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Orientações para elaboração dos Indicadores Epidemiológicos de IH no Estado de MT 1 - 2016 (Registro no EDA sob nº. 397.700 Livro 740 Folha 360) 2016 Revisão FEV /2016 1 Elaboração: Enfª Ms. Rosangela de Oliveira

Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

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Page 1: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Orientações para elaboração dos

Indicadores Epidemiológicos de IH

no Estado de MT1 - 2016

(Registro no EDA sob nº. 397.700 Livro 740 Folha 360)

2016

Revisão FEV /2016

1 Elaboração: Enfª Ms. Rosangela de Oliveira

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ÍNDICE

I - Introdução

II - Definições

III - Critérios para o diagnóstico das Infecções Hospitalares

IV - Relatórios de acordo com característica/perfil de atendimento do hospital

V - Indicadores (fórmulas para cálculo)

VI - Procedimentos para o preenchimento e envio dos relatórios

VII - Referências

ANEXOS Planilha I Planilha II Planilha III

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1. Introdução:

Por meio da vigilância epidemiológica ativa, podem-se levantar os indicadores de

infecção hospitalar, permitindo ao serviço de saúde a determinação do seu perfil endêmico, a

identificação de surtos, bem como direcionar as estratégias para prevenção e controle das

infecções relacionadas à assistência à saúde.

Devido às especificidades das Unidades Hospitalares do Estado de Mato Grosso, como

porte, perfil e complexidade de atendimento, o Serviço Estadual de Controle de Infecção

(SECIH) tem instituído um Sistema de Notificação de Indicadores de Infecção Hospitalar (IH)

ou IRAS (Infecção Relacionada à Assistência à Saúde) à partir da utilização de arquivos ou

planilhas em Excel. Esses relatórios são padronizados e diferenciados, revisados anualmente,

para que os serviços hospitalares procedam às suas notificações, conforme determina a

legislação, permitindo ao Estado trabalhar as informações enviadas.

Assim, as características dos serviços de saúde são consideradas, sendo que o

monitoramento está direcionado às áreas ou procedimentos que mais expõe os pacientes às IH.

As informações a serem notificadas pelos estabelecimentos hospitalares estão descritas

no item IV deste Instrumento.

Outros indicadores de IH não contemplados neste instrumento, podem ser trabalhados

internamente pelos hospitais, a critério do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH)

do serviço de saúde.

Além Sistema Estadual de Notificação implantado, desde 2010 os hospitais vem

trabalhando também as notificações no Sistema Formsus, que é direcionado aos hospitais que

possuem Unidades de Terapia Intensiva. Informações sobre esse Sistema estão disponíveis no site

da ANVISA.

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II - Definições:

Infecção hospitalar: é aquela adquirida após a admissão do paciente e que se manifeste

durante a internação ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou

procedimentos hospitalares” (Port. GM/MS nº 2.616/1998). Sua aquisição está relacionada a

um procedimento assistencial ou a um internamento, por isso, pode ocorrer em qualquer

estabelecimento assistencial de saúde e não somente em hospitais.

Para ser considerada como hospitalar, ou seja, quando ocorre no hospital, a infecção:

• Não deve estar presente ou em incubação por ocasião da admissão;

• Se estiver em incubação à admissão, mas relacionar-se a prévia hospitalização na

mesma instituição ou identificada à readmissão em paciente submetido a procedimento

em prévia admissão;

• Estar temporalmente associada à admissão ou a um procedimento realizado em

instituição de saúde.

Os critérios de infecção utilizados para a notificação são os estabelecidos pela ANVISA,

referenciados mais adiante.

Internação Hospitalar: pacientes que são admitidos para ocupar um leito hospitalar por um

período igual ou maior a 24 horas.

Hospital de longa permanência: hospitais que possuem leitos de longa permanência como

característica principal.

Unidade de Tratamento Intensivo (UTI): unidades destinadas ao tratamento de pacientes

graves e de risco que exigem assistência médica e de enfermagem ininterruptas, além de

equipamentos e recursos humanos especializados (BRASIL, 2002).

Cirurgia limpa (ferida limpa): eletiva, fechamento por primeira intenção, sem qualquer sinal

ou sintoma de inflamação, sem penetração nos tratos respiratório, gastrointestinal,

genitourinário ou orofaringe, sem qualquer falha na técnica asséptica e sem drenos. Ex:

herniorrafia, safenectomia (FERNANDES, 2000).

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Cateteres centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema

circulatório central, incluindo os seguintes vasos: artérias pulmonares, aorta ascendente,

artérias coronárias, artéria carótida primitiva, artéria carótida interna, artéria carótida externa,

artérias cerebrais, tronco braquiocefálico, veias cardíacas, veias pulmonares, veia cava superior

e veia cava inferior.

Paciente-dia: unidade de medida que representa a assistência prestada a um paciente internado

durante um dia hospitalar. O número de pacientes-dia de um serviço em um determinado

período de tempo é definido pela soma do total de pacientes a cada dia.

Pacientes em ventilação mecânica-dia: unidade de medida que representa a intensidade da

exposição dos pacientes aos ventiladores mecânicos. Este número é obtido através da soma de

pacientes em uso de ventilador mecânica, a cada dia, em um determinado período de tempo.

Pacientes com cateter central-dia: unidade de medida que representa a intensidade da

exposição dos pacientes aos cateteres centrais. Este número é obtido através da soma de

pacientes em uso de cateteres centrais, a cada dia, em um determinado período de tempo. No

caso de berçário de alto-risco, inclui-se na soma os pacientes em uso de cateteres umbilicais.

Pacientes com sonda vesical-dia: unidade de medida que representa a intensidade da

exposição dos pacientes a sondagem vesical. Este número é obtido através da soma de

pacientes em uso de sondas vesicais de demora, a cada dia, em um determinado período de

tempo.

Densidade de Incidência: é a frequência com que um evento ocorre em relação à quantidade

de indivíduos-tempo sob risco (RN-dia, adulto-dia, etc.). Ex: densidade de incidência de

infecções urinárias em relação ao número de crianças-dia sob cateter vesical.

Flebite: consiste em um processo inflamatório na parede da veia, associado ao eritema, com ou

sem dor, edema, endurecimento do vaso ou cordão fibroso palpável, com ou sem drenagem

purulenta.

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III - Critérios diagnósticos das infecções hospitalares:

Visando uniformizar as informações com referência aos indicadores epidemiológicos de

infecção hospitalar entre os serviços do país, a ANVISA estabeleceu os critérios diagnósticos

nacionais para as infecções as infecções de corrente sanguínea, de trato urinário, de trato

respiratório, sítio cirúrgico e em neonatologia.

Desse modo, esses critérios diagnósticos nacionais estabelecidos pela ANVISA devem

ser utilizados para o levantamento das informações a serem notificadas pelos estabelecimentos

hospitalares.

Os critérios diagnósticos se encontram disponíveis no site www.anvisa.gov.br (Serviços

de Saúde/ Aulas, Cursos, Cartazes, Publicações e Seminários/Controle de Infecção em Serviços

de Saúde/Manuais) ou no site da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso

http://www.saude.mt.gov.br/controle-de-infeccao que são:

• Manual - Definição dos Critérios Nacionais de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde - Infecção do Sítio Cirúrgico (ISC)

• Manual - Definição dos Critérios Nacionais de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde - Cirurgias com Implantes/Próteses

• Manual - Definição dos Critérios Nacionais de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde - Infecção do Trato Respiratório

• Manual - Definição dos Critérios Nacionais de Infecções de Corrente Sanguínea (ICS) Relacionadas à Assistência à Saúde

• Manual – Definição dos Critérios Nacionais de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde – Infecção do Trato Urinário (ITU)

• Manual - Definição dos Critérios Nacionais de Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde em Neonatologia

Para o diagnóstico de infecções hospitalares em hospitais de longa permanência e

psiquiátricos, três importantes situações devem ser consideradas: 1. Todos os sintomas devem ser novos ou com piora aguda. Muitos pacientes dessas

instituições têm sintomas crônicos não associados a quadros infecciosos. A mudança na condição clínica do paciente é um importante indicador de que uma infecção pode estar presente.

2. Causas não infecciosas de sinais e sintomas devem ser sempre consideradas antes do diagnóstico de infecção ser determinado.

3. A identificação de uma infecção não deve ser baseada em uma única evidência. Achados

microbiológicos e radiológicos devem apenas ser usados para confirmação de suspeitas clínicas de infecção. O diagnóstico médico deve ser sempre acompanhado de sinais e sintomas de infecção.

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Critérios diagnósticos para pneumonia em hospitais de longa permanência e psiquiátricos:

Critérios RX de tórax compatível com pneumonia, pneumonia provável ou presença de infiltrado. Se houver RX anterior o achado radiológico deve ser novo.

E pelo menos dois dos seguintes:

• Surgimento ou piora da tosse • Aumento ou surgimento de escarro

produtivo • Febre (temperatura maior ou igual a

38ºC) • Dor pleurítica • Surgimento ou piora dos achados no

exame físico do tórax (estertores, sibilos, roncos, sopro brônquico).

• Um dos seguintes indicadores de mudança do padrão respiratório: surgimento ou aumento de respiração superficial ou freqüência respiratória maior que 25, piora do estado mental ou funcional.

Obs.: Causas não infecciosas para os achados radiológicos devem ser descartadas como insuficiência cardíaca congestiva. Se não houver RX de tórax ou este não for compatível com pneumonia, o diagnóstico de bronquite e traqueobronquite deve ser realizado se o paciente apresentar três ou mais dos sinais e sintomas acima. Critérios para o diagnóstico de escabiose em hospitais de longa permanência e psiquiátricos:

Critérios lesão maculopapular e/ou escoriações pruriginosas

e Diagnóstico do médico: • Escoriações pruriginosas e lesões

pleomórficas – em diferentes estágios de evolução e diferentes tipos de lesão de início lento com prurido e erupções cutâneas

• Lesões que evoluem de erupções lineares e pequenas vesículas para pápulas, bolhas ou nódulos.

• Acometimento principalmente de áreas de dobras como dedos das mãos, punhos, fossa cubital, axila, umbigo, mamas femininas e genitais.

• Lesões simétricas Ou confirmação laboratorial:

• pesquisa de raspado de pele de lesões sem escoriação positiva para ovos, larvas ou restos fecais de Sarcoptes

scabiei.

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Critérios para o diagnóstico de Gastroenterite para hospitais de longa permanência e psiquiátricos: Gastroenterites o paciente deve preencher pelo menos um dos critérios abaixo:

1. Duas ou mais perdas de fezes ou fezes aquosas alem do normal para o paciente em um período de 24 horas

2. Dois ou mais episódios de vomito em um período de 24 horas 3. Os dois seguintes: cultura positiva para patógeno (Salmonela, Shigella, E.coli 0157:

H7, Campylobacter) ou teste positivo para toxina C.dificille e (b) pelo menos um sinal ou sintoma compatível com infecção do trato gastrointestinal (náusea, vômito, dor abdominal, diarréia).

Obs.: Descartar causas não infecciosas como novas medicações e, vômitos, podem estar associados a colecistopatias.

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IV - Relatórios de acordo com característica/perfil de atendimento do hospital:

Planilha 1: Para hospitais que atendem apenas as clínicas básicas (clínica médica, cirúrgica, pediatria e maternidade) ou de especialidades, sem Unidades de Terapia Intensiva – UTI ou Semi-intensivo.

Informações a serem notificadas:

• Tx Global de IH ou Tx IH

• Tx de Flebite

• Tx de Cesareana

• Tx de ISC (Cirurgias Limpas) de implantes mamários e de ISC em CL (exceto implante mamário)

• Tx de ITU relacionada a Sondagem Vesical de Demora

• Informações de pacientes admitidos com infecção procedentes de outras instituições

Planilha 2: Para hospitais que, além das clínicas básicas ou de especialidades, possuem também Unidades de Terapia Intensiva

Informações a serem notificadas:

• Tx de ISC em Cesareana

• Tx de ISC (Cirurgias Limpas) de implantes mamários e de ISC em CL (exceto implante mamário)

• Indicadores em UTI Adulto e Pediátrica relacionados a procedimentos invasivos: Densidade de Incidência de Pnm associada a Ventilação Mecânica Densidade de Incidência de IPCSC e IPCSL associada a CVC Densidade de Incidência de ITU associada a SVD Taxa de Utilização de Ventilador Mecânico Taxa de Utilização de Cateter Venoso Central Taxa de Utilização de Sonda Vesical de Demora

• Indicadores em UTI Neonatal relacionados a procedimentos invasivos, estratificados por kg de peso ao nascer:

Densidade de Incidência de Pnm associada a Ventilação Mecânica Densidade de Incidência de IPCSC e IPCSL associada a CVC

Taxa de Utilização de Ventilador Mecânico Taxa de Utilização de Cateter Venoso Central

• Perfil de Sensibilidade Microbiana em hemoculturas, uroculturas e em culturas de secreção traqueal nas UTI Adulto, Pediátrica e Neonatal (esta somente hemoculturas)

• Informações de pacientes admitidos com infecção procedentes de outras instituições

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Planilha 3: Hospitais de Longa Permanência e Hospitais Psiquiátricos.

Informações a serem notificadas:

• DI de Pnm • DI de Escabioses • DI de GE

V – Indicadores (fórmulas para cálculo): OBS: nas planilhas em excel, os cálculos já saem automaticamente ao inserir os numeradores e denominadores das fórmulas. As fórmulas foram colocadas neste documento apenas para conhecimento.

1. Taxa de Infecção Hospitalar ou Tx IH

nº. IH Tx IH = ________________________________________ x 100 nº. saídas (altas, óbitos e transferências)

2. Taxa de Letalidade associada a IH (apenas para conhecimento)

nº. óbitos de pacientes com IH no período Tx letal. assoc. a IH = _____________________________________ x 100 nº. de pacientes com IH no período

3. Taxa de Infecção no Sítio Cirúrgico (ISC) em Cesárea ou em Cirurgia Limpa (CL)

nº. ISC (cesárea ou em CL) Tx ISC (cesárea ou em CL) = ____________________________________ x 100 nº. total (cesárea ou em CL) realizadas

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4. Densidade de Incidência de Pneumonias associadas à Ventilação Mecânica (VM)

nº. pnm em pacientes sob VM no período DI Pnm VM = __________________________________________ x 1000 nº. pacientes em VM-dia no período

5. Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea Clínica (IPCSC)

nº. casos novos de IPCSC no período DI IPCSC = _______________________________________________ x 1000 nº. pacientes com cateter central-dia no período

6. Densidade de Incidência de Infecção Primária da Corrente Sanguínea Laboratorial (IPCSL)

nº. casos novos de IPCSL no período DI IPCSL = ____________________________________________ x 1000 nº. pacientes com cateter central-dia no período

7. Densidade de Incidência de Infecções do Trato Urinário (ITU) associadas à Sondagem Vesical de Demora (SVD)

nº. ITU em pacientes sob SVD no período DI ITU/SVD = ________________________________________ x 1000 nº. pacientes com SVD-dia no período

8. Taxa de Utilização de VM:

nº pctes em VM-dia Tx U VM = __________________________ pacientes-dia

9. Taxa de Utilização de CVC:

nº pctes com CVC-dia Tx U CVC = ____________________________ pacientes -dia

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10. Taxa de Utilização de SV:

nº pctes com SV-dia Tx U SV = __________________________ pacientes -dia

11. Taxa de Flebite:

nº casos de flebite Tx U SV = ___________________________________________ nº pacientes –dia com acesso venoso periférico

12. Indicadores utilizados para hospitais de longa permanência e psiquiátricos:

nº. pnm DI Pneumonias = _________________ x 1000

pacientes -dia

nº. esc DI Escabioses = _________________ x 1000

pacientes -dia

nº. GE DI Gastroenterites = ________________ x 1000

pacientes -dia

VI – Procedimentos para o preenchimento e envio dos relatórios:

• Os arquivos para envio dos Indicadores Epidemiológicos de IH dos hospitais (Planilhas

1, 2 ou 3) encontram-se disponíveis no site da SES-MT

(http://www.saude.mt.gov.br/controle-de-infeccao).

• Para o envio dos indicadores epidemiológicos de infecção hospitalar, deve-se

inicialmente baixar no seu computador o arquivo em excel referente ao seu

estabelecimento (Planilha 1, 2 ou 3).

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• Definindo-se em qual dos relatórios acima o estabelecimento se enquadra, baixar o

arquivo, renomeando-o dessa forma:

Relatórios_IH_Hospital X_Município_2016

• Esse arquivo deve ser salvo no computador e será utilizado todos os meses, quando o

controlador de infecção for preencher os dados levantados. Basta cada mês inserir as

informações do mês trabalhado em todas as abas (serviços que não tem deixar em

branco), salvar e enviar o arquivo alimentado com as informações do mês, indicando no

email que está enviando os indicadores do Hospital “X” referente ao mês “x” ou

acrescentar a competência trabalhada, assim:

Relatórios_IH_Hospital Tal_Município_2016_jan Relatórios_IH_Hospital Tal_Município_2016_jan a fev Relatórios_IH_Hospital Tal_Município_2016_jan a mar (e assim, sucessivamente, até dezembro)

• Ao preencher as informações do mês, salvar o arquivo (lembrar-se de salvar como

documento “Pasta de Trabalho do Excel 97-2003”, pois nesse formato abrirá em

qualquer computador).

• Os relatórios são trabalhados no período de 01 a 30 do mês, sendo que o

estabelecimento tem até o dia 15 do mês subsequente para enviar as informações.

• Para enviar os indicadores, utilizar o email [email protected] se o hospital for

de Cuiabá com cópia para o email [email protected] e somente para o email

[email protected] se o hospital for de outros municípios do estado.

• Não preencher os espaços em branco das planilhas com zeros ou traços. Onde não

houver informações a serem preenchidas ou não houver o serviço funcionando no

estabelecimento, não preencher.

• Nas abas onde houver fórmulas, deve ser preenchido o numerador e o denominador

para tornar a equação possível.

• Nas abas de Perfil de Resistência Microbiana (PRM), não preencher com “zeros”,

deixar em branco onde não tiver informação.

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• Não é permitido fazer qualquer alteração nos relatórios. O instrumento é padronizado e

bloqueado para alterações. Nem mesmo deletar abas. Caso ocorra, o Relatório não será

recebido.

• É muito importante que o controlador de infecção utilize os critérios diagnósticos

nacionais definidos pela ANVISA.

• A taxa de letalidade associada a IH deverá ser notificada sempre que houver óbito de

pacientes que, além da gravidade da enfermidade, possui uma IH comprovada mediante

exames laboratoriais.

Obs 1:

A elaboração deste material foi baseada no instrumento de levantamento de dados de IH utilizado no Estado de São Paulo, adequado para a realidade do Estado de Mato Grosso, com a última revisão realizada em fevereiro de 2016. Informações ou sugestões que visem melhorar nossos instrumentos de notificação podem ser enviados ao Serviço Estadual de Controle de Infecção (SECIH/SES-MT) por meio do email [email protected] Obs 2:

A notificação no Sistema Estadual NÃO exime o hospital da responsabilidade na notificação

no Sistema FORMSUS (federal).

VII – Referências:

BRASIL, Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/portal/anvisa/anvisa/home/servicosdesaude/ BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2.616 de 12 de maio de 1998. Dispõe sobre a regulamentação das ações de controle de infecção hospitalar no país. 1998. FERNANDES, A.T. Infecção Hospitalar e suas Interfaces na área de saúde. 1 ed. São Paulo: Atheneu, 2000. GARNER, J.S. et al. CDC definitions for nosocomial infections. Am J Infect Control, v. 16, n. 3, 1988. RAMOS, S.R.T.S. Vigilância Epidemiológica das Infecções Hospitalares. In: APECIH. Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Diagnóstico e Prevenção de Infecção Hospitalar em Neonatologia, p. 6-19, 2002.

Page 15: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

SÃO PAULO. Secretaria de Estado da Saúde. Centro de Vigilância Epidemiológica Prof. Alexandre Vranjac. Divisão de Infecção Hospitalar. Instrumento de Coleta de Dados de Infecção Hospitalar. 2005. ANEXOS Planilha I Planilha II Planilha III

Page 16: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

PLANILHA I Aba 1: Taxa de Infecção Hospitalar: onde o número de IH representa o numerador e número de saídas o denominador da fórmula x 100. Os dois devem ser preenchidos

Page 17: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 2: Taxa de Flebite: onde o numerador representa o número de casos de flebite e denominador o número de pacientes-dia com acesso venoso periférico x 100

Page 18: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 3: Taxa de ISC (cesareana): onde o numerador é o número de ISC em partos cesareanas e denominador o número total de partos cesareanas realizados x 100

Page 19: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 4: Taxa de ISC em cirurgias limpas: onde os numeradores representam o número de infecções (nas cirurgias especificadas) e denominadores o número total de cirurgias (especificadas) x 100

Page 20: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 5: Taxa de ITU associada a Sondagem Vesical de Demora: onde o numerador é o número de ITU sintomática relacionada a SVD e denominadores o número total de SVD realizadas x 100

Page 21: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 6: Pacientes admitidos com quadro infeccioso: preencher como exemplo da faixa em amarelo

Page 22: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

PLANILHA II

Aba 1: Taxa de ISC (cesareana): onde o numerador é o número de ISC em partos cesáreos e o denominador é o número total de cesáreas realizadas x 100

Page 23: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 2: Taxa de ISC em cirurgias limpas: onde os numeradores representam o número de infecções (nas cirurgias especificadas) e denominadores o número total de cirurgias (especificadas) x 100

Page 24: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 3: Indicadores de UTIs Geral : Densidades de Incidência de Pnm/VM, IPCSC e IPCSL/CVC e ITU/SVD e Taxas de Utilização de dispositivos invasivos OBS: caso o hospital tenha mais de uma UTI Geral, registrar os dados juntos nesta mesma aba (somar tudo)

Page 25: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 4: Indicadores de UTIs Cardíacas: Densidades de Incidência de Pnm/VM, IPCSC e IPCSL/CVC e ITU/SVD e Taxas de Utilização de dispositivos invasivos

Page 26: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 5: Indicadores de UTI Neonatal: Densidades de Incidência de Pnm/VM, IPCSC e IPCSL/CVC e Taxas de Utilização de dispositivos invasivos

Page 27: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 6: Indicadores de UTIs Pediátricas: Densidades de Incidência de Pnm/VM, IPCSC e IPCSL/CVC e ITU/SVD e Taxas de Utilização de dispositivos invasivos

Page 28: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 7: Perfil de Sensibilidade Microbiana na (s) UTI Geral (is) em hemoculturas, uroculturas e secreções traqueais

Page 29: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 8: Perfil de Sensibilidade Microbiana na (s) Cardíacas (s) em hemoculturas, uroculturas e secreções traqueais

Page 30: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 9: Perfil de Sensibilidade Microbiana na (s) Neonatal (is) em hemoculturas

Page 31: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 10: Perfil de Sensibilidade Microbiana na (s) Pediátricas (s) em hemoculturas, uroculturas e secreções traqueais

Page 32: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 11: Pacientes admitidos com quadro infeccioso: preencher como exemplo da faixa em amarelo

Page 33: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

PLANILHA III Aba 1: Densidade de Incidência de Pneumonias, onde o numerador é o número de pneumonias e o denominador é o número de pacientes-dia x 1000

Page 34: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 2: Densidade de Incidência de Escabioses, onde o numerador é o número de escabioses e o denominador é o número de pacientes-dia x 1000

Page 35: Orientações para elaboração dos Indicadores ... centrais: inclui cateteres inseridos no sistema vascular com acesso ao sistema circulatório central, incluindo os seguintes vasos:

Aba 3: Densidade de Incidência de Gastroenterites, onde o numerador é o número de gastroenterites e o denominador é o número de pacientes-dia x 1000