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MANUAL DE APOIO AO PROFESSOR DO LIVRO OS CARNEIRINHOS DE LALÁ

OS CARNEIRINHOS DE LALÁ - Grupo Editorial Elementar · trações; outro grupo pode construir o quarto de Lalá com pequenas caixas, cola, tintas etc. Depois faça uma linda exposição

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MANUAL DE APOIO AO PROFESSOR DO LIVRO

OS CARNEIRINHOS DE LALÁ

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Material de apoio

Sumário

1. Contextualização de autor e da obra ..........................................................................3 1.1 A autora Silvina Rocha e a obra .....................................................................................3 1.2 A ilustradora Eugenia Nobati e a obra ........................................................................3 1.3 A obra ‒ Os carneirinhos de Lalá ...................................................................................3 2. Motivação para leitura/escuta ........................................................................................33. Justificativadapertençadaobraaosseusrespectivos tema(s), categoria e gênero literário .............................................................................4 4. Subsídios, orientações e propostas de atividades para a abordagem da obra literária com os estudantes ......................................45. Refletindosobreopapeldaleitura ..............................................................................5 5.1 Planejando o uso do tempo e o ambiente adequado ..........................................6 5.2 Os momentos de partilhar experiências .....................................................................6 5.3 A leitura individual ..............................................................................................................7 5.4 A leitura feita pelo professor ..........................................................................................8 5.5 As habilidades de leitura e de escrita das crianças ................................................8 5.6 A construção da leitura independente ........................................................................9 5.7 Atividades associadas à leitura ......................................................................................9

OS CARNEIRINHOS DE LALÁSilvina Rocha

Categoria 3 (Pré-escola: crianças de 4 anos a 5 anos e 11 meses)

Informações paratextuais

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Eugenia Nobati, ilustrações

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1. Contextualização de autor e da obra

1.1 A autora Silvina Rocha e a obra

Silvina Rocha nasceu na cidade de Tucumán, na Argentina. Além de escritora, é cantora e compositora. Ganhou vários prêmios por suas histórias. Quando criança queria ser bailarina, mas desde pequena escrevia contos e poesias, pois gostava de inventar histórias, de brincar com as palavras e com seus sons. E foi por meio dessa brincadeira de contar carneirinhos para esperar o sono chegar que, de uma forma divertida e cativante, ela teve inspiração para escrever Os carneirinhos de Lalá, que veio a ser seu terceiro livro publicado.

1.2 A ilustradora Eugenia Nobati e a obra

A ilustradora Eugenia Nobati também nasceu na Argentina, na capital Buenos Aires. Ela desenha desde os dois anos de idade e tem livros ilustrados em muitos países. Eugenia ama crianças e adora animais: tem dois gatos e um cachorro. Nas belas imagens do livro Os carnei-rinhos de Lalá, ela conseguiu reunir suas grandes paixões: criar ilustrações de animais para o público infantil.

1.3 A obra ‒ Os carneirinhos de Lalá

Nessa linda história escrita para crianças bem pequenas, a partir dos 4 até 5 anos e 11 me-ses (estudantes da pré-escola), começa na hora de dormir: Lalá é bem pequenina e não está com um pingo de sono. Então, sua mãe pede a ela que conte carneirinhos. Só que até o sono chegar não será nada fácil, pois os carneirinhos que ela inventa, com toda sua imaginação e criatividade infantil, são surpreendentes e divertidos. Essa linda história, além de estimular a imaginação da criança, fator essencial para seu desenvolvimento, ensina valores importantes, como a proteção aos animais, o afeto, a gentileza e o cuidado com o outro. Ponto importante, sobretudo quando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) defende uma perspectiva que vincula o educar ao cuidar, e o brincar ao interagir.

2. Motivação para leitura/escuta

Os carneirinhos de Lalá, pela singeleza dos temas que aborda (característicos dessa etapa da infância) e pelo apelo onírico da narrativa e das ilustrações, convida amorosa-mente a criança a ingressar no mundo mágico do livro e da leitura. A história desperta nela possibilidades de inúmeras releituras, de modo a reconfigurá-la como quiser, confor-me sua imaginação e seu processo criativo. Além disso, é uma obra muito especial, cuja leitura pode ser feita na escola e em família, principalmente na hora de dormir. Dessa for-ma, o livro se transforma em um conto de ninar e também de descobertas maravilhosas do mundo natural e social, numa história cativante e encantadora.

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3. Justificativa da pertença da obra aos seus respectivos

tema(s), categoria e gênero literário

O livro Os carneirinhos de Lalá é indicado para crianças em idade pré-escolar, pois nessa etapa de desenvolvimento elas já manifestam preferências, tomam decisões, deixam claras suas formas de pensar sobre as coisas que as cercam, fatores que implicam na construção da sua personalidade. É uma fase rica na qual a criança manifesta fortes motivações em direção às descobertas e curiosidades do mundo natural e social.

No tocante aos temas, Os carneirinhos de Lalá trata da descoberta de si mesmo e das interações com o mundo imaginário. No ato lúdico e pueril, Lalá imagina seus carneirinhos e os coloca na sua própria narrativa. A relação com sua mãe no transcorrer da história reforça o valor da família. O mundo natural e social é o tempo todo representado pelos carneirinhos, pela cerca que eles precisam pular, pela tempestade que a criança cria, pelo sol que nasce, pelo alimento, pela casinha e pelo pijama que ela produz para os seus animais. Diversão e aventura são o pano de fundo no decorrer de toda a narrativa.

Quanto ao gênero, Os carneirinhos de Lalá é um conto infantil e, como tal, de curta exten-são, adequado, portanto, ao perfil do público indicado. Também em função desse perfil, o conto narra fatos extraordinários que têm lugar muito especial na imaginação das crianças. Esse gê-nero, além de divertir, também ensina, fator esse que muito favorece as práticas escolares.

4. Subsídios, orientações e propostas de atividades

para a abordagem da obra literária com os estudantes

Prezado professor, prezada professora:

Guiados pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), trazemos algumas sugestões para a exploração dessa história com crianças da pré-escola. Mas você pode ampliar esse repertório de forma fantástica. Consulte a BNCC no capítulo dedicado à Educação Infantil e explore várias possibilidades criativas para trabalhar Os carneirinhos de Lalá com seus alunos. O link é: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/a-base/

Na BNCC, dentre os seus Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento, estão conviver, brincar, participar, explorar, expressar e conhecer-se. Assim, seguem algumas sugestões de como aproveitar a obra para atingir tais objetivos:

• (EI03EO01): leia e releia a história várias vezes e em diferentes momentos para a turma, com ternura e doçura, sempre variando a forma de como fazê-la: ora narrando-a convencionalmente, ora dramatizando-a e assumindo, por exemplo, o papel de Lalá, de preferência usando o vestuário de uma criança prestes a dormir. Em momentos posteriores, inclua crianças nos papéis das ove-lhas. Comente com elas a importância de termos como “empatia pelos outros”, que as pessoas têm “diferentes sentimentos”, “necessidades” e “maneiras de pensar e agir”.

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• (EI03EF03): no momento em que cada criança segura um livro, peça que elas folheiem-no, pro-curando orientá-las por temas e ilustrações, para que possam identificar palavras conhecidas.

• (EI03EO02 / EI03EF04 / EI03EF06 / EI03EF09): conte e reconte também a história com fan-toches, dedoches, teatro de sombras, e depois também inclua crianças nas representações. Depois de um tempo, elas já conhecerão a história a ponto de assumirem as dramatizações, colocando nas suas falas textos próprios que substituem os textos reais. Estimule, assim, a agirem de forma independente, com confiança em suas capacidades, reconhecendo suas conquistas e limitações. Se possível, grave as apresentações em vídeo para que sejam apresentadas posteriormente. Aproveite para estimulá-las a levantar hipóteses em relação à linguagem escrita, realizando registros de palavras e textos, por meio de escrita espontânea.

• (EI03TS02): em outro momento, desafie-as a desenhar a história, fazendo a releitura das ilus-trações; outro grupo pode construir o quarto de Lalá com pequenas caixas, cola, tintas etc. Depois faça uma linda exposição de todos os trabalhos.

• (EI03CG03 / EI03EO03): brinque de dramatizar com elas em diferentes espaços físicos e tem-pos escolares. Convide uma colega professora para juntar as turmas, possibilitando o convívio com diferentes parceiros. Proponha à professora que também faça parte do elenco. Permita que as crianças também escolham os locais e os materiais da encenação.

• (EI03CG03): nas encenações, leve os alunos a perceber seus corpinhos no espaço (sentidos, movimentos e gestos), explorando formas, necessidades, limites e habilidades, promovendo a descoberta de si e do outro.

• (EI03ET05): você também pode brincar com os alunos de comparação entre os carneirinhos, observando suas características, classificando-os de acordo com suas semelhanças e diferenças.

• (EI03EO04 / EI03EF01): sempre ao final de cada número, estimule as crianças para que falem de suas emoções, sentimentos, dúvidas, hipóteses, descobertas e questionamentos em geral. Faça isso utilizando diferentes meios: a linguagem oral, o desenho, a pintura etc.

5. Refletindo sobre o papel da leitura

Para assegurar o sucesso no trabalho com a leitura, há algumas condições preliminares que são essenciais para a formação do leitor:

• convívio contínuo com histórias, livros e leitores. O contato com o livro literário não pode ser eventual ou esporádico. A leitura deve estar todos os dias na sala de aula.

• valorização social da leitura pelo grupo. É necessário que toda a escola desenvolva projetos de leitura e crie momentos de celebração coletiva para que as crianças sintam a leitura como uma atividade importante e valorizada por todos.

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• disponibilidade de acervo de qualidade, adequado aos horizontes de desejo e aos diferentes estágios de leitura das crianças. Os leitores devem ter acesso a bons livros, adequados ao seu nível de competência leitora e aos seus interesses.

• tempo para ler, sem interrupções; espaço físico agradável e estimulante. Deve fazer parte da rotina escolar um tempo reservado para a leitura. Outros espaços, além da sala de aula, devem ser preparados para que a criança tenha prazer na leitura: pátio, jardins, biblioteca, sala de leitura.

• ambiente de segurança psicológica e de tolerância dos educadores em relação ao percurso individual de superação de dificuldades. As crianças não podem se sentir ameaçadas ou pres-sionadas para vencer a leitura em um ritmo diferente do seu.

• oportunidades para expressar, registrar e compartilhar interpretações e emoções vividas nas experiências de leitura. Atividades de compartilhamento das emoções provocadas pela leitura são muito importantes para desenvolver a organização dos pensamentos e sentimen-tos, a expressão oral individual e a expressão escrita.

• acesso à orientação qualificada sobre por que ler, o que ler, como ler e quando ler. Esse é o papel do professor comprometido com o objetivo de formar leitores.

5.1 Planejando o uso do tempo e o ambiente adequado

Você deve considerar que a leitura de textos lúdicos e literários é parte essencial do programa de ensino e não uma mera forma de passatempo. Nesse sentido, é importante planejar momentos de leitura livre, em ambiente tranquilo, como parte integrante e impor-tante das atividades escolares.

5.2 Os momentos de partilhar experiências

Quando passamos por uma boa experiência emocional ou intelectual, temos vonta-de de partilhar com as outras pessoas, não é? Assim acontece com a experiência estética: quando assistimos a um bom filme, ouvimos uma boa música ou lemos um bom livro, que-remos contar para os amigos e dividir com eles nossas impressões. As crianças gostam de falar sobre os desafios vencidos e sobre os livros lidos. Portanto, é importante reservar um tempo para a troca de experiências sobre a leitura. Nesses momentos as crianças devem falar livremente, sem cobranças ou ameaças. Garantir a segurança emocional tanto no momento da leitura como do comentário é importante para que a criança não sinta que está correndo risco de ser reprimida, advertida quando participa das conversas e debates na classe. Os comentários das crianças podem despertar em outros colegas o desejo de ler aquele livro.

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5.3 A leitura individual

A sua orientação como professor deve ser limitada no momento da leitura livre. Interfira apenas quando for solicitado. Durante a leitura, você pode estar disponível para ajudar a supe-rar dificuldades com palavras desconhecidas ou informações necessárias para a compreensão. Após a leitura, no momento de discussão, seu papel é de coordenador, levantando questões e propondo reflexões, sem caráter de cobrança.

É importante que você tenha esse leque de possibilidades bem claro para que possa planejar de forma variada e interessante as atividades com a leitura de literatura.

As atividades com os livros envolvem iniciativas de várias naturezas. Vamos listar algumas:

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• jogral;

• declamação;

• relato de experiência de leitura;

• propaganda oral (ou escrita e ilustrada) do livro lido;

• exposição ilustrada de versos;

• trabalhos artísticos sobre a leitura: desenho, pintura, colagem, gravura, modelagem,

escultura;

• elaboração de resenhas;

• dramatização;

• festivais;

• concursos literários;

• elaboração de livro;

• pesquisa acerca de escritores;

• conversa com escritores;

• vídeos acerca de escritores;

• leitura pelo professor;

• leitura ou manuseio pelo aluno livremente;

• leitura ou manuseio pelo aluno individualmente com orientação prévia;

• leitura em grupo com orientação prévia;

• leitura coletiva de um mesmo texto para estudo;

• leitura em voz alta de um aluno para a classe;

• leitura de vários alunos sequencialmente para a classe.

Continue essa lista de situações de leitura de textos literários.

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5.4 A leitura feita pelo professor

Mesmo que as crianças ainda não saibam ler fluentemente, quando você conta histórias, lendo o texto escrito em voz alta, os alunos têm oportunidade de desenvolver diversas noções a respeito da língua escrita que vão contribuir para o desenvolvimento do processo de alfabeti-zação e letramento.

Contar histórias oralmente (enquanto a criança acompanha com o livro aberto) promove essa curiosidade e permite que a criança comece a construir suas noções sobre a língua escrita. Antecipando noções mais específicas, nessa atividade ela começa a compreender que a escrita:

• representa a fala;

• vai da esquerda para a direita e de cima para baixo;

• é permanente, duradoura, não se altera a cada leitura;

• é diferente dos desenhos;

• apresenta narrativas que têm começo, meio, fim e permitem a criação de personagens;

• pode trabalhar com um mundo imaginário, diferente do mundo real;

• foi composta por um autor e um ilustrador, o livro foi produzido por uma editora/gráfica.

O convívio com a modalidade escrita revela as diferenças entre o oral e o escrito. Tanto que, quando as crianças são chamadas a recontar uma história, muitas tentam falar de um modo mais aproximado às estruturas próprias da escrita. Revela também a diversidade de gêne-ros, pois a criança tem contato com diversos tipos de texto e vai internalizando suas diferentes estruturas: verso, rima, prosa, descrição, narração, diálogos, discurso indireto, exposição de ideias etc. E apresenta conceitos como livro, literatura, autor, ilustrador, edição, editora, capa, contracapa e coleção, tão necessários no mundo do letramento.

Além disso, como as histórias provocam atividade mental intensa, a criança ouve de for-ma ativa, imagina, visualiza, interage com o narrador e os personagens e reage fazendo anteci-pações, hipóteses e inferências. Essa atividade mental forma habilidades importantes para a compreensão de textos mais complexos. Quando você permite interferências e participação durante a leitura de histórias, estimula o desenvolvimento dessas habilidades.

5.5 As habilidades de leitura e de escrita das crianças

Além de lidas com o livro nas mãos, as histórias podem ser contadas de forma espontânea, memorizadas ou dramatizadas com o uso de fantoches, slides ou filmes. Os livros sem texto verbal são especialmente apreciados pelas crianças. Eles servem a atividades de ordenação da narrativa e de criação de histórias orais ou escritas.

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Na conversa introdutória, fale a respeito do ilustrador. Explique que a história é contada sem palavras, mas o enredo pode ser compreendido por meio das figuras.

Chame um voluntário para “ler” as imagens e narrar a história em voz alta para os colegas. Peça que ele comente os detalhes da ilustração. Dê oportunidade a todos os voluntários.

Depois da atividade, deixe que os outros alunos manuseiem individualmente o livro.É importante variar as estratégias para provocar sempre um interesse renovado, pois

todos os dias você deve trabalhar com a literatura.O trabalho com versos também é muito importante, pois, de forma lúdica e prazerosa,

promove uma percepção mais intensa dos sons da língua. Ao memorizar versos, trovas, quadri-nhas, trava-línguas, poemas e cantigas, a criança pequena pode realizar atividades de identifi-cação no texto escrito daquelas palavras conhecidas oralmente.

5.6 A construção da leitura independente

A construção da leitura independente exige oportunidades em que a criança lê sozinha.Textos atrativos, curtos e simples, com vocabulário familiar ao universo da criança e ilus-

trações atraentes facilitam a inserção do novo leitor ao mundo da leitura. Há muitos textos em prosa e em verso criados especialmente para que os alunos em processo de alfabetização ten-tem ler individualmente, principalmente depois de conhecer o texto pela voz do professor.

A criança deve ter a liberdade de se arriscar a ler textos maiores de acordo com o seu nível de competência em leitura. A alegria de ler um livro do começo ao fim é indescritível.

Todos nós nos lembramos dessa experiência quando ela foi cercada de segurança emocio-nal, de estímulo, de apoio...

5.7 Atividades associadas à leitura

Além de atividades orais a partir das leituras, a produção de textos articulada à expe-riência com histórias e poemas é uma das oportunidades mais enriquecedoras do processo de alfabetização. De acordo com o nível de desenvolvimento da criança, o professor pode sugerir:

• a identificação de palavras no texto;

• a escrita de palavras relacionadas à história;

• lista de personagens;

• descrição do lugar onde se passa a história;

• frases opinativas com a apreciação da história;

• frases que resumem o tema da história;

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• frases de propaganda da leitura do livro;

• carta/bilhete ao escritor;

• pequenos textos que, depois de comentados e reformulados, podem fazer parte de livros arte-sanais, de painéis, de jornal mural ou impresso.

As crianças podem ir compondo um acervo de impressões a respeito da história, que são registradas em um livro de crítica.

O importante é que o trabalho com a leitura de textos literários seja prazeroso e contínuo. Assim, a leitura passa efetivamente a fazer parte da vida da criança, o que é uma fonte inesgo-tável de alegria e felicidade.

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Prezado professor, prezada professora: Este material que você tem em mãos foi preparado com muito zelo para que se constitua

no seu parceiro inseparável para a plena exploração deste livro, incluindo desde suas ricas possibilidades de deguste às amplas potencialidades pedagógicas. Estamos certos de que, sua participação ativa no uso do livro, conjugado com este manual de apoio, permitirá a seus estudantes vivenciarem experiências significativas e transformadoras nas suas vidas. Além disso, estarão abastecidos de literatura de qualidade durante o ano letivo. Bom trabalho e divirtam-se!

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ELEMENTAR PUBLICAÇÕES E EDITORA LTDA RUA HORÁCIO VERGUEIRO RUDGE, 445 – CONJ 3 – 02512-060CASA VERDE – SÃO PAULO – SP – FONE: (11) 3857-0740 / 3951-9302e-mail: [email protected]

Organização: Elisabete Pigola- Editora, formada em Administração de empresas, atua no ramo

editorial com literatura infantojuvenil há mais de 20 anos.

Colaboradores: Lucília Garcez- Escritora- Professora aposentada do Instituto de Letras

da Universidade de Brasília (UnB)- Formada em Letras,- Mestre em Teoria Literária pela UnB,- Doutora em Linguística Aplicada ao Ensino

de Língua Materna pela PUC de São Paulo.

Simão de Miranda - Escritor e palestrante, - Professor atuante na formação continuada de professores

no Distrito Federal, - Mestre em Educação, na área Formação e Trabalho Pedagógico (UnB), - Doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento (UnB), - Pós-Doutor em Educação (UnB).

Preparação: Roksyvan PaivaRevisão: Gabriel Maretti / Roksyvan Paiva / Tatiana TanakaEdição de Arte: Mauricio Rindeika Seolin