e tente inserir o cateter novamente.Ao inserir os últimos 20 cm de um PICC, peça ao doente para voltar a cabeça em direcção ao braço com o PICC e encostar o queixo à clavícula. Tal reduzirá a hipótese de colocar o cateter na jugular interna.

TÉCNICA DE SELDINGER MODIFICADA

Após administrar o anestésico local, localizar a veia utilizando uma agulha introdutora de parede fina com a seringa de Raulerson.

Confirmar o acesso venoso inserindo uma sonda de transdução cheia de fluido na parte posterior da seringa de Raulerson e através das válvulas da seringa. Observar a colocação venosa através da forma de onda obtida pela sonda de transdução de pressão. Depois retirar a sonda de transdução.

Utilizando o fio-guia metálico, endireitar a ponta em J e, se aplicável, avançar o mesmo através da parte posterior do êmbolo da seringa.Advertência: Para evitar separá-lo ou danificá-lo, não cortar o fio-guia metálico para alterar o seu comprimento nem fazer recuar o fio-guia metálico contra o bisel da agulha. Não introduzir a extremidade rígida do fio-guia de ponta maleável no vaso, pois tal pode provocar trauma.

Segurar o fio-guia metálico no local de inserção e retirar a seringa de Raulerson e a agulha.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

No caso de utilizar um dilatador de tecidos, passar o mesmo sobre o fio-guia metálico para aumentar o local de inserção conforme necessário.

Advertência: Para evitar a potencial perfuração da parede do vaso, não deixar o dilatador de tecidos colocado como um cateter permanente.

Avançar o cateter pela ponta sobre o fio-guia metálico até que este saia pelo conector do cateter.

Redução de riscos:Existem dois principais benefícios na utilização da seringa de Raulerson. Primeiro, diminui a exposição ao sangue e pode reduzir o risco de embolia gasosa. Segundo, permite simplificar o processo de colocação do cateter, com menor risco de deslocar a agulha no vaso.

Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Segurar o cateter e retirar o fio-guia metálico. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Segurando o cateter perto da pele, avançar o mesmo no interior da veia com um ligeiro movimento de torção.

Advertência: Manter sempre o controlo do fio-guia metálico a fim de prevenir uma embolia causada pelo fio-guia.

UTILIZAÇÃO DA SERINGA DE RAULERSON

ÁRVORE DE DECISÃO - DISPOSITIVOS DE ACESSO VASCULAR

PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

RECOMENDAÇÕES PARA INSERÇÃO E RETIRADA DE ACESSOS VENOSOS CENTRAISHIGIENE DAS MÃOS E TÉCNICA ASSÉPTICAManter a higiene das mãos, lavando-as com água e um sabão convencional ou usando toalhetes desinfectantes com álcool (ABHR). Os procedimentos da higiene das mãos devem ser realizados antes e depois da palpação dos locais de inserção do cateter, bem como antes e depois de inserir, substituir, aceder, reparar ou colocar um penso num cateter intravascular. Categoria IB.

Manter a técnica asséptica durante a inserção e o tratamento de cateteres intravasculares. Categoria IB.

Devem ser usadas luvas esterilizadas durante a inserção de cateteres nos acessos arteriais, centrais e midlines. Categoria IA.

PRECAUÇÕES DE MÁXIMA BARREIRATomar precauções de máxima barreira, incluindo o uso de touca, máscara, bata esterilizada, luvas esterilizadas e campo cirúrgico de corpo inteiro para a inserção de CVCs, PICCs ou a substituição através de fio-guia. Categoria IB.

PREPARAÇÃO DA PELELimpar a pele com um preparado de clorexidina a com com álcool a mais de 0,5 % antes da inserção de um cateter venoso central ou um cateter arterial periférico e durante a substituição dos pensos. Em caso de contra-indicações à clorexidina, podem ser utilizados como alternativa tintura de iodo, iodóforo ou álcool a 70 %. Categoria IA.

Por motivos de segurança ou eficácia, não se recomenda a aplicação de clorexidina em bebés com idade inferior a 2 meses (questão não confirmada).

Deixar secar os antissépticos de acordo com as recomendações do fabricante antes de colocar o cateter.Categoria IB.

SELECÇÃO DE CATETERES E LOCAIS DE INSERÇÃOConsiderar os riscos e os benefícios de colocar um dispositivo venoso central num local recomendado a fim de reduzir infecções face ao risco de complicações mecânicas (por exemplo, pneumotórax, punção da artéria subclávia, laceração da veia subclávia, estenose da veia subclávia, hemotórax,

trombose, embolia gasosa e colocação incorreta do cateter). Categoria IA.

Evitar usar a veia femoral para acesso venoso central em doentes adultos. Categoria 1A.

Utilizar a região subclávia, em vez da jugular ou femoral, em doentes adultos a fim de minimizar o risco de infecções na colocação de CVCs não tunelizados. Categoria IB.

Evitar a região subclávia em doentes submetidos a hemodiálise e com doença renal avançada a fim de prevenir a estenose da veia subclávia. Categoria IA.

Utilizar um CVC com o número mínimo de vias ou lúmenes essenciais para a gestão do doente. Categoria IB.

Recorrer à inserção guiada por ecografia para colocar cateteres venosos centrais (caso esta tecnologia esteja disponível) a fim de reduzir o número de tentativas de canulações e de complicações mecânicas. A inserção guiada por ecografia deve apenas ser utilizada por pessoal altamente qualificado nesta técnica. Categoria 1B.

SUBSTITUIÇÃO E RETIRADA DE ACESSOS VENOSOS CENTRAISPor rotina, não substituir CVCs, PICCs, cateteres para hemodiálise ou cateteres de artéria pulmonar a fim de prevenir infecções relacionadas com cateteres. Categoria IB.

Retirar imediatamente qualquer cateter intravascular que deixe de ser essencial. Categoria IA.

Sempre que a adoção de técnicas assépticas não possa ser garantida (ou seja, cateteres inseridos durante uma emergência médica), substituir o cateter logo que possível, nomeadamente no período de 48 horas. Categoria IB.

REFERÊNCIASCDC: Diretrizes de Prevenção de Infeções Intravasculares Relacionadas com Cateteres 2011Naomi P. O’Grady, M.D.1, Mary Alexander, R.N.2, Lillian A. Burns, M.T., et Al.

Doente requer terapia IV

Menos de 3 locais de acesso disponíveis ou duração > 5 dias

Doentes internados

Doentes externos

3 ou mais locais de acceso periférico disponíveis ou duração <

6 dias

Midline

CVC

PICC

Cateteres totalmente implantáveis (ports)

CVC tunelizado

Cânula IV

Est

ado

do d

oent

e

Acesso venoso periférico

Acesso venoso central

Duração > 1 ano

Duração > 4 semanas

Duração < 1 ano

Duração < 4 semanas

Terapia não contínua

Terapia contínua

Terapia não contínua

Terapia contínua

Osmolaridade < 600 mOsm/l; e5 < pH < 9; e

infusões não irritantes e não vesicantes; e

curto prazo (< 4 semanas)

Osmolaridade > 600 mOsm/l; oupH < 5 ou pH > 9; ou

infusões irritantes ou vesicantes; tanto a curto prazo (< 4 semanas) como a longo prazo (> 4 semanas)

Doentes internados

Doentes externos

Utilizando um tubo de retificação, endireitar a ponta em J do fio-guia metálico e, se aplicável, avançar o mesmo no vaso através da agulha.Advertência: Para evitar separá-lo ou danificá-lo, não cortar o fio-guia metálico. Não fazer recuar o fio-guia metálico contra o bisel da agulha. Não introduzir a extremidade rígida do fio-guia de ponta maleável no vaso, pois tal pode provocar trauma.

Page 9: ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS … · JUGULAR INTERNA JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS ... (trombose, infecção) • problemática em doentes com traqueostomias

Após administrar o anestésico local, localizar a veia utilizando uma agulha introdutora de parede fina. O vaso pode ser previamente localizado com uma agulha mais pequena.

Ocluir imediatamente o lúmen da agulha a fim de prevenir uma embolia gasosa ou hemorragia.

Segurar o fio-guia metálico e retirar a agulha.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

Retirar a seringa. Confirmar a punção venosa por monitorização hemodinâmica ou verificando a pulsação. O fluxo pulsátil é geralmente um indicador de punção arterial inadvertida.

Advertência: A cor do sangue nem sempre é uma indicação exata de punção venosa.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

No caso de utilizar um dilatador de tecidos, passar o mesmo sobre o fio-guia metálico para aumentar o local de inserção conforme necessário.Advertência: Não aplicar força excessiva ao fazer avançar o dilatador, pois pode danificar o fio-guia metálico. Para evitar a potencial perfuração da parede do vaso, não deixar o dilatador de tecidos colocado como um cateter permanente.

Avançar o cateter pela ponta sobre o fio-guia metálico até que este saia pelo conector do cateter.

Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Segurar o cateter e retirar o fio-guia metálico. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Segurando o cateter perto da pele, avançar o mesmo no interior da veia com um ligeiro movimento de torção.

Advertência: Manter sempre o controlo do fio-guia metálico a fim de prevenir uma embolia causada pelo fio-guia.

TÉCNICA DE SELDINGER

Avançar o dilatador de tecidos com o introdutor destacável sobre o fio-guia e através do tecido subcutâneo, com um ligeiro movimento de torção, até uma profundidade suficiente para entrar no vaso.

O conjunto cateter curto/agulha pode ser utilizado em vez da agulha introdutora de parede fina.

Ocluir imediatamente o lúmen do cateter a fim de prevenir uma embolia gasosa ou hemorragia.

Avançar o fio-guia através do cateter IV.

Advertência: Não cortar o fio-guia metálico.

Segurar o fio-guia metálico no local de inserção e retirar o cateter IV.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

Retirar a agulha e a seringa, deixando o cateter no vaso.

Advertência: Para evitar uma potencial embolia causada pelo cateter, não inserir novamente a agulha no cateter.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

Retirar o introdutor destacável do cateter até o libertar do local de inserção na veia. Segure as aletas do introdutor destacável e separe-as do cateter, até o introdutor partir-se completamente. Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Retirar o dilatador de tecidos e o fio-guia como um todo, deixando na veia o introdutor destacável. Para controlar a perda de sangue ao retirar o dilatador, colocar o dedo com luva sobre a abertura do introdutor.

Avançar o cateter lentamente através do introdutor destacável.Advertência: Na eventualidade de sentir resistência, faça recuar o cateter, reposicione o braço e tente inserir o cateter novamente.Ao inserir os últimos 20 cm de um PICC, peça ao doente para voltar a cabeça em direcção ao braço com o PICC e encostar o queixo à clavícula. Tal reduzirá a hipótese de colocar o cateter na jugular interna.

TÉCNICA DE SELDINGER MODIFICADA

Após administrar o anestésico local, localizar a veia utilizando uma agulha introdutora de parede fina com a seringa de Raulerson.

Confirmar o acesso venoso inserindo uma sonda de transdução cheia de fluido na parte posterior da seringa de Raulerson e através das válvulas da seringa. Observar a colocação venosa através da forma de onda obtida pela sonda de transdução de pressão. Depois retirar a sonda de transdução.

Utilizando o fio-guia metálico, endireitar a ponta em J e, se aplicável, avançar o mesmo através da parte posterior do êmbolo da seringa.Advertência: Para evitar separá-lo ou danificá-lo, não cortar o fio-guia metálico para alterar o seu comprimento nem fazer recuar o fio-guia metálico contra o bisel da agulha. Não introduzir a extremidade rígida do fio-guia de ponta maleável no vaso, pois tal pode provocar trauma.

Segurar o fio-guia metálico no local de inserção e retirar a seringa de Raulerson e a agulha.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

No caso de utilizar um dilatador de tecidos, passar o mesmo sobre o fio-guia metálico para aumentar o local de inserção conforme necessário.

Advertência: Para evitar a potencial perfuração da parede do vaso, não deixar o dilatador de tecidos colocado como um cateter permanente.

Avançar o cateter pela ponta sobre o fio-guia metálico até que este saia pelo conector do cateter.

Redução de riscos:Existem dois principais benefícios na utilização da seringa de Raulerson. Primeiro, diminui a exposição ao sangue e pode reduzir o risco de embolia gasosa. Segundo, permite simplificar o processo de colocação do cateter, com menor risco de deslocar a agulha no vaso.

Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Segurar o cateter e retirar o fio-guia metálico. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Segurando o cateter perto da pele, avançar o mesmo no interior da veia com um ligeiro movimento de torção.

Advertência: Manter sempre o controlo do fio-guia metálico a fim de prevenir uma embolia causada pelo fio-guia.

UTILIZAÇÃO DA SERINGA DE RAULERSON

ÁRVORE DE DECISÃO - DISPOSITIVOS DE ACESSO VASCULAR

PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

RECOMENDAÇÕES PARA INSERÇÃO E RETIRADA DE ACESSOS VENOSOS CENTRAISHIGIENE DAS MÃOS E TÉCNICA ASSÉPTICAManter a higiene das mãos, lavando-as com água e um sabão convencional ou usando toalhetes desinfectantes com álcool (ABHR). Os procedimentos da higiene das mãos devem ser realizados antes e depois da palpação dos locais de inserção do cateter, bem como antes e depois de inserir, substituir, aceder, reparar ou colocar um penso num cateter intravascular. Categoria IB.

Manter a técnica asséptica durante a inserção e o tratamento de cateteres intravasculares. Categoria IB.

Devem ser usadas luvas esterilizadas durante a inserção de cateteres nos acessos arteriais, centrais e midlines. Categoria IA.

PRECAUÇÕES DE MÁXIMA BARREIRATomar precauções de máxima barreira, incluindo o uso de touca, máscara, bata esterilizada, luvas esterilizadas e campo cirúrgico de corpo inteiro para a inserção de CVCs, PICCs ou a substituição através de fio-guia. Categoria IB.

PREPARAÇÃO DA PELELimpar a pele com um preparado de clorexidina a com com álcool a mais de 0,5 % antes da inserção de um cateter venoso central ou um cateter arterial periférico e durante a substituição dos pensos. Em caso de contra-indicações à clorexidina, podem ser utilizados como alternativa tintura de iodo, iodóforo ou álcool a 70 %. Categoria IA.

Por motivos de segurança ou eficácia, não se recomenda a aplicação de clorexidina em bebés com idade inferior a 2 meses (questão não confirmada).

Deixar secar os antissépticos de acordo com as recomendações do fabricante antes de colocar o cateter.Categoria IB.

SELECÇÃO DE CATETERES E LOCAIS DE INSERÇÃOConsiderar os riscos e os benefícios de colocar um dispositivo venoso central num local recomendado a fim de reduzir infecções face ao risco de complicações mecânicas (por exemplo, pneumotórax, punção da artéria subclávia, laceração da veia subclávia, estenose da veia subclávia, hemotórax,

trombose, embolia gasosa e colocação incorreta do cateter). Categoria IA.

Evitar usar a veia femoral para acesso venoso central em doentes adultos. Categoria 1A.

Utilizar a região subclávia, em vez da jugular ou femoral, em doentes adultos a fim de minimizar o risco de infecções na colocação de CVCs não tunelizados. Categoria IB.

Evitar a região subclávia em doentes submetidos a hemodiálise e com doença renal avançada a fim de prevenir a estenose da veia subclávia. Categoria IA.

Utilizar um CVC com o número mínimo de vias ou lúmenes essenciais para a gestão do doente. Categoria IB.

Recorrer à inserção guiada por ecografia para colocar cateteres venosos centrais (caso esta tecnologia esteja disponível) a fim de reduzir o número de tentativas de canulações e de complicações mecânicas. A inserção guiada por ecografia deve apenas ser utilizada por pessoal altamente qualificado nesta técnica. Categoria 1B.

SUBSTITUIÇÃO E RETIRADA DE ACESSOS VENOSOS CENTRAISPor rotina, não substituir CVCs, PICCs, cateteres para hemodiálise ou cateteres de artéria pulmonar a fim de prevenir infecções relacionadas com cateteres. Categoria IB.

Retirar imediatamente qualquer cateter intravascular que deixe de ser essencial. Categoria IA.

Sempre que a adoção de técnicas assépticas não possa ser garantida (ou seja, cateteres inseridos durante uma emergência médica), substituir o cateter logo que possível, nomeadamente no período de 48 horas. Categoria IB.

REFERÊNCIASCDC: Diretrizes de Prevenção de Infeções Intravasculares Relacionadas com Cateteres 2011Naomi P. O’Grady, M.D.1, Mary Alexander, R.N.2, Lillian A. Burns, M.T., et Al.

Doente requer terapia IV

Menos de 3 locais de acesso disponíveis ou duração > 5 dias

Doentes internados

Doentes externos

3 ou mais locais de acceso periférico disponíveis ou duração <

6 dias

Midline

CVC

PICC

Cateteres totalmente implantáveis (ports)

CVC tunelizado

Cânula IV

Est

ado

do d

oent

e

Acesso venoso periférico

Acesso venoso central

Duração > 1 ano

Duração > 4 semanas

Duração < 1 ano

Duração < 4 semanas

Terapia não contínua

Terapia contínua

Terapia não contínua

Terapia contínua

Osmolaridade < 600 mOsm/l; e5 < pH < 9; e

infusões não irritantes e não vesicantes; e

curto prazo (< 4 semanas)

Osmolaridade > 600 mOsm/l; oupH < 5 ou pH > 9; ou

infusões irritantes ou vesicantes; tanto a curto prazo (< 4 semanas) como a longo prazo (> 4 semanas)

Doentes internados

Doentes externos

Utilizando um tubo de retificação, endireitar a ponta em J do fio-guia metálico e, se aplicável, avançar o mesmo no vaso através da agulha.Advertência: Para evitar separá-lo ou danificá-lo, não cortar o fio-guia metálico. Não fazer recuar o fio-guia metálico contra o bisel da agulha. Não introduzir a extremidade rígida do fio-guia de ponta maleável no vaso, pois tal pode provocar trauma.

Page 10: ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS … · JUGULAR INTERNA JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS ... (trombose, infecção) • problemática em doentes com traqueostomias

Após administrar o anestésico local, localizar a veia utilizando uma agulha introdutora de parede fina. O vaso pode ser previamente localizado com uma agulha mais pequena.

Ocluir imediatamente o lúmen da agulha a fim de prevenir uma embolia gasosa ou hemorragia.

Segurar o fio-guia metálico e retirar a agulha.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

Retirar a seringa. Confirmar a punção venosa por monitorização hemodinâmica ou verificando a pulsação. O fluxo pulsátil é geralmente um indicador de punção arterial inadvertida.

Advertência: A cor do sangue nem sempre é uma indicação exata de punção venosa.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

No caso de utilizar um dilatador de tecidos, passar o mesmo sobre o fio-guia metálico para aumentar o local de inserção conforme necessário.Advertência: Não aplicar força excessiva ao fazer avançar o dilatador, pois pode danificar o fio-guia metálico. Para evitar a potencial perfuração da parede do vaso, não deixar o dilatador de tecidos colocado como um cateter permanente.

Avançar o cateter pela ponta sobre o fio-guia metálico até que este saia pelo conector do cateter.

Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Segurar o cateter e retirar o fio-guia metálico. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Segurando o cateter perto da pele, avançar o mesmo no interior da veia com um ligeiro movimento de torção.

Advertência: Manter sempre o controlo do fio-guia metálico a fim de prevenir uma embolia causada pelo fio-guia.

TÉCNICA DE SELDINGER

Avançar o dilatador de tecidos com o introdutor destacável sobre o fio-guia e através do tecido subcutâneo, com um ligeiro movimento de torção, até uma profundidade suficiente para entrar no vaso.

O conjunto cateter curto/agulha pode ser utilizado em vez da agulha introdutora de parede fina.

Ocluir imediatamente o lúmen do cateter a fim de prevenir uma embolia gasosa ou hemorragia.

Avançar o fio-guia através do cateter IV.

Advertência: Não cortar o fio-guia metálico.

Segurar o fio-guia metálico no local de inserção e retirar o cateter IV.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

Retirar a agulha e a seringa, deixando o cateter no vaso.

Advertência: Para evitar uma potencial embolia causada pelo cateter, não inserir novamente a agulha no cateter.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

Retirar o introdutor destacável do cateter até o libertar do local de inserção na veia. Segure as aletas do introdutor destacável e separe-as do cateter, até o introdutor partir-se completamente. Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Retirar o dilatador de tecidos e o fio-guia como um todo, deixando na veia o introdutor destacável. Para controlar a perda de sangue ao retirar o dilatador, colocar o dedo com luva sobre a abertura do introdutor.

Avançar o cateter lentamente através do introdutor destacável.Advertência: Na eventualidade de sentir resistência, faça recuar o cateter, reposicione o braço e tente inserir o cateter novamente.Ao inserir os últimos 20 cm de um PICC, peça ao doente para voltar a cabeça em direcção ao braço com o PICC e encostar o queixo à clavícula. Tal reduzirá a hipótese de colocar o cateter na jugular interna.

TÉCNICA DE SELDINGER MODIFICADA

Após administrar o anestésico local, localizar a veia utilizando uma agulha introdutora de parede fina com a seringa de Raulerson.

Confirmar o acesso venoso inserindo uma sonda de transdução cheia de fluido na parte posterior da seringa de Raulerson e através das válvulas da seringa. Observar a colocação venosa através da forma de onda obtida pela sonda de transdução de pressão. Depois retirar a sonda de transdução.

Utilizando o fio-guia metálico, endireitar a ponta em J e, se aplicável, avançar o mesmo através da parte posterior do êmbolo da seringa.Advertência: Para evitar separá-lo ou danificá-lo, não cortar o fio-guia metálico para alterar o seu comprimento nem fazer recuar o fio-guia metálico contra o bisel da agulha. Não introduzir a extremidade rígida do fio-guia de ponta maleável no vaso, pois tal pode provocar trauma.

Segurar o fio-guia metálico no local de inserção e retirar a seringa de Raulerson e a agulha.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

No caso de utilizar um dilatador de tecidos, passar o mesmo sobre o fio-guia metálico para aumentar o local de inserção conforme necessário.

Advertência: Para evitar a potencial perfuração da parede do vaso, não deixar o dilatador de tecidos colocado como um cateter permanente.

Avançar o cateter pela ponta sobre o fio-guia metálico até que este saia pelo conector do cateter.

Redução de riscos:Existem dois principais benefícios na utilização da seringa de Raulerson. Primeiro, diminui a exposição ao sangue e pode reduzir o risco de embolia gasosa. Segundo, permite simplificar o processo de colocação do cateter, com menor risco de deslocar a agulha no vaso.

Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Segurar o cateter e retirar o fio-guia metálico. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Segurando o cateter perto da pele, avançar o mesmo no interior da veia com um ligeiro movimento de torção.

Advertência: Manter sempre o controlo do fio-guia metálico a fim de prevenir uma embolia causada pelo fio-guia.

UTILIZAÇÃO DA SERINGA DE RAULERSON

ÁRVORE DE DECISÃO - DISPOSITIVOS DE ACESSO VASCULAR

PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

RECOMENDAÇÕES PARA INSERÇÃO E RETIRADA DE ACESSOS VENOSOS CENTRAISHIGIENE DAS MÃOS E TÉCNICA ASSÉPTICAManter a higiene das mãos, lavando-as com água e um sabão convencional ou usando toalhetes desinfectantes com álcool (ABHR). Os procedimentos da higiene das mãos devem ser realizados antes e depois da palpação dos locais de inserção do cateter, bem como antes e depois de inserir, substituir, aceder, reparar ou colocar um penso num cateter intravascular. Categoria IB.

Manter a técnica asséptica durante a inserção e o tratamento de cateteres intravasculares. Categoria IB.

Devem ser usadas luvas esterilizadas durante a inserção de cateteres nos acessos arteriais, centrais e midlines. Categoria IA.

PRECAUÇÕES DE MÁXIMA BARREIRATomar precauções de máxima barreira, incluindo o uso de touca, máscara, bata esterilizada, luvas esterilizadas e campo cirúrgico de corpo inteiro para a inserção de CVCs, PICCs ou a substituição através de fio-guia. Categoria IB.

PREPARAÇÃO DA PELELimpar a pele com um preparado de clorexidina a com com álcool a mais de 0,5 % antes da inserção de um cateter venoso central ou um cateter arterial periférico e durante a substituição dos pensos. Em caso de contra-indicações à clorexidina, podem ser utilizados como alternativa tintura de iodo, iodóforo ou álcool a 70 %. Categoria IA.

Por motivos de segurança ou eficácia, não se recomenda a aplicação de clorexidina em bebés com idade inferior a 2 meses (questão não confirmada).

Deixar secar os antissépticos de acordo com as recomendações do fabricante antes de colocar o cateter.Categoria IB.

SELECÇÃO DE CATETERES E LOCAIS DE INSERÇÃOConsiderar os riscos e os benefícios de colocar um dispositivo venoso central num local recomendado a fim de reduzir infecções face ao risco de complicações mecânicas (por exemplo, pneumotórax, punção da artéria subclávia, laceração da veia subclávia, estenose da veia subclávia, hemotórax,

trombose, embolia gasosa e colocação incorreta do cateter). Categoria IA.

Evitar usar a veia femoral para acesso venoso central em doentes adultos. Categoria 1A.

Utilizar a região subclávia, em vez da jugular ou femoral, em doentes adultos a fim de minimizar o risco de infecções na colocação de CVCs não tunelizados. Categoria IB.

Evitar a região subclávia em doentes submetidos a hemodiálise e com doença renal avançada a fim de prevenir a estenose da veia subclávia. Categoria IA.

Utilizar um CVC com o número mínimo de vias ou lúmenes essenciais para a gestão do doente. Categoria IB.

Recorrer à inserção guiada por ecografia para colocar cateteres venosos centrais (caso esta tecnologia esteja disponível) a fim de reduzir o número de tentativas de canulações e de complicações mecânicas. A inserção guiada por ecografia deve apenas ser utilizada por pessoal altamente qualificado nesta técnica. Categoria 1B.

SUBSTITUIÇÃO E RETIRADA DE ACESSOS VENOSOS CENTRAISPor rotina, não substituir CVCs, PICCs, cateteres para hemodiálise ou cateteres de artéria pulmonar a fim de prevenir infecções relacionadas com cateteres. Categoria IB.

Retirar imediatamente qualquer cateter intravascular que deixe de ser essencial. Categoria IA.

Sempre que a adoção de técnicas assépticas não possa ser garantida (ou seja, cateteres inseridos durante uma emergência médica), substituir o cateter logo que possível, nomeadamente no período de 48 horas. Categoria IB.

REFERÊNCIASCDC: Diretrizes de Prevenção de Infeções Intravasculares Relacionadas com Cateteres 2011Naomi P. O’Grady, M.D.1, Mary Alexander, R.N.2, Lillian A. Burns, M.T., et Al.

Doente requer terapia IV

Menos de 3 locais de acesso disponíveis ou duração > 5 dias

Doentes internados

Doentes externos

3 ou mais locais de acceso periférico disponíveis ou duração <

6 dias

Midline

CVC

PICC

Cateteres totalmente implantáveis (ports)

CVC tunelizado

Cânula IV

Est

ado

do d

oent

e

Acesso venoso periférico

Acesso venoso central

Duração > 1 ano

Duração > 4 semanas

Duração < 1 ano

Duração < 4 semanas

Terapia não contínua

Terapia contínua

Terapia não contínua

Terapia contínua

Osmolaridade < 600 mOsm/l; e5 < pH < 9; e

infusões não irritantes e não vesicantes; e

curto prazo (< 4 semanas)

Osmolaridade > 600 mOsm/l; oupH < 5 ou pH > 9; ou

infusões irritantes ou vesicantes; tanto a curto prazo (< 4 semanas) como a longo prazo (> 4 semanas)

Doentes internados

Doentes externos

Utilizando um tubo de retificação, endireitar a ponta em J do fio-guia metálico e, se aplicável, avançar o mesmo no vaso através da agulha.Advertência: Para evitar separá-lo ou danificá-lo, não cortar o fio-guia metálico. Não fazer recuar o fio-guia metálico contra o bisel da agulha. Não introduzir a extremidade rígida do fio-guia de ponta maleável no vaso, pois tal pode provocar trauma.

Page 11: ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS … · JUGULAR INTERNA JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS ... (trombose, infecção) • problemática em doentes com traqueostomias

Após administrar o anestésico local, localizar a veia utilizando uma agulha introdutora de parede fina. O vaso pode ser previamente localizado com uma agulha mais pequena.

Ocluir imediatamente o lúmen da agulha a fim de prevenir uma embolia gasosa ou hemorragia.

Segurar o fio-guia metálico e retirar a agulha.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

Retirar a seringa. Confirmar a punção venosa por monitorização hemodinâmica ou verificando a pulsação. O fluxo pulsátil é geralmente um indicador de punção arterial inadvertida.

Advertência: A cor do sangue nem sempre é uma indicação exata de punção venosa.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

No caso de utilizar um dilatador de tecidos, passar o mesmo sobre o fio-guia metálico para aumentar o local de inserção conforme necessário.Advertência: Não aplicar força excessiva ao fazer avançar o dilatador, pois pode danificar o fio-guia metálico. Para evitar a potencial perfuração da parede do vaso, não deixar o dilatador de tecidos colocado como um cateter permanente.

Avançar o cateter pela ponta sobre o fio-guia metálico até que este saia pelo conector do cateter.

Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Segurar o cateter e retirar o fio-guia metálico. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Segurando o cateter perto da pele, avançar o mesmo no interior da veia com um ligeiro movimento de torção.

Advertência: Manter sempre o controlo do fio-guia metálico a fim de prevenir uma embolia causada pelo fio-guia.

TÉCNICA DE SELDINGER

Avançar o dilatador de tecidos com o introdutor destacável sobre o fio-guia e através do tecido subcutâneo, com um ligeiro movimento de torção, até uma profundidade suficiente para entrar no vaso.

O conjunto cateter curto/agulha pode ser utilizado em vez da agulha introdutora de parede fina.

Ocluir imediatamente o lúmen do cateter a fim de prevenir uma embolia gasosa ou hemorragia.

Avançar o fio-guia através do cateter IV.

Advertência: Não cortar o fio-guia metálico.

Segurar o fio-guia metálico no local de inserção e retirar o cateter IV.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

Retirar a agulha e a seringa, deixando o cateter no vaso.

Advertência: Para evitar uma potencial embolia causada pelo cateter, não inserir novamente a agulha no cateter.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

Retirar o introdutor destacável do cateter até o libertar do local de inserção na veia. Segure as aletas do introdutor destacável e separe-as do cateter, até o introdutor partir-se completamente. Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Retirar o dilatador de tecidos e o fio-guia como um todo, deixando na veia o introdutor destacável. Para controlar a perda de sangue ao retirar o dilatador, colocar o dedo com luva sobre a abertura do introdutor.

Avançar o cateter lentamente através do introdutor destacável.Advertência: Na eventualidade de sentir resistência, faça recuar o cateter, reposicione o braço e tente inserir o cateter novamente.Ao inserir os últimos 20 cm de um PICC, peça ao doente para voltar a cabeça em direcção ao braço com o PICC e encostar o queixo à clavícula. Tal reduzirá a hipótese de colocar o cateter na jugular interna.

TÉCNICA DE SELDINGER MODIFICADA

Após administrar o anestésico local, localizar a veia utilizando uma agulha introdutora de parede fina com a seringa de Raulerson.

Confirmar o acesso venoso inserindo uma sonda de transdução cheia de fluido na parte posterior da seringa de Raulerson e através das válvulas da seringa. Observar a colocação venosa através da forma de onda obtida pela sonda de transdução de pressão. Depois retirar a sonda de transdução.

Utilizando o fio-guia metálico, endireitar a ponta em J e, se aplicável, avançar o mesmo através da parte posterior do êmbolo da seringa.Advertência: Para evitar separá-lo ou danificá-lo, não cortar o fio-guia metálico para alterar o seu comprimento nem fazer recuar o fio-guia metálico contra o bisel da agulha. Não introduzir a extremidade rígida do fio-guia de ponta maleável no vaso, pois tal pode provocar trauma.

Segurar o fio-guia metálico no local de inserção e retirar a seringa de Raulerson e a agulha.

Precaução: Manter sempre o fio-guia metálico bem seguro.

No caso de fazer uma incisão cutânea, aumentar o local de inserção com a extremidade cortante do bisturi afastada do fio-guia metálico.

No caso de utilizar um dilatador de tecidos, passar o mesmo sobre o fio-guia metálico para aumentar o local de inserção conforme necessário.

Advertência: Para evitar a potencial perfuração da parede do vaso, não deixar o dilatador de tecidos colocado como um cateter permanente.

Avançar o cateter pela ponta sobre o fio-guia metálico até que este saia pelo conector do cateter.

Redução de riscos:Existem dois principais benefícios na utilização da seringa de Raulerson. Primeiro, diminui a exposição ao sangue e pode reduzir o risco de embolia gasosa. Segundo, permite simplificar o processo de colocação do cateter, com menor risco de deslocar a agulha no vaso.

Avançar o cateter até atingir a posição de permanência final. Segurar o cateter e retirar o fio-guia metálico. Confirmar a colocação do lúmen, aspirando pelo conector.

Segurando o cateter perto da pele, avançar o mesmo no interior da veia com um ligeiro movimento de torção.

Advertência: Manter sempre o controlo do fio-guia metálico a fim de prevenir uma embolia causada pelo fio-guia.

UTILIZAÇÃO DA SERINGA DE RAULERSON

ÁRVORE DE DECISÃO - DISPOSITIVOS DE ACESSO VASCULAR

PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

RECOMENDAÇÕES PARA INSERÇÃO E RETIRADA DE ACESSOS VENOSOS CENTRAISHIGIENE DAS MÃOS E TÉCNICA ASSÉPTICAManter a higiene das mãos, lavando-as com água e um sabão convencional ou usando toalhetes desinfectantes com álcool (ABHR). Os procedimentos da higiene das mãos devem ser realizados antes e depois da palpação dos locais de inserção do cateter, bem como antes e depois de inserir, substituir, aceder, reparar ou colocar um penso num cateter intravascular. Categoria IB.

Manter a técnica asséptica durante a inserção e o tratamento de cateteres intravasculares. Categoria IB.

Devem ser usadas luvas esterilizadas durante a inserção de cateteres nos acessos arteriais, centrais e midlines. Categoria IA.

PRECAUÇÕES DE MÁXIMA BARREIRATomar precauções de máxima barreira, incluindo o uso de touca, máscara, bata esterilizada, luvas esterilizadas e campo cirúrgico de corpo inteiro para a inserção de CVCs, PICCs ou a substituição através de fio-guia. Categoria IB.

PREPARAÇÃO DA PELELimpar a pele com um preparado de clorexidina a com com álcool a mais de 0,5 % antes da inserção de um cateter venoso central ou um cateter arterial periférico e durante a substituição dos pensos. Em caso de contra-indicações à clorexidina, podem ser utilizados como alternativa tintura de iodo, iodóforo ou álcool a 70 %. Categoria IA.

Por motivos de segurança ou eficácia, não se recomenda a aplicação de clorexidina em bebés com idade inferior a 2 meses (questão não confirmada).

Deixar secar os antissépticos de acordo com as recomendações do fabricante antes de colocar o cateter.Categoria IB.

SELECÇÃO DE CATETERES E LOCAIS DE INSERÇÃOConsiderar os riscos e os benefícios de colocar um dispositivo venoso central num local recomendado a fim de reduzir infecções face ao risco de complicações mecânicas (por exemplo, pneumotórax, punção da artéria subclávia, laceração da veia subclávia, estenose da veia subclávia, hemotórax,

trombose, embolia gasosa e colocação incorreta do cateter). Categoria IA.

Evitar usar a veia femoral para acesso venoso central em doentes adultos. Categoria 1A.

Utilizar a região subclávia, em vez da jugular ou femoral, em doentes adultos a fim de minimizar o risco de infecções na colocação de CVCs não tunelizados. Categoria IB.

Evitar a região subclávia em doentes submetidos a hemodiálise e com doença renal avançada a fim de prevenir a estenose da veia subclávia. Categoria IA.

Utilizar um CVC com o número mínimo de vias ou lúmenes essenciais para a gestão do doente. Categoria IB.

Recorrer à inserção guiada por ecografia para colocar cateteres venosos centrais (caso esta tecnologia esteja disponível) a fim de reduzir o número de tentativas de canulações e de complicações mecânicas. A inserção guiada por ecografia deve apenas ser utilizada por pessoal altamente qualificado nesta técnica. Categoria 1B.

SUBSTITUIÇÃO E RETIRADA DE ACESSOS VENOSOS CENTRAISPor rotina, não substituir CVCs, PICCs, cateteres para hemodiálise ou cateteres de artéria pulmonar a fim de prevenir infecções relacionadas com cateteres. Categoria IB.

Retirar imediatamente qualquer cateter intravascular que deixe de ser essencial. Categoria IA.

Sempre que a adoção de técnicas assépticas não possa ser garantida (ou seja, cateteres inseridos durante uma emergência médica), substituir o cateter logo que possível, nomeadamente no período de 48 horas. Categoria IB.

REFERÊNCIASCDC: Diretrizes de Prevenção de Infeções Intravasculares Relacionadas com Cateteres 2011Naomi P. O’Grady, M.D.1, Mary Alexander, R.N.2, Lillian A. Burns, M.T., et Al.

Doente requer terapia IV

Menos de 3 locais de acesso disponíveis ou duração > 5 dias

Doentes internados

Doentes externos

3 ou mais locais de acceso periférico disponíveis ou duração <

6 dias

Midline

CVC

PICC

Cateteres totalmente implantáveis (ports)

CVC tunelizado

Cânula IV

Est

ado

do d

oent

e

Acesso venoso periférico

Acesso venoso central

Duração > 1 ano

Duração > 4 semanas

Duração < 1 ano

Duração < 4 semanas

Terapia não contínua

Terapia contínua

Terapia não contínua

Terapia contínua

Osmolaridade < 600 mOsm/l; e5 < pH < 9; e

infusões não irritantes e não vesicantes; e

curto prazo (< 4 semanas)

Osmolaridade > 600 mOsm/l; oupH < 5 ou pH > 9; ou

infusões irritantes ou vesicantes; tanto a curto prazo (< 4 semanas) como a longo prazo (> 4 semanas)

Doentes internados

Doentes externos

Utilizando um tubo de retificação, endireitar a ponta em J do fio-guia metálico e, se aplicável, avançar o mesmo no vaso através da agulha.Advertência: Para evitar separá-lo ou danificá-lo, não cortar o fio-guia metálico. Não fazer recuar o fio-guia metálico contra o bisel da agulha. Não introduzir a extremidade rígida do fio-guia de ponta maleável no vaso, pois tal pode provocar trauma.

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A Telefl ex é um dos principais fornecedores globais de dispositivos médicos especializados em procedimentos terapêuticos e de diagnóstico nas áreas de cuidados intensivos, urologia e cirurgia. A nossa missão é oferecer soluções que permitam aos prestadores de cuidados de saúde melhorar os resultados e aumentar a segurança dos doentes e do pessoal médico.Estamos especializados em dispositivos para anestesia geral e regional, cuidados cardíacos, cuidados respiratórios, urologia, acesso vascular e cirurgia, trabalhando com prestadores de cuidados de saúde em mais de 150 países. A Telefl ex oferece igualmente produtos especializados a fabricantes de dispositivos médicos.

As nossas marcas bem conhecidas incluem ARROW®, DEKNATEL®, GIBECK®, HUDSON RCI®, KMEDIC®, LMA™, PILLING®, PLEUR-EVAC®, RÜSCH®, SHERIDAN®, TAUT®, TFX OEM®, VASONOVA™, VIDACARE ® e WECK®, sendo todas elas marcas comerciais ou marcas registadas da Telefl ex Incorporated.

Operações globais da Telefl ex: África do Sul, Austrália, Alemanha, Áustria, Bélgica, Canadá, China, Espanha, EUA, França, Grécia, Índia, Irlanda, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Países Baixos, Portugal, Reino Unido, República Checa, República Eslovaca, Singapura, Suíça e Uruguai.

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Os produtos contidos neste catálogo não estão disponíveis para todos os países. Por favor, consulte com o seu fornecedor local. Todos os dados são actuais na altura da impressão (01/2016). Sujeito a alterações técnicas sem aviso prévio.

PRINCÍPIOS PARA A INSERÇÃO DE ACESSOS VASCULARES

JUGULAR INTERNA

JUGULAR EXTERNA MARCAS ANATÓMICAS• o vaso faz parte da superfície anatómica

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• possibilidade de inserir a agulha no

vaso ao longo do pescoço

VANTAGENS• fácil localização, visível

DESVANTAGENS• difícil canulação (vaso movediço, válvulas,

trajeto tortuoso)• taxa de complicações mais elevada em

comparação com outros locais de acesso (trombose, infecção)

• problemática em doentes com traqueostomias

• penso difícil de manter

ANATOMIA ADJACENTE• artéria carótida• nervos frénico e vago• vértice pulmonar• ducto torácico (apenas lado esquerdo)

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• lesão neural• pneumotórax• derrame pleural• quilotórax (ducto torácico)

SUBCLÁVIA

AXILAR

traqueia

veia jugular anterior

veia jugular interna

veia jugular externa

clavícula

entalhe supraesternal

manúbrio

veia subclávia

clavícula

músculo esternocleidomastoideu

veia jugular externa

fáscia cervical superficial

clavícula

axilar

FIXAR E PROTEGER O CATETER

De acordo com a política hospitalar, utilizar o seguinte método para fixar e proteger o cateter:• limpar o sangue e os exudados do

local de acesso, utilizando uma solução salina estéril ou antisséptica cutânea

• aplicar um apósito com clorexidina• utilizar suturas ou dispositivos

de estabilização para fixar o cateter• proteger o local de acesso com um

penso semipermeável transparente• substituir o penso em intervalos

regulares definidos e sempre que visívelmente esteja sujo ou deteriorado

FIXAR E PROTEGER A COLOCAÇÃO DA PONTA DO CATETER

De acordo com a política hospitalar, utilizar um dos seguintes métodos para verificar a colocação da ponta do cateter:• imagiologia radiográfica

(por exemplo, radiografias ou fluoroscopias)

• exame fisiológico tal como ECG• outros métodos aprovadosA colocação adequada da ponta dos cateteres venosos centrais (que não cateteres para diálise) é efetuada no terço inferior da veia cava superior ou na junção cavo-auricular.

Se a ponta do cateter ficar mal colocada, reposicionar e verificar novamente a colocação.

FIXAR, PROTEGER E VERIFICAR A COLOCAÇÃO DO CATETER

Os médicos têm de estar familiarizados com os sinais, os sintomas, as intervenções e as medidas para a prevenção de complicações relacionadas com a inserção de catéteres centrais

CÓDIGO DE CORES

ARTÉRIAS

NERVOS

VEIAS

VEIA BASÍLICA

VANTAGENS• fácil acesso para inserção e tratamento• o vaso pode ser mais saliente na fossa

antecubital

VANTAGENS• fácil acesso para inserção e tratamento• fácil de palpar e localizar visualmente

VANTAGENS• vaso de tamanho grande• trajeto habitualmente preservado inclusive no

caso de numerosos tratamentos intravenosos

DESVANTAGENS• a anatomia pode variar de doente

para doente• a inserção pode ser difícil devido

à localização das válvulas

VEIA CUBITAL MÉDIA

VEIA CEFÁLICA

VEIA BRAQUIAL (apenas utilizada para inserção guiada por ecografia)

VANTAGENS• maior veia reta na parte superior do braço• otimizada pelo posicionamento do braço num

ângulo de 90° relativamente ao tronco

Referências disponíveis sob pedido. Consultar os nossos dados de contacto no verso da folha.

ducto torácico

glândula parótida

tronco branquiocefálico esquerdo

artéria carótida

veia jugular externa

tronco branquiocefálico direito

veia jugular interna

nervo vago

nervo frénico

veia subclávia

artéria subclávia

primeira costela

veia axilar

veia cefálica

veia cava superior

veia basílica

veia braquial

VISÃO ANATÓMICA GERAL

Redução de riscos:Evitar utilizar as veias femorais para cateterização.

Avaliar todos os cateteres centrais venosos e removê-los quando não necessários.

DESVANTAGENS• pode estar excessivamente afastada do centro ou da parte

posterior, dificultando a inserção e o tratamento• estreita proximidade à artéria braquial e a alguns ramos

do nervo cutâneo interno

94 11 08 - 00 00 05 • REV A • MC / SF • 01 16 01

ORIENTAÇÕES PARA A INSERÇÃO, MARCAS ANATÔMICAS E PONTOS DE INSERÇÃO

MARCAS ANATÓMICAS• ângulo mandibular• duas partes do músculo

esternocleidomastoideu• clavícula• veia jugular externa• traqueia

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• central: inserir a agulha no vértice

do triângulo formado pelas duas partes do músculo esternocleidomastoideu e a clavícula. Profundidade da inserção: 3 - 5 cm

• anterior: inserir a agulha no ponto médio da parte esternal do músculo esternocleidomastoideu (aproximadamente a 5 cm do ângulo mandibular), em direcção aos pés e ao mamilo ipsilateral. Profundidade da inserção: 2 - 4 cm

• posterior: inserir a agulha aproximadamente a 1 cm da parte posterior, onde a jugular externa e o músculo esternocleidomastoideu encontram-se. Profundidade da inserção: 5 - 7 cm

VANTAGENS• vaso de tamanho grande• fácil localização• fácil acesso• trajeto curto e reto à veia cava superior

(lado direito)• taxa de complicações baixa

DESVANTAGENS• estreita proximidade à artéria carótida• taxa de infecção mais elevada em

comparação com outros locais de acesso• problemática em doentes com

traqueostomias• desconfortável para o doente• penso difícil de manter

ANATOMIA ADJACENTE• artéria carótida• nervos frénico e vago• vértice pulmonar• ducto torácico

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• lesão neural• pneumotórax• derrame pleural• quilotórax

MARCAS ANATÓMICAS• clavícula• duas partes do músculo

esternocleidomastoideu• entalhe supraesternal• junção manubrioesternal

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• infraclavicular: inserir a agulha

2 - 3 cm em posição caudal relativa-mente ao ponto médio da clavícula, onde se inclina em direcção ao manúbrio. Profundidade de inserção: máximo 10 cm.

• supraclavicular: inserir a agulha no ângulo formado pela clavícula e pelo músculo esternocleidomastoideu a 45°. Profundidade da inserção: 1 - 4 cm.

VANTAGENS• vaso de tamanho grande e alto fluxo• taxa de infecção menor em comparação

com outros locais de acesso• penso fácil de manter• menos restritivo para o doente

DESVANTAGENS• estreita promixidade ao vértice pulmonar

(risco de pneumotórax)• estreita proximidade à artéria subclávia• hemorragia difícil de controlar

(vaso não compressível)• risco de pinçamento• difícil visualização guiada por ecografiaANATOMIA ADJACENTE• artéria subclávia• vértice pulmonar• ducto linfático direito• ligamento costoclavicular, primeira costela

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial• pneumotórax, derrame pleural• quilotórax• pinçamento

MARCAS ANATÓMICAS• lateral à clavícula• inferior à artéria axilar• sulco deltopeitoral• profundidade ao músculo peitoral menor

ORIENTAÇÃO PARA A INSERÇÃO• Guiada por ecografia, transversal

(fora do plano) A agulha é guiada através do interior

da veia axilar em ângulo acentuado (45-90º), na porção inferior-lateral do sulco deltopeitoral. Profundidade da inserção: 1,5 - 5 cm

• Guiada por ecografia, longitudinal (dentro de plano)

Esta abordagem utiliza um ângulo mais plano-, na porção lateral do sulco deltopeitoral. O introdutor da agulha é visível ao longo de todo o trajeto da inserção. Profundidade da inserção: 1,5 - 5 cm

VANTAGENS• vaso de tamanho grande e alto fluxo• taxa de infecção menor em comparação

com outros locais de acesso• penso fácil de manter• hemorragia fácil de controlar

(vaso compressível)• confortável para o doente

DESVANTAGENS• curva de aprendizagem potencialmente

mais longa em relação à veia jugular interna

• mais profunda do que a veia jugular interna

• proximidade à artéria axilar

ANATOMIA ADJACENTE• artéria axilar• espaço pleural• plexo braquial

POTENCIAIS COMPLICAÇÕES• punção arterial, hematoma• pneumotórax• lesão neural

DESVANTAGENS• localização profunda que requer inserção guiada por

ecografia• a proximidade ao nervo mediano implica risco

de lesão neural

DESVANTAGENS• o vaso pode ser pequeno com um trajeto

tortuoso• liga-se à veia axilar num ângulo que pode

dificultar o avanço• o vaso torna-se mais estreito à medida

que sobe pelo braço