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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7 Cadernos PDE II

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA …€¦ · da Pedagogia dos 3R‟s (Reduzir- Reutilizar-Reciclar), como também a realização de um método para o reaproveitamento

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OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

Versão Online ISBN 978-85-8015-079-7Cadernos PDE

II

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

CECILIA ALICE OSSAK

ATIVIDADES DE SEPARAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS

MARINGÁ 2014

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CECILIA ALICE OSSAK

ATIVIDADES DE SEPARAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS RECICLÁVEIS

Unidade Didática apresentada à Coordenação do

Programa de Desenvolvimento Educacional –

PDE, da Secretaria de Estado da Educação do

Paraná, em convênio com a Universidade

Estadual de Maringá, como requisito para o

desenvolvimento das atividades propostas para o

período de 2014/2015. Sob a orientação da

Professora Doutora Marli Aparecida Defani.

MARINGÁ 2014

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA........................03

2. APRESENTAÇÃO..............................................................................................04

3. JUSTIFICATIVA.................................................................................................05

4. OBJETIVOS.......................................................................................................05

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA/REVISÃO BIBLIOGRÁFICA............................06

6. ATIVIDADES......................................................................................................09

ATIVIDADE 01.......................................................................................................09

ATIVIDADE 02.......................................................................................................10

ATIVIDADE 03.......................................................................................................11

ATIVIDADE 04......................................................................................................,12

ATIVIDADE 05.......................................................................................................13

ATIVIDADE 06.......................................................................................................14

ATIVIDADE 07.......................................................................................................16

7. REFERÊNCIAS.................................................................................................18 ANEXOS................................................................................................................20

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1. IDENTIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Título: Atividades De Separação E Utilização de Materiais Recicláveis

Autora: Cecilia Alice Ossak

Disciplina/Área: Ciências

Escola de Implementação do Projeto:

C. E. Márcia Vaz Tostes de Abreu – E. F. M

Município da escola: São Jorge do Ivaí

Núcleo Regional de Educação: Maringá

Professor Orientador: Marli Aparecida Defani

Instituição de Ensino Superior: UEM

Relação Interdisciplinar: Todas

Resumo: Esta Unidade Didática está sendo direcionado a alunos das séries finais do ensino fundamental, objetivando implementar Atividades de Separação e Utilização de Materiais Recicláveis. Este trabalho se desenvolverá em etapas que permitirá verificar que concepções os educandos possuem sobre Lixo, Resíduos Sólidos, Coleta Seletiva, Tempo de Decomposição de certos materiais. Ainda nesse sentido e por meio de textos e outros aparatos pedagógicos buscará ressaltar a importância e compreensão da prática da Pedagogia dos 3R‟s (Reduzir- Reutilizar-Reciclar), como também a realização de um método para o reaproveitamento do lixo orgânico, a compostagem, buscando dessa maneira a possibilidade de incentivar mudanças de hábitos e atitudes frente ao consumo e/ou descarte de resíduos sólidos para a diminuição dos impactos ambientais. A Unidade Didática ainda com suas atividades, quer induzir reflexões acerca de certos hábitos consumistas, desperdícios, desenvolvimento sustentável entre outras questões afins, no sentido de lançar o desafio, de transpor as teorias vistas à prática propriamente dita. Com esses direcionamentos, logo a ideia alicerce é buscar por meio de um clima de reflexão, ferramentas para sensibilização e futuras ações transformadoras do individuo como parte atuante do meio em que vive.

Palavras-chave:

Educação; lixo; Resíduos sólidos; Materiais; Recicláveis.

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público: Alunos do Ensino Fundamental, matriculados no oitavo ano em 2015, no período vespertino.

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2. APRESENTAÇÃO

“O universo caminha não para a morte, mas para ordens cada

vez mais elevadas de vida, e o ser humano é chamado a adotar posturas de

colaboração e solidariedade, capazes de garantir o futuro de nosso planeta”.

Leonardo Boff

A produção didático pedagógica, aqui apresentada no formato de

UNIDADE DIDÁTICA, está articulada ao Projeto de Intervenção/Implementação,

tanto em sua forma quanto em seu conteúdo. Analisar o meio, verificar os

problemas, teorizá-los, levantar hipótese e descobrir possíveis soluções, é o

grande desafio, mesmo porque qualquer pessoa, só adquire postura

preservacionista e buscará soluções para problemas da realidade, se for

sensibilizada. A sensibilização, porém, só acontecerá de fato, se o conhecimento

for significativo. O respeito à natureza, a formação de novos hábitos é uma

consequência desse processo. Espera-se que os educandos do 8º ano, do

Colégio Estadual Marcia Vaz Tostes de Abreu – E. F. M, possam transpor os

conhecimentos obtidos na escola a outras realidades externas, iniciando as ações

na família, escola e na sociedade em que está inserido.

A implementação do projeto terá início com a apresentação do material

elaborado pela professora PDE à equipe administrativa pedagógica, bem como

aos professores e demais funcionários do estabelecimento na reunião

pedagógica, no início do ano letivo em fevereiro de 2015, com intuito de que todos

integrantes tenham o conhecimento daquilo que será implementado no Colégio.

Posteriormente em reunião com os pais e ou responsáveis, será realizado a

apresentação do projeto, com apoio da equipe pedagógica e direção, bem como

será solicitado aos pais e ou responsáveis, a assinatura de um Termo de

Consentimento para participação dos filhos no projeto. A partir dessas medidas,

acontecerá então, a Implementação da Produção Didático Pedagógica.

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3. JUSTIFICATIVA

A relevância deste projeto centra-se no interessante fato de ser ele parte

integrante tanto do Conteúdo Estruturante: Biodiversidade, quanto do Conteúdo

Específico: Reaproveitamento de Resíduos Sólidos, contemplados na disciplina

de ciências do ensino fundamental.

Em virtude disso, há a necessidade de uma maior ênfase ao conteúdo

acima citado, buscando mostrar aos educandos as inúmeras possibilidades

existentes no tocante ao reaproveitamento de resíduos sólidos produzidos em

suas residências e até mesmo no ambiente escolar. Neste conjunto pode-se em

caráter educativo e de conscientização, adotar hábitos simples que poderão

desencadear novas atitudes frente a essa questão, a qual se faz necessário

urgentemente de posturas que possam, ao menos, minimizar uma, das muitas

problemáticas ambientais, enfrentadas pela sociedade.

Nessa dimensão ambiental, entende-se que é viável, no ambiente escolar a

aproximação entre o conhecimento formal e não formal possibilitando ao

educando aprender com sua realidade. Podendo utilizar o conhecimento

historicamente acumulado sobre o meio que está inserido, para compreender e

buscar por meio de conhecimentos científicos, possíveis soluções tanto para

problemas individuais, e/ou coletivos. Assim, possibilita-se o desenvolvimento do

pensamento crítico para além dos conteúdos estáticos, direcionando-os para uma

aprendizagem significativa na busca da formação de aluno cidadão, capaz de

transformar a sociedade em que está inserido.

4. OBJETIVOS 4.1. OBJETIVO GERAL

Implementar atividades de separação e utilização de materiais reciclados

no Colégio Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – E.F.M., do município de São

Jorge – PR.

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4.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Verificar quais concepções de lixo e resíduos sólidos os alunos do 8º ano

possuem;

- Questionar junto a esses alunos e suas famílias, quais são os hábitos de

consumos e os desperdícios;

- Conhecer o processo e/ou tempo de decomposição de alguns materiais

(plástico, vidro, metal, papel e material orgânico);

- Reconhecer a importância de reduzir, reutilizar, reciclar e repensar para

minimização dos resíduos sólidos;

- Incentivar as mudanças de hábitos e atitudes em relação ao consumo e/ou

descarte de resíduos sólidos para diminuir os impactos ambientais.

5. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA / REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Entendendo que dentre os diversos problemas ambientais existentes, o

LIXO apresenta-se como uma das questões mais preocupantes da atualidade,

logo é prioridade que deva ser discutido em toda a extensão da sociedade civil e

em especial com os alunos do 8° Ano do Colégio Estadual Marcia Vaz Tostes de

Abreu – Ensino Fundamental e Médio – Paraná, servindo assim de ferramenta

para sensibilização e futuras ações transformadoras de forma crítica e consciente.

Com base em Sorrentino [...] “precisamos despertar em cada indivíduo o

sentido de „pertencimento‟, participação e responsabilidade na busca de

respostas locais e globais que a temática do desenvolvimento sustentável nos

propõe”. (SORRENTINO, 2005, p.19).

Mas o que é LIXO? Ao pensar de forma intuitiva, superficial define-se LIXO

como “tudo” aquilo que sobra que é descartado e que não tem mais utilidade, mas

ao perceber a possibilidade de reutilização é possível que se tenha um conceito

mais aprimorado, permitindo um novo olhar, uma nova percepção sobre o que é

considerado lixo e o que não é lixo.

Assim, a forma de percepção acerca do que é lixo, dificulta a ações de

reduzir, reutilizar e reciclar. Segundo Oliveira (2006):

De acordo com os novos paradigmas e os novos conceitos, vamos substituir a palavra lixo por resíduos sólidos, pois diante de várias

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teorias, o lixo é colocado como algo sem valor, que não presta, e, no entanto, sabemos que nem tudo que é descartado é produto sem valor, dessa forma, “lixo”, passa a ser denominado de “resíduos sólidos”, onde é considerado lixo, apenas aquilo que é descartado e que não tem valor nenhum. Os vários conceitos utilizados hoje para definir lixo devem levar em consideração a preocupação com o meio ambiente, com o consumo e a reutilização, num contexto da sustentabilidade (OLIVEIRA, 2006, p.46).

Os resíduos gerados pelo lixo podem ter diferentes origens e, a partir desta

origem podem apresentar classificações, embora não haja nesse trabalho a

intenção de especificar às várias classes de resíduos sólidos, porém é bom

ressaltar que a classificação destes é feita pela ABNT, por meio da norma

(NBR)10.004 de 2004.

Essa classificação determina a destinação final dos resíduos, considerando

os riscos potenciais à saúde pública por meio ambiente. De acordo com o grau de

periculosidade, os resíduos agrupam-se em três categorias:

Resíduos Classe I – Perigosos

Resíduos Classe II – Não Inertes

Resíduos Classe III – Inertes.

Para Monteiro (2001, p.26-27), um elemento fundamental para

caracterização dos resíduos sólidos é a sua origem. Utilizando esse critério, eles

são agrupados em cinco classes:

Lixo doméstico ou residencial; Lixo comercial; Lixo público; Lixo domiciliar especial: (Entulho de obras, Pilhas e baterias, Lâmpadas fluorescentes, Pneus); Lixo de fontes especiais: (Lixo industrial, Lixo radioativo; Lixo de portos, aeroportos e terminais, rodoferroviários; Lixo agrícola, Resíduos de serviços de saúde).

Tomando por base as classificações existentes dos Resíduos Sólidos é

importante que se tenha em mente que esta prática é fundamental para definir os

métodos de coleta, tratamento e disposição final de todo resíduo produzido,

buscando, sobretudo a compreensão da necessidade do gerenciamento integrado

dos mesmos, percebendo que estes resíduos são gerados após produção,

utilização ou transformação de bens de consumos, além do que, devem também

ser analisados antes mesmo de serem descartados, considerando que são

materiais de difícil decomposição e precisam ser geridos de modo adequado para

assim promover o DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

Contudo sobre este aspecto a ordem é minimizar a produção de lixo,

mesmo porque no Brasil essa questão foi intensamente difundida pela AGENDA

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21, onde um dos compromissos firmados diante da Conferência Mundial do Meio

Ambiente – ECO 92 – Rio de Janeiro foi à formulação da chamada Política de

Pedagogia dos 3R‟s onde a nomenclatura adotada se deva a junção das iniciais

“Reduzir”, “Reutilizar” e “Reciclar”, essa política em resumo visa um conjunto de

ações relacionadas aos hábitos de consumo, que objetivam poupar recursos

naturais, gerar menos resíduos e minimizar seus impactos sobre o meio

ambiente, podendo ainda promover a geração de trabalho e renda incentivados

pela COLETA SELETIVA.

Já na visão crítica de Layrangues (2002) a pedagogia dos 3R‟s pode ser

compreendida sobre duas perspectivas diferentes, a primeira prioriza a redução e

reutilização; a outra prioriza a reciclagem. A concepção, que prioriza a reciclagem

em detrimento de redução do consumo e do reaproveitamento, altera a ordem de

prioridade da Pedagogia dos 3R‟s. A pedagogia dos 3R‟s torna-se uma prática

comportamentalista, em vez de reflexiva, pois reduz a Pedagogia dos 3R‟s à

Pedagogia da Reciclagem. Sendo assim, é preciso que se tome muito cuidado, ao

executar um projeto, para que as etapas da Pedagogia dos 3R‟s sejam cumpridas

de forma ordenada quanto a sua prioridade.

Dessa forma ao invés de se reduzir o consumo, cria-se a oportunidade de

manter o padrão convencional de consumo, pois a ameaça torna-se relativamente

controlada, e a reciclagem passa a desempenhar a função de compensação do

risco do consumismo. Contudo, trata-se de uma falsa segurança, que significa a

alienação da realidade, a qual cumpre a função de gerar a sensação de que um

comportamento ambientalmente correto – a reciclagem - contribuirá para a

resolução de um problema, quando, na verdade, camufla a crítica ao consumismo

e, além de tudo, reforça as estratégias de concentração de renda, como veremos

adiante. Recicla-se para não se reduzir o consumo. Afinal, a reciclagem

representa, além da salvação da cultura do consumismo, a permanência da

estratégia produtiva da descartabilidade e da obsolescência planejada, permitindo

a manutenção do caráter expansionista do capitalismo (LAYRANGUES, 2002).

Mesmo sabendo dos pontos e contrapontos existentes sobre o assunto

discorrido, cabe ainda à educação investir na potencialidade daqueles que se

preocupam com o meio ambiente na perspectiva de garantir a existência das

gerações futuras. Ao se construir situações de aprendizagem em relação ao meio

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ambiente, proporcionando-se condições de acesso às informações bem como a

aplicação prática de maneira a reafirmar o conhecimento bem como o sentimento

de responsabilidade social.

Nesse sentido, fica viável o que é preconizado nos Parâmetros Curriculares

Nacionais-PCN (MEC, 2002), que a Educação ambiental deve ser um processo

permanente em que indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu

ambiente, adquirindo conhecimentos, valores e habilidades, a fim de se tornarem

aptos a agir individualmente e coletivamente na resolução dos problemas

ambientais presentes e futuros. Para tanto, é interessante que a educação

contribua também para a formação de cidadãos conscientes de suas

responsabilidades com o meio ambiente.

6. ATIVIDADES

ATIVIDADE 01 - QUESTIONÁRIO LIXO: O que sei! O que faço! O que ainda preciso fazer?

“Devemos ser a mudança que queremos no mundo”.

Mahatma Gandhi Tempo Aplicação: 03 horas/aulas.

OBJETIVOS:

Perceber se na família já existe a preocupação com questões ambientais,

principalmente com a temática: LIXO;

Verificar que conhecimentos prévios a família possui acerca dos vários

resíduos domiciliares produzidos;

Saber se já é feita alguma seleção no lixo doméstico e de que forma

acontece.

ENCAMINHAMENTOS:

Está atividade será encaminhada à família dos alunos do 8º Ano do Colégio

Estadual Márcia Vaz Tostes de Abreu – E.F.M. onde juntamente com os pais e ou

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responsáveis responderão a várias questões relacionadas atemático LIXO:

causas, consequências e possíveis soluções. Sendo que, este questionário será

devolvido no prazo de uma semana (anexo 01), para análise, discussão e melhor

reconhecimento da realidade vivenciada pelos educandos. O questionário será

entregue mediante uma reunião com os pais e educandos, visando que estes

tomem ciência de que seus filhos farão parte de uma implementação pedagógica.

RECURSOS DIDÁTICOS: Questionário impresso (anexo 01), caneta.

ATIVIDADE 02 LIXO E RESÍDUO – QUAL A DIFERENÇA?

“O lixo é um material mal amado. Todos desejam dele descartar-se.

Até pagam para dele se verem livres” (CALDERONI, 1997, p-25).

Tempo de Aplicação: 05 horas/aulas.

OBJETIVOS:

Ter acesso a fragmentos de textos bibliográficos sobre a temática de

estudo;

Ler os fragmentos de textos e discuti-los em sala;

Construir novos conceitos de lixo e resíduos a partir da leitura bibliográfica;

Refletir e responder sobre alguns questionamentos sugeridos pelo

professor;

Identificar os resíduos reutilizáveis ou recicláveis que são jogados fora em

nossas casas;

Produzir um texto próprio sobre os conceitos LIXO e RESÍDUOS.

ENCAMINHAMENTOS:

Os alunos receberão os dois fragmentos de textos onde serão convidados

a perceberem que se trata de um texto bibliográfico, logo, contém sua referência.

Após esse comentário será feita a leitura silenciosa, depois a leitura em voz alta

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por um ou mais alunos, para uma discussão frente ao que foi lido. Diante das

discussões orais, será feito alguns questionamentos que deverão ser respondidos

na própria folha do texto. E como conclusão da atividade, os educandos deverão

produzir seu próprio texto, a partir das informações obtidas.

RECURSOS DIDÁTICOS: Fragmentos de textos impressos (anexo 02),

questionamentos (anexo 03) e produção textual (anexo 04).

ATIVIDADE 03 PRINCÍPIO, PEDAGOGIA OU REGRA DOS 3Rs

“Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”.

Antoine Lavoisier Tempo de Aplicação: 05 horas/aulas. OBJETIVOS:

Conhecer a regra dos 3Rs;

Refletir sobre as dificuldades que temos para mudar nossos hábitos,

nossas atitudes;

Apresentar possibilidades de reaproveitamento;

Focar a regra dos 3Rs, com maior ênfase na redução do consumo

ENCAMINHAMENTOS:

Tomando por base que ao adotar uma regra, princípio ou pedagogia requer

de cada um, uma reflexão, uma nova postura, logo é a modificação de certos

hábitos que trazemos dentro de nós, precisa ser revisto. Toda mudança de hábito

sempre traz algum desconforto, dificuldades que exigem persistência e para isso

será desenvolvido uma dinâmica: “Porque é tão difícil mudar?” Dinâmica essa, em

que consiste que os educandos façam atividades diversas como escreverem seu

nome normalmente e de forma contrária ao habitual, que se locomovam de

costas, de olhos fechados sem causar grandes esbarrões, que utilizem a mão

contrária para escreverem, se alimentarem, entre outras situações que exija de

cada um, persistência, vontade de fazer diferente, sempre questionando casa

educando sobre as dificuldades desses atos e por que é tão difícil mudar nossos

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hábitos. A partir dessa dinâmica promove-se então uma conversação sobre as

posturas que prejudicam o meio ambiente e sobre que mudanças podem ser

tomadas para preservar e recuperar o meio a que estamos inseridos.

Em seguida será feito um estudo de vários textos conceituais que tratam

sobre a temática “Regra dos Três Erres” seguidos de alguns questionamentos.

RECURSOS DIDÁTICOS: Textos impressos (anexos 05, 06 e 07).

Questionamentos (anexo 08), aula dialogada.

TEXTOS DISPONÍVEIS EM:

<http://www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiva/regrados3rs.htm>

<http://www.brasilescola.com/biologia/os-tres-erres-mais-alguns.htm>

Recortes do livro Consumo e Resíduo-Fundamentos para o trabalho educativo.

(LOGAREZZI, 2006, p.85-117, p. 95-97).

ATIVIDADE 04

A HISTÓRIA DAS COISAS

“Há o suficiente no mundo para todas as necessidades

humanas, não há o suficiente para a cobiça humana”.

Mahatma Gandhi

Tempo de Aplicação: 05 horas/aula.

OBJETIVOS:

Compreender a forma capitalista de pensar o consumo;

Alertar os educandos sobre a importância da redução do lixo, da

preocupação com a questão ambiental, de ser um consumidor mais

consciente;

Perceber criticamente a problemática do lixo como um fenômeno social

resultante de hábitos de consumo da população.

ENCAMINHAMENTOS:

Assistir o vídeo do Youtube “A história das Coisas”, que mostra como

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funciona o sistema capitalista da extração, produção, distribuição, consumo e

tratamento de lixo, mostrando de maneira clara como o sistema se baseia na

exploração. O vídeo revela as conexões entre diversos problemas ambientais e

sociais, e é um alerta pela urgência em se criar um mundo mais sustentável e

justo. A história das coisas é um vídeo que nos ensina muito, nos faz rir e talvez

possa mudar para sempre a forma como vemos os produtos que consumimos em

nossas vidas. É um vídeo de 20 a 21 minutos em média, e o educando ao assistir

deverá enumerar 05 palavras-chave que expresse o conteúdo do vídeo onde

posteriormente será feita uma discussão e um relato sobre o assistido, incluindo

uma reflexão sobre a produção de lixo em nosso dia-a-dia.

RECURSOS DIDÁTICOS: Tv, pendrive, vídeo disponível em:

<www.youtube.com/watch?v=Q3yqeDSfdfk>.

ATIVIDADE 05

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS NA NATUREZA

“A natureza não faz nada em vão”. Aristóteles

Tempo de Aplicação: 05 horas/aula.

OBJETIVOS:

Apresentar o tempo médio de decomposição de certos materiais na

natureza;

Analisar o tempo médio da decomposição de certos materiais e rever as

atitudes de consumo;

Informar o processo de produção de alguns materiais, desde a extração na

natureza (matéria-prima) até o produto final.

ENCAMINHAMENTOS:

Partindo do pressuposto que a natureza tem seu ritmo, torna-se

indispensável mostrar que os materiais têm características peculiares às suas

estruturas. Logo, a decomposição de um material orgânico é diferente da

decomposição de um material plástico, de um vidro, de uma lata, ou de um papel.

Dependendo do tipo de material, de sua classificação é possível estimar o tempo

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para sua decomposição. Iniciando com uma discussão nesse sentido, os alunos

serão levados a refletir sobre alguns materiais (plásticos, vidro, lata,...), como por

exemplo, são produzidos desde a extração na natureza (matéria-prima) até o

produto final. E para compor essa análise, essa discussão, serão utilizados

vídeos, disponibilizados da internet “de onde vem o plástico”, “de onde vem o

vidro”, “de onde vem o papel”, todos de curta duração, onde cada vídeo mostra o

processo de produção dos materiais desde a extração na natureza,

industrialização, até chegar ao consumidor. E para finalizar a discussão dos

vídeos, os alunos serão convidados a fixar o assunto com alguns jogos online,

onde o lúdico poderá contribuir para uma maior interação entre o tema trabalhado

e a atitude que cada um poderá desempenhar em seu cotidiano, ampliando assim

a formação de cidadãos conscientes, aptos para tomada de decisões e atuação

na realidade sócio ambiental.

RECURSOS DIDÁTICOS: Vídeos:

De onde vem o papel? Disponível em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?ide=815>

De onde vem o vidro? Disponível em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?ide=833>

De onde vem o plástico? Disponível

em:<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?ide=820>

Sugestões de Jogos online:<www.sol.eti.br/a/quiz/meio_ambiente.php> (teste e

respostas com tempo de decomposição de alguns materiais)

ATIVIDADE 06

CONSUMISMO – INFLUÊNCIA DA PUBLICIDADE

“Embora ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar agora e fazer um novo fim”.

Chico Xavier

Tempo de Aplicação: 05 horas/aula.

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OBJETIVOS:

Entender o poder da publicidade ao promover um consumo não

sustentável;

Alertar sobre as mensagens ocultas na publicidade com objetivos de criar

um estilo de vida específico, de maneira a aumentar o consumo;

Diferenciar Consumo Consciente de Consumismo;

Identificar qual seu papel de consumidor;

Explicar os princípios de consumidor consciente;

Entender que um consumo sem limites, exerce demasiada pressão sobre

os recursos naturais e provoca danos ao meio ambiente.

ENCAMINHAMENTOS:

Em uma aula dialogada, mostrar o que é publicidade e qual são o seu

papel e ainda, o poder que ela exerce e suas consequências. Analisar algumas

publicidades em vídeos, jornais e revistas, descobrindo a que publicação é

destinada e suas características, percebendo também os apelos utilizados para

atrair cada consumidor. Diante das discussões fazer uma análise que busque

identificar qual o perfil de consumidor que cada um apresenta, por meio de um

teste disponível pela revista Veja “Teste do consumidor consciente”. Em seguida,

será disponibilizado um texto de informação extra denominado “Consumo e

Publicidade” advindo do material didático da lides.ufrj.br, que mostra o poder da

publicidade ao promover um consumo não sustentável. Seguido deste texto será

entregue um artigo de Helio Mattar intitulado como “Emoções, Ideias e

experiências: novos produtos para o século XXI”, que traz a reflexão sobre nossos

valores perante a sociedade consumista, sendo também sugerido para a leitura

em família. Com base nas atividades programadas os alunos receberão os Doze

Princípios do Consumidor Consciente disponibilizado pelo Instituto AKATU, porém

de maneira sintetizada no formato de Imagem. Para conclusão da atividade os

alunos serão incentivados e convidados a escreverem no formato de uma

produção textual sobre O Consumo influenciado pela publicidade e o consumo

consciente, avaliando dessa forma, o que foi discutido na atividade.

RECURSOS DIDÁTICOS: Textos (anexos 09-10), jornais, revistas, imagens e

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vídeos.

Sites utilizados:

Teste do Consumidor Consciente–RevistaVeja. Disponível em:

<http://veja.abril.com.br/multimidia/infograficos/teste-do-consumidor-

consciente>

Texto de informação extra: Disponível em:

<http://lidis.ufrj.br/materia_didatico/professor/consumo/consumo_professor-

v1.2.pdf>

Artigo de Helio Mattar: Emoções, ideias e experiências: novos produtos

para o século XXI.

<http://www.akatu.org.br/Temas/Consumo-Consciente/Posts/Emocoes-

ideias-e-experiencias-novos-produtos-para-o-seculo-XXI>

<http://www.rossiresidencial.com.br/newsletter/conexaofornecedores/edicao

24/noticia02.ht>

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?ide=815>

ATIVIDADE 07 COMPOSTAGEM

“A educação não é o único meio para a transformação, mas um

dos meios sem o qual não há mudanças”. Carlos Frederico B. Loureiro.

Tempo de Aplicação: 04 horas/aula. OBJETIVOS:

Conceituar lixo orgânico;

Ter noções do papel dos microrganismos (fungos e bactérias), como

decompositores;

Aplicar um método que permite o reaproveitamento do lixo orgânico: a

compostagem;

Entender que o lixo orgânico pode ser decomposto gerando adubo;

Conhecer o processo da compostagem na prática e suas vantagens.

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ENCAMINHAMENTOS:

Em uma aula dialogada, serão retomados conceitos dos vários tipos de lixo

produzidos, dando maior ênfase ao lixo orgânico. Sabendo conceituar lixo

orgânico o aluno será convidado a participar da aplicação do método que

reaproveitará o lixo orgânico, ou seja, a compostagem. A compostagem será feita

em uma composteira na própria escola, visto que a mesma é dotada de um amplo

espaço sendo que o local escolhido será próximo a horta da onde o composto

poderá ser utilizado como complemento no cultivo das hortaliças, como também

na jardinagem, servindo assim de exemplo para que possam utilizar o método em

suas residências. Lembrando também que será utilizado na composteira todo

material orgânico produzido na escola como folhas, aparas de gramas, cascas de

frutas entre outros, enfatizando que para a decomposição de todas essas

matérias orgânicas tem papel fundamental, os microrganismos, fungos e

bactérias.

Durante o desenvolvimento desta atividade os alunos poderão consultar o

site (http://www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiva/). Onde encontrarão

informações resumidas sobre essa atividade.

RECURSOS DIDÁTICOS: Aula dialogada, de campo e vídeo, disponível em:

<http://www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiva/compostagem.htm)>

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8. REFERÊNCIAS AGENDA 21. Conferência das Nações Unidas sobre o meio ambiente e desenvolvimento. São Paulo: Secretaria do Estado do Meio Ambiente, 1997. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS: NBR 10004:2004 – Resíduos sólidos – classificação. Disponível em: http://www.aslaa.com.br.pdf> Acesso em: 28 de mar. De 2012.

CALDERONI, S. Os Bilhões Perdidos no Lixo. 4ª ed. São Paulo: Humanistas / FFLCH/USP, 2003.

CONSUMO SUSTENTÁVEL: Manual de educação. Brasília: ConsumersInternational/ MMA/ MEC/IDEC, 2005. Disponível em: <http://lidis.ufrj.br/material_didatico/professor/consumo_professor_v1.2.pdf>Acesso em 23/09/2014. LAYRANGUES, P. P. O cinismo da reciclagem: o significado ideológico da reciclagem da lata de alumínio e suas implicações para a educação ambiental. Educação Ambiental: Repensando o Espaço da Cidadania. São Paulo: Cortez, 2002.

LOGAREZZI, A. Educação Ambiental em resíduos: uma proposta de terminologia. In: CINQUETTI, H. C., S. LOGAREZZI, A. (Org.). Consumo e Resíduo – Fundamentos para o trabalho educativo. São Carlos: EdUFSCar, 2006. p. 85-117; p. 95-97.

MEC. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: meio ambiente: saúde. 2. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.

Monteiro, J. H.P.; Zveibil, V. Z. Manual de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos. Rio de Janeiro: (IBAM), e Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da Presidência da República (SEDU/PR), 2001, 200p.

OLIVEIRA, N. A. S. A Percepção dos resíduos sólidos (lixo) de origem domiciliar, no bairro Cajuru – Curitiba – PR: Um olhar reflexivo a partir da Educação Ambiental. Dissertação de Mestrado – Departamento de Geografia da UFPR. Curitiba, 2006, 160p.

SORRENTINO, M. Desenvolvimento sustentável e participação: algumas reflexões em voz alta. In: LOUREIRO, C. F. B.: LAYRANGUES, P. P.; CASTRO, R. S. de. Educação ambiental: repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Editora Cortez, 2005, p. 15-21.

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LINKS <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?ide=815>Acesso em 19/09/2014. <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?ide=820>Acesso em

19/09/2014.

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?ide=833>Acesso em

19/09/2014.

<http://veja.abril.com.br/multimidia/infograficos/teste-do-consumidor-consciente>

Acesso em 24/09/2014.

<http://www.akatu.org.br/Temas/Consumo-Consciente/Posts/Emocoes-ideias-e-experiencias-novos-produtos-para-o-seculo-XXI> Acesso em 24/09/2014. <http://www.akatu.org.br/Temas/Consumo-Consciente/Posts/Conheca-os-12-principios-do-consumo-consciente>Acesso em 24/09/2014. <http://www.brasilescola.com/biologia/os-tres-erres-mais-alguns.htm>Acesso em 26/06/2014. <http://www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiva/compostagem.htm)> Acesso em 13/10/2014. <http://www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiva/regrados3rs.htm>Acesso em 07/09/2014. <http://www.rossiresidencial.com.br/newsletter/conexaofornecedores/edicao24/not

icia02.ht> Acesso em 24/09/2014.

<www.sol.eti.br/a/quiz/meio_ambiente.php> Acesso em 19/09/2014.

<www.youtube.com/watch?v=Q3yqeDSfdfk>Acesso em 09/09/2014.

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ANEXOS ANEXO 01

ATIVIDADE 01 - QUESTIONÁRIO LIXO: O que sei! O que faço! O que ainda preciso fazer?

QUESTIONÁRIO 1 – Quantas pessoas vivem nessa residência? _________________________________________________________________ 2 – O lixo produzido pela família é colocado em: a) ( ) sacolas de mercado b) ( ) sacos de lixo c) ( ) caixas de papelão d) ( ) latão ou balde e) ( ) outros. Quais_____________________________________________________________ 3 – Nesta casa, é utilizado algum critério de separação do lixo na hora do descarte? Se sim, como é feito? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 4 – O que é feito com o lixo orgânico produzido (restos de comidas, cascas de frutas, legumes e verduras, gramas cortadas, folhas de árvores...)? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 5 – E o óleo de frituras, que destino é dado após o uso? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 6 – Pilhas, lâmpadas, baterias de celulares, remédios vencidos, como é descartado? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 7 – Quantas vezes por semana o caminhão da coleta de lixo passa em sua rua? _________________________________________________________________

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8 – Você tem o bag da reciclagem? Se tiver, como é feita essa coleta? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 9 – Nesta casa já se pensou em adotar alguma prática para diminuir a quantidade de lixo? Se sim, que medida foi adotada? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 10 – Na opinião dos moradores dessa casa, a quem compete à preocupação com a questão do lixo? a) ( ) ao Poder Público b) ( ) a cada cidadão 11 – Em que espaços públicos vocês sugerem que deverá haver mais lixeiras? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 12 – Vocês consideram que o lixo é um problema para a sociedade? Se sim, por quê? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 13 – Andando pelas ruas de nossa cidade, principalmente após os finais de semanas, vemos as praças e ruas com um enorme descarte de copos, garrafas e papéis. Que sugestão vocês teriam para resolver esse problema? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 14 – Aponte outros problemas causados pelo LIXO em nosso município. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 15 – Na vossa opinião qual o tipo de lixo se decompõe rapidamente e quais necessitam de maior tempo para sua decomposição? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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16 – Sabemos que existem diferentes tipos de lixo. Cite alguns e suas principais fontes geradoras. ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 17 – Vocês acham que o ser humano precisa preocupar-se com os problemas ambientais (lixo, água, ar, consumismo...). Por quê? _________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 18 – O que pode ser feito para melhorar a relação homem x natureza? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 19 – Vocês se consideram uma família preocupada com o meio ambiente, em especial com a questão do lixo? Por quê? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ANEXO 02

ATIVIDADE 02 LIXO E RESÍDUO – QUAL A DIFERENÇA?

FRAGMENTO DE TEXTOS: LIXO – RESÍDUO Observação: Estes textos são recortes do livro Consumo e Resíduo,

Fundamentos para o trabalho educativo. (LOGAREZZI, 2006, p.85-117, p. 95-97).

Resíduo: Aquilo que sobra de uma atividade qualquer, natural ou cultural. Nas

atividades humanas em geral, geramos resíduos (e não lixo): antes de ser gerado,

um resíduo pode ser evitado com consequência de revisão de alguns hábitos (por

exemplo, copo plástico pode deixar de ser gerado como resíduo quando, em

certos âmbitos, fizermos uso de copo/caneca durável – primeiro R: redução);

antes de ser descartado, um resíduo pode deixar de ser resíduo se a ele for

atribuída uma nova função (por exemplo, um pote de azeitona pós-uso pode ser

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usado para armazenar óleo de fritura, e garrafas plásticas pós-uso pode ser

usadas para composições artísticas segundas R: reutilização) ou se a função

original for cumprida por mais um tempo em um novo contexto (por exemplo, um

calçado considerado inútil/sobra para uma pessoa pode ainda ser útil para outras

– segundo R): ao ser descartado, um resíduo pode ter seu status de resíduo (que

contém valores sociais, econômicos e ambientais) preservado, ao longo do que

pode ser chamada rota dos resíduos, que geralmente envolve descarte e coleta

seletivos para a reciclagem – terceiro R; caso contrário, um resíduo pode, por

meio do descarte comum, virar lixo – nenhum dos 3R. A categoria dos resíduos é

ampla e inclui os particulados dispersíveis, os gasosos, os líquidos, os esgotos e

outros, gerados nos mais diversos contextos, como domicílio, escola, comércio,

indústria, hospital, serviços, construção civil, espaço público, meios de transporte,

agricultura, pesca e outros, os quais podem ser localizados em área urbana ou

rural. (LOGAREZZI, 2006, p. 95).

Lixo: Aquilo que sobrou de uma atividade qualquer e é descartado sem que seus

valores (sociais, econômicos e ambientais) potenciais sejam preservados,

incluindo não somente resíduos inservíveis, mas também, incorretamente do

ponto de vista ambiental, resíduos reutilizáveis e recicláveis. Resíduos assim

descartados geralmente adquirem aspectos de inutilidade, sujidade, imundície,

estorvo, risco etc., envolvendo custos sociais, econômicos e ambientais para sua

manipulação primária (pelo gerador), sua destinação e seu confinamento – que é

uma alternativa de disposição – longe das áreas urbanas (pelo poder público

municipal ou pela concessionária) e sua decomposição natural (processo

espontâneo, rico em subprodutos nocivos ao solo, à água e o ar), ao longo do que

pode ser chamada rota do lixo, que geralmente envolve descarte e coleta

comuns. (LOGAREZZI, 2006, p.96-97).

ANEXO 03 QUESTIONAMENTOS: 1) Qual a diferença entre lixo e resíduos a partir do que foi lido e discutido? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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2) Que atitudes podemos adotar para diminuir o descarte e o desperdício de resíduos em nosso dia a dia? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3) Escreva algumas atitudes que evitam que parte dos resíduos produzidos sejam descartados na forma de lixo? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ANEXO 04 PRODUÇÃO TEXTUAL: Após todas as discussões, leituras e informações criem um texto onde você deixe claro, a diferença entre LIXO e RESÍDUO. Agora você será o autor, capriche e solte seu conhecimento! _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ ANEXO 05

ATIVIDADE 03 PRINCÍPIO, PEDAGOGIA OU REGRA DOS 3Rs

O QUE É A REGRA DOS 3Rs?

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“R” de Reduzir

O primeiro passo, para diminuir a quantidade de lixo é sem dúvida reduzir o que

consumimos. Consumir não é necessariamente adquirir alimentos, e sim produtos

para qualquer finalidade. Muitas vezes compramos coisas das quais não

precisamos, e ficamos dias, meses e anos acumulando “tranqueiras” quando um

belo dia decidiu renovar tudo (principalmente na passagem do ano, não é?) e

jogamos todas as nossas “tranqueiras” fora.

Outra forma que aumentamos o lixo de casa sem muitas vezes perceber é

comprando produtos revestidos com muitas embalagens que no final jogamos

fora, ou com embalagens não recicláveis, por exemplo, o isopor.

Então por que não pensamos um pouquinho mais quando fazemos compra se

realmente precisamos das coisas que compramos, pois além de diminuir o lixo,

muitas vezes estaremos economizando!

“R” de Reutilizar

Após pensarmos em reduzir o que consumimos podemos agora procurar reutilizar

as coisas antes de jogá-las fora. Podemos reaproveitar os potes de sorvete para

guardar comida, fazer arte com garrafas de refrigerante ou jornal, por exemplo,

papel marche. Imagine se conseguirmos usar pelo menos mais uma vez as coisas

que consumimos, o quanto estaríamos diminuindo o lixo de casa!

“R” de Reciclar

Após evitar consumir coisas desnecessárias, reaproveitar outras, agora é hora de

pensar em reciclar. Muitos materiais podem ser reciclados e cada um por uma

técnica diferente. A reciclagem permite uma diminuição da exploração dos

recursos naturais e muitas vezes é um processo mais barato do que a produção

de um material a partir da matéria-prima bruta. A lata de alumínio é um exemplo

do dia-a-dia de qualquer um, pois vemos que mal acabamos de tomar o

refrigerante e já tem alguém interessado na latinha. Isso porque o Brasil é o

número 1 em reciclagem de latinhas, e o valor do alumínio é bem atraente para

aqueles que não possuem outra fonte de renda.

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ANEXO 6 “TRÊS ERRES” E MAIS ALGUNS

Quem nunca ouviu falar dos famosos “três erres” ao nos referirmos ao meio

ambiente? O reduzir, reaproveitar e reciclar é propostas de atitudes referentes ao

nosso modo de consumo, muitas vezes insustentáveis – ou você acha que

precisamos de todas as sacolinhas que embalam nossas compras (se é que

precisamos, de fato, de tudo o que compramos) e de usar toda a quantidade de

copos descartáveis utilizados em festas e até mesmo em nosso trabalho?

Entretanto, pelo menos outros dois erres poderiam ser adicionados a esses três:

Refletir- será que é realmente necessário eu adquirir tal coisa? Será que se

optasse pelo sabão ao detergente, não agrediria menos nossos rios? E se eu

separar o lixo da minha casa e encaminhar a catadores ou cooperativas? Será

que se eu levar este produto de 1 kg, ao invés de 500g, além de pagar menos,

não estarei economizando embalagem, lixo?

Reduzir – você sabia que a maior parte de lixo produzido mundialmente é o lixo

orgânico, ao passo que pessoas morrem diariamente pela falta de alimentos?

Será que você realmente irá comer tudo aquilo que colocou em seu prato? E será

que esse produto que está levando para casa não vencerá antes de ser

consumido? É necessário mesmo ir de carro até o mercadinho do bairro? E

aquelas luzes acessas? E o DVD no standby? E o computador ligado, enquanto

assiste TV na sala?

Recusar – é realmente necessário aceitar sacolas plásticas sempre? Mesmo

quando vai a uma locadora, é realmente necessário levar o vídeo em uma

sacola? E quando adquire um remédio? Realmente interessa a você adquirir um

apartamento neste momento, para aceitar que lhe entreguem a propaganda do

mesmo? Você realmente precisa aceitar um panfleto daquela senhora que lê

mãos e “faz amarração para o amor”?

Reutilizar – é necessário usar um copo diferente a cada vez que for tomar seu

refrigerante ou sua água...? E aquela papelada que imprimiu errado, não poderia

usar o outro lado da folha pra rascunho, anotações...? E aquela roupa que nem

lhe serve mais, não poderia ser útil a alguém? E a água que usou para fazer

verduras, não poderia ser aproveitada no cozimento do arroz, até porque muitas

propriedades nutricionais estão ali, na água do cozimento?

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Feiras de troca é uma boa alternativa no que diz respeito à reutilização.

Reciclar – viu só onde está o reciclar? É a última alternativa dessas etapas, até

porque este processo também gera poluição, uma vez que utiliza energia,

insumos químicos, água, etc., além do fato de que o próprio material reciclado

tem um “período de vida”: o mesmo papel, por exemplo, pode ser reciclado

aproximadamente oito vezes, já que a cada nova reciclagem as fibras de celulose

se degradam mais.

Nosso país é campeão mundial de reciclagem de latinhas de alumínio e recicla

cerca de 37% do papel que produz mas, infelizmente, este título é proveniente

das péssimas condições de vida que alguns brasileiros vivem, tendo a reciclagem

como fonte de renda.

Separar o lixo em nossas casas é uma forma. Inclusive, de refletirmos acerca do

quanto consumimos diariamente, do tanto de lixo em que produzimos. Se apenas

separarmos os materiais recicláveis dos não recicláveis, tomando o cuidado para

não amassar os papéis separados e lavar as embalagens, já será uma forma de

ajudar essas pessoas e contribuir para um melhor encaminhamento deste lixo

remanescente (lembre-se que a reciclagem deve, ou pelo menos deveria ser a

última alternativa).

ANEXO 07 PRINCÍPIO DOS 3 R. Princípio que orienta ações de educação e gestão sobre o problema dos resíduos

na grande maioria dos países do mundo, segundo o qual devermos adotar

essencialmente três atitudes de modo integrado, procurando seguir determinadas

prioridades: primeiro reduzir, depois reutilizar e reciclar. Essa ordem coincide com

a sequência natural das atividades em que podem ser exercidas as atitudes, ou

seja, reduzir: no consumo de produtos e serviços, incluindo durante o uso;

reutilizar: após a geração e antes do descarte de resíduo; reciclar (do ponto de

vista da (o) cidadã (o), que é, na verdade, apenas separar): no descarte; reciclar

(do ponto de vista de agentes, como poder público, catadores e empresários):

após o descarte. De fato, essa priorização da redução, apoia-se em sua

capacidade de minimizar resíduo – e, consequentemente, também de minimizar

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lixo -, enquanto a reutilização e reciclagem somente são capazes de minimizar o

lixo (LOGAREZZI, 2006, p.85-117, p. 95-97).

ANEXO 08

QUESTIONAMENTOS 1) Você conhecia a Regra dos 3 Rs? ( ) Sim ( ) Não 2) O que quer dizer cada um dos 3Rs trabalhados nos textos conceituais? ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ 3) Porque devemos procurar seguir a ordem dos 3Rs? ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ _________________________________________________________________ 4) Porque é melhor acima de tudo, na Regra dos 3 Rs, praticarmos o 1º R? _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

ATIVIDADE 04

A HISTÓRIA DAS COISAS

Vídeo disponível em: <www.youtube.com/watch?v=Q3yqeDSfdfk>

ATIVIDADE 05

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DOS MATERIAIS NA NATUREZA

Vídeos: • De onde vem o papel? Disponível em: <http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?ide=815>

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• De onde vem o vidro? Disponível em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?ide=833>

• De onde vem o plástico? Disponível em:

<http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?ide=820>

Sugestões de Jogos online: <www.sol.eti.br/a/quiz/meio_ambiente.php>

(teste e respostas com tempo de decomposição de alguns materiais)

ATIVIDADE 06 CONSUMISMO – INFLUÊNCIA DA PUBLICIDADE

Sites utilizados: • Teste do Consumidor Consciente – Revista Veja. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/multimidia/infograficos/teste-do-consumidor-consciente> • Texto de informação extra (anexo09): Disponível em: <http://lidis.ufrj.br/materia_didatico/professor/consumo/consumo_professor-v1.2.pdf> • Artigo de Helio Mattar (anexo 10): Emoções, ideias e experiências: novos produtos para o século XXI. • <http://www.akatu.org.br/Temas/Consumo-Consciente/Posts/Emocoes-ideias-e-experiencias-novos-produtos-para-o-seculo-XXI> • <http://www.rossiresidencial.com.br/newsletter/conexaofornecedores/edicao24/n

oticia02.ht>

ANEXO 09 CONSUMO E PUBLICIDADE “A publicidade é um meio eficiente para tornar o produto conhecido e prestar

informações para ajudar o consumidor a fazer uma escolha e até a aprender a

consumir melhor”. O problema é que, em vez de fornecer informações para um

consumo racional e consciente, as mensagens publicitárias exploram pontos

vulneráveis do público para convencê-lo de que o produto é realmente

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necessário. Assim, ela apela para os desejos, gostos, ideias, necessidades,

vaidades e outros aspectos da nossa personalidade.

Você já reparou como são as pessoas que aparecem nos anúncios publicitários?

Geralmente são de classe média ou alta, bonitas, saudáveis, felizes e bem-

sucedidas. Nunca nos mostram uma mulher trabalhadora, sozinha, com cinco

filhos ou uma dona de casa vivendo num bairro marginal. A pobreza, com todas

as suas características, é um problema completamente alheio ao mundo da

publicidade.

A publicidade é fruto de um elaborado plano de marketing, que utiliza vários tipos

de estratégia para atingir o seu público-alvo, aquele a que o produto se destina.

Para vender produtos higiênicos, cosméticos e alimentos, por exemplo, elaboram-

se anúncios dirigidos para as mulheres. Neles, o que aparece não é uma mulher

comum, mas um estereótipo de mulher, criado pela nossa cultura. Assim, as

mulheres que anunciam cosméticos devem ser jovens, belas, magras e atraentes.

Já para anunciar um produto de limpeza, a mulher deve ser perfeita e estar numa

casa esplêndida e mais limpa que um laboratório clínico.

A publicidade dirigida ao homem geralmente explora seu desejo de obter êxito e

de ser atraente e viril. O homem típico da publicidade é bonito, tem conta no

banco, um bom carro, uma bela casa, uma mulher bonita e fala pelo telefone

celular. Na propaganda, quase tudo é permitido, pelo menos em muitos países

onde a legislação é frágil. Frequentemente explora-se a imagem da mulher

seminua para fazer todo tipo de propaganda, desde um simples refrigerante até

um sofisticado e caro automóvel esportivo.

Como no jogo publicitário existe muita competição comercial, as empresas de

publicidade vivem em busca de formas cada vez mais sensacionais e novas para

atingir o público com suas mensagens. São muitos os apelos: vão desde

colecionar pequenos brindes que vêm com os produtos até juntar tampas de

garrafas, embalagens, entre outras coisas, para concorrer a prêmios ou trocá-los

por um objeto qualquer.

Quase sempre o anúncio ou peça publicitária se vale da síndrome do “todos têm e

por isso eu também devo ter” e procura mantê-la viva. Isso faz com que as

pessoas ajam pelo impulso, seguindo a ordem ditada pelo anúncio, sem

questionar as reais necessidades ou mesmo a qualidade ou preço dos produtos.

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Além de fazer mal ao nosso bolso, essa atitude, dentre outros efeitos nocivos,

acaba por prejudicar o meio ambiente, com o acúmulo de lixo e de poluição

gerado por uma produção não sustentável.

A publicidade também explora a preocupação das pessoas com a saúde.

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a lista de remédios essenciais

não inclui mais do que 250 produtos, mas o mercado está saturado de itens

oferecidos ao consumidor como “indispensáveis”. “Com isso, promoveu-se o uso

irracional de medicamentos, um verdadeiro problema de saúde pública em muitos

países da América Latina.”

Fonte: CONSUMO SUSTENTÁVEL: Manual de educação. Brasília: ConsumersInternational/ MMA/ MEC/IDEC, 2005. Disponível em: <http://lidis.ufrj.br/material_didatico/professor/consumo_professor_v1.2.pdf> ANEXO 10

EMOÇÕES, IDEIAS E EXPERIÊNCIAS: NOVOS PRODUTOS PARA O SÉCULO

XXI O mundo líquido de hoje confunde consumo com felicidade. Pior: ilude ao

relacionar o consumo com a felicidade.

Executiva do setor financeiro, a madrinha chega atrasada e estressada à festa de

aniversário do afilhado. Envergonhada, ela se desculpa com os pais do menino

por não ter tido tempo de comprar um presente. O avô materno testemunha a

cena e tranquiliza a madrinha: “Esqueça o presente. Presença é o que importa!”.

Quantas vezes cada um de nós já ouviu esta frase: “a presença é o que importa”?

Mas, qual o significado mais profundo desta expressão? Indica que o convívio

presencial, o encontro pessoal é o que realmente permite expressar as emoções,

a afetividade e o carinho, impossível de serem “entregues” em um presente

material.

Os valores da sociedade consumista têm superado o que realmente importa:

emoções, experiências, convivência, lealdade ao que realmente somos cheiros,

sabores, amanheceres e entardeceres, boas risadas, beijos, abraços. Isso é o

que constituirá nossas belas lembranças, enquanto que raramente nos

lembramos de quem deu qual presente e quando. A presença significa o ato

generoso de doar parte do tempo que misteriosamente nos foi dado para viver,

nosso mais valioso bem, totalmente perecível, pois o tempo passado não volta

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mais, e não renovável, pois não há como “reciclar” ou viver novamente um

momento vivido... A forma como usamos nosso tempo é um forte indicador de

quem somos.

O mundo líquido de hoje confunde consumo com felicidade. Pior: ilude ao

relacionar o consumo com a felicidade. E a humanidade vai às compras. Pais e

mães ausentes enchem os filhos de presentes. Na volta das viagens, as listas de

compra substituem os relatos cuidadosos e emocionados. E se dedica um bom

tempo da viagem para a compra do tablet da Ju, o tênis do Paulinho, o celular da

Mari, a máquina fotográfica do pai, calças, camisas, jaquetas, bonés, tocadores

MP3, lap tops e muitas bugigangas, ao invés de usar a viagem para conhecer

realmente o país, sua cultura, as pessoas, os locais que contam o que se passou

com aquele povo que estamos visitando e o fez ser como é. As experiências e

emoções das belas paisagens naturais e urbanas, da diversidade gastronômica e

cultural, dos costumes e belezas das tradições locais muitas vezes são deixadas

de lado em favor do “shopping”.

Como contexto da sociedade humana e de sua relação com os recursos naturais,

vale lembrar que entre 1960 e 2010, a população mundial mais que dobrou de 3

bilhões para 7 bilhões de pessoas, enquanto o gasto na compra de bens e

serviços foi multiplicado por seis, de 5 trilhões para 30 trilhões de dólares

equivalentes, sem contar o estupendo ganho de produtividade, que fez com que

fosse possível comprar mais produtos com menos dinheiro. Pode-se dizer que, na

média, cada ser humano vem consumindo quase três vezes mais do que há 50

anos.

Esse modelo de desenvolvimento, baseado na produção e no consumo

excessivo, é insustentável social, ambiental e economicamente, e tem pouco a

ver com chegar a ser mais feliz. “O homem moderno não está feliz”, disse em

entrevista à Agência Universitária de Notícias da USP o psicólogo e pesquisador

Luciano Espósito Sewaybricker, que, em sua pesquisa de mestrado, aponta que a

sociedade do consumo banaliza a felicidade.

O Instituto Akatu, que trabalha há 12 anos em projetos de educação e de

comunicação para mobilizar as pessoas para o consumo consciente, aponta que

consumir é preciso, que não há vida sem consumo. Mas é necessário produzir,

trabalhar e consumir diferente, buscando novos caminhos que apontem para um

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futuro sustentável. Um desses caminhos é o de um novo modelo de produção e

de consumo que valorize as emoções, as ideias e as experiências mais do que os

produtos materiais, que nos conduza a um mundo que privilegie o que de mais

humano os humanos têm.

Essa proposta vai ao encontro dos conceitos de “Economia da Experiência” e

“Sociedade dos Sonhos”, uma tendência do marketing mundial que anuncia novas

necessidades e valores de mercado. É um fenômeno recente que atribui maior

relevância ao componente emocional, aos valores e aos sentimentos que ao

componente racional e material do consumo.

Seguindo essa linha, um exemplo é o projeto “Economia da Experiência”, que

procurou incentivar empreendimentos turísticos no Rio Grande do Sul.

Potencializa-se a produção de bens e serviços imateriais, na medida em que o

viajar conhecer o novo deixam para as pessoas as lembranças e o conhecimento

das experiências e das emoções vividas. Criam-se condições paraum menor

impacto ambiental negativo, novos públicos são atraídos e, o que mais importa:

as pessoas resgatam os valores do convívio, da contemplação, da experiência e

da fruição, sem necessariamente comprar algo material.

Helio Mattar é doutor em Engenharia Industrial pela Universidade Stanford (EUA)

e diretor-presidente do Instituto Akatu.

Artigo originalmente publicado na edição nº 34 [outubro, novembro e dezembro de

2013] da Revista Rossi. Disponível em:

<http://www.akatu.org.br/Temas/Consumo-Consciente/Posts/Emocoes-ideias-e-

experiencias-novos-produtos-para-o-seculo-XXI>

ANEXO 11 CONHEÇA OS 12 PRINCÍPIOS DO CONSUMO CONSCIENTE

Consumir com consciência é consumir diferente, tendo no consumo um instrumento de bem estar e não um fim em si.

1. Planeje suas compras. Não seja impulsivo nas compras. A impulsividade é inimiga do consumo consciente. Planeje antecipadamente e, com isso, compre menos e melhor. 2. Avalie os impactos de seu consumo. Leve em consideração o meio ambiente e a sociedade em suas escolhas de consumo.

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3. Consuma apenas o necessário. Reflita sobre suas reais necessidades e procure viver com menos. 4. Reutilize produtos e embalagens. Não compre outra vez o que você pode consertar transformar e reutilizar. 5. Separe seu lixo. Recicle e contribua para a economia de recursos naturais, a redução da degradação ambiental e a geração de empregos. 6. Use crédito conscientemente. Pense bem se o que você vai comprar a crédito não pode esperar e esteja certo de que poderá pagar as prestações. 7. Conheça e valorize as práticas de responsabilidade social das empresas. Em suas escolhas de consumo, não olhe apenas preço e qualidade do produto. Valorize as empresas em função de sua responsabilidade para com os funcionários, a sociedade e o meio ambiente. 8. Não compre produtos piratas ou contrabandeados. Compre sempre do comércio legalizado e, dessa forma, contribua para gerar empregos estáveis e para combater o crime organizado e a violência. 9. Contribua para a melhoria de produtos e serviços. Adote uma postura ativa. Envie às empresas sugestões e críticas construtivas sobre seus produtos e serviços. 10. Divulgue o consumo consciente. Seja um militante da causa: sensibilize outros consumidores e dissemine informações, valores e práticas do consumo consciente. Monte grupos para mobilizar seus familiares, amigos e pessoas mais próximas. 11. Cobre dos políticos. Exija de partidos, candidatos e governantes propostas e ações que viabilizem e aprofundem a prática de consumo consciente. 12. Reflita sobre seus valores. Avalie constantemente os princípios que guiam suas escolhas e seus hábitos de consumo Disponível em: <http://www.akatu.org.br/Temas/Consumo-Consciente/Posts/Conheca-os-12-principios-do-consumo-consciente>

ATIVIDADE 07 COMPOSTAGEM

Site: <http://www.ib.usp.br/coletaseletiva/saudecoletiva/compostagem.htm)>