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Os contos de fadas Contos de fadas, pra quê/por quê? Necessidade de significados na vida : importância dos pais nesta tarefa; - Maturidade psicológica grande conquista; - Literatura infantil : apenas manifestação de arte?

Os contos de fadas - rl.art.br · Os contos de fadas CPT moral –contos de fadas [significados manifestos e latentes]. Os contos de fadas falam a todos os níveis –CS, PCS, INCS

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Os contos de fadas

Contos de fadas, pra quê/por quê?

Necessidade de significados na vida : importância dospais nesta tarefa;

- Maturidade psicológica – grande conquista;

- Literatura infantil :

apenas manifestação de arte?

Os contos de fadas

CPT moral – contos de fadas [significados manifestos elatentes].

Os contos de fadas falam a todos os níveis – CS, PCS,INCS aliviando as pressões do PCS e do INCS.

À medida que as histórias se desenrolam dão créditoconsciente e corpo às pressões do id, mostrandocaminhos para satisfazê-las que estão de acordo com asexigências do ego e do superego.

Os contos de fadas

A criança adapta se conteúdo consciente às fantasias inconscientes e isso a capacita a lidar com seus conteúdos.

Os contos de fadas confrontam as crianças com as dificuldades humanas básicas – dilema existencial.

A Psicanálise e os contos de fadas.

Cachinhos Dourados e os três ursosNeste conto não há resolução de conflito, nem recuperação, nem consolo.

Apesar de não ter um final feliz, é um conto muito significativo porque lida simbolicamente com alguns dos mais importantes problemas de crescimento da criança:

a luta com as dificuldades edipianas;

a busca da identidade ;

e a rivalidade entre irmãos.

Cachinhos Dourados e os três ursos

A popularidade do conto deve-se ao fato de que navirada do século as pessoas passaram a se sentir cadavez mais estranhas.

Porém não sabemos:

De onde Cachinhos veio?

Para onde vai?

Cachinhos Dourados e os três ursos

Situação edipiana de Cachinhos Dourados – estranhaque vem ameaçar a segurança emocional da família.

Cachinhos Dourados e os três ursos

Papai Urso

Mamãe Urso Bebê Urso

Cachinhos

Cachinhos Dourados e os três ursos

A relação com a mãe condiciona o desenvolvimentoessencial de nossa personalidade;

O autor refere-se ao fato de que essas experiênciasdeterminarão por toda a vida se nós nosaproximaremos de cada acontecimento com confiançaou desconfiança – uma atitude básica que não podedeixar de moldar o desenrolar desses eventos e oimpacto que terão sobre nós.

Cachinhos Dourados e os três ursos

A criança começa a se sentir como uma pessoa, comoum parceiro significativo e expressivo numa relaçãohumana quando começa a relacionar-se com o pai –por isso diz-se que o Complexo de Édipo éestruturante.

Só nos tornamos pessoas quando nos definimos emoposição à outra pessoa. A criança não é capaz dedefinir-se completamente apenas e somenteapenas em relação com amãe.

Cachinhos Dourados e os três ursos

A descoberta da diferençaanatômica é o que propicia aentrada da menina noComplexo de Édipo.

E desencadeia sua dissolução,no caso do menino.

Até então o que imperava era a onipotência infantil.

Cachinhos Dourados e os três ursos

[Mamãe não foi capazde me dar um pênis!]

[Não posso ter a mamãe pra mim,se insistir nisso, serei castrado!]

[pensamentos do INCS]

Cachinhos Dourados e os três ursos Espiar a casa dos ursos – que segredo os adultos

guardam?

Curiosidade freqüente das crianças: O que os pais fazem juntos na cama?

Cachinhos Dourados e os três ursos

Passar pela situação edipiana de maneira satisfatóriafará com que a criança relacione-se com pessoas dosexo oposto, buscando o prazer no outro, que édiferente de si.

Cachinhos Dourados e os três ursos

Cachinhos Dourados e os três ursos

Quando CD experimenta um profundo

desapontamento edipiano em relação ao pai, ela tenta retornar à relação original

com a mãe.

Cachinhos Dourados e os três ursos

No que diz respeito aCD, sua fuga sugere quenão é necessárianenhuma solução dasdificuldades edipianasou da rivalidadefraterna.

Bibliografia

BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos defadas. Ed Paz e Terra S/A. São Paulo. 2007.

[Slide preparado por: Milena Campello]