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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Produções Didático-Pedagógicas

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · 3- PROBLEMA/PROBLEMATIZAÇÃO A falta de uma relação de conhecimento do conteúdo do Estatuto da Criança e do Adolescente por

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Produções Didático-Pedagógicas

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED

SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO – SUED

DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

UNIDADE DIDÁTICA

MARILENE ANANIAS

Produção Pedagógica, apresentada à

SEED – Secretaria de Estado da Educação,

na disciplina de História, contemplando a

linha de estudo pesquisa em História

Social da Criança, parte dos requisitos do

Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE, 2013/2014, em

convênio com a Universidade Estadual de

Maringá, sob orientação do professor Dr.

Ailton José Morelli.

Maringá

2013

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FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

TURMA – PDE/2013

Título: ECA, trocando em miúdos – discutindo os direitos da criança e do adolescente no espaço escolar.

Autor: Marilene Ananias

Disciplina/Área: História

Escola de Implementação do Projeto e sua localização:

Escola Estadual São Vicente Pallotti

Município da escola: Mandaguari

Núcleo Regional de Educação: Maringá

Professor Orientador: Ailton José Morelli

Instituição de Ensino Superior: Universidade Estadual de Maringá

Relação Interdisciplinar: História, Geografia, Língua Portuguesa, Arte

Resumo:

O presente projeto propõe estudos e práticas pedagógicas sobre valores referentes aos Direitos Humanos e o Estatuto da Criança e do Adolescente, visando inseri-los nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ensino Fundamental em atendimento ao previsto na Lei 11.525. Elege a escola como lócus privilegiado para disseminar o ECA. Menciona o ambiente escolar, como o local que as crianças e adolescentes devem iniciar contato com a legislação, no caso específico – Estatuto da Criança e do Adolescente; a orientação das propostas em defesa dos direitos e dos deveres da infância e da adolescência, a fim de melhorar a sua compreensão e aplicabilidade ao contexto escolar e a educação para a cidadania que forma o cidadão consciente no conhecimento de seus deveres e direitos.

Palavras-chave:

Estatuto da Criança e do Adolescente; Cotidiano escolar; Cidadania; Deveres e Direitos

Formato do Material Didático: Unidade Didática

Público:

Alunos do 6º e ou 7º anos do Ensino

Fundamental

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO

JUSTIFICATIVA DO TEMA

PROBLEMATIZAÇÃO

OBJETIVOS

O ENSINO DE HISTÓRIA

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

ATIVIDADE 01- INICIANDO AS DISCUSSÕES

ATIVIDADE 02- O CONCEITO DE CRIANÇA ONTEM E HOJE

ATIVIDADE 03 - A HISTÓRIA DO ECA

ATIVIDADE 04 - NOÇÕES SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE - SUA SUBDIVISÃO LIVRO 1, DIREITOS

FUNDAMENTAIS

ATIVIDADE 05 - ECA, SUA FINALIDADE, OBJETIVOS, CONTEÚDOS

E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS;

ATIVIDADE 06 - ANALISANDO O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE - ECA EM TIRINHAS

ATIVIDADE 07 - COMO NOS AGRUPAMOS

ATIVIDADE 08 - O ECA, A ESCOLA E A EDUCAÇÃO PARA A

CIDADANIA;

ATIVIDADE 09 - PROTAGONISMO NA ESCOLA DIREITO DE TER

DIREITOS

ATIVIDADE 10 - MINUTO ECA

REFERÊNCIAS

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1- APRESENTAÇÃO

Bom mesmo é ir a luta com

determinação, abraçar a vida com

paixão, perder com classe e vencer

com ousadia. Pois o triunfo pertence a

quem se atreve. A vida é "muito" para

ser insignificante. (Charles Chaplin)

ECA, trocando em miúdos – discutindo os direitos da criança e do

adolescente no espaço escolar objetiva realizar estudos e propor atividades

referentes aos Direitos Humanos e o Estatuto da Criança e do Adolescente,

visando inseri-los nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ensino

Fundamental na Escola Estadual São Vicente Pallotti (em atendimento ao

previsto na Lei 11.525).

É no ambiente escolar que as crianças e adolescentes devem iniciar

contato com a legislação, no caso específico – Estatuto da Criança e do

Adolescente e a educação para a cidadania que forma o cidadão participativo,

democrático, solidário, consciente no conhecimento de seus deveres e direitos.

Ações nessa perspectiva podem fazer parte das práticas pedagógicas

cotidianas pelo currículo escolar e conteúdos, tendo como diretriz a Lei Nº

8.069 de 13 de junho de 1990 que institui o Estatuto da Criança e do

Adolescente e suas atualizações, o estabelecido pela lei número 11.525 de 25

de setembro de 2007, que inclui conteúdos que trate dos direitos da criança e

dos adolescentes no Currículo de Ensino Fundamental.

Em 2013, completamos 23 anos de aprovação do Estatuto da criança e

do Adolescente, lei que está em vigor, mas que enfrenta dificuldades e desafios

para a sua implementação na sociedade brasileira. A escola, ao lado da

família, é um local privilegiado de socialização e formação de crianças e

adolescentes para a cidadania. A formação de crianças e adolescentes para a

cidadania passa pelo conhecimento, reflexão e vivência do ECA, estatuto,

resultado de reivindicações, movimento da sociedade civil organizada por

ações propositivas a cidadania de crianças e adolescentes. Dividido em dois

livros: o Livro I que compreende do art. 1º ao 85º que trata das regras para

procedimentos quanto à vida, à educação, à saúde, à liberdade, à dignidade, à

convivência familiar, ao esporte, à cultura e ao lazer, ao trabalho, e prevenção

à ameaça e violação de direitos, ou seja, dos direitos da cidadania das crianças

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e adolescentes, desde a gestação até os 18 anos; e o Livro II compreendendo

181 artigos (dos arts. 86 a 267) enfocando as normas a serem utilizadas para

corrigir tais desvios, e/ou como ter acesso ao Estado Brasileiro, sem abuso ou

omissão, das garantias desses direitos.

Numa linguagem acessível, tem intenção de problematizar a situação da

infância e juventude brasileira, particularmente como se dá o protagonismo

juvenil em ambiente escolar.

2- JUSTIFICATIVA DO TEMA

A intenção desse projeto, justifica-se pelo fato que é no ambiente

escolar, que as crianças e adolescentes devem iniciar contato com a

legislação, no caso específico – Estatuto da Criança e do Adolescente.

De acordo com a Lei número 11.525 de 25 de setembro de 2007, que

inclui conteúdos que trate dos direitos da criança e dos adolescentes no

Currículo de Ensino Fundamental, a educação para a cidadania que forma o

cidadão participativo, democrático, solidário, consciente no conhecimento de

seus deveres e direitos, deve fazer parte das práticas pedagógicas cotidianas

pelo currículo escolar, ou seja, vivenciar a cidadania.

3- PROBLEMA/PROBLEMATIZAÇÃO

A falta de uma relação de conhecimento do conteúdo do Estatuto da

Criança e do Adolescente por parte de docentes, discentes, familiares permite

alguns equívocos quanto à sua aplicabilidade frente a situações de indisciplina

dos alunos. Estabelecer a diferença entre indisciplina e ato infracional,

desacato às autoridades escolares são ações que podem ser mediadas pelo

conhecimento da legislação específica para a criança e do adolescente e as

orientações previstas em Regimento Escolar. A abordagem segura de

situações conflitantes geradas em ambiente escolar depende do conhecimento

da legislação para a infância e adolescência por parte de todos os envolvidos

no ambiente educacional.

O processo educacional tem papel fundamental, enquanto instrumento

eficaz para se alcançar uma consciência cidadã. Pois, somente através da

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Educação em Direitos Humanos é que se podem imprimir valores que

passarão a ser condizentes com uma democracia tais como: liberdade, justiça,

respeito e pluralismo.

Assim, através deste, se propõe com base no estatuto um estudo de

como se orienta as propostas em defesa dos direitos e dos deveres da infância

e da adolescência, a fim de melhorar a sua compreensão e aplicabilidade ao

contexto escolar. Será feito com a participação dos alunos uma reflexão a

cerca do conteúdo do ECA , sobre as responsabilidades e compromissos dos

envolvidos, direta ou indiretamente no processo socioeducativo, bem como

seus efeitos no cotidiano escolar que é lócus privilegiado para disseminar o

ECA, como proposta de trabalho com conteúdos voltados para a formação

cidadã.

4- OBJETIVOS:

GERAL:

Realizar estudos e propor atividades sobre valores referentes aos direitos

humanos e o Estatuto da Criança e do Adolescente, visando inseri-los nas

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ensino Fundamental na Escola

Estadual São Vicente Pallotti (em atendimento ao previsto na Lei 11525).

ESPECÍFICOS:

Despertar no aluno o interesse pelo conhecimento de seus direitos e

deveres de cidadania contidos no ECA;

Problematizar os principais artigos do ECA numa perspectiva crítica,

buscando entender porque eles não são efetivados;

Contribuir para que os professores possam provocar, refletir, problematizar

e incorporar, no ambiente escolar, questões relacionadas aos direitos e

deveres de crianças e adolescentes;

Criar e fortalecer uma cultura de respeito aos direitos humanos das crianças

e dos adolescentes.

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Disseminar no ambiente escolar o Estatuto da Criança e do Adolescente,

contribuindo para formação e conscientização dos alunos e professores;

Refletir e contextualizar o ECA na conjuntura sócio-político e econômica do

próprio país, estado e de Mandaguari.

5- O ENSINO DE HISTÓRIA

As Diretrizes Curriculares para o Ensino de História do Estado do

Paraná (2008) reafirmam a questão de que a produção do conhecimento, pelo

historiador, requer um método específico, baseado na explicação e

interpretação de fatos do passado. Para produzir uma narrativa histórica utiliza-

se da problematização que tem como desafio contemplar a diversidade das

experiências sociais, culturais e políticas dos sujeitos e suas relações.

O ensino de história, deve se apresentara como um repensar seu uso

em sala de aula, já que sua utilização é indispensável como fundamento do

método de ensino, principalmente porque permite o diálogo do aluno com

realidades passadas e desenvolve o sentido da análise histórica.” (SHIMIDT;

CAINELLI, 2004, p. 94).

Problematizar o conhecimento histórico “significa em primeiro lugar partir

do pressuposto de que ensinar História é construir um diálogo entre o presente

e o passado, e não reproduzir conhecimentos neutros e acabados sobre fatos

que ocorreram em outras sociedades e outras épocas”. Professores/alunos

devem recorrer às fontes documentais, preferencialmente partindo do seu

cotidiano. “Partir do cotidiano dos alunos e do professor significa trabalhar

conteúdos que dizem respeito à sua vida pública e privada, individual e

coletiva” (CAINELLI & SCHMIDT, 2004, p. 52 e 53).

Para o historiador inglês Eric Hobsbawm (1998), o “sentido do passado”

na sociedade é localizar suas mudanças e permanências. Cabe ao professor

definir os conteúdos específicos e temas a serem trabalhados em sala de aula,

e propor atitudes problematizadoras. A construção do conhecimento histórico

se dá pela problematização aliada à historiografia e ao trabalho com

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documentos. Segundo Schimidt e Cainelli (2004) probelmatizar os conteúdos

históricos “significa partir do pressuposto de que ensinar história é construir um

diálogo entre o presente e o passado, e não reproduzir conhecimentos neutros

e acabados sobre fatos que ocorreram em outras sociedades e outras épocas.

A problematização na aula de História pode iniciar com o planejamento

de ensino e organizar a aprendizagem. Para Schmidt, a consciência histórica

dá à vida uma "concepção do curso do tempo", trata do passado como

experiência e "revela o tecido da mudança temporal e na qual estão

amarradas as nossas vidas, bem como as experiências futuras para as quais

se dirigem as mudanças."

Conforme os autores Luis Fernando Cerri (2011) e Jörn Rüsen 2010, a

consciência histórica é inseparável ao ser humano e se faz presente fora do

saber histórico obtido em sala de aula. A consciência histórica não se limita à

ideia de conhecer extensamente as experiências vivenciadas no passado. Mais

do que dominar o acontecido, a consciência histórica articula presente,

passado e futuro. Abordar os conhecimentos históricos em sala de aula

extrapolando a antiga ideia de que aprender História só tem a ver com a

História transmitida, em lidar com uma área do conhecimento ligada ao

passado, ligada a tempos distantes à realidade vivenciada pelo aluno é algo

que deve ser superado e dar lugar a uma abordagem reflexiva, ampla e

profunda por parte dos historiadores, com o intuito de mostrar as relações da

história com a vida prática com a educação, de modo a conferir um papel

legitimador para a história.

Propondo uma prática no desenvolvimento da educação para a

cidadania, Arroyo (2004) situa que é preferível que a escola vivencie a

cidadania ao invés de preparar para a cidadania. O estudo e conhecimento

Estatuto da Criança e do Adolescente possibilita essa vivência, pois representa

o mais novo parâmetro para o tratamento dado à criança e ao adolescente na

sociedade brasileira. E conforme Costa (1992) esse estatuto decorre do

processo de redemocratização do país que tem sua expressão maior na

Constituição Federal de 1988, e parte do princípio de que são sujeitos de

direitos pessoas em situação peculiar de desenvolvimento e prioridade

absoluta.

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Aprender é uma atividade contínua, não há uma finalização e em

conformidade com Milton Santos (1993), a cidadania se aprende, portanto

formar o cidadão é uma tarefa que se realiza dia a dia. A cidadania, fruto das

relações humanas, é aprendizado humano, modifica-se no tempo e no espaço.

Há 23 anos ocorreu a promulgação do Estatuto da Criança e do

Adolescente, por meio da Lei 8069/90 de 13 de julho de 1990 esse fato marcou

a História Política e Social do Brasil, pois abriu caminhos rumo à cidadania da

criança e do adolescente. O Estatuto preocupa-se com a proteção integral da

criança e do adolescente e torna a formação deles responsabilidade da família,

do Estado e da sociedade. Visando possibilitar a formação cidadã prevista pelo

ECA, a escola deve buscar renovar suas práticas e, inclusive, ampliar suas

ações educativas. É também na escola que aprendemos a conviver em

sociedade. Portanto, gerações conscientes de seus direitos e deveres só

podem existir por meio da formação no seio da família, da escola e da

sociedade. Esta unidade didática será desenvolvida em um total de 32 horas a

partir da perspectiva da formação da consciência histórica.

6- ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Se há disciplina que deve ser ligada intimamente à vida humana é sem dúvida a História. Ensiná-la aridamente, sem integrá-la no conjunto vital dos nossos interesses, é um pecado pedagógico. Jonathas Serrano

Diante da perspectiva dos alunos se enxergarem sujeitos históricos e

reconhecerem a história dos direitos das crianças e dos adolescentes no

Brasil, o presente projeto será implementado no ano de 2014, durante os

meses de março a julho, na Escola Estadual São Vicente Pallotti, município

de Mandaguari com alunos do Ensino Fundamental, sexto e ou sétimo

anos, em um total de 32 hora/aulas, propondo estudo do Estatuto da

Criança e do Adolescente, a historicidade desse documento, as

transformações nas concepções dos direitos e deveres da infância e

adolescência vivenciadas historicamente.

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ATIVIDADE 1 – INICIANDO AS DISCUSSÕES

Objetivo: - Levantamento da prática social inicial, através de questões que

os alunos responderão individualmente, a respeito do tema ECA.

- Levantamento de outras dúvidas/questionamentos.

Duração: 02h

A- Inicialmente será realizada uma exposição do projeto aos alunos,

abrindo uma conversação sobre o que se pretende abordar com o

trabalho que será desenvolvido: objetivos, conteúdo, tempo para o

desenvolvimento e finalização do mesmo.

B- Será entregue aos alunos um questionário ao qual responderão,

sem identificar-se, a fim de realizar uma sondagem sobre o que os

alunos pensam e vivenciam com relação ao tema (O que significa ser

criança? O que significa ser adolescente? O que é o ECA?)

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DIAGNÓSTICO

ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE - ECA

DIREITOS E DEVERES DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

Para você o que significa ser criança?

_____________________________________________________________

O que significa ser adolescente?

_____________________________________________________________

Criança tem direitos?

________________________________________________________

Crianças e os adolescentes sabem seus direitos e suas

responsabilidades? Quais?

__________________________________________________________

Você conhece os seus direitos?

__________________________________________________________

__________________________________________________________

Você tem conhecimento dos seus direitos e deveres na escola?

( ) sim ( )não

Cite dois: ________________________________________________

Você sabe os direitos e deveres dos alunos na sala de aula?

( ) sim ( )não

Cite dois: __________________________________________________

E os deveres e direitos da professora?

( ) sim ( ) não

Cite dois:__________________________________________________

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Você conhece o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA)?

( ) sim ( ) não

Se a resposta por positiva, mencione alguns de seus conhecimentos:

__________________________________________________________

__________________________________________________________

__________________________

Você sabe se a escola possui algum regimento escolar?

( ) sim ( ) não

A escola já lhe apresentou o regimento escolar? ( ) sim ( ) não

Se a resposta for positiva, pergunto: você já teve acesso a ele? Se, sim, o

que você conhece desse documento?

_______________________________________________________________

O que você considera que é ato de indisciplina na escola e o que é ato

infracional. Classifique desta forma:

(AD ) Ato de Indisciplina;

(AF) Ato Infracional;

( ) Desrespeito ao professor ( ) Porte de arma ( ) Agressão física e verbal entre os alunos ( ) Brigas, discussões, agressões físicas e verbais; ( ) Roubo; ( ) Desacato ao professor; ( ) Não realiza as atividades; ( ) Tabagismo; ( ) Danos morais ao professor ( via internet) ( ) Gazeia aulas; ( ) Uso de celular durante a aula; ( ) Perturbação da aula;

( ) Tocar o corpo das colegas nas partes íntimas; ( ) Escrever palavras e desenhos obscenos; ( ) Não cumpre as regras da escola; ( ) Não trouxe material; ( ) Ameaças; ( ) Suspeita de uso de entorpecentes; ( ) Depredação do patrimônio; ( ) Bulling; ( ) Postagem ilegal de fotos; ( ) Sair da sala sem autorização; ( ) Falta de uniforme;

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ATIVIDADE 2: O CONCEITO DE CRIANÇA ONTEM E HOJE

Objetivo: - Noção da construção da ideia de infância e adolescência.

- Responder a pergunta o que significa ser criança? E adolescente?-

- Identificar como o conceito de criança modificou ao longo do tempo.

Duração: 03h

O CONCEITO DE CRIANÇA ONTEM E HOJE

Você sabe o que significa ser criança? E adolescente?

Apresentar essa pergunta para os alunos e deixar que eles pensem para

responder.

1) A partir deste questionamento desenvolver uma conversação a

respeito do que é ser criança e adolescente.Registrar as ideias no

quadro.

2) Propor a leitura de imagens de pintores que ao longo dos séculos

representaram a infância. Apresentando o seguinte:

Por anos e anos as crianças e os adolescentes foram vistos como mini-

adultos. Hoje há estudos sobre as crianças e seus desenvolvimentos, mas nem

sempre foi assim! Crianças e adolescentes eram criados de maneira severa e o

adolescente vestia-a exatamente como o pai. É comum ver isso nas fotos dos

séculos passados. O que se esperava dos miúdos (das crianças) era que

aprendessem o bom comportamento e que assimilassem rapidamente as

regras do mundo adulto

Acreditavam que a criança era fruto do pecado e por isso já nascia com

maldade. As crianças só passavam para o interior da igreja após o batismo. Na

igreja as pias para batismo eram colocadas do lado de fora, eles evitavam que

o bebê passasse pelo interior da igreja antes de ser purificado.

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A educação era rígida, corretiva, disciplinadora, a criança era vigiada

todo momento, esse era o método para tornar a criança „boa‟.

Veja no quadro como as crianças eram vistas:

3) Pesquise imagens de trajes infanto juvenis no século XX e XXI e traga sua pesquisa para a próxima atividade.

COMO AS CRIANÇAS ERAM VISTAS

ONTEM

CRIANÇAS = ADULTOS EM MINIATURA

* Observação 1, no endereço eletrônico que segue:

Fonte da imagem http://1.bp.blogspot.com/-gtzJwx-

CbwI/UR5HBj89daI/AAAAAAAAABo/thS_VqeDViA/s1600/Pr%C3%ADncipe_B

altasar_Carlos,_by_Diego_Vel%C3%A1zquez.jpg

ACESSO EM 20/11/2013

* Observação 2, no endereço eletrônico que segue:

A Idade Média vestia indiferentemente todas as classes de idade, preocupando-se apenas em manter visível a hierarquia social. Nada, no traje medieval, separava a criança do adulto.

http://1.bp.blogspot.com/-M92PG82JAMI/UDvJ0-zeA6I/AAAAAAAAADA/Ndqt5v6xhO4/s320/Thoma+DerKinderreigen.jpg

Acesso em 20/11/2013.

* Observação 3, no endereço eletrônico que segue:

Crianças e adultos compartilham os mesmos jogos e brincadeiras, conforme

mostra a pintura de Brueghel, século XVI, disponível em

http://ensino.paginas.sapo.pt/obras/brueghel.500px.jpg Acesso em 20/11/2013.

HOJE

Século XX e XXI

Hoje em dia, o traje esporte adotado tanto para crianças como para adolescentes (e também usado por adultos), são muito parecidas com os trajes típicos da infância no século XIX e início do século XX (calça-curta = bermuda). ARIÈS, (1981)

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4) Leia seguinte texto:

"Temos hoje, assim como no fim do século XIX, uma tendência a separar o mundo das crianças do mundo dos adultos." (ARIÈS, 1981, p. 56), grifo nosso.

* Em seguida, explique a parte do texto anterior que esta grifada

Ao observar atentamente a obra "Brincadeira de Crianças" de 1560

http://ensino.paginas.sapo.pt/obras/brueghel.500px.jpg Acesso em

20/11/2013. pode se tornar impossível não ficar em dúvida a respeito de

quem são os personagens nela retratados: adultos ou crianças? “É difícil

definir, pois, segundo Ariès (1981), são homens de tamanho reduzido”

(ARIÈS, 1981, p. 51) Observe a imagem da pintura Brincadeira de

Criança e identifique três brincadeiras. Escreva quais brincadeiras você

identificou.

5) Pense sobre o que é ser criança hoje (século XXI). É diferente de ser

adulto? Escreva.

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ATIVIDADE 03 - A HISTÓRIA DO ECA

Duração: 02h

Objetivo: Identificar a história da infância no Brasil até a formulação e aprovação do Estatuto da Criança e do Adolescente.

* Retomada da atividade 01: apresentação da atividade

solicitada.

Projetar o vídeo A história do ECA.

A partir da projeção do vídeo A história do ECA, disponibilizado em

http://www.youtube.com/watch?v=-MolUWzehLE acesso em 20/10/2013,

desenvolver as seguintes atividades:

1- Conversação dirigida envolvendo as abordagens apresentadas no vídeo:

o reconhecimento da categoria da infância; roda dos desconhecidos,

crianças usadas para o trabalho desde muito cedo; crianças e

adolescentes trabalhando como escravos;

2- Solicitar uma pesquisa sobre:

- Código de menores;

- Constituição Federal: outras leis relacionadas à infância e ao

adolescente (ex.: lei nacional sobre adolescente aprendiz), leis estaduais

e municipais sobre infância e adolescência.

3- Observe no gráfico consultado no endereço

http://7a12.ibge.gov.br/vamos-conhecer-o-brasil/nosso-

povo/caracteristicas-da-populacao, <acesso: 20/10/2013>, a distribuição

percentual da população de acordo com a idade

Como você pode ver, são cerca de 29 milhões de crianças com até nove

anos e aproximadamente 45 milhões de 10 a 19 anos. Ou seja: a população

entre 0 e 19 anos chegou perto de 63 milhões de crianças e jovens. Em 2000,

esse número era um pouco maior, passando de 68 milhões, já que eram cerca

de 33 milhões de crianças de 0 a 9 anos e 35 milhões de 10 a 19 anos

Até o início dos anos 80 a população brasileira era considerada como

predominantemente jovem. Hoje, apesar de ainda ser formada por muitas

crianças e jovens, ela vem apresentando algumas mudanças. Acompanhe no

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quadro abaixo como diminuiu o número de crianças e aumentou o número de

pessoas adultas e idosas.

Hoje os casais têm, em média, menos filhos que antigamente. Pergunte

a seus avós quantos irmãos eles tinham e compare com o número de irmãos

que você ou seus amigos têm.

Ainda há muitas crianças e adolescentes no Brasil. Mas, como vimos,

este número tem diminuído, pois a cada ano a quantidade de crianças que

nasce é menor. Em consequência disso, nosso país está "envelhecendo".

Fonte:IBGE, Censo Demográfico de 1980, 1991, 2000 e 2010, e Contagem da População 1996.

*Pense e responda:

Por que será que o número de crianças e adolescentes deve diminuir

nos próximos anos? Você já pensou nisso?

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ATIVIDADE 04 - NOÇÕES SOBRE O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE

Duração:02h

Objetivo: - Conhecer o contexto histórico (1990) em que o Estatuto da Criança e do Adolescente foi formulado.

- Noções sobre o estatuto - sua subdivisão, mais específica o livro 1 Direitos Fundamentais;

Vídeo Constituição Federal: Criança e Adolescente (art. 227)

1) Projetar o vídeo Constituição Federal: Criança e Adolescente (Art.

227),disponível em http://www.youtube.com/watch?v=2DbzFcXSVpY

acesso em 20/10/2013.

3) Explorar a sua relação com a criação do Estatuto da Criança e do

Adolescente – ECA, em 1990. Regulamentou o artigo 227 da

Constituição Federal de 1988. Um marco para a proteção da infância

no Brasil ao colocar como dever da família, da sociedade e do

Estado a garantia dos direitos de crianças e adolescentes.

O vídeo produzido pela TV Câmara, apresenta o Artigo 227 da Constituição

Federal:

"É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao

adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à

alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à

dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária,

além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação,

exploração, violência, crueldade e opressão."

4) Apresentar o seguinte esquema explicativo para explorar qual é a

organização do Estatuto da Criança e do Adolescente e sua

organização. Indicando que estaremos a partir das próximas

atividades, aprendendo sobre os direitos fundamentais - artigos 7 a

69.

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Tabela elaborada a partir da organização do Estatuto da Criança e do Adolescente, no endereço:

http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/785/estatuto_crianca_adolescente_7ed.pdf Acesso

em 15/08/2013.

Direito à vida e à saúde - arts. 7 a14

Direito à liberdade, ao respeito e à dignidade - arts. 15 a 18

Direito à convivencia familiar e comunitária - arts. 19 a 52

Direito à educação, cultura, esporte e lazer - arts. - 53 a 59

Direito à profissionalização e à proteção no trabalho - arts. 60 a 69

Constituição Federal

Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei 8.069 – 13/07/90

Livro 1 –Parte Geral

Direitos

fundamentais -

Arts.7 a 14 ,

Disposições Preliminares

Livro 2 – Parte

Especial

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ATIVIDADE 5 – ECA, SUA FINALIDADE, OBJETIVOS, CONTEÚDOS E

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Duração: 02h

Objetivos - Consultar documentos oficiais relativos à criança, como o Estatuto

da Criança e do Adolescente – ECA.

1) Preparar o ambiente espalhando cartazes pela sala de aula com abordagens

que possam despertar a curiosidade e o interesse dos alunos, explorando as

ideias:

- Criança tem direitos?

- Você conhece os seus direitos?

- Você já ouviu falar no Estatuto da Criança e do Adolescente?

Observara reação dos alunos, deixe que conversem um pouco antes de

interferir.

2) Solicitar que observem, descrevam e depois comentem as cenas.

3) Organizar os alunos em grupos na coleta das fontes; definir um líder para o grupo:

Levantamento das fontes pelos grupos Grupo 1

Fontes para o tema ECA - Finalidade Grupo 2

Fontes para o tema ECA - Objetivos Grupo 3

Fontes para o tema ECA - Princípios fundamentais / ECA - Conteúdos

Grupo 4 Fontes para o tema ECA – a LDB e a Lei 11.525

* Construção de um texto que explique: o que é o ECA, qual a sua finalidade,

objetivos, conteúdos e princípios fundamentais;

Esta tarefa será coordenada pelos líderes dos grupos. Eles socializarão as

informações com o restante dos grupos, que se organizarão, para que, nesta

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aula, cada equipe de pesquisadores contribua para a produção de um texto

informativo.

4) Apresentar o texto informativo produzido, e os alunos (em diálogo aberto) terão oportunidade de complementar a revisão de literatura.

Obs: É importante frisar com os alunos que, a divisão de temas em grupos é meramente didática, pois todos deverão tomar conhecimento do conteúdo trabalhado por outros grupos, daí a necessidade da dinâmica da aula.

ATIVIDADE 06 - ANALISANDO O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE

Duração: 02 h

Objetivo: - analisar situações descritas de acordo com o previsto no ECA.

Dividir a turma em 05 grupos para análise das situações descritas

abaixo. Eles deverão verificar se as atitudes tomadas estão de acordo com as

normas do ECA. No caso de não estarem, devem corrigi-las indicando as

atitudes adequadas. Para fontes de pesquisa, os alunos poderão utilizar o texto

ECA em tirinhas para crianças, disponível em

http://bd.camara.gov.br/bd/handle/bdcamara/3628 acesso em 22/11/2013.

1) Pedro não frequentava a escola há um mês. A diretora da escola já havia

tentado, sem sucesso, se comunicar com os familiares do aluno. Ela, então,

avisou ao Conselho Tutelar da cidade a infrequência do aluno.

2) Márcio tinha doze anos e sua família era muito pobre. Procurou o seu José ,

dono de uma padaria e ofereceu-se para trabalhar. Seu José ficou com muita

pena dele e ofereceu-lhe um emprego na limpeza da padaria, prometendo o

pagamento de meio salário mínimo mensal.

3) Robson era um bom aluno, mas um pouco acima do peso. Na escola seus

colegas o chamavam de diversos apelidos, justamente por causa desse

excesso de peso. Ele se sentiu humilhado e procurou a diretora da escola

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pedindo ajuda para que os demais colegas não mais o tratassem dessa forma.

A diretora falou que só se ele fosse agredido fisicamente poderia fazer alguma

coisa, pois o resto eram brincadeiras normais de criança.

4) Renan frequentava a escola e tinha quinze anos. Ricardo , pai do menino

queria ampliar a casinha em que a família morava e, então, mandou o filho

procurar um trabalho de ajudante de oficina mecânica junto a um amigo que

conhecia. Seria por pouco tempo, até poupar o dinheiro para a construção da

casa. A mãe deRenan, porém, não concordou com a ideia e disse que o filho

deveria apenas estudar até terminar o nível médio. O pai não aceitou e obrigou

o filho a aceitar o emprego, dizendo que “na minha família, quem manda sou

eu”.

5) Beatriz e Antonio , ambos com 22 anos e recém-casados decidiram adotar

uma criança. Mas como trabalhavam muito, decidiram que o melhor era

escolher alguém com mais de 7 anos, que já frequentasse a escola e não

chorasse à noite pedindo comida. Visitaram um orfanato, cuja diretora

esclareceu que não haveria nenhum problema para a adoção, mas teriam que

esperar o processo judicial.

6) Ademir tinha treze anos e morava num orfanato. Mariana e Tadeu, ambos

com 30 anos e casados, queriam ser mãe e pai de Ademir. Iniciado o processo

para adoção, Ademir foi chamado para, diante de um juiz, dar seu

consentimento em ser adotado.

7) Uma equipe da Secretaria de Assistência Social de determinado Estado

encontrou uma família vivendo embaixo de um viaduto. Um dos membros era

um menino de dois anos e seus pais não tinham qualquer tipo de renda,

vivendo de esmolas. Percebendo a situação de perigo em que o menor se

encontrava, a equipe retirou-o do local para a colocação imediata em família

substituta.

8) Rosa, mãe de Thiago de doze anos, pediu ao filho que fosse a loja de fogos

de artifício e comprasse quatro rojões, que seriam usados para comemorar o

dia de sua santa protetora. Thiago dirigiu-se a loja mas o dono, em princípio,

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não queria vender o produto. Thiago, porém, falou que os rojões não eram para

ele, mas sim para sua mãe usar. Então, o dono da loja concordou e vendeu os

produtos.

9) Reinaldo, de 15 anos, estava todo satisfeito porque ia viajar com o pai para a

Califórnia, nos Estados Unidos. Já estavam arrumando as malas quando,

repentinamente, seu pai pôs a mão na testa e falou: Quase esqueci uma coisa!

Preciso fazer uma autorização, assinada pela sua mãe, para que você possa

viajar comigo.

10) Sandra, de 9 anos, soube que haveria uma apresentação teatral em

auditório de escola próxima de sua casa. O melhor é que era gratuito e ela nem

precisaria pegar ônibus para assistir o espetáculo. Chegando sozinha, pediu

licença ao monitor da escola para entrar no auditório. Ele respondeu : Tudo

bem! Esse espetáculo é para crianças mesmo.

11) Carmem, de 8 anos, estava com febre alta, dor na cabeça e em todo o

corpo. Chegando ao hospital, acompanhada dos pais, foi internada, pois havia

suspeita de que estivesse com dengue hemorrágica. A enfermeira esclareceu

aos pais que não poderiam ficar ali, durante o período de internação, porque a

unidade de saúde estava muito cheia.

12) Carolina, mãe de Augusto de 12 anos, estava muito preocupada com o

rendimento escolar do filho, que já havia repetido uma série. Procurou a

diretora da escola e disse: Eu sei que ainda não foi marcada a reunião de pais

para divulgar as notas do meu filho no bimestre, mas eu queria saber como ele

está se saindo, porque ele é muito desatento. A diretora respondeu: Claro! A

senhora não precisa esperar a reunião de pais para ter informações sobre a

situação de seu filho aqui na escola.

Respostas:

1) Certo, artigo 56, item II. “Eca em tirinhas”, página 22

2) Erro, artigo 60. “Eca em tirinhas”, página 23

3) Erro, artigos 4º, 5º, 15 e 17. “Eca em tirinhas”, página 15

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4) Erro, artigo 21. “Eca em tirinhas”, página 18

5) Erro, artigo 42, §3º. “Eca em tirinhas”, página 20

6) Certo, artigo 45, §2º. “Eca em tirinhas”, página 19

7) Erro, artigo 92, II; artigo 19, §3º; artigo 129, I. “Eca em tirinhas”, página 17

8) Erro, artigo 244. “Eca em tirinhas”, página 25

9) Certo, artigo 84, incisos I e II. “Eca em tirinhas”, página 26

10) Erro, artigo 75, parágrafo único. “Eca em tirinhas”, página 24

11) Erro, artigo 12. “Eca em tirinhas”, página 13

12) Certo, artigo 53, parágrafo único. “Eca em tirinhas”, página 21.

Fonte:http://www.plenarinho.gov.br/educacao/projetos-pedagogicos/sugestao-

de-atividades-para-professores acesso em 20/11/2013.

ATIVIDADE 07 – COMO NOS AGRUPAMOS.

Duração: 03 h

Dinâmica de Grupo.

Objetivo:

- Refletir sobre os processos de inclusão e exclusão das pessoas em

grupos

- Vivenciar o processo de decidir quem tem o direito a ter direito

- Respeitar as diferenças

- Aprender a trabalhar em grupo

- Refletir sobre o exercício da cidadania

- Refletir sobre o sentido e a origem do que entendemos por direito

- Compreender a violência como desrespeito ao direito

- Conhecer a Declaração dos Direitos Humanos

Material Necessário

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Som e CDs

Música dos Titãs “A gente não quer só comida”

http://www.youtube.com/watch?v=hOyt4cwjVns acesso em 20/11/2013

Artigos da Constituição Federal

Fita crepe

Folha de papel A4 ( 1 por participante)

Folhas de flip ou papel pardo para os registros

Vídeo A águia e a galinha:

http://www.youtube.com/watch?v=f55aGhUH1Tw acesso em 20/11/2013

Cartaz com perguntas para discussão dialógica

Folhas de sulfite para o Banco de perguntas.

Pincéis para papel ( marcadores tipo Pilot)

Texto: Declaração dos direitos humanos, no endereço:

http://1.bp.blogspot.com/_H1VyVbELf1M/S0i4KoNEWsI/AAAAAAAAB34/3D

CBmN48r5o/s400/declaracao_direitos_humanos.jpg. Acesso em

20/11/2013.

1) Aquecimento para o tema – Como nos agrupamos?

*Iniciar o assunto com o vídeo “A águia e a galinha”

http://www.youtube.com/watch?v=f55aGhUH1Tw . Projetar a história e discutir

com os alunos a compreensão da fábula:

a) Espalhar três tipos de figuras geométricas diferentes (retângulo,

triângulo, círculo) de três cores ( vermelho, azul e amarelo) no centro da sala e

mais duas ou três figuras diferentes das demais ( por exemplo, o recorte de

uma rosa, de um barco, de um pássaro voando).

b) Pedir que cada participante escolha uma figura e que o grupo se

subdivida em três subgrupos, considerando as figuras e os critérios que serão

decididos e negociados pelos participantes.

c) Refazer o grande círculo e provocar a reflexão sobre o que aconteceu:

como se formaram os agrupamentos? Com base em que critérios? O grupo

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negociou o critério? Foi fácil negociar? O que aconteceu com quem escolheu

figuras diferentes? Algum grupo se formou a partir das diferenças? O que

perdemos e o que ganhamos ao agrupar pela diferença? E pela semelhança?

Sempre procuramos os iguais? Que relações você estabelece entre o que

aconteceu aqui e o seu dia-a-dia?

d) Levar o grupo a perceber que são as próprias pessoas que decidem

como vão se organizar em sociedade e que, a partir do estabelecimento de

critérios, que podem ser negociados ou impostos por alguns, começam a surgir

questões do tipo quem pode fazer parte de determinado grupo e quem não

pode, quem pertence e quem não pertence, quem tem direito e quem não tem

direito de participar e decidir. Introduzir, então a pergunta: O que é ter direito?

2) A CAÇA AO TESOURO:

Separar os alunos em dois grupos que devem procurar pistas em todo o

território da escola. Cada pista contem uma folha de papel e um artigo já

trabalhado, deformado do Estatuto da Criança e do Adolescente. Usando cola,

cada grupo terá como tarefa “consertar” o artigo e , pegar a pista seguinte, até

chegar ao tesouro, onde deverá depositar os artigos corrigidos.

ATIVIDADE 08 - O ECA, A ESCOLA E A EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA;

Objetivo: - buscar informações sobre seus papéis sociais na escola: direitos e deveres.

- trabalhar com os direitos e deveres das crianças e adolescentes em relação à educação e a vida escolar;

Duração: 03h

1) Solicitar a direção para que apresente uma palestra sobre o Regimento Escolar para os alunos, abordando sobre seus papéis sociais na instituição escolar:

a) deveres como estudante?

b) direitos em relação à escola?

c) onde estão previstos e quais seus direitos e deveres?

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2) Solicitar que invistam, após este momento, na leitura e análise de dois documentos

- Artigos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – 131 a 140 – Conselho Tutelar; 103 a 128 – Ato Infracional;

- Artigos do Regimento Interno da Escola ;

3- Realizada as leituras colocar as seguintes perguntas:

- Quais são as regras disciplinares contidas neste regimento?

- Você concorda com as punições utilizadas pela escola em relação aos atos de indisciplina? Por quê?

- Você sugere outras formas de se lidar com a indisciplina na escola? Aponte-as.

4) Promover uma apresentação a partir de uma encenação teatral das respostas dadas pelos alunos.

ATIVIDADE 09- PROTAGONISMO NA ESCOLA - DIREITO DE TER

DIREITOS

Objetivo: Promover o debate entre as crianças sobre os problemas e as coisas

boas do lugar onde moram, estudam e construir conjuntamente propostas de

mudança.

Duração: 03 h

1) Separar as crianças em dois grupos; Um grupo produzirá um cartaz

sobre as coisas que as crianças consideram boas na escola, na

comunidade, o outro sobre as coisas ruins. Cada um pode desenhar,

escrever ou utilizar fotografias e imagens para representar suas

opiniões. Após a confecção, promover a explicação do seu trabalho.

2) Propor uma conversa centrada nos problemas, guiada pelas

perguntas “Por que isso acontece?”, “Quem sofre com esse

problema?”, “Como a gente pode resolver isso?”. A atividade

acontece da seguinte forma: uma criança seleciona um dos

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problemas representados no cartaz e as três perguntas são

respondidas coletivamente; em seguida, outra criança seleciona

outro problema e novamente o grupo discute e dá suas opiniões

sobre as três perguntas.

ATIVIDADE 10 - MINUTO ECA

Objetivo: - Incentivar o protagonismo das crianças na divulgação do Estatuto da Criança e do Adolescente junto a comunidade escolar através de um programa de rádio semanal durante 04 semanas,. Duração: 11 h 1) Propor como atividade conclusiva, a divulgação das temáticas:

- Indisciplina na escola; - Ato infracional - Trabalho infantil - Direito à saúde e a educação A abordagem das temáticas apresentadas no Estatuto da Criança e do

Adolescente, os artigos compostos dos Direitos Fundamentais ( arts. 7 a 69 ), Políticas de Atendimento ( arts. 86 a 97); Medidas de Proteção (arts. 98 a 102); Ato Infracional ( arts. 103 a 128) - Lei 8.069/13/07/1990 poderão ser através de músicas, teatro, história em quadrinhos desenhos e vídeo. Que deverão ser confeccionados/ produzidos pelos alunos.

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