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Os 10 melhores lugares de São Paulo

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Catálogo mostrando os 10 pontos turísticos mais interessantes da capital paulista.

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Centro Cultural São PauloEspaço público de cultura e convívio, o Centro Cultural São Paulo (da Secretaria Municipal de Cultura) recebe o público em quatro pavimentos de uma área de 46.500 m² localizada entre as ruas Vergueiro e a 23 de maio, e entre as estações Vergueiro e Paraíso do metrô.Inaugurado em 13 de maio de 1982, a partir da necessidade de uma extensão da Biblioteca Mário de Andrade, transformou-se em um dos primeiros espaços culturais multidisciplinares do país.O projeto concebido por um grupo de arquitetos coordenado por Eurico Prado Lopes e Luiz Telles deu origem a um espaço caracter-izado pela arquitetura do encontro, que atualmente oferece:- Um conjunto de bibliotecas com acervo multidisciplinar de reconhecida relevância, entre elas a Sérgio Milliet, segunda maior biblioteca pública da cidade de São Paulo e a única que é aberta aos domingos e feriados.- Expressivas coleções da cidade de São Paulo - Coleção de Arte da Cidade, Discoteca Oneyda Alvarenga, Missão de Pesquisas Folclóri-

cas de Mário de Andrade, Arquivo Multimeios e Coleção Memória do Centro Cultural São Paulo.- Uma programação que pode ser desfrutada gratuitamente ou a preços populares, com espetáculos de teatro, dança e música, séries voltadas à literatura e à poesia, mostras de artes visuais, atividades ligadas aos acervos, projeções de cinema e vídeo, ofici-nas, debates e palestras.- Jardins com árvores sobreviventes da construção do metrô que estabelecem um contraponto ao visual, à sonoridade e ao ritmo urbanos.- Simples e rara oportunidade de parar, estar, criar em um espaço público amplo, vivo, democrático.

HistóriaA história do Centro Cultural São Paulo começa na década de 70, quando o terreno entre a rua Vergueiro e a Avenida 23 de Maio foi cedido para a prefeitura. Fruto das desapropriações ocasionadas pela construção do metrô, a área de aproximadamente 300 mil

metros quadrados foi alvo de diversas especulações. Em julho de 1973, na administração de Miguel Colassuono, surgiu o Projeto Vergueiro, cujo objetivo era promover a urbanização do local, onde seriam construídos um complexo de escritórios, hotéis, um shopping center e uma grande biblioteca pública. O prazo para o término das obras era de cinco anos.Dois anos depois, a administração de Olavo Setúbal cancelou o Projeto Vergueiro, tendo que arcar com a indenização ao consórcio Prounb, que havia vencido a licitação para as obras. Do plano antigo restou somente a construção da biblioteca pública. Para isso, foi instalada uma comissão de estudos que contava com bib-liotecários, professores e o arquiteto Aron Cohen. A idéia do grupo era construir uma biblioteca moderna em que o leitor tivesse livre acesso ao material, de forma que o objetivo não seria mais guardar a informação e sim escancará-la para o público. O arquiteto Eurico Prado Lopes venceu a concorrência aberta em 1976, e as obras tiveram início em 1978.A gestão seguinte, do prefeito Reynaldo de Barros, resolveu refor-mular o projeto da biblioteca e adaptá-lo ao de um centro cultural multidisciplinar nos moldes dos que estavam surgindo no mundo todo como o Georges Pompidou, fundado em 1977 na cidade de Paris (França). O então secretário municipal de cultura, Mário Chamie, alegava que a localização era ideal para a instalação de uma instituição como essa. Além disso, argumentava-se que a obra era grande demais para abrigar somente uma biblioteca. Ficou decidido, então, que o centro cultural contaria com cinema, teatro, espaço para recitais e concertos, ateliês e áreas de exposições. Os arquitetos Eurico Prado Lopes e Luiz Telles continuaram à frente do projeto.A concepção do centro cultural foi baseada em extensa pesquisa para entender o que significava o acesso à informação em um país como o Brasil. O edifício foi projetado com o objetivo de facilitar ao máximo o encontro do usuário com aquilo que seria oferecido no centro cultural. Dessa maneira, a arquitetura do prédio não obedeceu a padrões pré-estabelecidos, privilegiando as dimensões amplas e as múltiplas entradas e caminhos.

Centro Cultural São Paulo

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Bibliotecas:As Bibliotecas do CCSP possuem

cerca de 120 mil livros e documen-tos, divididos em diferentes áreas de conhecimento:Ciências Sociais e História, Filosofia e Religião,

Filologia e Literatura, Ciências, Tecnologia, Conhecimentos Gerais

e Arte.Balcão de empréstimos de livros

(Biblioteca Sérgio Milliet, Biblioteca de Arte Volpi e Gibiteca Henfil)Horário de funcionamento: de terça a sexta, das 10h às 20h; sába-dos, domingos e feriados (exceto Carnaval e Páscoa), das 10h às 18h.

SERVIÇOS Arquivo Multimeios:

O Arquivo Multimeios faz parte do Acervo Documentação e Con-

servação e conta com cerca de 950 mil documentos visuais, sonoros e escritos, sobre arte

brasileira contemporânea, nas seguintes especialidades: Ar-

quitetura, Artes Cênicas (circo, dança, teatro), Artes Gráficas, Artes Plásticas, Cin-

ema, Comunicação de Massa (imprensa escrita, publicidade, rádio e televisão), Fotografia, LiteraturaO acesso aos documentos é feito com hora marcada. Reproduções e empréstimos de materiais são realizados de acordo com o regulamento interno do Arquivo.Horário de funcionamento: de segunda a sexta, das 10h às 17h.Mais informações: pelo telefone 3397-4040 ou acessando o sitehttp://www.centrocultural.sp.gov.br

Espaço para apresentações:Sala Adoniran Barbosa - 300 lugares

(teatro); 631 lugares (shows)Sala Jardel Filho - 321 lugaresSala Paulo Emilio - 99 lugaresSala Lima Barreto - 99 lugares

Espaço Cênico Ademar Guerra - até 200 lugares (a lotação depende da

montagem do espetáculo)Sala de Debates - 60 lugares

Sala de Oficinas 2 - 60 lugares

Discoteca Oneyda Alvarenga:Horário de funcionamento: de terça

a sexta, das 10h às 20h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 17h. Aviso: a entrada de usuários só será permitida até

30 minutos antes do término do expediente.

Mais informações: pelo telefone 3397-4071

Restaurante:Segunda a sexta, das 11h30 às 15h

Sábado, das 12h às 16hDomingo fechado

Lanchonete:Segunda, das 9h às 16h

T erça a sábado, das 9h às 21hDomingo, das 9h às 20h

Contato:[email protected]@citronccsp.com.br(11) 3203-0656 Aceitam-se todos os cartões de crédito e débito

Telecentro:Horário de funcionamento: de

terça a sexta, das 10h às 19h30; sábados e domingos, das 10h às 17h. Mais informações: pelo telefone

3277-1435

Informações sobre a programação, ori-entação a visitantes e usuários, em-

préstimo das peças de xadrez e recebimento e encaminhamento de reclamações e sugestões.Horário de funcionamento: de

segunda a sexta, das 10h às 20h; sábados, das 10h às 21h; domingos

e feriados, das 10h às 20h.Mais informações: pelo telefone 3397-4002

Centro Cultural São PauloRua Vergueiro, 1000 - Paraíso, São PauloTelefone: 11 3397-4002

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Praça Vitor Civita

PraçaVitor Civita

Espaço público único em São Paulo, a Praça Victor Civita foi construída em uma

área anteriormente degradada e agora oferece ao público, gratuitamente, ampla programação

cultural, esportiva, de lazer e de educação ambien-tal. Com um projeto arquitetônico inovador, a Praça

dispõe de palco e de arquibancada para 290 pes-soas, de diversos equipamentos e do prédio

do antigo incinerador Pinheiros, também recuperado, aberto para receber

exposições e eventos.

A Praça Victor Civita – Espaço Aberto da Sus-tentabilidade só se tornou possível graças a um bem-sucedido modelo de parceria públi-co-privada e ao esforço e engajamento de empre-sas e instituições. Uma parceria entre o Instituto Abril e a Prefeitura do Município de São Paulo possibilitou o desenvolvimento de um extenso trabalho multidisciplinar de transformação de uma área degradada em exemplo de reabilitação e redefinição de uso.A programação da Praça Victor Civita é desen-volvida a partir das seguintes premissas:a) Sua vocação é ser modelo, foco e fórum de discussões de sustentabilidade; toda e qualquer atividade realizada em suas dependências deve, necessariamente, levar isso em consideração;

b) Oferecer programação cultural regular de qualidade e gratuita, para diferentes públicos;

c) Desenvolver atividades de educação ambiental, focadas prioritariamente em crianças e adoles-centes;

d) Ser um espaço de lazer e ponto de encon-tro, com programação de atividades regulares orientadas.

A Praça Victor Civita é gerida pela AAPVC – Asso-ciação Amigos da Praça Victor Civita, cujo modelo de gestão prevê o envolvimento de empresas, instituições públicas, ONGs e da comunidade para a manutenção e realização das atividades previstas.

Praça Vitor CivitaRua Sumidouro 580 - Pinheiros, São Paulo

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Galeria do Rock

Galeria do Rock: Arte, Música e AtitudeA Galeria do Rock é um grande centro comercial e acima de tudo um importantíssimo pólo cultural da cidade de São Paulo. É composta por 450 estabelecimentos comerciais segmentados por diversos estilos, tanto de perfil de público como de tipos de serviços. Não apenas voltada ao mercado e comércio, a Galeria do Rock tem hoje um papel de disseminador de tendências. Profundamente respeit-ada pelos jovens e por fiéis frequentadores de várias gerações a Galeria tem como base a disseminação de 3 conceitos: Arte, Música e Atitude. Do heavy ao pop, do brega ao trendy, o que se encontra em seus corredores é uma atmosfera onde se respira vanguarda.O edifício foi construído em 1963 e recebeu o nome de Shopping Center Grandes Galerias, abrigando salões de beleza, lojas de ser-igrafia e assistências técnicas de aparelhos eletro-eletrônicos. Somente no final da década de 70, lojas de disco começaram a se instalar no local. Com o passar do tempo e pelo grande número de estabelecimentos voltados para o público que gostava de rock, o Shopping Center Grandes Galerias recebeu então o apelido de Galeria do Rock.

São vendidos CDs, discos, vídeos, camisetas, acessórios, bandeiras, pôsteres e itens de decoração. Há também estúdios de piercing e tatuagem e

sedes de fã-clubes, como o Magical Mystery Tour (Beatles), Sepultura, e Raul Seixas. Nos

últimos anos, o Hip Hop também conquis-tou seu espaço e diversas lojas no térreo e no subsolo são dedicadas à cultura de rua.

Os outros são lojas de roupas, estabeleci-mentos de serigrafia, salões de cabeleireiros,

oculistas, alfaiates, etc.

O prédio, que foi projetado pelo arquiteto Alfredo Mathias que emprestou o seu excepcional talento em cada detalhe arquitetônico, chama a atenção

pelo seu formato ondulado, inspirado no Copan. Mathias também foi o responsável

pelo projeto do conhecido Shopping Iguatemi, primeiro shopping construído no Brasil e o majestoso Palácio Anchieta

(onde se aloca a Câmara Municipal da Cidade de São Paulo), Portal do Morumbi

entre outras dezenas de obras no País.

Na década de 90 houve a tão falada revitalização do espaço que deve-se principalmente ao seu administrador

e presidente do Instituto Cultural Antonio de Souza Neto (conhecido pela alcunha de ‘Toninho da Galeria’) que, diante das

condições que enfrentou no início de sua gestão, foi qualificado de “Santo

milagreiro” pela imprensa e pelos lojistas. Antonio que além de fotógrafo, jornalista e

sociólogo.

Galeria do RockAv. São João 439 - República, São Paulo

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Sobre a Praça Roosevel

Construída na década de 60, entre as ruas Consolação e Augusta, a Praça Franklin Roosevelt, homenagem do prefeito da época, José Vicente Faria Lima, ao presidente americano, é uma das principais áreas de lazer no centro da cidade nos dias de hoje.

Após recente reforma, a Praça Roosevelt reabriu em outubro de 2012 com um espaço totalmente reestruturado e revitalizado ao público. Com 200 árvores, o local ganhou novos ambientes com pisos ecológicos, cobertos por flores de cores variadas, iluminação especial e até um “cachorródromo”, área verde dedicada aos animais de estimação, que conta inclusive com um bebedouro para os pets.

Foram construídas também duas guaritas de segurança, uma da Polícia Militar e outra da Guarda Civil, permitindo um passeio tranquilo a qualquer horário.

A praça é frequentada por um público diversificado, mas especial-mente depois da revitalização virou um reduto para skatistas por possuir piso liso ideal para realizar manobras e corrimãos como obstáculos. Pensando nesse público, a subprefeitura da Sé anun-ciou que vai criar uma área exclusiva, chamada de “skate plaza”, com 1.152 m² e cinco rampas novas, dedicada aos praticantes do esporte.

Situada em uma região repleta de atrações culturais e gastronômi-cas, nas redondezas da Roosevelt estão situadas várias casas de teatro e bares que oferecem uma programação especial à noite.

O Espaço Parlapatões foi fundado em 2006 pelo grupo teatral Par-lapatões, um dos maiores nomes de espetáculo circense, e abriga atualmente várias peças que relacionam música, circo, comédia e teatro de rua. A casa tem um café-bar, palco para apresentações e sala com capacidade para cerca de cem pessoas.

Praça Roosevelt

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Beco do BatmanBeco do Batman

Entre as vielas do bairro da Vila Madalena, mais precisamente nas ruas Gonçalo Afonso e Medeiros de Albuquerque, fica localizada uma gale-ria de grafite a céu aberto conhecida como Beco do Batman – próxima à estação Clínicas do Metrô. Com ruas estreitas, a visita ao local pode ser mais proveitosa se o visitante for a pé ou de bicicleta.

Sua história começou na década de 1980, quando foi encontrado nas paredes do bairro um desenho do homem-morcego dos quadrinhos. O

acontecimento atraiu estudantes de artes plásticas, que começaram a fazer desenhos de influência cubista e psicodélica nas paredes do Beco, formando a galeria de paredes totalmente cobertas.

Atualmente, os desenhos são renovados constantemente por grafiteiros e a comunidade ajuda a conservar as paredes que são disputadíssimas pelos artistas. O Beco tornou-se um ponto turístico obrigatório para os

amantes das artes urbanas. A cada visita, uma nova pintura é encon-trada no local, o que faz que o visitante retorne mais de uma vez para apreciar as obras.

Aproveite o passeio para conhecer a Tag and Juice, loja dedicada à cultura urbana, com artigos como livros, roupas, filmes e bicicletas customizadas, entre outros; o local possui ainda um café, espaço para happy hour e galeria de artes, que abre as portas para novos artistas nacionais e internacionais.

Outra opção próxima ao Beco é o Lá da Venda, um armazém que possui iguarias feitas artesanalmente e, a maioria, com produtos orgânicos. O local possui também um restaurante com comida caseira e opções para vegetarianos, além de uma loja de artesanato sus-tentável com os mais diversos produtos – feitos com cerâmica ou ferro, por exemplo.

Rua Gonçalo Afonso e Rua Medeiros de Albuquerque – Vila Madalena – São Paulo.

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O início da história do Jazz é marcado pelo aparecimento dos “speakeasies”, os bares “escondidos” que se multiplicaram nos EUA logo depois da implementação da chamada “Lei Seca”. Era nesses bares que as pessoas se reuniam, não apenas para beber o álcool ilegal, mas também para escutar o Jazz, a música mais popular e contraditória da época. Foi nesse ambiente que um dos maiores fenômenos da história musical do século XX encontrou terreno fértil para crescer.

É com esse espírito que o JazznosFundos nasceu, como um espaço de apreciação e propagação da boa música instrumental, buscando incentivar a relação profunda que existe entre o músico, o instru-mento e o público.

A casa abre às terças, quintas, sextas e sábados, sempre com excelentes espetáculos ao vivo. A decoração do espaço é pratica-mente toda feita com materiais reciclados e sucata, na maior parte objetos encontrados nas ruas e caçambas da cidade. Objetos como máquinas de costura, gavetas, ferros de construção e pedaços de aviões se mesclam de forma autêntica e sutil. Uma pequena galeria de arte localizada na entrada da casa traz exposições mensais de jovens artistas. Pra acompanhar, uma equipe muito cordial oferece um menu de vinhos, cervejas, drinks e petiscos selecionados. Tudo isso muito bem escondido nos fundos de um estacionamento, no bairro de Pinheiros, São Paulo. Imperdível…

Acompanhe no site www.jazznosfundos.net toda a programação de shows, as transmissões ao vivo e o registro dos shows.

Jazz nos fundos

Jazz nos fundosRua João moura, 1076, PinheirosSão Paulo - SPContato: [email protected]: 11 30835975

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Inaugurado em 21 de agosto de 1954 durante as comemorações

do IV Centenário de São Paulo, o projeto do Parque foi concebido pe-

los arquitetos Oscar Niemeyer, Ulhôa Cavalcanti, Zenon Lotufo, Eduardo Kneese de

Mello, Ícaro de Castro Mello, além do paisagista Augusto Teixeira Mendes. Vegetação implantada constituída de eucaliptal com sub-bosque, bosques heterogêneos, jardins, gramados e alame-das de alecrim-de-campinas, alfeneiro, bambu-chinês, chichá, falsa-figueira-benjamim, guariroba, ipê-roxo, jerivá e seafórtia.Há conjuntos de carvalho-brasileiro, jaqueira, pínus e sete-capotes e exemplares isolados de espécies como figueira-de-bengala, pau-brasil, pau-ferro e tamareira-das-canárias. Num trecho

do Córrego do Sapateiro há vegetação ribeirinha espontânea

protegida por uma cerca. Foram registradas 494 espécies, das

quais 16 estão ameaçadas como a cabreúva, o chichá e o pau-marfim. O Viveiro

Manequinho Lopes produz mudas de espécies ornamentais herbá-ceas, arbustivas, trepadeiras, de interior e plantas medicinais para uso no município, além de receber e distribuir mudas de árvores usadas nos programas de arborização urbana.

O parque conta ainda com as coleções de plantas ornamentais, hortícolas e medicinais do campo experimental da Escola de Jardi-nagem que o utiliza nas aulas práticas de seus cursos.

São 218 espécies que dividem espaço com milhares de usuários, sendo 35 de borboletas, 10 de peixes, oito de répteis (cágados, tigres-d’água e serpentes), uma de anfíbio, mamíferos incluindo morcegos e gambá-de-orelha-preta e, 156 espécies de aves. No lago, colhereiro, cabeça-seca e marreca-parda já foram obser-vadas. Nos gramados, joão-de-barro, canário-da-terra e cardeais. Nos bosques, ouve-se a balburdia de papagaios, maracanãs e periquitos, e melodias de sabiás, que parecem competir com o ruído “urbano”. É possível observar várias espécies de beija-flores, pica-paus, pombos silvestres e papa-moscas e representantes migratórios, que aqui chegam na primavera. Nesse período, araponga, sabiá-ferreiro e os anambés fazem “escala” rápida no parque e seguem viagem para áreas mais florestadas da cidade. A grande quantidade de aves atrai predadores como o gavião-de-cauda-curta, gavião-de-cabeça-cinza, gavião-miúdo, quiri-quiri, falcão-de-coleira e peregrino, além de corujas como mocho-diabo. O “martelar” das arapongas, sem dúvida, é o canto que mais chama atenção do público, formando uma legião de curiosos debaixo de seus poleiros. Também chama atenção a borboleta gema, pela mancha alaranjada sobre o fundo amarelo de suas asas.O parque é um dos destinos mais procurados pela população paulistana e também uma das mais importantes áreas verdes, de cultura e lazer da cidade.

Parque IbirapueraAv. Pedro Álvares Cabral, Vila Mariana - São Paulo

Parque Ibirapuera

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Instalado na Praça da Sé, o prédio da Caixa Cultural São Paulo oferece, logo

na entrada, computadores com acesso à internet. Ali também se encontram as galerias Florisbela de Araújo Rodrigues e D. Pedro II, além do Grande Salão, onde são realizados espetáculos de dança, teatro, shows, debates, leituras dramáticas e palestras.

No primeiro andar estão as galerias Neuter Michelon e Octogonal. Já no segundo

piso fica a Galeria Humberto Betetto. O Museu da CAIXA localiza-se no 6º andar do edifício, contando com instalações originais, preser-vadas desde a sua fundação.

A Caixa Cultural integra o programa da Caixa Econômi-ca Federal, que abriu a

primeira filial do projeto em Brasília no ano de 1980. Dentro do prédio histórico ainda funcionam áreas administrativas da Caixa e a Agência Sé.

Caixa Cultural - Praça da Sé 111, Centro - São Paulo

Caixa Cultural

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Pinacoteca do EstadoA Pinacoteca do Estado é um museu de artes visuais, com ênfase na produção brasileira do século XIX até a contemporaneidade, pertencente à Secretaria de Estado da Cultura. Fundada em 1905 pelo Governo do Estado de São Paulo, é o museu de arte mais antigo da cidade. Está instalada no antigo edifício do Liceu de Artes e Ofícios, projetado no final do século XIX pelo escritório do arquiteto Ramos de Azevedo, que sofreu uma ampla reforma com projeto do arquiteto Paulo Mendes da Rocha, no final da década de 1990.

O acervo original da Pinacoteca foi formado com a transferência, do então Museu do Estado, hoje Museu Paulista da Universidade de São Paulo, de 26 obras de importantes artistas que atuaram na cidade como Almeida Júnior, Pedro Alexandrino, Antonio Parreiras e Oscar Pereira da Silva. Atravessou seu primeiro século

de atividades acumulando realizações e formou um significativo

no térreo estão as áreas técnicas, o auditório e a cafeteria. Desde 2006 é administrada pela APAC – Asso-ciação Pinacoteca Arte e Cultura.

O foco principal de todo trabalho desenvolvido pela Pinacoteca do Estado de São Paulo é aprimorar a qualidade da experiência do público

com as artes visuais por meio do estudo, salvaguarda e comunicação de seus acervos, edifícios e memórias; da consolidação e ampliação desses acervos; e do estímulo à produção artística.

A missão da Pinacoteca do Estado de São Paulo é constituir, consolidar e ampliar, estudar, salvaguardar e comunicar um acervo museológico, arquivístico e bibliográfico de artes visuais, produzido por artistas brasileiros ou intrinsecamente relacionado com a cultura brasileira, seus edifícios e memórias; visando o aprimoramento da experiência do público com as artes visuais, e o estímulo à produção e ao conhecimento artísticos.

Estação PinacotecaProsseguindo sua consolidação, no ano de 2004 a Pinacoteca do Estado de São Paulo incorpora o edifício do Largo General Osório que, originalmente, abrigava armazéns e escritórios da Estrada de Ferro Sorocabana. O edifício é totalmente reformado pelo arquiteto Haron Cohen, passa a chamar-se Estação Pinacoteca para receber parte do extenso programa de exposições temporárias da Pinacoteca do Estado.

No térreo está instalado o Memorial da Resistência de São Paulo que surgiu com a musealização da parte do edifício que sediou o Depar-tamento Estadual de Ordem Política e Social de São Paulo (Deops/SP), entre os anos 1940 e 1983. A instituição se dedica à preservar as memórias da resistência e repressão política do Brasil republicano.

Estão no primeiro andar o Centro de Documentação e Memória da Pinacoteca do Estado (Cedoc) e a Biblioteca Walter Wey, que apre-senta um significativo acervo de artes visuais, com destaque para arte brasileira. No segundo andar temos a Coleção Nemirovsky, um dos mais importantes acervos de arte moderna do país, fruto de um acordo de cooperação técnica entre a Secretaria de Estado da Cultura e a Fundação José e Paulina Nemirovsky.

Por fim, no terceiro andar, está o Gabinete de Gravura Guita e José Mindlin, um espaço dedicado à gravura. Este espaço é composto por três salas; uma apresentando mostras de longa duração com obras do acervo da Pinacoteca e as outras duas com exposições temporári-as de diferentes recortes curatoriais.

Pinaconteca - Praça da Luz 2, Luz - São Paulo

acervo, hoje com cerca de nove mil obras. Passou por uma marcante transformação assumindo-se, gradativamente, como um museu de arte contemporânea, comprometido com a produção de seu tempo, com destacada presença no cenário artístico do País.

A Pinacoteca realiza cerca de 30 ex-posições e recebe aproximadamente 500 mil visitantes a cada ano. O primeiro andar recebe as exposições temporárias e o segundo é dedicado a mostra de longa duração de nosso acervo. A área central abriga o Proje-to Octógono Arte Contemporânea, e

Pinacoteca do Estado

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O Instituto Tomie OhtakeO Instituto Tomie Ohtake erguido na

mais importante cidade da América Latina, São Paulo, tem como proposta apresentar as novas tendências da arte

nacional e internacional, além daquelas que são referências nos últimos 50 anos,

coincidindo com o período de trabalho da artista plástica que dá nome ao espaço, Tomie Ohtake.

Inaugurado em novembro de 2001, o centro cultural ocupa uma área total de

7.500m2. Para exposições conta com sete salas distribuídas em dois grandes pisos, um dos quais abriga ainda o

setor educativo, com quatro ateliês, es-paço para seminários, área de documen-

tação e um Grande Hall, onde estão instalados o restaurante Santinho, a livraria Gaudi e a loja de objetos IT.

O Instituto Tomie Ohtake está instalado em um complexo empre-sarial privado construído pelo Grupo Aché que

reflete uma concepção contemporânea de cidade, onde cultura trabalho e

lazer estão integrados.

C om o rosto de São Paulo o Instituto, comprometido com a

expressão contemporânea e à luz da trajetória da artista, Tomie Ohtake, que dá

nome ao espaço, tem como missão difundir e refletir, através de exposições, oficinas, cursos, debates e publicações, as grandes transformações ocorridas desde os anos 50 até aquelas que estão em curso hoje.

Tomando a inovação como método, o Instituto Tomie Ohtake tem como objetivo apresentar as novíssimas tendências estéti-cas, nacionais e internacionais, além daquelas que lhes servem

de referência. Cobrir as suas variadas formas de expressão – das exposições de pintura e

escultura às instalações multi-mediáticas, destacando igualmente a arquitetura e o design, além de ficar atento a outras linguagens que ganham os espaços ex-

positivos, como cinema, teatro e literatura. Compartilhar as mostras que organiza com

outras cidades brasileiras faz parte das metas da instituição, mediante o esforço sistemático para a realização de itinerâncias pelo país. O Instituto Tomie Ohtake, responde a uma de suas metas cruciais – a produção de conhecimento – por meio do seu Núcleo de Pesquisa e Curadoria, que estuda e amplia todos os conteúdos das mostras e

respectivas atividades paralelas, das publicações e do setor educativo, aprofundando todas as

questões que cercam o universo de atuação da instituição.

Está também entre seus fundamentos, aproximar o público – do leigo ao mais

sofisticado - dos conceitos chaves relaciona-dos com as principais modalidades expressivas da

contemporaneidade, através de um programa educativo que envolve cursos de história da arte, pintura, gravura, literatura, filosofia, cinema, música etc., e que também compreende debates e seminários

com a participação de artistas, escritores, críticos e curadores, bem como toda a variada gama de

pensadores que hoje se ocupa em pensar a cultura.

Faz parte de sua filosofia ainda estimular a prática artística - do pincel ao pixel -,

através de cursos e workshops oferecidos em salas especialmente destinadas a esse fim, como

também colocar seu know how no ensino da arte fora de sua sede e criar projetos que alcancem circuitos menos privilegiados ao acesso à cultura.

Instituto Tomie Ohtake Rua Coropés 88, Pinheiros

Instituto Tomie Ohtake