ORTOPEDIA 14 07 2011

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Ortopedia e Traumatologia

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Ortopedia e TraumatologiaA Ortopedia a especialidade mdica que cuida das doenas e deformidades dos ossos, msculos, ligamentos, articulaes, enfim, relacionadas ao aparelho locomotor. A Traumatologia a especialidade mdica que lida com o trauma do aparelho msculoesqueltico. No Brasil as especialidades so unificadas, recebendo o nome de "Ortopedia e Traumatologia". O aumento da velocidade de locomoo do ser humano trouxe tambm o trauma, considerada uma doena, ao contrrio do antigo termo utilizado, que era "acidente". Outro importante campo de atuao da especialidade na rea do esporte, onde temos as leses esportivas com caractersticas prprias de cada esporte em particular (Um gesto, uma leso).As leses decorrentes das atividades esportivas envolvendo o sistema msculoesqueltico de modo geral envolvem os msculos, tendes, cpsula e ligamentos articulares e os ossos nos mais diversos graus de comprometimento, afastando o atleta de suas atividades esportivas por tempo determinado , de acordo com a gravidade da leso.

1. O

SISTEMA ESQUELETICO

Ns nascemos com cerca de 350 ossos que no desenvolvimento vo se calcificando e se fundindo durante o processo de desenvolvimento chegando a fase adulta com 206 ossos, formando o sistema esqueltico. A sustentao do corpo est a cargo do sistema esqueltico (esqueleto), que tambm fornece, em certos casos, proteo aos rgos internos e ponto de apoio para a fixao dos msculos, apresenta duas importantes funes: de locomoo reservas de sais minerais, principalmente de clcio e fsforo, alguns ossos ainda possuem medula amarela constituda principalmente por clulas adiposas, que acumulam gorduras como material de reserva. Nos ossos longos (como o crnio, coluna, quadril, esterno, costelas e as cabeas dos ossos do brao e coxa), h cavidades preenchidas por um tecido macio, a medula ssea vermelha, onde so produzidas as clulas do sangue: hemcias, leuccitos e plaquetas.

1. a Crescimento sseoProfessor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 3

Ortopedia e Traumatologia H um esqueleto cartilaginoso durante a vida embrionria, o qual ser quase totalmente substitudo por um esqueleto sseo. Os ossos comeam a se formar a partir do segundo ms da vida intra-uterina. Ao nascer, a criana j apresenta um esqueleto bastante ossificado, mas as extremidades de diversos ossos ainda mantm regies cartilaginosas que permitem o crescimento. Entre os 18 e 20 anos, essas regies cartilaginosas se ossificam e o crescimento cessa. Nos adultos, h cartilagens em locais onde a flexibilidade importante (na ponta do nariz, orelha, laringe, parede da traquia e extremidades dos ossos que se articulam).

1. b Juntas e ArticulaesJuntas o local onde dois ossos se tocam. Algumas so fixas (ex.: crnio), onde os ossos esto firmemente unidos entre si. Em outras juntas (ex.: articulaes), os ossos so mveis, permitindo ao esqueleto realizar movimentos. H vrios tipos de articulaes Tipo "bola-e-soquete" - Nos ombros, possibilitando movimentos giratrios dos braos. Tipo "dobradia" - Nos joelhos e cotovelos, permitindo dobrar. Articulao Os ossos de uma articulao tm de deslizar um sobre o outro suavemente e sem atrito, ou se gastariam. Os ossos de uma articulao so mantidos em seus devidos lugares por meio de cordes resistentes, constitudos por tecido conjuntivo fibroso: os ligamentos, que esto firmemente aderidos s membranas que revestem os ossos.

1. c Crnio O esqueleto humano pode ser dividido em trs partes principais O crnio uma estrutura ssea que protege o crebro e forma a face. Ele formado por 22 ossos separados, o que permite seu crescimento e a manuteno da sua forma. Esses ossos se encontram ao longo de linhas chamadas suturas, que podem ser vistas no crnio de um beb ou de uma pessoa jovem, mas que desaparecem gradualmente por volta dos 30 anos. As maiorias dos ossos cranianos formam pares, um do lado direito e o outro do lado esquerdo. Para tornar o crnio mais forte, alguns desses pares, como os dos ossos frontais, occipitais e esfenides, fundem-se num osso nico. Os pares de ossos cranianos mais importantes so os parietais, temporais, maxilares, zigomticos, nasais e palatinos. Os ossos cranianos so finos mas, devido a seu formato curvo, so muito fortes em relao a seu peso como ocorre com a casca de um ovo ou o capacete de um motociclista.

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1. d Coluna VertebralO tronco formado pela coluna vertebral, pelas costelas e pelo osso esterno. O tronco e a cabea formam o esqueleto axial. Constituda por 33 ossos (as vrtebras). A sobreposio dos orifcios presentes nas vrtebras forma um tubo interno ao longo da coluna vertebral, onde se localiza a medula nervosa. Vrtebras Cervicais CI CVII Vrtebras Torcicas TI TXII Vrtebras Lombares LI LV Sacro SI SV Cccix Cc1 Cc4

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1. e Costela e Osso EsternoA costela e o osso esterno protegem o corao, os pulmes e os principais vasos sanguneos. A musculatura da caixa torcica responsvel, juntamente ao diafragma, pelos movimentos respiratrios. A caixa torcica formada pelas costelas, que so ossos achatados e curvos que se unem dorsalmente coluna vertebral e ventralmente ao esterno. A maioria das pessoas possui 12 pares de costelas. Algumas tm uma extra (mais comum em homens do que mulheres). Os dois ltimos pares de costelas so ligados coluna vertebral, no se ligam ao esterno (as costelas flutuantes).

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1. f Membros SuperioresComposto por brao, antebrao, pulso e mo. O brao s tem um osso: o mero, que um osso do membro superior. O antebrao composto por dois ossos: o rdio que um osso longo e que forma com o cbito (ulna) o esqueleto do antebrao. O cbito tambm um osso longo que se localiza na parte interna do antebrao. A mo composta pelos seguintes ossos: ossos do carpo, ossos do metacarpo e os ossos do dedo. Os ossos do carpo (constituda por oito ossos dispostos em duas fileiras), so uma poro do esqueleto que se localiza entre o antebrao e a mo. O metacarpo a poro de ossos que se localiza entre o carpo e os dedos.

1. g Cintura PlvicaProfessor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 7

Ortopedia e Traumatologia O osso do quadril, conecta os membros inferiores ao tronco. Podem distinguir o homem da mulher. Nas mulheres mais larga, o que representa adaptao ao parto.

1. h Membros InferioresSo maiores e mais compactos, adaptados para sustentar o peso do corpo e para caminhar e correr. Composto por coxa, perna, tornozelo e p. A coxa s tem um osso - o fmur - que se articula com a bacia pela cavidade catilide. O fmur tem volumosa cabea arredondada, presa a difise por uma poro estreitada - o colo anatmico. A extremidade inferior do fmur apresenta para diante uma poro articular - a trclea - que trs dois cndilos separados pela chanfradura inter-condiliana. O fmur o maior de todos os ossos do esqueleto. A perna e composta por dois ossos: a tbia e a fbula (pernio). A tbia o osso mais interno e a fbula o osso situado ao lado da tbia. Os dedos so prolongamentos articulados que terminam nos ps. O p composto pelos ossos tarso, metatarso e os ossos dos dedos. O metatarso a parte do p situada entre o tarso e os dedos. O tarso a poro de ossos posterior do esqueleto do p.

2. D O E N A S O R T O P D I C A S C O N G N I T A SSo doenas que afetam os recm-nascidos, geralmente formadas no desenvolvimento do feto. Ou seja patologias que j nascemos com elas so elas: Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 8

Ortopedia e Traumatologia Eqinovaro congnito, p plano, p escavado ou p cavo, escoliose congnita, geno varo, geno valgo ou geno valgum, torcicolo muscular congnito, luxao congnita do quadril;

2. a Eqinovaro congnitoEqinovaro congnito uma patologia complexa cuja etiologia no foi ainda totalmente elucidada. a deformidade mais freqente que envolve as articulaes do tornozelo, subtalar e mesotrsica. O p apresenta-se com flexo plantar aduo e inverso. Anatomicamente, o defeito primrio a subluxao medial e plantar do complexo articular talocalcneo-navculocubodeo que ocorre durante o desenvolvimento embrionrio. Podendo ser unilateral ou bilateral. Incidncia A incidncia do p torto congnito de 2,17 casos para cada 1.000 nascidos vivos. Etiologia A etiologia do p torto congnito ainda no foi descoberta. A grande variabilidade dessa anomalia no que se refere ao grau de deformidade, resistncia ao tratamento clnico, presena de outras malformaes associadas, acmulo familiar e consanginidade entre os pais nos conduzem a aceitar uma etiologia multifatorial. Porm a gentica e o desenvolvimento do embrio a fase incial. Tratamento clnico Se for diagnosticado precocemente, o tratamento pode ser conservador. Neste caso realiza-se o estiramento passivo gradual, corrigindo-se o p lentamente para a posio correia e a seguir, se possvel, o p levado para a posio abduzida e evertida. Essas posies podem ser mantidas em talas de metal ou com aparelho gessado. Acredita-se que esta conduta apresenta as seguintes vantagens: - O joelho em flexo relaxa o msculo trceps sural e facilita a correo do eqinismo; - Facilita a confeco do gesso quando realizada no sentido proximal para distal: fixando-se o joelho, podemos trabalhar melhor o p; - Evita que o gesso saia em casa, principalmente quando a aduo est corrigida. Quando se usa o aparelho gessado, ele mantido por aproximadamente 3 meses (no incio ele trocado semanalmente e, depois, a cada 2 ou 3 semanas). Este aparelho mantm o quadril e o joelho fletido em um ngulo de 90. Fisioterapia desde o primeiro dia de vida.

2. b P planoO p plano, vulgarmente chamado de p chato uma deformidade que provoca um enorme desperdcio de energia, que mais cedo ou mais tarde cobrar seu preo. At os trs anos, o p da criana tem um grau maior de mobilidade que o p do adulto, devido maior elasticidade ligamentar peculiar do incio da vida. Este fato, aliado ao Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 9

Ortopedia e Traumatologia alargamento da base de sustentao da criana no incio da marcha, facilita a queda do calcneo em valgo, fazendo com que o arco longitudinal desaparea. O msculo tibial posterior, o principal responsvel por esta condio, e ele j est fraco por falta de uso at o momento, fica com sua fora mais diminuda ainda, devido ao desvio sofrido por sua insero. As funes de sustentar o arco desaparecem. A clnica pode refletir um cansao mais fcil aos esforos, uma dor na face medial e posterior da perna ou mesmo a falncia total dos ps numa certa poca da vida. Eles ficam rgidos, dolorosos e sem capacidade de exercer sua funo primordial que a marcha. Outra situao dbia a queda fcil e freqente. O equilbrio depende da maturidade do indivduo, e nele participam viso, audio, coordenao motora, orientao espacial, esquema corporal e outros fatores de difcil "mensurao". No fcil, por isso, quantificarmos o papel do p plano nessa condio. O diagnstico, portanto, essencialmente baseado nos achados do exame fsico. Os ps devem ser inspecionados com o paciente andando normalmente, correndo, andando nas pontas dos ps e nos calcanhares. Podendo utilizar tambm o podoscpio, indispensvel para examinar o p apoiado. Tratamento clnico Os casos de p chatos postural indolor em crianas, em geral no requerem tratamento, mas preciso aconselhar quanto ao uso do calado adequado para que a criana mantenha os ps bem livres, andando descala em solo irregular e limpo ou com calados bem leves, como o tnis, dando condies para musculatura trabalhar livre e naturalmente. Nos adultos, o tratamento depende da causa e da presena de alguma anomalia estrutural. O p chato doloroso devido a estresse ocupacional pode ser tratado pelo fisioterapeuta e pelo aconselhamento. Se o paciente for obeso, deve ser orientado no sentido da dieta. Se houver deformidade fixa, os calados ortopdicos ou as palmilhas podem trazer alvio. Em alguns casos, a cirurgia pode ser necessria para aliviar a dor e, se possvel, restaurar a funo. E fisioterapia imediata a descoberta do problema.

2. c Escoliose congnitaEscoliose o termo que designa um desvio da coluna vertebral no plano frontal. uma patologia que aparece e progride, principalmente, em pacientes em fase de crescimento, sendo, portanto, uma doena da infncia e adolescncia. A maioria das curvaturas congnitas aparece e visvel ao nascimento. Entretanto, algumas anormalidades congnitas leves podem no aparecer durante o crescimento. Em geral, o uso de colete nestas curvaturas ineficiente e, se houver progresso da curva, ser necessria cirurgia. Tratamento clnico-conservador Se a curva for leve (menor que 20 graus), ser adequada uma consulta clnica anual para radiografia e fotografias clnicas. Quando a curva for de etiologia apropriada e no grave o suficiente para a cirurgia, o tratamento com colete ser o de escolha. O uso do colete tambm pode ser indicado para Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 10

Ortopedia e Traumatologia segurar a coluna de uma criana at que esta atinja a idade adequada para cirurgia. O tratamento feito com colete de Milwaukee, combinado com exerccios especficos. Em muitos casos, o colete deve ser usado por um perodo de 23 horas por dia, sendo retirado apenas para o banho. As principais indicaes para a cirurgia so as seguintes: compresso medular, progresso da curva, dor intensa, dificuldade respiratria e esttica. O principal procedimento cirrgico a fuso espinhal com ou sem instrumentao com haste de Harrington.

2. d Geno varoO joelho varo ou geno varum geralmente encontrado no recm-nascido, e envolve o fmur e a tbia. Onde a tbia est aduzida em relao ao fmur. Alguns autores ressaltam que esta deformidade de maior ocorrncia entre os 14 e 36 meses de vida. O varismo fisiolgico corrige-se espontaneamente nos primeiros dois ou trs anos de vida, e geralmente no requer tratamento ortopdico. O fato que mais chama a ateno dos pais a deformidade. Queixas como dor, desequilbrio postura! e retardo do incio da marcha so pouco freqentes havendo no entanto uma associao entre o joelho varo fisiolgico e o incio da deambulao. O varismo pode ser diagnosticado atravs do gonimetro (aparelho utilizado para mensurar a amplitude articular dos movimentos). E medido com a criana em posio ortosttica, com os ps aduzidos entre si e em rotao neutra. O gonimetro colocado no vrtice de deformidade e seus braos devem coincidir com os eixos longitudinais do fmur e da tbia, com base em medidas clnicas realizadas com o gonimetro. Em 1993, foi observado que o alinhamento femoro-tibial s alcanado aos 14 meses de idade. Tratamento clnico Nas deformidades mais acentuadas, o objetivo do tratamento ortopdico mudar a distribuio das foras compressivas que de forma anormal atuam sobre a epfise medial retardando o seu crescimento. Portanto, recomenda-se o uso de calados com cunhas laterais no solado, e para as deformidades mais graves, o uso de rteses noturna ou diurnas, bem como de gesso e cunhas sucessivas. Tratamento fisioterpico Inicialmente devemos usar os recursos antlgicos para retirar a dor do paciente, se ele tiver dor. Podemos utilizar calor superficial, hidroterapia, eletroterapia, crioterapia, etc. Aps a utilizao dos recursos antlgicos, podemos comear a com movimentos passivos a ativos, alongamento da musculatura adutora (medial e fortalecer a musculatura abdutora lateral).

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2. e Geno ValgoPode ser encontrado tambm como joelho valgo fisiolgico e geralmente ocorre em crianas na faixa etria compreendida entre dois e sete anos aproximadamente. O limite da anormalidade de valgo de 10, sendo tolerada normalidade mais acentuada nas meninas por apresentarem dimetro bitrocantrico maior. A obesidade tambm aumenta este tipo de valgismo. A criana com valgismo fisiolgico tem um comportamento fsico normal, embora o aspecto esttico dos joelhos chame a ateno dos pais. Nos casos mais acentuados, a criana anda com dificuldade e se queixa de cansao nas pernas, ocorrendo nos esforos e, principalmente, quando corre batendo um joelho no outro. O valgismo clnico medido com a criana na posio ortosttica. O gonimetro deve ser centrado no joelho com seus braos coincidindo com os eixos longitudinais da coxa e da perna. Avalia-se o valgismo medindo a distncia intermaleolar com a criana em ortostatismo e os joelhos em contato entre si. O valor do comprimento at 10cm considerado normal. Tratamento clnico Nas crianas mais novas, o joelho valgo deve ser observado, pois apresenta grande probabilidade de correlao espontnea. Nos casos com angulao igual ou maior que 10cm, so indicadas botas ortopdicas com cunhas mediais. E para as deformidades maiores, o uso de tutores noturnos ou quio diurnos recomendado, bem como gesso e cunhas. A correo deve ser progressiva e lenta.

2.f Torcicolo muscular congnitoO torcicolo congnito caracteriza-se por uma retrao unilateral do esternocleidomastideo que ocasionar um mau colocamento da cabea em flexo, inclinao lateral e rotao do lado oposto retratao, devido a m posio da cabea pode ocorrer um desconforto ocular em virtude do desequilbrio dos msculos extra-oculares. Aps ter eliminado o torcicolo ligado a uma m formao osteoarticular, ser preciso distinguir dois tipos de torcicolo no recm-nascido: O verdadeiro torcicolo muscular congnito deve-se provavelmente a um mau posicionamento uterino (compresso e isquemia muscular) onde o desvio caracterstico da cabea estar freqentemente associado a uma assimetria facial e mesmo do crnio. Existir, ento, uma verdadeira distrofia do esternocleidomastideo, e ser detectada rapidamente aps o nascimento. O tratamento conservador poder ser efetuado diretamente, mas quase sempre a cirurgia ser necessria. O torcicolo do beb caracteriza-se pela presena, no msculo esternocleidomastoidiano, de uma tumefao de forma ovide a nvel de 1/3 inferior. Este tumor aumentar at o segundo ms, e depois ser absorvido, podendo a posio da cabea corrigir-se sozinho, mas podendo tambm se definir e agravar. Uma retrao do trapzio superior pode vir associada. Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 12

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O tratamento pode ser conservada e cirrgica. No conservador recorrer sobretudo cinesioterapia e ao cuidado de posicionamento. E no cirrgico, consistir numa seco alargada do msculo que ocorrer a partir de um ano e meio a dois anos. O recurso ser a cinesioterapia intensiva, ps-operatria. No tratamento ps-operatrio, a assimilao dos exerccios ser melhor e o tratamento mais rpido e eficaz. Aps a retirada do aparelho gessado em supercorreo ser feita: massagem cicatricial; mobilizao passiva, suave e progressiva vrias vezes ao dia em todos os eixos; mobilizao ativa no sentido corretor sem, e depois com resistncia. Para os mais novos indicamos jogos e solicitaes diversas e para os mais velhos indicamos: participao voluntria e mais analtica. Reequilibrar toda a musculatura pericervical; reeducao da assimetria facial; ensinar os movimentos, posio, situaes que ajudam a solicitao do pescoo no sentido corretor. A reeducao e longa e dura aproximadamente dez meses, diria e depois trs vezes por semana.

2. g Luxao congnita do quadril um defeito mais freqente em meninas, caracterizado pela perda de contatos normais entre a cabea do fmur e o acetbulo, com a cabea se luxando progressivamente e com maior freqncia para trs (anteroverso da bacia e rotao interna do membro). Deve-se com maior freqncia s ms formaes congnitas hereditrias do acetbulo e/ou da cabea do fmur (coxa valga), da cpsula e dos ligamentos. Pode ser unilateral ou bilateral. A gravidade poder apresentar-se em 3 etapas no nascimento: um quadril simplesmente frouxo, um quadril luxvel e instvel (sinal de Barlow) e um quadril luxado. Associado ao conhecimento dos antecedentes familiares e das condies mecnicas obsttricas, e pesquisa de problemas posturais associados, uma pesquisa sistemtica por ocasio dos exames neonatais dos sinais clssicos (limitao da abduo, sinais de Nelaton, de Ortolani ou de Hoffa, confirmados por RX) e um diagnstico precoce devem permitir a aplicao de um tratamento simples de abduo no forada (manuteno das coxas em abduo ou gesso de abduo progressiva) com freqncia suficiente. A incidncia aponta uma ocorrncia de uma luxao congnita do quadril (LCQ) para cada 700 nascidos. Tratamento O tratamento basicamente ortopdico, e era utilizado o mtodo de Lorenz de reduo manual sob anestesia, seguido de imobilizao gessada em trs tempos, foi abandonada devido ao risco de osteocondrites. J o mtodo de Sammerville de trao lenta e progressiva para fazer com eu a cabea desa ao nvel do acetbulo e lig-la corretamente no acetbulo evitando a osteocondrite femural. Este mtodo obedece a trs grandes princpios: lentido, progressividade e controle. Passando por diferentes etapas: 45 dias - trao longitudinal c/ progressividade. 3 a 4 meses - gesso plvico-podlico em abduo, rotao interna do quadril e flexo do joelho. Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 13

Ortopedia e Traumatologia Cirurgia complementar de correo femural ou de acetbulo. Aps aproximadamente 8 meses: O resultado normalmente bom. Durante trao e durante o gesso: - Evitar a posio sentada, controlar as leses cutneas e os edemas. - Fazer exerccios respiratrios e de manuteno da mobilidade articular e da fora dos membros superiores. Gesso de abduo com quadris livres: - Mobilizao passiva, sem dar em flexo, extenso abduo e rotao interna. - Colocar o paciente em decbito ventral 1h por dia. Aps a retirada do gesso: - Recuperar a amplitude articular. - Tonificar o msculo glteo mdio. - Modelar reciprocamente o ncleo ceflico e do acetbulo pela imobilizao. - Posicionamento manual suave. - Mobilizao passiva, suave, mais ativa assistida depois ativa do quadril, joelho e p. - Fortalecer os msculos glteos mdio, glteo mximo, quadrceps, trceps, squios tibiais. - Fortalecer o p.

2. h P escavado ou p cavo um aumento do arco plantar que freqentemente acompanhado de valgo, ou do varo da parte anterior do p e de dedos em "garras". Geralmente hereditrio e evolutivo, e os ps cavos neurolgicos relacionados com uma distonia ou uma paralisia conseqente de uma deformao vertebral ou a desordens nervosas centrais (poliomielite). No adolescente e no adulto, os ps cavos flexveis no incio na criana, perdem progressivamente a flexibilidade e tero tendncia a fixar-se com garra caracterstica dos artelhos, ocasionando calos e pontas que podem ser dolorosas. O tratamento conservador, mas poder ser cirrgico se os ps no estiverem fixados e com muitas dores ou evoluindo rapidamente para os ps cavos neurolgicos. Tratamento Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 14

Ortopedia e Traumatologia Primeiramente retirar a dor do paciente com calor superficial, banho de contraste, parafina etc. Realizar movimentos ativos e passivos de todo o p e tornozelo, alongamento intensivo da regio da planta do p, exerccios resistidos para os msculos intrnsecos do p. muito importante que o paciente use palmilhas corretivas durante o dia e calha durante a noite. Realizar correo da postura geral e da marcha.

2. i P planoH uma caracterstica queda do arco plantar longitudinal, associada quase sempre a um valgismo do calcneo, de grau varivel. A simetria e a flacidez do p plano indicam bom prognstico, na criana; j a rigidez e a simetria esto quase sempre associadas a outras patologias, indicando um mau prognstico. Na evoluo do p plano flcido na criana, 65% corrigem-se espontaneamente at 5-6 anos de idade; 30% corrigem-se incompletamente, mas podem ser considerados ps funcionalmente suficientes; 5% chegam adolescncia acentuadamente planos e, destes, 3% tornam-se funcionalmente insuficientes e dolorosos. Assim, num paciente de 2 a 3 anos com p plano o uso de sapato apropriado, exerccios ativos e passivos e, eventualmente, uso de palmilhas. Nos pacientes de 9 a 12 anos, que apesar do tratamento conservador prolongado ainda mantm os ps planos, h indicao para tratamento cirrgico, eu consiste em osteotomia do calcneo ou em transferncia tendinosas. Ao avaliar o paciente seguiremos um critrio ditado pelo prprio desenho do p: a funo de apoio (como respondem suas estruturas carga), de esttica (como repercute seu alinhamento nas articulaes superiores e na esttica geral do indivduo) e de translao (comportamento do p na dinmica da marcha). O paciente ser colocado em uma posio elevada eu permita ao examinador observar com comodidade; este se colocar por trs para poder constatar a postura do retrop e o alinhamento do calcneo e dos malolos com o objetivo de determinar o defeito encontrado. No caso do p plano valgo, observa-se uma aproximao dos malolos e uma separao dos calcneos. Em seguida o examinador se colocar frente para observar a pronao do dorso do p (valgo) Para examinar os arcos plantares ser recomendado o emprego de um podoscpio ou a realizao de um fotopodograma. Objetivos do tratamento: Na criana, os objetivos sero a correo mxima e o fortalecimento muscular com reeducao dinmica da esttica e da marcha. So aconselhados o uso de calor, as massagens, os banhos alternantes para ativar a circulao e a realizao de mobilizaes com terapia manual. muito importante dizer, que na criana, o uso do calor e de mobilizaes manuais devem ser feitos a partir dos 5-6 anos de idade para no deformar o arco plantar na sua formao. Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 15

Ortopedia e Traumatologia Tipos de rteses: Uma vez em que o p esteja relaxado, se colocar uma rtese (palmilha) destinada no a corrigir estruturas, mas sim a dar um apoio adequado e proporcionar conforto. O material para a confeco das rteses plantares variado, podendo ser rgido (de duralumnio), semi-rgido (de borracha ou cortia) ou flexvel (silicone). Nas crianas sero indicados todos eles, sempre que sejam revistos, periodicamente, e remodelados, pois o prprio calor da pele e o peso as deformam. Finalmente deve-se assinalar que todos as palmilhas devero chegar somente at a cabea dos metatarsianos. A deambulao e a postura da criana ficaro comprometidas pela evidente plantificao total do p e elevadas cargas fisiolgicas sobre o arco plantar plano (ou chato).

2. j EpifisiliseA epifisilise conhecida tambm como Enfermidade de Perthes ou Doena de LeggCalve-Perthes. A doena ataca a cabea do fmur provocando sua necrose ou infarto da cabea femoral. uma afeco patolgica do quadril imaturo causada por necrose da epfise ssea da cabea femoral. Causas A causa da necrose total ou parcial da epfise ssea da cabea femoral imatura permanece desconhecida, as causas possveis propostas incluem: * desequilbrio endcrino, * inflamao * nutrio inadequada * fatores genticos. Apesar de ter causa desconhecida, a teoria mais popular a deficincia da irrigao arterial da epfise, com mltiplos episdios de infarto. Incidncia mais comum no sexo masculino e manifesta-se durante a infncia. Apresenta-se na idade de 4 a 9 anos. A epifisilise rara em crianas menores de 9 anos; mais freqente em meninos e maior na puberdade. Tratamento No tratamento o objetivo manter a cabea femoral esfrica e dentro do acetbulo at o trmino da fase de cicatrizao, preservando os movimentos. O tratamento essencial deve proteger a cabea necrosada contra a compresso at que a revascularizao e a renegerao sejam completas. O apoio precoce do peso o pior tratamento, por que fratura o osso. O sub-condral rompe a superfcie articular. Um aparelho em espica no apresenta valor particular e permiti que o doente ande com ele, deixar de ter qualquer valor, mesmo a tala bifurcada ambulatria ineficaz. O paciente precisa ser mantido no leito e o membro deve ser tracionado. A trao deve ser contnuo at que a revascularizao seja completa e habitualmente prolonga-se de 18 Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 16

Ortopedia e Traumatologia meses a 2 anos. Durante os 1s meses enquanto a articulao est irritada e h espasmo muscular e tendncia a deformao por flexo e aduo, o quadril tambm imobilizado em abduo. Nos primeiros 12 ou 18 meses, continua-se com a trao por meio de extenso com pesos, ligando o membro aos ps da cama levantando estes e encorajando os movimentos ativos do quadril. Quando o osso aparentemente denso, passa da fase de fragmentao calcificao completamente uniforme abandona-se a trao. Nos prximos meses o paciente far exerccios cada vez mais enrgicos, mas sem se apoiar sobre a perna e aumentando progressivamente a durao dos mesmos. Finalmente aps 2 anos permite-se que o paciente se apie sobre o membro sem proteo. Tratamento conservador ou cirrgico * Conservador: * Uso de Muletas * Fisioterapia * Aparelho de Abduo Articulado * Medicamentos * Repouso Obs.:Depende do tratamento indicado. Para crianas sob observao devem ser evitados atividades e exerccios de impacto nos quadris (saltar, correr). Elas devem levar uma vida escolar normal e participar em todas as outras atividades que no impliquem em suportar pesos excessivos. Cirrgico: Abaixamento do Teto Acetabular Osteotomias Varizantes Ou Valgizantes Depende da extenso do envolvimento da cabea femoral (quanto menor, o prognstico melhor) como tambm da idade da criana (o prognstico melhor se mais jovem que 6 anos). A durao do processo, da fragmentao regenerao leva entre 12 e 18 meses. Em geral, o prognstico a longo prazo bom na maioria dos casos.

3. D O E N A S O R T O P D I C A S A D Q U I R I D A S

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Ortopedia e Traumatologia 3. a Desvios da Coluna Vertebral

Uma boa postura a atitude que uma pessoa assume utilizando a menor quantidade de esforo muscular e, ao mesmo tempo, protegendo as estruturas de suporte contra traumas. Os desvios posturais tais como a lordose cervical, cifose dorsal, lordose lombar e escoliose podem levar ao uso incorreto de outras articulaes, tais como as dos ombros, braos, articulaes temporo-mandibulares, quadris, joelhos e ps. Manter posturas erradas por tempo prolongado pode acarretar alteraes posturais ocasionando enrijecimento das articulaes vertebrais e encurtamento dos msculos. Esses defeitos estruturais causam alteraes das curvaturas normais da coluna vertebral, tornando-a mais vulnervel as tenses mecnicas e traumas. 3.b Lordose o aumento anormal da curva lombar levando a uma acentuao da lordose lombar normal (hiperlordose). Os msculos abdominais fracos e um abdome protuberante so fatores de risco. Caracteristicamente, a dor nas costas em pessoas com aumento da lordose lombar ocorre durante as atividades que envolvem a extenso da coluna lombar, tal como o ficar em p por muito tempo (que tende a acentuar a lordose). A flexo do tronco usualmente alivia a dor, de modo que a pessoa frequentemente prefere sentar ou deitar. 3. c Cifose Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 18

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definida como um aumento anormal da concavidade posterior da coluna vertebral, sendo as causas mais importantes dessa deformidade, a m postura e o condicionamento fsico insuficiente. Doenas como espondilite anquilosante e a osteoporose senil tambm ocasionam esse tipo de deformidade.

3.d Escoliose a curvatura lateral da coluna vertebral, podendo ser estrutural ou no estrutural. A progresso da curvatura na escoliose depende, em grande parte, da idade que ela inicia e da magnitude do ngulo da curvatura durante o perodo de crescimento na adolescncia, perodo este onde a progresso do aumento da curvatura ocorre numa velocidade maior. O tratamento fisioterpico usando alongamentos e respirao so essenciais para a melhora do quadro

3.e OsteofitoseO crescimento excessivo de processos sseos imaturos de vrtebras refletindo a presena de doena degenerativa e calcificao. Ela inclui espondilose lombar e cervical. A adoo de posturas erradas leva, ao longo do tempo, a leses das articulaes vertebrais. A osteofitose aparece decorrente da protruso progressiva do anel fibroso do disco intervertebral, dando origem formao de osteofitos cujos efeitos so agravados pela desidratao gradual do disco intervertebral, causando a aproximao das vrtebras, comprimindo a raiz nervosa e causando dores. Causa Com o tempo, vrios fatores de risco atuam em conjunto ocasionando a dor: condicionamento fsico deficiente, m postura, mecnica anormal dos movimentos, pequenos traumas, esforo repetitivo, etc... Preveno * Atividade fsica (hidroginstica, natao e alongamento so recomendados) * Evitar a obesidade, pois pode resultar em sobrecarga para a coluna * Tenha cuidado com posturas incorretas ao se sentar * Evitar levantar demasiada sobrecarga se no tiver a musculatura dorsal e abdominal suficiente preparadas.

Tratamento: Realizar exerccios de extenso da passiva Corrigir desalinhamento postural (incluindo lateral). Realizar exerccios de fortalecimento para os msculos abdominais e extensores Acrescentar exerccios de flexo aps ter ocorrido desaparecimento das dores. Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 19

Ortopedia e Traumatologia Compressas quentes sobre a rea dolorida ajudam a aliviar a dor

3.f Contratura muscularUma contratura muscular ocorre quando o msculo contrai-se de maneira incorreta e no volta ao seu estado normal de relaxamento. Isso pode acontecer quando um indivduo est muito tenso, vivendo situaes de estresse e cheio de preocupaes. A contratura pode ser sentida quando coloca-se a mos sobre o msculo e nota-se uma parte mais dolorida e dura como se fosse uma bolinha ou um ndulo. Esse tipo de leso muscular muito comum em quem passa muito tempo trabalhando em escritrios na mesma posio por muito tempo.

3.g GonartroseA gonartrose um tipo de atrose (destruio da cartilagem) no joelho causada por algum trauma, como um tombo em que o indivduo apoia-se com os joelhos. A gonartrose deve ser tratada com a fisioterapia e a toma de medicamentos antiinflamatrios que vo diminuir as dores causadas. Esse tipo de artrose atinge mais as mulheres do que os homens e geralmente a pessoa sente dificuldade em caminhar, o joelho fica inchado, avermelhado e quente. Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 20

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Se no for logo tratada a gonartrose vai piorando, diminuindo a capacidade de caminhar, por promover uma fraqueza nos msculos da perna.

3.h Ruptura do tendo de aquilesA ruptura do tendo de aquiles pode acontecer com qualquer pessoa, mas atinge especialmente os atletas de alta competio devido ao esforo excessivo a que esses esto submetidos.O tendo de aquiles uma estrutura que liga os msculos da panturrilha parte de trs do p. Quando esse tendo rompido, os sintomas podem ser logo percebidos. Em casos de ruptura total do tendo de aquiles preciso realizar uma cirurgia para reparar o tecido e algumas semanas de fisioterapia para a recuperao do tendo. A ruptura pode ser total ou parcial, no caso de rupturas parciais no h necessidade de realizar cirurgia, mas a fisioterapia indispensvel para um bom tratamento. O indivduo poder voltar s suas atividades normais dentro de alguns meses. 3.i Politraumatismo Conjunto de leses mltiplas simultneas de vrios seguimentos do corpo, onde pelo menos uma ou a combinao de varias, so potencialmente fatais. As leses No devem ser necessariamente visveis para seram letais. Trauma: um conjunto de leses ou alteraes causadas pela ao de uma fora externa. Exemplo: bala, faca pancada ou queda. Fratura a quebra de um osso causada por uma pancada muito forte, uma queda ou esmagamento. H dois tipos de fraturas: as fechadas, que, apesar do choque, deixam a pele intacta, e as expostas, quando o osso fere e atravessa a pele. As fraturas expostas exigem cuidados especiais, portanto, cubra o local com um pano limpo ou gaze e procure socorro imediato. Dor ou grande sensibilidade em um osso ou articulao. Incapacidade de movimentar a parte afetada, alm do adormecimento ou formigamento da regio, edema e cianose, acompanhado de uma deformao aparente do membro machucado. Entorse a toro de uma articulao, com leso dos ligamentos (estrutura que sustenta as articulaes). Luxao o deslocamento de um ou mais ossos para fora da sua posio normal na articulao. Os primeiros socorros so tambm semelhantes aos da fratura fechada. Lembre-se de que no se deve fazer massagens na regio, nem tentar recolocar o osso no lugar. Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 21

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Contuso uma rea afetada por uma pancada ou queda sem ferimento externo. Pode apresentar sinais semelhantes aos da fratura fechada. Se o local estiver arroxeado, sinal de que houve hemorragia sob a pele (hematoma).

4. P R I N C P I O S P A R A A I M O B I L I Z A O

NO PR ATENDIMENTO A LESES AS E MUSCULARES

OSSE

Trate conforme encontra, como o membro se posiciona na hora do acidente como ele dever ser imobilizado, a primeira conduta buscar pulso e perfuso perifrica no membro se h pulso imobiliza e transporta se no h pulso deve se reposicionar o membro com cuidado para a posio ortosttica e buscar pulso a imobilizao sempre vai se dar um osso acima e um abaixo do osso fraturado ou com suspeita de fratura, as contenes iniciam se do distal para o proximal aferindo o pulso a cada n, os ns devem se dados sobre a tala nunca sobre o membro ou rea afetada.

5. A S S I T N C I A D E E N F E R M A G E M A O P A C I E N T E C O M I M O B I L I Z A O G E S S A D A.Manter o membro gessado elevado para reduzir edema e melhorar a circulao. Observar sinais de complicaes, perfuso, perifrica, queixas como formigamento ou algia na regio, pulso do membro e compresso cutnea que pode levar a uma leso. Orientar o paciente para no coar ou introduzir objetos ou lquidos no gesso. Para evitar leses Orientar o mesmo a evitar forar o membro imobilizado, se for necessrio deambular utilizar muleta ou algum tipo de apoio no caso do membro inferior.

6. ASSISTNCIA DE ENFERMAGEM EM TRA E S C U T N E A S E T R A N S E S Q U E L T I C A S. a aplicao de um apoio externo e continuo sobre a continuidade do seguimento corporal na tentativa de neutralizar a contrabilidade muscular e assim diminuir a dor, restaura o comprimento do membro, corrige deformaes e previne luxaes. Indicados para fraturas, luxaes e complementao no ps operatrio. Pode haver complicaes como: retardo no formao do calo sseo, afasta as extremidades sseas, leses na pele, dor edema, atrofia muscular e rigidez articular.

6. a Assistncia de enfermagem nas traes cutneas.Manter o corpo alinhado Observar perfuso perifrica; No permitir que pesos roldanas ou fios encostem no leito ou no cho. Observar, tratar e preservar a integridade da pele. Professor Dr. Enf. Junior Cesar Maximiano 22

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6.b Assistncia de enfermagem nas traes transesquelticas.Manter o corpo alinhado Observar perfuso perifrica; No permitir que pesos roldanas ou fios encostem no leito ou no cho. Observar, tratar e preservar a integridade da pele. Enxugar bem a insero dos pinos; Realizar curativo com tcnicas asspticas Atentar a hipertermia aferindo temperatura de 6/6h se internado Pacientes com traes cranianas devem ser mobilizados em bloco.

Referencias Bibliogrficas:Assistncia De Enfermagem Em Ortopedia E Traumatologia (Faro, Ana Cristina Mancussi E )

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Ortopedia e TraumatologiaSaberes e Praticas Guia para ensino e aprendizado de enfermagem (Genilda Ferreira Murta).

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