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FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA NÚCLEO DE SAÚDE DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA OS BENEFÍCIOS DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS FÍSICOS COMO CONTRIBUIÇÃO PARA QUALIDADE DE VIDA ANDERSON JONES DURAN RODRIGUES PORTO VELHO RO 2013

os benefícios da prática regular de exercícios físicos

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Page 1: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA

NÚCLEO DE SAÚDE

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO FÍSICA

OS BENEFÍCIOS DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS FÍSICOS COMO

CONTRIBUIÇÃO PARA QUALIDADE DE VIDA

ANDERSON JONES DURAN RODRIGUES

PORTO VELHO – RO 2013

Page 2: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

OS BENEFÍCIOS DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS FÍSICOS COMO

CONTRIBUIÇÃO PARA QUALIDADE DE VIDA

Orientando: Anderson Jones Duran Rodrigues. Orientadora: Mestre Silvia Teixeira de Pinho.

Monografia de Graduação

apresentada ao curso de Educação

Física do Núcleo de Saúde da

Universidade Federal de Rondônia –

UNIR, para obtenção do título de

Licenciatura Plena em Educação

Física.

PORTO VELHO - RO

2013

Page 3: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

ANDERSON JONES DURAN RODRIGUES

DATA DA DEFESA: 07/05/2013

BANCA EXAMINADORA Profª. Ms. Silvia Teixeira de Pinho (Orientadora) Julgamento: ______________ Assinatura:_________________________________ Prof. Ms. Luis Gonzaga de Oliveira Gonçalves Julgamento: ______________ Assinatura:_________________________________ Prof. Ms. José Roberto de Maio Godoi Filho Julgamento: ______________ Assinatura:_________________________________

Page 4: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

DEDICATÓRIA

Dedico este trabalho as pessoas mais importantes na minha vida, Astrid

minha dedicada e amada mãe e a Fernanda minha companheira para todos os

momentos, pois sem essas pessoas eu não teria conquistado tantas vitorias e

não estaria preparado para mais e mais vitorias.

Obrigado pelas broncas, carinhos, incentivos e tudo mais. Amo muito

vocês.

Page 5: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

AGRADECIMENTOS

Por toda conquista realizada até este momento, agradeço a Deus, por

tudo de bom e crescimento que me proporcionou.

Após concluir uma faze tão importante de minha vida tenho tanto a

agradecer, tantas pessoas que fizeram parte deste momento.

Querida mãe, Astrid, sem seu amor e sua bravura eu não seria o pessoa

que sou obrigado por tudo que você me ensinou, me incentivou, muitas vezes

me deu broncas que me incentivaram a crescer, eu te amo muito.

A minha noiva, Fernanda, obrigado. Sem você tenho certeza que este

caminho seria muito difícil. Sei que para você não foi fácil ter que fazer seus

trabalhos e ainda cuidar de mim, apesar de tudo, está sempre ao meu lado me

apoiando. Eu te amo muito.

Aos amigos, de infância, da faculdade, do trabalho da vida meu muito

obrigado pelo companheirismo.

Querida orientadora, Silvia, agradeço ao destino por ter colocado você

no caminho de nossa turma, pois você é muito importante para nossa vida

profissional, você nos ajudou no momento mais decisivo de nossa vida

acadêmica. Obrigado por tudo.

Professores do Departamento de Educação Física, agradeço a todos,

cada uma de vocês me ensinou algo novo e importante para minha vida. Vocês

foram fundamentais para minha formação.

Page 6: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

“Educais as crianças, para que não seja necessário punir os adultos”.

Pitágoras

Page 7: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

SUMÁRIO

RESUMO

ABSTRACT

I – INTRODUÇÃO......................................................................................................10

1.1. JUSTIFICATIVA............................................................................................12

1.2.OBJETIVO......................................................................................................13

II - METODOLOGIA...................................................................................................14

III – REVISÃO DE LITERATURA..............................................................................14

3.1. EXERCÍCIO FÍSICO....................................................................................14

3.2. SEDENTARISMO........................................................................................20

3.3. QUALIDADE DE VIDA................................................................................23

3.4. EXERCÍCIOS AERÓBIOS E ANAERÓBIOS.............................................26

IV – CONSIDERAÇÕES FINAIS...............................................................................28

V - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS....................................................................29

Page 8: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

RESUMO

O objetivo do presente estudo foi descrever a relação da prática de Exercício Físico

com a promoção da Qualidade de Vida. Tendo em vista, o avanço tecnológico e com

isso o aumento excessivo da inatividade física, ocasionando um grande número de

Sedentários. Este trabalho utilizou a revisão expositiva do tema, com base em vários

estudos científicos. O início da prática de qualquer tipo de Atividade Física depende de

um estímulo e/ou incentivo. Influências sociais da família e amigos, da mídia e a busca

para alcançar seus objetivos, são de enorme importância para o início da prática de

Exercícios Físicos. O Exercício Físico ajuda na melhora da Aptidão Física, além de

evitar doenças e dar disposição para as pessoas realizarem as tarefas do cotidiano.

Estudos recentes apontam que um estilo de vida pouco ativo é um grande fator de

risco para o surgimento de varias patologias como a doença coronariana e o acidente

vascular cerebral que são as principais causas de mortes em todo o mundo. A

Organização Mundial da Saúde (1995) define Qualidade de Vida como a percepção do

indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de valores nos

quais ele vive, considerando seus objetivos, expectativas, padrões e preocupações.

De acordo com Nahas (2001), são inúmeros os fatores que determinam a Qualidade

de Vida tais como: estado de saúde, longevidade, satisfação, prazer e até

espiritualidade. De acordo com o mesmo autor, num sentido mais amplo, Qualidade de

vida pode ser uma medida da própria dignidade humana, pois pressupõe o

atendimento das necessidades humanas fundamentais. A adoção do hábito de pratica

Exercícios Físicos com regularidade e bem orientados por um professor de Educação

Física proporciona condição para enfrentar a atual vida cotidiana com jornada trabalho

e os afazeres do dia-a-dia. Assim sendo, a prática regular de Exercício Físico

proporciona um estado de bem estar biopsicossocial onde se obtêm uma saúde

estável sem sintomas e isso caracteriza a promoção da Qualidade de Vida.

PALAVRA-CHAVES: Exercícios Físicos; Qualidade de Vida; Sedentarismo.

Page 9: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

ABSTRACT

The aim of this study was to describe the relationship of practice Exercise with

the promotion of quality of life. Given the technological advances and thus the

excessive increase in physical inactivity, resulting in a large number of sedentary. This

study used the review expository theme, based on several scientific studies. The early

practice of any type of physical activity depends on a stimulus and / or encouragement.

Social influences of family and friends, the media and the quest to achieve their goals,

are of great importance to the early practice of Physical Exercises. Physical Exercise

helps in improving the Physical Fitness, and prevent diseases and willingness to give

people perform daily tasks. Recent studies indicate that an active lifestyle is just a big

risk factor for the emergence of various diseases such as coronary heart disease and

stroke are the leading causes of deaths worldwide. The World Health Organization

(1995) defines quality of life as the individual's perception of their position in life in the

context of culture and value systems in which they live, considering your goals,

expectations, standards and concerns. According to Nahas (2001), there are many

factors that determine the quality of life such as: health, longevity, satisfaction,

pleasure, and even spirituality. According to the same author, in a broader sense,

Quality of life can be a measure of human dignity, because it presupposes the

fulfillment of basic human needs. Adopting the habit of practicing Physical Exercise

regularly and targeted by a physical education teacher provides the current condition to

face everyday life with journey work and chores of day-to-day. Thus, the regular

practice Exercise provides a welfare state where biopsychosocial get a stable health

without symptoms and this characterizes the promotion of quality of life.

KEYWORDS: Physical Exercises; Quality of Life; Sedentary.

Page 10: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

1. INTRODUÇÃO

Nas ultimas décadas, tem-se assistido uma transformação sem precedentes no

padrão de vida das pessoas. A mecanização, os avanços tecnológicos, a

informatização e a presença cada vez mais frequente dos chamados labor saving

devices (mecanismos que poupam o esforço físico) como escadas rolantes,

elevadores e controles remotos têm reduzido, conduzido à diminuição progressiva da

Atividade Física no trabalho, em casa e no lazer (NAHAS, 2000).

Estudos recentes apontam que um estilo de vida pouco ativo é um grande fator

de risco para o surgimento de varias patologias como a doença coronariana e o

acidente vascular cerebral que são as principais causas de mortes em todo o mundo.

Segundo Haskell (1998), 54% dos fatores de risco de morte por problemas cardíacos

estão relacionados ao estilo de vida, isto é, alimentação, Atividade Física, pressão

arterial, entre outros.

Estudos epidemiológicos como de Monteiro et al (2003) realizados no Brasil,

mostram que de 87% a 96,5% da população adulta não são suficientemente ativos,

porcentagens estas superiores as de 60% reportadas por Gonzalez et al (2001) em

relação a 15 países membros da União Europeia. A elevada porcentagem de

brasileiros não suficientemente ativos pode contribuir para aumentar as taxas de

morbidade e mortalidade.

O conceito de Qualidade de Vida é amplo, sendo influenciado por todas as

dimensões da vida, que inclui, mas não está limitada a saúde. A Qualidade de Vida

está associada aos aspectos de estilo de vida, como Atividade Física, nutrição,

comportamento preventivo, controle do estresse e do uso de drogas (álcool, cigarro,

entorpecentes, etc.), adicionando-se a esses fatores: a) capacidade s que permitam

manter razoáveis funções físicas, emocionais e intelectuais e: b) habilidades para

participar em atividades com a família, no local de trabalho e na comunidade.

Buscando uma melhora na Qualidade de Vida a população recorre aos

Exercícios Físicos, que têm grande aceitação hoje em dia como um bom recurso para

minimizar os prejuízos que são causados por vários fatores que afetam o estilo de vida

saudável, como o estresse das grandes cidades, Sedentarismo e a má alimentação,

que acabam abalando a estrutura qualitativa dos seres humanos (TAHARA, 2003).

Page 11: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

Segundo Pitanga e Lessa (2010), o Sedentarismo é caracterizado pela

ausência de Atividade Física, sendo considerada a doença do século por estar

associado ao comportamento cotidiano decorrente dos confortos da vida moderna que

através do processo de industrialização provoca a diminuição da prática de atividades.

Existem evidencias claras que o Sedentarismo está ligado a doenças

cardiovasculares, câncer, diabetes, saúde mental, hipertensão arterial, tendo maior

prevalência em mulheres, idosos e pessoas de baixa escolaridade.

Com o grande crescimento do Sedentarismo motivado pelo avanço tecnológico

mundial e com a grande concentração da população em grandes cidades, procura-se

cada vez mais a prática de Exercícios Físicos, buscando amenizar ou acabar com os

efeitos do Sedentarismo.

Atualmente está em evidencia à preocupação da população com a melhoria da

Qualidade de Vida, nota-se que as informações a respeito da pratica de Exercício

Físico, acarreta um grande aumento de procura pela prática.

É importante ressaltar, no entanto, que o estilo de vida Sedentário não é

verificado apenas em adultos, abrange crianças e adolescentes, que realizam cada

vez menos Atividade Física em seu dia a dia. Como consequência deste processo,

verifica-se que a Aptidão Física de crianças e adolescentes situa-se em níveis que

geram preocupações na comunidade científica da área da saúde.

Alguns pesquisadores têm discutido o papel da Educação Física escolar em

relação à prevenção e promoção da saúde no Brasil preocupação valida, na medida

em que se considera a escola como um local primário para a prevenção e promoção

da saúde. O profissional de Educação Física tem a possibilidade de avaliar e

acompanhar as sucessivas alterações em componentes do crescimento e da Aptidão

Física ao longo de determinados períodos. Com relação ao crescimento, por exemplo,

Prista (2002) afirma que o seu acompanhamento é consensualmente aceito como um

instrumento de utilização na aferição das condições de saúde de uma população, na

medida em que contribui de maneira decisiva no diagnóstico de possíveis problemas

nutricionais.

Com relação à Aptidão Física, Pate (1983) propõe a divisão em Aptidão Física

relacionada ao desempenho atlético, e Aptidão Física relacionada à saúde, esta última

força/resistência muscular localizada e flexibilidade.

Estudos evidenciam que o Exercício Físico praticado regularmente é benéfico

para a saúde, proporcionando melhora da eficiência do metabolismo (aumenta o

catabolismo lipídico e o gasto calórico corporal) com consequente diminuição da

gordura corporal, aumento da massa muscular, aumento da força muscular, melhora

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da densidade óssea, fortalecimento do tecido conjuntivo, aumento da flexibilidade

(melhora a mobilidade articular), melhora na postura, aumento do volume sistólico,

diminuição da frequência cardíaca em repouso, aumento da potencia aeróbia,

aumento da ventilação pulmonar, diminuição da pressão arterial, melhora a

sensibilidade à insulina, melhora do autoconceito, melhora a autoestima e da imagem

corporal, diminuição do estresse, da ansiedade, da depressão, da tensão muscular e

da insônia, melhora do humor, aumento da disposição física e mental, diminuição do

uso de medicamentos como: anti-hipertensivo, antidiabéticos orais, insulina e

tranquilizantes, melhora das funções cognitivas e da socialização e também, melhora

o funcionamento orgânico geral proporcionando Aptidão Física para uma boa

Qualidade de Vida (SANTAREM, 1996; SAMULSKI; LUSTOSA, 1996; MATSUDO,

1996).

Conforme o estudo realizado por Santos (2006), os motivos iniciais para a

prática de Exercício Físico na idade adulta são: ordem medica; lazer e Qualidade de

Vida; estética; saúde (ou Condicionamento Físico). Apesar de o motivo principal não

ser a estética boa parte da população está preocupada com a imagem corporal diante

a sociedade o que torna a pratica regular de Exercícios Físicos uma grande

ferramenta pra se obter os resultados desejados.

Com a grande procura pelo Exercício Físico regular tanto por motivos de

melhoria de Condição Física e da saúde, ou a busca de um local atrativo socialmente

o mercado deste seguimento está em grande ascensão atualmente com o surgimento

de grades clubes, academias e ate mesmo profissionais que atendem nas residências

dos clientes ou atendem grupos em condomínios.

Para Saba (2001) o Exercício Físico é benéfico tanto no aspecto biológico,

como também no nível psicológico. Os efeitos positivos sobre os aspectos

psicológicos originam do prazer que se é obtido na atividade realizada.

Portanto, sabendo se dos malefícios a saúde causados a população que não

tem o hábito da prática regular de Exercícios este estudo visa analisar as relações

entre Exercício Físico e promoção da Qualidade de Vida.

1.1 JUSTIFICATIVA

Page 13: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

Justificamos o presente estudo porque é relevante analisar as relações da

prática regular de Exercício Físico como contribuição para Qualidade de Vida, tendo

em vista que um estilo de vida Sedentário pode ocasionar alguns problemas de saúde.

O Exercício Físico ajuda na melhora da Aptidão Física, além de evitar doenças e dar

disposição para as pessoas realizarem as tarefas do cotidiano.

Os principais fatores abordados por Marcellino (2003) mostram que a saúde o

Condicionamento Físico, a estética, o relaxamento, fazer amigos e encontrar amigos,

são os motivos por ordem que levam as pessoas a procurarem locais que ofereçam à

prática de Exercícios Físicos.

Knijnik e Santos (2006), após analisarem os motivos iniciais de adesão de um

grupo de adultos, à prática de Exercícios Físicos identificaram aspectos como: ordem

médica; lazer e Qualidade de Vida; estética; saúde (ou Condicionamento Físico).

Enfatizaram que apesar da principal adesão destes indivíduos não ser de cunho

estético, os mesmos demonstraram certa preocupação com a imagem corporal

perante a sociedade. Para eles, vários autores apontam como aspectos comuns às

pessoas para o início da prática: conhecimento dos benefícios trazidos à saúde; o

prazer da prática; conhecimento da melhora dos aspectos sociais e psicológicos e a

melhora estética.

Segundo Peluso (2005), além dos benefícios, a prática do Exercício Físico

também está associada a prejuízos para a saúde mental, aparecendo ligada a quadros

como “exercício excessivo”. Pessoas que criam relações de dependência e compulsão

pela prática de Exercícios Físicos passam a buscar nessas atividades mais a

diminuição de sensações desagradáveis, como ansiedade, irritabilidade e depressão

do que uma boa forma física.

Diante destes pressupostos, justificamos o interesse em realizar este estudo,

para expor a relação de forma geral entre a prática sistemática de Exercício Físico e a

e sua contribuição na Qualidade de Vida.

1.2 OBJETIVO

Objetivo Geral;

- Descrever a relação da prática de Exercício Físico como contribuição para

Qualidade de Vida.

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Objetivos Específicos;

- Verificar os motivos da prática de Exercícios Físicos bem como analisar os

benefícios agudos e crônicos desta prática nas valências biológicas, sociais e mentais;

- Descrever os motivos que levam ao Sedentarismo;

- Analisar as valências da Qualidade de Vida.

2. METODOLOGIA

Este trabalho utilizou a revisão expositiva através de análise documental sobre

a prática regular de Exercícios Físicos para a promoção da Qualidade de Vida, com

base em vários estudos científicos. A escolha do estudo justifica-se pela relevância em

se analisar e evidenciar este tema.

Para coleta de dados foi feito um levantamento de artigos sobre o assunto e

realizado buscas bibliográficas utilizando-se o banco de dados das revistas científicas

da área, livros e periódicos da CAPES.

Segundo Miranda (1997), este modelo de revisão de literatura expõe o tema

em questão através da análise e síntese de pesquisas. No que diz respeito a sua

classificação, foi escolhido à classificação de abrangência. Desta forma, estipula-se

um período de tempo especifico para a cobertura do tema, considerando o progresso

da pesquisa atual. Sendo assim, torna-se claro o problema, além de ser possível uma

melhor definição e esclarecimento do mesmo (MIRANDA, 1997).

3 REVISÃO DE LITERATURA

3.1 Exercício Físico

Sabe-se que a relação entre Exercício Físico e saúde não é simples, nem

tampouco unidirecional. Envolve de alguma forma, a relação com a Aptidão Física,

quando abrange componentes associados ao estado de saúde, pode também ser

determinada por outros fatores (ambientais, sociais e características genética) e variar,

Page 15: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

principalmente, em função de objetivos pessoais, idade e condição geral da saúde

(NAHAS, 2003; PITANGA, 2003).

A Atividade Física é praticada pelo ser humano desde os seus primórdios, pois

segundo Saba (2001), a atividade física é o movimento corporal humano que envolve

um gasto de energia superior ao gasto da situação de repouso, logo, deduz-se que

qualquer atividade que um indivíduo faça que ultrapasse seu gasto energético basal

(gasto energético em repouso exigido pelas atividades básicas do corpo), pode ser

considerada atividade física.

A Atividade Física é primordial para todos, pois uma prática com qualidade

proporciona muitos benefícios não só a saúde como também para o social, humor e

psicológico.

Segundo Monteiro (2004) Exercício Físico é uma atividade com repetições

sistemáticas de movimentos orientados, com consequente aumento no consumo de

oxigênio devido à solicitação muscular, gerando, portanto, trabalho. O exercício

representa um subgrupo de Atividade Física planejada com a finalidade de manter o

condicionamento. Pode ser também ser definido como qualquer atividade muscular

que gere força e interrompa a homeostase. O Exercício Físico provoca uma serie de

respostas fisiológicas nos sistemas corporais e, em especial no sistema

cardiovascular.

Com o objetivo de manter a homeostasia celular em face do aumento das

demandas metabólicas, alguns mecanismos são acionados. Esses mecanismos

funcionam sob a forma de arcos reflexos constituídos de receptores, vias aferentes,

centros integradores, vias eferentes e efetores; muitas etapas desses mecanismos

ainda não foram completamente elucidadas.

Para Mcardle (1992) o Exercício Físico pode ser usado no sentido de retardar

e, até mesmo, atenuar o processo de declínio das funções orgânicas que são

observadas nas fazes da maturação humana, pois promove melhoras na capacidade

respiratória, na força muscular, na memoria recente, na cognição e nas habilidades

sociais. Vale salientar que os Exercícios Físicos devem ser executados de forma

preventiva, ou seja, antes da doença apresentar suas manifestações clínicas. As

intervenções reabilitadoras devem ser programadas de modo a atender as

necessidades de cada indivíduo e, dessa forma, a Atividade Física deve ser mantida

regularmente na Qualidade de Vida e aumento na longevidade.

Além disso, o Exercício Físico leva o individuo a uma maior participação social,

resultando em um bom nível de bem-estar biopsicofísico, fatores esses que

contribuem para a melhoria de sua Qualidade de Vida (CARDOSO, 1992).

Page 16: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

O exercício, depois de superado o período inicial, é uma atividade usualmente

agradável e que traz inúmeros benefícios ao praticante, que vão desde a melhora do

perfil lipídico até a melhora da autoestima.

Durante a realização de Exercício Físico, ocorre liberação da endorfina e da

dopamina pelo organismo, propiciando um efeito tranquilizante e analgésico no

praticante regular, que frequentemente se beneficia de um efeito relaxante pós-esforço

e, em geral, consegue manter-se num estado de equilíbrio psicossocial mais estável

frente às ameaças do meio externo (MARIN-NETO, 1995).

Os mecanismos responsáveis pelos ajustes do sistema cardiovascular ao

exercício e os índices de limitação da função cardiovascular constituem aspectos

básicos relacionados ao entendimento das funções adaptadas. Esses mecanismos

são multifatoriais e permitem ao sistema operar de maneira efetiva nas mais diversas

circunstanciais. Os ajustes fisiológicos são feitos a partir das demandas metabólicas,

cujas informações chegam ao tronco cerebral através de vias aferentes, até a

formação reticular bulbar, onde se situam os neurônios reguladores centrais

(MONTEIRO, 2004).

É importante destacar a importância do discernimento entre conceito de

Atividade Física que é uma expressão genérica que pode ser definida como qualquer

movimento corporal, produzido pelos músculos esqueléticos, que resulta em gasto

energético maior que os níveis de repouso, e do Exercício Físico (um dos seus

principais componentes), que é uma Atividade Física planejada, estruturada e

repetitiva que tem como objetivo final ou intermediário aumentar ou manter a

saúde/aptidão física (MONTEIRO, 2000).

Os efeitos fisiológicos do Exercício Físico podem ser classificados em agudos

imediatos, agudos tardios e crônicos. Os efeitos agudos, denominados respostas, são

os que acontecem em associação direta com a sessão de exercício; os efeitos agudos

imediatos são os que ocorrem nos períodos pré e pós-imediato do Exercício Físico,

como elevação da frequência cardíaca, da ventilação pulmonar e sudorese; já os

efeitos agudos tardios acontecem ao longo das primeiras 24 ou 48 horas (às vezes,

até 72 horas) que se seguem a uma sessão de exercício e podem ser identificados na

discreta redução dos níveis tensionais, especialmente nos hipertensos, na expansão

do volume plasmático, na melhora da função endotelial e na potencialização da ação e

aumento da sensibilidade insulínica na musculatura esquelética. Por último, os efeitos

crônicos, também denominados adaptações, resultam da exposição frequente e

regular as sessões de exercícios e representam aspectos morfofuncionais que

diferenciam um individuo fisicamente treinado de outro Sedentário, tendo como

Page 17: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

exemplos típicos a bradicardia relativa de repouso, a hipertrofia muscular, a hipertrofia

ventricular esquerda fisiológica e o aumento do consumo máximo de oxigênio (VO2

máximo).

O exercício também é capaz de promover a angiogênese, aumentando o fluxo

sanguíneo para os músculos esqueléticos e para o músculo cardíaco.

Tem sido demonstrado que o Exercício Físico é eficiente na redução da

pressão arterial, porem, a quantidade, o tipo e intensidade do exercício ainda são

controversos. Apesar de não haver dúvidas relacionadas aos benefícios do

treinamento físico no controle da pressão arterial e respostas metabólicas de pessoas

hipertensas, há poucos estudos que avaliam os resultados, em longo prazo de um

programa de Exercícios Físicos em pacientes hipertensos (MONTEIRO, 2007).

O Sedentarismo pode levar ao aumento da adiposidade visceral que

proporciona o aumento da secreção de citosinas pró-inflamatórias, tais como fator de

necrose tumoral-α (TNF- α) e interlucinina-6 (IL-6), o que resulta na instalação de um

estado de inflamação crônica de grau baixo. O Exercício Físico regular, por sua vez,

promove efeitos anti-inflamatórios e tem sido utilizado como terapia preventiva e de

tratamento para doenças crônicas (PETERSEN, 2005).

A leptina é um hormônio produzido pelo tecido adiposo que desempenha um

papel importante na regulação da ingestão alimentar, no gasto energético e na

adiposidade (BOMTEIN, 2000).

Reed (2010) sugere que o Exercício Físico regular melhora o perfil da

leptinemia. Contudo, a influência do exercício sobre a leptina é medida pela alteração

na composição corporal. Assim, em indivíduos obesos submetidos a treinamento físico

só se observa redução na concentração sérica de leptina quando o protocolo de

treinamento reduz a adiposidade.

A prática regular de Atividade Física tem sido recomendada para a prevenção e

reabilitação de doenças cardiovasculares e outra doenças crônicas por diferentes

associações de saúde no mundo como o American College of Sports Medicine, os

Centers for Disease Control and Prevention, a American Heart Association, o National

Institutes of Hearth, US Surgeon General, a Sociedade Brasileira de Cardiologia, entre

outras. Estudos epidemiológicos tem demonstrado relação direta entre inatividade

física e a presença de múltiplos fatores de risco como os encontrados na síndrome

metabólica. Entretanto, tem sido demonstrado que a pratica regular do Exercício Físico

apresenta efeitos benéficos na prevenção e tratamento de hipertensão arterial,

resistência à insulina, diabetes, dislipidemia e obesidade. Com isso, o

Condicionamento Físico deve ser estimulado para todos, pessoas saudáveis e com

Page 18: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

múltiplos fatores de risco, desde que sejam capazes de participar de um programa de

treinamento físico. Assim como a terapêutica clinica cuida de manter a função dos

órgãos, a Atividade Física promove adaptações fisiológicas favoráveis, resultando em

melhora da Qualidade de Vida.

Atualmente vivemos em tempos da geração saúde, academias com grande

fluxo de alunos, corpos sarados e saudáveis. Nesse contexto o comércio de materiais

esportivos e profissionais da área de fitness como personal trainers, estão com muito

trabalho, não dando conta de atender toda a demanda, clientes com os mais diversos

objetivos, desde a redução das gorduras localizadas ao desenvolvimento da atividade

física com propósito de saúde e bem estar. Este contexto nos faz parecer uma

sociedade ativa, porém não é bem assim, os números apresentados sobre as taxas de

sedentarismo ainda são muito altas; em estudos, observa-se um percentual de 30 a

80% de pessoas, dependendo do grupo e de pessoas estudadas, que citam não

realizar qualquer tipo de atividade física em seu tempo livre (NAHAS, 2003).

Sendo assim, apesar dos benefícios dos exercícios físicos serem muitos e

bastante divulgados, a taxa de abandono nos seis primeiros meses dos programas de

exercícios físicos, é de aproximadamente 50% (WEINBERG e GOULD, 2008).

Segundo Saba (2001), entende-se a aderência como ponto máximo de uma

evolução constante, objetivando inserir-se no cotidiano da vida de uma pessoa. Neste

sentido, conforme Dishman (1993), o relacionamento com a prática de Atividade Física

no passado, tem grande relevância na interpretação dos determinantes passados e

presentes, como também nos prognósticos de atividades futuras. Contudo, conforme

Saba (2001), o grande desafio é fazer do exercício prática constante de um individuo.

Um estudo realizado por Garay e Oliveira (2012) que era objetivado em

verificar a relação entre a aderência e frequência dos indivíduos em programas de

Atividades Físicas e a influencia de diferentes níveis de Aptidão Física, a pesquisa

contou com 1.573 indivíduos que foram distribuídos em quatro subgrupos em relação

à prática de suas Atividades Físicas “regulares de alta” e de “baixa frequência” e

“baixa frequência”. Neste sentido foi possível observar que, indivíduos com Aptidão

Física inicial acima da média eram mais regulares e frequentes que aqueles com

aptidão aeróbia abaixo da média; o grupo “não regulares com baixa frequência”

apresentou valor médio de VO²max e, em contrapartida, níveis iniciais de flexibilidade

não influenciaram na manutenção aos programas de Atividade Física. A comparação

entre status inicial, “ativo” ou “menos ativo”, antes de se iniciar o programa com

posterior analise do estado de adesão aos Exercícios Físicos, não apresentou

resultado significativo. No estudo concluiu que se o individuo apresentar uma maior

Page 19: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

Aptidão Física aeróbia pode estar associada a uma maior adesão ao Exercício Físico

e que, não necessariamente um perfil “ativo” ou “menos ativo” influencia no

comportamento posterior em relação à regularidade e a frequência das atividades.

O aumento da gordura abdominal pode estar associado a diversas

complicações metabólicas e doenças cardiovasculares. Exercícios Físicos reduzem a

gordura localizada abdominal, entretanto faltam evidencias conclusivas sobre quais

tipos e intensidades de treinamento são mais eficazes. Um estudo realizado por

Macedo e Silva (2009) teve como objetivo avaliar e comparar os efeitos dos Exercícios

aeróbio e resistido sobre a gordura abdominal de mulheres obesas. O estudo incluiu

31 mulheres (19 grupo aeróbio e 12 grupo resistido) com idades entre 29 e 59 anos,

com alto índice de gordura abdominal, não praticantes de Exercício Físico regular. O

treinamento do grupo aeróbio incluiu caminhada e corrida em pista de atletismo e do

grupo resistido exercícios com pesos. Os grupos realizaram de 50 a 70 minutos de

exercícios, três vezes por semana, durante 10 semanas. Foram aferidas a massa

corporal, estatura, circunferência da cintura, dobras cutâneas e calculados o Índice de

Massa Corporal, o percentual de gordura, a massa de gordura e massa magra nos

períodos pré e pós-treinamento. Ambos os programas de exercícios promoveram

diminuições significativas na circunferência da cintura, no percentual de gordura

corporal e de dobra cutânea do abdome, entretanto a massa corporal e o Índice de

Massa Corporal não alteraram significativamente. Apesar de o grupo resistido ter

apresentado maiores reduções de circunferência da cintura, gordura subcutânea

abdominal e percentual de gordura corporal o grupo aeróbio, não houve diferença

estatística entre os valores. O estudo concluiu então que tanto o exercício aeróbio

como o resistido, realizados com intensidade moderada e durações de 150 a 210

minutos semanais, promovem diminuição da gordura localizada abdominal e ajustes

positivos na composição corporal de mulheres obesas.

O Exercício Físico também tem seu lado considerado ruim, o overtraining, que

é semelhante a anorexia, ocorre quando a pessoa decide praticar Exercícios Físicos

por não estar satisfeito com seu corpo, e não percebe a diferença, dessa forma ele

acha que não esta obtendo o resultado desejado e aumenta a quantidade de

exercício, até tornar um ciclo vicioso.

O mecanismo do overtraining ou excesso de treinamento é um circulo vicioso.

O primeiro sintoma é a falta de rendimento no exercício, causada por excesso de

treinamento, que por sua vez, leva ao aumento da pratica de Atividades Físicas.

Page 20: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

Segundo a medica do esporte do HC e da academia Bio Ritmo, Fernanda

Rodrigues Lima, intensificando o treinamento, a pessoa começa a sentir os outros

sintomas do overtraining, Eles são:

Aumento da pressão arterial;

Aumento dos batimentos cardíacos;

Insônia;

Irritabilidade;

Queda do sistema imunológico (VIDA SAUDAVEL, 2010).

A síndrome do overtraining, que normalmente afeta atletas, e as atividades

sem orientação qualificada, comprometem os sistemas fisiológicos, imunológicos e até

mesmo psicológicos. Em decorrência disso, o individuo pode sofrer alterações no

sono, alem dos distúrbios alimentares como anorexia e bulimia, na busca pelo corpo

perfeito.

3.2 Sedentarismo

Estudos apontam que hábitos de vida inadequados (má alimentação, estresse,

tabagismo, alcoolismo, inatividade física e vários outros) são fatores que ampliam o

surgimento de inúmeros tipos de patologias.

O Sedentarismo começa a crescer na sociedade como uma grande epidemia, o

que representa um enorme risco a saúde da população. Do mesmo modo, Haskell

(2007) ratifica que existe uma associação entre Sedentarismo (inatividade física) e a

prevalência de doenças, tais como: doença arterial coronariana, hipertensão, acidente

vascular encefálico, diabetes, osteoporose, obesidade, câncer, depressão entre

outras.

Há ainda estudos epidemiológicos que demonstram em números que a

inatividade física aumenta substancialmente a incidência relativa de algumas doenças

tais como: doença arterial coronariana – 45%, infarto agudo do miocárdio – 60%,

hipertensão arterial – 30%, câncer de cólon – 41%, câncer de mama – 31%, diabetes

do tipo II 50% e osteoporose 59% (KATZMARZYK & JANSSEN, 2004).

O Sedentarismo causa muitos danos aos sistemas funcionais, o organismo das

pessoas nesse estado não é tão funcional quanto o de pessoas que são regularmente

ativas, com isso sofrem com os danos causados com a inatividade física tornando-as

cada vez mais propensas a demonstrar os sintomas de doenças que possivelmente

poderiam ser evitadas com a prática regular de Exercício Físico.

Page 21: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

As evidencias também indicam que Sedentarismo é um grande aliado da

mortalidade, obesidade, maior incidência de queda e debilidade física em idosos,

dislipidemia, depressão, demência, ansiedade e alterações do humor (GREGG et al

2000, GRUNDY et al, 2004; LAUTENSCHLAGER & ALMEIDA, 2006; MANINI et al,

2006; WARBURTON et al, 2006).

Em populações pediátricas, o Sedentarismo é também considerado o principal

fator responsável pelo aumento pandêmico na incidência de obesidade juvenil. Além

disso, recentes achados sugerem que a inatividade física é um componente agravante

do estado geral de saúde em crianças e adolescentes acometidos por várias doenças,

incluindo as cardiovasculares, renais, endocrinológicas, neuromusculares e

osteoarticulares (ALMEIDA, SALLUM & SILVA, 2010).

O Sedentarismo é entendido como a ausência de algum tipo de Atividade Física

regular. Segundo Santos (2006) o Sedentarismo é definido como a falta ou a grande

diminuição da Atividade Física. Barros Neto (1997) explica que o conceito de

Sedentarismo não é associado necessariamente a falta de uma atividade esportiva, o

Sedentário é o individuo que não atinge gastos calóricos superiores a 1500 Kcal por

semana relacionada a atividades do cotidiano (limpar a casa, caminhar para o

trabalho, realizar funções profissionais que requerem esforço físico, etc.). Já para

Araújo (2007) o Sedentarismo assume um conceito mais abrangente na saúde pública,

envolvendo a ausência ou irregularidade da Atividade Física, de maneira insuficiente

para promover benefícios à saúde.

Pessoas no estado de inatividade física não obtêm êxito em realizar tarefas do

cotidiano que necessitem o mínimo de esforço físico, com isso ocorreu a crescente

das tecnologias com a função de diminuir os esforços físicos, com isso tornou a

sociedade cada vez mais dependente dessas tecnologias.

A evolução tecnológica ocorrida desde a metade do século passado e as

alterações no campo social, politico e econômico, bem como a urbanização das

cidades proporcionaram mudanças nas condições de vida e de saúde das pessoas

(DUCHIADE, 1999) e, como consequência, na exposição ao comportamento

Sedentário, no nível insuficiente de Atividade Física e no excesso de peso corporal em

nível populacional (KATZMARZYK & MASON, 2009; MALINA & LITTLE, 2008).

A inatividade física é um dos grandes problemas de saúde pública na

sociedade moderna, sobretudo quando considerado que cerca de 70% da população

adulta não atinge os níveis mínimos recomendados de Atividade Física. O peso

socioeconômico da inatividade física é alarmante, estimativas sugerem que os custos

relacionados ao tratamento de doenças e condições possivelmente evitadas pela

Page 22: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

prática regular de Atividade Física são da ordem de um trilhão de dólares por ano,

apenas nos Estados Unidos (BOOTH, GORDON, CARLSON & HAMILTON, 2000).

Existem grandes evidências da relação entre prática regular de Atividade Física

e os aspectos do processo saúde-doença (LOLLGEN, BOCKENHOFF & KNAPP,

2009; U.S. DEPARTMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES, 2008), parece que

a condição socioeconômica representa um fator importante em favorecer um estilo de

vida fisicamente ativo em adolescentes (STALSBERG & PEDERSEN, 2010).

Seguindo essa linha de estudo, pesquisas realizadas no Brasil, com vários

subgrupos populacionais, apontam para a associação entre Atividade Física e a menor

renda familiar, menor escolaridade, sexo masculino e com a renda “per capita”

(MARCONDELLI, COSTA & SCHMITZ, 2008; OEHLSHLAEGER, PINHEIRO, HORTA,

GELATTI & SAN’TANA, 2004; SÁVIO, COSTA, SCHMITZ & SILVA, 2008). Outro

estudo aponta que jovens com maior idade, não trabalhadores e de maior

escolaridade associam-se ao Sedentarismo (CUNHA, PEIXOTO, JARDIM &

ALEXANDRE, 2008; FARIAS JUNIOR, 2008).

Segundo Amboni & Farias Junior (2007) é altamente considerável que o

excesso de peso corporal há uma tendência a ser verificada associação direta com a

condição socioeconômica em jovens masculinos, o que pode influenciar diretamente

não só na adoção de comportamentos de risco para a obesidade, mas também tende

a contribuir para uma vida adulta caracterizada pela obesidade.

Twisk (2001) enfatiza que as práticas de Atividade Física pelos jovens,

provavelmente, os tornaram adultos fisicamente ativos, e uma das formas de promover

este estilo de vida em crianças e adolescentes e por meio de programas tem que

objetivar a adoção de hábitos saudáveis, tanto no ambiente escolar, quanto nas horas

de lazer.

Os Profissionais de Educação Física são de suma importância para a

proliferação da conscientização da prática de uma vida saudável, pois ele está

presente na vida das pessoas desde o inicio de todo seu aprendizado dentro da

sociedade.

Pesquisas demonstram que crianças e adolescentes tem um grande

componente de tempo livre não estruturado, e que cerca de 40% deste poderia ser

revertido em Atividades Físicas. Contudo, a maioria das atividades que os jovens

fazem e de característica Sedentária, como assistir TV e participar de jogos eletrônicos

(MOTA, 2005). Esta crescente forma de lazer Sedentário dos jovens das grandes

cidades foi reportada por Silva e Malina (2000) como um meio barato e seguro de

Page 23: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

lazer, que favorece o aumento do quantitativo de horas de assistência a TV e

comportamentos sedentários.

Menezes e Duarte (2012) realizaram um estudo onde tiveram como objetivo

verificar a associação entre fatores da condição socioeconômica com a inatividade

física, comportamento Sedentário e excesso de peso corporal em jovens. A amostra

deste estudo foi composta por 758 sujeitos, retirada da população de jovens em

condição de alistamento militar. As variáveis independentes do estudo foram: classe

econômica, estado civil, escolaridade, ser trabalhador. A inatividade física, exposição

ao comportamento sedentário e excesso de peso corporal foram utilizados como

variáveis dependentes. Verificou-se a associação entre a inatividade física e os

indicadores de condição econômica escolaridade e ser trabalhador. O excesso de

peso corporal associou-se com as classes econômicas “C” e “D/E”. O estudo concluiu

que jovens com maior escolaridade e que não trabalhavam foram mais inativos

fisicamente e que os que estavam em menos condição econômica mostraram-se com

excesso de peso corporal.

A melhora da Qualidade de Vida de uma população pode estar relacionada

com o aumento do conhecimento sobre os fatores de risco que conduzem a doenças

crônicas.

Rombaldi e Borges (2012) realizaram um estudo que objetivou avaliar o

conhecimento dos professores de Educação Física sobre as associações entre quatro

fatores comportamentais (Sedentarismo, tabagismo, consumo excessivo de álcool e

alimentação inadequada) e oito morbidades (diabetes, hipertensão arterial, AIDS,

osteoporose, câncer de pulmão, depressão, cirrose hepática e infarto agudo do

miocárdio). O estudo foi realizado de forma observacional, de caráter transversal e

cunho censitário, incluindo 188 professores de ambos os sexos, das redes de ensino

básico publica e privada da cidade de pelotas/RS. Para cada fator comportamental, foi

gerado um escorre de conhecimento, que variava de zero a oito pontos. A maior media

deste escorre ocorreu para o conhecimento sobre sedentarismo (6,4), seguido por

alimentação inadequada (5,9), tabagismo (5,3) e consumo excessivo de álcool (4,5). O

estudo concluiu que os maiores escores de conhecimento estiveram relacionados com

faixas etárias mais baixas, com o local e a jornada de trabalho. Politicas públicas

voltadas à saúde e educação são indispensáveis e urgentes para requalificar os

docentes e prepara-los para a tarefa de ensinar.

A inatividade física é fortemente relacionada à incidência e severidade de um

vasto número de doenças crônicas. Assim sendo, o Exercício Físico torna-se uma das

Page 24: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

ferramentas terapêuticas mais importantes na promoção de saúde e o profissional de

Educação Física, o responsável por sua ampla dimensão.

3.3 Qualidade de Vida

A conceituação de Qualidade de Vida tem sido uma difícil tarefa para os

pesquisadores e cientistas tendo em vista suas varias dimensões de abordagens,

como sua significância e principalmente seu caráter subjetivo. A Qualidade de Vida

varia de pessoa para pessoa, além disso, depende de fatores intrínsecos e

extrínsecos, desde aqueles do cotidiano do indivíduo, a seus hábitos e estilo de vida

(INTERDONATO, 2010).

A Organização Mundial da Saúde (1995) define Qualidade de Vida como a

percepção do indivíduo de sua posição na vida, no contexto da cultura e do sistema de

valores nos quais ele vive, considerando seus objetivos, expectativas, padrões e

preocupações.

De acordo com Nahas (2001), são inúmeros os fatores que determinam a

Qualidade de Vida tais como: estado de saúde, longevidade, satisfação, prazer e até

espiritualidade. De acordo com o mesmo autor, num sentido mais amplo, Qualidade de

vida pode ser uma medida da própria dignidade humana, pois pressupõe o

atendimento das necessidades humanas fundamentais.

Cada vez mais está se valorizando a Qualidade de Vida, em função dos vários

efeitos nocivos a saúde causados por motivos de um mau estilo de vida, sendo assim,

Qualidade de Vida saudável é o estado onde se tem a qualidade biopsicossocial em

padrões saudáveis ou sem sintomas.

O significado de Qualidade de Vida para Vilarta e Gonçalves (2004) pode ser

diferenciado segundo objetivos, formas de abordagem, resultados observados e

interpretações apropriadas ao contexto no qual é estudado ou aplicado como, por

exemplo: quando analisado a faixa etária especifica, verifica-se que para adolescentes

os Exercícios Físicos são recomendados para prevenir doenças hipocinéticas, já para

idosos espera-se que possam combater a debilidade, moderar os efeitos biológicos do

envelhecimento, entre outros.

Estudos apontam que a Qualidade de Vida ruim de estudantes é preocupante,

visto que ficou comprovada uma correlação significativa entre Exercício Físico,

Qualidade de Vida e adolescentes Sedentários têm grande probabilidade de se

tornarem adultos Sedentários, como foi referido em Alves (2005) justificando a adoção

Page 25: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

de rotinas de Exercícios Físicos em escolas, Universidades e a devida indicação de

Profissionais da Saúde.

Outros aspectos são considerados por Caparroz (2008) ao apontar que os

sujeitos de sua pesquisa afirmaram que a prática de Atividade Física alterou

positivamente suas emoções proporcionando melhora no humor, relaxamento, mais

disposição, prazer e diminuição da tensão.

Existem fatores físicos e psicológicos intervenientes na Qualidade de Vida das

pessoas quando em situação de trabalho e que, dependendo do seu competente

gerenciamento proporcionarão condições favoráveis imprescindíveis ao melhor

desempenho e produtividade. A inatividade física e um estilo de vida Sedentário estão

relacionados a fatores de risco para o desenvolvimento ou agravamento de condições

medicas, tais como doença coronariana ou outras alterações cardiovasculares e

metabólicas.

Estudos realizados por Boscolo (2005) nos Estados Unidos afirmam que a

prática sistemática do Exercício Físico está associada à ausência ou a poucos

sintomas depressivos ou de ansiedade.

Por outro lado, a exigência pela boa performance, o elevado grau de

competitividade e a tolerância à frustração e ao estresse são algumas características

que o ser humano em encontra em seu dia-a-dia, segundo Rubio (2007).

A Qualidade de Vida é um dos principais objetivos que se tem perseguido nos

estudos clínicos atuais. Na pesquisa de novas metodologias para o tratamento e

prevenção de doenças, surgiu a necessidade de se padronizar a sua avaliação. Para

tanto, a ciência médica precisou definir conceitualmente, o que ela atende por

Qualidade de Vida. Esta definição deveria se aplicar a qualquer pessoa, fosse ela

fisicamente incapacitada, atleta de elite, operário, escriturário, bailarina, idoso, jovem,

entre outros tantos. Da mesma maneira, não poderia ser determinada pelas condições

ambientais ou pelo comportamento influenciado pelo meio social em que se vive.

Deveria ser definida como algo inerente ao individuo, as suas características mais

pessoais, tanto nos seus aspectos constitucionais de natureza hereditários, como

naqueles adquiridos durante a vida. Algo que somente o próprio indivíduo pudesse

avaliar e informar ao pesquisador, livre de julgamento a partir de valores externos a

ele.

Assim, a Qualidade de vida foi definida como sensação íntima de conforto,

bem-estar ou felicidade no desempenho de funções físicas, intelectuais e psíquicas

dentro da realidade familiar, do seu trabalho e dos valores da comunidade a qual

pertence (MIETTINEM, 1987).

Page 26: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

Battisti e Guimarães (2005) investigaram a prática da Atividade Física e a

Qualidade de Vida na percepção dos operadores de caixa de supermercado. Pesquisa

de campo descritiva, sendo 40 operadores de caixa de uma rede de supermercados

de Florianópolis/SC. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário com 28

questões fechadas e 2 questões abertas. Obteve como resultado: 95% dos

entrevistados julgam existir movimentos repetitivos e cerca de 65% sentem algum tipo

de dor ou desconforto durante o trabalho, 61% sentem dores no corpo durante o

próprio serviço, a atividade que mais causa dor é erguer o braço. A maioria recebeu

algum tipo de orientação ou treinamento quanto às posições ou posturas a serem

adotadas durante o trabalho. Quando a prática de Atividade Física 57% são adeptos,

sendo que a mais citada foi à caminhada, numa periodicidade de 2 a 3 vezes por

semana, com duração superior a 30 minutos. Entre os motivos mais citados que

levaram os pesquisados a praticarem a Atividade Física são a promoção da Saúde e a

melhora da Aptidão Física. Quanto a Qualidade de Vida na concepção dos operadores

de caixa de supermercado a maioria deles, julga possuir uma boa Qualidade de Vida.

Concluiu-se então, a grande maioria dos entrevistados sentem dores ao realizarem

a atividade de trabalho, praticam algum tipo de Atividade Física e consideram sua

Qualidade de Vida boa.

3.4. Exercícios Aeróbios e Anaeróbios

Existem dois tipos de Exercícios Físicos, os aeróbios e anaeróbios. Tanto

exercício aeróbio quanto exercício anaeróbio está ligado ao tipo de metabolismo

energético que será utilizado preferencialmente. Isto não tem relação com os efeitos

salutares dos exercícios. Ambos os tipos de exercícios podem ser de intensidade leve,

moderada ou forte (ALVIN, 2010).

Os exercícios anaeróbios são exercícios de alta intensidade e de curta duração

sem a participação do oxigênio para obtenção de energia. Correr em alta velocidade e

levantar pesos são exemplos de atividades anaeróbias. O termo anaeróbico se refere

a um tipo de bactéria (anaeróbica), capaz de produzir energia, sem a presença de

oxigênio. As adaptações necessárias ocorrem nos próprios músculos proporcionando

benefícios localizados. Esse é o modelo utilizado nos exercícios com peso (ROGERIO,

2009).

São exemplos de exercícios anaeróbios os exercícios de velocidade com ou

sem carga, de curta duração e alta intensidade, como a corrida de cem metros rasos,

Page 27: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

os saltos, o arremesso de peso. Exercícios de força ou exercícios resistidos, como a

musculação também é considerado um exercício anaeróbio.

A fisiologia do exercício anaeróbio acontece através de dois sistemas, o

primeiro denominado Sistema Anaeróbio Alático, pela combinação de ATP (Adenosina

Trifosfato) e CP (Creatina Fosfato), gera e armazena energia no músculo. E o Sistema

Anaeróbico Lático ou Glicólise Anaeróbica, o qual o processa a substancia alimentar

denominada carboidrato, em ácido lático, que por sua vez será utilizado nos músculos

em forma de glicogênio.

Dentre as funções do exercício anaeróbico, pode-se destacar o estimulo a

resistência, densidade do osso e flexibilidade. A duração media deste tipo de exercício

deve ser de 60 minutos, sendo frequência mínima de duas vezes por semana. Para

obter o resultado esperado, é necessário se adaptar a rotina de exercícios, respeitar o

limite do corpo, sem exagerar no peso, bem como dar pausas para o descanso e

recuperação muscular (ADAMI, 2010).

Os exercícios aeróbios são aqueles que possuem longa duração (25 minutos

no mínimo) e intensidade moderada, obtendo energia a partir da utilização do

oxigênio. Andar, pedalar, nadar, dançar, correr em velocidade moderada são

exemplos de atividades aeróbias que por sua vez estimulam os pulmões, o coração, a

circulação, para levar o oxigênio aos músculos. São exercícios de natureza

cardiorrespiratórios (ROGERIO, 2009).

O exercício aeróbio é aquele que se refere ao uso de oxigênio no processo de

geração de energia dos músculos. Esse tipo de exercício trabalha uma grande

quantidade de grupos musculares de forma rítmica.

Os exercícios aeróbios típicos são contínuos e prolongados, realizados com

movimentos não muito rápidos. Esta categoria de exercício, é a que traz mais

benefícios ao organismo, diminuindo a chance de doenças cardiovasculares e

melhorando qualidade e expectativa de vida, pois somente os exercícios aeróbios de

longa duração utilizam as resevas de gordura do corpo humano como fonte de energia

(DAMASCENO, 2012).

Alguns dos benefícios para a saúde de fazer regularmente exercícios aeróbios

estão:

Fortalecimento dos músculos envolvidos na respiração;

Fortalecimento e aumento do músculo cardíaco;

Tonificação da musculatura;

Diminuição da pressão arterial;

Elevação do numero de células vermelhas;

Page 28: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

Melhoria da circulação sanguínea;

Elevação das reservas de energia nos músculos;

Aumento da resistência;

Aumento do fluxo sanguíneo nos músculos.

Os exercícios anaeróbios são aqueles que exercem efeitos mais localizados

nos músculos, enquanto os exercícios anaeróbios beneficiam sobretudo a saúde do

sistema cardiorrespiratório.

Existem dois tipos de combustíveis energéticos que a musculatura pratica da

Atividade física: Carboidratos (açucares) e Ácidos graxos (gordura).

Ao realizarmos exercícios de intensidade elevada e duração curta (anaeróbio)

predominam os carboidratos como fonte energética. Já no treinamento de longa

duração e de intensidade moderada (aeróbio) a predominância de fonte energética

são as gorduras (ROGERIO, 2009).

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Levando em conta os temas abordados neste estudo, os motivos que levam as

pessoas a praticarem Exercícios Físicos são: de ordem médica; lazer e Qualidade de

Vida; estética; e saúde (ou Condicionamento Físico). Outro fator que é um dos mais

relevantes é o poder da mídia em influenciar a sociedade como um todo, onde levam

as pessoas as considerarem novos valores, sentimentos e desejos. As pessoas estão

cada vez mais voltadas para as questões estéticas, onde a uma preocupação em

adotar novos hábitos saudáveis que promovem a melhora na Qualidade de Vida.

Hoje em há muitas propagandas de alimentos que não contribuem em nada na

saúde das pessoas e que têm grande aceitação no lar destas, sendo assim, cabe aos

profissionais responsáveis em cuidar da melhoria ou manutenção da saúde destas

pessoas, alertar sobre os malefícios desses alimentos relacionados com a inatividade

física.

Page 29: os benefícios da prática regular de exercícios físicos

O profissional de Educação Física é a pessoa que está presente na vida das

pessoas desde cedo, sendo assim, tem grande influencia nas escolhas do estilo de

vida das pessoas desde a pré-escola ate a fase quase adulta.

Logo na fase de criança o profissional de Educação Física insere a Atividade

Física na rotina das crianças tornando-as mais ativas e com maior probabilidade de

tomarem isso como rotina no decorrer de sua vida e assim aprimorando sua Aptidão

Física e obtendo uma vida ativa e sem a prevalência de doenças crônicas.

Para iniciar qualquer tipo de Atividade Física é influenciável pela sociedade,

pela família e amigos, da mídia e a busca para atingir seus objetivos tanto estéticos

como de saúde.

A adoção do hábito de praticar Exercícios Físicos com regularidade e bem

orientados por um professor de Educação Física proporciona condição para enfrentar

a atual vida cotidiana com jornada trabalho e os afazeres do dia-a-dia. Assim sendo, a

prática regular de Exercício Físico proporciona um estado de bem estar

biopsicossocial onde se obtêm uma saúde estável sem sintomas e isso caracteriza a

promoção da Qualidade de Vida.

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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