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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6 Cadernos PDE OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE Artigos

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSE NA … · da necessidade de contribuir com ações que não digo solucionar, ao menos cooperar ... como agente de transformação. A tônica

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Versão On-line ISBN 978-85-8015-076-6Cadernos PDE

OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE

Artigos

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DO ESTADO DA EDUCAÇÃO

SUPERINTENDENCIA DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE

ARTIGO CIENTÍFICO

RESÍDUOS SÓLIDOS: Uma proposta de sensibilização

pedagógica para preservação do meio ambiente

utilizando mídias.

Artigo Científico apresentado à Secretaria de Estado da

Educação – SEED como requisito final de participação no

Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) na Área de

Ciências

Orientador: Prof. Dr. Rodrigo de Souza Poletto

CORNÉLIO PROCÓPIO

2014

RESÍDUOS SÓLIDOS: Uma proposta de sensibilização

pedagógica para preservação do meio ambiente

utilizando mídias.

Autor: Vilma de Souza1

Orientador: Prof.Dr. Rodrigo de Souza Poletto2

Resumo.

O presente artigo procedeu da necessidade de um maior comprometimento da escola em abordar questões ambientais, fazendo uso da web Rádio Comunitária Nova Geração do Município de Jataizinho-PR, que uma vez por semana, cede espaço para o programa intitulado “Adélia no Ar” apresentado por professores e alunos nos períodos opostos. Utilizando de um espaço cedido pelas coordenadoras do projeto criei um novo quadro, “Meio Ambiente e Cidadania”, onde foram apresentados aos ouvintes temas que abordaram as questões relacionadas aos impactos causados pela má destinação dos resíduos sólidos no meio ambiente. As temáticas desenvolvidas advieram da proposta pedagógica durante o Programa de Desenvolvimento Educacional do Estado do Paraná – PDE 2013/2014 e teve como objetivo conscientizar á população que a má destinação dos resíduos sólidos causam impactos no meio ambiente, estimular por meio de mídias, o exercício coletivo de pensar novos hábitos na destinação dos resíduos sólidos, aumentando a reflexão para o cuidado com o meio ambiente, despertando para o exercício da cidadania no cuidado com a natureza, dando passos decisivos para transformar a escola em lugares de aprendizagem para a sustentabilidade. Complementando a proposta pedagógica fazendo uso de mídias, criei um blog, “Meio ambiente e Cidadania” para que os interessados utilizem das informações postadas, para enriquecer sua atuação contribuindo na efetivação da educação ambiental no processo de ensino e aprendizagem.

Palavras-chave: Meio Ambiente. Consumo. Resíduos Sólidos. Cidadania. 1. INTRODUÇÃO.

Somos uma sociedade que tem como valores importantes o consumo, o

estoque, a quantidade, a substituição por coisas novas. Esses valores geram

desperdício, que poderíamos definir como o descarte prematuro de algo que ainda

cumpre sua finalidade, ou que poderá ter outro uso.

___________________ 1 Professora da Rede Pública de Ensino do Estado do Paraná.

E-mail de contato: [email protected] ou [email protected]

2 Professor do Curso de Ciências da Universidade Estadual do Norte do Paraná – UENP – CCHE/Cornélio

Procópio. E-mail de contato: [email protected]

De tal modo posso afirmar que o descarte de resíduos sólidos (lixo) em locais

impróprios tem trazido muitos problemas para a cidade de Jataizinho, sendo um

deles as frequentes enchentes causado pelo assoreamento dos Rios Tibagi e

Jataizinho que, em épocas chuvosas tem causados muitos prejuízos aos moradores

das proximidades que tem suas casas alagadas com as inundações. Porém

contamos com outro agravante, o Município não possui o serviço de saneamento de

coleta seletiva, falta coletores de lixos na maior parte da cidade, os terrenos baldios

são locais de descarte de resíduo principalmente ás margens dos rios.

É evidente que todos os problemas acima citados, não são decorrentes apenas deste

município, em geral, é comum observar em toda parte, até mesmo no espaço escolar

há falta de hábito de se fazer uso de lixeiras.

Uma vez que no Currículo e no Projeto Político Pedagógico (PPP) da escola o

conteúdo Educação Ambiental já deve garantir em todas as disciplinas uma

formação que venha a transcender uma cultura de consumo, de produtos ou de

informação, promovendo uma cultura científica prática, ética e crítica quanto aos

problemas ambientais, motivando desde cedo em nossos educandos, e, estes

estendendo ao familiares e comunidades a conscientizar que o cuidado com a

natureza é responsabilidade de todos.

Com embasamento nas experiências vivenciadas em nosso município,

conhecedora dos prejuízos ocasionados pelo descarte de resíduos sólidos (lixo) em

local inadequado, que este artigo propôs a desenvolver um trabalho, que pudesse

ligar o tema proposto com os recursos mediáticos, de forma a aproximar à população

da necessidade de contribuir com ações que não digo solucionar, ao menos cooperar

para minimizar os problemas acimas citados.

2. A CIÊNCIA E O MEIO AMBIENTE X A AÇÃO HUMANA.

A ciência sempre esteve presente no mundo. O homem pré-histórico, já fazia

uso dela para sua sobrevivência. Mesmo que não apresentasse habilidade de

conhecimento sistematizado, a princípio utilizava técnicas para sobreviver. Atritando

duas pedras ou friccionando gravetos numa madeira até a produção da faísca que

atingia a palha para produção do fogo. Mesmo antes da descoberta do fogo, ele já

obtinha uso de técnicas para buscar alimentos, explorava a natureza para sua

sobrevivência. Há cerca de dez mil anos, ele caçava e coletava, passou a cultivar a

terra e criar animais, de modo a interferir diretamente na natureza. O conhecimento

empírico possibilitou o homem a aperfeiçoar técnicas, formular teorias, crenças e

valores, adotando no cotidiano o exercício do pensamento racional, com a prática o

homem foi mudando a forma de expressar o conhecimento sobre o mundo.

(CHASSOT. DCE, 2006)

Segundo o autor acima, o homem buscou na natureza sua própria

sobrevivência e de sua família e aos poucos foi aperfeiçoando sua prática através

dos valores adquiridos com suas experiências diárias.

Entretanto, saber ciências numa época em que o conhecimento sobre

a natureza e as técnicas é tão essencial na vida da humanidade, que ninguém mais

pode ser privado dele. A contribuição da escola pode transcender a cultura sobre

educação Ambiental, dando ênfase às ciências como linguagem, como instrumento

prático e como visão de mundo e da realidade em que está inserida.

MENEZES, (2009, p.106) apresenta algumas considerações a respeito das

Ciências como direito de todos. Dentre elas, destaca-se que é função da escola

transcender a cultura de consumo tecnológico e promover uma cultura científica

prática, ética e crítica.

Vivemos numa época em que tudo depende do conhecimento científico, desde as vestimentas, medicamentos, transporte, comunicação, lazer, entretimento, tudo passa pela ciência e pelas tecnologias e a elas associadas. Por isso, “Na educação escolar, as Ciências’ devem ser pensadas como um equipamento essencial à vida e não como uma denominação passiva das ”Ciências dos cientista”.Começamos por assegurar que bons professores não precisam ter todas as respostas, mas estimular, acolher e encaminhar todas as perguntas. Claro que também é preciso ensinar. Mas o quê? A escola pode e deve apresentar a seus alunos às Ciências como linguagem, como instrumental prático e como visão de mundo, dando um tratamento diferente a essas três dimensões em cada etapa de formação.

Na visão do autor, a escola deve dar esses três enfoques para que os

alunos desenvolvam sua formação científica mais adequada diante das novas

tecnologias.

Portanto, a valorização do conhecimento, baseado em suas experiências,

torna o processo ensino aprendizagem acentuada. É indiscutível que a teoria e a

prática andam distantes. Os alunos usam muitas fontes de pesquisas de forma

menos formal, buscam o que no momento é de seu interesse. Só terão interesse

para um conteúdo formal acadêmico quanto sentir necessidade. Os jovens utilizam

com naturalidade algumas mídias, tem domínio de muitas ferramentas tecnológicas

e acompanham noticiários sobre avanços nas fronteiras, através da internet. Porém,

o conhecimento sistematizado, cabe à escola transmitir ao educando. Fazendo uso

das mídias como recursos didáticos pedagógicos dentro da escola, professores e

alunos se beneficiam e ambos seguem aprendendo. Entretanto, quanto às diversas

formas de pesquisas ainda temos alunos que utilizam dos recursos de atalho

Ctrlc+Ctrlv. Esse tipo de procedimento necessita de uma melhor orientação por parte

dos educadores.

Ainda tratando dos conteúdos das ciências naturais, as Diretrizes

Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná propõe que:

Os conteúdos a serem abordados em cada série do Ensino Fundamental requerem domínio teórico consistente do professor, sob uma formação continuada, para que reconheça cada vez mais sua função social e atue como agente de transformação. A tônica destas Diretrizes é estabelecer orientações comuns para o currículo de Ciências da Rede Pública Estadual de Educação, consideradas as demandas das bases envolvidas. Cabe ao professor a responsabilidade de vincular os conteúdos específicos às reflexões históricas e filosóficas da produção da ciência. Para dar conta disso, é preciso clareza da concepção de ciência como construção humana, portanto provisória, falível e vinculada às relações sociais de poder. (2006, p. 36).

Contudo torna-se indispensável que o homem compreenda a importância da

biodiversidade que o envolve, os fenômenos naturais como, o desequilíbrio

ecológico, os diversos tipos de poluições, aquecimento global, efeito estufa, chuva

ácida, degelo das calotas polares, saúde, buraco na camada de ozônio, entre outros

fenômenos para que, coopere com ações concretas que minimizam as causas e

consequências e ressaltar que, qualquer tipo de desequilíbrio ecológico interfere em

todos os tipos de vida do planeta.

Esse campo de estudo propõe ao professor, elencar sua complexidade, em

que os aspectos sociais, políticos, econômicos e éticos estão efetivamente ligados

aos problemas ambientais. O homem, ao valer-se das tecnologias, contribui para as

diferentes construções ou alterações dos ambientes, nas cidades, nas indústrias,

nos aterros sanitários, nas áreas de plantações e pastagens, nas estradas de

rodagem, nas barragens e nas hidrelétricas, os impactos que essas construções

causam pelo uso da tecnologia, modificam o ambiente.

Diante do que foi revelado, é imprescindível salientar que o mundo

construído, tanto do conhecimento científico e tecnológico, ele também é o

responsável pela destruição do planeta, ao longo da história ao detectar que alguns

países desenvolvidos se negaram a colaborar e participar de ações que clamava

para a preservação do meio ambiente, devido à disputa de poder e de monopólio do

capital. (DCE. p.29-30)

Cabe ainda considerar, nas discussões decorrentes do conteúdo

estruturante tecnologia, os aspectos éticos envolvidos, pois o uso dela para

quaisquer fins precisa prever impacto. A razão de ser da ciência, da

tecnologia na sociedade, deve ser constantemente repensada porque,

historicamente, o mau uso do conhecimento científico e tecnológico e a

influência dos fatores socioeconômicos e políticos promovem desigualdades

sociais. Para que o ensino de ciência, na escola, seja de fato relevante e

articulado, os conteúdos estruturantes e específicos precisam ser tratados

sob uma perspectiva crítica e histórica, considerando a prática social do

sujeito e as implicações e limitações das relações entre a ciência, à

tecnologia e a sociedade. Assim, a abordagem dos conteúdos específicos

nos leva em conta os elementos do Movimento Ciências, Tecnologia e

Sociedade: ou seja, aspectos sociais, políticos, econômicos e éticos, em

sua historicidade, intencionalidade, provisória, aplicabilidade e nas relações

e inter-relações, DCE (2006 p.33).

Segundo GROSSI (2012, p.24-25), no Brasil, a institucionalização de prática

de educação ambiental começa na década de 80. Porém, ganha força em abril de

1987, quando ex-primeira ministra da Noruega Gro Harlem Brundtlande apresentava

á assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, o relatório com o tema:

“Nosso Futuro Comum”, o documento objetivava tratar o desenvolvimento

sustentável para o mundo. A Cúpula da Terra, já era tema de discussão. A Eco - 92

considerada a maior conferência promovida no Rio de Janeiro, pela ONU

(Organização das Nações Unidas), a Rio+20 responsável pela organização dos

eventos sobre sustentabilidade, tinha como pauta dois importantes andamentos: a

transição para uma economia verde socialmente inclusiva e a reforma da ONU para

criar um novo órgão, a (Omma) Organização do Meio Ambiente .

Na Eco-92 foram adotadas importantes convenções internacionais, a

Convenção do Clima, Convenção sobre Diversidade Biológica, além da Agenda 21,

outros eventos promovidos por milhares de ONGs, estavam em andamento, todos

voltados para o desenvolvimento sustentável do Planeta.

Contudo, houve quem criticasse que na prática pouco se observaram dos

eventos. Em protesto das discordâncias das opiniões públicas, o Programa das

Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), faz sua defesa publicando um

artigo, contestando as acusações. Em seguida relata os avanços, que comprovam a

veracidade dos mesmos.

Em um de seus relatos, comprova que entre 1992 a 2099, as empresas

eliminaram a geração de 93% dos gases poluidores responsáveis pelo buraco na

camada de ozônio, exigência do Protocolo de Montreal, solucionando parcialmente o

problema. Outros avanços foram demonstrados, com a diminuição das energias

renováveis, o consumo de energia eólica saltou 60% à fonte solar cresceu em 30%,

o uso de biocombustível aumentou 3.500% e do biodiesel 300.000 % entre outros

avanços elenca a área de agricultura orgânica, o público do ecoturismo aumentou a

uma taxa três vezes superior á do turismo de massa.

Para Suzana Khan (2012, p.25), [...] “não estamos na velocidade necessária,

mais houve sim um grande avanço na governança ambiental global, o Brasil tem

política para reduzir emissões de carbono e já aceita metas compulsória para 2020”.

Na visão da autora, já houve muitos avanços dos brasileiros sobre a

governança ambiental, mas ainda temos muitos caminhos a percorrer.

Na Carta da Terra, um documento internacional que trata de como cuidar do

nosso Planeta, também teve um papel muito importante no movimento “Com vida” -

Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida na Escola. Tem como principio

educativo “jovem educando jovem”, apoiado pelo Ministério da Educação (MEC),

criado em 2003. Para gerar sociedade sustentável em condições de maior justiça

para todo o cidadão no mundo. A educação ambiental necessita de um processo de

aprendizagem permanente.

Somando a isso, TELLES (2002, p.29-30) acrescenta que, em 1968, a

UNESCO desenvolveu um levantamento sobre a escola e o meio ambiente em 79

de seus países membros, onde já se afirmava que a Educação Ambiental não

deveria ficar a cargo apenas de uma disciplina específica no currículo das escolas,

mas sim permear em toda a grade curricular, tendo em vista a complexidade e

interdisciplinaridade. Esse levantamento destacava também as questões ambientais

e os cuidados com o ambiente estabelece-se um cuidado mais elaborado,

abrangendo também aspecto socioeconômico, políticos e éticos, além dos já

tradicionais aspectos sócios, físicos, químicos e biológicos.

Em 1972, após várias pressões de ambientalista que surgiram dos quatro

cantos do planeta, incluindo o relatório do Clube de Roma, a ONU, realizou, em

Estocolmo, Suécia, a I Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente

Humano, como reflexo dessa conferência, também se criou o (PNUMA), que foi

sediado em Nairóbi.

A educação ao desenvolver propostas educativas voltadas para um

desenvolvimento sustentável, proporcionando debates, que desperte valores,

atitudes das pessoas e igualmente das instituições, estabelece compromisso com a

qualidade de vida para essa e as gerações futuras.

FREIRE (2012, p.77-114) ao tentar fazer uma analise da “situação

fundamental do homem” tal qual, apud, (Marcel) dentro do espaço educativo, exige

esclarecimento de compreendê-lo como um ser relacional capaz de ir muito além de

suas capacidades. Consegue fazer uso de sua cultura, para projetar, discernir

conhecer. No entanto na dimensão histórica temporal, desempenha capacidade de

criar cultura. Sua existência se intensifica quando se acha comprometido com duas

circunstâncias: cultural e natural. Ao travar relação com ambas às faces do seu

egocêntrico, ele molda o mundo e ao mesmo tempo é moldado por ele.

Saber fazer o uso de suas capacidades cognitivas de criar, construir exige um

esclarecimento, uso de sua liberdade implica numa consciência crítica, capaz de

assumir responsabilidade, saber ser crítico é atentar para sua capacidade de julgar,

intervir hoje interferirá no amanhã. Ser sujeito da história pressupõe utilizar

competência, habilidade de forma racional, de tal forma que, provoque no ser

humano decidir como pessoa de relação, que, não está apenas no mundo e sim com

o mundo. Na maneira que tem feito uso de sua liberdade, em relação ao meio

ambiente, é preciso acordar para uma consciência da grande necessidade de uma

educação ambiental, persistente que conquiste valores que desenvolva o exercício

de cidadania.

Segundo (BIGLIARDI e CRUZ, 2007) “A sociedade atual, caracterizada pelo

modo de vida capitalista e orientada para o consumismo, vem tratando os recursos

naturais como mera fonte de matéria-prima para seu consumo e entendendo o

ambiente natural como depósito para seus resíduos”.

O problema não está em adquirir novos produtos, mais sim descobrir formas

de reaproveitá-las, a reciclagem é uma das alternativas, existem pessoas que fazem

do lixo um luxo. Utilizando de suas habilidades artísticas descobriram maneiras de

reaproveitar muitos objetos que vão para os lixões, como: tampinhas de garrafa pet

virara material para jogo da memória, caixas de fósforo encapados com silabas são

utilizadas para formar palavras, muitas outras embalagens descartáveis que com um

pouco de habilidade, até mesmo buscando na comunidade, professores de arte, até

mesmos os alunos podem desenvolver suas capacidades de criar usando aquilo que

usamos e descartamos no lixo.

ZANETI, (Sitio, 2010) afirma que o trabalho de coleta e reciclagem é cada vez

mais importante.

O trabalho de coleta e reciclagem é cada vez mais importante. "Os resíduos estão crescendo em quantidade e complexidade", disse ela, lembrando-se dos resíduos de aparelhos eletrônicos, como as baterias dos telefones celulares e outros materiais que contém metais pesados de alto impacto ambiental. A sanção da lei também foi comemorada pelo Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR) que espera que os trabalhadores possam ser remunerados pela prestação de serviços às prefeituras pela coleta, separação e reciclagem do lixo. O movimento espera que a lei aumente a renda dos recicladores. Atualmente a renda média de um catador é de cerca de um salário mínimo (R$ 510). "Queremos ser enxergados de outra forma, não assistencialista", afirma Roberto Rocha, da coordenação nacional do movimento, esperando que as prefeituras contratem as cooperativas e paguem o serviço de uma forma melhor. Aproveitamento energético do lixo. A associação de catadores ainda não tem estimativa de quanto à renda dos catadores poderá ser incrementada. Apesar de apoiar a lei, o movimento, no entanto, questiona o "aproveitamento energético" dos gases gerados nos aterros sanitários com a incineração do material acumulado, conforme previsto na lei. "O Brasil não precisa queimar lixo", criticou Roberto Rocha. Segundo ele, os principais materiais a serem incinerados são feitos de plástico, um dos produtos mais valorizados na cadeia de reciclagem. A lei dos resíduos sólidos proíbe a existência de lixões e determina a criação de aterros para lixo sem possibilidade de reaproveitamento ou de decomposição (matéria orgânica). Nos aterros, que poderão ser formados até por consórcios de municípios, será proibido catar lixo, morar ou criar animais. As prefeituras poderão ter recursos para a criação de aterros, desde que aprovem nas câmaras de vereadores uma lei municipal criando um sistema de reciclagem dos resíduos. (2010, sítio) Acesso em 3 jul.2013.

Atualmente esta questão tem mostrado ao homem os grandes impactos

sofridos pela natureza em decorrência dos maus tratos provocados pela ação do

homem. Todavia, na sua produção devemos levar em consideração a importância da

redução do consumo, pensar antes de comprar, avaliar embalagens desnecessárias

que vão direto para o lixo. Uma das principais causas de aumento da quantidade do

lixo é o desperdício. Se as prefeituras buscassem recursos para a criação de aterros

ou alternativas que são favoráveis com a reutilização dos resíduos sólidos,

(reciclagem), contribuiriam com o meio ambiente e a geração de empregos.

De acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do

Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE, 2010) no que diz a respeito da Gestão do

lixo, Resíduos sólidos, afirma que, apesar dos avanços, o fechamento dos lixões,

regulamentação dos aterros sanitários ainda é um dos problemas não solucionados.

Cada brasileiro produz 1,1 quilogramas de lixo em média por dia. No País, são coletadas diariamente 188,8 toneladas de resíduos sólidos. Desse total, em 50,8% dos municípios, os resíduos ainda têm destino inadequado, pois vão para os 2.906 lixões que o Brasil possui. Em 27,7% das cidades o lixo vai para os aterros sanitários e em 22,5% delas, para os aterros controlados, de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico do Instituto Brasileiro de Estatística (IBGE). Apesar desse quadro, o Brasil alcançou importantes avanços nos últimos anos na opinião do diretor da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério de Meio Ambiente, Silvano Silvério. “Para se ter uma ideia, em 2000, apenas 35% dos resíduos eram destinados aos aterros. Em 2008, esse número passou para 58%”, destacou ele. No mesmo período, o número de programas de coleta seletiva mais que dobrou. Passou de 451, em 2000, para 994, em 2008. A maior concentração está nas regiões Sul e Sudeste, onde, respectivamente, 46% e 32,4% dos municípios informaram à pesquisa do IBGE que possuem coleta seletiva em todos os distritos. A Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), aprovada em agosto de 2010, disciplina a coleta, o destino final e o tratamento de resíduos urbanos, perigosos e industriais, entre outros. A lei estabelece metas importantes para o setor, como o fechamento dos lixões até 2014 - a parte dos resíduos que não puder ir para a reciclagem, os chamados rejeitos, só poderá ser destinada para os aterros sanitários - e a elaboração de planos municipais de resíduos. Para garantir o cumprimento do que está estabelecido na PNRS, está em fase final de estruturação o Plano Nacional de Resíduos Sólidos. O Plano, que esteve em consulta pública até dezembro de 2011, deve ser finalizado no primeiro

semestre de 2012, segundo Silvério.

Conforme a reflexão deste órgão, presume-se, que, apesar da existência da

lei, ainda existe Municípios que não concluíram o plano de ação que determina que

todos os municípios formalize até agosto de 2014 o seu Plano de Resíduos

Sólidos que, põe fim aos caracterizados lixões. No entanto a responsabilidade não

cabe apenas ao município, o setor empresarial e a coletividade também são

responsáveis para a efetivação do mesmo.

3. APLICAÇÃO DO PROJETO NA ESCOLA.

Ao ingressar em 2013 no PDE, devia escolher um tema para desenvolver que

mais se aproximasse da minha linha de estudo, “Tecnologia e Linguagens no Ensino

de Ciências”. Optei em utilizar diferentes tecnologias e instrumento de apoio

pedagógico disponível no Colégio Estadual Professora Adélia Antunes Lopes para

implementar meu projeto devido o fato de estar readaptada e não possuir sala de

aula.

O laboratório de informática com a internet e a web rádio e o Blog foram os

recursos utilizados para a implementação que se deu entre os meses de fevereiro a

junho de 2014.

Nestas perspectivas, o trabalho aqui apresentado teve como objetivo

estimular por meio de mídias, o exercício coletivo de pensar novos hábitos na

destinação dos resíduos sólidos, aumentando a reflexão para o cuidado com o meio

ambiente, despertando para o exercício da cidadania no cuidado com a natureza,

dando passos decisivos, para transformar a escola em lugares de aprendizagem para

a sustentabilidade.

Entretanto, para alcançar esses objetivos fiz uso de um projeto já existente

em nossa escola, intitulado “Adélia no Ar”, projeto este que acontece todas as

quartas-feiras nos períodos matutino e vespertino, utilizando um estúdio improvisado

dentro do espaço escolar onde a transmissão é feita em parceria pela Rádio

Comunitária Nova Geração FM 87,9. Utilizando dessa mídia disponível na escola,

inclui um quadro denominado, “Meio Ambiente e Cidadania”, o espaço cedido pelas

professoras coordenadoras do projeto, foi dedicado com exclusividade aos temas

relacionados com as questões pertinentes a problemática acima mencionada.

Estando em posse dos textos impressos, os estudantes realizavam estudo,

treinando antecipadamente, para levar ao “ar”. Entre os temas apresentados, vários

abordaram as questões pertinentes enfrentados em nosso município, intercalando

com entrevistas dos representantes dos órgãos municipais, Secretário do

Departamento de Agropecuário Abastecimento e Meio Ambiente, Secretário da

Vigilância Sanitária.

O blog, criado como recurso para postagens de imagens de algumas

programações que iam ao ar eram enriquecidos com postagens de vídeos buscados

do YouTube, textos informativos pesquisados, fotos dos locais delimitados para a

pesquisa de campo, no caso, ás margens do Rio Jataizinho e do aterro sanitário do

Município.

Outra ferramenta importante que utilizei foi o Face book, um site de serviço

social muito frequentado, contribuiu para que os usuários cadastrados no meu grupo

de amigos compartilhassem as postagens das fotos dos locais poluídos da cidade,

muitos curtiram com comentários de apoio.

Enfim, fazendo uso da programação da web rádio, do blog e do Face book,

almejei alcançar a comunidade, levando informações que despertasse na

população valores, habilidades e atitudes voltadas para práticas que forneceu

informações para acordar para ações concretas que pudesse ser repensada afim

de minimizar os problemas localizados.

Iniciaram-se os trabalhos na Semana Pedagógica de fevereiro de 2014,

quando foi apresentado o Projeto de Intervenção Pedagógica á comunidade escolar

do Colégio Estadual Professora Adélia Antunes Lopes, fiz uma precisa apresentação

dos objetivos que pretendia atingir durante a aplicação do mesmo. Distribuí um

questionário a todos os professores para investigar os conteúdos que seriam

adequados apresentar no ar, incluindo a Educação Ambiental.

Pedi a colaboração dos professores das diversas disciplinas em contribuir

com o desenvolvimento do tema proposto em suas aulas.

Logo que as aulas se iniciaram em fevereiro de 2014, realizei uma reunião

com os pais dos alunos participantes do projeto “Adélia no Ar”, para coletar

assinaturas do termo de autorização para o uso de imagem que seria postado no

blog.

Em seguida realizei uma reunião com as professoras Dézia Costa Andrade e

Maria Aparecida Vieira Branco Sanches, coordenadoras do projeto “Adélia no Ar”

para definição da estratégia de ação no espaço cedido dentro da programação.

Para acesso da internet e do blog foi criado uma senha no Paraná Digital aos

alunos envolvidos no projeto para estudos dos temas postados para leitura durante

as programações do “Adélia no Ar”.

Após todos os ajustes com professores coordenadores, diretor da Rádio

Comunitária foi transmitido ao vivo durante os meses de março, abril e maio as

temáticas abaixo relacionadas:

Proposta do projeto à população ouvinte.

Reciclagem do papel, abordando sua importância e dicas de

reutilização.

Reciclagem do alumínio, abordando seu reaproveitamento e

contribuições para o meio ambiente.

Entrevista: Resíduos sólidos X dengue: A entrevista foi ao ‘ Ar’ com o

médico veterinário da vigilância pública do Município, Drº Luciano José

Fidélis.

As vantagens da coleta seletiva.

Jogral: Problemas provocados pelos resíduos sólidos na natureza.

Reciclagem de entulhos, reutilização para construção de asfalto.

Dengue: Métodos naturais para seu combate.

Reciclagem de Pilhas e baterias: Conscientização dos malefícios que

estes oferecem á saúde do ser humano e ao meio ambiente quando

descartado em lixo comum.

Tempo de decomposição dos resíduos sólidos na natureza.

Entrevista: Rodolfo Brandão: Diretor do Departamento de Agropecuário

Abastecimento e Meio Ambiente, esclarecendo sobre o andamento do

Plano de Saneamento Básico do Município.

Para conclusão das atividades propostas, menciono que aconteceram alguns

imprevistos comuns do dia a dia numa programação que vai ao ar ao vivo, mas nada

que impedisse a realização da proposta de trabalho. Entretanto, deixo claro que

percebi que algumas ações começaram a serem despertadas por parte dos órgãos

representantes do Departamento do Meio Ambiente do Município, que promoveu

vários encontros com a população para debater a construção do Plano Municipal de

Saneamento Básico da cidade de Jataizinho, enquanto na comunidade escolar

como na população ainda carece efetivar um trabalho permanente de

conscientização no compromisso em preservar o meio ambiente, visto que, atitudes

de descartes dos resíduos sólidos (lixo) em locais impróprios ainda é uma prática

comum.

4. A CONTRIBUIÇÃO DA ESCOLA PARA UMA EDUCAÇÃO AMBIENTAL.

Cabe à escola desenvolver um processo educativo que leva o indivíduo a

construir refletir, conhecer, valores, habilidades, atitudes e competência voltada para

a construção do “saber sistematizado” desenvolvendo práticas pedagógicas que

contribua para o processo ensino-aprendizagem.

No entanto, formar cidadãos responsáveis pela garantia da saúde e

preservação do Meio Ambiente é responsabilidade de todos, não cabe somente à

escola dar sua contribuição, também as autoridades tem sua parcela de culpa

quando não oferece infraestrutura para dar destino certo aos resíduos sólidos.

Enquanto atuava como professora de Ciências no Colégio Estadual

Professora Adélia, sempre tinha a preocupação em desenvolver projetos voltados

para as questões ambientais. Realizamos uma limpeza dentro do Rio Jataizinho que

separa o centro dos bairros. Na época coletamos vários resíduos depositados em

seu leito. Depois junto com alguns alunos e professores do Colégio Adélia em

parceria com a SAAE (Serviço Autônomo de Água e Esgoto) e o Secretário do Meio

Ambiente do Município, foram plantadas umas 400 mudas de árvore no centro e nas

proximidades do Colégio, hoje é possível observar que a maioria foram arrancadas

por vândalos.

Em 2011, eu juntamente com os alunos do Grêmio Estudantil do Colégio

Adélia criamos um jornalzinho denominado “Folha Adélia” no qual publicávamos os

acontecimentos da escola, havia um espaço exclusivo para publicação de assuntos

relacionados as questões ambientais. O jornal teve pouco sucesso devido a vários

fatores não foi possível dar continuidade.

Logo no início deste ano aplicando um questionário aos professores da

escola visando investigar o estudo da Educação ambiental em suas disciplinas

também obtive respostas insatisfatória, muitos ainda acredita que é função das

disciplinas de ciência em abordarem tais questões.

Analisando o princípio das Diretrizes Curriculares de Ciências (2006) que ao

apontar a amplitude do campo de estudo do conteúdo estruturante “Ambiente” e

considerando que os aspectos sociais, políticos, econômicos e éticos intrínsecos aos

problemas ambientais, torna-se essencial que o professor avalie com seus

educandos as relações de domínio de empresa capitalista, que relegam a segundo

plano os aspectos ambientais.

É fundamental que todos os professores, independente da disciplina que

atuem, abordem em todas as séries escolares temas relacionados com os

fenômenos naturais que envolvam desequilíbrios ecológicos, despertando nos

alunos o interesse para os problemas socioambientais e suas consequências.

Assim, cada escola ao ter como referência as Diretrizes Curriculares, no

momento da elaboração de suas propostas, tem o compromisso de explicitar de que

forma organizará suas ações pedagógicas para corresponder às necessidades de

aprendizagem dos alunos. (PPP, 2012, p.17).

O Projeto Político Pedagógico de cada escola já deve contemplar e colocar

em prática suas propostas educativas voltadas para um desenvolvimento

sustentável de forma a incutir nos educandos desde a infância valores sócios

ambientais desde a simples atitude de, não só dar destino certo ao lixo, mais incutir

a aplicação dos princípios dos 5R(s) no cotidiano: repensar, reciclar, reutilizar,

reduzir e reduzir e reciclar.

5. CONCLUSÃO

Diante das reflexões aqui apresentadas, e das contribuições recebidas dos

cursistas participantes do meu Grupo de Trabalho em Rede (GTR) na formação

continuada, na qual apresentei meu Projeto de Intervenção Pedagógica com o tema

educação ambiental, focalizando nos resíduos sólidos, foi relevante para mim e aos

cursistas. A troca de experiências revelou-se que o descarte dos resíduos e a falta

de responsabilidade com o lixo produzido, os problemas que esses causam a

população estão presentes na maioria das cidades.

Todavia, reportando as contribuições dos mesmos que confirmam que propor

mudanças de atitudes exige entrar no universo cultural, social e político de nossos

alunos. O uso da mídia, uma tecnologia a mais como instrumento pedagógico é

muito enriquecedor para formar e informar conceitos e conhecimentos.

Porém, por meio de projetos, alunos, professores, pais, autoridades públicas

pode reverter esse quadro e conscientizar-se de que, se cada indivíduo fizer a sua

parte, estará contribuindo para uma escola, cidade, estado, país mais limpo, assim

preservando nosso meio ambiente e toda forma de vida do Planeta.

Contudo, um ambiente escolar para ser considerado sustentável deve

apresentar possibilidades de reflexão sobre o consumo demasiado em todos os

aspectos, muitos acreditam que fazer da escola um espaço sustentável é apenas

investir em reformas da estrutura física do prédio.

O momento é oportuno para incutir nos alunos que sustentabilidade vai muito

além. Não basta apenas falar e ensinar com texto trazido pelos livros é preciso

mostrar onde está o desperdício, quem paga o preço por eles, dar exemplos. Parece

complicado, mas pode ser posto em prática algumas ações simples, como não

desperdiçar água em casa, na escola, cultivar áreas verdes, preferir produtos

recicláveis, promover passeios em volta da escola coletando e analisando a

quantidade de lixo produzido e como reduzi-los, são pequenas ações que pode ser

incorporadas no cotidiano dos educandos atitudes voltadas á preservação dos

recursos naturais.

O Projeto em questão pretendeu-se contribuir para o fortalecimento da

educação ambiental na escola, adequando uma discussão reflexiva sobre o ponto

de vista teórico- prático, no estudo das Ciências e disciplinas afins, dos problemas

causados pelo mau uso dos resíduos sólidos urbano, desenvolvendo atividades que

pretendeu despertar a importância do cuidado com o meio ambiente.

Fazendo uso das mídias web rádio “Adélia no Ar” e a criação de um blog,

sobre as questões acima propostas, esse trabalho objetivou despertar no educando

o gosto pela leitura e pesquisa, desta forma é esperado que mudanças de atitudes

pudessem ficar gravadas na memória dos educandos envolvidos no projeto, como

também no público ouvinte que acompanharam a programação durante a efetivação

do projeto.

A web rádio da qual fiz uso, já foi possível observar algumas mudanças

acontecerem. Hoje a cidade já consta com coletores em torno de toda a praça, já se

concretizou duas coletas de lixo eletrônico, o serviço de Saneamento Básico da

Coleta Seletiva do Município de Jataizinho já está em fase final de conclusão.

O Projeto apresentado teve como proposta pedagógica sensibilizar a

comunidade escolar, de que, o lixo produzido no ambiente escolar é um problema:

cultural, social e econômico. Pretendeu dar uma contribuição para a comunidade

escolar do Colégio Adélia Antunes Lopes do Município de Jataizinho, desenvolvendo

junto com o público ouvinte direcionado, fazendo uso de mídias com uma proposta

pedagógica focada para o cuidado com o Meio Ambiente, no que diz respeito ao

destino dos resíduos sólidos produzidos no ambiente escolar e fora dele.

A intenção foi de aumentar a consciência da coletividade, incentivando a

reflexão, que, as coisas não acabam quando a jogamos fora, tampouco a nossa

responsabilidade sobre elas.

Fazendo uso de pesquisas teóricas e prática em ciência, espero ter

despertado na população e na comunidade escolar que, o tratamento dos resíduos

sólidos, minimiza a emissão de gases do efeito estufa, contribui para a saúde

pública, preserva os recursos naturais e ameniza a poluição ambiental e visual.

Apesar do conteúdo Educação Ambiental e toda a problemática que esse

gera com seu mau uso, não é um assunto alheio ao conhecimento de nossos alunos

nem tão pouco da população de Jataizinho que tiveram ocasiões de presenciar os

danos causados com as enchentes dos Rios Jataizinho e Tibagi que, quando

alagados devolve ás ruas uma grande quantidade de lixo.

Sendo ainda à escola considerada um espaço favorável para desenvolver um

processo, educativo, efetivo, faz se necessário levar o indivíduo a construir, refletir,

conhecer, valores, habilidades, atitudes e competência voltada para a construção do

“saber sistematizado” cabe a ela desenvolver práticas pedagógicas que contribua

para o processo ensino-aprendizagem.

Por conseguinte pode concluir que: formar cidadãos responsáveis pela

garantia da saúde e preservação do Meio Ambiente, não deve ficar apenas sob a

responsabilidade da escola. Também as autoridades, instituições tem sua parcela de

cumplicidade quando não oferece infraestrutura para dar destino certo aos resíduos

sólidos produzidos em sua localidade.

O presente estudo, embora tenha finalizado o período de implementação

previsto do “Projeto de Intervenção na Escola”, para a efetivação da conclusão do

meu PDE, continuo contribuindo levando ao “Ar” novas matérias.

Finalizando fica um desafio, qual é o nosso papel enquanto cidadãos

responsáveis em contribuir com ações que assegure uma qualidade mínima de vida

da atual e futura geração diante dos desequilíbrios ambientais?

REFERÊNCIAS

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Senar, v. 7, p. 34, 2007. ______.PARANÁ. Educação ambiental: o que você usa o que joga fora em busca de solução ideal. Saber&Atuar. xAgrinho. V. 8, p. 32-33, Senar. 2007.

______PARANÁ. Consumo: Era dos resíduos, Saber & Atuar, Coleção Agrinho, v.

6, p. 27, SENAR-PR, Curitiba, 2007. BARCELOS, Valdo. Educação Ambiental: Sobre princípios, metodologias e atitudes: Petrópolis-RJ: Vozes, 2008. BARROS, Carlos; PAULINO, Wilson Roberto. Ciências: o meio ambiente. 5ª série,

1. ed. São Paulo: Ática, p. 238-239, 2002.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde: Saúde e Meio

Ambiente. v .5 .p .97-105, Brasília, DF: O projeto saúde na escola, 2002.Disponível em:<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/Filtrizes/dce_cien.pdf>. Acesso em: 20 jun. 2013.

FREIRE, Paulo. O nacionalismo desenvolvimentista. x2. Ed. P, 77-114: Civilização Brasiliense, Rio de Janeiro: 1986. GROSSI, Mariana. A Rio+20 é a oportunidade para fazer avançar o multilateralismo ambiental: O bonde da utopia. Planeta, Rio de Janeiro, n. 474 p.25-26, mar. 2012. IBGE. Densidade demográfica do Município, Censo 2007, Agenda Local, Jataizinho, jun. 2012. KEGLEVICH, Estevão; PARREIRA, Ivonete. Prática de Educação Ambiental. Goiânia: Deescubra, 2004.

MENEZES, Luis Carlos de. Saber Ciências direito de todos. Como trabalhar com gêneros, Nova Escola, São Paulo, n. 224, p. 106, ago 2007. MONTEIRO, José Henrique Penido et al. O Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos: Patrocínio: Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano da

Presidência da República – SEDU/PR. (coord.) - Instituto Brasileiro de Administração Municipal. Rio de Janeiro: IBAM, 2001. P.P.P.do Colégio Estadual Professora Adélia Antunes Lopes, 2012.

PARANÁ. Educação Ambiental: o consumo, era dos resíduos e a coleta seletiva, Saber&Atuar, Agrinho. Senar, v. 6, p. 27, 2007. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica. Ciências Curitiba, 2006.

PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação: Superintendência da Educação. DiretrizesxCurricularesxdexCiências:EducaçãoxBásica.Curitiba:2006.

TALAMONI. Jandira L. B; Aloísio Costa Sampaio, organizadores. - Educação Ambiental: da prática à cidadania. Escrituras. (Educação para a ciência; 4). unesp: Universidade Estadual Paulista. São Paulo, 2003. TELLES, Marcelo de Queiroz et al. Vivência Integrada com o Meio Ambiente: Práticas de Educação Ambiental para Escolas, Parques e Zoológicos. São Paulo: Sá, p. 29-31, 2002. TRAVESSOS, Edson Gomes. A prática da educação ambiental nas escolas. Porto Alegre: Mediação, 2004.

Referências dos links utilizados: <http://colegioadeliajataizinho.blogspot.com.br/2013/09/video-pressao-atmosferica-serie-

tempo-e.html > .Criado em 25, jul 2013.

Comomcriarmummmblog,mDisponívelmem:

<http://www.youtube.com/watch?v=9IttRdDZkA4. Acessado em 6 de nov 2013.

<http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_cien.pdf>Acessado em 7 nov, 2013.

<http://www.jznadelialopes.seed.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=13> <http://escolaadelia.blogspot.com.br/2012/03/reportagem-na-folha.html>Acessado em 7 nov, 2013.

ANEXO 1 - Imagens que retratam a realidade do Município de Jataizinho.

Figura 1 - Descarte desses resíduos estão a 50 metros das margens do Rio

Jataizinho, imagens fotografadas em agosto de 2013.

Fonte- arquivo pessoal –Vilma de Souza.

Figura 2 - Imagem do Rio Tibagi, ultima enchente, junho de 2013.

Fonte: arquivo pessoal cedido por: Odemir Marques de Oliveira. (Briola)

Figura 3 - Enchente nas margens do Rio Jataizinho, junho de 2013.

Figura 4 - Leito do Rio Jataizinho após a enchente, outubro de 2013

Fonte- arquivo pessoal –Vilma de Souza.

Fonte- arquivo pessoal –Vilma de Souza

ANEXO 2 - Links- Post do blog. Meio Ambiente e Cidadania.

O PROGRAMA “ ADÉLIA NO AR " ENTREVISTA O DIRETOR DEPARTAMENTO DA SAÚDE E VIGILÂNCIA SANITÁRIA -DR. LUCIANO FIDÉLIS.

"ADÉLIA NO AR" ENTREVISTA O DIRETOR DO MEIO AMBIENTE DO MUNICÍPIO DE JATAIZINHO. RODOLFO BRANDÃO

Fonte: arquivo pessoal Vilma de Souza

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Seguindo este blog terão acesso as na íntegra das entrevistas ,dos textos que estiveram no “ Ar” e

outras subsídios tais como vídeos outros conteúdos relacionados com o tema proposto neste artigo

que poderão contribuir para o processo de ensino e aprendizagem na

escola.colegioadeliajataizinho.blogspot.com/

Fonte: arquivo pessoal-Vilma de Souza.