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8/10/2019 Os Deveres Dos Maridos - Luciano Subirá http://slidepdf.com/reader/full/os-deveres-dos-maridos-luciano-subira 1/10 Os Deveres dos Maridos – por Luciano Subirá Tanto o homem como a mulher receberam de Deus atribuições para a vida familiar – algumas iguais, algumas diferentes !or e"emplo, ao criar a mulher para ser uma a#udadora do seu marido $%n &'(), o !ai *eleste definiu o papel do homem como cabeça $ou governo) do lar+ e #ustamente por este aspecto -ue -ueremos começar abordando os deveres do marido Tambm encontramos nas .scrituras ordens claras sobre a responsabilidade do marido de amar $honrar) sua esposa $.f /&/) e, o -ue separamos como um papel ainda distinto, ser amante $f0sico) de sua mulher $' *o 123/) .ntendemos ainda -ue, -uando criou o homem e o estabeleceu no 4den, o Senhor deu3lhe duas distintas funções5 lavrar e guardar o #ardim $%n &'/) Logo, mesmo antes de criar a mulher e estabelecer a fam0lia $-ue #á e"istiam em seu prop6sito eterno), o *riador definiu o papel do homem como provedor e protetor de sua futura fam0lia !ortanto, os cinco principais deveres do marido – de procurar agradar e fa7er feli7 sua mulher, s8o5 ' Ser o cabeça do lar+ & 9mar sua esposa+ 2 Ser amante $se"ual) de sua esposa+ : Ser provedor+ / Ser protetor O MARIDO DEVE SER O CABEÇA DO LAR  9lguns homens, erroneamente interpretam sua funç8o de cabeça do lar como uma posiç8o em -ue os outros $principalmente sua pr6pria esposa) devem reconhec;3lo Mas -uando falamos dos deveres dos maridos, -ueremos enfati7ar o papel -ue ele, o homem da casa, deve cumprir 4 l6gico -ue parte dos deveres da esposa reconhecer e submeter3se a esta posiç8o do marido, mas há alguns homens -ue -uerem -ue outros reconheçam neles um encargo -ue eles mesmo nunca assumiram< 9 neglig;ncia de muitos esposos =empurram> suas mulheres a assumirem deveres e funções -ue n8o pertencem a elas, e no fim muitos deles ainda reclamam de algum ter =usurpado> sua posiç8o< !ortanto, repito, o prop6sito deste ensino a#udar os maridos a entenderem o -ue eles precisam fa7er -uanto ? responsabilidade de governo -ue lhes foi dada pelo Senhor “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo o!e!, e o o!e!, o cabeça da !u"er, e Deus, o cabeça de Cristo#$ %& Cor'ntios &&$()  9 import@ncia do assunto destacada na e"press8o usada pelo ap6stolo5 =-uero -ue saibais -ue>A B8o podemos ignorar os princ0pios divinos para o funcionamento da fam0lia< . um deles o homem como governo de seu lar5 “*orque o !arido + o cabeça da !u"er, co!o ta!b+! Cristo + o cabeça da ire-a, sendo este !es!o o sa".ador do cor/o#$ %E0+sios 1$2()

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Os Deveres dos Maridos – por Luciano Subirá

Tanto o homem como a mulher receberam de Deus atribuições para a vida familiar – algumas iguais,

algumas diferentes !or e"emplo, ao criar a mulher para ser uma a#udadora do seu marido $%n &'(), o

!ai *eleste definiu o papel do homem como cabeça $ou governo) do lar+ e #ustamente por este aspecto

-ue -ueremos começar abordando os deveres do marido

Tambm encontramos nas .scrituras ordens claras sobre a responsabilidade do marido de amar $honrar)

sua esposa $.f /&/) e, o -ue separamos como um papel ainda distinto, ser amante $f0sico) de sua mulher 

$' *o 123/) .ntendemos ainda -ue, -uando criou o homem e o estabeleceu no 4den, o Senhor deu3lhe

duas distintas funções5 lavrar e guardar o #ardim $%n &'/) Logo, mesmo antes de criar a mulher e

estabelecer a fam0lia $-ue #á e"istiam em seu prop6sito eterno), o *riador definiu o papel do homem como

provedor e protetor de sua futura fam0lia

!ortanto, os cinco principais deveres do marido – de procurar agradar e fa7er feli7 sua mulher, s8o5

' Ser o cabeça do lar+

& 9mar sua esposa+

2 Ser amante $se"ual) de sua esposa+

: Ser provedor+

/ Ser protetor

O MARIDO DEVE SER O CABEÇA DO LAR

 9lguns homens, erroneamente interpretam sua funç8o de cabeça do lar como uma posiç8o em -ue os

outros $principalmente sua pr6pria esposa) devem reconhec;3lo Mas -uando falamos dos deveres dos

maridos, -ueremos enfati7ar o papel -ue ele, o homem da casa, deve cumprir

4 l6gico -ue parte dos deveres da esposa reconhecer e submeter3se a esta posiç8o do marido, mas há

alguns homens -ue -uerem -ue outros reconheçam neles um encargo -ue eles mesmo nunca

assumiram< 9 neglig;ncia de muitos esposos =empurram> suas mulheres a assumirem deveres e funções

-ue n8o pertencem a elas, e no fim muitos deles ainda reclamam de algum ter =usurpado> sua posiç8o<!ortanto, repito, o prop6sito deste ensino a#udar os maridos a entenderem o -ue eles precisam fa7er

-uanto ? responsabilidade de governo -ue lhes foi dada pelo Senhor

“Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo o!e!, e o o!e!, o cabeça da

!u"er, e Deus, o cabeça de Cristo#$ %& Cor'ntios &&$()

 9 import@ncia do assunto destacada na e"press8o usada pelo ap6stolo5 =-uero -ue saibais -ue>A B8o

podemos ignorar os princ0pios divinos para o funcionamento da fam0lia< . um deles o homem como

governo de seu lar5

“*orque o !arido + o cabeça da !u"er, co!o ta!b+! Cristo + o cabeça da ire-a, sendo este!es!o o sa".ador do cor/o#$ %E0+sios 1$2()

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4 claro -ue assumir a funç8o de cabeça do lar tambm e"igirá -ue o marido venha a saber *OMO fa7er

isto Calaremos sobre esta -uest8o depois de definir -ual o n0vel de autoridade -ue o Senhor

determinou -ue o homem e"ercesse em sua pr6pria casa

Qua" + a autoridade do !arido sobre a sua es/osa3

á uma verdade b0blica -ue tem sido pouco compreendida por muitos casais crist8os Trata3se da

-uest8o da autoridade do homem sobre sua pr6pria casa, começando pela relaç8o marido e mulher $este

o primeiro n0vel vivido antes – e depois – da chegada dos filhos) 9 !alavra de Deus nos mostra

claramente -ue a mulher, en-uanto na condiç8o de filha, estava sob a autoridade de seu pai .sta

autoridade dava ao pai o direito de validar $ou n8o) o voto -ue sua filha fa7ia ao Senhor5

“4a"ou Mois+s aos cabeças das tribos dos 0i"os de Israe", di5endo6 Esta + a /a"a.ra que o Senor

ordenou6 Quando u! o!e! 0i5er .oto ao Senor ou -ura!ento /ara obriar7se a a"u!a

abstin8ncia, n9o .io"ar: a sua /a"a.ra; seundo tudo o que /ro!eteu, 0ar:$ Quando, /or+!, u!a

!u"er 0i5er .oto ao Senor ou se obriar a a"u!a abstin8ncia, estando e! casa de seu /ai, na

sua !ocidade, e seu /ai, sabendo do .oto e da abstin8ncia a que e"a se obriou, ca"ar7se /ara co!

e"a, todos os seus .otos ser9o .:"idos; ter: de obser.ar toda a abstin8ncia a que se obriou$ Mas,

se o /ai, no dia e! que ta" souber, o desa/ro.ar, n9o ser: .:"ido nenu! dos .otos de"a, ne! "e

ser: /reciso obser.ar a abstin8ncia a que se obriou; o Senor "e /erdoar:, /orque o /ai de"a a

isso se o/<s#$ %=>!eros (?$&71)

 9gora perceba, na continuaç8o da instruç8o divina sobre a -uest8o dos votos, no te"to b0blico, -ue o

homem, ao casar3se, assume diante de Deus e"atamente a mesma autoridade -ue o pai tinha sobre sua

filha -uando esta ainda vivia, como solteira, em sua casa 9o casar3se, o marido passava ent8o a ter a

mesma autoridade de validar $ou n8o) os votos de sua esposa5

“*or+!, se e"a se casar, ainda sob seus .otos ou dito irre0"etido dos seus ":bios, co! que a si

!es!a se obriou, e seu !arido, ou.indo7o, ca"ar7se /ara co! e"a no dia e! que o ou.ir, ser9o

.:"idos os .otos de"a, e "e ser: /reciso obser.ar a abstin8ncia a que se obriou$ Mas, se seu

!arido o desa/ro.ar no dia e! que o ou.ir e anu"ar o .oto que esta.a sobre e"a, co!o ta!b+! o

dito irre0"etido dos seus ":bios, co! que a si !es!a se obriou, o Senor "o /erdoar:$ =o tocante

ao .oto da .i>.a ou da di.orciada, tudo co! que se obriar "e ser: .:"ido$ *or+!, se 0e5 .oto na

casa de seu !arido ou co! -ura!ento se obriou a a"u!a abstin8ncia e seu !arido o soube, e se

ca"ou /ara co! e"a, e "o n9o desa/ro.ou, todos os .otos de"a ser9o .:"idos; e "e ser: /reciso

obser.ar toda a abstin8ncia a que a si !es!a se obriou$ *or+!, se seu !arido "os anu"ou no

dia e! que o soube, tudo quanto saiu dos ":bios de"a, quer dos seus .otos, quer da abstin8ncia aque a si !es!a se obriou, n9o ser: .:"ido; seu !arido "os anu"ou, e o Senor /erdoar: a e"a$

@odo .oto e todo -ura!ento co! que e"a se obriou, /ara a0"iir a sua a"!a, seu !arido /ode

con0ir!ar ou anu"ar$ *or+!, se seu !arido, dia a/s dia, se ca"ar /ara co! e"a, ent9o, con0ir!a

todos os .otos de"a e tudo aqui"o a que e"a se obriou, /orquanto se ca"ou /ara co! e"a no dia e!

que o soube$ *or+!, se "os anu"ar de/ois de os ter ou.ido, res/onder: /e"a obriaç9o de"a$#$

%=>!eros (?$7&1)

Bum dia destes, depois de reali7ar uma cerimEnia de casamento, minha filha Lissa, com apenas nove

anos na ocasi8o, perguntou3me por-ue -ue, em nossa cultura, o pai -ue entra com a noiva para

entregá3la ao noivo Fespondi a ela -ue o casamento o momento em -ue os filhos dei"am pai e m8e

para unirem3se atravs da aliança matrimonial e formarem sua pr6pria fam0lia Tambm aproveitei paraensinar a ela -ue, no momento em -ue o pai está entregando sua filha ao noivo, a autoridade -ue o pai

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Se ser o cabeça do lar envolvesse tomar decisões so7inho, sem consultar a esposa, Deus #amais teria

tra7ido esta orientaç8o< Calaremos mais sobre isto ao falar dos deveres das esposas, -ue envolve ser

uma a#udadora

O o.erno es/iritua" do "ar 

Ser o cabeça do lar envolve condu7ir n8o apenas as -uestões naturais da vida familiar, mas tambm $e

principalmente) o governo espiritual do lar 9o falar sobre as -ualificações necessárias para -uem dese#a

o episcopado, o ap6stolo !aulo fala sobre a import@ncia de, antes de dese#ar governar a casa de Deus,

governar bem a pr6pria casa5

“E que o.erne be! a /r/ria casa, criando os 0i"os sob disci/"ina, co! todo o res/eito /ois, se

a"u+! n9o sabe o.ernar a /r/ria casa, co!o cuidar: da ire-a de Deus3#$ %& @i!teo ($(,F)

 9o dar as mesmas orientações a Tito, o ap6stolo dei"a claro -ue os filhos n8o devem apenas ser bem

educados por seus pais, mas devem ser crentes< .sta caracter0stica revela uma fam0lia -ue governada

espiritualmente5

“*or esta causa, te deiei e! Creta, /ara que /usesses e! orde! as coisas restantes, be! co!o,

e! cada cidade, constitu'sses /resb'teros, con0or!e te /rescre.i6 a"u+! que se-a irre/reens'.e",

!arido de u!a s !u"er, que tena 0i"os crentes que n9o s9o acusados de disso"uç9o, ne! s9o

insubordinados#$ %@ito &$1,)

O chefe de fam0lia deve condu7ir sua casa no temor do Senhor Jsto n8o miss8o apenas de um

candidato ao ministrio, mas de todo crist8o< !or-ue o ministro deve servir de e"emplo, dele re-uerido o

modelo -ue os demais crist8os devem seguir $' Tm :'') !reparei um cap0tulo, dentro desta seç8o,

intitulado =9 Kida .spiritual da Cam0lia>, onde detalho esta -uest8o do governo espiritual do lar !ortanto,

a-ui faremos apenas menç8o deste aspecto do dever do marido de governar, tambm no -uesitoespiritual, a sua fam0lia

O “es/'rito de e5abe"#

á um esp0rito $leia3se =atitude> ou =comportamento> – embora eu creia -ue há, de fato, um esp0rito

maligno -ue instiga esta forma de agir) -ue tem tra7ido muita destruiç8o nos matrimEnios – e tambm nas

igre#as – -ue -uero chamar de =esp0rito de Ie7abel>

 9 ra78o de assim denominá3lo por-ue ve#o -ue, na carta ? igre#a de Tiatira, o pr6prio Senhor Iesus

tambm o fe7 Ba carta ? igre#a de !rgamo ele menciona o conselho de Hala8o $9p &':) e o -uanto isto

foi nocivo a Jsrael 9o referir3se a esta mulher como Ie7abel, penso -ue .le n8o falava de seu nomeliteral, mas de como a sua atitude reprodu7ia o comportamento de uma das mais abomináveis

personagens na narrativa b0blica

“@eno, /or+!, contra ti o to"erares que essa !u"er, e5abe", que a si !es!a se dec"ara /ro0etisa,

n9o so!ente ensine, !as ainda sedu5a os !eus ser.os a /raticare! a /rostituiç9o e a co!ere!

coisas sacri0icadas aos 'do"os#$ %A/oca"i/se 2$2?)

Ie7abel, na H0blia, um =modelo> -ue n8o deve ser seguido – tanto na -uest8o do governo do lar como

na vida espiritual5

“=inu+! ou.e, /ois, co!o Acabe, que se .endeu /ara 0a5er o que era !au /erante o Senor,/orque e5abe", sua !u"er, o instia.a#$ %& Reis 2&$21)

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O rei 9cabe, do ponto de vista espiritual, foi um dos piores reis -ue Jsrael teve Mas ningum conseguiu

ser pior do -ue ele em algo5 =se vender para fa7er o -ue era mau perante o Senhor> .ntendo, com esta

e"press8o =se vender> -ue 9cabe tinha valores -ue sabia -ue estava rompendo .le n8o estava apenas

na ignor@ncia e cegueira espiritual 9cabe se vendeu diante da press8o de Ie7abel e de suas propostas

.la, alm de dominante, era manipuladora Hasta ver o ocorrido no assassinato de Babote5

“Ent9o Acabe .eio /ara sua casa, desostoso e indinado, /or causa da /a"a.ra que =abote, o

 -i5ree"ita, "e 0a"ara; /ois este "e dissera6 =9o te darei a erança de !eus /ais$ @endo7se deitado

na sua ca!a, .irou a rosto, e n9o quis co!er$ Mas, .indo a e"e e5abe", sua !u"er, "e disse6 *or

que est: o teu es/'rito t9o desostoso que n9o queres co!er3 E"e "e res/ondeu6 *orque 0a"ei a

=abote, o -i5ree"ita, e "e disse6 D:7!e a tua .ina /or dineiro; ou, se te a/ra5, te darei outra .ina

e! seu "uar$ E"e, /or+!, disse6 =9o te darei a !ina .ina$ Ao que e5abe", sua !u"er, "e disse6

Go.ernas tu aora no reino de Israe"3 Le.anta7te, co!e, e a"ere7se o teu coraç9o; eu te darei a

.ina de =abote, o -i5ree"ita$# %& Reis 2&$F7H)

Ba verdade, há momentos em -ue 9cabe parecia um menino mimado e Ie7abel age como se fosse sua

m8e 9 pergunta -ue ela fa7 =%overnas tu agora no reino de Jsrael> significa mais ou menos o seguinte5

=-uem -ue manda a-ui Babote ou voc;> Mas a atitude dela de resolver a situaç8o e"pressa a

seguinte mensagem5 =se voc; n8o homem para resolver isto, dei"a -ue eu faço isto por voc;>A . '

Feis &'(3': narra como Ie7abel ordena -ue um falso testemunho se#a levantado contra Babote para -ue

ele se#a apedre#ado e, depois de morto, sua vinha fosse confiscada Ie7abel o e"emplo de uma mulher

dominante, manipuladora e instigadora -ue controlou a vida de seu marido, levando3o para longe de Deus

e de Sua !alavra

=9o se deiar !ani/u"ar 

 9pesar de inicialmente falar de uma mulher espec0fica, Ie7abel, a abordagem b0blica sempre foi clara nosentido de -ue o homem tome cuidado e n8o se dei"e manipular por mulher alguma 9 mulher n8o

precisa gritar ou tentar convencer o homem a fa7er algo ? força B8o creio -ue .va precisou de nada

disto para convencer 9d8o a comer do fruto proibido 9s mulheres tem seu charme, suas habilidades de

persuas8o e influ;ncia e, várias ve7es vemos e"emplos disto na narrativa b0blica5

“*ara que n9o 0aças a"iança co! os !oradores da terra; n9o suceda que, e! se /rostituindo e"es

co! os deuses e "es sacri0icando, a"u+! te con.ide, e co!as dos seus sacri0'cios e to!es

!u"eres das suas 0i"as /ara os teus 0i"os, e suas 0i"as, /rostituindo7se co! seus deuses,

0aça! que ta!b+! os teus 0i"os se /rostitua! co! seus deuses#$ %odo (F$&1,&)

O Senhor Deus trou"e estas advert;ncias por-ue sabia muito bem -ue isto iria acontecer *omo ocorreuvárias ve7es na hist6ria de Jsrael+ o e"emplo clássico se deu sob o o -ue chamado de =o conselho de

Hala8o> $Bm 2'')5

“abitando Israe" e! Siti!, co!eçou o /o.o a /rostituir7se co! as 0i"as dos !oabitas$ Estas

con.idara! o /o.o aos sacri0'cios dos seus deuses; e o /o.o co!eu e inc"inou7se aos deuses

de"as#$ %=>!eros 21$&,2)

!odemos olhar para a vida de Sans8o e perceber -ue, embora homem algum pudesse =dobrá3lo> ? força,

as mulheres fa7iam isto com uma simples frase de chantagem emocional5 =9h, voc; n8o me ama< Se me

amasse n8o faria assim>A Ke#a o e"emplo do ocorrido, primeiro com a mulher filistia com a -ual ele se

casou e, depois, com Dalila5

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“Ao s+ti!o dia, dissera! J !u"er de Sans9o6 *ersuade a teu !arido que nos dec"are o eni!a,

/ara que n9o quei!e!os a ti e a casa de teu /ai$ Con.idastes7nos /ara .os a/ossardes do que +

nosso, n9o + assi!3 A !u"er de Sans9o corou diante de"e e disse6 @9o7so!ente !e aborreces e

n9o !e a!as; /ois deste aos !eus /atr'cios u! eni!a a deci0rar e ainda n9o !o dec"araste a

!i!$ E e"e "e disse6 =e! a !eu /ai ne! a !ina !9e o dec"arei e to dec"araria a ti3 E"a cora.a

diante de"e os sete dias e! que ce"ebra.a! as bodas; ao s+ti!o dia, "e dec"arou, /orquanto o

i!/ortuna.a; ent9o, e"a dec"arou o eni!a aos seus /atr'cios#$ %u'5es &F$&17&H)

“Ent9o, e"a "e disse6 Co!o di5es que !e a!as, se n9o est: co!io o teu coraç9o3 : tr8s .e5es

5o!baste de !i! e ainda n9o !e dec"araste e! que consiste a tua rande 0orça$ I!/ortunando7o

e"a todos os dias co! as suas /a"a.ras e !o"estando7o, a/oderou7se da a"!a de"e u!a

i!/aci8ncia de !atar$ Descobriu7"e todo o coraç9o e "e disse6 =unca subiu na.a"a J !ina

cabeça, /orque sou na5ireu de Deus, desde o .entre de !ina !9e; se .ier a ser ra/ado, ir7se7: de

!i! a !ina 0orça, e !e en0raquecerei e serei co!o qua"quer outro o!e!#$ %u'5es &$&17&H)

 9 frase =se voc; me amasse n8o agiria assim> teve mais força sobre Sans8o do -ue toda força f0sica -ue

o Senhor pudesse ter manifestado em sua vida O homem tem o dever primário de assumir o governo do

lar sem se dei"ar ser manipulado 4 l6gico -ue, parte da funç8o de a#udadora da mulher au"iliar o

marido a tomar decisões com bons conselhos Mas toda tentativa de controle e manipulaç8o deve ser

firmemente resistida<

O OMEM DEVE AMAR A SKA ES*OSA

O primeiro conceito -ue -uero abordar a-ui -ue amar mais do -ue sentir algo 4 decidir doar3se< Se o

amor $em especial o con#ugal) fosse algo meramente espont@neo – como o conceito de pai"8o -ue

muitos possuem – n8o haveria a necessidade de recebermos uma ordem divina acerca de amar a

esposa Se Deus ordenou $e ent8o somos obrigados a obedecer) amar por-ue podemos fa7er isto por

escolha, por decis8o %osto de uma declaraç8o de Iohn Stott -ue e"prime bem isto5 =O amor crist8o n8o v0tima de nossas emoções, mas servo de nossa vontade>

.is o mandamento divino5

“Maridos, a!ai .ossa !u"er, co!o ta!b+! Cristo a!ou a ire-a e a si !es!o se entreou /or

e"a, /ara que a santi0icasse, tendo7a /uri0icado /or !eio da "a.ae! de :ua /e"a /a"a.ra#$

%E0+sios 1$21)

Observe -ue o padr8o estabelecido por Deus de -ue o marido n8o apenas ame a sua esposa, mas faça

isto dentro do mais alto padr8o de entrega5 =como tambm *risto amou a igre#a e a si mesmo se entregou

por ela> !ortanto, para entender como o homem deve amar a sua esposa, necessário refletir sobre omodo como *risto amou a Jgre#a

.m primeiro lugar, e destacando a ideia de -ue o amor mais do -ue um sentimento involuntário,

importante lembrar em -ue condiç8o Iesus amou a Sua Jgre#a B6s n8o O amávamos+ as .scrituras

declaram -ue ho#e =n6s o amamos por-ue ele nos amou primeiro> $' Io :'N) Bosso amor uma

retribuiç8o ao amor d.le, e n8o o contrário Ba verdade, a !alavra de Deus ressalta -ue fomos amados

por .le -uando ainda ramos seus inimigos $Fm /(3'P)< !ortanto, o marido n8o deve apenas amar a sua

esposa se ela estiver demonstrando grande afeto ou pai"8o por ele ou somente se ela estiver sendo uma

=boa esposa> .le decide amar e a =con-uista> com seu amor<

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 9 H0blia di7 -ue a f opera pelo amor $%l /) O amor nos fa7 en"ergar o -ue a pessoa ainda n8o – o

-ue ela se tornará como fruto de todo investimento de amor feito Coi e"atamente isto -ue Iesus fe7 por

n6s e este o padr8o -ue devemos repetir !or conta deste in-uestionável princ0pio b0blico, concordo

com o -ue *harles StanleQ disse5 =Guando um homem ama sua esposa corretamente ela se torna mais

do -ue ele sonhou e muito alm do -ue ele merece>

.m segundo lugar, o te"to b0blico di7 -ue Iesus =a si mesmo se entregou por ela> O amor, portanto,

uma entrega sacrificial, uma doaç8o de si mesmo< .ste o conceito b0blico do amor Iean 9nouilh

afirmou5 =O amor , acima de tudo, a doaç8o de si mesmo> !orm, as Sagradas .scrituras #á ensinavam

esta verdade muito tempo antesA

O bem de -uem amamos deve ser promovido ainda -ue em detrimento de n6s mesmos Jsto amor

sacrificial 4 dar atenç8o mesmo -uando cansado 4 abrir m8o de algo importante em favor do cEn#uge 4

agradar ao outro, n8o a si mesmo

O conceito de alguns maridos -ue amar a esposa dar3lhe presentes Os presentes podem e"pressar o

amor e carinho, mas amar muito mais do -ue isto< *reio -ue foi diante deste princ0pio -ue I Hlanchard

declarou5 =4 mais fácil dar -ual-uer coisa -ue tenhamos do -ue dar3nos a n6s mesmos>

O amor tambm tem a ver com a atitude de respeitar, de tratar bem5

“Maridos, a!ai a .ossas !u"eres, e n9o as trateis as/era!ente#$ %Co"ossenses ($& @B)

Outra vers8o di7 o seguinte5 =Marido, ame a sua esposa e n8o se#a grosseiro com ela> $*l 2'N – BTL)

O ap6stolo !edro ensinou sobre a atitude de consideraç8o e honra -ue o marido deve ter para com a sua

esposa5

“Maridos, .s, iua"!ente, .i.ei a .ida co!u! do "ar, co! discerni!ento; e, tendo consideraç9o

/ara co! a .ossa !u"er co!o /arte !ais 0r:i", tratai7a co! dinidade, /orque sois, -unta!ente,

erdeiros da !es!a raça de .ida, /ara que n9o se interro!/a! as .ossas oraçNes#$ %& *edro ($H)

Guando leio a afirmaç8o de !edro acerca da mulher como parte mais frágil, recordo3me de uma

advert;ncia clara -ue minha esposa RellQ me deu -uando estávamos para nos casar .la olhou bem nos

meus olhos e disse5 =!ense num vaso de porcelana chinesa Jmagine um vasinho bem frágil -ue voc;

nem pode apertar muito> Guando respondi -ue havia visuali7ado o tal vaso em minha mente, ela me

disse5 =.ste vasinho delicado sou eu 4 o -ue voc; está levando para casa ao casar3se comigo<>

4 desnecessário di7er -ue, muitas ve7es ao longo destes anos de casado, faltou3me esta consideraç8o

do vaso mais frágil s ve7es numa discuss8o, outras na forma errada de falar e ainda outras pela minha

insensibilidade ?s emoções de minha esposa B8o digo -ue nunca errei e nem -ue voc; n8o vai errar em

relaç8o a isto Mas a -uest8o como lidamos com isto -uando erramos !recisamos nos arrepender

diante de Deus -uando n8o amamos a esposa assim como *risto amou a Jgre#a Tambm precisamos

nos arrepender com nossas esposas reconhecendo -ue falhamos e pedindo perd8o a elas . ent8o

orarmos e nos policiarmos para n8o viver sempre tropeçando na mesma área, pois preciso crescer e se

dei"ar ser transformado pela aç8o do .sp0rito Santo

 9mar a esposa importar3se com ela $e com o -ue importante para ela) .lie iesel afirmou -ue =ooposto do amor n8o o 6dio, e sim a indiferença> Cico abismado com a atitude de muitos maridos com

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-uem #á conversei e aconselhei+ muitos deles acham -ue est8o amando suas esposas pelo simples fato

de n8o as odiarem ou n8o se incomodarem de viver #unto com elas 4 um absurdo, mas infeli7mente

verdade<

!recisamos crescer nesta área . meditar na definiç8o b0blica do amor -ue devemos manifestar uns pelos

outros5

“O a!or + /aciente, o a!or + bondoso$ =9o in.e-a, n9o se .an"oria, n9o se oru"a$ =9o !a"trata,

n9o /rocura seus interesses, n9o se ira 0aci"!ente, n9o uarda rancor$ O a!or n9o se a"era co! a

in-ustiça, !as se a"era co! a .erdade$ @udo so0re, tudo cr8, tudo es/era, tudo su/orta$# %&

Cor'ntios &($F7H =VI)

O OMEM DEVE SER AMA=@E DE SKA ES*OSA

Guero fa7er uma distinç8o entre o dever do homem de amar sua mulher $o -ue envolve o carinho, apreço,

dedicaç8o, cuidado e valori7aç8o) e de ser amante de sua mulher $o -ue conota a e"press8o f0sica do

amor, da intimidade e vida se"ual do casal) 9liás, o vers0culo b0blico -ue usamos como base deste

ensino sobre os deveres tem uma aplicaç8o dirigida ? vida se"ual do casal5

“O !arido conceda J es/osa o que "e + de.ido, e ta!b+!, se!e"ante!ente, a es/osa, ao seu

!arido$ A !u"er n9o te! /oder sobre o seu /r/rio cor/o, e si! o !arido; e ta!b+!,

se!e"ante!ente, o !arido n9o te! /oder sobre o seu /r/rio cor/o, e si! a !u"er#$ %&

Cor'ntios H$(,F)

Uma verdade a ser destacada -ue o pra7er da esposa no ato se"ual depende da decis8o, sensibilidade

e dedicaç8o do marido Di7 o ditado antigo -ue, em matria de prontid8o se"ual, o homem como um

fog8o ? gás $com acendedor automático e esto-ue ilimitado de gás) e a mulher como um fog8o ? lenha

O casal australiano 9lan e Hárbara !ease $autores do livro =!or-ue os homens fa7em se"o e as mulheresfa7em amor> – .ditora Se"tante) afirmam o hipotálamo $regi8o neurol6gica ligada ao apetite se"ual) do

homem chega, em alguns casos, a ser de7 ve7es mais desenvolvido -ue o da mulher

.sta diferença de facilidade ou prontid8o em se desfrutar a plenitude do momento de intimidade f0sica do

casal, -ue o orgasmo, um problema antigo, -ue começou lá no #ardim do 4den5

“E J !u"er disse6 Mu"ti/"icarei sobre!odo os so0ri!entos da tua ra.ide5; e! !eio de dores

dar:s J "u5 0i"os; o teu dese-o ser: /ara o teu !arido, e e"e te o.ernar:$# %G8nesis ($&)

Depois do pecado, da -ueda do homem, algumas conse-u;ncias vieram em #u07os liberados por Deus

.ntre eles, o Senhor afirma -ue agora a mulher teria seu sofrimento aumentado na gravide7 e na hora dedar ? lu7 seus filhos+ mas o *riador tambm afirmou5 =seu dese#o será para teu marido, e ele te

governará> De -ue tipo de dese#o voc; acha -ue Deus está falando a-ui De acordo com a

*oncord@ncia de Strong, a palavra hebraica tradu7ida neste vers0culo como =dese#o>, =t         eshuV-ah>, -ue

significa5 =dese#o, anseio, avide7 $de homem por mulher+ de mulher por homem+ de animal selvagem para

devorar)> B8o estamos falando de nenhum outro tipo de dese#o, sen8o do se"ual Mas Deus declarou ?

mulher5 =seu dese#o será para teu marido, e ele te governará>

De -ue governo está sendo falado a-ui Lembre3se -ue esta uma palavra de maldiç8o, de #u07o, onde

as coisas ficaram piores do -ue deveriam+ e n8o podemos ignorar o fato de -ue o Senhor #á havia criado

o homem primeiro para governar e ser o cabeça do lar Logo, esta e"press8o =ele te governará> $gosto da

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vers8o -ue di7 =dominará>) n8o se refere ao governo do lar, mas significa -ue o dese#o da mulher

dependeria do homem para ser ou n8o satisfeito

!enso -ue foi neste momento -ue esta diferença de apetite $e prontid8o) se"ual ficou estabelecida Deus

estava di7endo ? mulher -ue, na -uest8o do seu dese#o se"ual, a decis8o dela desfrutar isto ou n8o

dependeria da escolha, da decis8o do seu marido 9o longo da e"ist;ncia humana, muitos maridos

$sen8o ? maioria) negaram – ?s ve7es at por ignor@ncia – o pra7er ?s suas esposas

Os maridos devem saber trabalhar esta -uest8o Muitas ve7es n8o semeiam nada durante todo o dia e

depois -uerem a colheita antes de irem dormir 9prendi -uando ainda recm3casado -ue o casamento

algo parecido com um banco+ para =sacar> voc; primeiro tem -ue =depositar> !aparicar sua esposa com

elogios, atenç8o, palavras carinhosas, gentile7as $-ue a forma das mulheres de receberem amor)

poderá a#udá3lo muito a con-uistar a inspiraç8o de sua esposa para um e"celente momento de se"o $-ue

a forma do homem de receber amor) Lembre3se -ue antes do cl0ma", vem o clima<

O OMEM DEVE SER O *ROVEDOR DE SKA ES*OSA

Outro dever importante dos maridos está relacionado ao -uesito provis8o O homem deve ser o provedor

das necessidades da mulher $e de toda a sua casa)5

“Assi! ta!b+! os !aridos de.e! a!ar a sua !u"er co!o ao /r/rio cor/o$ Que! a!a a

es/osa a si !es!o se a!a$ *orque ninu+! -a!ais odiou a /r/ria carne; antes, a a"i!enta e de"a

cuida, co!o ta!b+! Cristo o 0a5 co! a ire-a; /orque so!os !e!bros do seu cor/o#$ %E0+sios

1$27(?)

 9o falar de alimentar e cuidar da esposa, o ap6stolo !aulo n8o está falando -ue o homem tenha -ue

co7inhar ou dar a comida na boca de sua esposa Cala do seu papel de tra7er ao lar a provis8o como umae"press8o de seu cuidado por ela

 9 mulher, -uando ainda solteira, tinha na pessoa de seu pai, o provedor Bo entanto, -uando um casal

contrai a aliança nupcial, est8o $os dois) dei"ando pai e m8e para unir3se e tornarem3se uma s6 carne

$%n &&:) Salvo rar0ssimas e"ceções, em situações realmente imprevistas e temporárias, nenhum casal

deveria depender financeiramente dos pais 4 necessário -ue ha#a autonomia<

O cord8o umbilical deve ser cortado na -uest8o material e financeira $alm da -uest8o do governo do lar)

!ortanto, mesmo antes de casar3se, o homem #á deve ser responsável e ter condições de oferecer

suprimento ao lar Ke#a o -ue o livro dos conselhos da sabedoria – !rovrbios – di7 acerca disto $em duasdiferentes versões)5

“Cuida dos teus necios ": 0ora, a/ronta a "a.oura no ca!/o e, de/ois, edi0ica a tua casa#$

%*ro.+rbios 2F$2H)

“=9o construa a sua casa, ne! 0or!e o seu "ar at+ que as suas /"antaçNes este-a! /rontas e .oc8

este-a certo de que /ode anar a .ida#$ %*ro.+rbios 2F$2H =@L)

 9 omiss8o $deliberada) do cuidado natural de provis8o para com a fam0lia um pecado muito grave5

“Ora, se a"u+! n9o te! cuidado dos seus e es/ecia"!ente dos da /r/ria casa, te! neado a 0+

e + /ior do que o descrente#$ %& @i!teo 1$)

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Guando !aulo fala de cuidado, o conte"to #ustamente o cuidado material Gual-uer pessoa tem

obrigaç8o de cuidado para com seus familiares, mas a posiç8o do homem como provedor o coloca numa

condiç8o de maior responsabilidade Jsto n8o -uer di7er -ue ele tenha a obrigaç8o de atender todos os

caprichos da esposa ou dos filhos, nem -ue tenha -ue ser rico, mas suprir o essencial

á muitas situações em -ue a mulher tambm trabalha fora e coopera com a sustento B8o creio -ue isto

se#a errado desde -ue o cuidado e criaç8o dos filhos n8o se#a comprometido $o -ue, infeli7mente, n8o

tem acontecido com muitos casais -ue trabalham fora) Tambm n8o ve#o problema no fato da esposa,

-ue tambm trabalha fora, ganhar mais -ue o marido pois, se por um lado ele tem a responsabilidade de

suprir a casa, por outro lado nada o impede de ser a#udado .rrado trocar papis – coisa -ue está

acontecendo cada ve7 mais ultimamente – e o homem ficar em casa en-uanto a mulher tra7 o sustento

.mbora eu acredite -ue se correto a mulher a#udar o marido a tra7er o sustento do lar, tambm

correto -ue o marido a a#ude com os filhos e as tarefas da casa !orm, um acordo de cooperaç8o mWtua

n8o deve levar o casal a trocar suas responsabilidades e deveres

O OMEM DEVE SER O *RO@E@OR DE SKA ES*OSA

Mencionei antes -ue, -uando Deus criou o homem e o estabeleceu no 4den, deu3lhe duas funções5 lavrar 

e guardar o #ardim

“@o!ou, /ois, o Senor Deus o o!e!, e o /<s no -ardi! do Pde! /ara o "a.rar e uardar$#

%G8nesis 2$&1)

!ortanto, conclu0mos -ue, mesmo antes de criar a mulher e instituir a fam0lia, o *riador definiu o papel do

homem como provedor do lar $-uem lavra o #ardim para dele e"trair o sustento) e protetor de sua fam0lia

$-uem guarda de -ual-uer ameaça o #ardim)

 9gora vamos pensar em -ue tipo de proteç8o o Senhor tinha em mente -uando deu esta ordem a 9d8o

Guem mais havia no #ardim Bingum< Bem mesmo .va ainda havia sido criada e o homem está

literalmente so7inho no 4den 4 evidente, portanto, -ue 9d8o deveria proteger sua esposa do ata-ue

maligno de Satanás $chamado pelas .scrituras de a =antiga serpente> – 9p '&N)

Guando se fala de proteç8o, muitos machões pensam s6 no aspecto f0sico desta responsabilidade e #á se

imaginam dando uma surra em -uem =me"er> com sua mulher Mas o dever do marido de proteger sua

esposa $e filhos) começa pela responsabilidade de e"ercer devidamente seu papel de governo espiritual e

estender cobertura de oraç8o pela sua casa Tambm envolve o papel de ensinar sua casa a andar na

!alavra de Deus e, assim, proteg;3los da influ;ncia do mundo e do pecado $Dt 1 e ' *o ':2/) 9lm daproteç8o espiritual, penso -ue o homem ainda deva proteger sua esposa no @mbito emocional, sem

e"cluir a proteç8o f0sica 9grada3me a idia de ser o guarda3costas de minha esposa e estar disposto at

mesmo a =levar bala por ela>

Se temos -ue amar a esposa como *risto amou a Jgre#a $.f /&/), cuidar da esposa como *risto cuida da

Jgre#a $.f /&N), ent8o a l6gica me leva a concluir -ue n8o há como ignorar o fato de -ue, se Iesus

protege a Sua Jgre#a $Mt ''(), devemos proteger nossas esposas<