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OS AFETOS E O DOENTE MENTAL A Saúde Mental perdeu recente- mente uma psiquiatra lutadora incansável pelos direitos das pes- soas com doença mental. E fazem falta pessoas que se entreguem de forma empenhada e afetiva à defe- sa das pessoas com patologia psi- quiátrica, sobretudo nos tempos que vivemos em que parece haver uma desvalorização das Casas de Saúde, desde logo pelo atraso nos pagamentos devidos e necessários à sobrevivência destas Instituições. Os decisores políticos regionais parecem alinhados com os nacio- nais numa espécie de fundamenta- lismo comunitário, embora não se vejam criadas as adequadas estru- turas de apoio aos doentes. E nem todos os doentes se ajustam à vida comunitária. Há e haverá sempre os que necessitam da Casa de Saú- de, como espaço de tratamento, reabilitação e de afetos. Já houve quem chamasse às Casas de Saúde “Catedral de Afetos” (Dr.º Laborinho Lúcio, último Ministro da República para os Açores) tal é a humanidade e hospitalidade que se respira nestas Instituições cujo pro- pósito único é cuidar dos doentes que, independentemente de idade ou condição social, têm patologia do âmbito da Psiquiatria e Saúde Mental. Dr.ª Margarida Moniz Nascida na Praia da Vitória cedo se revelou determinada em prosseguir os estudos, tendo deixado a Ilha para ir Estudar Medicina para Coimbra. Posteriormente regressaria para se especializar em Psiquiatria, a sua área de eleição. Sempre trabalhou no Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo, fez clínica privada e a partir de 1998 trabalhou na Casa de Saúde de S. Rafael como Diretora Clínica até à sua morte. Era uma pessoa muito trabalhadora, dedicada aos seus objetivos e aos seus doentes, muitos deles mais entristecidos com a perda da sua médica. É difícil aceitar que uma pessoa jovem e com carreira promissora nos deixe precocemente, enquan- to tantos velhinhos demenciados só vegetam, não vivem. Creio que a essa aceitação se chama Fé. É a espiritualidade que nos ajuda a encontrar respostas quando estas parecem difíceis. A Casa de Saúde do Espírito Santo sente um grande pesar pela perda da Psiquiatra, da colaborado- ra de tantos anos, da mulher lutadora pelos direitos dos doentes mentais e pela saúde mental em geral. Dr.ª Margarida Moniz É com muito gosto que vos dirijo estas simples palavras, que nada mais tem como objetivo se não cumprimentar e enaltecer todos aqueles que de uma forma ou de outra contribuem para o bom funcionamento desta Casa Hospitaleira. Certamente que por vezes nem tudo corre às mil maravi- lhas (como se diz na gíria popular) mas perfeito foi Deus. De um modo ou de outro, compete-nos a todos, desde a equipa médica, passando por enfermei- ros, auxiliares e utentes desta Casa, compreensão e amor ao próximo, para que esta Instituição fun- cione sempre mais e melhor. Finalmente parabenizo o “AçorHospitaleiro” por todo o trabalho que tem vindo a desenvolver, ten- do como objetivo o bem-estar das utentes desta Casa de Saúde. Um bem-haja para todos vós! Fátima Fagundes IN MEMORIAM DR.ª FERNANDA ROSA (11/05/1956 9/5/2015) TESTEMUNHO

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OS AFETOS E O

DOENTE MENTAL

A Saúde Mental perdeu recente-

mente uma psiquiatra lutadora

incansável pelos direitos das pes-

soas com doença mental. E fazem

falta pessoas que se entreguem de

forma empenhada e afetiva à defe-

sa das pessoas com patologia psi-

quiátrica, sobretudo nos tempos

que vivemos em que parece haver

uma desvalorização das Casas de

Saúde, desde logo pelo atraso nos

pagamentos devidos e necessários

à sobrevivência destas Instituições.

Os decisores políticos regionais

parecem alinhados com os nacio-

nais numa espécie de fundamenta-

lismo comunitário, embora não se

vejam criadas as adequadas estru-

turas de apoio aos doentes. E nem

todos os doentes se ajustam à vida

comunitária. Há e haverá sempre

os que necessitam da Casa de Saú-

de, como espaço de tratamento,

reabilitação e de afetos.

Já houve quem chamasse às Casas

de Saúde “Catedral de Afetos” (Dr.º

Laborinho Lúcio, último Ministro da

República para os Açores) tal é a

humanidade e hospitalidade que se

respira nestas Instituições cujo pro-

pósito único é cuidar dos doentes

que, independentemente de idade

ou condição social, têm patologia

do âmbito da Psiquiatria e Saúde

Mental.

Dr.ª Margarida Moniz

Nascida na Praia da Vitória cedo se revelou determinada em prosseguir os estudos, tendo deixado

a Ilha para ir Estudar Medicina para Coimbra.

Posteriormente regressaria para se especializar em Psiquiatria, a sua área de eleição.

Sempre trabalhou no Hospital de Santo Espírito de Angra do Heroísmo, fez clínica privada e a partir

de 1998 trabalhou na Casa de Saúde de S. Rafael como Diretora Clínica até à sua morte.

Era uma pessoa muito trabalhadora, dedicada aos seus objetivos e aos seus doentes, muitos deles

mais entristecidos com a perda da sua médica.

É difícil aceitar que uma pessoa jovem e com carreira promissora nos deixe precocemente, enquan-

to tantos velhinhos demenciados só vegetam, não vivem. Creio que a essa aceitação se chama Fé. É

a espiritualidade que nos ajuda a encontrar respostas quando estas parecem difíceis.

A Casa de Saúde do Espírito Santo sente um grande pesar pela perda da Psiquiatra, da colaborado-

ra de tantos anos, da mulher lutadora pelos direitos dos doentes mentais e pela saúde mental em

geral. Dr.ª Margarida Moniz

É com muito gosto que vos dirijo estas simples palavras, que nada mais tem como objetivo se não

cumprimentar e enaltecer todos aqueles que de uma forma ou de outra contribuem para o bom

funcionamento desta Casa Hospitaleira. Certamente que por vezes nem tudo corre às mil maravi-

lhas (como se diz na gíria popular) mas perfeito foi Deus.

De um modo ou de outro, compete-nos a todos, desde a equipa médica, passando por enfermei-

ros, auxiliares e utentes desta Casa, compreensão e amor ao próximo, para que esta Instituição fun-

cione sempre mais e melhor.

Finalmente parabenizo o “AçorHospitaleiro” por todo o trabalho que tem vindo a desenvolver, ten-

do como objetivo o bem-estar das utentes desta Casa de Saúde.

Um bem-haja para todos vós! Fátima Fagundes

IN MEMORIAM DR.ª FERNANDA ROSA

(11/05/1956 – 9/5/2015)

TESTEMUNHO

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SERVIÇO DE PASTORAL

ENCERRAMENTO DAS CELEBRAÇÕES DO 1º. CENTENÁRIO DA PARTIDA PARA DEUS DE S.

BENTO MENNI

Entre Abril de 2014 e Abril de 2015, temo-nos referido, neste espaço e noutros, do nosso Jornal, a este assunto, que movi-

mentou a Família Hospitaleira, em todas as partes do mundo, onde o Carisma da Hospitalidade é o elo que nos une e dá visi-

bilidade ao legado de Bento Menni.

Hoje, quero referir-me, essencialmente, ao encerramento das Celebrações deste acontecimento, que deixou marcas de vida,

de alegria partilhada, de compromisso.

Foram celebradas aqui em Casa, com tempo de preparação: “Orar com S. Bento Menni”, em hora laboral, em 2 tempos, para

que pudessem participar todos os Colaboradores que o desejassem.

No dia 24.04., Festa de S. Bento Menni, com a simplicidade que nos carateriza, mas também com forte sentido de comunhão

e empenhamento, por parte de toda a Família Hospitaleira. Celebrámos a Eucaristia Solene, às 11h, cujos cânticos estiveram a

cargo do Grupo de Animação do Centro, que esteve bem à altura do acontecimento. Nela teve lugar um momento especial

de homenagem a 15 Colaboradores nossos, que tinham completado: 29, 28, 27, 26 e 25 anos de serviço nesta Casa e a quem

este reconhecimento público ainda não tinha sido prestado.

Após o almoço das Utentes, seguiu-se o almoço para Colaboradores diretos, Voluntários, Irmãs etc., findo o qual continua-

mos a homenagem aos Colaboradores acima referidos, com a oferta de uma lembrança, partilha do bolo comemorativo etc.

O nosso ex Colaborador Marco Paulo Machado Vasconcelos, que há um ano nos deixou, para ir viver com a família no Brasil,

quis marcar presença, neste dia memorável. Foi com muita emoção que o vimos no “grande ecrã” e escutamos a sua mensa-

gem, repassada de amizade, de carinho, de saudade e reconhecimento por tudo de bom que nesta Casa recebeu e viveu.

Bem hajas, Marco! Sempre te recordaremos e agradecemos também!

Oficialmente, encerramos as Celebrações no Domingo seguinte, dia 26 de Abril, na Sé de Angra, na Eucaristia das 11h, trans-

mitida, habitualmente, pela rádio, para todas as Ilhas do Arquipélago. O Sr. Bispo, apesar da precaridade de saúde, de todos

conhecida, presidiu à Celebração, o que muito nos sensibilizou. Participaram, além da Comunidade Local, um bom grupo de

Utentes nossas e familiares, Colaboradores, alguns acompanhados de pessoas de família, Voluntários, pessoas amigas, Reli-

giosas de outras Congregações etc. o mesmo acontecendo em relação à Casa de Saúde de S. Rafael, pois a Celebração dizia

respeito e foi programada e preparada pelas duas Instituições.

O Coro da Sé assumiu a animação da parte musical, o que muito agradecemos.

Na escadaria da Sé foi tirada a “Foto de Família”, que perpetuará, para o presente e para o futuro, a vivência deste aconteci-

mento, que não deixou indiferente nenhum membro da Família Hospitaleira, que se preze de o ser.

A S. Bento Menni, pedimos que interceda junto de Deus para que o seu desafio a “gastar a vida, servindo os pobres…” seja

acolhido por muitos dos nossos contemporâneos, e pelas gerações futuras, para que os pobres e os que ficam caídos “à beira

do caminho” encontrem a solidariedade, o respeito, a compreensão e o carinho que necessitam e merecem.

Que o estigma em relação “às pessoas diferentes” seja erradicado de todas as mentes e se traduza em proximidade e comu-

nhão.

Um obrigado, muito sincero, a todos os que connosco se empenharam e viveram este acontecimento de graça e de bênção.

Ir.ª Crisantina

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HOMENAGEM AOS COLABORADORES

Este dia, pleno de significado para nós colaboradores homenageados, pode ser resumido com duas palavras tão singelas

quanto emblemáticas: agradecimento e alegria.

Na data em que comemoramos o fim do centenário da morte do nosso fundador S. Bento Menni foram homenageados

quinze colaboradores da Casa de Saúde do Espírito Santo que tinham 29, 28, 27,26 e 25 anos de serviço. Durante a missa de

festa foi dito pelo nosso pároco aos homenageados que nada se constrói sozinho e que na prosperidade e na dificuldade o

que fazemos faz toda a diferença.

Foi com grande satisfação que vimos reunidos Utentes, colaboradores, Irmãs e voluntários, para celebrar o centenário da

morte de S. Bento Menni e as bodas de prata destes 15 colaboradores, porque nenhum sentido faria ou teria a comemoração

sem a presença de todos e de cada um em particular. Somos profundamente gratos a todos, sem excepção, porque a nossa

convicção é de que esta Instituição que se pretende forte e actual tem como compromisso a responsabilidade profissional.

Esta celebração tem para nós um carácter muito especial: significa muito mais que uma simples data de aniversário de servi-

ço; significa, antes, a celebração do êxito de um compromisso, do compromisso com uma causa e uma missão, com valores

que dão sentido à nossa existência enquanto colaboradores e pessoas. Os valores estão presentes: sensibilidade, serviço,

acolhimento, saúde integral, qualidade, humanidade, ética e consciência histórica.

Foi com muito orgulho que os homenageados depois do almoço convívio receberam das mãos da Irmã Lúcia Reduto o logó-

tipo da Instituição em cristal, onde está gravada uma mensagem individual de agradecimento pelos serviços prestados. Este

foi um momento marcante e emotivo que nos mostrou a felicidade e a alegria de construir e pertencer a esta Instituição e de

fazer parte desta grande família: A FAMILIA HOSPITALEIRA. Manuela Medeiros

Agradeço o convite que me foi feito para fazer parte do grupo dos peregrinos

da Província de Portugal que se deslocou a Ciempuzuelos (Madrid) para

participar no Encontro de Encerramento do I Centenário da partida de

São Bento Menni, de 22 a 24 de Abril.

Foi uma experiência muito boa e enriquecedora no meu 29º ano de serviço,

um avivar da memória “ao vivo” de toda a Formação

que a nossa Irmã Crisantina nos tem dado.

Gostaria de salientar a saudação dos Superiores Gerais:

-Irmã Anabela Carneiro, Superiora Geral das Irmãs Hospitaleiras,

que convidou-nos a acolher a proposta do Papa Francisco:

“Olhar o passado com gratidão, viver o presente com paixão e abraçar o

futuro com esperança e saudação”.

- Irmão Jesús Etayo pediu que o que foi celebrado e vivido este ano não

caia no esquecimento, que o espírito de São Bento Menni continue vivo

entre nós e saibamos continuar a dar resposta às pessoas doentes e necessitadas.

A todos Bem Hajam! Isabel Ferreira

ENCONTRO DE ENCERRAMENTO DO I CENTENÁRIO DA MORTE DE SÃO BENTO MENNI

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ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA ÁREA DA REABILITAÇÃO

O Serviço de Reabilitação, composto pela animação sociocultural e pelo Centro de Atividades Ocupacionais (CAO), desenvol-

veu, durante os meses de Abril, Maio e Junho diversas atividades, envolvendo toda a Família Hospitaleira.

O mês de Abril começou com as celebrações Pascais. O lanche da quinta-feira Santa (2 de Abril) foi um lanche especial! A

equipa da reabilitação esteve a fazer folares de Páscoa com as utentes que frequentam o CAO. Começamos cedo por amas-

sar a massa e esperar que levedasse. Depois de tender e tornar a levedar fomos levá-la a cozer à cozinha do Centro. À hora

do lanche servimos na sala do CAO os folares com chá a todos. Este foi, sem dúvida, um dia diferente e divertido, tendo as

utentes pedido a sua repetição.

Durante os restantes dias do mês de Abril, a equipa esteve a ultimar os preparativos e decorações para a grande celebração

do dia 24, dia de S. Bento Menni. Neste dia celebrou-se uma eucaristia especial, pois, juntamente com as celebrações do dia

de S. Bento Menni e do encerramento das comemorações do centenário da sua morte, também se celebraram os 25, 26, 27,

28 e 29 anos de serviço de 15 dos nossos colaboradores. Após a eucaristia todos os colaboradores participaram num almoço

comemorativo das efemérides no Salão Polivalente Dr. Hélio Flores Brasil. Este dia terminou com a entrega das lembranças de

aniversário de serviço aos respetivos colaboradores e distribuição de bolo e pequenas lembranças a todos os presentes.

Logo após a conclusão das comemorações do dia 24 de Abril, começamos os preparativos para a grande celebração anual do

nosso Centro: a semana da Função do Espírito Santo, titular da nossa Casa. Os preparativos passaram, entre outros, pela

construção do altar ao Divino, pela decoração do Salão e pela elaboração das lembranças para o almoço.

A semana da nossa Função (18 a 22 de Maio) começou no dia 18 com a chegada das coroas, seguida do terço oferecido pelo

grupo de Animação de Capelas e lanche de massa sovada e chá.

No dia 19 rezamos o terço pela manhã e à tarde organizamos o Salão para os almoços do dia seguinte.

O dia 20 começou com a eucaristia e coroação, seguindo-se o cortejo até ao Salão e almoço para as utentes internas e uten-

tes de ambulatório. Após este almoço, serviu-se o almoço aos colaboradores e voluntários do Centro.

No dia 21 realizamos um bingo para as utentes, seguido do terço, desta feita oferecido pelo Grupo de Leigos Hospitaleiros

do Centro e lanche de massa sovada e chá para todos os presentes.

A nossa semana encerrou no dia 22 com a tradicional tenta na Quinta do Malhinha com demonstração de Equitação Adapta-

da, almoço e bezerrada com a participação do cavaleiro João Pamplona e o Grupo de Forcados Juvenis da Tertúlia Tauromá-

quica Terceirense.

No mês de Junho foram desenvolvidas, novamente, diversas atividades extra. Para além de desenvolvermos as atividades

diárias de ambas as áreas, começamos com os passeios aos jardins do Centro e participamos nas Sanjoaninas, festividades do

Município de Angra do Heroísmo comemorativas de S. João. Essa participação verificou-se com a ida no dia 25 à tourada das

crianças e idosos e almoço nas tascas, seguida de passeio e visita às exposições patentes no Centro da cidade.

No dia 26 de Junho, a equipa ajudou na realização do Festival de Sopas organizado pelo Grupo de Autorrepresentação (GAR)

do Centro, para angariação de fundos, que decorreu no Salão.

Para além destas atividades, dois membros da equipa também se deslocaram com um grupo de 5 utentes a Fátima de 23 a

26 de Junho, para participarem na Peregrinação Hospitaleira anual da Congregação.

Foram, sem dúvida, meses bem preenchidos e animados para a equipa de reabilitação. Mais nos espera nos próximos meses,

os de VERÃO!! A Equipa de Reabilitação

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TRABALHOS DE OCUPAÇÃO DESCERAM À CIDADE DE ANGRA DO HEROÍSMO

As Oficinas de Ergoterapia e o Centro de Atividades Ocupacionais

participaram com exposição e venda dos trabalhos feitos pelas nos-

sas utentes, durante as festas Sanjoaninas de Angra do Heroísmo.

Esta exposição continha mais de 120 peças de artesanato feito em

materiais diversos, uma parte significativa das peças retratou o pro-

cesso de produção do empalhamento de mobiliário, desde a palhi-

nha até à transformação, com a demonstração de trabalhos mais

atuais do sector.

Também foram expostos variados trabalhos elaborados em tapeçaria

tais como arraiolos, ponto da avó e ponto barroco. Este ano também

foram apresentadas as bonecas feitas em lã.

Do Centro de Atividades Ocupacionais estiveram em exposição uten-

sílios e atividades associadas à pintura, croché e colagem.

Manuela Medeiros

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PEREGRINAÇÃO DA FAMÍLIA HOSPITALEIRA A FÁTIMA

Como tem vindo a ser realizado, ao longo de vários anos a Peregrinação da Família Hospitaleira a Fátima, contando com a

participação dos vários Centros da Congregação (Portugal e arquipélagos da Madeira e Açores). No qual não deixamos de

participar de 23 a 26 de Junho com um grupo de cinco utentes, duas colaboradoras, Manuela Sousa, Teresa Vieira e a Irmã

Crisantina, foi com muito orgulho e empenho que representamos a nossa Instituição.

Depois de uma longa e cansativa viagem, chegamos ao nosso destino, “Santuário de Fátima”, onde paramos para meditar um

pouco e agradecer a Nossa Senhora, por termos tido uma boa viagem.

No dia seguinte, após o pequeno-almoço, saímos para ir fazer as tão desejadas compras, de seguida fomos visitar o museu

de cera, digno de se ver. Da parte da tarde fomos ver as Grutas de ”Mira de Aire”, saímos maravilhadas de tanta beleza natu-

ral, um encanto para os nossos olhos.

Na quinta-feira fomos ao tão esperado convívio hospitaleiro, onde a missa foi orientada e animada pela Casa de Saúde de

Nossa Senhora da Conceição de S. Miguel, com a participação dos vários Centros. Após o almoço fomos até ao edifício

(Paulo VI), onde se realizou as encenações dos Centros que participaram cujo tema geral foi “Caminhar com sentido”.

Atuamos com o tema que nos foi proposto para a nossa representação “Vocação é Missão”. A nossa participação foi consti-

tuída por uma utente que cantou uma canção alusiva ao nosso tema e o restante grupo de seis elementos, fazia uma peque-

na coreografia. Mais uma vez fomos muito bem recebidos. Foram momentos muito bem passados entre a “Família Hospita-

leira”, onde reencontramos algumas das Irmãs que já passaram pela nossa Casa. Terminado o nosso objetivo, fomos comer

um belo gelado.

Como não podemos deixar de realçar participamos pela última vez no terço e na procissão de velas. Regressamos à residên-

cia, com a nossa fé renovada e prontas para partirmos rumo às nossas casas.

No último dia, a caminho do aeroporto passamos pelo Jardim Zoológico onde podemos observar os animais bem como ver

o espetáculo dos leões-marinhos e dos golfinhos. Tanto as utentes como nós gostamos imenso.

Foi uma viagem inesquecível. Manuela Sousa e Teresa Vieira

.

TESTEMUNHOS DAS UTENTES QUE PARTICIPARAM NA PEREGRINAÇÃO HOSPITALEIRA

“Fomos às compras, à Gruta e ao Museu de Cera, foi muito bonito… Foi muito bom ver Irmãs que já passaram pela nossa

Casa… A missa foi linda, vimos utentes e pessoal dos outros Centros…”

Maria dos Santos

“Gostei da Procissão das Velas, da Missa, do Jardim Zoológico, de ter ido às compras e de ter comido um gelado muito sabo-

roso…”

Mariza Toste

“A Peregrinação a Fátima foi muito positiva pois foi uma experiência agradável… Fiz novas amizades… Não me esqueço da

missa, em que o padre disse para amarmos o próximo como a nós mesmos…”

Andreia Borges

“A nossa atuação correu bem, cantamos e dançamos com muita alegria…”

Cláudia Borges

“Fomos muito bem acolhidas e recebidas por toda a gente, com muitos aplausos e uma flor…”

Genoveva Gomes

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“JANELA ABERTA” - GRUPO DE AUTORREPRESENTAÇÃO

OS DIREITOS DAS PESSOAS COM DOENÇA MENTAL

Em todas as reuniões do Grupo de Autorrepresentação (GAR), os direitos e os deveres das pessoas com doença mental, fazem

parte da agenda das reuniões, de uma forma programada ou de uma forma espontânea sempre que discutimos assuntos relacio-

nados com a nossa vida comunitária no Centro, o que acontece em todas as reuniões.

De facto, pensamos que o tema dos direitos das pessoas com doença mental é central se queremos alcançar uma verdadeira

integração e participação comunitária no Centro. Quase todas as pessoas com doença mental enfrentam enormes dificuldades na

tentativa de participarem nas suas respetivas comunidades.

Estamos agradadas com o apoio que temos recebido por parte de todos, mas, por vezes, sentimos que ainda não conseguimos

alcançar a confiança. Pensamos, que as pessoas com doença mental continuam ainda a depender muito dos outros, sejam eles

familiares ou técnicos de saúde. Acreditamos que existe uma boa intenção nesta dependência por parte dos familiares e dos téc-

nicos, como se nos quisessem proteger dos males da vida, mas, muitas vezes são esses males da vida que nos fazem aprender.

Temos caminhado neste processo de autorrepresentação, começando por cada uma de nós. O nosso facilitador costuma dizer…

ninguém, ajuda ninguém, se não souber ajudar-se a si próprio…e tem sido isso que temos vindo a fazer.

Há pouco tempo, passamos por uma situação muito desagradável. Tentamos fazer um trabalho sozinhas e não correu bem.

Aprendemos com a situação, apesar do desgosto, soubemos recomeçar e ultrapassar o problema. Acabamos por terminar o tra-

balho com muita alegria e sucesso. Num próximo artigo, escreveremos sobre este assunto. Hoje, olhando para trás, não teríamos

feito o mesmo erro, mas sem o ter feito, também não teríamos aprendido. Aconteceu com esta situação e acontece com muitas

outras, não só a nós, mas também com todas as pessoas. O ser humano é assim, aprende com a experiência.

A nossa ideia, desde o início, que começamos a trabalhar no GAR é dar um auxílio para ajudar as pessoas, esperamos assim con-

tribuir para um futuro melhor das pessoas com doença mental, tornarmo-nos mais interventivas e capazes de sensibilizar todas as

pessoas, para permitirem que tenhamos um maior papel social na vida humana. Para isso, torna-se necessário que todos acredi-

tem no processo de reabilitação e que todas as pessoas com doença mental tenham o direito ao seu processo de reabilitação.

Ninguém compreende melhor outra pessoa, do que outra pessoa com o mesmo problema, assim, o GAR é o encontro dos pro-

blemas com as soluções de pessoas na mesma situação.

No presente, existem muitas pessoas, grupos e associações que afirmam falar “em nome” das pessoas com doença mental, ou

seja, defensores dos utentes, mas com atitudes paternalistas, de proteção excessiva e de tomadas de decisão sem ouvirem os

principais interessados, os doentes.

O que nós queremos é participação a um nível de igualdade com os técnicos, numa perspetiva de parceria. Isto exige uma

mudança de atitude dos profissionais, principalmente em relação à partilha do poder e ao reconhecimento das capacidades dos

seus clientes. Na Casa de Saúde do Espírito Santo, existe espaço e vontade para esta relação de igualdade, falta ainda muito tra-

balho da parte das utentes que estão acomodadas ao seu dia a dia e deixaram que os outros decidam sobre a sua vida. Isto é

assim, não por mal ou obrigação, é assim, porque sempre foi assim. Hoje falamos destas coisas, antes nem se falava, significa que

já alguma coisa mudou, mas teria de mudar ainda mais.

O lema do GAR é – nada sobre nós sem nós – mas ainda existe muitas decisões sobre nós, sem nós. Não queremos nos substituir

a ninguém, até porque reconhecemos as nossas limitações e necessidades de ajuda, gostaríamos que nos fizessem mais vezes a

seguinte pergunta: o que é que vocês pensam sobre… GAR

PROJECTO “HAJA SAÚDE”

Mais uma vez vemo-nos contemplados com a integração numa iniciativa da Câmara Municipal de Angra do Heroísmo, desta feita

no Projeto “Haja Saúde”. Este projeto, que arrancou no nosso Centro no dia 16 de Junho com um grupo de 15 utentes, visa desen-

volver um acompanhamento nas vertentes física, mental e social de idosos que frequentam as instituições de diversas áreas do

Concelho de Angra, promovendo a sua saúde, ocupação e inclusão social.

Este acompanhamento traduz-se na disponibilização de três técnicos que se deslocam à instituição uma vez de 15 em 15 dias para

desenvolverem atividades informativo-educacionais, físicas, cognitivas, de expressão oral e corporal, temáticas e lúdicas e artes

plásticas. Estas atividades são, também, definidas tendo em atenção as necessidades e interesses das nossas utentes.

Em suma, pretende-se que, em complemento das atividades desenvolvidas internamente, aumente a qualidade de vida de quem

faz do nosso Centro o seu lar.

À Câmara Municipal o nosso agradecimento e à equipa “Sejam bem-vindos!”. Sara Messias

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DEPARTAMENTO DE FORMAÇÃO

Neste 1º Quadrimestre de 2015 decorreram os módulos formativos programados pelo Departamento de formação na área do Desen-

volvimento de Competências Pessoais, Nutrição Institucional, Organização e Gestão de Serviços e Princípios para a prestação de cuida-

dos na área de saúde mental e institucional – Integração de novos colaboradores.

Relativamente ao Curso de Nutrição Institucional ministrado pela nutricionista Dr.ª Andreia Aguiar, este decorreu sem intercorrências,

com uma participação de 42 formandos, num total de 4 módulos entre o dia 27 de Fevereiro a 31 de Março. Estes avaliaram a forma-

ção de um modo positivo no que concerne ao desenvolvimento da formação, intervenção do formador e organização da formação,

com valores de 3 e 4 numa escala de 1 a 4. Neste curso foram desenvolvidos temas como Nutrição e Alimentação, Manual de dietas e

situações nutricionais específicas, Métodos de confeção e empratamento e Mitos Alimentares.

O curso de Gestão e Organização de Serviços foi dirigido á equipa Técnica do Centro e teve a participação de 9 formandos. Foi realiza-

da com 1 módulo no dia 10 de Abril. Esta formação teve como principal objetivo o reconhecimento dos aspetos organizacionais do

trabalho e foi ministrado pelo Enf.º Eduardo Azevedo.

No que diz respeito ao curso desenvolvido para a integração de novos colaboradores intitulado por Princípios para a prestação de

cuidados na área de saúde mental e institucional, que decorreu no dia 9 de Abril para um total de 11 formandos. Esta formação teve

como principal objetivo o envolvimento dos novos profissionais na dinâmica do Centro. Foi ministrada pela Equipa de enfermagem

(Enf.ª Sónia Pereira, Enf.ª Elisabete Ourique, Enf.ª Célia Aguiar, Enf.ª Catarina Soares e Enf.ª Lisa Bettencourt) envolvendo a sua Direção

(Irmã Leopoldina).

Neste 1º quadrimestre foi ainda desenvolvido o Curso de Desenvolvimento de Competências Pessoais, nomeadamente 2 módulos dos

6 que constituem o curso, os restantes serão desenvolvidos no 2º quadrimestre. Teve a participação de 55 formandos das diferentes

áreas de intervenção. Os dois módulos desenvolvidos foram ministrados pela Dr.ª Sara Messias e abordavam o tema da comunicação

(módulo I) e Boas Práticas no Atendimento (módulo II).

No 1º quadrimestre é de salientar a avaliação positiva por parte dos formandos para com as formações desenvolvidas, uma vez que os

formadores também procuraram, através das suas apresentações, a utilização de técnicas mais apelativas e mais dinâmicas para a

exposição dos conteúdos.

Deste já, o Departamento de formação agradece o envolvimento, empenho e participação dos formandos, formadores e de toda a

equipa envolvida no seu planeamento e execução, pois conjuntamente permitiram que as formações decorressem de modo benéfico

para a aquisição de novas competências e novos conhecimentos.

Catarina Soares

UMA NOVA EXPERIÊNCIA

Não é tarefa fácil cuidar num domínio tão complexo e misterioso como o das doenças psiquiátricas. Mas mesmo face a essa dificulda-

de, toda a equipa da Casa de Saúde do Espírito Santo soube transmitir uma forma de cuidar única.

O ensino clínico de cuidados de enfermagem ao adulto e ao idoso com problemas psiquiátricos que realizamos nesta Instituição foi

uma grande experiência que nos permitiu aprender e crescer como pessoas e futuros profissionais, ficando aqui o nosso agradecimen-

to à Instituição.

Queremos realçar que as doenças psiquiátricas são como quaisquer outras. É necessário compreender a doença mas acima de tudo

compreender a pessoa em questão, deixando de lado juízos de valor que são muitas vezes fruto da ignorância, de conceções passadas

e do medo. Esta foi uma das maiores lições que levamos connosco - o aceitar todas as pessoas como elas são, quer estas estejam

doentes ou não.

Reconhecemos que esta instituição é uma família que se apoia, respeita mas que acima de tudo cuida com ciência e caridade.

Foi uma grande experiência que levamos no coração. Cesária Vicente e Patrícia Fernandes

ENSINO CLÍNICO DE CONSOLIDAÇÃO DE COMPETÊNCIAS DE ENFERMAGEM

Os alunos do quarto ano da Escola Superior de Enfermagem de Angra do Heroísmo, Sílvia Valadão e César Araújo, vêm por este meio

demonstrar um grande agradecimento a todos os membros desta instituição, pelo contributo tão positivo ao nosso processo de forma-

ção.

Primeiramente, queremos enaltecer a disponibilidade e integração fantástica proporcionadas pela nossa Enfermeira tutora, Elisabete

Ourique, que nos possibilitou uma relação de confiança e interajuda que, consequentemente, nos permitiu um crescimento gradual e

sucesso nesta etapa percorrida.

Page 10: OS AFETOS E O DOENTE MENTAL - irmashospitaleiras.pt nº9... · mos a homenagem aos Colaboradores acima referidos, ... A FAMILIA HOSPITALEIRA. ... a semana da Função do Espírito

FICHA TÉCNICA

CASA DE SAÚDE DO ESPÍRITO SANTO

Coordenação e Redação

Ir.ª Crisantina Nogueira

Célia Aguiar

Colaboradores

Dr.ª Margarida Moniz

Fátima Fagundes

Manuela Medeiros

Isabel Ferreira

Equipa de Reabilitação

Manuela Sousa

Teresa Vieira

Maria dos Santos

Mariza Toste

Andreia Borges

Cláudia Borges

Genoveva Gomes

Grupo de Autorrepresentação

Sara Messias

Catarina Soares

Cesária Vicente

Patrícia Fernandes

Sílvia Valadão

César Araújo

Daniela Martins

10

UM GESTO DE AMIZADE

No passado mês de abril, recebi o Divino Espírito Santo em minha casa durante uma semana. Foi uma semana muito importante

e especial para mim, contudo, houve um dia que me marcou mais que os outros. Quando as utentes da Casa de Saúde entraram

na sala e viram o altar, senti uma enorme emoção por me aperceber da importância que era passarem o dia ali. Os olhos delas

brilhavam de felicidade, correram para cumprimentar o Divino e enquanto esperávamos que a minha mãe aquecesse o almoço

mostrei-lhes os álbuns de fotografias que temos lá em casa, e elas adoraram.

Almoçamos e rezámos o terço, e no tempo que nos restava pintei-lhes as unhas. Tanto quanto sei, no regresso à Instituição a

primeira coisa que fizeram foi contar o dia que passaram, e claro, mostrar as suas unhas coloridas de cores alegres! Tão alegres

quanto elas estavam!

Desculpem-me os pormenores que para vós, leitores, podem não interessar. Mas só os relato porque vi, nas expressões e gestos

delas que, aquele foi um dia muito feliz e gratificante tanto para elas, como para nós, enquanto família hospitaleira.

Confesso que tenho um carinho especial por esta Instituição e pelas utentes que visitaram a minha casa naquele dia. É de louvar

a forma como as utentes são tratadas cá, com tanto carinho e dedicação pelos colaboradores. Eu tenho visto isso de perto e por

isso, os meus parabéns a todos aqueles que dia após dia fazem com que as utentes desta Instituição tenham uma melhor quali-

dade de vida. Aproveito para deixar aqui um especial agradecimento à Casa de Saúde por me acolher tão bem, como sempre.

Daniela Martins - Estagiar T

Reforçamos também a possibilidade que nos foi dada pelas Irmãs Hospitaleiras, ao receberem-nos nesta instituição. Sem esta

experiência, o nosso percurso teria sido, sem dúvida, menos rico. A toda a equipa de enfermagem e aos demais profissionais da

Casa de Saúde do Espirito Santo, queremos também deixar uma palavra de apreço por todo o tempo dedicado a nós.

Sem esquecer, referimos a importância que todas as utentes tiveram, nesta nossa passagem pela CSES. Elas, acima de tudo, pro-

porcionaram-nos momentos de partilha de experiências e sem dúvida, ajudaram-nos a crescer como pessoas. A demonstração

de confiança, que depositaram em nós, é um sinal de que esta experiência foi bem-sucedida e que jamais será esquecida.

Assim, é de realçar a importância que esta instituição, e seus valores, tiveram no nosso processo de aprendizagem e formação.

Após este Ensino Clínico, terminamos o Curso mais Humanos, mais capazes e ainda com mais vontade de dar e fazer cada vez

mais e melhor, pelos outros. Sílvia Valadão e César Araújo

Tiragem

50 Exemplares

Periodicidade

Trimestral

Preço

Por boletim: 0,60€

Contactos

Rua Dr. Aníbal Bettencourt, 251

9700-240 Angra do Heroísmo

Tel.: 295 401 350 Fax: 295 214 852

E-mail: [email protected]

Site: www.irmashospitaleiras.pt/cses/

1. São Bento Menni

2. Centenário

3. Espírito Santo (2 palavras)

4. Sanjoaninas

5. Peregrinação Hospitaleira (2 palavras)

S B V M C R C S A P

A A O N E A A A R E

O R O B N E D N I R

B I F R T I B I E E

E J O Q E U O N L G

N A C T N F Q A A R

T X S S A N T O T I

O Z U V R D N J I N

M W L M I E T N P A

E Y C D O X I A S Ç

N P K S I R M S O A

N O D F W L I T H O

I H E S P I R I T O

SOPA DE LETRAS