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Os Desafios da Formação Docente na
Educação Básica e Superior e a Implicação
das Políticas Públicas na Gestão Escolar
Carmen Moreira de Castro Neves
CARREIRA
SALÁRIO
FORMAÇÃO CONDIÇÕES DE
TRABALHO
GESTÃO COM FOCO NO SUCESSO ESCOLAR
VALORIZAÇÃO DO PROFESSOR
Taxa de frequência à escola da população de 6 anos de idade – Brasil 2011
84,4
85,5
86,6
87,9
88,8
89,0
90,4
91,2
91,3
92,2
93,0
93,2
95,1
95,3
95,4
95,9
96,5
96,6
96,6
96,9
97,0
97,6
97,7
97,9
97,9
98,0
98,4
99,0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Rondônia
Amazonas
Amapá
Roraima
Alagoas
R. G. do Sul
Goiás
Pará
Acre
Mato Grosso
Distrito Federal
Tocantins
M. G. do Sul
Rio de Janeiro
Brasil
Paraná
Pernambuco
Sergipe
Espírito Santo
Santa Catarina
Minas Gerais
R. G. do Norte
São Paulo
Maranhão
Bahia
Paraíba
Ceará
Piauí
57,5
58,5
58,7
63,2
65,9
66,3
67,0
67,6
70,6
70,6
72,0
73,5
75,0
76,2
77,4
77,5
77,6
80,0
80,6
81,5
81,7
81,8
83,8
85,1
86,5
86,8
86,8
92,2
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Piauí
Pará
Amazonas
Bahia
Rio de Janeiro
Maranhão
Sergipe
R. G. do Norte
Acre
Paraíba
Pernambuco
Alagoas
Amapá
Brasil
Minas Gerais
Espírito Santo
Distrito Federal
Rondônia
Roraima
Ceará
Tocantins
Goiás
R. G. do Sul
M. G. do Sul
Mato Grosso
São Paulo
Paraná
Santa Catarina
Proporção da população de 12 anos de idade com ao menos os anos iniciais
do ensino fundamental concluído – Brasil 2011
42,9
44,8
44,8
45,0
46,3
46,3
46,8
50,0
52,0
52,4
53,8
56,5
60,4
60,8
61,3
62,2
62,7
64,8
68,5
69,5
69,5
70,2
70,3
71,1
71,7
76,3
79,4
80,6
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Alagoas
Sergipe
Pará
Paraíba
Bahia
Piauí
Amazonas
Acre
Pernambuco
Maranhão
R. G. do Norte
Rio de Janeiro
Rondônia
Ceará
Tocantins
M. G. do Sul
Brasil
R. G. do Sul
Amapá
Espírito Santo
Minas Gerais
Santa Catarina
Goiás
Paraná
Roraima
Distrito Federal
Mato Grosso
São Paulo
Proporção da população de 16 anos de idade com ao menos o ensino
fundamental concluído – Brasil 2011
26,7
29,2
31,5
31,6
33,7
33,9
35,5
38,0
38,7
39,1
41,1
42,2
45,1
45,2
45,2
46,3
46,5
48,7
53,1
53,4
53,8
54,7
56,3
57,0
57,4
63,3
64,7
66,0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Alagoas
Pará
Piauí
Amazonas
Maranhão
Paraíba
Bahia
Sergipe
Pernambuco
Tocantins
Acre
M. G. do Sul
Minas Gerais
R. G. do Sul
Rondônia
Amapá
Rio de Janeiro
Brasil
R. G. do Norte
Espírito Santo
Paraná
Goiás
Ceará
Mato Grosso
Roraima
Distrito Federal
Santa Catarina
São Paulo
Proporção da população de 19 anos de idade com ao menos o ensino médio
concluído – Brasil 2011
EDUCAÇÃO E MUDANÇA
“Na medida em que o homem cria, recria e decide, vão se formando as épocas históricas. E é também criando, recriando e decidindo como deve participar nessas épocas. É por isso que obtém melhor resultado toda vez que, integrando-se no espírito delas, se apropria de seus temas e reconhece suas tarefas concretas."
(Paulo Freire, p. 64)
NOVAS TENDÊNCIAS NA AVALIAÇÃO DE PROFESSORES
Charlotte Danielson
Planejamento e preparação
• Conhecer o conteúdo e a pedagogia (novos conteúdos)
• Conhecer os estudantes
• Estabelecer resultados educacionais (altas expectativas)
• Conhecer recursos de aprendizagem (incluindo tecnologias)
• Desenhar estratégias de ensino coerentes
• Desenhar formas de avaliação dos estudantes
Ambiente da Classe
• Criação de ambiente de respeito e bom relacionamento;
• Promover uma cultura de aprendizagem
• Gerenciar as atividades da classe
• Gerenciar as atitudes dos estudantes
• Organizar o espaço físico
Ensino
• Comunicar-se com os estudantes
• Usar estratégias para instigar e discutir tecnicamente
• Atrair os estudantes para a aprendizagem
• Utilizar avaliações ao longo do processo de ensino-aprendizagem
• Demonstrar flexibilidade e receptividade.
Responsabilidades profissionais
• Refletir sobre a importância de ensinar
• Manter registros precisos
• Comunicar-se com os familiares
• Participar de comunidades profissionais
• Investir no desenvolvimento profissional (autonomia)
• Mostrar profissionalismo.
NOVAS TENDÊNCIAS NA AVALIAÇÃO DE PROFESSORES
Charlotte Danielson
ENSINAR EXIGE A CONVICÇÃO DE
QUE A MUDANÇA É POSSÍVEL.
(Pedagogia da Autonomia, p. 76)
• Como estão as escolas próximas da universidade?
• Quem são os parceiros potenciais?
• O que pode ser feito em curtíssimo prazo? Em
curto, médio e longo prazos?
PARTIR DO “SABER DE EXPERIÊNCIA FEITO” PARA
SUPERÁ-LO, NÃO É FICAR NELE. (Pedagogia da Esperança, p. 70)
“Partir do saber que os educandos tenham
não significa ficar girando em torno deste
saber.
Partir significa pôr-se a caminho, ir-se,
deslocar-se de um ponto a outro e não ficar,
permanecer. Jamais disse como às vezes
sugerem ou dizem que eu disse que
deveríamos girar embevecidos, em torno do
saber dos educandos, como mariposas em
volta da luz.”
• TER ALTAS EXPECTATIVAS A RESPEITO DOS ALUNOS;
• RESPEITO AO ALUNO QUE QUER APRENDER
• CONHECIMENTO PERTINENTE (Edgar Morin)
• CEGUEIRAS DO CONHECIMENTO (E. Morin)
• COMO SE APRENDE?
O FALSO DILEMA ENTRE HUMANISMO E
TECNOLOGIA.
“Numa era cada vez mais tecnológica como
a nossa, uma educação que não prepare o
homem para desenvolver-se e livrar-se da
massificação e da manipulação, não é
instrumental.”
(Educação e mudança, p. 62)
O EDUCADOR VERDADEIRO AMA O DIÁLOGO,
NUTRE-SE DELE.
(Educação como prática da liberdade, p. 107)
Secretaria Estadual
Secretarias Municipais
Fórum
Comitês de Licenciatura
FAPs
Entidades
Empresas
IES
“É no domínio da decisão, da avaliação, da
liberdade, da ruptura, da opção que se instaura a
necessidade da ética e se impõe a
responsabilidade.”
CONEXÃO ENTRE
TEORIA E PRÁTICA
INTEGRAÇÃO ENTRE ESCOLA BÁSICA E INSTITUIÇÃO
FORMADORA
ARTICULAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
EQUILÍBRIO ENTRE CONHECIMENTO, COMPETÊNCIAS,
ATITUDES E ÉTICA
EXCELÊNCIA E EQUIDADE NA
FORMAÇÃO
Para a DEB/Capes, os princípios sobre os quais se constroem a
formação e o desenvolvimento profissional de professores são:
•formação de professores referenciada no trabalho na
escola e na vivência de casos concretos, enriquecidos com
reflexão e construção de conhecimento em níveis
crescentes de complexidade;
•formação de professores realizada com a combinação do
conhecimento teórico e metodológico dos professores das
instituições de ensino superior e o conhecimento prático e
vivencial dos professores das escolas públicas;(...)
Neves, CM de C. A Capes e a formação de professores para a educação básica. Revista Brasileira de Pós-Graduação. Suplemento 2, volume 8, março de 2012. Educação Básica: Ensino de Ciências e Matemática e a Iniciação à Docência, p. 353-373.
(...)
•formação de professores atenta às múltiplas facetas do
cotidiano da escola e à investigação e à pesquisa que
levam à resolução de situações e à inovação na educação;
•formação de professores realizada com diálogo e trabalho
coletivo, realçando a responsabilidade social da profissão.”
Neves, CM de C. A Capes e a formação de professores para a educação básica. Revista Brasileira de Pós-Graduação. Suplemento 2, volume 8, março de 2012. Educação Básica: Ensino de Ciências e Matemática e a Iniciação à Docência, p. 353-373.
ENSINO+PESQUISA+EXTENSÃO
•Parfor
•Pibid
•UAB •Prodocência
Formação Inicial
• Mestrados Profissionais
• Novos Talentos
• Residência Docente
• Cooperação Internacional para a Educação Básica
• Formação dos Professores das Olimpíadas de Matemática e Química
Formação Continuada e Extensão
• Observatório da Educação • Feiras de Ciências e Mostras Científicas • Olimpíadas Científicas • Rede Nacional de Educação e Ciências
Formação em Pesquisa e Divulgação Científica
L
I
F
E
Formação de Professores: uma política de Estado
Apoio a Olimpíadas
Científicas Feiras de Ciências e
Mostras Científicas
Olimpíadas de Química:
formação
Olimpíadas de Matemática:
formação
Capes - Formação de Professores: 2009-2014
DEB: Formação inicial de professores da Educação Básica
PIBID
IES 284 (29 Pibid Diversidade)
*Campi 855
Subprojetos 2.998
Bolsistas 90.254
PARFOR
Professores matriculados
Professores cursando
Professores formados
70.220
57.741
2.189
IES 96
Turmas 2.145
*Municípios de origem dos professores 2.344
136
40
176
NÚCLEOS LOCAIS NÚCLEOS EM REDE TOTAL
Obeduc: organização dos núcleos vigentes, 2013
175
1019 977
491 184
2846
Coordenador Graduação Prof. EdBasica
Mestrado Doutorado Total
Obeduc: Bolsas vigentes, por modalidade, em 2013
Professores 2010-2013
Inglês Alemão Francês Física Matemática
Ciências e
Educação
Infantil
Total
Reino
Unido
Estados
Unidos Alemanha França Suíça França Portugal
Total 99 1.675 25 32 95 26 167 2.119
3% 4% 4% 6%
21%
36%
26%
Quantidade de alunos /docente/ano
até 30 alunos
de 31 a 60 alunos
de 61 a 100 alunos
de 101 a 150 alunos
de 151 a 250 alunos
de 250 a 500 alunos
mais de 500 alunos
34
75
27
52 66
254
Norte Nordeste Centro-Oeste Sul Sudeste Total
Life: Número de laboratórios por região
6.629 1.172
104.603
23.381
Alunos degraduação
Alunos de pós-graduação
Alunos educaçãobásica
Professoreseducação básica
Novos Talentos: Previsão de pessoas envolvidas nos projetos
DED: Sistema Universidade Aberta do Brasil - UAB
UAB
Alunos cursando 233.047
Professores cursando 49.556
Professores em exercício - inicial 48,5%
Professores em exercício -
continuada 46,1%
IES 91
Cursos 718
*Polos 675
84,1% dos cursos e 89,6% do alunado estão relacionados com o objetivo prioritário da UAB: formar profissionais em nível superior
para a educação básica.
DED: Mestrados Profissionais
• ProfMat : com 4.174 alunos cadastrados e 917 já
formados;
• ProLetras (área de Português), com 848 alunos
cadastrados;
• ProFis (na área de Física), com 315 alunos
cadastrados; e
• ProfBio (na área de Biologia), ainda em fase piloto.
• Em 2014, foram lançados mestrados nas áreas de
Artes, História e Administração Pública.
Ser sujeito da história significa ser, ainda,
ser livre. Livre para saber, fazer, ser,
criar, participar, construir...
A UNIT pode escrever um novo capítulo na
história da EDUCAÇÃO DO SERGIPE
VOCÊ É AUTOR DESSA
HISTÓRIA.
Diretoria de Formação de Professores
da Educação Básica - DEB
Carmen Moreira de Castro Neves
Diretora
www.capes.gov.br/educaçaobasica
61-2022-6550