Upload
vanlien
View
216
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ – SEED SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SUED
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA – UEPG PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
ÁREA: EDUCAÇÃO FÍSICA
UNIDADE DIDÁTICA
PROFESSOR PDE: CLAUDIO SCHLEDER PROFESSOR ORIENTADOR: CARLOS MAURICIO ZAREMBA PONTA GROSSA
2013
PROPOSTA DE ATIVIDADES PARA A PRÁTICA DO FUTSAL
Material Didático elaborado pelo Professor PDE Claudio Schleder, para definir diretrizes de ação do Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE Secretaria de Estado da Educação – Paraná, implementação no Colégio Regente Feijó – Ensino Médio / Profissionalizante. Ponta Grossa-PR.
Orientador: Carlos Mauricio Zaremba.
FICHA CATÁLOGO DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PROFESSOR PDE/2013
Título A Prática do Futsal pelo Prazer
Autor Claudio Schleder
Disciplina da Área Educação Física
Núcleo Regional de Educação
Ponta Grossa
Escola de Implementação
Colégio Estadual Regente Feijó – Ensino Médio / Profissionalizante
Localização Ponta Grossa
Instituição de Ensino Superior
Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG
Orientador Prof. Espec. Carlos Mauricio Zaremba
Formato Unidade Didática
Público Alvo Alunos do 1º- ano do Ensino Médio
Resumo A Educação Física Escolar é disciplina importantíssima na formação dos alunos, ela propicia inúmeras transformações sociais e busca estimular uma melhor qualidade de vida aos alunos. Este trabalho é objeto de estudo do Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE), e tem como objetivo principal tornar a prática da modalidade de Futsal mais prazerosa durante as aulas. Esta Unidade Didática será aplicada no Colégio Estadual Regente Feijó – Ensino Médio e Profissionalizante da cidade de Ponta Grossa. A metodologia aplicada será com atividades que explorem as gamas com possibilidades de transformação que a prática do Futsal pode proporcionar ao praticante, desmistificando as atividades da modalidade que favoreçam a competição e exclusão. Os resultados finais serão analisados e observados através da participação do aluno nas aulas e principalmente com a sua satisfação em participar.
Palavras-chave Futsal – Educação Física - Prática
SUMÁRIO
IDENTIFICAÇÃO.........................................................................................05
APRESENTAÇÃO.......................................................................................06
INTRODUÇÃO.............................................................................................07
FUTSAL ESCOLAR...................................................................................09
MATERIAL DIDÁTICO................................................................................11
ESTRATÉGIA DE AÇÃO............................................................................13
METODOLOGIA ........................................................................................15
INTERVENÇÕES E ATIVIDADES.............................................................16
REFERÊNCIAS .........................................................................................28
ANEXOS....................................................................................................30
CRONOGRAMA DE AÇÃO......................................................................33
1- IDENTIFICAÇÃO TEMA: A Prática do Futsal pelo prazer.
TÍTULO: Futsal: Prática Pelo Prazer.
ÁREA PDE: Educação Física
LINHA DE PESQUISA: Projeto de Intervenção Pedagógica
PROFESSOR PDE: Cláudio Schleder
e-mail: [email protected]/leitã[email protected]
NÚCLEO DE EDUCAÇÃO: Ponta Grossa
PROFESSOR ORIENTADOR: Carlos Mauricio Zaremba
IES VINCULADA: Universidade Estadual de Ponta Grossa
ESCOLA DE EMPLEMENTAÇÃO: Colégio Estadual Regente Feijó –
Ensino Médio/Profissionalizante
PÚBLICO OBJETO DE INTERVENÇÃO: Alunos do 1º- ano do Ensino
Médio do Colégio Regente Feijó da cidade de Ponta Grossa.
6
2- APRESENTAÇÃO
Caro colega professor (a),
Tenho observado e analisado nos últimos anos a necessidade e
possibilidade de contribuirmos com o processo de ensino aprendizagem, pois
as transformações na sociedade contemporânea são inúmeras, e se faz
necessário que a instituição Escola, enquanto meio de formação e
transformação do individuo acompanhe essas mudanças.
Observamos atualmente um movimento globalizado no sentido de se
combater a descriminação, o preconceito, enfim, atitudes que permitam de
forma errônea a exclusão e a intolerância.
Devemos estar atentos a estes fatos, já que a Educação Física enquanto
prática escolar, em muitas ocasiões acaba favorecendo diretamente esta
situação. A prática inadequada, a busca pelo resultado, a valorização da vitória,
o jogo em si como forma de favorecer a técnica especializada, entre outros
fatores, são meios pelos quais acabam favorecendo atitudes de preconceito,
exclusão, e por que não dizer até bulling. E partindo dessa premissa, não
podemos deixar de lembrar que o Futsal, a modalidade por nos referenciada
neste trabalho, é uma das atividades práticas que mais favorece essas atitudes
e por que não dizer problemas, apesar de que essa situação não é
exclusividade do Futsal, e sim de todas as modalidades esportivas que
busquem vencedores e perdedores.
O Futsal com certeza é a modalidade esportiva mais praticada dentro
das escolas, quer seja pela paixão do brasileiro em relação ao futebol, quer
seja pela sua simplicidade de prática, desde aceitação até aspectos físicos e
materiais. Ele pode ser praticado em locais adaptados, pequenos espaços
físicos e com o seu principal objeto de prática; a bola, de forma improvisada e
com inúmeras possibilidades de substituição.
A prática adequada do Futsal oferece uma grande gama de atividades
que podem estimular nos praticantes muitos valores positivo, entre os quais;
solidariedade, cooperação, construção da cidadania, autoestima, prazer.
Entretanto observamos em muitos casos situações de atividades práticas que
7
tem como principal objetivo o desenvolvimento de movimentos específicos e
técnicos da modalidade e a busca exacerbada pela vitória.
Procuraremos com esta Unidade Didática sugerir atividades práticas de
Futsal em aulas de Educação Física, que busquem além da formação técnica
do movimento, explorar também outras opções de transformações de âmbito
social.
3- INTRODUÇÃO
A prática do esporte é uma ferramenta entre tantas outras para
mantermos um corpo sadio e com condições mínimas de saúde. E neste caso
a escola passa a ser um foco não só de prática esportiva, mas principalmente
de estímulo a cultura de hábitos saudáveis e estimulo a cultura pela paz.
Quando estamos participando e procurando transformar a sociedade
através da relação individuo-escola, devemos levar em consideração que as
atividades e atitudes devem explorar e favorecer tanto a individualidade como a
coletividade, pois a escola como um meio de exemplificação da sociedade
deve tornar-se o mais natural possível. A escola é uma fonte de confronto de
divergências culturais e formas de pensar. É na fase escolar que o aluno
começa a colocar em questionamento muitas das informações que eles
adquirem em seu convívio social, na sua educação informal e que passa a ser
de certa forma um estimulo, e, porque não dizer um desafio em sua formação,
que na fase escolar passa a ser educação formal. De acordo com Apolo
(2004):
[...] As influências não-intencionais referem-se àquelas
influências do meio social sobre o indivíduos. No caso do
Futsal , para sem mais exato, a criança ou o adolescente pode
chegar à escolinha da modalidade, ou às mãos do professor de
Educação Física, trazendo consigo tudo o que aprendeu em
seu contexto social, de acordo com suas experiências de vida.
8
É o que chamamos de Influências de Educação Informal
(aquisição de valores, experiências, ideias, conhecimentos e
práticas que não estejam ligadas a uma instituição), ou seja,
influências que não são conscientes, que não tem um objetivo
estabelecido. A educação intencional é aquela que possui
objetivos definidos e de forma consciente, exatamente como no
caso da educação que é obtida na escolinha de Futsal, ou nas
aulas de Educação Física em que o professor dirige as
atividades de forma consciente, podendo ser audoditada.[...]
Entre as influências formais e não formais que o aluno sofre enquanto
praticante de atividades físicas na escola, uma acaba sendo fortalecido em
todos os ambitos e direções: a competição.
A busca por rendimento técnico durante a prática esportiva, em relação
aos conteúdos aplicados nas aulas educação física é um dos objetos a serem
combatidos em nosso trabalho, e essa valorização do rendimento é fortemente
relevada em função da aplicabilidade do jogo em si durante aulas de Educação
Física. Não estamos aqui passando a responsabilidade da competição, da
disputa somente para o ambiente escolar, mas devemos estar atento neste
caso. Freire (2003) ressalta tal fato:
[...] A escola não é o único lugar onde aprendemos coisas
importantes. A escola é importante, sem dúvida. Ela nos
diploma, o que equivale, para os desassistidos, a algumas
cartas de alforria e, para os privilegiados, a alguns passaportes
para o poder. [...]
Em função desse fato o processo educacional escolar deve estar atento
a esses confrontos. Essas atividades quando permeadas pela busca
incessante de resultados tendem a levar a atitudes discriminatórias e
excludentes, sem contar os inúmeros casos aonde à violência física e moral é
levada ao extremo. Isso acontece porque em muitas ocasiões as atividades
são direcionadas para o jogo em si, o que acaba fazendo com que os alunos
com menos habilidade ou condições físicas e técnicas se desinteressem ou
não participem das atividades.
9
Devemos entender que a prática do futsal a nível escolar deve sempre
ser prazerosa, atrativa e formativa, sendo nossa obrigação enquanto professor
de Educação Física oferecer aos alunos a oportunidade desse aprendizado e
formação. Freire (2003) alerta;
[...] Não basta ensinar; é preciso ensinar bem. A tarefa de
quem ensina futebol não é ensinar qualquer coisa. Temos que
ensinar cada aluno, não importa o nível de habilidade com que
inicie, com as melhores técnicas, com o maior cuidado, de
modo que possa, ao longo do tempo, expressar habilidades
para jogar futebol de boa qualidade. Tenho motivos para
acreditar que todos podem jogar futebol de boa qualidade,
alguns em menor tempo, outros com maior demora. Não
importa; todo processo pedagógico exige paciência.[.
Percebemos e entendemos que a arte de ensinar não é fácil, e quando se
trata de ensinar Futsal, as situações podem ser mais agravantes ainda, pois
enfrentaremos conflitos pessoais aonde o “eu” é mais importante do que o
“sermos”.
É importante que entendamos que o Futsal faz parte da escola, sendo
assim não são dois caminhos diferentes, mas um meio de transformação em
comum.
4– FUTSAL ESCOLAR
A paixão do brasileiro pelo Futebol faz parte da história e da cultura
nacional. Essa admiração acabou transferida para o Futsal, pois com a
diminuição dos espaços físicos para a prática do Futebol, principalmente
causada pelo desaparecimento dos campinhos de bairro com a urbanização e
industrialização em massa, levaram a construção de quadras esportivas em
praças e escolas. Esses fatores favoreceram a prática do Futsal. Santana
levanta essa situação (2008, p.9): “Evidentemente que ainda há crianças que
jogam bola na rua, mas, principalmente nas cidades grandes – excetuando-se
a periferia -, é incomum.” A possibilidade que a execução de Futsal oferece em
relação a sua necessidade de espaço para se jogar, acabou fortalecendo sua
10
prática, pequenos espaços oferecem a oportunidade de realização de mini
jogos adaptados de Futsal.
O Futsal é uma modalidade esportiva que conquistou, gradativamente, seu
espaço dentro do contexto social e esportivo. Transformando-se em conteúdo
contemplado nas propostas curriculares em todo país, necessitando de
abordagens didático-pedagógicas, para a construção de conhecimento
científico específico, desenvolvendo também o gosto pela sua prática e
reconhecendo os benefícios de sua execução.
O esporte, apesar de ser entendido por muitas pessoas como prática
simples desvinculada de qualquer aspecto educacional, deveria ser,
principalmente na fase inicial do aprendizado, orientado, procurando-se com
isso desenvolver no aprendiz, simultaneamente, a técnica e o gosto pela
prática adequada. Santana diz (2008, p.7)
[...] grande parte dos professores preocupa-se
(acertadamente) em ensinar conteúdos universais, como a
história, as regras, alguns métodos de ensino e alguns
aspectos técnicos e táticos, mas esquece-se de fomentar uma
discussão pedagógica mais abrangente e comprometida com a
complexidade de ensinar futsal. [...]
Sua prática em nível escolar, na maioria dos casos, é restrita somente a
treinamentos específicos, mesmo durante as aulas de Educação Física, ou
aulas “livre-recreativas”, em muitas ocasiões sem a devida orientação. Desta
forma não são apresentados aos alunos as diferentes possibilidades e
benefícios de se praticar ou jogar Futsal.
As aulas práticas de Futsal com valorização excessiva da técnica individual e
busca por resultados acabam afastando muitos dos alunos das atividades
pois, atitudes de menosprezo e de exclusão são geradas em função de
conflitos criados nas aulas de Educação Física. Esses problemas são graves e
alarmantes. Giusti e Voser apresentam o fato de (2002, p.93): “em muitas
escolas, ainda é hoje ensinado e jogado o futsal dos clubes, de caráter
competitivo, atrelado ao rendimento, longe dos objetivos da disciplina e da
expectativa da maioria dos alunos.”
11
Este afastamento das aulas em muitas ocasiões é estimulado pelos outros
alunos, pois os mesmos acabam não permitindo que o dito “pé duro”, que na
linguagem popular do futebol assim é conhecido o jogador com menor
qualidade técnica, participe. Alunos que em muitas vezes “atrapalham” as
atividades. Em muitas ocasiões isso acaba acontecendo em razão de
professores adotarem sistemas de “aulas recreativas livres”, atitude essa
tomada por diversos fatores, como falta de estrutura física, pedagógica,
desatualização de professores, material inadequado para atividades, etc.
Devemos entender e lembrar que essas mudanças características no
aprendizado do futebol/futsal, de informal (daquele de rua) para formal
(oferecida nas instituições), já é uma agravante em função de que, em muitos
casos passa a ser uma atividade obrigatória e não prazerosa. Em função
destes fatos levantados tentaremos através desta Unidade Didática apresentar
e sugerir atividades que possam favorecer essas práticas. Queremos deixar
bem claro que não estamos aqui oferecendo receitas de bolo e sim buscando
colaborar com as práticas no dia a dia escolar.
.
5-MATERIAL DIDÁTICO
Este projeto foi elaborado com a finalidade de intervenção pedagógica no
Colégio Estadual Regente Feijó – Ensino Médio e Profissionalizante com
alunos do 1º- ano do Ensino Médio. Para isso utilizaremos uma Unidade
Didática, tentando levar a esses alunos a prática adequada e prazerosa da
modalidade de Futsal nas aulas de Educação Física.
Buscaremos propor atividades práticas de futsal que permitam ao aluno a
possibilidade de explorar todas as qualidades que a prática esportiva pode
propiciar. Essas atividades são embasadas em filosofias de vida que
favoreçam a cooperação, a participação, a lealdade, o companheirismo,
qualidades hoje um tanto quanto esquecida no mundo da prática do
Futebol/Futsal. Galeano (1995, p. 10) ressalta em seu livro essa situação:
12
[...] A história do futebol é um triste viagem do prazer ao dever.
Ao mesmo tempo em que o esporte se tornou indústria, foi
desterrando a beleza que nasce na alegria de jogar só pelo
prazer de jogar. Neste mundo do fim de século, o futebol
profissional condena o que é inútil, e é inútil o que não é
rentável.[...]
Temos obervados durante aulas de educação física que é comum a muitos
alunos, quando de trata de praticar a modalidade de futsal, que apenas
observem a outros alunos a jogar colaborando com a ideia e o favorecimento
da ideologia de que “o bom” joga “o ruim” assiste. Galeano (1995, p. 10) lembra
bem em seu livro:
[...] O jogo se transformou em espetáculo, com poucos
protagonistas e muitos espectadores, futebol para olhar, e o
espetáculo se transformou num dos negócios mais lucrativos
do mundo, que não é organizado para ser jogado, mas para
impedir que se jogue.[...]
É uma realidade dentro das escolas. Por vários motivos a filosofia do
espetáculo para ser “visto” e não “vivido” vem imperando, transformando a aula
de Educação Física com objetivos atrativos e prazerosos, em uma atividade
desestimulante e constrangedora.
Entendemos que boa parte dessa situação é criada por alguns motivos,
falta de estrutura adequada nas escolas, material escasso, entre tantos outros
fatores. Mas também concordamos que boa parte se deve a aulas de educação
física intitulada como “aulas livres”, o que acaba favorecendo o princípio da
exclusão, seletividade e em muitos casos até bulling.
A prática do esporte não pode ser aplicada como atividade que perca sua
essência principal; a transformação física e social do indivíduo. Callado (2004,
p. 13) define:
[...] Nosso primeiro passo foi esclarecer o que entendíamos por
um programa de Educação Física para a Paz, que definido
como um modelo alternativo para a área de Educação Física
realista e viável no contexto onde fosse aplicado e que,
cumprindo com todas as prescrições que as diferentes
instituições estabelecem para aquela área, permitisse, ao
13
mesmo tempo, alcançar uma série de objetivos relacionados
com a educação para a Paz, principalmente:
1 – Potencializar o conhecimento pessoal, a percepção das
capacidades e limitações, a auto-estima e o espírito de
superação das dificuldades pela prática de atividades físicas.
2 - Favorecer a integração de todos e de cada um de nossos
alunos e alunas no grupo, com independência de suas
características motoras, sexuais, étnicas ou sociais, eliminando
situações embaraçosas, traumáticas e a marginalização dos
alunos.
3 – Possibilitar aos alunos o controle dos conflitos na sala de
aula, de forma harmônica e autônoma.
4 - Promover o conhecimento de diferentes culturas pelo
estudo de suas manifestações motoras.
5 – Fomentar a consciência ambiental e a aproximação da
atividade motora meio natural.
Os objetivos citados acima passam a ter prioridade nas aulas de Educação
Física, principalmente quando se trata de aulas práticas, não que aulas teóricas
não apresentem problemas, mas o fator competição neste caso perde força.
Então devemos estar atentos a essas possibilidades e condições favoráveis e
valorizar atividades que favoreçam cooperação e uma educação voltada para a
vida.
6 – ESTRATÉGIA DE AÇÃO
Para darmos início nas atividades propostas na unidade didática
procuraremos discutir e conhecer a realidade dos alunos nas turmas escolhidas
para a aplicação do projeto.
Serão escolhidas duas turmas do 1º- ano de ensino médio do Colégio
Regente Feijó de Ponta Grossa, em conjunto com a equipe pedagógica e
direção da escola. As turmas serão escolhidas após as distribuições de aula
para o ano letivo de 2014. Serão turmas as quais o autor desta Unidade
Didática estará aplicando aulas em 2014. É importante ressaltar que a
14
Instituição aonde será aplicada o projeto funciona apenas com ensino médio e
atualmente adota o sistema educacional de blocos. Também lembramos que
quase a totalidade dos alunos de 1º- ano são alunos oriundos de várias escolas
de Ponta Grossa e região, com características e personalidades diferentes, os
poucos casos de alunos que fogem dessas características são alunos que já
estudavam no Colégio e não conseguiram alcançar objetivos para seguirem
nas próximas séries.
Procuraremos nas primeiras aulas relacionadas a Futsal, discutir e
conhecer as práticas as quais estavam acostumados em relação à modalidade.
A partir dessas primeiras experiências por eles relatadas estaremos buscando
apresentar atividades que favoreçam os objetivos propostos nessa unidade
didática, e sempre respeitando o Planejamento Escolar na disciplina de
Educação Física.
Essas atividades estarão pautadas principalmente em atividades
cooperativista, que visam buscar na essência a valorização pessoal e moral.
Callado (2004, p. 113) ressalta a ideia:
[...] Para isso, é possível vivenciar os programas de atividade
cooperativista como uma prática re-educativa capaz de
transformar nosso condicionamento competitivo, derivado da
influência social, em alternativas cooperativistas para enfrentar
desafios, solucionar problemas e harmonizar conflitos. [...]
Sendo assim entendemos que podemos através de atividades físicas
baseadas no Futsal, que é uma modalidade extremamente competitiva, buscar
se aplicadas de forma adequada um sem número de atitudes positivas e não
excludentes.
15
7 - METODOLOGIA
Com o início do ano letivo, estaremos recebendo as turmas do Colégio
Regente Feijó – Ensino Médio / Profissionalizante. A partir deste momento
estaremos realizando nossos primeiros diagnósticos através de conversas com
os alunos para conhecermos sua realidade e principalmente suas experiências
na participação da modalidade de Futsal em nível escolar. Também devemos buscar conhecer seus hábitos de vida, alimentares,
lazer, qualidade de vida, motores e saúde, para isso aplicaremos um
questionário investigativo. Com esse conhecimento da realidade deles,
procuraremos a partir dessas informações, estimular a participação das
atividades propostas no projeto com atividades teóricas e práticas.
Buscaremos mostrar aos alunos que a prática adequada do Futsal pode
proporcionar a eles muitas vantagens e experiências agradáveis.
Estaremos propiciando aos alunos atividades práticas de futsal, como
jogos recreativos de mesa relacionados à modalidade aqui apresentada, filmes
e principalmente, trabalharemos com materiais alternativos como bolas de tênis
de campo, escadas de agilidade, cones, coletes e durante a realização dessas
atividades estaremos propondo conteúdos ligados a jogos cooperativos. Cada
uma dessas atividades (propostas nesse projeto) será utilizada durante uma
aula.
Basear-nos-emos em atividades cooperativistas, em função de
entendermos que os princípios educacionais destas atividades estão
diretamente relacionadas aos principais objetivos escolares. Essas atividades
serão introduzidas nas aulas de Educação Física propriamente ditas como
complemento das aulas. Entre os objetivos das atividades (Brotto apud
Callado, 2004: p. 113) cita:
[...] aprendendo a jogar de modo cooperativo, desfazendo-nos
da pressão de nos sentirmos separados e ilhados de outras
pessoas e percebermos o positivo e importante de ser como
somos, de respeitar a singularidade do outro e de compartilhar
caminhos para o BEM-estar comum.[...]
16
As atividades cooperativistas serão utilizadas durante o
desenvolvimento das aulas de forma recreativas e serão adaptadas para
buscar os objetivos propostos, quando através da execução das atividades
procuraremos discutir assuntos relacionados ao dia a dia do praticante e
inclusive formas de ensinar aspectos técnicos da modalidade de Futsal.
Podemos usar como definição de atividades cooperativista a definição
apresentada por (Garairgordobil, apud Callado, 2004: p. 113): “As atividades
cooperativistas podem ser definidas como aquelas em que os participantes dão
e recebem ajuda a fim de contribuir para o alcance de objetivos comuns.”
Deixaremos bem claro que durante as aulas não deixaremos de
apresentar e conhecer aspectos relacionados às técnicas individuais e
fundamentos no futsal.
8 – INTERVENÇÕES E ATIVIDADES
As aulas de educação física previstas na grade curricular e relacionadas
à modalidade de futsal estarão sendo aplicada através de atividades práticas e
teóricas com objetivos previstos nesse projeto, aonde a busca pela participação
seja voluntária e prazerosa.
As atividades que estaremos apresentando aos alunos serão
incorporadas durante as aulas no período em que as aulas compreenderem a
modalidade de futsal no planejamento escolar. Algumas dessas atividades
terão características bem definidas e com objetivos definidos, quando o
professor poderá aproveitar tais fatos para enriquecer sua aula com debates
sociais.
É importante a participação do professor em adaptar regras no sentido de
que as atividades não acabem virando competição extremas, estando sempre
atento a atitudes que acabem comprometendo as atividades.
17
As atividades propostas têm como finalidade enriquecer as aulas e não
substituir nenhum item específico. Os conteúdos estruturantes das aulas
permanecem inalterados, apenas essas atividades são sugeridas como forma e
possibilidade de tornar as aulas mais atrativas.
1º- AULA
Na primeira aula com as turmas estaremos aplicando um questionário
para investigação sobre dados de conhecimento e participação em aulas
práticas e teóricas de futsal. Através desse questionário buscaremos
informações dos alunos sobre os conhecimentos e experiências já adquiridos
em suas vivências anteriores, tanto nos aspectos técnicos, como regras e
histórico do Futsal. Será a atividade inicial do trabalho da Unidade temática. O
tempo necessário para essa atividade será correspondente a uma aula para
cada uma das turmas. (em anexo 1).
2º/3º- AULAS
Nesta aula estaremos apresentando um filme de origem americana que
apresenta a história de um jovem que procurou realizar seu sonho de vida.
Tempo necessário para apresentação, aproximadamente 2 horas. Nessa
atividade será necessário um ajuste de horários de aula na escola. Tempo
necessário de duas aulas com cada turma.
Tema central Nome da atividade ou tipo: Filme “Rudy”
Objetivo Análise da história e objetivos do artista protagonista em
relação a sua vida e o valor que ele dava a prática ao
esporte no contexto do filme.
Material
necessário
Material para reprodução de vídeo.
Tempo
aproximado
120 minutos
Faixa etária Ensino médio
Descrição da
atividade
Filme sobre jovem do interior dos EUA, apaixonado por
Futebol Americano, criado dentro da tradição do interior
18
americano. Através da prática do Futebol Americano ele
busca quebrar as “correntes” familiares. A sua luta é para
vencer independente de suas limitações de capacidade
técnica na modalidade, aonde todo seu esforço é
reconhecido até pelos próprios companheiros.
Comentários
necessários
Para servir como documento de análise sobre o
comportamento e a influência que a participação pode
causar no praticante. Ao final da apresentação do filme
faremos um debate com a turma sobre a posição do
protagonista do filme em relação a sua participação
enquanto atleta. Procuraremos mostrar a eles que pode-se
praticar esportes pelo prazer, sem necessariamente ser
atleta.
4º/5º- AULAs
Nestas primeiras aulas práticas trabalharemos com escadas de
agilidade e bolas de tênis de campo.
Tema central Nome da atividade ou tipo:
Objetivo Estimular atividades de agilidade e técnicas de fundamentos
da modalidade.
Material
necessário
Bolas de tênis de campo e escadas de agilidade
O trabalho de escada de agilidade será baseado nos
exercícios coletados no site abaixo.
http://www.youtube.com/watch?v=xDkg0Wc6DWY
Os trabalhos realizados com as bolinhas de tênis de campo
serão de fundamentos técnicos da modalidade de futsal.
Tempo
aproximado
2 aulas para cada turma
19
Faixa etária Ensino médio
Descrição da
atividade
Serão realizadas atividades de aquecimento com a escada
de agilidade e depois passaremos aos fundamentos da
modalidade de futsal como passes, domínio, condução,
controle de bola.
Comentários
necessários
Entendemos que a utilização dessas atividades inibira muito
a condição de competição. As escadas de agilidade são
material muito pouco ou quase nunca utilizada em escolas.
Seus movimentos são muito comuns e parecidos com jogos
de “amarelinha”, brincadeira de origem popular na infância
das crianças. As atividades utilizadas com as bolinhas de
tênis possuem como objetivo principal a participação de
todos. Como é um material de preço bem mais acessível
que as bolas oficiais, as possibilidades de se conseguir 40
bolinhas de tênis é um atrativo a mais. O importante é que
essas bolinhas além do trabalho individual, ou seja, cada
aluno com uma, tecnicamente ela apresentará dificuldades
ou não a todos.
6º- AULA
Nesta aula usaremos o jogos de tabuleiros para passarmos aos alunos um
breve conhecimento em relação aos principais sistemas de jogos ofensivos e
defensivos no Futsal.
Tema central Nome da atividade ou tipo: Sistemas ofensivos e
defensivos
Objetivo Apresentar aos alunos os sistemas de jogos ofensivos e
defensivos do Futsal.
Material
necessário
Campos de futsal para jogo de botão, quadras de pregos de
futsal.
20
Tempo
aproximado
50 minutos
Faixa etária Ensino médio.
Descrição da
atividade
Utilizaremos os jogos de tabuleiros para ensinarmos
sistemas ofensivos e defensivos do Futsal.
Comentários
necessários
Solicitar ao alunos que pesquisem com antecedências os
sistemas ofensivos e defensivos do Futsal, e que os
mesmos montem dentro dos jogos de tabuleiros esses
sistemas e troque informações e opiniões sobre as
características de cada uma. Nesta mesma aula o professor
poderá explorar e comentar sobre a história do Futsal.
7º/8º- AULAS
Buscaremos através de jogos de domínio popular como futebol de botão e
preguinhos introduzir atividades de jogos em si, mas buscando com isso a
iniciação do jogo.
Tema central Nome da atividade ou tipo: Jogos recreativos de mesa
futsal – (modelo tabuleiro)
Objetivo Caracterização do futsal como jogos recreativos de mesa.
Material
necessário
Campos de futsal para jogo de botão, quadras de pregos de
futsal.
21
Tempo
aproximado
50 minutos em cada aula
Faixa etária Ensino médio
Descrição da
atividade
Jogos em tabuleiros próprios, adaptados para a prática de
futsal.
Comentários
necessários
Jogos que podem ser utilizados em sala de aula, pois são
de fácil transporte e de fabricação. Esse tipo de atividade
pode ser praticado em duplas, ou quantos alunos professor
achar apropriado. Importante meio de ensinar regras,
medidas da quadra.
Importante que quando os alunos estiveram jogando,
sempre colocar entre os próprios alunos árbitros para fazer
ser seguida as regras do futsal. Atividade recreativa com
jogos de origem popular também.
9º- AULA
Iniciaremos a aula com aquecimento e comentários sobre
atividades que realizaremos, podemos usar atividades com escadas de
agilidades e bolas de tênis para o aquecimento.
Após a primeira etapa passaremos ao jogo recreativo em si
sugerido abaixo.
22
Tema central Nome da atividade ou tipo: Jogo dos coringas
Objetivo Estimular a prática de atitudes de cooperação e ainda sim
combater descriminação.
Material
necessário
Bola de futsal, quadra de esportes, material para
identificação de três equipes na quadra (colete ou material
alternativo)
Tempo
aproximado
Tempo estipulado na aula para execução de atividade
recreativa.
Faixa etária Alunos ensino médio
Descrição da
atividade
A atividade será executada da seguinte forma, a turma será
dividida em três equipes, duas na quadra jogando, a terceira
equipe aguarda junto ao professor a autorização para entrar
na quadra de jogo e passa a ajudar uma das equipes que
estão jogando. Após certo tempo, o professor retira uma das
equipes e essa passa a ser a equipe coringa, esperando a
ordem de voltar para a quadra. A escolha de qual equipe a
ser auxiliada será definida pelos coringas.
Comentários
necessários
O professor pode intervir no sentido de durante a execução
da atividade fazer com que duas equipes sempre se
ajudem. Isso criará um ambiente de revolta na equipe
excluída da ajuda, fator esse que pode ser explorado pelo
professor para debate dos alunos no sentido de injustiça.
10º- AULA
Nessa aula entraremos com atividades de passes e condução de
bolas relacionados a modalidade de futsal. Explicaremos basicamente os tipos
23
de passes e condução e daremos a oportunidade de todos experimentarem
aos movimentos. Em seguida vamos para nossa primeira atividade de jogo
propriamente dito, mas com regras bem adaptadas aos objetivos propostos.
Tema central Nome da atividade ou tipo: Jogo de futsal meninas e
meninos juntos.
Objetivo A prática de forma justa e igual para todos.
Material
necessário
Material para identificar as turmas separadas em dois
grupos iguais (meninas e meninos nos mesmos times, mas
separada em números iguais, ex: turma 40 alunos, sendo 24
meninos e 16 meninas, divide-se 12 meninos e 8 meninas
para cada grupo).
Duas bolas de preferência uma de cada cor e quadra de
esportes.
Para a parte de aquecimento e execução de passes e
condução há necessidade de um mínimo 4 bolas.
Tempo
aproximado
Tempo estipulado na aula para execução de atividade
recreativa.
Faixa etária Ensino médio
Descrição da
atividade
Serão realizadas duas partidas simultaneamente, sendo que
meninos enfrentam meninos e menina enfrentam meninas.
Os goleiros participam dos dois jogos, ou seja, defendem
sua meta dos dois adversários. Em momento algum as
meninas podem interferir nos jogos dos meninos nem eles
nos delas.
Comentários
necessários
Deve-se preocupar com regras que não permitam o chute
direto ao gol ou lançamentos longos, para evitar acidentes.
Ex: meninos só podem fazer gol de cabeça, ou dentro da
área.
24
11º- AULA
Nesta aula buscaremos executar em uma atividade recreativa alguns
tipos de passes já conhecidos na aula anterior, à atividade que segue abaixo
deverá ser realizada após os aquecimentos e introduções necessárias para
uma aula.
Tema central Nome da atividade ou tipo: Pebolim humano
Objetivo Interação entre o grupo e cooperação
Material
necessário
Material para identificar as turmas separadas em dois
grupos iguais. Quadra de esportes, 1 ou 2 bolas de futsal de
preferência
Tempo
aproximado
Tempo estipulado na aula para execução de atividade
recreativa
Faixa etária Ensino médio.
Descrição da
atividade
A turma será dividida em dois grupos iguais e diferenciada
por coletes ou materiais alternativos. Cada equipe será
composta por um goleiro, uma linha de zagueiros, uma linha
de meias de quadra e uma linha de atacantes. A quadra
será dividida como segue na figura logo a seguir. Todos de
cada equipe em suas linhas de ação devem jogar de mãos
dadas. Os jogadores de defesa não pode passar a bola para
os de ataque, ela deve ser passada aos jogadores de meio
e esses ao passarão ao ataque. Somente o ataque pode
chutar ao gol. Ex: figura abaixo.
Comentários
necessários
Atenção em hipótese alguma as de jogadores linhas podem
avançar além das marcações definidas. Fazer com que
25
todos passem por todas as funções. Explicar antes a
finalidade de cada linha de jogadores. Cabe ao professor
escolher os tipos de passes realizados na atividade.
12º- AULA
Jogos em grandes grupos, com objetivo de levar a prática a todos no
mesmo momento, evitando assim o “assistir” ao outro “jogar”. Importante,
atividade será aplicada após aquecimento.
Tema central Nome da atividade ou tipo: jogos de quatro equipes todos
contra todos
Objetivo Participação de todos em jogos simultâneos.
Material
necessário
2 bolas de preferência de cores diferentes. Material para
dividir a turma em quatro grupos (coletes ou material
alternativo). Cada grupo de preferência dividido de maneira
homogênea em relação a sexo. Quadra de esporte.
Tempo
aproximado
Tempo estipulado na aula para execução de atividade
recreativa
Faixa etária Ensino médio.
Descrição da
atividade
4 grupos distintos cada qual com uma cor diferenciando
(ex:verde, preto, amarelo, vermelho). Neste caso verde
contra preto, amarelo contra vermelho, ao apito do professor
muda as cores dos adversários e assim vai repetindo o
procedimento.
Comentários
necessários
Pode definir as metas pode utilizar a seguinte forma, duas
metas nas laterais da quadra marcadas por cones e duas
dentro dos próprios gols também marcadas por cone.
26
13º- AULA
Essa atividade será aplicada como atividade recreativa, após o professor
aplicar atividades de aquecimento e fundamentos com bolas de futsal.
Tema central Nome da atividade ou tipo: jogos de dois a dois
Objetivo Estimular a cooperação e ajuda mútua.
Material
necessário
Bola e quadra.
Tempo
aproximado
Tempo estipulado na aula para execução de atividade
recreativa
Faixa etária Ensino médio.
Descrição da
atividade
De mãos dadas o simples e conhecido jogo de futsal em
duplas.
Comentários
necessários
Existe uma regra que deve ser bem explorado pelo
professor. Caso uma equipe marque um gol ele pode excluir
da partida uma dupla da outra equipe. Caso a equipe que
marque um gol e tenha uma dupla excluída pode ao
contrário de tirar uma dupla adversária fazer voltar a sua.
Atenção: O professor pode intervir sem notarem no sentido
de que ao contrário da equipe que marcar um gol recupere
sua dupla de fora prefira tirar a da outra equipe. Isso
causará um mal estar na equipe que pode ser explorado
mais tarde em debate sobre a atividade: ao contrário de
ajudar seus membros a equipe preferiu prejudicar os outros.
14º- AULA
Novamente atividade para ser utilizada durante a aula, para favorecer a
troca de passes e principalmente a participação de todos.
Tema central Nome da atividade ou tipo: Jogo do ajudante.
Objetivo Participação de todos buscando apoio nos amigos.
Material Bola e maneira para distinguir dois grupos. (coletes)
27
necessário
Tempo
aproximado
Tempo estipulado na aula para execução de atividade
recreativa
Faixa etária Ensino médio.
Descrição da
atividade
Divide a turma em dois grupos homogêneos em sexo. A
metade de cada grupo se posiciona nas laterais fora da
quadra e não podem sair do lugar que estão. As equipes
que se enfrentam dentro da quadra obrigatoriamente tem
que passar a bola para os companheiros de fora da quadra.
Após sinal do professor os alunos de dentro da quadra
substituem os de fora.
Comentários
necessários
É importante o professor estabelecer regras para se marcar
o gol e definir a quantia de toque que devem ser dados para
pode realizar o gol exemplo: só pode ser feito gol de cabeça
e depois que 5 dos alunos de fora da quadra realizarem
passes.
15º- AULA
Atividade recreativa que tem por objetivo, estimular o passe e a
possibilidade marcação. Pode ser usada logo após o aquecimento. Tema central Nome da atividade ou tipo: Jogo do Passe.
Objetivo Aprimorar o fundamento do passe de bola, e causar nos
alunos um momento de trabalho em equipe.
Material
necessário
Quadra de esportes, bola (1 ou 2), giz, colete ou material
alternativo para divisão de equipes.
Tempo
aproximado
Atividade recreativa. Cabe ao professor estipular tempo
necessário.
Faixa etária Ensino médio
Descrição da
atividade
A turma deverá ser dividida em números iguais de alunos.
Um goleiro em cada meta. O Professor deverá desenhar na
quadra o número suficiente de círculos para que dentro de
cada círculo fique um aluno. Os alunos de cada equipe
28
deverão trocar passes de bola até finalizar no gol sem sair
de dentro do círculo. O gol só poderá ser marcado dentro da
área do goleiro. Os alunos da equipe adversária tem que
tentar interceptar os passes sem pode utilizar as mãos e
sem sair de dentro do círculo. Após a marcação de um gol o
professor deve dar aproximadamente 30 segundos para as
equipes montarem estratégias de ocupação dos círculos.
Comentários
necessários
Cabe ao Professor estipular cada os tipos de passes
necessários para a execução da atividade. Pode usar uma
ou duas bolas para dar mais dinâmica ao jogo.
16º- AULA
Nesta aula estaremos aplicando um questionário final para fazermos
comparação com o primeiro questionário. Através da análise desses
questionários estaremos buscando um resultado final para confirmar se os
objetivos da Unidade Temática foram alcançados.
9 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRADE JÚNIOR, J.R. de. O jogo de futsal técnico e tático, na teoria e na prática. Curitiba: Editora Gráfica Expoente, 1999. Callado, Carlos V. Educação para a paz: promovendo valores humanos na escola através de educação física e dos jogos cooperativos. [tradução Maria Rocio Bustios de Veiga]. – Santos, SP: Projeto Cooperação, 2004. DAOLIO, Jocimar; MARQUES, Renato F.R.. Relato de uma experiência com o ensino de futsal para crianças de 9 a 12 anos. Revista Motriz, Rio Claro, v.9, n.3,p.169-174, set./dez. 2005
29
ESTIGARRIBIA, Rodrigo C.. Aspectos relevantes na iniciação do futsal.
Porto Alegre. Dissertação de Mestrado em Educação Física – Universidade Federal do Rio Grande do Sul. FREIRE, João Batista. Pedagogia do Futebol. 2.ed. Campinas: Autores
Associados, 2006. Galeano, Eduardo, 1940 – Futebol ao sol e a sombra. Tradução de Eric Nepomuceno e Maria do Carmo Brito. – 3. Ed. – Porto Alegre: L&PM, 2004. GIUSTI, J. G. M. O desporto e a escola: uma proposta pedagógica para o ensino de futsal. Pelotas: UFPEL, 1995. KUNZ, Elenor (org). Didática da educação física 3: futebol. 2. Ijuí: Ed. Unijuí, 2005. LOPES, Alexandre Apolo da Silva Menezes. Futsal: metodologia e didática na aprendizagem. São Paulo : Phorte, 2004. LUCENA, R. F. Futsal e a iniciação. Rio de Janeiro: Sprint, 1998. MARÇAL, Luciano. SCHLEDER, Claudio. Fundamentos do futebol. Ponta Grossa: UEPG/NUTEAD, 2012. MUTTI, Daniel. Futebol de Salão:Arte e Segredo, Futsal Base. São Paulo:
Hemus,1994. PAES, Roberto Rodrigues. Balbino, Hermes Ferreira. Pedagogia do esporte: contextos e perspectivas. Rio de Janeiro: Koogan, 2005. RUBIO, Katia (Org). Psicologia de esporte aplicada. São Paulo: Casa do
Psicólogo, 2003. SANTANA, Wilton Carlos de. Futsal: Apontamentos pedagógicos na iniciação e na especialização. Campinas – SP: Autores Associados, 2004.
ROSE JR, Dante Jr. Modalidades esportivas coletivas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. VOSER, Rogerio da Cunha. GIUSTI, João Gilberto. O futsal e a escola: uma
perspectiva pedagógica. Porto Alegre: Artmed, 2002. ZAREMBA, Carlos Mauricio. Fundamentos do futsal. Ponta Grossa:
UEPG/NUTEAD, 2012.
30
10 – ANEXOS
QUESTIONÁRIO
Diagnóstico da prática escolar do aluno em relação ao Futsal
Professor PDE: Cláudio Schleder
Email: [email protected]
Professor Orientador: Carlos Mauricio Zaremba
Este instrumento faz parte dos estudos e análises da Unidade Didática apresentada para a
execução dos trabalhos.
Não se faz necessário à identificação pessoal dos alunos e nem será necessário citar
nome de pessoas ou escolas.
QUESTIONÁRIO PARA VERIFICAÇÃO DE SATISFAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA
MODALIDADE DE FUTSAL EM EDUCAÇÃO FÍSICA.
1 – IDADE:............... SEXO:.......................
2- VOCÊ PARTICIPAVA DAS AULAS PRÁTICAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM SUA
ESCOLA ANTERIOR?
(....) SIM (....) NÃO (....) AS VEZES
2.2- SE NA QUESTÃO ANTERIOR (2) VOCÊ RESPONDEU NÃO, JUSTIFIQUE O
MOTIVO.
31
3- VOCÊ GOSTA DE PARTICIPAR DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA PRÁTICAS?
(....) NÃO (....) SIM (....) AS VEZES (....) GOSTO MUITO
4- DAS MODALIDADES ESPORTIVAS QUE UTILIZAM BOLA, QUAL VOCÊ GOSTA
MAIS?
(....) HANDEBOL (....) VOLEIBOL (....) BASQUETE (....) FUTSAL
5- VOCÊ SABE O QUE É FUTSAL?
(....) SIM (....) NÃO
6- EM RELAÇÃO AO HISTÓRICO DO FUTSAL, EM SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO
FÍSICA VOCÊ APRENDEU?
(....) NADA (....) QUASE NADA (....) POUCO (....) MUITO
7- EM RELAÇÃO A REGRAS DO FUTSAL EM SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA
VOCÊ APRENDEU?
(....) NADA (....) QUASE NADA (....) POUCO (....) MUITO
8- EM RELAÇÃO A FUNDAMENTOS (TIPOS DE PASSES, CONDUÇÃO DE BOLA,
CHUTE, ETC.) VOCÊ APRENDEU EM SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA?
(....) NADA (....) QUASE NADA (....) POUCO (....) MUITO
9- COMO ATIVIDADE FÍSICA, SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA EM RELAÇÃO
AO FUTSAL TE DEIXAVAM SATISFEITO?
(....) NADA (....) QUASE NADA (....) POUCO (....) MUITO
10- NAS SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA, QUANDO TINHA A MODALIDADE DE
FUTSAL VOCÊ PARTICIPAVA?
(....) NADA (....) QUASE NADA (....) POUCO (....) MUITO
11- NAS SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA QUANDO A MODALIDADE ERA
FUTSAL TINHA JOGO?
12- (....) NUNCA (....) AS VEZES (....) QUASE SEMPRE (....) SÓ TINHA JOGO
13- ERA SEU PROFESSOR QUE DIVIDIA AS EQUIPES PARA O JOGO DE FUTSAL
NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA?
(....) NUNCA (....) AS VEZES (....) QUASE SEMPRE (....) SEMPRE
32
14- QUANDO VOCÊ JOGAVA EM SUAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA FUTSAL, OS
MELHORES JOGADORES SEMPRE FICAVAM NAS MESMAS EQUIPES?
(....) NUNCA (....) AS VEZES (....) QUASE SEMPRE (....) SEMPRE
15- A QUADRA DE ESPORTES, O MATERIAL UTILIZADO PARA AS AULAS DE
FUTSAL EM SUA EDUCAÇÃO FISICA FORAM ADEQUADOS?
(....) NUNCA (....) AS VEZES (....) QUASE SEMPRE (....) SEMPRE
16- EM RELAÇÃO A MODALIDADE DE FUTSAL NA SUA EDUCAÇÃO FÍSICA, VOCÊ
ACHA QUE APRENDEU?
(....) NADA (....) QUASE NADA (....) POUCO (....) MUITO (....) BASTANTE
33
CRONOGRAMA DE AÇÃO
PROJETO PDE 1º-
SEMESTRE
2013
2º-
SEMESTRE
2013
1º-
SEMESTRE
2014
2º-
SEMESTRE
2014
ELABORAÇÃO DO
PROJETO
X
ENCONTROS DE
ORIENTAÇÃO
X
PRODUÇÃO
DIDÁTICA
PEDAGOGICA
X
IMPLEMENTAÇÃO
DO PROJETO
X
ELABORAÇÃO DO
ARTIGO
CIENTÍFICO
X