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Orientações Técnicas sobre Aplicação de Glosas em Auditoria no SUS 1 Brasília – DF 2005 Caderno Série A. Normas e Manuais Técnicos MINISTÉRIO DA SAÚDE Departamento Nacional de Auditoria do SUS

Orientações Técnicas sobre Aplicação de Glosas

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Orientações Técnicas sobre

Aplicação de Glosasem Auditoria no SUS

1Brasília – DF

2005

Caderno

Série A. Normas e Manuais Técnicos

MINISTÉRIO DA SAÚDEDepartamento Nacional de Auditoria do SUS

2005 Ministério da Saúde. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou qualquer fim comercial.A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é do Departamento Nacional de Auditoria do SUSSérie A. Normas e Manuais Técnicos

Tiragem: 1.ª edição – 2005 – 4.200 exemplares

Edição, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDEDepartamento Nacional de Auditoria do SUSCoordenação-Geral de Desenvolvimento, Normatização e Cooperação TécnicaSEPN 511, bloco C, Ed. Bittar IV, 5.º andarUnidade III do Ministério da SaúdeBrasília – DF, CEP: 72 750-543Tel.: (61) 448 8364Fax.: (61) 448 8382

Elaboração e atualização:Janine Santos Gomes (DENASUS/AL)Raimunda Nina Carvalho Cordeiro (DENASUS/DF)

Contribuições:Alexandre Sales Vieira (DENASUS/DF)Amelia de Andrade (DENASUS/DF)Ana Cecília Bastos Stenzel (DENASUS/RS)Antônio Nelson P. Meirelles de Almeida (DENASUS/RS)Carlos Eduardo Viana Santos (DENASUS/PI)Carlos Roberto Pires Dantas (DENASUS/DF)Celso Modesto de Almeida Ramos (DENASUS/DF)Cláudio José Barbosa de Amorim (SES/BA)Débora do Carmo (DENASUS/DF)Elisete Vieira de Jesus (DENASUS/DF)Emilia Domingos (DENASUS/DF)Francisco Ribeiro Telles (DENASUS/RS)

Luiz Carlos da Silva Feitosa (DENASUS/DF)João Batista Silva de Ávila (DENASUS/DF)José Antônio Bonfim Mangueira (DENASUS/DF)Jozimar Barros Carneiro (DENASUS/DF)Maria Luiza Penna Marques (DENASUS/MG) Maria Sandra Barbosa Del Aguila (DENASUS/DF)Marília Cristina Prado Louvison (SES/SP)Mário Lobato da Costa (DENASUS/PR)Nivaldo Valdemiro Simão (DENASUS/SC)Paulo Sérgio Oliveira Nunes (DENASUS/DF)Renato dos Santos Andrade (DENASUS/DF)Sônia Coelho Pereira da Costa (DENASUS/AL)Tania M. Pereira de Mello (DENASUS/DF)Thereza Sônia Brito de Ávila (DENASUS/BA)Valéria Coimbra de Barros Martins (DENASUS/CE)Valéria Fonseca de Paiva (DENASUS/DF)

Coordenação: Alexia Luciana Ferreira

Redação e organização: Sônia Lansky

Revisão técnica: Carla Lopes Porto Brasil

Capa:Marcus MoniciPaulo Sérgio de Oliveira Nunes

Impresso no Brasil / Printed in BrazilFicha Catalográfica

Brasil. Ministério da Saúde. Departamento Nacional de Auditoria do SUS.

Orientações técnicas sobre aplicação de glosas em auditoria no SUS: caderno 1 / Ministério da Saúde, Departamento Nacional de Auditoria do SUS. – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.

88 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)

ISBN 85-334-0872-2

1. Administração em saúde pública. 2. Auditoria administrativa. 3. Sistemas de informação administrativa. I. Brasil. Ministério da Saúde. Departamento Nacional de Auditoria do SUS. II. Título. III. Série.

NLM WA 525-546

Catalogação na fonte – Editora MS – OS 2005/0079EDITORA MSDocumentação e InformaçãoSIA trecho 4, lotes 540/610CEP: 71200-040, Brasília – DFTels.: (61) 233 1774/2020 Fax: (61) 233 9558E-mail: [email protected] page: www.saude.gov.br/editora

Equipe editorial:Normalização: Andréa Campos

Revisão: Paulo Henrique de Castro eMara Soares Pamplona

Projeto gráfico: Marcus Monici

Sumário

Apresentação ______________________________ 5

1 Introdução ______________________________ 7

2 Conceitos _______________________________ 9

3 Da Legitimidade do Ato de Glosa ________ 11

3.1 Constituição Federal de 1988 ________ 11

3.2 Lei n.º 4.320, de 17/3/1964 __________ 13

3.3 Lei n.º 8.078, de 11/9/1990 __________ 13

3.4 Lei n.º 8.080, de 19/9/1990 __________ 14

3.5 Lei n.º 8.429, de 2/6/1992 ____________ 14

3.6 Lei n.º 9.784, de 29/1/1999 __________ 14

3.7 Lei n.º 10.406, de 10/1/2002 _________ 15

3.8 Decreto-Lei n.º 2.848, de 7/12/1940 __ 15

3.9 Decreto n.º 1.232, de 30/8/1994 ______ 16

3.10 Decreto n.º 1.651, de 28/9/1995 ______ 16

3.11 Decreto n.º 4.726, de 9/6/2003 _______ 17

3.12 Instrução Normativa TCU n.º 35, de 23/8/2000 __________________________ 17

3.13 Portaria GM/MS n.º 402, de 31/3/2001 __________________________ 18

4 Aplicação da Glosa ______________________ 21

5 Documentos Comprobatórios na Fundamentação da Glosa ___________________ 23

5.1 Atendimento Hospitalar/Sistema de Informações Hospitalares (SIH) ______ 23

5.2 Atendimento Ambulatorial/Sistema de

Informação Ambulatorial (SIA) e Programas de Saúde ....... 24

5.3 Glosa de Recursos Financeiros _________________________ 25

6 Motivos de Glosa _________________________________________ 27

6.1 Prestação de Serviços _________________________________ 27

6.2 Epidemiologia e Controle de Doenças (ECD) ____________ 41

6.3 Programa Saúde da Família (PSF) e Saúde Bucal _________ 41

6.4 Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS) _______ 42

6.5 Programa de Assistência Farmacêutica Básica ___________ 43

6.6 Da Aplicação de Recursos Financeiros do SUS Transferidos Pelo Ministério da Saúde ______________________________ 44

6.7 Da Aplicação de Recursos Repassados por Convênios ____ 47

6.8 Da Aplicação de Recursos Transferidos Fundo a Fundo ___ 49

6.9 Da Aplicação de Recursos da Atenção Básica ____________ 50

6.10 Da Aplicação de Recursos em Licitações ________________ 52

6.11 Dos Contratos de Prestação de Serviços ________________ 53

7 Outras Observações _______________________________________ 55

8 Procedimentos para Glosa _________________________________ 57

9 Conclusão ________________________________________________ 59

Anexos _____________________________________________________ 61

Anexo I __________________________________________________ 63

Anexo II __________________________________________________ 67

Anexo III _________________________________________________ 69

Anexo IV _________________________________________________ 71

10 Legislação Aplicável ______________________________________ 73

11 Referências Bibliográficas _________________________________ 81

12 Siglas ___________________________________________________ 83

5

A prática de auditoria, ao longo des-ses quinze anos de implantação do Sistema Único de Saúde (SUS), vem suscitando fre-qüentes questionamentos e dúvidas sobre a correta indicação da aplicação de glosas e procedimentos adequados para sua exe-cução.

Estas orientações foram elaboradas com o objetivo primordial de servir de apoio aos técnicos do Sistema Nacional de Auditoria (SNA) na padronização do pro-cesso de aplicação de glosa, representan-do um instrumento formal de cooperação técnica para os componentes do SNA nos três níveis de governo.

Esta publicação está organizada em doze itens, contando com a introdução, e se inicia com conceitos necessários ao en-tendimento do que seja uma glosa. Além disso, contém a fundamentação legal que aborda a legitimidade do ato da glosa aplicada nos sistemas hospitalar e ambu-latorial, nos programas componentes do Piso de Atenção Básica (PAB) variável, na utilização de recursos financeiros, licita-ções e contratos de prestações de serviços integrantes do SUS. De igual forma, esta obra apresenta esclarecimentos de como se proceder a uma glosa, explicando seu fluxo.

São apresentados aqui alguns mode-los padronizados usados pelos técnicos do

Apresentação

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS), tais como a Planilha de Glosa(s) e Qualificação do(s) Responsável(is), com a res-pectiva instrução sobre a forma correta de preenchê-los.

A presente publicação representa o início de uma nova fase na política de desenvolvimento e de divulgação do trabalho deste De-partamento, que coloca à disposição dos trabalhadores da auditoria do SNA, instrumentos técnicos capazes de contribuir com o aperfei-çoamento e a crescente qualidade das suas ações.

Paulo Sérgio Oliveira NunesDiretor do DENASUS

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1 Introdução

A disseminação de informações so-bre o processo de aplicação de glosa (im-pugnação da despesa) no Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) objetiva orientar as ações dos técnicos do Sistema Nacional de Auditoria (SNA), no sentido de uniformizar procedimentos. De igual forma, tal disseminação contribui para subsidiar a adoção de medidas que evitem impropriedades e irregularidades gerenciais relacionadas com a utilização dos recursos.

A fundamentação que norteia a glosa está contemplada no universo normativo do SUS e em outras legislações aplicadas ao uso do dinheiro público.

Ressalte-se que a responsabilidade dos técnicos do SNA é de fundamental im-portância quanto à verificação de pontos de estrangulamento, detecção de desper-dícios e correção de procedimentos que prejudiquem as ações e os serviços de saú-de, voltados para a melhoria da qualidade de vida da população.

O conteúdo deste manual está sujeito a revisões em função das constantes alte-rações na legislação inerente à matéria. Esperamos que este instrumento sirva de referência para todos aqueles que desen-volvam suas atividades no âmbito do SNA.

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2 Conceitos

Na perspectiva de facilitar a compre-ensão dos assuntos aqui tratados, disponi-bilizamos alguns conceitos obtidos nos Di-cionários da Língua Portuguesa Michaelis, Aurélio e Houaiss, bem como no Dicioná-rio Jurídico Brasileiro de José Náufel, que serão utilizados neste manual.

2.1 Erro

• Juízo incorreto acerca de uma coi-sa ou de um fato derivado da ig-norância ou do imperfeito conhe-cimento da realidade das circuns-tâncias concretas ou dos princípios legais aplicáveis. Ato involuntário de omissão, desatenção, desco-nhecimento ou má interpretação de fatos na elaboração de regis-tros e demonstrações contábeis. Engano; equívoco.

2.2 Impropriedade

• Qualidade daquilo que não é pró-prio, que não é adequado, que é inexato, inoportuno. Consiste em falha de natureza formal de que não resulta dano ao erário.

2.3 Irregularidade• Qualidade daquilo que é irregular.

Não conformidade com as nor-mas gerais por todos observadas, como as regras, a lei, a moral ou os bons costumes. Caracteriza-se pelo prejuízo ou pela malversação

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

do dinheiro público; desvio da finalidade do objeto ajustado; não observância dos princípios de legalidade, legitimidade, eficiência, eficácia e economicidade. Verifica-se por meio da constatação da existência de desfalque, alcance, desvio de bens ou outra ação de que resulte prejuízo quantificável para o erário.

2.4 Fraude• Atos voluntários de omissão e manipulação de transa-

ções; adulteração de documentos, registros e demons-trações contábeis, tanto em termos físicos quanto mo-netários. Logro; ação praticada de má fé.

2.5 Dolo• É o artifício ou o expediente astucioso empregado

para a prática de um ato para proveito do autor ou de terceiro. Qualquer ato consciente com que alguém induz ou confirma outrem em erro; má fé.

2.6 Ressarcimento• Compensação, indenização, devolução de valor.

2.7 Glosa• Segundo o Michaelis – Moderno Dicionário da Língua

Portuguesa (versão eletrônica): 5. (Em Direito). Supres-são total ou parcial de uma quantia averbada num es-crito ou numa conta.

• Segundo o Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa: 4. Cancelamento ou recusa, parcial ou total, dum orça-mento, conta, verba, por ilegais ou indevidos.

• Segundo o Novo Dicionário Jurídico Brasileiro, de José Náufel: 1. É a rejeição, total ou parcial, com o conse-qüente cancelamento, de verbas ou parcelas de uma conta ou orçamento.

• Segundo o Mini-Houaiss – Dicionário da Língua Portu-guesa: 2. Parecer negativo; crítica.

• O DENASUS utiliza o seguinte conceito: “É a rejeição total ou parcial de recursos financeiros do SUS, utiliza-dos pelos estados, pelo Distrito Federal e pelos muni-cípios de forma irregular ou cobrados indevidamente por prestadores de serviço, causando danos aos cofres públicos”.

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3 Da Legitimidade do Ato de Glosa

O ato de glosa exercido por técnicos do SNA está respaldado nos seguintes dispositi-vos legais:

3.1 Constituição Federal de 1988:

Art. 37 A administração pública dire-ta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralida-de, publicidade e eficiência e, também, ao seguinte:

(...)

II – a investidura em cargo ou empre-go público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou de pro-vas e títulos de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvada as nome-ações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;

(...)

XVI – é vedada a acumulação remu-nerada de cargos públicos exceto quando houver compatibilidade de horários, ob-servado em qualquer caso o disposto no inciso XI:

a) a de dois cargos de professor;

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

b) a de um cargo de professor com outro técnico ou científico;

c) a de dois cargos ou empregos privativos de profissionais de saúde, com profissões regulamentadas.

§ 4.º. Os atos de improbidade administrativa importarão a sus-pensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponi-bilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível.

§ 6.º. As pessoas jurídicas de direito privado, prestadores de ser-viços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nessa qua-lidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.

Art. 70 (...)

Parágrafo único. Prestará contas qualquer pessoa física ou jurí-dica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária.

Art. 129 São funções institucionais do Ministério Público:

(...)

II – zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos ser-viços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua ga-rantia;

III – promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a pro-teção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;

(...)

Art. 197 São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua regu-lamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também por pessoa física ou jurídica de direito privado.

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Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

3.2 Lei n.º 4.320, de 17/3/1964

(Normas Gerais de Direito Financeiro para União, Estados e Dis-trito Federal)

(...)

Art. 62 O pagamento da despesa só será efetuado quando orde-nado após a sua regular liquidação.

Art. 63 A liquidação da despesa consiste na verificação do di-reito adquirido pelo credor, tendo por base os títulos e documentos comprobatórios do respectivo crédito.

§ 1.º Essa verificação tem por fim apurar:

I – a origem e o objeto do que se deve pagar;

II – a importância e o objeto do que se deve pagar;

III – a quem se deve pagar a importância, para extinguir a obri-gação.

§ 2.º A liquidação da despesa por fornecimentos feitos ou servi-ços prestados, terá por base:

I – o contrato, ajuste ou acordo respectivo;

II – a nota de empenho; e

III – os comprovantes da entrega do material ou da prestação efetiva do serviço.

3.3 Lei n.º 8.078, de 11/9/1990

(Código de Proteção e Defesa do Consumidor)

Art. 42 (...)

Parágrafo único. O consumidor cobrado em quantia indevida tem direito à repetição do indébito, por valor igual ao dobro ao que pagou em excesso, acrescido de atualização monetária e juros legais, salvo hipótese de engano justificável.

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

3.4 Lei n.º 8.080, de 19/9/1990

(Lei Orgânica da Saúde)

Art. 33 (...)

§ 4.º O Ministério da Saúde acompanhará, através de seu siste-ma de auditoria, a conformidade à programação aprovada da apli-cação dos recursos repassados a Estados e Municípios. Constatada a malversação, desvio ou não aplicação dos recursos, caberá ao Minis-tério da Saúde aplicar as medidas previstas em lei.

Art. 52 Sem prejuízo de outras sanções cabíveis, constitui crime de emprego irregular de verbas ou rendas públicas (Código Penal, art. 315) a utilização de recursos financeiros do Sistema Único de Saúde – SUS em finalidades diversas das previstas nesta Lei.

3.5 Lei n.º 8.429, de 2/6/1992

(Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos)

(...)

Art. 5.º Ocorrendo lesão ao patrimônio público por ação ou omissão, dolosa ou culposa do agente ou de terceiros, dar-se-á o in-tegral ressarcimento do dano.

3.6 Lei n.º 9.784, de 29/1/1999

(Regulamenta o processo administrativo no âmbito da Admi-nistração Pública Federal)

(...)

Art. 26 O órgão competente perante o qual tramita o processo administrativo determinará a intimação do interessado para ciência de decisão ou a efetivação de diligências.

(...)

§ 3.º A intimação pode ser efetuada por ciência no processo, por via postal com aviso de recebimento, por telegrama ou outro meio que assegure a certeza da ciência do interessado.

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Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

§ 4.º No caso de interessados indeterminados, desconhecidos ou com domicílio indefinido, a intimação deve ser efetuada por meio de publicação oficial.

Art. 27 O desatendimento da intimação não importa o reconhe-cimento da verdade dos fatos, nem a renúncia a direito pelo admi-nistrado.

Parágrafo único. No prosseguimento do processo, será garanti-do direito de ampla defesa ao interessado.

3.7 Lei n.º 10.406, de 10/1/2002

(Novo Código Civil)

(...)

Art. 186 Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligên-cia ou imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato ilícito.

3.8 Decreto-Lei n.º 2.848, de 7/12/1940

(Código Penal)

(...)

Art. 171 Obter, para si ou para outrem, vantagem ilícita, em prejuízo alheio, induzindo ou mantendo alguém em erro, mediante artifício ardil ou qualquer outro meio fraudulento.

Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa.

Art. 172 Emitir fatura, duplicata ou nota de venda que não cor-responda à mercadoria vendida em quantidade ou qualidade, ou ao serviço prestado.

Pena – detenção, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

(Artigo com redação dada pela Lei n.º 8.137, de 27/12/1990).

(...)

Art. 299 Omitir em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou inserir ou fazer inserir declaração falsa ou

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante.

Pena – reclusão, de 1 (um) a 5 (cinco) anos e multa, se o docu-mento é público, e reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa, se o documento é particular.

3.9 Decreto n.º 1.232, de 30/8/1994

(...)

Art. 5 O Ministério da Saúde, por intermédio dos órgãos do Sistema Nacional de Auditoria e com base nos relatórios de gestão encaminhados pelos Estados, Distrito Federal e Municípios, acompa-nhará a conformidade da aplicação dos recursos transferidos à pro-gramação dos serviços e ações constantes dos planos de saúde.

3.10 Decreto n.º 1.651, de 28/9/1995

(Regulamenta o SNA no âmbito do SUS)

(...)

Art. 2.º O SNA exercerá sobre as ações e serviços desenvolvidos no âmbito do SUS as atividades de:

I – controle da execução, para verificar a sua conformidade com os padrões estabelecidos ou detectar situações que exijam maior aprofundamento;

II – avaliação da estrutura, dos processos aplicados e dos resul-tados alcançados, para aferir sua adequação aos critérios e parâmetros exigidos de eficiência, eficácia e efetividade;

III – auditoria da regularidade dos procedimentos praticados por pessoas naturais e jurídicas mediante exame analítico e pericial.

Art. 3.º (...) o SNA (...) procederá:

(...)

III – ao encaminhamento de relatórios específicos aos órgãos de controle interno e externo, em caso de irregularidade su-

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Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

jeita a sua apreciação; ao Ministério Público, se verificada a prática de crime; e ao chefe do órgão em que tiver ocorrido infração disciplinar, praticada por servidor público, que afe-te as ações e serviços de saúde.

3.11 Decreto n.º 4.726, de 9/6/2003

(Estrutura Regimental do Ministério da Saúde)

(...)

Anexo I

(...)

Art. 11 Ao Departamento Nacional de Auditoria do SUS compete:

I – auditar a regularidade dos procedimentos técnico-cientí-ficos, contábeis, financeiros e patrimoniais praticados por pessoas físicas e jurídicas no âmbito do SUS.

(...)

VI – (...)

a) instruir processos de ressarcimento ao Fundo Nacional de Saúde de valores apurados nas ações de auditoria.

(...)

Art. 38 (...)

I – o Departamento Nacional de Auditoria do SUS atuará no acompanhamento da programação aprovada da aplicação dos recursos repassados a Estados, aos Municípios, ao Dis-trito Federal e na verificação da regularidade dos procedi-mentos praticados por pessoas físicas e jurídicas, mediante exame analítico, verificação in loco e pericial.

3.12 Instrução Normativa TCU n.º 35, de 23/8/2000

(Instrução e Organização de Processo de Tomada de Contas Especial)

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

(...)

Art. 11 Os débitos serão atualizados monetariamente e acresci-dos de encargos legais, nos termos da legislação vigente, observadas as seguintes diretrizes:

I – quando se tratar de alcance, a incidência de juros de mora e de atualização monetária dar-se-á a contar da data do pró-prio evento ou, se desconhecida, da ciência do fato, pela Administração;

II – quando se tratar de desvio ou desaparecimento de bens, a incidência de juros de mora e de atualização monetária dar-se-á a contar da data do evento ou, se desconhecida, do conhecimento do fato, adotando-se como base de cálculo o valor de mercado do bem ou o da aquisição, com os acrésci-mos legais;

III – quando se tratar de omissão no dever de prestar contas, de não aplicação, de glosa ou impugnação de despesa, ou de recursos repassados mediante convênio, acordo, ajuste ou outros instrumentos similares, bem como à conta de sub-venções, auxílio e contribuições, a incidência de juros de mora e de atualização monetária dar-se-á a contar da data do crédito na respectiva conta-corrente bancária ou do re-cebimento do recurso.

3.13 Portaria GM/MS n.º 402, de 31/3/2001

(Estabelece a força de trabalho do DENASUS para a execução de atividades de auditoria no âmbito do SUS)

Art. 1.º Organizar, na forma constante do Anexo desta Portaria, a força de trabalho do componente federal do Sistema Nacional de Auditoria (SNA), composta por servidores designados para exercer, em todo o Território Nacional, as atividades de que trata o Decreto n.º 1.651, de 28 de setembro de 1995, combinado com o Decreto n.º 3.774, de 15 de março de 2001, lotados e em exercício no Departa-mento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS) e nas Divisões e Ser-viços de Auditoria dos Núcleos Estaduais do Ministério da Saúde.

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Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Quadro 1. Atividades Gerais de Auditoria

Descrição das Atividades:Auditar a regularidade dos procedimentos técnico-científicos,

contábeis, financeiros e patrimoniais praticados por pessoas físicas e jurídicas no âmbito do SUS e verificar a adequação, a resolutividade e a qualidade dos procedimentos e serviços de saúde disponibiliza-dos à população. O conjunto dessas atividades inclui a fiscalização da assistência à saúde e dos recursos públicos destinados ao Sistema Único de Saúde, a verificação dos controles e dos procedimentos na assistência médica, das condições físico-funcionais da prestação de serviços de saúde, bem como a fiscalização do controle contábil, financeiro e patrimonial na gestão do Sistema Único de Saúde.

Quadro 2. Atividades Especiais de Auditoria

Descrição das Atividades:Desempenhar atividades de auditoria em nível pericial e de

instrução dos servidores relacionados nos quadros 1 e 2 deste Ane-xo, sem prejuízo do desempenho das demais atividades de audito-ria, se convocado para compor equipes, bem como coordenar as Câmaras Técnicas de Qualidade e os Comitês de Especialidade e de Instrução, participar de corregedorias e proceder a diligências es-peciais que exijam conhecimentos de abrangência e complexidade máximas.

Quadro 3. Atividades de Suporte de Auditoria

Descrição das Atividades:Auxiliar os servidores designados para as atividades gerais e

especiais de auditoria nas ações de campo e na elaboração e guar-da de documentos. O conjunto dessas atividades inclui o processa-mento de informações, a operação de sistemas, o subsídio à Direção com informações gerenciais e ou analíticas de caráter estratégico, e o suporte ao planejamento e às atividades finalísticas.

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4 Aplicação da Glosa

Na aplicação da glosa é importante observar os seguintes procedimentos:

a) A prática de atos ilegais ou ilegí-timos ocasiona ressarcimento ao erário, recomendação de corre-ção do procedimento e responsa-bilização dos autores do ato e da autoridade administrativa com-petente com envio para o Minis-tério Público.

b) A prática de atos antieconômicos ou indevidos, em que não seja constatada a má fé, gera reco-mendação ao gestor de correção do procedimento realizado e/ou ressarcimento ao erário.

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5 Documentos Comprobatórios na Fundamentação da Glosa

Para fundamentar as glosas, deverão ser observados, pelos técnicos do SNA, os seguintes procedimentos:

• toda glosa deverá ser acompanha-da da sua respectiva documenta-ção comprobatória; cópias auten-ticadas pelo auditor e, no caso do prontuário médico, este deve ser autenticado pelo diretor da uni-dade auditada, para uma possível contraprova ao fato glosado;

• anexar original da planilha de dis-torções para justificativas e identi-ficação dos responsáveis; e

• providenciar cópias dos documen-tos citados a seguir:

5.1 Atendimento Hospitalar/Sis-tema de Informações Hospi-talares (SIH)

• Cadastro Nacional de Estabeleci-mentos de Saúde (CNES);

• Tabela de procedimentos do SIH/SUS no mês de competência do processamento analisado;

• Tabela de Órtese/Prótese e Mate-riais Especiais vigente;

• Tabela de Procedimentos Espe-ciais vigente;

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

• Relatório Demonstrativo de AIH pagas do mês de compe-tência do processamento analisado, ou a relação de AIH pa-gas – arquivo reduzido (Rd);

• Autorização de Internação Hospitalar (AIH-1/definitiva) em meio magnético;

• AIH-7;

• AIH-5 (longa permanência);

• Demonstrativo de Distorções Encontradas na AIH x Prontu-ários;

• Prontuário Médico;

• Laudo Médico para Solicitação de Procedimentos Especiais;

• Cópia do documento de ordem de pagamento, ou extrato bancário, referente ao pagamento do processamento de AIH pagas. Nos municípios em Gestão Plena da Atenção Bá-sica, o número da ordem bancária é disponibilizado pelo Sistema de Administração Financeira (SIAFI) ou pelo DATA-SUS. Nos municípios em Gestão Plena do Sistema Municipal, este documento é solicitado ao gestor;

• Planilhas de distorções elaboradas pela equipe, utilizando-se o banco de dados do DATASUS.

5.2 Atendimento Ambulatorial/Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) e Programas de Saúde

• Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES);

• Tabela de Procedimentos do SIA/SUS vigente;

• Boletim e Relatório de Produção Ambulatorial (BPA/RPA);

• Boletim de Débito de Pagamento (BDP);

• Boletim Diário de Atendimento (BDA);

• Relatório Síntese de Produção de APAC;

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Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

• Relatório Demonstrativo de APAC (apresentadas/pagas);

• Planilhas de distorções elaboradas pela equipe, utilizando-se do banco de dados do DATASUS: APAC x prontuário, BPA x prontuário, cadastro x produção;

• Ficha de Programação Físico-Orçamentária (FPO);

• Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Com-plexidade/Custo – APAC-I (formulário);

• Demonstrativo de APAC II (meio magnético);

• Prontuário Médico/Ficha de Atendimento Ambulatorial; e

• Documentos referentes aos incentivos do componente do Piso de Atenção Básica (PAB) variável.

5.3 Glosa de Recursos Financeiros

• Notas fiscais/faturas;

• Recibos;

• Notas de empenho;

• Ordens bancárias;

• Ordens de pagamento/relações de créditos;

• Extratos bancários;

• Relatórios do SIOPS;

• Demonstrativos de Créditos para Estados, Distrito Federal, Municípios (DATASUS/MS);

• Relatórios do SIAFI;

• Folhas de pagamento;

• Contratos de terceiros de pessoa física ou jurídica.

Observações:

1. Os valores glosados do SIH/SIA são calculados com base na tabela de procedimentos vigente no mês de competência.

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2. O registro da glosa será efetuado com base no Art. 11 da IN/TCU n.º 35, de 23/8/2000.

3. Na fundamentação legal deverá ser citada a legislação refe-rente ao objeto da auditoria.

27

6 Motivos de Glosa

6.1 Prestação de Serviços

Cabe à equipe de auditoria a respon-sabilidade pela glosa decorrente do traba-lho realizado.

Quando da verificação da prestação dos serviços de saúde, e observadas situa-ções impróprias e/ou irregulares, deverão ser examinadas, para efeito de aplicação de glosas, a consistência da documenta-ção, a veracidade das informações colhidas e os motivos de conformidade, de acordo com a legislação aplicada, à época do perí-odo de abrangência da auditoria.

A glosa total, referente à prestação de serviços assistenciais ao SUS, somente deve ser efetuada em situações em que a equipe de auditoria já esgotou todas as providências no sentido de comprovar a re-alização do procedimento que está sendo auditado (exame de outros comprovantes como: livro do centro cirúrgico, anotações de enfermagem, livro de ocorrências da enfermagem, livro de registro de admissão dos pacientes, folha de gasto de sala, po-dendo-se até mesmo entrevistar o pacien-te ou seus familiares). O não-cumprimen-to das normas administrativas do SUS por parte do prestador nem sempre caracteri-za a não-realização do ato médico ou do procedimento que está sendo cobrado.

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No quadro a seguir são citados casos de glosas mais usuais ob-servadas ao longo do tempo nos trabalhos de auditoria do SNA, com-ponente federal.

Durante a auditoria podem surgir situações singulares, cabendo à equipe observar a regularidade ou a irregularidade dos atos pra-ticados pelos gestores e prestadores de serviço, sob a ótica do bom senso e do conhecimento da legislação inerente.

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

1. Ausência de boletim cirúrgico ou dados insub-sistentes de boletins anes-tésicos e/ou cirúrgicos para comprovar o ato cirúrgico.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001; RS CFM n.º 1638, de 7/2002.

Glosa total.

2. Cobrança de parto ou cesariana com assistência ao recém-nato, sem a pre-sença do pediatra ou do neonatologista na sala de parto.

PT SAS/MS n.º 96, de 6/1994, § 2.º; PT GM/MS n.º 572, de 6/2000.

Glosa parcial (glosar o valor da consulta do pediatra na sala de parto).

3. Cobrança de parto ou cesariana, com assistência ao recém-nato, cuja sala de parto não esteja de acordo com a PT MS/SAS n.º 96, de 6/1994.

PT SAS/MS n.º 96, de 6/1994, § 3º; PT GM/MS n.º 572/2000.

Glosa parcial (glosar o valor da consulta do pediatra na sala de parto).

4. Cobrança do componen-te I – incentivo ao parto em AIH cuja paciente não tenha feito o pré-natal de acordo com o estabelecido na PT GM/MS 570/2000.

PT GM/MS n.º 570, de 6/2000.

Glosa parcial (glosar o valor do com-ponente I, código 95.002.01-4).

5. Cobrança da primeira consulta do pediatra na AIH, quando a unidade não possuir esse profissio-nal em seu corpo clínico, ou ausência da ficha de atendimento específica (1.º exame).

PT GM/MS n.º 572, de 6/2000.

Glosa parcial (glosar o valor da consulta).

29

Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

6. Atos profissionais rea-lizados simultaneamente no mesmo hospital ou em hospitais diferentes pelo mesmo profissional.

RS CFM n.º 1.363, de 03/1993, Art.1.º, inciso IV; Lei n.º 8.429, de 6/1992, Art. 5.º.

Glosa total.

7. Quando o procedimento cobrado difere do trata-mento realizado.

Código de Ética Médica; Dec. Lei n.º 2.848/1940; Código Penal, Art. 171.

Glosa parcial (mu-dança do proce-dimento – glosar diferença entre o procedimento pago e o realizado).

8. Pacientes com registros de internados, porém não encontrados no hospital.

Lei n.º 8429, de 6/1992, Art. 5.º; Códi-go Penal, Art. 171.

Glosa total.

9. Emissão de AIH para pacientes fictícios.

Código de Ética Mé-dica; Lei n.º 8.429, de 6/1992, Art. 5.º; Códi-go Penal, Art. 171.

Glosa total.

10. Divergência quanto à cobrança de procedimen-tos entre o demonstrativo de AIH paga e a AIH simu-lada apresentada para a auditoria.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa total.

11. Emissão de AIH para tratamento realizado em regime ambulatorial.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (glosar a diferença entre o valor recebido e o efetivamente devi-do, de acordo com tabela do SIA).

12. Emissão indevida de mais de uma AIH para o mesmo paciente.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa total.

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Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

13. Internação para inves-tigação diagnóstica.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (mudar para primeiro aten-dimento).

14. Cobrança de OPM sem a devida comprovação ra-diológica pós-operatória.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (glosar somente a OPM).

15. A quantidade e/ou código do material lança-do na AIH simulada não corresponde ao que foi utilizado no paciente.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (glosar o material não utili-zado, ou a diferença entre o valor do material cobrado do realmente utili-zado).

16. Realizada mudança de procedimento sem a solici-tação e/ou autorização do auditor/gestor.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (glosar a diferença entre o valor cobrado e o valor do procedi-mento autorizado inicialmente).

17. Alta a pedido, ou transferência para outro hospital, com período de internação igual, ou infe-rior a 24 horas.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (mudar para primeiro aten-dimento).

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Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

18. Cobrança irregular de cirurgia múltipla em politraumatizado, proce-dimentos seqüenciais em neurocirurgia, cirurgia múltipla em lesão lábio-palatal, cirurgias plásticas seqüenciais em pacientes pós-gastroplastia e os pro-cedimentos seqüenciais em coluna na ortopedia.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001; PT SAS/MS n.º 893, de 11/ 2002; PT SAS/MS n.º 2.992/1998.

Glosa parcial (glosar apenas o procedi-mento cobrado que, após a análise do prontuário médico, faltou ser comprova-do, ou cuja cobrança foi indevida, pois não caracterizam ci-rurgias múltiplas os casos de politrauma-tizados, os procedi-mentos seqüenciais em neurocirurgia, gastroplastia ou coluna, de acordo com a legislação vigente).

19. Tratamento de pato-logia de rápida resolução não codificada na tabela de procedimentos do SIH.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (mudar para primeiro aten-dimento).

20. Cobrança de procedi-mento para paciente, cuja faixa etária seja superior, ou inferior ao estabelecido na tabela de procedimen-tos e sem a devida autori-zação do gestor.

PT SAS/MS n.º 544, de 9/1999.

Glosa total.

21. Cobrança de procedi-mento para paciente, cujo tempo de permanência no hospital não tenha atingi-do a 50% do tempo mé-dio, previsto na tabela de procedimentos do SIH (alta precoce), sem a competen-te autorização.

PT SAS/MS n.º 544, de 9/1999.

Glosa total.

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Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

22. APAC – cobrança de procedimento em compe-tência anterior ou poste-rior ao realizado.

PT SAS/MS n.º 460, de 12/2000; PT SAS/MS n.º 433, de 11/2000.

Glosa total.

23. Cobrança de diária hos-pitalar superior ao número de dias em que o paciente esteve internado, nos casos de internação de pacientes sob cuidados prolongados e de psiquiatria. Inter-nação para radioterapia, tratamento de tuberculo-se, hanseníase com lesões extensas, intercorrência pós-transplante.

* Manual do SIH ver-são de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001; PT MS/GM n.º 2.413, de 3/1998; PT GM n.º 34, de 3/1998; PT MS/SAS n.º 34/1999; PT MS/SAS n.º 111, de 4/2001; PT MS/GM n.º 92, de 1/2001.

Glosa parcial (glosar as diárias não com-provadas).

24. Internação desnecessá-ria em UTI.

PT GM/MS n.º 3.432, de 8/1998.

Glosa parcial (glosar as diárias desneces-sárias de UTI).

25. Cobrança de diária de UTI superior aos dias em que o paciente esteve in-ternado na unidade.

* Manual do SIH ver-são de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (glo-sar apenas o valor correspondente às diárias indevidas).

26. Ausência da justifica-tiva e/ou autorização da diária de UTI.

* Manual do SIH versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (glosar apenas a diária da UTI).

27. Cobrança indevida do procedimento de trata-mento para aids (sem a comprovação no prontuá-rio das afecções cobradas).

Código de Ética Mé-dica; Lei n.º 8.429, de 6/1992, Art. 5.º; PT MS/SNAS n.º 291, de 6/1992.

Glosa parcial (glosar os procedimentos cobrados referen-tes às afecções não comprovadas no prontuário médico analisado).

33

Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

28. Emissão indevida de AIH para paciente interna-do na categoria particular, ou assistido por plano de saúde do próprio hospital, ou de outras instituições.

Código de Ética Mé-dica; Lei n.º 8.429, de 6/1992, Art. 5.º; Códi-go Penal, Art. 172.

Glosa total.

29. Nome completo de paciente lançado na AIH si-mulada definitiva, que seja diferente do constante do prontuário médico (pres-crição, evolução, exames complementares, laudo médico, etc.).

PT MS/SAS n.º 134, de 8/1994; PT MS/SAS n.º 98, de 3/2000; PT MS/SAS n.º 304, de 8/2001; * Manual do SIH ver-são de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000.

Glosa total (quando a equipe tiver con-vicção de que houve intenção de burlar o sistema).

30. Cobrança de diária hospitalar sem a presença do paciente no hospital, no caso de internação em regime de hospital-dia em psiquiatria.

PT MS/SAS n.º 119, de 6/1996; PT MS/SAS n.º 25, de 1/2000; PT MS/GM n.º 44, de 1/2001; * Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000.

Glosa parcial (glosar as diárias hospitala-res, cujo prontuário médico não tenha comprovado o aten-dimento do pacien-te, em um dos dias da semana cobrados do SUS).

31. Cobrança de procedi-mentos especiais (diária de acompanhante, diária de permanência a maior, al-bumina humana, nutrição parenteral, nutrição ente-ral, surfactante, tomografia computadorizada, angio-grafia, estudo hemodinâ-mico, arteriografia, OPM, ressonância magnética, diálise peritonial, hemodiá-lise, fatores de coagulação, etc.) sem autorização do auditor/gestor e/ou, sem comprovação no prontuá-rio, da realização do proce-dimento especial.

* Manual do SIH ver-são de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (glosar os procedimentos especiais, em cujo prontuário médico tenham faltado a solicitação e a auto-rização do gestor/di-retor, no respectivo laudo, assim como ausência, no pron-tuário médico, da comprovação da realização do proce-dimento cobrado do SUS).

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

32. Período de internação constante no prontuário médico diferente do lança-do na AIH simulada.

PT MS/SAS n.º 25, de 1/2000; * Manu-al do SIH versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (das di-árias pagas a maior pelo sistema, no caso de internações que sejam pagas por diárias). Glosa total (quan-do a equipe tiver convicção de que o procedimento foi feito com a intenção de burlar a crítica do sistema. Ex.: cobran-ça de procedimento com menos de 50% do tempo previsto na tabela do SIH).

33. Cobrança de diária hos-pitalar superior ao número de dias em que o paciente esteve internado no caso de internação para trata-mento de intercorrência em paciente renal crônico.

PT MS/SAS n.º 207, de 11/1996; PT SAS/MS n.º 25, de 1/2000.

Glosa parcial (glosar as diárias hospitala-res que excederem ao período de inter-nação do paciente, conforme o prontu-ário médico anali-sado).

34. Cobrança de diária hospitalar sem a presença do paciente no hospital, no caso de internação para radioterapia externa.

PT SAS/MS n.º 34, de 2/1999; PT MS/SAS n.º 25, de 1/2000; * Ma-nual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000.

Glosa parcial (glosar as diárias hospitala-res cujo prontuário médico não compro-ve o atendimento do paciente em um dos dias da semana cobrados do SUS).

35

Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

35. Ausência de prontuá-rio.

Lei n.º 8.429, de 6/1992, Art.5.º; Código de Ética Médica, Art. 69.

Glosa total.

36. Cobrança de diária hospitalar sem a presença do paciente no hospital, no caso de internação em regime de hospital-dia para aids.

PT SAS/MS n.º 25, de 1/2000; PT SAS/MS n.º 119, de 6/1996; PT MS/GM n.º 44, de 1/2001; * Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 04/2000.

Glosa parcial (glosar as diárias hospitala-res cujo prontuário médico não compro-ve o atendimento do paciente em um dos dias da semana cobrados do SUS).

37. Cobrança de raio-x em procedimentos ortopédi-cos ambulatoriais que já incluam esse exame.

PT/GM/MS n.º 1.230, de 10/1999.

Glosa total do pro-cedimento radioló-gico.

38. Cobrança de diária hospitalar sem a presença do paciente no hospital no caso de internação em re-gime de hospital-dia para fibrose cística.

PT MS/SAS n.º 25, de 1/2000; PT GM/MS n.º 44, de 1/2001; * Ma-nual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000.

Glosa parcial (glosar as diárias hospitala-res cujo prontuário médico não compro-ve o atendimento do paciente em um dos dias da semana cobrados do SUS).

39. Cobrança de diária hospitalar sem a presença do paciente no hospital, no caso de internação em regime de hospital-dia em geriatria.

PT MS/SAS n.º 25, de 1/2000; PT GM/MS n.º 2.414, de 3/1998; PT MS/GM n.º 44, de 1/2001; *Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000.

Glosa parcial (glosar as diárias hospitala-res cujo prontuário médico não compro-ve o atendimento do paciente em um dos dias da semana cobrados do SUS).

40. Ausência do exame anátomo-patológico con-firmando que o procedi-mento cirúrgico cobrado é oncológico (maligno).

PT GM/MS n.º 3.535, de 9/1998 (DO-E, de 2/2/1999).

Glosa parcial (glosar a diferença entre o valor cobrado e o valor devido).

36

DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

41. Cobrança de mais de uma aplicação de nutrição parenteral/enteral por dia.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (glo-sar as aplicações de nutrição parenteral que excederem a uma aplicação por dia cobradas do SUS).

42. Cobrança de exames complementares por meio do SIA, quando os mesmos foram realizados enquanto o paciente se encontrava internado.

Orientações Técnicas Sobre o Sistema de Informações Ambula-toriais (SIA) e Sistema de Informações Hospi-talares (SIH) – DENA-SUS/MS.

Glosa parcial (glosar os exames comple-mentares, no SIA, que foram cobrados simultaneamente por meio do SIH e do SIA/SUS).

43. Duplicidade de co-brança de consulta médica – BPA/AIH.

Orientações Técnicas Sobre o Sistema de Informações Ambula-toriais (SIA) e Sistema de Informações Hospi-talares (SIH) – DENA-SUS/MS.

Glosa parcial (glosar a consulta BPA).

44. Cobrança de quimio-terapia para paciente fa-lecido.

Sistema de Informa-ções Sobre Mortali-dade (SIM); Atestado de Óbito; Declarações de Familiares; Código Penal, Art. 172.

Glosa total.

45. Cobrança de qui-mioterapia em nome de paciente que, de acordo com prontuário médico, abandonou o tratamento ou mudou-se para outro município ou estado.

Declarações de Fami-liares; Código Penal, Art. 172.

Glosa total.

37

Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

46. Cobrança de quimio-terapia de primeira linha, após o paciente já ter sido tratado com a segunda linha, sem a devida justifi-cativa no prontuário.

PT MS/SAS n.º 296, de 7/1999, Art.16; * Ma-nual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa total.

47. Prescrição de quimiote-rapia com a antecedência de até 3 meses antes de o paciente receber a medica-ção (hormonioterapia).

PT MS/SAS n.º 296, de 7/1999; * Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000.

Glosa total.

48. Cobrança de quimiote-rapia, sem a comprovação de prescrição médica e de formulário de controle de freqüência individual, de-vidamente assinado (pa-ciente/responsável).

PT SAS/MS n.º 296/1999; PT SAS/MS n.º 304, de 08/2001; * Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000.

Glosa total.

49. Continuação de pres-crição de radioterapia após o óbito do paciente.

Sistema de Informa-ções Sobre Mortali-dade (SIM); Atestado de Óbito; Declarações de Familiares; Código Penal, Art. 172.

Glosa total (somente aqueles campos co-brados após o óbito ou que deixaram de ser realizados devi-do ao estado clínico do paciente).

50. Cobrança em 100% de radioterapia quando o aparelho da unidade pos-sui cAPACidade de emissão apenas de feixe de fótons.

* Manual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001.

Glosa parcial (glosar a diferença entre o valor do proce-dimento realizado por acelerador linear de fótons e elétrons, para o va-lor do procedimento realizado por ace-lerador linear só de fótons).

38

DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

51. Cobrança de radiote-rapia em competências anteriores ou posteriores a da realização do procedi-mento.

PT MS/SAS n.º 296, de 7/1999; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001; * Ma-nual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000.

Glosa total.

52. Cobrança de radiote-rapia (campos) superior ao número realizado.

PT MS/SAS n.º 296, de 7/1999; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001; * Ma-nual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000.

Glosa parcial (glosar os campos de radio-terapia que excede-rem ao comprovado/realizado, segundo o prontuário médico analisado).

53. Cobrança de sessões de hemodiálise não realiza-das, segundo o prontuário apresentado.

PT SAS/MS n.º 140, de 4/1999.

Glosa total.

54. Ausência de Folha de Prescrição de Controle de Materiais e Medicamentos de Hemodiálise no pron-tuário.

PT SAS/MS n.º 140, de 4/1999; PT SAS/MS n.º 304, de 8/2001; * Ma-nual do SIH, versão de 4/7/2003; PT GM/MS n.º 396, de 4/2000.

Glosa total.

55. Cobrança de APAC de cateterismo cardíaco em competência diferente do mês de realização do pro-cedimento.

PT/SAS/MS/ n.º 433 de 11/2000.

Glosa total.

39

Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

56. Cobrança de APAC em competência anterior ou posterior ao mês de reali-zação do procedimento.

PT SAS/MS n.º 460, de 12/2000; PT/SAS/MS n.º 433, de 11/2000; PT SAS/MS n.º 434, de 11/2000; PT SAS/MS n.º 223, de 6/2001; PT SAS/MS n.º 143, de 5/2001; PT SAS/SE n.º 47, de 8/2001; PT MS/GM n.º 1.320, de 7/2002.

Glosa total.

57. Autorização e emissão de duas APAC simultâneas de medicina nuclear, na mesma data, para proce-dimentos não compatíveis, sem a devida justificativa no prontuário.

PT SAS/MS n.º 460, de 12/2000.

Glosa parcial (glosar o procedimento de menor valor). Re-comendar correção de procedimento ao autorizador/gestor.

58. Emissão indevida de AIH, apenas para a criação e/ou intervenção de fístula arteriovenosa, quando a mesma deve ser cobrada por APAC.

PT SAS/MS n.º 140, de 4/1999.

Glosa parcial (deve ser glosado apenas o valor da AIH, caso seja confirmada a não-necessidade da internação).

59. Cobrança de hemodiá-lise, em caráter excepcio-nal, sem justificativa.

PT SAS/MS n.º 140, de 04/1999; PT GM/MS n.º 82, de 1/2000.

Glosa parcial (glosar as sessões de hemo-diálise excepcionais não justificadas no prontuário médico analisado, ou sem comprovação de sua realização).

60. APAC (estudo hemo-dinâmico) de cobrança de procedimento não autori-zado pelo gestor.

PT SAS/MS n.º 433, de 11/2000.

Glosa total.

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Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

61. Cobrança de atendi-mento clínico com obser-vação prolongada quando foi realizada apenas con-sulta médica.

PT MS/GM n.º 1230, de 10/1999.

Glosa parcial (glosar a diferença do pro-cedimento cobrado para o realizado).

62. Cobrança indevida do módulo sorológico.

PT MS/GM n.º 1.230, de 10/1999.

Glosa total.

63. Ausência de compro-vação dos procedimentos ambulatoriais realizados.

RS CFM n.º 1.638/2002; Parecer/CFM n.º 16/1990, Art. 5.º; Lei n.º 8.429/1992.

Glosa total.

*Instrumento sendo atualizado pela Secretaria de Atenção à Saúde (SAS).

Atenção: Uma vez devidamente comprovada a cobrança por prestador de serviço, a usuário do SUS, a título de complementa-ridade, fazer recomendação ao gestor para providências junto ao prestador, visando à restituição em dobro dos valores cobrados, fun-damentada no art. 197 da Constituição Federal de 1988; art. 33, § 4.º, arts. 43 e 52 da Lei n.º 8.080/1990 (Lei Orgânica da Saúde), com-binados com o parágrafo único do art. 42 da Lei. 8.078/1990 (Código de Proteção e Defesa do Consumidor) e com a PT MS/SAS n.º 113/97. Neste caso, comunicar o fato ao Ministério Público, para a adoção das medidas de sua competência.

A comprovação deve ser buscada ouvindo-se o usuário, se pos-sível, com o objetivo de identificar o valor pago e a quem foi pago (médico, hospital, funcionário do hospital ou do médico, setor do hospital).

41

Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

6.2 Epidemiologia e Controle de Doenças (ECD)

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

64. Aplicação dos recursos de ECD para outros fins em ações não contempladas na PPI-ECD aprovada.

PT GM/MS n.º 1.172, de 6/2004.

Glosa total do gasto indevido.

Atenção: A não-incorporação da contrapartida municipal e/ou estadual aos recursos da epidemiologia e do controle de doenças não é motivo de glosa pela auditoria. O procedimento a ser adotado é recomendar ao nível central do DENASUS que informe o fato à Se-cretaria de Vigilância em Saúde (SVS/MS).

6.3 Programa Saúde da Família (PSF) e Saúde Bucal

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

65. Não localização de equipes de saúde da família ou de saúde bucal que receberam incentivo financeiro. Quantitativo de equipes incompatível com o valor recebido.

PT GM/MS n.º 2.167, de 11/2001; PT GM/MS n.º 1.886, de 12/1997; PT GM/MS n.º 675, de 6/2003; PT GM/MS n.º 673, de 6/2003; Código Penal, Art. 171; PT GM/MS n.º 1.396, de 4/2003.

Glosa total do incentivo para as equipes não existentes.

66. Equipes do PSF implantadas com ausência de componente: médico ou enfermeiro.

Glosa total do incentivo para as equipes incompletas.

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Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

67. Equipes de saúde bucal, implantadas com ausência de componente, que receberam incentivo financeiro: Modalidade 1: cirurgião-dentista e auxiliar de consultório.Modalidade 2: cirurgião-dentista, auxiliar de consultório e técnico de higiene dental.

PT GM/MS n.º 2.167, de 11/2001; PT GM/MS n.º 1.886/ 1997; PT GM/MS n.º 673, de 6/2003; Código Penal, Art. 171.

Glosa total.

Atenção: Em casos de não-cumprimento das Portarias GM/MS n.º 2.167/2001 e n.º 2.332/2001, cabe recomendação dos auditores ao nível central do DENASUS, para informar sobre as irregularidades à Secretaria de Atenção à Saúde (SAS/MS), visando à adoção das me-didas previstas.

Para qualquer projeto similar ao Programa Saúde da Família, deverão ser observados os critérios estabelecidos na PT GM/MS n.º 1.348, de 11/1999, para utilização dos recursos do SUS.

6.4 Programa Agentes Comunitários de Saúde (PACS)

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

68. Quantitativo de agentes de saúde in-compatível com o valor recebido.

PT GM/MS n.º 1.886/1997; Lei n.º 8.429/1992, Art. 5º.

Glosa parcial (glo-sar o valor dos ACS comprovadamente não encontrados).

69. Agente comunitário de saúde desenvolvendo atividades sem instrutor/supervisor.

PT GM/MS n.º 1.886/1997; Lei n.º 8.429/1992, Art. 5º.

Glosa parcial (glosar o valor do incenti-vo).

43

Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

70. Aplicação do incen-tivo previsto na PT GM/MS n.º 1.350, de 7/2002, em desacordo com as atribuições estabelecidas para ACS na prevenção e no controle da malária e da dengue.

PT GM/MS n.º 674, de 6/2003 (revoga a PT GM/MS n.º 1.350, de 7/2002); PT GM/MS n.º 44, de 1/2002.

Glosa parcial (glosar o valor do incenti-vo).

Atenção: A portaria GM/MS n.º 1.886/97 estabelece como res-ponsabilidade do município a garantia da existência de profissional enfermeiro, que exercerá a função de instrutor supervisor, na pro-porção de, no máximo, 30 agentes.

A auditoria deve observar e/ou comprovar, por meio de pesqui-sa em registros existentes, se o excedente de agentes (mais de 30) está sendo supervisionado ou não. Não é caso de glosa, e sim de re-comendação ao gestor, para que possa providenciar mais supervisão, com a finalidade de não sobrecarregar os demais supervisores.

Não havendo supervisão, glosar o valor do incentivo financeiro.

6.5 Programa de Assistência Farmacêutica Básica

Motivo da Glosa Fundamentação Legal para Referência

Tipo de Glosa

71. Aplicação dos recursos da assistência farmacêutica básica em desacordo com a finalidade do incentivo.

Lei n.º 8.080/1990, Art. 52.

Glosa total do gasto indevido.

Atenção: A não-incorporação da contrapartida municipal e/ou estadual aos recursos da assistência farmacêutica básica não é motivo de glosa pela auditoria. O procedimento a ser adotado é recomendar ao nível central do DENASUS que informe à Secretaria de Atenção à Saúde a adoção das medidas previstas no Art. 8 da Portaria GM/MS n.º 956, de 8/2000.

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6.6 Da Aplicação de Recursos Financeiros do SUS Transfe-ridos Pelo Ministério da Saúde

Motivo da GlosaFundamentação

Legal para ReferênciaTipo de Glosa

72. Ausência de documentação comprobatória de despesas realizadas.

Art. 172 do Código Penal; Lei n.º 8.666/1993; Lei n.º 4.320/1964; LRF n.º 101/2000.

Glosa total.

73. Serviços não executados e/ou compras não efetuadas (nota fiscal ou recibos falsos).

Art. 172 do Código Penal; Lei n.º 8.666/1993; Lei n.º 4.320/1964; LRF n.º 101/2000.

Glosa total.

74. Documento fiscal especificando operação diferente da ocorrida.

Art. 172 do Código Penal; Lei n.º 8.666/1993; Lei n.º 4.320/1964; LRF n.º 101/2000.

Glosa total.

75. Documento fiscal existente não correspondente à quantidade efetiva de entrada do produto, bem ou serviço prestado.

Art. 172 do Código Penal; Lei n.º 8.666/1993; Lei n.º 4.320/1964; LRF n.º 101/2000.

Glosa parcial (glosar a diferença entre o registrado no documento fiscal – quantidade – e o quantitativo da entrada do produto, bem ou serviço prestado).

76. Nota fiscal com valores superiores ao preço de mercado do produto, ou bem adquirido, ou do serviço prestado (superfaturamento).

Art. 172 do Código Penal; Lei n.º 8.666/1993.

Glosa parcial (glosar a diferença entre o preço de mercado comprovado e o valor pago).

77. Despesas das unidades administrativas da SMS ou da SES (telefone, água, luz, etc.).

PT GM/MS n.º 3.925/1998; PT GM/MS n.º 2.425/2002; Decisão do TCU n.º 600/2000.

Glosa total.

45

Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Motivo da GlosaFundamentação

Legal para ReferênciaTipo de Glosa

78. Salários e gratificações pagos a servidores de unidades administrativas das SES ou das SMS.

PT GM/MS n.º 3.925/1998; PT GM/MS n.º 2.425/2002; Decisão do TCU n.º 600/2000.

Glosa total.

79. Gratificações pagas a servidores federais.

Lei n.º 8.112/1990. Glosa total.

80. Pagamento de serviços técnicos de contabilidade (prestação de serviços ou gratificação).

PT GM/MS n.º 3.925/1998; PT GM/MS n.º 2.425/2002; Decisão do TCU n.º 600/2000.

Glosa total.

81. Despesa com manutenção de veículos das unidades administrativas das SES ou das SMS.

PT GM/MS n.º 3.925/1998; PT GM/MS n.º 2.425/2002; Decisão do TCU n.º 600/2000.

Glosa total.

82. Despesa com reforma ou aquisição de imóveis para unidade administrativa das SES/SMS.

PT GM/MS n.º 3.925/1998; PT GM/MS n.º 2.425/2002; Decisão do TCU n.º 600/2000.

Glosa total.

83. Transferência de recursos para o financiamento de ações não previstas nos planos, nas agendas de saúde e no quadro de metas.

Art. 36, § 2.º, da Lei n.º 8.080/1990.

Glosa total.

84. Transferência de recursos na forma de subvenção e auxílios a instituições prestadoras de serviços de saúde com finalidade lucrativa.

Art. 38 da Lei n.º 8.080/1990.

Glosa total.

46

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Motivo da GlosaFundamentação

Legal para ReferênciaTipo de Glosa

85. Despesa realizada com recursos de média e alta complexidade (ambulatorial e hospitalar), com pessoal de setor administrativo, pagamentos de inativos e pensionistas.

Decisão do TCU 600/2000.

Glosa total.

86. Uso dos recursos de média e alta complexidades (ambulatorial e hospitalar), com aquisição de equipamentos de setor administrativo das SES ou das SMS.

Decisão do TCU 600/2000.

Glosa total.

87. Pagamento de diárias e ajuda de custo a pessoas não lotadas em unidade assistencial.

PT GM/MS n.º 3.925/1998; PT GM/MS n.º 2.425/2002; Decisão do TCU n.º 600/2000.

Glosa total.

88. Retirada de valores das contas do Fundo Municipal de Saúde sem comprovação de sua utilização nas ações e nos serviços de saúde.

Lei n.º 4.320/1964, Art. 62 e 63; Decreto n.º 93.872/1986; PT GM/MS n.º 3.925/1998; PT GM/MS n.º 2.425/2002; Decisão do TCU 600/2000.

Glosa total.

Atenção: A glosa só deve ser sugerida quando:

1. Não ficar comprovada a realização total ou de parte do servi-ço (consultas, exames e outros).

2. Não for possível comprovar a entrega e/ou o recebimento do bem, do material, do medicamento e de outras aquisições.

Obs.: Quando ficar comprovado que a empresa fornecedora não existe fisicamente ou que a nota fiscal é inidônea – entretanto

47

Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

o bem, o material ou o medicamento, etc. foi entregue –, não cabe glosa e sim uma recomendação ao nível central do DENASUS, a fim de que este encaminhe o assunto ao Ministério Público e/ou aos ór-gãos da Receita Federal e Estadual, para a devida apuração.

6.7 Da Aplicação de Recursos Repassados por Convênios

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

89. Utilização de recursos transferidos em aplicação diversa da finalidade original.

Art. 25, § 2.º, da Lei Complementar n.º 101/2000; IN STN n.º 01, de 2/1997.

Glosa total.

90. Mudança de categoria econômica.

IN STN n.º 01, de 02/1997.

Glosa total.

91. Pagamentos realizados antes e após o prazo de vigência do convênio, mesmo que correspondentes aos recursos da contrapartida.

IN STN n.º 01, de 2/1997.

Glosa total.

92. Realização de despesas com multas, juros ou correção monetária referentes a pagamentos ou recolhimentos fora dos prazos.

IN STN n.º 01, de 2/1997.

Glosa total.

93. Realização de despesa a título de taxa de administração, gerência ou similar.

Decisão do TCU n.º 706/1994 – Ata 54; IN STN n.º 1/1997.

Glosa total.

94. Realização de despesa com pessoal e encargos sociais.

IN STN n.º 01, de 02/1997.

Glosa total.

95. Não execução físico-financeira do projeto ou do plano de trabalho referente à contrapartida.

IN STN n.º 01, de 2/1997.

Glosa total.

48

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Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

96. Redução dos recursos previstos no plano de trabalho como contrapartida.

IN STN n.º 01, de 2/1997.

Glosa total.

97. Consecução parcial do objeto sem a anuência do concedente.

IN STN n.º 01, de 2/1997.

Glosa total.

98. Utilização dos recursos da atenção básica como contrapartida.

PT GM/MS n.º 3.925, de 11/1998.

Glosa total.

99. Utilização dos recursos do SUS (de média e alta complexidades) como contrapartida de convênios e similares.

Art. 36, § 2.º, da Lei n.º 8.080/1990.

Glosa total.

100. Ausência de documentação comprobatória da despesa.

Lei n.º 4.320/1964; Decreto n.º 93.872/1986.

Glosa total.

Atenção: A aplicação de glosas em convênio deverá extrapolar o mero conceito de verificação de conformidades com as regras. Os profissionais devem buscar também observar os resultados finalísti-cos, que poderão ensejar recomendações de outras medidas.

De acordo com a Decisão do TCU n.º 449/1998, Ata 28/1998, a transferência de recursos federais fundo a fundo a estados, municí-pios e ao Distrito Federal, no âmbito do SUS – apesar do que dispõe o art. 1.º do Decreto n.º 1.232/1994, pelo conjunto de objetivos e compromissos que a legislação pertinente impõe aos integrantes do SUS –, caracteriza relação convenial entre a União e as demais esferas de governo, podendo ser usada a IN n.º 1/1997 para justificar devolu-ções de recursos transferidos.

Quando o município e/ou o estado não cumprir o que estabe-lece a Emenda Constitucional n.º 29/2000, artigo 7.º, que trata do percentual mínimo devido a ser aplicado nas ações de saúde, reco-mendar ao Fundo Nacional de Saúde (FNS) a suspensão das trans-ferências voluntárias (convênios), a que se refere o artigo 25 da Lei Complementar n.º 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

49

Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

6.8 Da Aplicação de Recursos Transferidos Fundo a Fundo

Motivo da GlosaFundamentação

Legal para ReferênciaTipo de Glosa

101. Pagamento de aposentadorias e pensões.

PT GM/MS n.º 2.047, de 11/2002, Art. 8.º.

Glosa total.

102. Despesas com assistência à saúde que não atenda ao princípio da universalidade (clientela fechada).

PT GM/MS n.º 2.047, de 11. 2002, Art. 8º.

Glosa total.

103. Despesas com merenda escolar.

PT GM/MS n.º 2.047, de 11/2002, Art. 8.º.

Glosa total.

104. Despesas com saneamento básico (mesmo com base no previsto no inciso XII do art. 7.º da PT GM/MS n.º 2.047/2002) realizadas com recursos provenientes de taxas ou tarifas e do Fundo de Combate e Erradicação da Pobreza, ainda que excepcionalmente executadas pelo Ministério da Saúde, pela Secretaria de Saúde ou por entes a ela vinculados.

PT GM/MS n.º 2.047, de 11/2002, Art. 8.º.

Glosa total.

105. Despesas com limpeza urbana e remoção de resíduos sólidos (lixo).

PT GM/MS n.º 2.047, de 11/2002, Art. 8.º.

Glosa total.

106. Despesas com preservação e correção do meio ambiente realizadas pelos órgãos de meio ambiente dos entes federativos e por entidades não-governamentais.

PT GM/MS n.º 2.047, de 11/2002, Art. 8.º.

Glosa total.

107. Despesa com ações de assistência social não vinculadas diretamente à execução das ações e dos serviços referidos no art. 7.º da PT GM/MS n.º 2.047/2002, bem como aquelas não promovidas pelos órgãos de saúde do SUS.

PT GM/MS n.º 2.047, de 11/2002, Art. 8.º.

Glosa total.

50

DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

Observações

O objetivo do Sistema de Informações sobre Orçamentos Pú-blicos em Saúde (SIOPS) é reunir informações que permitam apurar as receitas e as despesas públicas com saúde. Esse sistema produz indicadores gerais do comportamento da aplicação de recursos em saúde, inclusive com base no exigido pela Emenda Constitucional n.º 29/2000. Tais informações e indicadores deverão ser analisados pelos técnicos do SNA.

Os recursos assegurados pela Emenda Constitucional n.º 29/2000 são referentes aos valores mínimos aplicados nas ações e nos servi-ços públicos de saúde para a União, os estados e os municípios. Os montantes de aplicação são da seguinte ordem: a) União: montante empenhado no ano anterior corrigido pela variação nominal do Pro-duto Interno Bruto (PIB); b) Estados: 12% do produto da arrecadação dos impostos a que se refere, deduzidas as parcelas que forem trans-feridas aos municípios respectivos; c) Municípios: 15% do produto da arrecadação dos impostos a que se refere. Estas são vinculações obri-gatórias e não podem ser confundidas com a contrapartida, porque dizem respeito a uma pactuação entre convenentes e conveniados, com determinação de percentuais específicos entre as partes.

6.9 Da Aplicação de Recursos da Atenção Básica

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

108. Despesa fixa com pessoal (salários e gratificações) de uni-dades administrativas da SES e da SMS.

§ 2.º da PT GM/MS n.º 3.925, de 11/1998; Decisão do TCU n.º 600/2000.

Glosa total.

109. Pagamento de servidores inativos.

PT GM/MS n.º 3.925, de 11/1998.

Glosa total.

51

Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

110. Pagamento de gratifi-cação de função de cargos comissionados, exceto aqueles diretamente ligados às unida-des de atenção básica.

PT GM/MS n.º 3.925, de 11/1998.

Glosa total.

111. Pagamento de assessorias e consultorias prestadas por servidor público quando per-tencente ao quadro permanen-te dos próprios municípios.

PT GM/MS n.º 3.925, de 11/1998.

Glosa total.

112. Transferências de recursos na forma de contribuições, auxílios ou subvenções a ins-tituições privadas, inclusive as filantrópicas.

PT GM/MS n.º 3.925, de 11/1998.

Glosa total.

113. Aquisição e reforma de imóveis não destinados à pres-tação direta de serviços de saúde à população.

PT GM/MS n.º 3.925, de 11/1998.

Glosa total.

114. Aquisição de equipamen-tos e materiais permanentes, incluindo veículos de qualquer natureza não destinados à realização de ações de atenção básica.

PT GM/MS n.º 3.925, de 11/1998.

Glosa total.

115. Pagamento de despesas decorrentes de ações de saúde de média e alta complexidades e de assistência hospitalar.

PT GM/MS n.º 3.925, de 11/1998.

Glosa total.

116. Utilização de recursos da atenção básica nas ações de saneamento básico.

PT GM/MS n.º 3.925, de 11/1998.

Glosa total.

52

DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

6.10 Da Aplicação de Recursos em Licitações

Não cabe glosa nos casos de eventuais inobservâncias dos crité-rios formais dos processos licitatórios previstos na Lei n.º 8.666/1993. As penalidades relativas a essas irregularidades estão estabelecidas no art. 87 da citada norma.

Na verificação dos processos de pagamentos, observar irregu-laridades passíveis de glosas, tais como não-cumprimento das fases da despesa (Lei n.º 4.320/1964), nota fiscal anterior ao processo de licitação, dentre outras.

Ao detectar situações fraudulentas previstas no art. 172 do Có-digo Penal, conforme caracterizadas no quadro a seguir, além da proposição de glosas, relativas aos valores pagos irregularmente, o auditor deverá sugerir o encaminhamento do caso ao Ministério Pú-blico, para o que couber.

Motivo da GlosaFundamentação Legal

para ReferênciaTipo de Glosa

117. Licitação fraudada.

Art. 172 do Código Penal; Lei n.º 8.666/1993.

Glosa total.

118. Alteração de contrato.

Art. 172 do Código Penal; Lei n.º 8.666/1993.

Glosa total.

119. Operação fictícia. Art. 172 do Código Penal; Lei n.º 8.666/1993.

Glosa total.

120. Operação dissimulada.

Art. 172 do Código Penal; Lei n.º 8.666/1993.

Glosa total.

121. Operação superfaturada.

Art. 172 do Código Penal; Lei n.º 8.666/1993.

Glosa parcial (glosar a diferença entre o preço de mercado devidamente comprovado e o valor pago).

53

Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Não cabe emissão de glosa, mas encaminhamento ao Ministério Público, para as providências devidas, nos seguintes casos:

• Operação subfaturada – indica faturamento abaixo do valor real. Oportuniza sonegação de tributos.

• Calçamento de nota fiscal – consiste, geralmente, em blo-queio dos dados originais da primeira via para as demais, evi-tando o decalque do carbono. A via fixa, destinada à apre-sentação ao fisco, é preenchida posteriormente, com fito de burla.

6.11 Dos Contratos de Prestação de Serviços

Motivo da Glosa Fundamentação Legal para Referência

Tipo de Glosa

122. Pagamento de diferença a maior de valores das tabelas do SUS, por estados e municípios, com recursos do Ministério da Saúde.

PT GM/MS n.º 1.606/2001. Glosa parcial (glosar a diferença entre o valor da tabela do SUS e o valor pago com recursos de transferência do MS).

Atenção: É permitido aos gestores estaduais e municipais o pa-gamento de serviços de saúde com valores diferenciados da tabela do SUS, tomando-se esta por referência, contanto que a diferença seja complementada com recursos próprios, conforme dispõe a PT GM/MS n.º 1.606, de 9/2001.

55

7 Outras Observações

Após a formalização da glosa, outros procedimentos deverão ser observados, tanto no que refere a processos internos quanto aos relacionados com o auditado, conforme orientações determinadas pelo DENASUS.

Em primeira instância, deve ser asse-gurado ao auditado o direito de defesa e do contraditório, de acordo com o art. 26 da Lei n.º 9.784, de 29/1/1999, e a Porta-ria n.º 01, de 4/9/2003, do Departamento Nacional de Auditoria do SUS. Os prazos devem estar em conformidade com as ins-truções do DENASUS.

Informar-se sobre a Portaria GM/MS n.º 1.751, de 2/10/2002, que trata do par-celamento dos valores glosados quando do ressarcimento e que, de acordo com a IN TCU n.º 35, de 23/8/2000, dispõe que o não-pagamento dos valores glosados cons-titui motivo para instauração de Tomada de Contas Especial (TCE).

Observar que, quanto aos valores glosados, apurados em ações de auditoria, compete à diretoria do Fundo Nacional de Saúde adotar os procedimentos para o ressarcimento ao FNS, até a instauração de TCE, quando necessário, de acordo com o art. 39 do Decreto n.º 4.726/2003.

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

O parcelamento dos débitos será concedido em até 30 (trinta) parcelas mensais iguais, não inferiores ao equivalente a 5 (cinco) sa-lários vigentes à época da concessão, conforme dispõe a PT GM/MS n.º 1.751, de 2/10/2002.

57

8 Procedimentos para Glosa

Neste capítulo estão citados os ins-trumentos normativos que orientam os técnicos do componente federal do SNA, nos procedimentos relativos à aplicação de glosas.

Tantos os auditores do componente estadual, como municipal, poderão utili-zar estas orientações para elaborar seus próprios instrumentos normativos, obser-vadas as competências e responsabilida-des de cada nível de gestão.

Conforme a Portaria n.º 01, de 4/9/2003, do DENASUS, deverão ser ado-tados pelas Divisões e pelos Serviços de Auditoria (Diaud e Seaud) os seguintes procedimentos:

(...)

Art. 1 As auditorias serão reali-zadas assegurando-se ao auditado amplo direito de apresentar defesa por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias contados da data do recebimento do comunicado do órgão de auditoria do Departamento Na-cional de Auditoria do SUS, para, se con-veniente for, apresentá-la.

Art. 2 O comunicado que trata o ar-tigo anterior deverá ser acompanhado do relatório inicial, devendo ser acompa-nhado da(s) planilha(s) de distorção(ões)

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

respectiva(s) se houver(em) e, ainda, encaminhado mediante Aviso de Recebimento (AR).

Art. 3 O comunicado para apresentação de defesa será as-sinado e encaminhado para postagem no serviço de correios pelos Chefes dos Serviços de Auditoria (Seaud) e das Divisões de Auditorias (Diaud) do Departamento Nacional de Auditoria do SUS (DENASUS), no prazo máximo de 05 (cinco) dias, contados do recebimento do relatório inicial com a(s) planilha(s) de distorção(ões) respectiva(s) se houver(em).

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9 Conclusão

A abordagem deste manual sobre padronização de glosas pelo SNA Federal deve ser vista em maior amplitude do que a de um glossário em que constem proce-dimentos que, à mesma semelhança, de-vam ser glosados.

À visão do auditor alie-se o bom sen-so, o aprofundamento nas particularidades dos instrumentos de regulamentação, que nem sempre aos seus assemelhados apli-cam-se as mesmas prerrogativas ou que se busquem evidências que esclareçam ocor-rências não costumeiras.

Neste contexto incluem-se os instru-mentos de contratos de repasse ou con-vênios celebrados com mais de um órgão, para o cumprimento do mesmo objeto, ex-ceto quando se se tratarem de ações com-plementares, o que deve ser consignado no respectivo instrumento, delimitando-se às parcelas referentes de disponibilidade deste e as que devam ser executadas à conta do outro instrumento. (IN STN n.º 1/1997).

O Reforço à Reorganização do Siste-ma Único de Saúde (Reforsus) é um ins-trumento utilizado para transferência de recursos financeiros, disciplinada pelo De-creto n.º 1.819/1996, em que constam os direitos e as obrigações das partes, à seme-lhança do que ocorre no instrumento de

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

convênio, constante da IN STN n.º 1/1997, que pode ser aplicada no que couber também aos contratos de repasse. (Art. 39 da IN STN n.º 01/1997).

Os programas assistenciais detêm a particularidade de que são isentos de contrapartida, excetuando-se o Programa de Farmácia Bá-sica e a Programação Pactuada e Integrada de Epidemiologia e Con-trole de Doenças (PPI ECD).

A direção do hospital responderá civil e criminalmente pelas informações contidas nos meios magnéticos que possam gerar pa-gamentos indevidos, além das penalidades administrativas previstas para o hospital, cabendo ao gestor do SUS adotar as medidas cabí-veis. (art. 37, § 6.º, da CF/1988; PT SAS/MS n.º 134, de 8/1994; RS CFM n.º 1.342, de 3/1991).

Anexos

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Anexo I

Instrução para o Preenchimento da Planilha de Glosas/Qualificação dos Responsáveis/Mapa de Impugnação

Existe no Sistema de Auditoria (SI-SAUD), disponibilizada em meio eletrôni-co, a Planilha de Glosas/Qualificação dos Responsáveis, para ser utilizada nas ações do DENASUS com verificação “in loco”.

Este modelo está acompanhado de um Mapa de Impugnação (anexo IV), que, a critério da equipe, pode ser utilizado para os casos de glosas do SIA e do SIH, para melhor entendimento sobre os moti-vos das glosas.

É importante salientar que a Planilha de Glosas/Qualificação dos Responsáveis, na época de sua elaboração, foi ampla-mente discutida com o Fundo Nacional de Saúde, sendo consensualmente considera-da como apropriada e viável para todos os casos de glosas efetuadas em decorrência das ações de auditoria, visita técnica e fis-calização (SIA, SIH, programas, convênios, contratos, etc.). Esse entendimento propi-ciou estabelecer um modelo padronizado de Planilha de Glosas/Qualificação dos Res-ponsáveis no âmbito do DENASUS.

No ato do preenchimento da Planilha de Glosas/Qualificação dos Responsáveis, devem ser observados os seguintes aspec-tos, dentre outros julgados necessários:

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

Cabeçalho

• preenchê-lo corretamente. Ele está representado com os seguintes campos: n.º da auditoria, nome da instituição para a qual está sendo imputada a glosa, CNPJ, municí-pio e unidade da federação onde a instituição está loca-lizada.

Coluna Item

• organizar as glosas por item, considerando o objeto que está sendo glosado e a data do fato gerador. Todos os itens (números) desta coluna deverão ser transportados para a primeira coluna da Qualificação dos Responsáveis.

Identificação da Glosa

• identificar com clareza o que está sendo glosado, não deixando dúvidas quanto ao objeto da glosa e a que se destinavam os recursos que estão sendo glosados.

Motivo da Glosa

• registrar criteriosamente os motivos pelos quais os valo-res estão sendo glosados, acompanhados da fundamen-tação legal.

Valor Original da Glosa

• registrar os valores na moeda atual (Real), cujo total de-verá ser lançado no Menu Auditoria>Execução>Glosas do SISAUD. Esses valores deverão ser confrontados com os registrados no relatório, em especial nos capítulos “conclusão” e “recomendação”. O somatório deverá estar devidamente conferido. Já em relação aos proce-dimentos de eventuais glosas de valores com fato gera-dor anterior à implantação do Real (1.º/7/1994), o Seaud/Diaud deverá solicitar orientação ao nível central.

Data do Fato Gerador

• registrar em dia, mês e ano a data do fato gerador (data da ocorrência do fato) de cada item, pois somente com esta informação é possível o FNS proceder à atualização monetária e aos cálculos dos juros.

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Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Documentos Comprobatórios

• relacionar, na última coluna de cada item, os documentos que podem servir como provas do desembolso/pagamento e do ato praticado, como demonstrativos de AIHs pagas, sínteses de produções ambulatoriais, notas fiscais/faturas, recibos, extratos bancários, ordens bancárias, etc. Ao fi-nal, os documentos comprobatórios devem ser anexados à Planilha de Glosas/Qualificação dos Responsáveis.

Total

• se a planilha for composta por mais de uma folha, regis-trar o total apenas na última folha. Não há necessidade do subtotal nas folhas intermediárias.

Nome e Assinatura do Coordenador da Equipe

• quando da elaboração da planilha, já deve ser digitado o nome do coordenador da equipe, para depois do en-cerramento da ação (encerramento da auditoria) rece-ber sua assinatura.

Item da Planilha de Glosas

• transportar para esta coluna e distribuir dentre os agen-tes responsáveis todos os itens (números) relacionados na primeira coluna da planilha de glosas, atentando para a data do fato gerador X período de exercício do agente responsável. Em um mesmo item poderá existir mais de um agente responsável.

Nome(s) do(s) Agente(s) Responsável(is)

• relacionar o(s) nome(s) completo(s) do(s) agente(s) que está(ão) sendo imputado(s) como responsável(is) pelo ato praticado, atentando para a data do fato gerador e o período de exercício.

CPF

• indicar o n.º do Cadastro de Pessoa Física do agente res-ponsável.

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

Cargo/Função

• registrar o cargo e/ou a função do agente responsável, preferencialmente indicando o ato de nomeação.

Período de Exercício

• registrar as datas de início e término (período de exercí-cio) da gestão/gerência dos agentes responsáveis, verifi-cando se os períodos estão compatibilizados com as da-tas dos fatos geradores lançados na Planilha de Glosas. Para os casos em que os dirigentes estiverem em exer-cício na data de realização da ação operativa, registrar apenas a data de início, devendo na coluna “término” ser colocada a expressão “em exercício”.

Endereço

• informar os endereços completos (instituição e residên-cia) dos agentes responsáveis, se for o caso, inclusive os códigos postais.

Nota:

• Os formulários deverão estar formatados no SISAUD, na po-sição “paisagem”.

• Deve ser dado o direito de ampla defesa a todas as pes-soas que estão sendo indicadas como agentes responsá-veis, de acordo com o preconizado pelo inciso LV do artigo 5.º da Constituição Federal; pelo artigo 10 do Decreto n.º 1.651/1995; bem como pela Portaria DENASUS MS n.º 1, de 04/09/03 (Diário Oficial n.º 177, de 12/9/03 – seção 1). Na con-dição de existirem justificativas, os interessados deverão ser informados oficialmente sobre o resultado da análise.

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Anexo II

MINISTÉRIO DA SAÚDE

DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS (DENASUS)

Planilha de Glosas – Parte Integrante do Relatório de Auditoria

N.º da auditoria

Instituição: CNPJ: MUNICÍPIO: UF:

ITEM IDENTIFICAÇÃO DA GLOSA

MOTIVO DA GLOSA

(Detalhar e fundamentar)

VALOR ORI-GINAL

DA GLOSA – R$

DATA DOFATO

GERADOR(dd/mm/aa)

DOCUMENTOS COM-PROBATÓRIOS

(A equipe que reali-zou a auditoria deve

citar e anexar os documentos)

T O T A L

Obs.: - Valores sujeitos a juros e correção monetária quando do reco-lhimento ao FNS/MS

- Modelo disponibilizado no SISAUD em agosto de 2004

Coordenador da Equipe(Nome e assinatura)

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Anexo III

MINISTÉRIO DA SAÚDE

DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS (DENASUS)

Qualificação do(s) Responsável(is) – Parte Integrante do Relatório de Auditoria

(Anexo à Planilha de Glosas)

N.º da auditoria Instituição: CNPJ: MUNICÍPIO: UF:

ITEM DA PLANILHA

DE GLOSAS

NOME(S) DO(S) AGENTE(S) RESPONSÁ-

VEL(IS)

CPFCARGO/FUNÇÃO

PERÍODO DE EXERCÍCIO ENDEREÇO

INÍCIO TÉRMINO INSTITUIÇÃO RESIDÊNCIA

Obs.: Modelo disponibilizado no SISAUD em agosto de 2004

Coordenador da Equipe(Nome e assinatura)

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Anexo IV

MINISTÉRIO DA SAÚDE

DEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS (DENA-SUS)

Mapa de Impugnação – Parte integrante do Relatório de Au-ditoria

(Anexo à Planilha de Glosas)

N.º DA AIH

PROCEDIMENTO COBRADO

PROCEDIMENTO REALIZADO

COMPROVADO

MOTIVO DA

GLOSA

MEDIDA PROPOSTA

VALOR PAGO

VALOR DEVIDO

VALOR IMPUGNADO

TOTAL

Obs.: - Valores sujeitos a juros e correção monetária quando do reco-lhimento ao FNS/MS

- Modelo disponibilizado no SISAUD em agosto de 2004

Coordenador da Equipe(Nome e assinatura)

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10 Legislação Aplicável

Lei n.º 4.320, de 17 de março de 1964 – Normas Gerais de Direito Financeiro para União, Estados e DF. Estatui Normas Ge-rais de Direito Financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.

Lei n.º 8.078, de 11 de setembro de 1990 – Dispõe sobre o Código de Proteção e Defesa do Consumidor.

Lei n.º 8.080, de 19 de setembro de 1990 – DO de 20/9/90 – Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saú-de, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras pro-vidências.

Lei n.º 8.112, de 11 de dezembro de 1990 – Dispõe sobre o regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das au-tarquias e das fundações públicas fede-rais.

Lei n.º 8.429, de 2 de junho de 1992 – Dispõe sobre as sanções aplicáveis aos agentes públicos.

Lei n.º 8.666, de 21 de junho de 1993 – Regulamenta o art. 37, inciso XXI, da Constituição Federal, institui normas para licitações e contratos da Administração Pú-blica e dá outras providências.

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Lei n.º 9.784, de 29 de janeiro de 1999 – Regula o processo admi-nistrativo no âmbito da Administração Pública Federal.

Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002 – Institui o Código Civil de 2002.

Decreto-Lei n.º 2.848, de 7 de dezembro de 1940 – Código Penal.

Decreto-Lei n.º 200, de 25 de fevereiro de 1967 – Dispõe sobre a organização da Administração Federal, estabelece diretrizes para a Reforma Administrativa e dá outras providências.

Decreto n.º 93.872, de 23 de dezembro de 1986 – Dispõe sobre a unificação dos recursos de caixa do Tesouro Nacional, atualiza e consolida a legislação pertinente e dá outras providências.

Decreto n.º 1.232, de 30 de agosto de 1994 – Dispõe sobre as condições e a forma de repasse regular e automático de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os fundos de saúde estaduais, munici-pais e do Distrito Federal, e dá outras providências.

Decreto n.º 1.651, de 28 de setembro de 1995 – Aprova a Estru-tura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e Funções Gratificadas do Ministério da Saúde, e dá outras providên-cias.

Lei complementar n.º 101, de 4 de maio de 2000 – Estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na ges-tão fiscal e dá outras providências.

Decreto n.º 4.726, de 9 de junho de 2003 – Aprova a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas do Ministério da Saúde, e dá outras provi-dências.

Instrução Normativa da Secretaria do Tesouro Nacional n.º 1, de 1.º de fevereiro de 1997 – Disciplina o cumprimento das exigências para transferências voluntárias, constantes da Lei Complementar n.º 101, de 4 de maio de 2000, institui o Cadastro Único dessas exigên-cias (CAUC) e dá outras providências.

Instrução Normativa do Tribunal de Contas da União n.º 35, de 23 de agosto de 2000 – Dá nova redação à IN TCU n.º 13/96.

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Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) nº 706, de 1994

Decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) nº 449, de 1998

Decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) nº 600, de 2000

Resolução do CFM n.º 1.246, de 8 de janeiro de 1988 – Dispõe sobre o Código de Ética Médica.

Resolução do CFM n.º 1.342, de 8 de março de 1991 – Dispõe sobre as atribuições do Diretor Técnico e do Diretor Clínico.

Resolução do CFM n.º 1.363, de 12 de março de 1993 – Determi-na normas aos médicos que praticam anestesia.

Resolução do CFM n.º 1.638, de 10 de julho de 2002 – Define Prontuário Médico e torna obrigatória a criação da Comissão de Prontuário nas Instituições de Saúde.

Portaria SAS/MS n.º 291, de 23 de junho de 1992 – Inclui no Sis-tema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS) os grupos de procedimentos para tratamento da AIDS, realiza-dos em hospitais previamente autorizados pelo INAMPS, mediante proposição da Secretaria Estadual de Saúde (SES).

Portaria SAS/MS n.º 96, de 15 de junho de 1994 – Desvincula o pagamento do pediatra no atendimento do recém-nascido em sala de parto, da conta hospitalar. Republicada no DO n.º 124, de 1.º/7/94, por ter saído com incorreção do original.

Portaria SAS/MS n.º 119, de 15 de julho de 1996 – Altera a forma de cobrança do quantitativo de diárias dos Grupos de Procedimentos no Hospital-Dia AIDS e Hospital-Dia Psiquiatria.

Portaria SAS/MS n.º 207, de 08 de novembro de 1996 – Inclui na Tabela do SIH/SUS Grupo de Procedimentos e Medicamentos, para Atendimento aos Pacientes Renais Crônicos, e exclui alguns procedi-mentos do Grupo 31.101.12.7.

Portaria SAS/MS n.º 113, de 05 de setembro de 1997 – Os inter-namentos dos pacientes nas Unidades Assistenciais do Sistema Único de Saúde (SUS) classificam-se em duas categorias: Internamento ele-

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tivo e Internamento de urgência/emergência. Define condições para internação de Urgência/Emergência.

Portaria GM/MS n.º 1.886, de 21 de dezembro de 1997 – Apro-va as Normas e Diretrizes do Programa de Agentes Comunitários de Saúde e do Programa de Saúde da Família.

Portaria GM/MS n.º 2.413, de 26 de março de 1998 – Inclui na Tabela do SIH-SUS os grupos de procedimentos, os quais somente poderão ser realizados por hospitais previamente autorizados nos termos desta portaria.

Portaria GM/MS n.º 2.414, de 23 de março de 1998 – Incluir na Tabela do SIH-SUS os seguintes grupos de procedimentos, os quais somente poderão ser realizados por hospitais previamente autoriza-dos nos termos desta portaria.

Portaria GM/MS n.º 3.432, de 12 de agosto de 1998 – Incluir na Tabela do SIH-SUS os seguintes grupos de procedimentos, os quais somente poderão ser realizados por hospitais previamente autoriza-dos nos termos desta portaria.

Portaria GM/MS n.º 3.925, de 13 de novembro de 1998 – Aprova o Manual para Organização da Atenção Básica no Sistema Único de Saúde. Republicada no DO 22-E, de 2/2/99.

Portaria SAS/MS n.º 34, de 4 de fevereiro de 1999 – Alteração/Exclusão na Tabela do SIH/SUS.

Portaria SAS/MS n.º 140, de 20 de abril de 1999 – Mantém os formulários e/ou instrumentos e regulamenta sua utilização na siste-mática de autorização e cobrança dos procedimentos ambulatoriais de Terapia Renal Substitutiva (TRS) e fornecimento de medicamentos excepcionais a pacientes em TRS.

Portaria SAS/MS n.º 296, de 15 de julho de 1999 – Mantém os formulários/instrumentos e regulamenta sua utilização na sistemá-tica de autorização e cobrança dos procedimentos ambulatoriais de quimioterapia e de radioterapia (DO n.º 135, de 16/7/99).

Portaria SAS/MS n.º 544, de 10 de setembro de 1999 – Delega aos gestores estaduais e municipais, dependendo de prerrogativas

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Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

compatíveis com o nível de gestão, competência para autorizar o processamento das AIH que não atinjam a faixa etária e o tempo mínimo de permanência dos procedimentos da Tabela do SIH-SUS, estabelecidos nos atos normativos correspondentes.

Portaria GM/MS n.º 1.230, de 14 de outubro de 1999 – Implanta no SIA/SUS a Tabela de Procedimentos com estrutura de codificação de 8 dígitos, constantes do Anexo desta Portaria. Republicada no DO n.º 216-E, de 11/11/1999, por ter saído por incorreção do original.

Portaria GM/MS n.º 1.329, de 16 de novembro de 1999 – Estabe-lece como critério para a definição do valor do incentivo financeiro ao Programa de Saúde da Família a cobertura populacional das equi-pes de saúde da família num determinado município.

Portaria GM/MS n.º 1.348, de 18 de novembro de 1999 – Regu-lamenta o incentivo financeiro a estratégias similares ao Programa de Saúde da Família, integrante do Piso de Atenção Básica (PAB) (DO de 19/11/1999).

Portaria GM/MS n.º 1.399, de 16 de dezembro de 1999 – Regu-lamenta a NOB SUS 1/96 no que se refere às competências da União, estados, municípios e Distrito Federal, na área de epidemiologia e controle de doenças, define a sistemática de financiamento e dá ou-tras providências.

Portaria SAS/MS n.º 25, de 28 de janeiro de 2000 – Determina que o preenchimento dos campos da AIH – data da internação e data da alta, corresponda exatamente à realidade do atendimento prestado.

Portaria GM/MS n.º 82, de 23 de fevereiro de 2000 – Aprova Pla-no de Trabalho de apoio às ações de saúde, objetivando produção e distribuição de medicamentos do Programa de Endemias Focais.

Portaria SAS/MS n.º 98, de 30 de março de 2000 – Estabelece que fica obrigatória a utilização do SGAIH em todas internações rea-lizadas no Sistema Único de Saúde.

Portaria GM/MS n.º 570, de 8 de junho de 2000 – Institui o Com-ponente I do Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento – Incentivo à Assistência Pré-Natal no âmbito do Sistema Único de Saúde.

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Portaria GM/MS n.º 572, de 8 de junho de 2000 – Institui o Com-ponente III do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nascimen-to – Nova Sistemática de Pagamento à Assistência ao Parto. Repu-blicada por ter saído com incorreção do original, no DO 219-E, de 14/11/2000.

Portaria GM/MS n.º 956, de 25 de agosto de 2000 – Regula-menta a Portaria GM n.º 176, de 8/3/99, que estabelece critérios e requisitos para a qualificação dos municípios e estados ao incentivo à Assistência Farmacêutica Básica e define valores a serem transferi-dos. Alterado art. 5 e 6 da PT 956.2000 – farmácia básica Sifab, pela Portaria GM /MS n.º 2.050, de 8 de novembro de 2001.

Portaria GM/MS n.º 572, de 14 de novembro de 2000 – Institui no componente III do Programa de Humanização no Pré-Natal e Nas-cimento – Nova Sistemática de Pagamento à Assistência ao Parto.

Portaria SAS/MS n.º 433, de 17 de novembro de 2000 – Inclui no Sistema de Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade/Custo APAC-SIA os procedimentos discriminados nes-ta portaria. *Republicada no DO 249-E, de 28/12/2000, por ter saído com incorreções do original.

Portaria SAS/MS n.º 434, de 17 de novembro de 2000 – Exclui da Tabela de Procedimentos do Sistema de Informações Ambulatoriais do Sistema Único de Saúde SIA/SUS os procedimentos abaixo relacio-nados. *Republicada no DO 249-E, de 28/12/2000, por ter saído com incorreção do original.

Portaria SAS/MS n.º 460, de 7 dezembro de 2000 – Inclui no Sistema de Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Complexidade/Custo APAC-SIA os procedimentos discriminados nes-ta portaria. *Republicado no DO 249-E, de 28/12/00, por ter saído com incorreção do original.

Portaria GM/MS n.º 1.444, de 29 de dezembro de 2000 – Cria o Incentivo de Saúde Bucal para o financiamento de ações e da inserção de profissionais de saúde bucal no Programa de Saúde da Família.

Portaria SAS/MS n.º 893, de 11 de novembro de 2002 – Estabe-lece protocolo para indicação de procedimentos.

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Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

Portaria GM/MS n.º 44, de 12 de janeiro de 2001 – Define como Regime de Hospital-Dia a Assistência Intermediária entre a Interna-ção e o atendimento Ambulatorial, para realização de procedimen-tos clínicos, diagnósticos e terapêuticos que requeiram o paciente na unidade por um período máximo de 12 horas.

Portaria GM/MS n.º 402, de 31 de março de 2001 – Organiza a força de trabalho do componente federal do Sistema Nacional de Auditoria – SNA (DO 063, de 30/3/2001).

Portaria SAS/MS n.º 111, de 4 de abril de 2001 – Altera, no Siste-ma de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde/ SIH-SUS, a sistemática de emissão de Autorização de Internação Hospitalar (AIH) de identificação 5, para internação de longa permanência.

Portaria SAS/MS n.º 143, de 3 de maio de 2001 – Inclui no Siste-ma de Autorização de Procedimentos Ambulatoriais de Alta Comple-xidade/Custo – APAC/SIA, os procedimentos: 11.073.03-9 – Qualifica-ção de Ácido Nucléico – Carga Viral do HIV. 11.73.04-7 – Contagem de Linfócitos TCD4+/CD8+ *Republicado no DO 153-E, de 10/8/2001, por ter saído com incorreção no original.

Portaria SAS/MS n.º 223, de 15 de junho de 2001 – Desvincula o pagamento do pediatra, no atendimento do recém-nascido em sala de parto, da conta hospitalar. Republicada no DO 124, de 1.º/7/94, por ter saído com incorreção do original.

Portaria SAS/MS n.º 304, de 14 de agosto de 2001 – Estabelece a inclusão de módulo de Segurança no Programa SISAIH01, permitindo a emissão diferenciada de Relatórios de Dados do Prontuário para Cobrança – Módulo Faturamento – Espelho da AIH.

Portaria SAS/SE/MS n.º 47, de 13 de agosto de 2001 – Estabele-ce critérios técnicos para indicação litotripsia extra corpórea no SIA e no SIH/SUS. *Republicada no DO 173-E, de 10/9/2001, por ter saído com incorreção do original.

Portaria GM/MS n.º 1.606, de 14 de setembro de 2001 – Define que os estados, o Distrito Federal e os municípios que adotam tabela diferenciada para remuneração de serviços de Saúde deverão, para efeito da complementação financeira, empregar recursos próprios

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

estaduais e/ou municipais, sendo vedada a utilização de recursos fe-derais para esta área.

Portaria GM/MS n.º 2.167, de 27 de novembro de 2001 – Define critérios de suspensão imediata da transferência dos recursos finan-ceiros ao PSF e à Atenção à Saúde Bucal.

Portaria GM/MS n.º 2.332, de 20 de dezembro de 2001 – Esta-belece o fluxo para a comprovação da correção da situação de inob-servância da carga-horária dos profissionais das equipes de saúde da família e de saúde bucal.

Portaria GM/MS n.º 1.320, de 23 de julho de 2002 – DO 141, de 24/7/2002 – Inclui na Tabela de Procedimentos do SIA/SUS novos procedimentos.

Portaria GM/MS n.º 1.751, de 3 de outubro de 2002 – Estabelece os procedimentos de débitos, na fase administrativa, e a formaliza-ção do respectivo processo.

Portaria GM/MS n.º 2.047, de 7 de novembro de 2002 – Aprova as Diretrizes Operacionais para Aplicação da Emenda Constitucional n.º 29, de 2000.

Portaria SAS/MS n.º 893, de 11 de novembro de 2002 – Estabe-lece protocolo para indicação de procedimentos.

Portaria GM/MS n.º 396, de 2 de junho de 2003 – Fixa em vinte por cento (20%) o reajuste nos atuais valores dos incentivos financei-ros ao custeio dos PSF, de Agentes Comunitários de Saúde e às Ações de Saúde Bucal no âmbito do PSF, com vigência a partir da compe-tência de maio de 2003.

Portaria DENASUS/MS n.º 1, de 4 de setembro de 2003 – As-segura ao auditado amplo direito de defesa,com apresentação de comunicado de auditoria acompanhado de Relatório Inicial.

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11 Referências Bibliográficas

BRASIL. Constituição (1988).Constituição da República Federativa do Bra-sil. Diário Oficial da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal,1988.

MICHAELIS. Michaelis moderno dicioná-rio da língua portuguesa. Versão eletrônica.

FERREIRA. Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário Aurélio da língua por-tuguesa: básico. São Paulo: Novo Fronteira, [19- - ?].

NÁUFEL. José. Novo dicionário jurídico brasileiro. 7 ed., rev., e ampl. São Paulo: Parma, 1984.

HOUAISS, Antonio. Mini dicionário da lín-gua portuguesa: objetiva. [S.l.: s.n.], [19- -?].

PORTAL de pesquisa textual. [Instrução Normativa do Tesouro Nacional]. Disponível em: <http://www.te-souro.fazenda.gov.br>. Acesso em: set. 2004.

PORTAL de pesquisa textual. [Instrução Normativa; Decisões e Acórdãos do TCU]. Disponível em: <http://www.tcu.gov.br>. Acesso em: set. 2004.

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DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

PORTAL de pesquisa textual. [Resoluções do Conselho Federal de Medicina]. Disponível em: <http://www.cfm.gov.br>. Acesso em: jul. 2004.

PORTAL de pesquisa virtual. [Portarias do Ministério da Saúde]. Dis-ponível em: <http://www. portal.saude.gov.br/saude>. Aces-so em: 2004.

PORTAL de pesquisa virtual. [Portaria DENASUS, Ministério da Saú-de]. Disponível <http://sna.saude.gov.br>. Acesso em: 2004.

83

12 Siglas

Nesta publicação utilizamos siglas e abre-viaturas, a seguir descriminadas, por ordem alfabética:

ACS – Agente Comunitário de Saúde

AIH – Autorização de Internação Hospi-talar

AIDS – Síndrome da Imunodeficiência Ad-quirida

ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sa-nitária

APAC – Autorização de Procedimentos de Alto Custo

BPA – Boletim de Produção Ambulato-rial

CES – Conselho Estadual de Saúde

CFM – Conselho Federal de Medicina

CIB – Comissão Intergestores Bipartite

CIT – Comissão Intergestores Tripartite

CMS – Conselho Municipal de Saúde

CNS – Conselho Nacional de Saúde

COFINS – Contribuição Social para o Finan-ciamento da Seguridade Social

CONASEMS – Conselho Nacional de Secretá-rios Municipais de Saúde

84

DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

CONASS – Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde

COSEMS – Colegiado de Secretários Municipais de Saúde

DATASUS – Departamento de Informática do SUS

DENASUS – Departamento Nacional de Auditoria do SUS

DIAUD – Divisão de Auditoria

DOU – Diário Oficial da União

ECD – Epidemiologia e Controle de Doenças

FAE – Fração Assistencial Especializada

FAEC – Fundo de Ações Estratégicas e Compensação

FES – Fundo Estadual de Saúde

FIDEPS – Fator de Incentivo ao Desenvolvimento de Ensino e Pes-quisa Universitária em Saúde

FMS – Fundo Municipal de Saúde

FNS – Fundo Nacional de Saúde

GM – Gabinete do Ministro

GPAB-A – Gestão Plena da Atenção Básica Ampliada

GPSM – Gestão Plena do Sistema Municipal

ICV – Índice de Condições de Vida

IDH – Índice de Desenvolvimento Humano

IN – Instrução Normativa

LDO – Lei de Diretrizes Orçamentárias

LOA – Lei Orçamentária Anual

MS – Ministério da Saúde

NOB/SUS – Norma Operacional Básica do SUS

NOAS/SUS – Norma Operacional de Assistência à Saúde

OPM – Órtese, Prótese e Materiais Especiais

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Aplicação de Glosas em Auditorias no SUS

PAB – Piso de Atenção Básica

PACS – Programa Agentes Comunitários de Saúde

PBVS – Piso Básico de Vigilância Sanitária

PDI – Plano Diretor de Investimentos

PDR – Plano Diretor de Regionalização

PES – Plano Estadual de Saúde

PMS – Plano Municipal de Saúde

PPI – Programação Pactuada Integrada

PSF – Programa Saúde da Família

PT – Portaria

RS – Resolução

SAS – Secretaria de Atenção à Saúde

SES – Secretaria Estadual de Saúde

SEAUD – Serviço de Auditoria

SIA/SUS – Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS

SIAB – Sistema de Informação da Atenção Básica

SIAFI – Sistema de Informações de Administração Financeira

SIH/SUS – Sistema de Informações Hospitalares do SUS

SIOPS – Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos em Saúde

SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade

SMS – Secretaria Municipal de Saúde

SNA – Sistema Nacional de Auditoria

SPS – Secretaria de Políticas de Saúde

SISAUD – Sistema de Auditoria

STN – Secretaria do Tesouro Nacional

86

DENASUSDEPARTAMENTO NACIONAL DE AUDITORIA DO SUS

SUS – Sistema Único de Saúde

TCEP – Termo de Compromisso entre Entes Públicos

TCU – Tribunal de Contas da União

TFA – Teto Financeiro de Assistência

TFAE – Teto Financeiro da Assistência do Estado

TFAM – Teto Financeiro da Assistência do Município

TFECD – Teto Financeiro de Epidemiologia e Controle de Doenças

TRS – Terapia Renal Substitutiva

EDITORA MSCoordenação-Geral de Documentação e Informação/SAA/SE

MINISTÉRIO DA SAÚDE(Normalização, revisão, editoração, impressão, acabamento e expedição)

SIA, trecho 4, lotes 540/610 – CEP: 71200-040Telefone: (61) 233-2020 Fax: (61) 233-9558

E-mail: [email protected] page: http://www.saude.gov.br/editora

Brasília – DF, março de 2005OS 0079/2005

A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessadagratuitamente na Biblioteca Virtual do Ministério da Saúde:

http://www.saude.gov.br/bvs

O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúdepode ser acessado gratuitamente na página:

http://www.saude.gov.br/editora