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Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
0
ELOÁ STABILLE RODRIGUES DA SILVA
SENSORIAMENTO REMOTO NA EDUCAÇÃO:
INTERPRETANDO AS IMAGENS DE SATÉLITE
LONDRINA - PR 2013
1
ELOÁ STABILLE RODRIGUES DA SILVA
SENSORIAMENTO REMOTO NA EDUCAÇÃO:
INTERPRETANDO AS IMAGENS DE SATÉLITE
Produção Didática - Pedagógico apresentada ao Colégio Estadual Professor Izidoro Luiz Cerávolo – Apucarana-PR, Núcleo Regional de Ensino de Apucarana, como requisito ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE).
Orientadora: Profª. Drª. Adriana Castreghini de Freitas Pereira.
LONDRINA - PR 2013
2
Título: SENSORIAMENTO REMOTO NA EDUCAÇÃO: INTERPRETANDO AS IMAGENS DE SATÉLITE
Autora ELOÁ STABILLE RODRIGUES DA SILVA
Disciplina/Área GEOGRAFIA
Escola de Implementação COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR IZIDORO LUIZ CERÁVOLO
Município APUCARANA
Núcleo Regional de Educação
APUCARANA
Orientadora PROFª. DRª. ADRIANA CASTREGHINI DE FREITAS PEREIRA
Instituição de Ensino Superior
UEL-UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA
Resumo
A presente Unidade Didática-Pedagógico será aplicada no sétimo ano do Colégio Estadual Professor Izidoro Luiz Cerávolo. Refere-se ao uso de novas tecnologias no ensino de Geografia visando dinamizar a aprendizagem da Ciência Geográfica, aliando teoria e prática por meio das imagens e mapeamento do espaço terrestre utilizando o sensoriamento remoto. Assim o aluno poderá aguçar seu interesse pela Cartografia, lendo e interpretando imagens de satélites do global para o local, codificando informações, ampliando suas capacidades de observar, conhecer, explicar e caracterizar o lugar em que vive inserido como agente transformador do espaço. Com o uso constante do laboratório de informática na aplicação de conceitos técnicos no seu dia a dia. Hoje, as imagens de satélite fazem parte de nossa vida, e a identificação, interpretação das imagens de satélite cada vez mais serão utilizadas nos estudos da Geografia.
Palavras-chave EDUCAÇÃO, SENSORIAMENTO REMOTO, IMAGEM DE SATÉLITE, CARTOGRAFIA.
Formato do Material Didático
UNIDADE DIDÁTICA
Público alvo ALUNOS DO 7º ANO
3
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – GPS – Esquema ................................................................................................ 10
Figura 2 - Satélites: GPS ................................................................................................... 10
Figura 3 – Geoprocessamento .......................................................................................... 12
Figura 4 - Imagem de Satélite obtida por sensoriamento remoto: Manaus, AM............ 13
Figura 5 – SIG ..................................................................................................................... 14
Figura 6 – Fotointerpretação ............................................................................................. 15
Figura 7 – Caça-palavras ................................................................................................... 17
Figura 8 - Página inicial do projeto Google Earth............................................................ 19
Figura 9 - Recursos "Camadas" ...................................................................................... 20
Figura 10 - Recurso "voar para" ...................................................................................... 21
Figura 11 - Opções de marcadores ................................................................................. 21
Figura 12 – Pintando e montando o CBERS .................................................................... 27
4
SUMÁRIO
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................. 5
2 OBJETIVOS ........................................................................................................... 6
2.1 OBJETIVO GERAL .................................................................................................. 6
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ....................................................................................... 6
3 PROCEDIMENTOS ............................................................................................... 7
4 AVALIAÇÃO .......................................................................................................... 53
REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 54
5
1 APRESENTAÇÃO
O tema que ora se propõe deve-se ao fato de que a modernidade da
Educação exige uma adaptação geral de saberes na prática pedagógica. O aprender
tornou-se um prisma de adequação do professor e do aluno aos meios técnicos,
científicos e informacionais.
Considerando os conhecimentos com o uso de tecnologias que são trazidos
pelos alunos, mesmo que muitos ainda carregados de informações baseadas no
senso comum, a presente Produção Didática-Pedagógico busca dinamizar as aulas
de Geografia com o uso do sensoriamento remoto como instrumento pedagógico de
aprendizagem.
Ao se trabalhar a superfície terrestre na Geografia surge a necessidade de
inovações na forma de se ensinar, levando a uma maior participação dos alunos
durante as aulas com o uso de ferramentas que já fazem parte do mundo juvenil,
mas que são banalizadas pelo excesso de uso para fins tão somente de diversão.
O Laboratório de Informática oferece então um campo fértil de trabalho, pois
permite a utilização de programas atuais para o ensino de Geografia, como o
sensoriamento remoto aplicado na catalogação de dados sobre o espaço terrestre.
O sensoriamento remoto é a utilização conjunta de modernos
equipamentos que conseguem registrar, rastrear e fotografar toda superfície
terrestre. Por ser resultado de um esforço multidisciplinar que envolve avanços na
Física, na Química, nas Biociências, Ciência da Computação e nas Geociências,
pode ser considerado como excelente fonte para aquisição de informações.
O estudo do sensoriamento remoto nos Ensinos Fundamental e Médio é de
grande importância para dinamizar o ensino da Geografia. Aliando teoria e prática
por meio das imagens e mapeamento do espaço geográfico oferece ricas
oportunidades de aprendizagem da linguagem cartográfica. Também possibilita a
resolução de conflitos referente ao uso das tecnologias como recurso para o ensino
aprendizagem.
6
2 OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Implantar um projeto de incentivo à aprendizagem da Ciência Geográfica por
meio do sensoriamento remoto.
2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Demonstrar a importância do sensoriamento remoto;
• Aguçar nos alunos o gosto pelo conhecimento da cartografia;
• Estimular os alunos a leitura e interpretação do mundo através das
imagens de satélites e fotografias aéreas.
• Avaliar o desempenho futuro dos alunos envolvidos no processo de
aprendizagem através do sensoriamento remoto.
Recursos
Humanos: Professores e alunos.
Materiais: Laboratório de informática, Internet, TV multimídia, textos
impressos, mapas, caderno, canetas, lápis, lápis de cor, cola, papel celofane,
cartolina.
7
3 PROCEDIMENTOS
Atividade 1: Apresentação do projeto
Tempo previsto: 1 aula
Desenvolvimento
Esta aula será utilizada para apresentação do Projeto de Intervenção
Pedagógico na Escola à turma escolhida para implementação.
• Primeiramente destacar a relevância de análises e interpretações do espaço
geográfico.
• Após, informar o título do projeto, objetivos, critérios de avaliação e a
importância da participação deles no projeto.
Atividade 2 : A importância do Sensoriamento Remoto
Tempo previsto : 2 aulas
Material utilizado: TV Multimídia, texto e exercícios impresso, sulfite.
Desenvolvimento
• Escrever as palavras no quadro negro para investigar o quanto os alunos sabem
sobre o tema : Tempestade Cerebral
• Após a conversa com os alunos, entregar o texto com os conceitos das palavras.
• Colocar o pendrive na TV Multimídia com as imagens extraídas do link
http://www.educacao.pr.gov.br/>educadores>recursosdidáticos>imagens >
Geografia>cartografia, referentes a cada palavra.
• Explicar o significado das palavras, mostrando a importância desse
conhecimento para interpretar e compreender as imagens de satélites.
8
Tempestade Cerebral
GPS –– Satélites – Sensoriamento Remoto - SIG - Fotointerpretação –
Mapas Digitais - GPS
Texto: Conceitos
GPS - Sistema de Posicionamento Global
Por muito tempo, antes mesmo da invenção da bússola, mecanismos
naturais, como o Sol e as estrelas, eram utilizados como referências para a
localização. Atualmente, mesmo considerando o constante avanço tecnológico pelo
qual tem passado as sociedades, tais mecanismos tem sido utilizados para objetivos
específicos, por exemplo, por escoteiros ou pessoas que habitam as matas.
A invenção do sistema de localização que utilizava sinais de rádio para o
alcance de sua finalidade, foi imprescindível para a orientação de aeronaves, navios
e até mesmo pessoas. Entretanto, como anteriormente citado, a sociedade vive em
constantes transformações, as quais são de relevante importância para os aspectos
tecnológicos. Em outras palavras, tais mudanças constituem o avanço da
globalização.
Diante disso, a partir da década de 1960, uma nova ferramenta passou a
incorporar o conjunto de instrumentos cuja finalidade residia na exatidão de
localização em qualquer ponto do planeta. Esse novo instrumento encontrou
fundamento nas informações transmitidas via satélites artificiais, recebendo a
denominação de " Global Positioning System".
O "Global Positioning System”, ou GPS, sigla como é popularmente
conhecido, significa em português Sistema de Posicionamento Global. O GPS é um
sistema, compreendido em 24 satélites artificiais posicionados em órbita a cerca de
20.200 Km do planeta. O sistema em questão possui a capacidade de indicar a
localização precisa dos pontos de referência, fornecendo as informações que
abrangem a latitude, longitude e a altitude do ponto na superfície terrestre. Envia
9
informações sobre a posição de algo em qualquer horário e em qualquer condição
climática.
O GPS foi criado em 1973 com o objetivo de facilitar os sistemas de
navegação. Atualmente, existem dois tipos de sistemas de navegação via satélite: o
GPS americano, que inicialmente era restrito ao uso de serviços militares, o qual
modernamente os cidadãos possuem acesso, o GLONASS (russo), o Galileo
(europeu) e o Compass (Chines).
O Sistema de Posicionamento Global é comumente utilizado na aviação
geral e comercial, bem como na navegação marítima. É constantemente utilizado
pela população em geral com o intuito de informar acerca da localização exata tanto
em áreas conhecidas ( como na própria cidade) quanto desconhecidas ( viagens). O
GPS, enquanto sistema eficaz que é, tem a capacidade de encontrar e/ou informar
as coordenadas a serem seguidas para chegar a determinado local, bem como a
velocidade e direção do seu deslocamento. Sua importância tem sido notável em
automóveis, atuando como um sistema de mapas que facilita o conhecimento e
descoberta de novos caminhos.
Existem diversos modelos de GPS, de diversas marcas, bem como
celulares, relógios e tablets de última geração, que possuem o GPS em seus
aplicativos.
Para utilizar o referido sistema de localização necessária se faz a aquisição
de um receptor de GPS, o qual é munido de uma antena externa ou embutida capaz
de captar os sinais de alguns desses satélites. É preciso menos de um segundo
para que o aparelho processe os dados e calcule com exatidão a posição desejada.
(VESENTINE, p. 45)
10
Fonte: Disponível em: http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1065&evento=1 -
Acesso em: 08 out. 2013. Figura 1 – GPS - Esquema
Fonte: Disponível em: http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1065&evento=1 -
Acesso em: 08 out. 2013. Figura 2 - Satélites: GPS
11
Satélites Artificiais de Sensoriamento Remoto
O termo “satélite” que vamos conhecer agora é um sistema formado por módulos, que fica na órbita da Terra ou de qualquer outro planeta, mantendo velocidade e altitude constantes. Por ser construído pelo homem, é chamado de “artificial” para se diferenciar dos satélites naturais, como a Lua, por exemplo. Existem vários tipos de satélites artificiais, com diversas finalidades. (Disponível em: http://www.inpe.br/acessoainformacao/node/405. Acesso em: 13 out. 2013)
O sensoriamento remoto constitui a tecnologia que permite a obtenção de
imagens e outros tipos de dados, da superfície terrestre, através da captação e
registro da energia refletida ou emitida pela superfície. Não existe para tanto a
necessidade de uma interação física entre o sensor e a superfície estudada, fator
este pelo qual é designado como remoto.
Os sensores atuam como as conhecidas " máquinas fotográficas" a bordo de
satélites na órbita terrestre. Captam informações da superfície da Terra. A exatidão
e a característica de tais informações possuem dependência com o tipo de sensor e
a distância em que o mesmo se encontra da superfície do planeta.
As câmeras fotográficas convencionais captam apenas o espectro de luz visível (de ondas longas), já os sensores utilizados no sensoriamento remoto costumam captar outras bandas (uma delas é o infravermelho, que é muito importante para o estudo das vegetações, por exemplo). (Disponível em: http://www.inpe.br/acessoainformacao/node/405. Acesso em: 13 out. 2013)
Posteriormente à captura das imagens, as estações terrestres recebem as
mesmas, as quais serão alvo de análises, transformações em mapas ou constituição
de um banco de dados georreferenciados, caracterizando o chamado
Geoprocessamento.
O geoprocessamento consiste no processamento informatizado de dados
georreferenciados. Utiliza como instrumento programas de computados que
permitem a utilização de informações cartográficas ( mapas, cartas topográficas e
plantas) e informações as quais possam ser associadas às informações desses
mapas, cartas e/ou plantas. Vale a pena destacar, que pode ser utilizado para
diversas aplicações. Vale-se de técnicas matemáticas e computacionais para tratar
as informações de caráter geográfico que influenciam notavelmente as áreas da
12
Cartografia, Análise de Recursos Naturais, Transportes, Comunicações, Energia e
Planejamento Urbano e Regional.
Os mais famosos satélites são: o CBERS, Chinese – Brazilian Earth
Resources Satellite, com 1.450kg e duração de dois anos. É um satélite nacional em
parceria com a China, lançado em 1999 e administrado pelo INPE (Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais); o Landsat 7 (Earth Resources Technology Satellite), com
aproximadamente 2.100kg e mais de cinco anos de vida, foi lançado em 1999. O
primeiro satélite do sistema Landsat foi lançado ainda em 1972; o satélite francês
SPOT (Sistéme Probatoire de L’Observation De La Terre - France), com 2.700 kg e,
também com mais de cinco anos de vida sendo que o primeiro da série (SPOT 1) foi
lançado em 1986”. (FARIA, Disponível em:
http://www.infoescola.com/cartografia/sensoriamento-remoto/ Acesso em: 27 out.
2013)
Geoprocessamento
Fonte: Disponível em: http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1065&evento=1 -
Acesso em: 08 out. 2013 Figura 3 – Geoprocessamento
13
Fonte: Disponível em: http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1065&evento=1 -
Acesso em: 08 out. 2013 Figura 4 - Imagem de Satélite obtida por sensoriamento remoto: Manaus, AM
SIG
A sigla SIG, ou o Sistema de Informação Geográfica, compreende o sistema
que permite o trabalho com informações espaciais (também conhecidas como
geográficas), integrando e/ou sobrepondo diversos tipos de informação.
A sobreposição permite o cruzamento de informações que fazem referência
a uma localização geográfica específica. De forma mais clara, permite sobrepor
informações sobre edifícios, ruas e até mesmo casas. O cruzamento de informações
torna possível diversos estudos de análise espacial de acordo com vários
parâmetros.
O Sistema de Informação Geográfica separa a informação em diferentes
camadas temáticas e armazena-as independentemente, permitindo trabalhar com
elas de modo rápido e simples, permitindo ao operador ou utilizador a possibilidade
de relacionar a informação existente através da posição e topologia dos objetos,
com o fim de gerar nova informação.
Os SIG permitem compatibilizar a informação proveniente de diversas
fontes, como informação de sensores espaciais, informação recolhida com GPS ou
obtida com os métodos tradicionais da Topografia (levantamento de dados
diretamente no campo, com instrumentos específicos, como o teodolito).
Diante de sua função e potencialidade, os Sistemas de Informações
Geográficas (SIG's) tem sido constantemente utilizados nas mais diversas atividades
profissionais, tanto em planejamentos quanto em investigações de cunho científico
14
e/ou estudos e análises de impacto ambiental etc.. Os campos de atuação dos
SIG's são vastos e versáteis, e devido aos objetivos propostos podem atuar como
componentes espaciais, cartográficos e até mesmo de estudos ou vigilância
epidemiológica de doenças, constituindo o que se poderá designar enquanto
Sistemas Espaciais de Apoio à Decisão." A profunda revolução que provocaram as
novas tecnologias afetou decisivamente a evolução da análise espacial.”
(Disponível em: http://clientes.netvisao.pt/mgalvaod/SIG/sig_teoria.html. Acesso em:
27 out. 2013)
Fonte: Disponível em: http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1065&evento=1 -
Acesso em: 08 out. 2013 Figura 5 - SIG
Fotointerpretação
A interpretação de fotografias e/ou imagens consiste na identificação de
objetos e significados nela representados. Quanto maior a resolução e mais
adequada a escala, mais fácil se torna a identificação dos objetos em uma imagem.
Geralmente o resultado interpretativo de imagens obtidas via sensores
remotos se apresenta sob a forma de um mapa.
Importante se faz considerar que as imagens obtidas por sensores remotos,
registram a energia proveniente dos objetos da superfície observada. De forma
independente à resolução e escala, as imagens a serem analisadas incorporam a
existência e necessidade de elementos básicos, pelos quais se extraem as
informações de objetos, áreas ou fenômenos.
15
Na fotointerpretação visual utilizamos elementos de reconhecimento, os
quais servem de fatores-guia no processo de reconhecimento e identificação dos
alvos na superfície terrestre através de uma fotografia aérea ou imagem de satélite.
Estes elementos básicos de leitura de uma fotografia ou imagem são os seguintes:
tonalidade/cor, textura, tamanho, forma, sombra, altura, padrão e localização.
Fonte: people.ufpr.br/~felipe/fotointer.pdf – acesso 28/10/2013
Fonte: Disponível em: http://www.geografia.seed.pr.gov.br/modules/galeria/detalhe.php?foto=1065&evento=1 -
Acesso em: 08 out. 2013 Figura 6 - Fotointerpretação
Mapas Digitais
Fotografias aéreas e imagens fornecidas por satélites artificiais que se
encontram na órbita terrestre, são recebidas por computadores e constituem nos
dias de hoje, os notáveis recursos dos quais se dispõe a Cartografia com o objetivo
de elaborar os mapas digitais. Os mapas digitais são responsáveis por fornecer
informações meteorológicas, dados sobre recursos naturais de áreas desmatadas,
de queimadas, de movimentação de tropas militares, ocupação humana do espaço
geográfico e muitos outros eventos.
Os países utilizam a tecnologia dos satélites artificiais para mapeamento,
com a finalidade de maior conhecimento, domínio e controle regional. (ADAS, p. 53)
Atividades 3 - Caça-palavras : Conceitos
Tempo previsto: 2 aulas
Material utilizado: Folha de sulfite, lápis de cor.
16
Desenvolvimento
• - Entregar aos alunos uma folha com exercício de Caça –palavras, direcionado
ao conteúdo estudado.
• Os alunos serão orientados a grifar com cores diversas as palavras sugeridas na
caixa de texto.
• Em seguida, encontrar no caça-palavras e pintar.
• Explicar que as palavras podem estar escritas da direita para esquerda, de baixo
para cima ou na diagonal.
• Encontrada as palavras, escrever no caderno de Geografia o significado de cada
uma delas, incentivando a expressão e a organização de ideias.
• Depois os alunos irão procurar figuras de cada palavra em revistas ou jornais e
colar ao lado da sua definição ( os alunos poderão desenhar).
Caça-palavras
CARTOGRAFIA – MAPAS - PONTOS CARDEAIS - SÍMBOLOS - ESCALA -
ATLAS - FOTOGRAFIA AÉREA - SATÉLITE - SENSORIAMENTO REMOTO -
MAPAS DIGITAIS - GPS - SIG - GEOPROCESSAMENTO - CBERS GLONASS
17
S I N A I R E A A I F A R G O T O F A O T O S G
V E R D A O G F O E A S S N D A G E A U T Y S E
W E N E G O Y A I S T O R I N H O B O T U C A O
C U S S O F E R R A U E L I L A G O W I L U C P
I S T U O E Y D I G L O N A S S T I J S O A I R
D E D O G R A N I H U B B L E S T Y T I N T S O
U T I A L O I F O M E B I J E N T O S A N V I C
M I L A E S F A Q W E R T Y U I O P K T Ç L K E
O L A N E Y A G M F W G P S X C P V B I N S M S
N E T O A S R P O E I U Y T R O R E D G F O H S
T T I S R P G H G F N D E J N D V G B I N L M A
S A T I T A O Z X B C T F T Q W E T Y D H O N M
A S B A H O T G F D S A O S Z S I G X S V B J E
N E R U S Y R Q W F E S F R G H N K L A Y M R N
T E Ç A O S A M L K C J U Y E T R W Q P D I N T
I N T A N E C A S A D F G H J M L K J A T S V O
N A O P O D E S R C V B N M L K O J H M G F Q K
H M A P A S A D E U I N S E S K E T A S D F G E
U Q W E R T E Y U I O P Ç A K J J H O H B N R N
S J M N B A V X Z Q N F F D P A X X C V B N M I
I W E D I F G C B E R S Z X C A L A T A U L K A
N O D S R T L K J N T S S D F G M Y Y U I O P N
D I T A D A O F I S T Q U A L A C S E S I T Y U
Fonte: Eloá Stabille R. Silva, 2013 Figura 7 – Caça-palavras
18
S A E R E A A I F A R G O T O F G
E A E
N T O
S L P
S O G L O N A S S S A R
E R A I S O
T I A C
I F A T E
L A M G P S P I S S
E R E O G O S
T G N N I L A
A O T T D O M
S T O S I G S B E
R S R A M N
A C E P I T
C A M A S O
R O M
M A P A S D S T
E A O
A P
I C B E R S A A U L
S M
A L A C S E
Atividade 4: Aprendendo a usar o Google Earth
Tempo previsto : 3 aulas
Material utilizado: sala de informática
Desenvolvimento
Esta atividade deve ser feita individualmente e será desenvolvida com a
utilização de imagens orbitais, obtidas por meio de satélites artificiais disponíveis
gratuitamente em rede pelo Google Earth. O acesso ao mundo virtual do Google
Earth possibilita praticamente a visualização de todos os lugares no mundo.
A utilização do Google Earth será retomada sempre que necessária .
19
• Acessar o link
http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=30461
• Instigar a curiosidade dos alunos para utilizarem os recursos disponíveis pelo projeto Google Earth.
• Informar aos alunos que o projeto apresenta o globo terrestre em um modelo tridimensional, permitindo uma infinidade de aplicações.
• Para acessá-lo basta fazer um download gratuito do programa através do site http://www.baixaki.com.br/download/google-earth.htm e instalá-lo no computador.
• Depois de instalado é possível acessar o Google Earth por meio de um atalho na área de trabalho (Desktop) do Windows ou pelo menu iniciar, no item Google Earth.
• Orientação do passo a passo para utilização do Google Earth. • Atividades a partir do espaço de vivência do aluno. • Estimular por meio do estudo comparativo entre os mapas e as
imagens de satélite disponíveis no Google Earth, a observação por parte dos alunos do espaço geográfico em diferentes níveis de detalhes, partindo de uma escala menor: rua, bairro, cidade, depois o estado (Paraná) passando para o país (Brasil), o continente até a representação de uma feição espacial mais detalhada.
Passo a passo – O Google Earth dispõe de vários recursos com vistas a
auxiliar a explorar melhor o seu conteúdo, como guia do usuário, tutoriais, central de
ajuda. Ele conta, também, com um recurso chamado “Dica de inicialização” que
apresenta de forma simplificada diversas dicas para seu uso.
Fonte: Organizado pela autora (2011) Figura 8 - Página inicial do projeto Google Earth.
- Página principal do Google Earth, que é dividida em quatro partes, cujas
principais características são:
20
1) barra horizontal superior – contém os menus que permitem o acesso às
funcionalidades essenciais do projeto;
2) Recursos Pesquisar e Lugares – barra vertical no lado esquerdo, que
permite a localização de lugares a partir dos quais se deseja visualizar imagens;
3) Recurso Camadas – apresenta vários recursos que complementam o
projeto;
4) Área de Destaque – mostra as imagens disponíveis para visualização,
exibe a barra de ferramentas com recursos importantes dos menus e contém os
botões que efetuam a navegação.
- As “Camadas” disponíveis no canto inferior esquerdo podem exibir uma
variedade de conteúdos geográficos como mapas, estradas, terrenos, dados de
edifícios, que podem ser selecionados e apresentados na área de visualização. Para
expandir ou recolher uma pasta de camadas basta clicar sobre os botões (+) ou (-).
Fonte: Google Earth Figura 9 - Recursos "Camadas"
21
Busca de endereços
- Ao acessarem o Google Earth, observem no canto superior esquerdo da
tela do computador um campo chamado "Pesquisar", conforme Figura 10.
Fonte: Google Earth Figura 10 - Recurso "voar para"
– Digite o endereço de sua residência e da escola onde estudam e localize-
os na imagem.
• Identificar e marcar lugares;
– Após localizar a residência e a escola, oriente os alunos para usarem o
recurso “adicionar marcador” disponível na barra superior. Após selecionarem uma
das opções de marcadores disponíveis, marcar onde se localizam a casa e a escola.
Fonte: Google Earth Figura 11 - Opções de marcadores
22
Atividade:
1- Pergunte aos alunos:
• Como se vê o quarteirão onde você mora (ruas, casas, terrenos baldios,
comércios, etc.) na perspectiva vertical (de cima) visualizada por meio de
uma imagem de satélite?
• Como se vê o mesmo quarteirão caminhando a pé, de carro, ônibus ou
outro meio, ou seja, na perspectiva horizontal (de frente)?
2- Além das anotações, oriente os alunos para usarem a tecla print screen
para capturar a imagem que está na tela e salvá-la no editor de textos e depois
imprimi-la.
3- Instrua os alunos para selecionarem duas imagens de um mesmo espaço
em escalas diferentes e compararem os elementos visíveis em cada uma delas.
Questione-os:
• O que se pode observar em cada uma dessas imagens?
• Qual é a diferença entre uma imagem e outra?
4- Aproveite a atividade para introduzir o conceito de mapa. Auxilie-os a
compreenderem que em um mapa o espaço é representado na perspectiva vertical
(de cima para baixo). No entanto, o projeto Google Earth possibilita ver um mesmo
objeto ou espaço em outras perspectivas além daquela representada em um mapa.
5- A partir da representação de um croqui, destaque os elementos
necessários para leitura e interpretação de um mapa (título, legenda, escala,
orientação, fonte e data dos dados). (MOREIRA, 2013)
Atividades 5 - O Brasil no espaço
Tempo previsto: 4 aulas
Material utilizado: Laboratório de informática, desenho do mapa do
Brasil – Instalações do INPE no Brasil.
23
Desenvolvimento
Esta atividade ocorrerá no laboratório de informática onde o professor
conduzirá o aluno através da Cartilha educativa para “Um passeio pelo INPE”(
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) para que o mesmo conheça o Instituto
Brasileiro responsável por pesquisar, construir e utilizar os satélites.
Deve ser desenvolvida em etapas.
Orientar o aluno a acessar o link.
http://www.inpe.br/ensino_documentacao/difusao_conhecimento/cartilhas_did
aticas.php .
Navegar com os alunos no site sugerido acima, fazer uma leitura dinâmica,
estimulando a prática da leitura e auxiliando no desenvolvimento da atenção.
Responder os questionamentos da cartilha didática em 3 etapas:
1º Leitura :1º INPE e as finalidades dos Satélites e fazer as atividades de 1 a
7;
2º Leitura: Como é feito os Satélites, os CBRS e o Brasil no espaço e fazer as
atividades 8 e 9;
3º Leitura: Monitoramento dos satélites e fazer as atividades de 10 a 12.
Concluída cada etapa, fazer a correção dos questionamentos oralmente com
os alunos.
1º INPE e as finalidades dos Satélites
1) O que significa a sigla INPE?
2) Qual a missão do INPE?
3) DE que programa o INPE participa?
4) Duas famílias de satélites foram desenvolvidas pelo INPE. Explique-as:
a) SCDs:
b) CBERS:
5) Cite os outros satélites que estão sendo desenvolvidos pelo Inpe.
6) O que é um satélite?
24
7) Existem vários tipos de satélites, com diversas finalidades. Cite duas
características dos satélites para cada finalidade:
a) Comunicação:
b) Navegação:
c) Metereológico:
d) Militar:
e) Exploração do Universo:
f) Observação da Terra:
2º Como são feitos os Satélites, o CBERS e o Brasil no espaço
8) Como é feito um satélite?
9) Complete:
a) A órbita do CBERS é _________________(em sintonia com a luz do
sol) com uma altitude de ______________, perfazendo cerca de _______ voltas na
Terra por dia. Nessa órbita, o satélite cruza a linha do _____________, sempre na
mesma hora local. São necessários ________________ para a geração da
cobertura completa da Terra.
b) Cerca de 1500 instituições, entre empresas _____________ e
____________, instituições governamentais e de ensino, ________________ as
imagens geradas pelo ____________, que estão disponíveis gratuitamente na
internet.
c) As imagens geradas são usadas em importantes campos, como o
controle do __________________ e _____________na Amazônia Legal, o
monitoramento de recursos híbridos, áreas ________________, crescimento
____________, ocupação do _________, em educação e em inúmeras outras
aplicações.
d) O INPE desenvolveu quatro sistemas de monitoramento da Amazônia,
cada um com uma função diferente. São eles:
______________ : Produz estimativas anuais das taxas de desflorestamento
da Amazônia Legal.
___________________: Tem como função enviar alertas de focos de
desmatamento, para dar suporte aos órgãos de fiscalização e controle.
25
___________________: Mapeia áreas em processo de desmatamento onde
a cobertura florestal ainda não foi totalmente removida.
___________________: Vigia áreas de manejo florestal, apontando se a
exploração seletiva de madeira está de acordo com o que foi autorizado pelos
órgãos ambientais.
e) A Fundação SOS Mata Atlântica e o INPE desenvolveram o _________
dos _______________ Florestais da Mata Atlântica, que mostras as mudanças que
vêm ocorrendo neste que é um dos _______________ mais ricos em biodiversidade
e mais ameaçados do planeta.
3º Monitoramento dos satélites
10) Escreva sobre a importância dos satélites na:
a) Agricultura:
b) Queimada:
c) Mudanças Climáticas:
d) Efeito Estufa:
e) Meteorologia:
f) Clima Espacial:
g) Raios:
h) Radiação UV:
i) Antártica:
11) Em uma folha de sulfite desenhe como se faz a previsão do tempo.
12) Observe o Mapa do Brasil. Pinte cada instalação do INPE de uma cor e
faça uma legenda.
(Disponível em:
http://www.inpe.br/ensino_documentacao/difusao_conhecimento/cartilhas_didaticas.
php Acesso em: 13 out. 2013)
Atividades 6 – Os Foguetes e Pintando e montando um CBERS
(satélite)
Tempo previsto: 3 aulas
Material utilizado: TV multimídia, lápis de cor, palitos de dente, cola, tesoura,
folha de sulfite com desenho do satélite CBERS.
26
(Disponível em: http://www.inpe.br/noticias/videos.php;
http://www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/index.htm. Acesso em: 13
out. 2013).
Desenvolvimento
Nesta atividade o aluno assistirá o lançamento do foguete CBERS 1 e sua
desintegração. Montará um satélite através da técnica simples de dobradura.
A sugestão é passar um vídeo: “ Lançamento do foguete CBERS1 em 1999 na base Tayuan na China( tempo 02:47)”, que mostra como ocorre a colocação dos satélites em órbita.
Para assistir ao vídeo sugerido, basta acessar o link http://www.inpe.br/noticias/videos.php copiar no pen drive para passar na TV multimídia para a sala.
Depois de assistir ao vídeo sugerido conversar com a turma, incentivando a organização e a expressão de ideias.
Responder os questionamentos e dúvidas que surgirem,
Em seguida entregar o xerox do desenho satélite CBERS (http://www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/index.htm) para os alunos pintar.
Orientá-los após a pintura, colar o desenho no caderno de Geografia.
Após a pintura, realizar as atividades de dobradura acessando o link http://www.inpe.br/unidades/cep/atividadescep/educasere/index.htm e copiar o passo a passo em pen drive para realização das atividades da dobradura.
Entregar o xerox com as partes do CBERS para a montagem.
Colocar o passo a passo da montagem do CBERS na TV multimídia.
Acompanhá-los passo a passo no desenvolvimento da dobradura.
27
PINTANDO O CBERS
Desenho CBERS (71 Kb)
MONTANDO O CBERS
Dobradura do CBERS tamanho A4 (3,71 Kb)
Fonte: INPE, 2013. Disponível em: http://www.inpe.br
Figura 12 – Pintando e montando o CBERS
28
Atividade 7 – Conceitos básicos para interpretação de imagens de satélites
Tempo previsto: 3 aulas
Material utilizado: texto, caderno, caneta, lápis e borracha
Desenvolvimento
Para esta atividade serão utilizados textos e exercícios impressos com conceitos necessários para interpretação de imagens.
Após o estudo dos conceitos, os alunos deverão fazer exercícios de reflexão e memorização.
Providenciar imagens para os exercícios (visão horizontal, vertical, obliqua, 3D, escala e legenda).
Como sugestão de exercício pediremos aos alunos para observar as imagens e interpretar de acordo com os conceitos estudados, escrevendo nas linhas correspondentes.
No laboratório de informática acessar o link da Google Earth e acessar o zoom para aproximação ou afastamento, inclinação, iluminação e giro de imagem.
Possibilitar situações em que o aluno possa refletir na perspectiva vertical, horizontal e oblíqua.
Observar as escalas pequena, média e grande.
Texto - Da imagem ao mapa
Imagens de sensores remotos, enquanto fontes de dados da superfície
terrestre, estão ganhando cada vez mais espaços, sendo constantemente utilizadas
no que toca à elaboração de diversos tipos de mapas. As imagens captadas através
de sensores remotos contêm dados brutos, que se tornam informação apenas após
a sua interpretação.
Enquanto as imagens de satélites e as fotografias aéreas são retratos fiéis
da superfície terrestre, os mapas são representações , em uma superfície plana, do
todo ou de uma parte da superfície, de forma parcial e por meio de símbolos. Por
exemplo, nas imagens, a paisagem está representada em todos os seus aspectos:
geologia, relevo, solo, água, vegetação e uso da terra; nos mapas, esses aspectos
são representados separadamente: mapa de solos, mapa de vegetação etc.
A finalidade atribuída aos mapas reside na representação e localização de
áreas, objetos e fenômenos. Os mapas são responsáveis por facilitar a orientação
no espaço e contribuir para o aumento do conhecimento a respeito dele.
29
Nos primórdios, os mapas eram elaborados manualmente. Entretanto, com o
passar do tempo, o conhecimento acerca da terra ganhou importância,
principalmente graças às imagens dos sensores remotos. A maneira de
representação do planeta ganhou aperfeiçoamento com o desenvolvimento da
informática, dando origem à cartografia digital.
Os sensores a bordo de satélites de sensoriamento remoto coletam dados
da superfície terrestre de forma sistemática e repetitiva, possibilitando o
monitoramento dos ambientes e a atualização de material cartográfico.
A interpretação de uma imagem não é tão simples quanto parece ser. É
necessária a compreensão e análise de alguns conceitos ditos essenciais às
imagens obtidas via sensores remotos e à cartografia. A cartografia pode ser
entendida e/ou definida enquanto a ciência, a arte e a tecnologia de elaborar mapas.
Interpretar e /ou usar imagens, importa inicialmente definir os seguintes conceitos
básicos : visão horizontal, visão vertical, visão oblíqua, imagens em 3D, escala e
legenda.
A visão horizontal é obtida quando estamos no chão, com o olhar em iguais
níveis de um objeto e /ou lugar. A visão vertical é aquela obtida de um objeto ou até
mesmo um lugar visto do alto, ou seja, de cima para baixo. A visão oblíqua é aquela
obtida de um objeto ou lugar visto de cima e um pouco de lado, por exemplo, a visão
obtida da janela de um avião. As imagens em 3D, constituem-se em imagens que
permitem a percepção que cada objeto possui altura, comprimento e largura.
Estereoscopia
Consiste no recurso que proporciona, ainda que mantendo a perspectiva
vertical, uma visão de imagens ou fotografias em 3D. O estereoscópio é a
ferramenta responsável pela observação das imagens de 3D. Atualmente, recursos
modernos, totalmente munidos de tecnologia, possibilitam a visualização de imagens
digitais em 3D na tela de computadores, como por exemplo hardwares, softwares e
óculos especiais.
Escala
A escala consiste na proporção existente entre um objeto real ou área e a
sua representação em uma fotografia, imagem ou mapa. É responsável por indicar
30
quantas vezes o tamanho real de um objeto ou área foi reduzido na sua
representação na fotografia, imagem e/ou área.
Quanto maior for a escala de um mapa, menor será a área representada,
porém, mais detalhes. E, quanto menor for a escala, maior será a área
representada, porém, com menos detalhes.
Escala e resolução possuem uma relação em comum. Em função de sua
resolução espacial, existe uma escala ideal, a qual permite a extração de toda
informação possível acerca de determinada imagem. Com escalas menores, ocorre
uma compressão de dados e, com escalas maiores, uma degradação da imagem. A
escolha da escala da imagem depende do objetivo e finalidade do estudo.
Legenda
A legenda tem a finalidade de explicar o significados dos símbolos e cores
constantes em determinado mapa. Os símbolos compreendem os elementos
gráficos, utilizados para a representação de objetos, pessoas, ambiente e
fenômenos, ainda que de maneira sucinta. Todo mapa apresenta-se munido de uma
legenda, ou seja, de uma explicação. (FLORENZANO, p. 35-41)
Exercícios
Fonte: Arquivo da autora, 2013
31
Fonte: Google Earth. Disponível em: https://www.google.com.br/search?gs_rn=27&gs_ri=psy-
ab&tok=NAKfwEVKi1jOWglZFry_Fg&pq=imagem+de+sat%C3%A9lite+com+legenda&cp=14&gs_id=1i&xhr=t&q=estereosc%C3%B3pico&bav=on.2,or.r_cp.r_qf.& - Acesso em: 27 out.
2013.
a)_____________________________
Fonte: Arquivo da autora, 2013
32
Fonte: Google Earth. Disponível em: https://www.google.com.br/search?gs_rn=27&gs_ri=psy-
ab&tok=NAKfwEVKi1jOWglZFry_Fg&pq=imagem+de+sat%C3%A9lite+com+legenda&cp=14&gs_id=1i&xhr=t&q=estereosc%C3%B3pico&bav=on.2,or.r_cp.r_qf.& - Acesso em: 27 out.
2013.
b)_____________________________
Fonte: Arquivo da autora, 2013
33
Fonte: Google Earth. Disponível em: https://www.google.com.br/search?gs_rn=27&gs_ri=psy-
ab&tok=NAKfwEVKi1jOWglZFry_Fg&pq=imagem+de+sat%C3%A9lite+com+legenda&cp=14&gs_id=1i&xhr=t&q=estereosc%C3%B3pico&bav=on.2,or.r_cp.r_qf.& Acesso em: 27 out.
2013.
c)___________________________
Fonte: Google Earth. Disponível em: https://www.google.com.br/#q=imagem+de+sat%C3%A9lite+com+legenda - Acesso 27 out.
2010.
d) ________________________________
34
Cidade de Alfredo Chaves - ES
Fonte: Google Earth. Disponível em: http://diariodoengano.blogspot.com.br/2010/08/foto-via-satelite-de-alfredo-chaves.html Acesso 27 out. 2013
e) __________________________________
Fonte: Google Earth. Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/mapeamento-cartografico-538554.shtml Acesso em: 27 out. 2013
f) _________________________________
35
Fonte: Google Earth. Disponível em: http://cartografiaescolar.wordpress.com/relevo-em-3d/3d-dispensa-oculos/ Acesso em: 27 out. 2013
g) ________________________________
Atividades 8: Cartografia
Tempo previsto: 3 aulas
Material utilizado: caderno, caneta, lápis, borracha e cruzadinha
Fonte: Disponível em: http://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-
gerais/conceitos-e-tecnicas ou acessar google>IBGE>pesquisar-
Atlasescolar>AtlasEscolar-IBGE> mapas>conceitos gerais > conceitos e técnicas.
Acesso em: 22 out. 2013.
Desenvolvimento
O desenvolvimento da atividade em questão consiste em reforçar os
conceitos anteriormente estudados no que toca à cartografia. Tais conceitos fazem
referência aos métodos de levantamento do terreno, utilizando GPS, sensoriamento
remoto ativo e passivo, imagens orbitais (bandas), aerofotogrametria
(estereoscopia), altimetria, escalas, convenções cartográficas e projeções
cartográficas.
36
Conduzir os alunos ao laboratório de informática.
Deverão acessar o link http://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-gerais/conceitos-e-tecnicas ou acessar google>IBGE>pesquisar-Atlas escolar>Atlas Escolar- IBGE> mapas>conceitos gerais > conceitos e técnicas
Instruir o aluno a clicar no “saber mais” e nas palavras em amarelo (dicionário)
Explicar cada uma das informações, questionando o que já aprenderam, manifestando percepções pessoais.
Após as explicações, ler as atividades da cruzadinha com os alunos
Solicitar que completem a cruzadinha.
Cruzadinha
1) Dentre as áreas de aplicação do GPS pode-se citar:
____________,levantamentos, monitoramento e mapeamento.
2) Quando as informações obtidas através da radiação emitida por fontes
artificiais, como _____________ e satélites chamamos de sensoriamento remoto
com sensor ativo.
3) As fotos aéreas e as imagens de satélites são uma importante fonte de
informações e compõem uma área da cartografia chamada ________________
____________________
4) A partir da composição das bandas geramos uma imagem composta,
da qual após interpretação pode-se gerar um mapa __________________.
5) O sensoriamento remoto com sensor passivo é quando as informações
são obtidas através da radiação emitida por fontes naturais como o ____________.
6) Para representação da superfície terrestre, é necessária uma
simplificação e diferenciação dos elementos do mundo real, para isso são utilizados
símbolos reconhecidos nacional e internacionalmente denominados convenções
_________________.
7) As fotografias aéreas podem ser usadas, com auxílio de equipamentos
de __________________ para gerar uma visualização do terreno em três
dimensões.
8) O satélite pode captar a mesma informação de diferentes formas, que
são armazenadas em ______________.
37
9) ___________________ é a técnica da elaboração de cartas mediante
fotografias aéreas.
10) A partir da visualização tridimensional são extraídas informações de
_______________ para geração das curvas de nível e do modelo 3D do terreno.
11) Bandas são valores refletidos de luz e _____________ de uma faixa
específica do espectro.
1 C
2 A
3 R
X
4 T
5 O
6 G
7 R
8 A
9 F
10 I
11 A
Fonte: Elaborado pela autora, 2013
38
1 N A V E G A C A O
2 R A D A R E S
3 S E N S O R I A M E N T O X R E M O T O
4 T E M A T I C O
5 S O L
6 C A R T O G R A F I C A S
7 E S T E R E O S C O P I A
8 B A N D A S
9 A E R O F O T O G R A M E T R I A
10 A L T I M E T R I A
11 C A L O R
Atividade 9: Observação de mapas, utilizando óculos 3D
A presente atividade reside na observação dos mapas, utilizando óculos 3D.
Tempo previsto: 3 aulas
Material utilizado: 2 folhas de papel A4, 1 folha de cartolina,1 folha de papel
celofane azul, 1 folha de papel celofane vermelho, tesoura, cola, caderno.
Fonte: Disponível em: http://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-
gerais/conceitos-e-tecnicas > aerofotogrametria> saiba mais
http://cartografiaescolar.wordpress.com/3d-em-geografia/#jp-carousel-100 Acesso
em: 22 out. 2013.
39
Desenvolvimento
Acessar o link http://atlasescolar.ibge.gov.br/conceitos-gerais/conceitos-e-tecnicas > aerofotogrametria> saiba mais
Imprimir o molde em duas folhas em papel A4.
Entregar os moldes para os alunos e orientar passo a passo:
1º Colarem sobre a cartolina e recortar. 2º Montagem da moldura: recorte o quadro maior da moldura; para facilitar o recorte da parte de dentro da moldura, dobre-o ao
meio, recorte o espaço vazado e desdobre-a. 3ºMontagem do óculos: recorte a moldura dos óculos, mantendo a área das lentes; dobre a parte central, seguindo o tracejado; com a moldura dobrada, recorte os espaços da lente e do
encaixe do nariz; recorte a parte superior da moldura e dobre-a; passe a cola na parte interna, conforme as indicações; encaixe as lentes ( olho esquerdo, lente vermelha e olho direito,
lente azul); para prendê-las, cole a parte superior da moldura dos óculos.
O s óculos em 3D prontos, levar os alunos na sala de informática e acessar o link http://cartografiaescolar.wordpress.com/3d-em-geografia/#jp-carousel-100
Peça para os alunos colocarem os óculos, clicar nas imagens da galeria e observar.
Após a atividades os alunos deverão escrever no caderno suas observações.
Atividades 10: Análise e interpretação das imagens
A atividade em questão consiste na análise e interpretação das imagens
propostas.
Tempo previsto: 3 aulas
Material utilizado: textos, mapas de imagens de satélites, Geoatlas
Desenvolvimento
a) Iniciar a aula distribuindo o texto sobre “Interpretação de Imagens”. b) Leitura dinâmica do texto. c) Utilizar a TV multimídia, com imagens diversas de satélite, nas
explicações. d) Formar duplas de alunos e distribuir o Geoatlas. e) Orientar os alunos quanto a utilização de um Atlas. f) Abrir o atlas na página 48.
40
g) Utilizando os principais elementos da interpretação de mapas e, escrever no caderno suas conclusões sobre os mapas das páginas 48 e 49 do Geoatlas: América, Região da Tríplice fronteira – Brasil, Paraguai e Argentina, Furacões nos EUA, Estuário do rio da Prata, entre a Argentina e Uruguai e Santos.
Texto : Interpretação de imagens
A interpretação de fotografias e/ou imagens consiste na identificação dos
objetos nelas representados, bem como o significado dos mesmos. Tendo como
base uma resolução de qualidade aliada à escala adequada, objetos em uma
imagem se torna de fácil interpretação..
Na maioria das vezes, o resultado da interpretação de uma imagem é
apresentada em forma de um mapa, e, quando os dados são em formato digital,
assinalamos limites, estradas diretamente na tela do computador, com o uso de um
software de processamento de imagens e de um SIG.
É fato que as imagens obtidas por intermédio de sensores remotos registram
toda a energia proveniente dos objetos da superfície observada, apresentando para
tanto elementos essenciais de análise e interpretação, a partir dos quais é possível a
extração de informações de objetos, áreas ou fenômenos.
Os elementos essenciais à interpretação de imagens fazem referência à:
• Tonalidade: o cinza é um elemento utilizado para interpretar imagens
em preto e branco. Nesse tipo de imagens, as variações das cenas imageada são
representadas por diferentes tonalidades, ou tons de cinza, que variam do branco ao
preto. Quanto maior o índice de luz, a tendência é o branco. Quanto menor a energia
refletida a tendência será o preto.
• A cor é utilizada na interpretação imagens coloridas. A cor do objeto vai
depender da quantidade de energia ele vai refletir, da mistura das cores, e da cor
que for associada as imagens em preto e branco.
• Textura: refere-se o aspecto liso ou rugoso dos objetos de uma
imagem. Ela contém informações quanto à variações de tons ou níveis de cinza/cor
de uma imagem. A textura lisa corresponde a áreas de relevo plano, enquanto a
textura rugosa corresponde a áreas de relevo acidentado..
41
• Tamanho: é uma função da escala de uma imagem, e relativo aos
objetos na imagem. O tamanho ganha importância na identificação dos objetos.
• Forma: é um elemento tão importante que alguns objetos, feições ou
superfícies são identificados apenas com base nesse elemento. De modo geral,
formas irregulares são indicadoras de objetos naturais (matas, lagos etc.), enquanto
formas regulares indicam objetos culturais, construídos pelo homem ( indústrias,
túneis etc.)
• Sombra: Em objetos bidimensionais, a altura de objetos como árvores,
edifícios, relevo etc. pode ser estimada pelo elemento sombra.
• Padrão: se refere ao arranjo espacial ou à organização desses objetos
em uma superfície.
• Localização Geográfica: pode ajudar muito na identificação de um
objeto em uma imagem. Por exemplo, as áreas urbanas podem ser identificadas por
sua proximidade de rodovias, rios e litorais. Na verdade, quanto maior o
conhecimento sobre a área de estudo, maior é a quantidade de informações que
podemos obter, a partir da interpretação de imagens dessa área”. (FLORENZANO,
p. 43)
Atividade 11: Bandas - interpretação
Tempo previsto : 02 aulas
Material utilizado: sala de informática
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
INPE>EducaSere>interpretar mapas>imagens de satélite LANDSAT -
Acesso em: 13 out. 2013.
Desenvolvimento
a) Acessar o site da INPE>EducaSere>interpretar mapas>imagens de satélite LANDSAT.
b) Interpretar os mapas de satélites LANDSAT do Rio de Janeiro suas cores e bandas.
c) Após as explicações fazer os exercícios.
42
RIO DE JANEIRO
SATÉLITE LANDSAT
Banda1 (azul)
A banda apresenta notável importância para os estudos batimétricos.
Apresenta grande penetração em corpos d´água. Permite detalhar a turbidez da
água e traçar as correntes em corpos d´águas. Apresenta sensibilidade a plumas de
fumaça oriundas de queimaduras ou atividade industrial.
Imagem gerada pelo INPE/DGI - Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
Banda 2 (verde)
É uma banda sensível à presença de sedimentos em suspensão na água. É
utilizada para estudos de qualidade d´água. Tem boa penetração em corpos d´água.
É excelente para mapear a vegetação e áreas onde ocorrem atividades antrópicas.
43
Imagem gerada pelo INPE/DGI - Rio de Janeiro, R J, Brasil
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
Banda 3 ( vermelho)
Esta banda discrimina diversos tipos de vegetação. Apresenta notável
contraste entre áreas cobertas com vegetação e solo exposto. É a banda mais
utilizada para delimitar as “manchas” urbanas e traçar o sistema viário. É adequada
também para mapeamentos de uso do solo, agricultura e estudos de qualidade
d'água.
Imagem gerada pelo INPE/DGI - Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
Banda 4 ( infravermelho próximo)
44
Esta banda apresenta bom contraste entre solo e corpos d'água, permitindo
o mapeamento de rios de grande porte, lagos , lagoas, reservatórios e áreas úmidas.
É também sensível à morfologia do terreno, sendo muito utilizada para
mapeamentos de geologia e geomorfologia. Serve para mapear a vegetação que foi
queimada e permite ainda a visualização de áreas ocupadas por macrófitas
aquáticas (por exemplo, aguapé). A banda é muito sensível à absorção da radiação
eletromagnética proveniente dos óxidos de ferro e titânio, comumente encontrados
nos solos tropicais muito intemperizados.
Imagem gerada pelo INPE/DGI - Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
Banda 5 ( infravermelho médio)
Esta banda permite a observação do teor de umidade nas plantas, bem
como a percepção de possíveis estresses na vegetação, que encontram sua causa
na ausência de água. É utilizada para obtenção de informações sobre a umidade
do solo, porém, pode sofrer perturbações em face da ocorrência de chuvas
momentos antes da cena ser imageada pelo satélite.
45
Imagem gerada pelo INPE/DGI - Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
Banda 6 ( infravermelho termal)
Esta banda pode ser utilizada para mapeamento de estresse térmico em
plantas, para estudar a propriedade termal dos solos, mapear a temperatura de
superfície de águas ocêanicas superficiais e informar acerca da pesca e do clima.
Pode ser utilizada para estudos de ilhas urbanas.
Imagem gerada pelo INPE/DGI - Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
Banda 7 ( infravermelho médio)
Esta banda apresenta sensibilidade à morfologia do terreno, servindo para
estudos nas áreas de geologia, solos e geomorfologia. Utilizada também para
46
identificar minerais e detectar os níveis de umidade presentes no solo e/ou na
vegetação.
Imagem gerada pelo INPE/DGI - Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
Coloridas
COMBINAÇÃO DAS BANDAS 2, 3, 4 (azul, verde, vermelho)
Com a banda 4 (infravermelho próximo) os limites entre o solo e a água são
mais definidos que a combinação 1, 2, 3. Os corpos d'água com sedimentos em
suspensão aparecem em tonalidade azul clara e os com pouco sedimentos em
suspensão, em azul escuro. As áreas urbanas e o solo exposto aparecem em
tonalidades de azul. A banda 4 (filtro vermelho) é bastante sensível à clorofila,
permitindo que se observem variações da vegetação, que aparecem em tonalidades
de vermelho.
47
Imagem gerada pelo INPE/DGI - Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
COMBINAÇÃO DE BANDAS 3, 4, 5 (azul, verde, vermelho)
Esta combinação com duas bandas no infravermelho do espectro
eletromagnético mostra uma maior diferenciação entre solo e água do que as
combinações anteriores. A vegetação é mostrada em diversas tonalidades de verde
e rosa, que variam em função do tipo e das condições da vegetação. As áreas
urbanas e o solo exposto são apresentados em tons rosados. A água, dependendo
da quantidade de sedimentos em suspensão, aparece em preto.
Imagem gerada pelo INPE/DGI - Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
COMBINAÇÃO DE BANDAS 3, 5, 4 (azul, verde, vermelho)
48
Esta combinação, com uma banda no visível e duas no infravermelho, utiliza
as mesmas bandas da combinação 3, 4 e 5, porém associadas a cores diferentes,
permitindo uma diferenciação da vegetação em tons marrons, verdes e amarelos. As
áreas urbanas e os solos expostos são mostrados em tonalidades de azul claro,
enquanto as áreas alagadas e a água aparecem em tons azuis escuros.
Imagem gerada pelo INPE/DGI - Rio de Janeiro, RJ, Brasil
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
BRASÍLIA
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998)
1- Cerrado
2- Mata Galeria
3- Plano Piloto
4- Mansões Lago Sul
49
5- Área Agrícola
6- Reflorestamento
7- Lago Paranoá
MANAUS
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
1- Aeroporto
2- Floresta
3- Área Urbana
4- Rio Negro
5- Área Desmatada
6- Encontro das Águas
7- Rio Solimões
SÃO LUÍS
50
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998
1- Água do Mar com Sedimentos
2- Área de Mangue
3- Área Urbana
4- Área Agrícola
5- Mata
6- Mangue
BAHIA
Fonte: CD EducaSERE: Capitais Brasileiras, INPE, 1998)
1- Nuvem
2- Sombra de Nuvem
3- Salvador
Exercícios
51
A finalidade do exercício proposto consiste na observação das imagens
provenientes do satélite LANDSAT acerca das capitais brasileiras, bem como as
respectivas anotações no caderno:,
a) O que cada banda de satélite fornece de informação?
b) Como é feita a composição colorida de 3 bandas a 3 cores?
c) Comparar as imagens de satélite de Curitiba e Salvador e verificar as
diferenças entre elas: área urbana, corpos d’água, vegetação, rodovias.
d) Explique quais as bandas do LANDSAT mais importante para trabalhar
– vegetação e corpos d’água.
e) Observando as 3 composições coloridas apresentadas, defina a cor
predominante:
-vegetação
-uso do solo
- mancha urbana
-corpos d’água
f) Qual a relação entre as cores apresentadas e a composição coloridas
das bandas?
Atividade 12: Exposição na Escola
Tempo previsto :03 aulas
Material utilizado: cartolina, papel embrulho, canetas coloridas
Desenvolvimento
Montar uma exposição na Escola, com as atividades desenvolvidas pelos
alunos.
52
Dividir a turma em 6 grupos de 5 alunos.
Sortear o conteúdo de cada grupo.
Cada grupo irá montar um painel.
Os integrantes do grupo explicarão o conteúdo do seu painel na exposição.
Grupo 1:
GPS, satélites artificiais, mapas digitais, mapas elaborados através do geoprocessamento, imagens de satélite obtida por sensoriamento remoto.
Grupo 2
imagens do Google Earth de Apucarana e do colégio.
Grupo 3
Pequenos textos explicativos: INPE, tipos de satélites e finalidades, importância para a agricultura, meteorologia, meio ambiente, Antártida.
Grupo 4
Pintura, dobradura do CBERS e óculos 3D
Grupo 5
Conceitos básico imagens : visão horizontal, vertical, obliqua, imagens em 3D.
Grupo 6
Elementos de interpretação de imagens.
53
4 AVALIAÇÃO
A avaliação será realizada de acordo com o sistema de avaliação descrito no
PPP, com carácter formativo, diagnóstico e processual, que contempla teste
parcial(5,0), prova escrita (10,0) e outros instrumentos (5,0) escolhidos pelo
professor de acordo com a necessidade de se verificar o nível de aquisição de
conhecimento do aluno conforme o momento pedagógico, como : trabalho em grupo,
interpretação e produção de textos, apresentação e discussão de trabalhos,
relatórios, interpretação de fotos e imagens de satélite.
Os instrumentos de avaliação utilizarão como critérios para correção, o
envolvimento do aluno nas atividades propostas, pertinência de informações nos
trabalhos, a cooperação com o grupo, o conhecimento específico sobre o assunto
abordado, o interesse, desenvoltura e responsabilidade na montagem da exposição
das atividades.
54
REFERÊNCIAS
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