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Dengue: registro de
casos e epidemias
Primeiros casos de Chikungunya
na Bahia
Primeiros casos de DEI/Zika
Desde 1996 Setembro 2014 Fevereiro de 2015
Microcefalia Out 2015
SGB e outras manifestações neurológicas Abr/2015
Linha do Tempo das Arboviroses na Bahia
Definição de caso
Caso Suspeito de Zika:
Indivíduo sem febre ou subfebril (<=38,5°), que apresente
exantema mobiliforme/maculopapular até o quarto dia dos
primeiros sintomas, com duração de 24-48h acompanhado de
prurido e associado a um ou mais sintomas: artralgia, edema
articular (sem calor) e/ou hiperemia conjuntival.
• Passam a constar no anexo I da lista das doenças de notificação compulsória nacional,
estabelecidas na Portaria nº 204 de 17 de fevereiro de 2016 a “Doença aguda pelo vírus
Zika”, “Doença aguda pelo vírus Zika em gestante”; “óbito com suspeita de doença pelo
vírus Zika”;
• A notificação deixa de ser exclusiva em unidades sentinela, ou seja, qualquer serviço
de saúde deve notificar os casos suspeitos;
• Para notificação da Doença Aguda pelo vírus Zika, deve ser mantido o código CID A-
92.8 (Outras febres virais especificadas transmitidas por mosquitos) no âmbito do SINAN
e do SIM até que as tabelas com os novos códigos definidos pela Organização Mundial
da Saúde (OMS) sejam atualizadas nos sistemas de informação.
• As gestantes e os óbitos suspeitos de zika são de notificação compulsória imediata
(em até 24 horas) para as Secretarias Municipais de Saúde e Secretarias Estaduais de
Saúde.
PORTARIA Nº 204 DE 17/02/2016 – ZIKA COMO DOENÇA DE NOTIFICAÇÃO
COMPULSÓRIA
Notificação
Fonte: SINAN/DIS *Coeficiente de incidência por 100.000hab. **Dados sujeitos a alterações, atualizados em 07/03/2017.
Coeficiente de incidência* de Zika, por semana
epidemiológica. Bahia, 2016-2017**
610 casos (incid. 4/ 100 mil hab.)
Municípios com maior incidência de casos
suspeitos de DEI/ZIKA. Bahia, 2017*
Fonte: SINAN/DIS *Coeficiente de incidência por 100.000hab. **Dados sujeitos a alterações, atualizados em 07/03/2017.
Macro Município
Nº de
casos
suspeitos
de
DEI/ZIKA
Incidência
de DEI/ZIKA
SUDOESTE Guajeru 68 772,29
CENTRO-LESTE Riachão do Jacuípe 36 101,69
SUL Itabuna 183 83,30
SUDOESTE Itarantim 9 44,80
SUL Santa Luzia 5 36,69
SUDOESTE Botuporã 4 36,29
EXTREMO SUL Teixeira de Freitas 57 36,12
SUL São José da Vitória 2 32,69
SUL Barro Preto 2 30,81
EXTREMO SUL Eunápolis 30 26,50
Inicialmente denominada de microcefalia no Registro de
Eventos em Saúde Pública (RESP).
A Bahia notificou de outubro de 2015 até 28 de janeiro de
2017, 1.555 casos de SC ZIKAV (Informe Epidemiológico da
Microcefalia e Outras Alterações do SNC Sugestivas de Infecção
Congênita, nº 01/2017).
Em 30 casos foi detectado Zika vírus pela técnica RT PCR .
Síndrome Congênita Associada a Infecção pelo Zika
Vírus
Distribuição dos casos notificados de microcefalia* e Zika
por semana epidemiológica de início dos sintomas. Bahia,
2015–2017.**
Fonte: RESP, dados de
08/10/15 a 28/01/17
.
*Para os casos notificados de microcefalia considerou-se a semana epidemiológica de
nascimento.**Dados preliminares de 2017
Teste rápido (TR) para Zika
• O Ministério da Saúde adquiriu, para o fornecimento durante o ano de 2017, 3,5 milhões de testes rápidos (TR) imunocromatográficos IgM/IgG para Zika, com previsão de distribuição de dois milhões de kits até o final de janeiro de 2017 e o restante até o final fevereiro de 2017 (Nota Informativa Conjunta nº 04, de 2017/SAS/SVS/MS);
– Para a Bahia, no ano de 2017, são destinados 607.128 kits .
• É utilizado para triagem inicial de amostras suspeitas de Zika, sendo que as amostras reagentes devem ser confirmadas por ensaio imunoenzimático (ELISA).
Teste rápido (TR) para Zika
• Teste rápido indica, em 20 minutos, se o paciente teve infecção em algum momento da vida.
• Identificar infecção recente em populações de risco, como gestantes e recém nascidos, para prover a assistência e orientações adequadas, através do acompanhamento de toda a gravidez e do desenvolvimento neuropsicomotor da criança que acabou de nascer.
• O TR é um teste de triagem e tem por objetivo investigar a condição imunológica do usuário do serviço de saúde no momento da consulta médica, seja no pré-natal ou outra situação que o profissional de saúde julgue necessário, e deverá ser realizado nas seguintes situações:
– Gestantes
– Recém nascido
– Crianças após o 28º dia de vida
GRUPOS PRIORITÁRIOS
Gestantes
• Suspeita clínica de febre pelo vírus Zika ou
• Contato com fluídos corporais (sêmen, fluidos vaginais, orais, urina ou sangue) de pessoas suspeitas de infecção pelo vírus Zika ou
• Receptora de sangue ou hemoderivados durante a gestação ou
• USG do feto indicando presença de calcificações cerebrais e/ou presença de alterações ventriculares e/ou com pelo menos dois dos sinais mais frequentes: calcificações corticais, subcorticais, malformações corticais, padrão simplificado de giro, alterações migratórias, hipoplasia do tronco cerebral, cerebelo e ventriculomegalia.
Recém Nascido (RN)
• RN que atenda aos critérios de notificação ou cuja mãe se enquadre em uma das situações acima;
• RN com malformação congênita sugestiva de Zika Vírus, cuja mãe não fez testagem durante o pré-natal.
Obs: Para os RN notificados, a coleta de material para o teste laboratorial deverá ser feita preferencialmente dentro das primeiras 48H de vida.
Criança após o 28º dia de vida
• Deve-se fazer o TR nas crianças que atendem aos critérios de notificação ou cuja mãe se enquadre em uma das situações acima. Além do TR, devem ser coletadas amostras de sangue para realização da sorologia IgM/IgG (ELISA);
• RT-qPCR (PCR para Zika Vírus) só deverá ser realizado quando a criança apresentar sintomas compatíveis com a infecção pelo vírus na fase aguda, segundo instruções da vigilância de Zika.
Distribuição
• Os testes ZIKA deverão ser entregues nos NRS, de lá, os coordenadores entregarão nas Bases e, dessas para os municípios com capacidade de realizar o testes, conforme previsto na Nota Informativa Conjunta nº 4 de 2017/SAS/SVS/MS.);
• As SMS farão a distribuição para as Unidades de Saúde que atendam pessoas do grupo prioritário e que disponham de estrutura laboratorial: ambiente para coleta de amostra (sangue), centrífuga, além de condições para armazenamento da amostra a -20°C;
• Quando a Unidade de Saúde não possuir estrutura
laboratorial para realização do teste, a amostra de sangue
deve ser coletada e encaminhada para o laboratório indicado
pela Secretaria Municipal de Saúde.
Distribuição
• Nordeste (2) - Alagoinhas e Cícero Dantas
• Oeste (3) - Barreiras, Santa Maria da Vitória e Ibotirama
• Centro-Leste (4) Feira de Santana, Itaberaba, Seabra e Serrinha
• Sul (4) - Ilhéus, Itabuna, Jequié e Gandu
• Centro-Norte (2) - Irecê e Jacobina
• Norte (3) - Juazeiro, Paulo Afonso e Senhor do Bonfim
• Leste (4) - Salvador, Camaçari, Cruz das Almas e Santo Antônio
• Extrtemo Sul (2) Teixeira de Freitas e Eunápolis
• Sudoeste (4) - Vitória da Conquista, Brumado, Guanambi e Itapetinga
Quantidade de caixas por região de saúde: 439 caixas
Coordenação de Vigilância Epidemiológica das Doenças Transmitidas por Vetores
(CODTV)
Contatos:
(71) 3116-0029 / 0047
Coordenadora DTV: Márcia São Pedro GT Arboviroses: Aroldo Filho, Bruna Drummond, Cristiane Castro, Cristiane Medeiros, Jailton Batista.
GOVERNO DO ESTADO DA BAHIA
Secretaria da Saúde do Estado da Bahia
SUVISA – Superintendência de Vigilância e Proteção da Saúde
LACEN - Laboratório Central de Saúde Pública Profº Gonçalo Moniz
NOTA TECNICA ZIKA Nº 01/2017 –
LACEN/SUVISA/SESAB
Salvador, 15 de março de 2017
NOTA TECNICA ZIKA Nº 01/2017 – LACEN/SUVISA/SESAB
1. Distribuição e utilização:
• “Por se tratar de Agravo de Notificação Compulsória, todo caso
suspeito de Zika deve ser notificado no Sinan (Sistema de Informação
de agravos de Notificação)”;
• “O registro do procedimento de utilização do teste rápido deve ser feito
no SIA-SUS (Sistema de Informação Ambulatorial do SUS)”;
• “O resultado do teste rápido deve ser inserido no campo
“Observações” da ficha do Sinan”;
NOTA TECNICA ZIKA Nº 01/2017 – LACEN/SUVISA/SESAB
• “Apenas o resultado reagente/positivo do teste rápido para Zika
não é suficiente para o fechamento do caso, por se tratarde
um teste de triagem”;
• Quando o resultado do teste rápido para Zika for
reagente/positivo para IgM ou IgG, uma alíquota da amostra
(3mL de soro ou plasma) deverá ser preservada congelada (-
20°C a -70ºC) na unidade executante;
NOTA TECNICA ZIKA Nº 01/2017 – LACEN/SUVISA/SESAB
2. Confirmação no LACEN:
• Após a implantação da sorologia por ensaio imunoenzimático
(ELISA) para Zika no LACEN/BA, previsto para os próximos
meses do ano corrente, as unidades deverão encaminhar as
referidas amostras reagentes/positivas para Zika armazenadas
para realização da confirmação laboratorial pelo LACEN/BA
acompanhadas de ficha de notificação com todos os dados
necessários e indispensáveis preenchidos para a realização
dos exames: nome completo, data de nascimento, data do início
dos sintomas, data da coleta, data da notificação, sinais e
sintomas, e resultado do teste rápido (campo observação).
NOTA TECNICA ZIKA Nº 01/2017 – LACEN/SUVISA/SESAB
• 3. Condutas após realização do TR:
• Somente os casos com resultados reagentes pela sorologia por ELISA IgM ou IgG ou casos detectáveis pela técnica RT-qPCR deverão ser considerados confirmados no campo ‘Critério laboratorial’”;
• “Quando o teste rápido for reagente/positivo em crianças com malformações congênitas, o resultado deve ser notificado também no RESP (Registro de Eventos em Saúde Pública)”;
• As unidades de saúde e NRS/BRS serão comunicados da data de início para envio das amostras armazenadas para confirmação laboratorial do Zika pelo ensaio imunoenzimático no LACEN/BA por meio de nota técnica.
NOTA TECNICA ZIKA Nº 01/2017 –
LACEN/SUVISA/SESAB
4. Recomendações:
• Permanecem mantidas as recomendações de envio de
amostras para realização de RT-PCR para Zika contidas nas
NI 02/2016 de 25/07/2016 e NT arboviroses 01/2016 de
23/08/16.