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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO – SEED
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL – PDE
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE PONTA GROSSA – UEPG
CECILIA APARECIDA SILVESTRE BORGES
POSSIBILIDADES DE LEITURA E ESCRITA NA SALA DE APOIO À
APRENDIZAGEM
PONTA GROSSA
2013
CECILIA APARECIDA SILVESTRE BORGES
POSSIBILIDADES DE LEITURA E ESCRITA NA SALA DE APOIO À
APRENDIZAGEM
P
r
o
j
e
t
PONTA GROSSA
2013
Produção Didático - Pedagógica da disciplina de
Língua Portuguesa, apresentado ao Programa de
Desenvolvimento Educacional.
Orientadora: Profª . Dra. Silvana Oliveira
Governo do Estado do
Paraná
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO – SEED
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO – SEED
DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS – DPPE
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL - PDE
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO PRODUÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
TURMA - PDE/2013
Título Brincando se leva a sério a leitura na sala de apoio
Autor
Cecilia Aparecida Silvestre Borges
Disciplina da área Língua Portuguesa
NRE
Ponta Grossa
Escola de implementação Colégio Estadual Professor Carlos
Ventura -Carambeí- PR
IES Universidade Estadual de Ponta
Grossa
Professor orientador Profª Drª Silvana Oliveira
Relação disciplinar Arte – História -
Resumo
Muitos alunos chegam às séries finais
do ensino fundamental com problemas
de aprendizagem, dificuldades
atreladas a conteúdos que por motivos
diversos não foram bem trabalhados
nas séries iniciais. Trata-se de uma
situação que provoca, na maioria das
vezes, o desinteresse do aluno pela
escrita e leitura e a falta de motivação
para vencer as etapas futuras. Nesses
casos, esses alunos são convidados a
frequentar a classe de apoio em contra
turno, a qual busca atender alunos
com dificuldades na assimilação de
conteúdos em português e matemática.
Pensando especificamente em língua
portuguesa, esse projeto tem por
objetivo estimular a leitura e a escrita
na sala de apoio, tendo como foco
diferentes gêneros textuais como
histórias infantis, brasileiras e
clássicas, linguagem digital, redes
sociais, emails, linguagem não verbal,
revistas, jornais, crônicas, poesias,
anedotas, charges, trava línguas,
bulas, receitas, entre outros. Será
desenvolvido na sala de apoio à
aprendizagem aos alunos do Colégio
Estadual Carlos Ventura. O trabalho
será proposto a partir de atividades que
estimulem e despertem o hábito da
leitura e torne mais fácil a superação
dos bloqueios. Busca-se assim ir ao
encontro de estratégias que conduzam
ao hábito e à prática da leitura e
produção de textos, as quais aliem
atividades diversificadas de
aprendizagem.
.
Palavras-chave Palavras-chave: ensino fundamental; práticas de leitura e de escrita; desenvolvimento
Formato
Unidade Didático - Pedagógica
Público alvo
Alunos do 6º ano do Ensino
Fundamental
APRESENTAÇÃO
BRINCANDO, SE LEVA A SÉRIO A LEITURA NA SALA DE APOIO
Quando falamos em leitura, abrimos um espaço para um fim com múltiplos
caminhos. Não podemos deixar de lado o processo de alfabetização e letramento
onde é inserida a criança porque é a partir daí que acontece a construção e
aquisição da leitura e da escrita. Somos levados às reflexões de, como tem sido
conduzida essa prática, numa perspectiva ampla que envolve muitos universos,
onde cada criança está envolta com sua individualidade e suas particularidades.
Segundo Piaget, (por Dionisio J Beskow e Clair Clânia R Beskow), a aprendizagem
da leitura e da escrita é vista como um processo evolutivo, no qual as crianças
constroem conhecimentos, em interação com o mundo letrado em que vivem.
Entendemos que, a construção de que os autores falam, seriam nada mais
que a junção de informações do cotidiano, de suas origens, de sua comunidade, do
ambiente onde as crianças estão inseridas, mais os conhecimentos adquiridos.
A partir daí se inicia o processar da concretização do conhecimento, enquanto
alunos no ambiente de aprendizagem, cada um desenhando o seu próprio mundo,
onde as informações são captadas e processadas. Caberá ao professor, a partir
daí, o trabalho de articular o desenvolvimento da leitura, de acordo com as
particularidades e individualidades do educando.
A presente unidade didática contemplará a leitura na sala de apoio à
aprendizagem, buscando a diversificação com o intuito de atrair o aluno ao universo
vasto, que o hábito da leitura proporciona e ao mesmo tempo, entender que a leitura
pode sim, ser prazerosa.
Uma das estratégias será oferecer ao aluno o contato com a literatura infantil
porque é o encontro de um mundo cheio de sonhos, que permeia o universo da
criança e da fantasia existente nos livros. Segundo Regina Zilberman (2003), pág.
47, “o livro infantil escorrega livremente da realidade para o maravilhoso”.
Como sugestões, serão apresentadas poesias, inclusive “Hai-Kais”, crônica,
fábulas (cigarra e formiga), também contos, (popular e clássico). Os alunos terão
contato com o mágico, as crendices, o belo, o feio, abordando também temas do
cotidiano e os mais diversos tipos de preconceito.
Para Bruno Bettelhein (2007, p.12) citado na REVISTA ELETRÔNICA PRÓ
DOCÊNCIA, 2012, defende que a literatura infantil desenvolve a mente e a
personalidade da criança. Isso, além de divertir e informar. E, podemos ir além. Os
contos levam à reflexão, na medida em que trabalham as angústias e conflitos do
ser humano.
Outras esferas da leitura poderão serão trabalhadas, desde jornais, revistas,
quadrinhos, bilhetes, convites, bulas, piadas, receitas, trava-línguas, parlendas,
linguagem digital e outras. Ações estas potencializadas pela mediação do professor,
abrindo espaço e quebrando barreiras a fim de que o nosso aluno vá, em busca de
novas leituras.
Para tanto, as atividades envolvendo a leitura e a escrita devem proporcionar
aos alunos a exploração do fantástico, do absurdo, do imaginário, e, colocarem-se
no lugar dos personagens. (Maria Alexandre de Oliveira, 2008).
O trabalho será desenvolvido com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental,
frequentadores da Sala de Apoio à aprendizagem, numa perspectiva lúdica,
prazerosa, objetivando o letramento, instigando o gosto pelos mais variados tipos de
leitura.
O educador deve ser o exemplo de leitor para seus alunos também o
facilitador na rotina da sala de aula. Segundo Maria Angélica Freire de Carvalho e
Rosa Helena Mendonça (2006), “é possível ler através do professor e seja qual for a
idade dos alunos, é fundamental que sejam garantidos momentos diários de leitura.
Certamente, resultados positivos serão observados, inclusive na prática da
escrita, na produção de texto, notoriamente, aprimorados pelo hábito da leitura. Para
Marcos Bagno (2007, pág. 180/181), uma das noções equivocadas em relação à fala
e à escrita é de que é preciso evitar as “marcas da oralidade” nos textos escritos,
que não se pode “falar” como se escreve. Segundo ele, as pessoas tentam escrever
difícil culminando com um texto deselegante.
Durante a produção de texto, o estudante aumenta seu universo referencial e
aprimora sua competência de escrita, apreende as exigências dessa manifestação
linguística e o seu sistema de organização próprio. Ao analisar seu texto conforme
as intenções e as condições de sua produção, o aluno adquire a necessária
autonomia para avaliá-lo. (Diretrizes Curriculares da Língua Portuguesa, pág.71)
UNIDADE TEMATICA
LEITURA E GÊNEROS DISCURSIVOS NA SALA DE APOIO
Seção 1 – NOSSOS NOMES
– ANTES DA LEITURA
Você sabia que todo mundo gosta de ser chamado pelo seu nome? O nosso nome é
parte muito importante da nossa vida. No espaço a seguir escreva o SEU nome. Se
preferir, use lápis de cor, de cera...
- DURANTE A LEITURA
Agora, você vai ler um poema que fala dos nomes das pessoas
NOMES
Tenho uma amiga Anita E você?
Veja só como é bonita Qual a rima de seu nome?
Conheço também um João (Da autora)
Fofinho, é um pimpão
Meu vizinho é o Daniel
Seu apelido é pastel
Que linda é a Letícia
Parece com sua mãe, a Patrícia
E a Moema?
Seu nome é mesmo um poema.
APÓS A LEITURA
Agora que você já sabe que todos os nomes são bonitos e importantes, responda as
questões seguintes:
- Você gosta do seu nome?
- Se pudesse escolher, qual o nome que escolheria?
- Quem da família escolheu seu nome?
- Vamos desenhar o seu nome? Dê a ele a forma de um objeto, ou animal, ou flor,
ou o que você quiser.
“QUEM SOU EU”? Agora, para finalizar o nosso trabalho com nomes, apresente-se,
diga quem você é, e conte o que você acha interessante sobre você, sua aparência,
seus interesses, seus amigos...
Seção 2 - RÓTULOS E EMBALAGENS
ANTES DA LEITURA
Você sabe o que é rótulo? Já observou as embalagens dos produtos que você e sua
família consome?
Vamos observar o rótulo de um achocolatado:
Imagem disponível no site:
:http://atividadeslinguaportuguesamarcia.blogspot.com.br/2013/04/avaliacao-de-
lingua-portuguesa-6-serie.html
DURANTE A LEITURA
Vamos fazer a leitura dessa imagem?
O que mais lhe chama atenção nesta imagem?
Qual a cor predominante?
Segundo esse produto, por que você deve consumi-lo?
APÓS A LEITURA
Procure a informação nutricional desse produto e descubra quais vitaminas estão
presentes:
Pesquise o que são gorduras totais e gorduras saturadas
Seção 3 – Manual de instrução e Bula de remédio
ANTES DA LEITURA
Você costuma ler um manual de instrução de um celular ou de um brinquedo? Ou
joga fora achando desnecessário?
Já teve a curiosidade de ler uma bula de remédio?
DURANTE A LEITURA
O que significa a palavra “bula”?
Observemos uma bula de um medicamento de nome fictício, indicado para azia.
SAL DE FRUTA DRAGÃO
Contra azia e má digestão
Indicações de Sal de Fruta DRAGÃO
Contra azia e má digestão.
Fórmula de Sal de Fruta DRAGÃO
Cada 5 g contêm: Bicarbonato de sódio 2,31 g; Ácido cítrico (anidro) 2,19 g; Carbonato de sódio 0,50
g.
Modo de Usar de Sal de Fruta DRAGÃO
Envelopes: Adulto,: 1 a 2 envelopes dissolvidos em 2/3 de um copo com água. Crianças: Metade da
dose para adultos. Frasco: Adultos: 1 colher das de chá de ENO dissolvida em 2/3 de um copo
d'água. Crianças: Entre 4 e 6 anos, 1/3 da dose para adultos; acima de 6 anos, a metade.
SAL DE FRUTA DRAGÃO – Laboratório Limpatudo – Rua das bolhas, s/n – Ponta Grossa – CEP:
101010
Antes de consumir qualquer medicamento, consulte seu médico.
DURANTE A LEITURA
-Você, ou alguém da sua família já utilizou um medicamento como esse?
- Você já sentiu azia? O que o nome DRAGÃO sugere?
- Vamos procurar o significado no dicionário dos componentes da fórmula?
- Explique “2/3 de um copo de água:
APÓS A LEITURA
Agora façam duplas e produzam uma bula de um medicamento para dor
(analgésico).
Seção 4 - RECEITA
ANTES DA LEITURA
Com certeza, você já viu uma receita. Receita é um texto que explica como
confeccionar algo, não precisa ser exatamente alimento. Vamos ver um exemplo?
RECEITA DE FELICIDADE
Ingredientes
- Uma grande porção de amor;
- Vários sorrisos;
- Muita amizade;
- Nem um pouco de tristeza.
Preparo
Misture tudo e seja feliz.
(da autora)
DURANTE A LEITURA
-- Vamos fazer uma análise do poema?
Essa é uma receita diferente. Normalmente, quando se trata de alimentos, são
utilizadas medidas. Nesse caso, é preciso entender um pouco de Matemática. Em se
tratando de receita de bolo, por exemplo, são usadas medidas como:
. ½ xicara de leite;
. ¾ de xícara de óleo;
. 2/3 de açúcar.
Voltando ao nosso poema, quais as medidas que você usaria para cada
ingrediente?
APÓS A LEITURA
Agora é a sua vez
Produza sozinho ou com seu colega, uma receita de “Bom Aluno”, caprichando nos
ingredientes, com muita criatividade.
Seção 5 – TRAVA – LÍNGUA
Fonte: "Sítio: Aprendendo e ensinando. Atividades de folclore: trava-língua". Disponível em:
<http://www.oqueeoquee.com/trava-lingua/>. Acesso em: 02 de dezembro de 2013.
ANTES DA LEITURA
Com certeza você já leu um trava-língua. Quem nunca se atrapalhou, enrolou a
língua ao fazer a leitura? Os trava-línguas são provenientes da cultura popular e
feito pra isso mesmo, para ajudar a melhorar a leitura das palavras.
DURANTE A LEITURA
Vamos ler em voz alta alguns trava-línguas:
O pinto pia,
A pia pinga.
Pinga a pia,
Pia o pinto.
Pinto pia,
Pia pinga.
Quanto mais o pinto pia,
Mais a pia pinga.
Olha o sapo dentro do saco,
O saco com o sapo dentro,
O sapo batendo papo
E o papo do sapo soltando vento.
Gato escondido
Com rabo de fora
Tá mais escondido
Que rabo escondido
Com gato de fora
O peito do pé do padre Pedro é preto.
O rato roeu a roupa do rei de Roma e a rainha remendou.
Este pente foi o presente que o tenente ganhou do doente.
A aranha arranha a rã
A rã arranha a rã
Nem a aranha arranha a rã
Nem a rã arranha a aranha.
Tigres Tristes
Três tigres tristes para três pratos de trigo. Três pratos de trigo para três tigres tristes.
Tempo
O tempo perguntou pro tempo quanto tempo o tempo tem. O tempo respondeu pro tempo que o
tempo tem tanto tempo quanto tempo o tempo tem.
Liga
Se a liga me ligasse, eu também ligava a liga. Mas a liga não me liga, eu também não ligo a liga.
Vaca Malhada
A vaca malhada foi molhada por outra vaca molhada e malhada.
Fato e Fita
Não sei se é fato ou se é fita. Não sei se é fita ou fato. O fato é que você me fita E fita mesmo de fato.
Cacá
O que é que Cacá quer? Cacá quer caqui. Qual caqui que Cacá quer? Cacá quer qualquer caqui.
APÓS A LEITURA
Escolha dois “Hai-kais” para ler para os colegas. Primeiramente, uma leitura
devagar, treinando as sílabas e depois uma leitura mais acelerada.
Seção 6 – BILHETE
ANTES DA LEITURA
Você já escreveu um bilhete? Ou já recebeu um? O que é um bilhete? Bilhete é uma
comunicação rápida, usada comumente entre familiares e amigos.
Exemplos:
“Mamãe, não venho almoçar.” (Pedro)
“Não esqueça de estudar para prova, filho”. (mamãe)
“Ana, passe lá em casa para irmos juntos ao jogo”. (João)
DURANTE A LEITURA
Observe que a linguagem é simples e são utilizadas poucas palavras num bilhete. É
uma comunicação para diversas situações.
APÓS A LEITURA
Imagine três situações, com amigos ou família e produza diferentes bilhetes.
Seção 7 – POEMA 1
ANTES DA LEITURA
Você já foi à feira? Na sua cidade tem uma? Que produtos são vendidos numa feira?
O que você ou sua família costuma comprar numa feira?
VAMOS LER O POEMA
A SEMANA INTEIRA
A segunda foi à feira,
Precisava de feijão;
A terça foi à feira,
Pra comprar um pimentão;
A quinta foi à feira,
Pois gostava de agrião;
A sexta foi à feira;
Tem banana? Tem mamão?
Sábado não tem feira
E domingo também não.
(poemas para crianças. Porto Alegre: L&PM,2003, p. 17)
DURANTE A LEITURA
Qual o assunto do poema?
Quem é que vai à feira no poema?
O que mais se percebe no poema?
Percebeu que os dias da semana são colocados como pessoas que vão à feira?
Esse é um recurso de linguagem que consiste em atribuir qualidades humanas a
pessoas não humanas, se chama Prosopopeia.
APÓS A LEITURA
Agora, em dupla, vamos criar um poema trocando os dias de semana por nomes de
pessoas.
Seção 8 – “HAI-KAIS”
ANTES DA LEITURA
Você sabe o que é “Hai-kai? É tipo de poesia de origem japonesa formada por três
versos sem rimas.
DURANTE A LEITURA
Vamos conhecer alguns exemplos de poetas japoneses e brasileiros
Voltando com amigos
O mesmo caminho
É mais curto
Meio dia
Dormem ao sol
Meninos e melancias
À beira do poço
Sentei-me com um desejo
Não perder a sede.
APÓS A LEITURA
Agora é a sua vez de produzir Hai kais. Observe que a linguagem é simples do dia a
dia e seguindo os exemplos produza, em dupla, alguns Hai-kais. Sugestões: amigos,
animais, escola... e outros.
Seção 9 – POEMA 2
ANTES DA LEITURA
Você já fez uma travessura que marcou e você não esquece? Por exemplo, subir em
árvore, muro, levar choque, quebrar algo em casa ou pegou uma fruta do quintal do
vizinho? Pois bem, nós vamos ler um poema que fala de coisas que fazemos na
nossa infância. Veja com qual delas você se identifica.
INFÂNCIA 2
Joguei pião na terra,
Fiz piquenique na serra,
Quebrei bolinha de gude,
Corri o mais que pude,
Tirei zero na prova,
Menti que tirei dez,
Machuquei os dois pés,
Assustei um gato,
Um cachorro me assustou,
Capturei um rato,
Minha mãe não gostou,
Colecionei gibi,
Disco voador eu não vi,
Troquei figurinha,
Comi paçoquinha,
Me escondi no quintal,
tive amigo japonês,
Amigo pretinho,
Amigo alemão,
Amigo baixinho,
Levei choque em tomada,
Fiquei com o nariz entupido,
Arranjei uma namorada,
Assisti filme de terror,
No frio, senti calor,
Brinquei de caubói,
Brinquei de índio,
Brinquei de soldado,
Fui um desenho animado.
(Girassóis e outras poesias. São Paulo: Companhia das letrinhas, 1995, p. 28-9)
DURANTE A LEITURA
Então, quais das brincadeiras descritas no poema, que você já praticou?
Em qual das peraltices, o personagem correu perigo?
APÓS A LEITURA
Elabore, para cada par de versos, outro verso, formando as rimas.
EXEMPLO
“Queimei o dedo
Senti medo
E guardei segredo”
Seção 10 – FÁBULAS
ANTES DA LEITURA
Com certeza você já conhece essa fábula da cigarra e da formiga, mas você sabe o
que é uma fábula?
Fábulas são histórias, cujos personagens podem ser animais e sempre trazem uma
mensagem para os leitores. Essa é uma das versões da Cigarra e da Formiga.
Vamos ler e prestar bem atenção.
Cigarra e formiga (original)
Num dia soalheiro de Verão, a Cigarra cantava feliz. Enquanto isso, uma Formiga
passou por perto. Vinha afadigada, carregando penosamente um grão de milho que
arrastava para o formigueiro. - Por que não ficas aqui a conversar um pouco comigo,
em vez de te afadigares tanto? – Perguntou-lhe a Cigarra. - Preciso de arrecadar
comida para o Inverno – respondeu-lhe a Formiga. – Aconselho-te a fazeres o
mesmo. - Por que me hei-de preocupar com o Inverno? Comida não nos falta... – A
formiga não respondeu. Continuou seu trabalho e foi-se embora. Quando o Inverno
chegou, a Cigarra não tinha nada para comer. No entanto, viu que as Formigas
tinham muita comida porque a tinham guardado no Verão. Distribuíam-na
diariamente entre si e não tinham fome como ela. A Cigarra compreendeu que tinha
feito mal...
Moral da história: Não penses só em divertir-te. Trabalha e pensa no futuro.
Editado por:(Jean de LA Fontaine)
Fábula e imagem disponível no site:
http://fabulasinfantis.blogs.sapo.pt/902.html
DURANTE A LEITURA
Vamos conversar sobre o texto?
A formiga trabalhava muito, além até do que podia aguentar. Você acha que ela
estava certa?
E a cigarra? Ela somente cantava. Mas ela poderia ganhar dinheiro cantando, não é
mesmo? Afinal, quem não gosta de música?
A formiga poderia não ser tão egoísta e repartido a sua comida com a cigarra.
Será que não faltou à formiga sentimentos de bondade e amor ao próximo?
APÓS A LEITURA
Vamos mudar o final dessa história? Escreva então um final feliz para ela.
Agora, em dupla, vocês irão criar uma outra fábula, uma versão para os nossos dias
da cigarra e da formiga.
Seção 11 – LISTAS
ANTES DA LEITURA
Você já fez uma lista, ou já viu sua mãe fazer uma?
DURANTE A LEITURA
Você já ouviu falar na história de João e Maria?
Quando eles foram abandonados na floresta, encontraram uma casinha muito
bonitinha feita de muitas guloseimas.
APÓS A LEITURA
Vamos ajudar João e Maria a fazer uma lista dos doces que encontraram?
Lista é relacionar nomes de pessoas ou coisas para organizar ações. As
listas podem ser de: convidados para uma festa, produtos para se
comprar, atividades a serem realizadas, entre outras.
Você também vai fazer uma lista de tudo o que faz parte de seu material escolar.
Tem mais: Você vai mercado. Faça uma lista de produtos que você pretende
comprar.
Seção 12 – Noticia de jornal
ANTES DA LEITURA
Você já leu o jornal de sua cidade ou qualquer tipo de jornal?
Na sua casa, existe o hábito da leitura de algum tipo de jornal?
A seguir, vamos ler uma notícia de um jornal, que foi trabalhada na sala de aula de
uma escola municipal no distrito de Itaiacoca.
Notícias trabalhadas
Publicado em 13 de Novembro de 2013, às 00h00min | Autor: Da Redação
Crianças de Itaiacoca conversam sobre política
As crianças do 5º ano „A‟ da Escola Municipal Eloy Avrechack – localizada no Distrito de Itaiacoca -
aprenderam um pouco mais sobre política ao debater a matéria.
As crianças do 5º ano „A‟ da Escola Municipal Eloy Avrechack – localizada no Distrito de Itaiacoca -
aprenderam um pouco mais sobre política ao debater a matéria “Ana quer impedir votos de Adura,
Aliel e Careca”, publicada dia 28 de agosto pelo JM. A mediação foi da professora Elisete Caillot que
considera oportuno explicar qual é a função de um vereador, como funcionam as sessões na câmara
e por que o voto é importante, valorizando o exercício da cidadania.
Foi organizada uma roda de conversa para cada aluno expor a sua opinião
sobre essa e outras notícias lidas no jornal a respeito do assunto. Depois da aula, os
jovens ouviram as considerações de seus pais para a situação da vereadora citada
na matéria.
De acordo com a professora, “através dessa atividade, deu para notar que os
alunos têm consciência dos valores necessários para se viver em sociedade,
demonstrando isso através das argumentações apresentadas durante a discussão”.
Elisete comenta que a atenção e o interesse nas atividades propostas
aumentaram, contribuindo no processo ensino-aprendizagem. “Está sendo muito
enriquecedor o trabalho com o jornal em sala de aula”, afirma a professora.
Notícia disponível no site
http://jmnews.com.br/noticias/vamos%20ler/21,40609,13,11,criancas-de-itaiacoca-conversam-
sobre-politica.shtml
DURANTE A LEITURA
Qual é o assunto da notícia do jornal?
O fato noticiado acontece em que lugar?
Segundo a notícia, o que a professora explicou aos alunos?
APÓS A LEITURA
Escreva com suas palavras, o que você entendeu da notícia.
Agora você vai ler o jornal e retirar e uma notícia que lhe chamou a atenção e colar
em seu caderno. Logo após, vai explicar qual o assunto focado na notícia e qual o
lugar que se passa o fato ocorrido.
Seção 13 - Conto 1 – Popular
ANTES DA LEITURA
Você sabia que em nosso país há marcas de muitas raças, que vieram para o nosso
país trabalhar e assim, ajudaram para que hoje o nosso país se tornasse um país de
muitas etnias? É verdade, os portugueses, italianos, africanos, holandeses,
alemães, japoneses e outros. Eles contribuíram muito para o progresso do Brasil.
Não esquecendo também do índio, que já habitava nossas terras e também se
misturou às outras raças, formando assim uma população bela e diferente. Portanto,
somos frutos de muitas raças. Legal isso, não é?
Hoje, vamos conhecer uma história de um menino, que era negro, como muitos de
nossos coleguinhas e vamos aprender muitas coisas com essa bonita história.
NHÁ DITA CONTOU
Odete de Barros Mott
Nhá Dita, uma senhora gorda, negra, simpática e serviçal, era verdureira. Seu
filho de 10 anos, Ditinho, era muito estudioso e inteligente, embora fosse pobre. Os
dois viviam felizes em sua casinha, um pouco longe da cidade. Ditinho guardava em
seu coração um desgosto: queria ser branco. Certa vez na escola, Ditinho brincava
com os amigos, quando Fábio se gabou de sua nota – tinha tirado oito. Ditinho,
então, disse que sua nota era nove, portanto ele era o primeiro da classe. Fábio,
embora reconhecesse que a nota do menino fosse maior, reivindicava o título o título
de primeiro da classe, pois Ditinho, sendo preto, não era gente, portanto sua nota
não contava. Ditinho ficou triste e, ao voltar para casa, sua mãe notou que algo lhe
sucedera. Primeiro não quis contar, mas depois abriu seu coração. Nhá Dita ficou
triste e não queria ver seu filho humilhado. Ao mesmo tempo desejava que ele não
se sentisse inferior por ser negro e resolveu pensar em alguma coisa para mudar
aquilo. Pediu ajuda a São Martinho – santo mulato a quem Nhá Dita era devota.
Lembrou-se de que na semana seguinte era aniversário de Ditinho e resolveu dar
uma festa para reunir os amigos do filho. As crianças foram, exceto Fábio.
Brincaram, comeram e se divertiram muito. Antes que as crianças tivessem que
voltar, Nhá Dita começou a narrar uma história e adiantou que precisaria de três
domingos para concluí-la. Assim, ficou combinado que as crianças voltariam para
ouvi-la. A narrativa era sobre a vida do menino peruano Martinho, um Mulato filho de
um mulato e de uma mulher também mulata. O pai ignorava os filhos que viviam
com a mãe em extrema pobreza. Martinho era um bom menino, e se sentia atraído
pelos preceitos da Igreja. Fortalecido na fé cristã, o menino desde pequeno se
mostrava caridoso e humilde até sua morte. Então, durante três domingos, Nhá Dita
reunia os garotos, inclusive Fábio, que compareceu a partir do segundo encontro,
para falar-lhes das virtudes, das ações e dos milagres do santo mulato. Os garotos
ficaram tão gratos a Nhá Dita, que no último encontro presentearam-na, e Fábio
pôde entender que as pessoas negras são tão humanas quanto às demais.
DURANTE A LEITURA
Alguém pode dizer qual o tema dessa história?
Por que Ditinho queria ser branco?
Vamos refletir. Será que, muitas vezes não agimos com Fábio?
Preconceito não é só em relação a cor de pele. Temos que respeitar as diferenças
de nosso próximo
Qual a mensagem que os meninos aprenderam com Nhá Dita?
APÓS A LEITURA
Observe a expressão “Nhá Dita”. Que outra palavra podemos colocar para substituir
o “Nhá”?
Escreva, em poucas palavras o que você aprendeu com a história
Seção 14 – Poesia – Brincando de fazer versos – estourando bexigas
ANTES DA LEITURA
Vocês gostam de brincar com bexigas? E de brincar com a poesia também? Quem
sabe o que é um verso e uma estrofe? Verso é cada linha do poema e estrofe é um
conjunto de versos.
DURANTE A LEITURA
Nesta atividade vamos brincar de fazer versos, estourando a bexiga e encontrando a
tarefa a ser cumprida, que é um verso ou uma estrofe que você vai completar.
VEJA UM EXEMPLO
Corre, corre passarinho
e vai direto pro .........................
Meu amigo é o João
..................................
Seção 15 – Conto 2 - Clássico
ANTES DA LEITURA
Com certeza você já conhece a história do Pequeno Polegar. Por que o personagem
se chamava Polegar?
Olhe para sua mão e indique o dedo polegar. Muito bem, agora vamos ler esse
conto, que é muito interessante.
O PEQUENO POLEGAR (Sinopse)
(Charles Perrault)
Um casal de lenhadores, muito pobres, tinha sete filhos, todos homens. O
mais novo chamava-se Pequeno Polegar, pois, quando nascera, era do tamanho
daquele dedo. O menino continuava pequeno e transformara-se em alvo de
chacotas e críticas dos outros, pois achavam que era um tolo. Ocorreu que o casal
resolveu desfazer-se dos filhos, abandonando-os na floresta, porque não tinham
mais como prover o sustento dos meninos. Bem cedo, os pais levaram os filhos à
floresta e, na primeira oportunidade, aproveitando-se da distração das crianças,
retornaram à casa. Polegar, que ouvira toda a conversa dos pais na noite anterior,
demarcou o caminho com pedras brancas e, quando os meninos se deram conta
que estavam sozinhos na floresta e o desespero lhes veio, Polegar os tranquilizou e
reconduziu-os à casa paterna. Assim que chegaram não se apresentaram e
puderam ver que os pais acabavam de fazer uma boa refeição, visto que tinham
recebido dinheiro de um homem que lhes devia. Feita a refeição, a mãe lembrou-se
dos filhos e vieram as lamúrias. Quando começou a gritar de arrependimento os
filhos responderam e a alegria foi imensa. Mas o dinheiro terminou e, novamente, os
pais decidiram abandonar as crianças em um lugar mais distante que o primeiro.
Assim foi feito como da vez anterior: bem cedo, os pais e os filhos seguiram para a
floresta e, tão logo os meninos se ocuparam do trabalho, eles saíram despercebidos.
Dessa vez, Polegar não tivera tempo de recolher pedrinhas, então, o menino marcou
o caminho com migalhas de pão. Um infortúnio, pois os pássaros comeram... Veio a
noite, veio a chuva, veio o medo. Polegar subiu no alto de uma árvore para ter uma
visão do lugar e avistou um clarão, ao longe, para além da floresta. Com muita
dificuldade ele conduziu os irmãos, àquela luz, pois era justamente uma casa. Uma
mulher abriu a porta e, embora se comovesse com a situação dos meninos,
lamentou a sorte, porque ali morava um ogro comedor de crianças. Entre ser comido
pelos lobos da floresta ou pelo ogro, Polegar resolveu arriscar, pois contava com seu
argumento para amolecer o coração daquele monstro. A mulher permitiu que as
crianças entrassem e as levou para se aquecerem. Nesse instante o ogro chegou
faminto. Sentiu cheiro de carne fresca e desconfiou que houvesse na casa mais que
carneiro assando. Desconfiado, o ogro vasculhou a casa e encontrou as crianças
debaixo da cama. Amaldiçoou a mulher, mas regalou-se porque tinha “caça” para
servir a ogros amigos. Começou a afiar a faca, quando a mulher lhe pediu que
adiasse aquele momento, já que havia muita comida. O ogro, então, ordenou que
servisse comida às crianças para que não emagrecerem. Naquela noite, o ogro
embebedou-se e foi deitar-se. As sete filhas do ogro, que ainda não eram tão más,
também foram dormir. Todas dormiam na mesma cama com uma coroa na cabeça.
Polegar e seus irmãos dormiram no mesmo quarto, pois ali havia outra cama.
Polegar temia que o ogro acordasse e os comesse; foi então que trocou os bonés
pelas coroas das filhas do ogro. Dito e feito: o ogro acordou e devorou as filhas,
pensando que eram os meninos. Polegar mais que depressa acordou os irmãos e
eles fugiram daquele lugar em disparada. Na manhã seguinte, quando o ogro viu
que comera as filhas, ficou mais furioso ainda. Vestiu a bota de sete léguas e saiu
no encalço das crianças, que já estavam a cem passos de sua casa. Quando
Polegar viu o monstro se aproximando, escondeu os irmãos num rochedo e ficou
observando o ogro, que também descansava. O ogro dormiu. Polegar aproveitou a
ocasião e aconselhou os irmãos a se dirigirem para a casa dos pais. Ele, por sua
vez, aproximou-se do gigante, tirou a bota de sete léguas, calçou-as e tomou o
caminho de volta à casa do ogro. Chegando lá, encontrou a mulher lamentando,
ainda, a morte das filhas. Mentiu-lhe, dizendo que fora enviado pelo ogro, que se
achava entre ladrões, e que ela deveria dar-lhe todo o ouro e toda a prata em troca
da vida do marido. A mulher deu toda a fortuna do ogro a Polegar, que depressa
voltou para a casa e foi recebido com muita alegria. Há quem diga que Polegar não
tenha roubado a fortuna do ogro, mas recebido a recompensa de um rei pelos seus
préstimos em uma batalha, pois, tendo calçado a bota de sete léguas, podia relatar
notícias rapidamente ao soberano. Prestou ainda, outros trabalhos no ofício de
correio e, tendo juntado uma boa quantia, retornou à casa dos pais, deixando a
família em boa situação.
DURANTE A LEITURA
O que achou do conto?
É uma história que pertence aos nossos dias?
O que você encontrou de diferente nele?
Esse é um conto fantástico. Sabe por quê? Por que aparecem personagens com
atitudes que não caracterizam os seres humanos e objetos que não fazem parte da
vida real.
Qual é o personagem fantástico?
Qual a atitude do personagem que não é comum para nós?
O conto fala que ele é um ogro? Você sabe o que é um ogro?
Ainda, segundo o conto, o ogro é malvado. Vocês conhecem uma história em que o
ogro é bonzinho?
E qual é o objeto fantástico no conto? E por quê?
Se você tivesse uma bota sete-léguas, aonde iria?
APÓS A LEITURA
Vamos analisar outros aspectos do conto
Polegar era igual aos seus irmãos? Por quê?
Apesar de ser menor, ele era mais esperto, pois graças a sua esperteza, salvara
seus irmãos dos perigos da floresta e do ogro.
Mas, na nossa classe, quando temos um colega menor que os outros, não temos
uma atitude negativa para com ele e muitas vezes colocando apelidos?
Esse texto nos ensina que o tamanho não foi empecilho para que Polegar ajudasse
seus irmãos.
Quanto aos pais, Você acha certo eles terem abandonado os filhos duas vezes, por
problemas financeiros? Na sua opinião, o que os pais deveriam ter feito?
Escreva qual a mensagem que este conto deixou para você.
Seção 16 - A diversidade da língua
ANTES DA LEITURA
Você já percebeu que cada um de nós tem um jeitinho diferente de falar? No nosso
país há muitos sotaques. No nosso estado, o Paraná, falamos de um jeito, em São
Paulo, no Rio Grande do Sul, de outro jeito. Quando chega um coleguinha de outro
estado, ou até de outro país, não achamos estranho, diferente?
DURANTE A LEITURA
Você vai conhecer agora um texto muito interessante, com a característica da
linguagem mineira. Vamos ler em voz alta e fazer a compreensão do mesmo:
Receita casera minera de môi de repôi nu ái e ói.
Ingredienti
5 denti di ái
3 cuié de ói
Uma cabeça di repôi
Uma cuié di mastumati
Modifazê:
Casca o ái, pica o ái e soca o ái cum sá
Quenta o ói na caçarola
Foga o ái socado no ói quenti
Pica o repôi beeemmm finin
Fogá o repôi no ói quenti junto cum ái fogado
Põi a mastumati mexi cum a cuié prá fazê o môi
Sirva cum rôiz e melete
Dá prá dois cumê.
(Bão prá fazê no domingo.)
APÓS A LEITURA
Muito bem, agora que já entendemos, vamos passar o texto para a
norma culta, a escrita correta?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BAGNO, Marcos. Nada na língua é por acaso: por uma pedagogia da variação
linguística. São Paulo: Parábola Editorial, 2007.
BESKOW, Dionísio Júlio e BESKOW, Clair Clânia Raddatz. O pensamento infantil
sobre a leitura e a escrita. Ed. Simplíssimo Livros. Porto Alegre, 2010.
CARVALHO, Maria Angélica Freire de, Mendonça, Rosa Helena. Práticas de leitura
e escrita. Bárbara Bela Editora Gráfica e Papelaria Ltda. Brasília: Ministério da
Educação, 2006.
OLIVEIRA, Maria Alexandre de. A literatura para crianças e jovens. Ed. Paulinas.
São Paulo, 2008.
REVISTA ELETRÔNICA PRÓ-DOCÊNCIA. UEL. Edição nº 01, vol.01, jan-jun, 2012.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da disciplina de
Língua Portuguesa do Estado do Paraná. Curitiba, 2008.
ZIBERMAN, Regina. A literatura infantil na escola. 11. Ed. São Paulo: Global, 2003.