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LEI ORGÂNICA ESTÂNCIA CLIMÁTICA SANTA RITA DO PASSA QUATRO OS DIREITOS DO POVO Câmara Municipal Palácio Prof. Oscar de Oliveira Alves Rua José Rodrigues Palhares, 117 – Tel/fax (19) 3582-2441 – CEP 13.670-000 Santa Rita do Passa Quatro – Estado de São Paulo.

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LEI ORGÂNICA

ESTÂNCIA CLIMÁTICA

SANTA RITA

DO PASSA QUATRO

OS DIREITOS

DO POVO

Câmara MunicipalPalácio Prof. Oscar de Oliveira AlvesRua José Rodrigues Palhares, 117 –

Tel/fax (19) 3582-2441 – CEP 13.670-000Santa Rita do Passa Quatro – Estado de São Paulo.

2 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

APRESENTAÇÃO

Apresentamos à sociedade santarritense a nova LeiOrgânica Municipal.Considerando que as leis orgânicas municipais são

resultantes da promulgação da Constituição Federal em 1988que, nesses 20 anos de vigência, já atingiu a marca de 62emendas que, aprovadas, resultaram em 492 alterações notexto original, sem dúvida alguma, fez-se necessária umaampla análise e reformulação de nossa lei orgânica.

Uma extensa coleta de idéias e sugestões foi realizada,contando com a participação de todos os segmentos de nossasociedade: clubes de serviço, sociedade organizada epopulação em geral, além dos poderes constituídos: Executivo,Judiciário e Legislativo, proporcionando assim, um amplo edemocrático debate, por meio de audiência pública ou outrasformas de manifestação que, somando-se ao profundoconhecimento emprestado ao trabalho pelos técnicos doCEPAM, possibilitou a revisão e atualização deste poderosoartifício legal, que norteia todos os princípios de nossomunicípio, conservando em sua forma as apresentaçõesanteriores e suas correções, escrevendo assim, a história decada artigo de nossa Lei Orgânica através de seu tempo.

Hoje, nossa Lei Orgânica Municipal encontra-sesintonizada com a vontade democrática de nossa população,e absolutamente amparada pelo inexorável alicerce do DireitoConstitucional.

Santa Rita do Passa Quatro, dezembro de 2.010

Marcelo SimãoPresidente

3LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUMÁRIO

TÍTULO I ............................................................................. 11Disposições PreliminaresCAPÍTULO I ......................................................................... 11Do MunicípioCAPÍTULO II ........................................................................ 11Da CompetênciaSeção Única ....................................................................... 17Das Vedações

TÍTULO II ............................................................................ 18Da Organização MunicipalCAPÍTULO I ......................................................................... 18Da Função LegislativaSeção I ............................................................................... 18Da Câmara MunicipalSeção II .............................................................................. 19Das Atribuições da Câmara MunicipalSeção III ............................................................................. 27Dos VereadoresSubseção I .......................................................................... 27Da PosseSubseção II ......................................................................... 27Do SubsídioSubseção III ........................................................................ 30Da LicençaSubseção IV ....................................................................... 32Da InviolabilidadeSubseção V ........................................................................ 32Das Proibições e IncompatibilidadesSubseção VI ....................................................................... 33Da Perda do Mandato

4 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Subseção VII ...................................................................... 36Do TestemunhoSeção IV ............................................................................. 36Da Mesa da CâmaraSubseção I .......................................................................... 36Da EleiçãoSubseção II ......................................................................... 37Da Renovação da MesaSubseção III ........................................................................ 37Da Destituição dos Membros da MesaSubseção IV ....................................................................... 38Das Atribuições da MesaSubseção V ........................................................................ 40Do Presidente

Seção V .............................................................................. 43Das ReuniõesSubseção I .......................................................................... 43Disposições GeraisSubseção II ......................................................................... 44Da Seção Legislativa OrdináriaSubseção III ........................................................................ 45Da Sessão Legislativa ExtraordináriaSeção VI ............................................................................. 46Das ComissõesSeção VII ............................................................................ 48Do Processo LegislativoSubseção I .......................................................................... 48Disposição GeralSubseção II ......................................................................... 49Das Emendas à Lei OrgânicaSubseção III ........................................................................ 50Das Leis ComplementaresSubseção IV ....................................................................... 51Das Leis Ordinárias

5LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Subseção V ........................................................................ 55Dos Decretos Legislativos e das ResoluçõesSeção VIII ........................................................................... 57Da Procuradoria da Câmara MunicipalSeção IX ............................................................................. 58Da Fiscalização Contábil, Financeira, Orçamentária, Operaci-onal e PatrimonialCAPÍTULO II ........................................................................ 61Da Função ExecutivaSeção I ............................................................................... 61Do Prefeito e do Vice-PrefeitoSubseção I .......................................................................... 61Da EleiçãoSubseção II ......................................................................... 61Da PosseSubseção III ........................................................................ 62Da DesincompatibilizaçãoSubseção IV - REVOGADA .................................................. 63Da InelegibilidadeSubseção V ........................................................................ 64Da Substituição e SucessãoSubseção VI ....................................................................... 65Da LicençaSubseção VII ...................................................................... 67Do SubsídioSubseção VIII ..................................................................... 68Do Local de ResidênciaSubseção IX - REVOGADA .................................................. 68Do Término do MandatoSeção II .............................................................................. 69Das Atribuições do Prefeito

Seção III ............................................................................. 73Da Responsabilidade do Prefeito

6 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Subseção I .......................................................................... 73Da Responsabilidade PenalSubseção II ......................................................................... 74Da Responsabilidade Político AdministrativaSubseção II-A ..................................................................... 74Da Extinção e da Cassação do MandatoSeção IV ............................................................................. 75Dos Secretários e dos Diretores MunicipaisSeção V - REVOGADA ......................................................... 77Da Procuradoria do MunicípioSeção VI - REVOGADA ........................................................ 78Da Advocacia

TÍTULO III ........................................................................... 80Da Organização do MunicípioCAPÍTULO I ......................................................................... 80Da Administração MunicipalSeção I ............................................................................... 80Disposições GeraisSubseção I .......................................................................... 80Dos PrincípiosSubseção II ......................................................................... 81Da Publicidade das Leis e Atos AdministrativosSubseção III ........................................................................ 82Do Fornecimento de CertidãoSubseção IV ....................................................................... 83Dos Agentes FiscaisSubseção V ........................................................................ 84Da Administração Indireta e FundaçõesSubseção VI ....................................................................... 84Da CIPA e CCASubseção VII - REVOGADA ................................................. 84Da DenominaçãoSubseção VIII – REVOGADA ................................................ 85Da Publicidade

7LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Subseção IX ........................................................................ 85Dos Prazos de PrescriçãoSubseção X ......................................................................... 85Dos DanosSeção II .............................................................................. 86Das Obras, Serviços Públicos, Aquisições e AlienaçõesSubseção I .......................................................................... 86Disposição GeralSubseção II ......................................................................... 86Das Obras e Serviços PúblicosSubseção III ........................................................................ 90Da Aquisição de BensSubseção IV ....................................................................... 92Da Alienação de BensCAPÍTULO II ........................................................................ 93Dos Bens MunicipaisCAPÍTULO III ....................................................................... 96Dos Servidores MunicipaisSeção I ............................................................................... 96Do Regime Jurídico ÚnicoSeção II - REVOGADA ......................................................... 96Dos Direitos e Deveres dos ServidoresSubseção I - REVOGADA..................................................... 96Dos Cargos PolíticosSubseção II – REVOGADA ................................................... 97Da InvestiduraSubseção III – REVOGADA .................................................. 98Da Contratação por Tempo DeterminadoSubseção IV – REVOGADA .................................................. 98Da RemuneraçãoSubseção V – REVOGADA ................................................. 101Das FériasSubseção VI – REVOGADA ................................................ 101Das Licenças

8 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Subseção VII – REVOGADA ............................................... 102Do Mercado de TrabalhoSubseção VIII - REVOGADA .............................................. 102Das Normas de SegurançaSubseção IX – REVOGADA ................................................ 102Do Direito de GreveSubseção X – REVOGADA ................................................. 102Da Associação SindicalSubseção XI – REVOGADA ................................................ 105Da EstabilidadeSubseção XII – REVOGADA ............................................... 106Da AcumulaçãoSubseção XIII – REVOGADA .............................................. 107Do Tempo de ServiçoSubseção XIV – REVOGADA .............................................. 107Da AposentadoriaSubseção XV – REVOGADA ............................................... 109Dos Proventos e PensõesSubseção XVI – REVOGADA .............................................. 110Do Regime PrevidenciárioSubseção XVII – REVOGADA ............................................. 110Do Mandato EletivoSubseção XVIII – REVOGADA ............................................ 111Dos Atos de Improbidade

TÍTULO IV ......................................................................... 112Da Tributação, Das Finanças e dos OrçamentosCAPÍTULO ........................................................................ 112Do Sistema Tributário Municipal

Seção I ............................................................................. 112Dos Princípios GeraisSeção II ............................................................................ 113Das Limitações do Poder de Tributar

9LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Seção III ........................................................................... 116Dos Impostos do MunicípioSeção IV – REVOGADA...................................................... 118Da Participação do Município nas Receitas TributáriasCAPÍTULO II ...................................................................... 121Das FinançasCAPÍTULO III ..................................................................... 123Dos Orçamentos

TÍTULO V .......................................................................... 129Da Ordem EconômicaCAPÍTULO I ....................................................................... 129Dos Princípios Gerais da Atividade EconômicaCAPÍTULO II ...................................................................... 132Do Desenvolvimento UrbanoCAPÍTULO II-A .................................................................. 136Do Sistema Viário e dos TransportesCAPÍTULO III ..................................................................... 138Da Política Agrícola e do Desenvolvimento RuralCAPÍTULO IV .................................................................... 141Do Meio Ambiente, dos Recursos Naturais e do SaneamentoSeção I ............................................................................. 141Do Meio AmbienteSeção II ............................................................................ 145Dos Recursos NaturaisSubseção I ........................................................................ 145Dos Recursos HídricosSubseção II ....................................................................... 150Dos Recursos MineraisSeção III ........................................................................... 151Do SaneamentoTÍTULO VI ......................................................................... 152Da Ordem SocialCAPÍTULO I ....................................................................... 152Da Seguridade Social

10 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Seção I ............................................................................. 152Disposição GeralSeção II ............................................................................ 152Da SaúdeSeção III ........................................................................... 153Da Assistência Social

CAPÍTULO II ...................................................................... 160Seção I ............................................................................. 160Da Guarda MunicipalSeção II ............................................................................ 160Da Defesa CivilCAPÍTULO III ..................................................................... 161Da Educação, da Cultura, do Esporte, do Lazer e do TurismoSeção I ............................................................................. 161Da EducaçãoSeção II ............................................................................ 164Da CulturaSeção III ........................................................................... 166Do Esporte, do Lazer e do TurismoCAPÍTULO IV .................................................................... 168Da Comunicação SocialCAPÍTULO V ..................................................................... 169Da Defesa do ConsumidorCAPÍTULO VI .................................................................... 169Da Proteção à Família, à Mulher, à Criança e ao Adolescente,ao Idoso e às Pessoas com Deficiência

TÍTULO VII ........................................................................ 174Disposições Gerais

Ato das Disposições Orgânicas Transitórias ....................... 175

11LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

PREÂMBULO

O Povo Santarritense, invocando a proteção de Deus,por intercessão de Santa Rita de Cássia, segundo os princípiosda Constituição Federal e da Constituição do Estado de SãoPaulo, tendo como ideal assegurar a todos os munícipes seusdireitos e benefícios da justiça, visando ao bem-estar social eeconômico, aprova e promulga, por seus representantes, aLei Orgânica do Município de Santa Rita do Passa Quatro.

TÍTULO IDISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO IDO MUNICÍPIO

Art. 1° O Município de Santa Rita do Passa Quatro é umaunidade do território do Estado, com autonomia e personali-dade jurídica de direito público interno, nos termos assegu-rados pelas Constituições do Estado e Federal.

Art. 2º O Município de Santa Rita do Passa Quatro temcomo símbolos a Bandeira, o brasão de Armas e o Hino, esta-belecidos em lei municipal.

CAPÍTULO IIDa Competência

Art. 3º O Município tem como competência privativa le-gislar e prover sobre assuntos de interesse local, tendo comoobjetivo o bem-estar de sua população e o pleno desenvolvi-

12 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

mento de suas funções sociais, cabendo-lhe entre outras asseguintes atribuições:

I - elaborar o Plano Plurianual, as Diretrizes Orçamentá-rias e os Orçamentos Anuais; (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

II - instituir e arrecadar os tributos de sua competência,bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatorie-dade de prestar contas e publicar balancetes nos prazos fixa-dos em lei;

III - criar, organizar e suprimir distritos, observada a le-gislação estadual;

IV - organizar e prestar os serviços públicos de formadireta ou indireta, sendo neste caso: (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

a) por outorga, às suas autarquias ou entidades paraes-tatais.

b) por delegação, a particulares, mediante concessão,permissão ou autorização.

V - disciplinar a utilização dos logradouros públicos eem especial quanto ao trânsito e tráfego, provendo sobre;

a) o transporte coletivo urbano, seu itinerário, pontosde parada, tarifas, e o transporte de trabalhadores rurais, au-xiliando na fiscalização do cumprimento das normas instituí-das;

b) os serviços de táxis, seus pontos de estacionamentoe tarifas;

13LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

c) a sinalização, os limites das “zonas de silêncio”, osserviços de carga e descarga, a tonelagem máxima permitidaaos veículos, assim como os locais de parada e estacionamen-to; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

VI - quanto aos bens:

a) de sua propriedade: dispor sobre sua administração,utilização e alienação;

b) de terceiros: adquirir, inclusive através de desapro-priação, instituir servidão administrativa ou efetuar ocupa-ção temporária;

VII - responsabilizar-se prioritariamente pelo ensinofundamental, inclusive para os que a ele não tiveram acessona idade própria, e educação infantil, em creches e pré esco-las, só podendo atuar nos níveis mais elevados quando a de-manda naqueles níveis estiver plena e satisfatoriamente aten-dida, do ponto de vista qualitativo e quantitativo; (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

VIII - manter, com a cooperação técnica e financeira daUnião e do Estado, programas de educação infantil e de edu-cação básica;

IX - prestar, com a cooperação técnica e financeira daUnião e do Estado, serviços de atendimento à saúde da popu-lação;

X - promover, no que couber adequado ordenamentoterritorial, mediante planejamento e controle do uso, do par-celamento e da ocupação do solo urbano e rural;

14 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

XI - promover a proteção do patrimônio histórico-cultu-ral e turístico local, observadas a legislação e a ação fiscaliza-dora federal e estadual;

XII - cuidar da limpeza das vias e logradouros públicos edar destinação ao lixo e outros resíduos de qualquer naturezadevendo o lixo hospitalar e o de estabelecimentos similaresserem incinerados, como medida profilática;

XIII - conceder aos estabelecimentos industriais e co-merciais licença para sua instalação e horário de funciona-mento, observadas as normas federais e estaduais pertinen-tes e revogá-las quando suas atividades se tornarem prejudi-ciais à saúde, sossego público e bons costumes;

XIV - dispor sobre o serviço funerário;

XV - administrar os cemitérios públicos e fiscalizar ospertencentes a entidades particulares;

XVI - autorizar a fixação de cartazes e anúncios, bemcomo a utilização de quaisquer outros meios de publicidade epropaganda nos bens públicos;

XVII - dispor sobre a guarda e destino dos animais apre-endidos, assim como sua vacinação, com a finalidade de erra-dicar moléstias;

XVIII - dar destinação às mercadorias apreendidas emdecorrência de transgressão da legislação municipal;

XIX - constituir guardas municipais destinados à prote-ção de seus bens, serviços e instalações;

15LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

XX - instituir regime jurídico único para os servidores daadministração pública direta, das autarquias e das fundaçõespúblicas, bem como planos de carreira;

XXI - estabelecer e impor penalidades por infração desuas leis e regulamentos;

XXII - dar prioridade, na execução de melhoramentos eobras de infra-estrutura, nos locais onde houver maior con-centração de moradores;

XXIII - prover sobre o combate de incêndios e a criaçãode corpo de bombeiros voluntários;

XXIV - realizar manutenção permanente e manter emcondições transitáveis as estradas e caminhos municipais;

XXV - dispor sobre registro, vacinação e captura de ani-mais;

XXVI - exigir, para licença de funcionamento em esta-belecimentos comerciais de produtos agrotóxicos, responsá-vel técnico de nível universitário devidamente registrado noCREA.

Parágrafo Único. O Município poderá, no que couber,suplementar a legislação federal e estadual.

Art. 4º O Município tem como competência comum coma União, o Estado e o Distrito Federal, entre outras, as seguin-tes atribuições: (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

I - zelar pela guarda da Constituição, das leis e das insti-tuições democráticas e conservar o patrimônio público;

16 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

II - cuidar da saúde e assistência pública, da proteção egarantia das pessoas com deficiência;

III - proteger os documentos, as obras e outros bens devalor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisa-gens naturais notáveis e os sítios arqueológicos,

IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracteriza-ção de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artís-tico e cultural;

V - proporcionar os meios de acesso à cultura, à educa-ção e à ciência;

VI - proteger o meio ambiente e combater a poluiçãoem qualquer de suas formas;

VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;

VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar oabastecimento alimentar;

IX - promover programas de construção de moradias e amelhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

X - combater as causas da pobreza e os fatores de margi-nalização, promovendo a integração social dos setores desfa-vorecidos;

XI - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões dedireitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos e mi-nerais em seu território;

XII - estabelecer e implantar política de educação para asegurança do trânsito;

17LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

XIII - dispensar às microempresas e às empresas de pe-queno porte tratamento jurídico diferenciado;

XIV - promover e incentivar o turismo e as atividades derecuperação da saúde como fatores de desenvolvimento so-cial e econômico;

XV - fiscalizar, nos locais de venda, peso, medida e ascondições sanitárias dos gêneros alimentícios;

XVI - instalar aterro sanitário;

XVII - fiscalizar e denunciar a falta de cumprimento dasdisposições estabelecidas nos códigos de defesa do consumi-dor e no Estatuto da Criança e do Adolescente;

XVIII - regulamentar o vale transporte segundo a legis-lação federal.

SEÇÃO ÚNICADAS VEDAÇÕES

(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 4º-A- Ao Município é vedado: (Incluído pela Emen-da nº01, de 2010)

I - estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencio-nar, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com elesrelações de dependência ou aliança, ressalva, na forma da lei,a colaboração de interesse público; (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

II - recusar fé aos documentos públicos; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

18 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

III - criar distinções entre brasileiros ou preferênciasentre si; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

IV - subvencionar ou auxiliar, de qualquer modo, comrecursos pertencentes aos cofres públicos, quer pela impren-sa, rádio, televisão, serviço de alto-falante ou qualquer outromeio de comunicação, propaganda político-partidária ou defins estranhos à administração; (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

V - outorgar isenções e anistias fiscais, ou permitir aremissão de dívidas, sem interesse público justificado, sobpena de nulidade do ato. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

TÍTULO IIDA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL

CAPÍTULO IDA FUNÇÃO LEGISLATIVA

SEÇÃO IDA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 5º. - A função legislativa é exercida pela CâmaraMunicipal, composta de vereadores, eleitos através de siste-ma proporcional, dentre cidadãos maiores de dezoito anos,no exercício dos direitos políticos, peloo voto direto e secre-to. (Redação dada pela Emenda N° - 01/04, de 18/10/2.004)

Art. 5º. - O Poder Legislativo é exercido pela CâmaraMunicipal, constituída de Vereadores, eleitos na forma da le-

19LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

gislação federal. (Redação dada pela Emenda N° - 01/04, de18/10/2.004)

Art. 5°. A função legislativa é exercida pela CâmaraMunicipal, composta de Vereadores, eleitos através de siste-ma proporcional, dentre cidadãos maiores de dezoito anos,no exercício dos direitos políticos, pelo voto direto e secreto.

§ 1º - Cada legislatura terá a duração de quatro anos.

§ 2º- A Câmara Municipal terá quinze vereadores, índiceprevisto na Constituição Federal. (Redação dada pela Emen-da N° - 01/04, de 18/10/2.004:)

§2º - A Câmara Municipal terá o número de Vereadores,conforme índice previsto na Constituição Federal. (Redaçãodada pela Emenda nº02, de 2009)

§ 2º - A Câmara Municipal é composta por 11 (onze) ve-readores, nos termos do que dispõe a Constituição Federal,no inciso IV de seu artigo 29, com a redação que lhe foi dadapela Emenda Constitucional nº 58/2009. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

SEÇÃO IIDAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 6° Cabe à Câmara Municipal, com a sanção do Pre-feito, dispor sobre todas as matérias de competência do Mu-nicípio e especialmente:

I - legislar sobre assuntos de interesse local, inclusivesuplementando a legislação federal e estadual;

20 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

II - legislar sobre tributos municipais, concessão de isen-ções, anistias fiscais e remissão de dívidas; (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

III - votar o Plano Plurianual, a Lei de Diretrizes Orça-mentárias, o Orçamento Anual, bem como autorizar a abertu-ra de créditos suplementares e especiais; (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

IV - deliberar sobre obtenção e concessão de emprésti-mo e operações de créditos e arrendamentos mercantis, bemcomo a forma e os meios de pagamento, salvo com suas enti-dades descentralizadas; (Redação dada pela Emenda nº01, de2010)

V - autorizar a concessão de auxílios e subvenções;

V - deliberar sobre a concessão de auxílios e subven-ções; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

VI - autorizar a concessão de serviços públicos;

VI - deliberar sobre a concessão de serviços públicos;(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

VII - autorizar, quanto aos bens municipais imóveis:

a) o seu uso, mediante a concessão administrativa oude direito real;

b) a sua alienação;

VIII - autorizar a aquisição de bens imóveis, salvo quan-do se tratar de doação sem encargos;

21LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

IX - dispor sobre a criação, organização e supressão dedistritos, mediante prévia consulta plebiscitária;

IX - dispor sobre a criação, organização, supressão oufusão de distritos, mediante prévia consulta plebiscitária àspopulações interessadas e respeitada a Lei Complementarestadual; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

X - criar, transformar e extinguir cargos, empregos e fun-ções na administração direta, autarquias e fundações públi-cas, assim como fixar os respectivos vencimentos;

X - dispor sobre a criação, transformação e extinção decargos, empregos e funções da Administração Direta, autar-quias e fundações públicas e sobre a fixação dos respectivosvencimentos; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

XI - criar, dar estrutura e atribuições às Secretarias e ór-gãos da administração municipal;

XI - dispor sobre a criação, estruturação e atribuições deSecretarias e órgãos da Administração municipal; (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

XII - aprovar o Plano Diretor;

XII - deliberar sobre o Plano Diretor; (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

XIII - dispor, a qualquer título, no todo ou em parte, deações ou capital que tenha subscrito, adquirido, realizado ouaumentado: (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

22 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

XIV - autorizar ou aprovar convênios, acordos ou con-tratos de que resultem para Município encargos não previstosna lei orçamentária;

XIV – autorizar consórcios com outros municípios; (Re-dação dada pela Emenda nº01, de 2010)

XV - delimitar o perímetro urbano;

XV- dispor sobre normas urbanísticas, particularmenteas relativas a zoneamento, loteamento, uso e ocupação dosolo; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

XVI - dar nome aos próprios, vias e logradouros públi-cos, assim como modificá-lo;

XVII - autorizar isenções e incentivos à implantação deempresas novas, quando justificado o relevante interessepúblico;

XVII - autorizar isenções e incentivos à implantação deempresas novas, quando justificado o relevante interessepúblico, obedecidos os termos do artigo 14 da Lei Comple-mentar Federal nº 101, de 04 de maio de 2000; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2007)

XVII - dispor sobre isenções e incentivos à implantaçãode empresas, quando justificado o relevante interesse públi-co e obedecidos os termos da legislação federal. (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 7º Compete à Câmara Municipal, privativamente,entre outras:

23LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

I - eleger sua Mesa e constituir suas Comissões; (Reda-ção dada pela Emenda nº01, de 2010)

II - elaborar seu Regimento Interno;

III - dispor sobre a organização de sua Secretaria, funci-onamento, polícia, criação, transformação ou extinção doscargos, empregos e funções de seus serviços e fixação da res-pectiva remuneração, observados os parâmetros estabeleci-dos na lei de diretrizes orçamentárias;

IV - dar posse ao Prefeito e ao Vice-Prefeito eleitos,conhecer de suas renúncias e afastá-los definitivamente doexercício dos cargos;

V - conceder licença aos Vereadores, ao Prefeito e aoVice-Prefeito para afastamento do cargo;

VI - conceder licença ao Prefeito e ao Vice-Prefeito paraausentar-se do Município por mais de quinze dias;

VI - conceder licença ao Prefeito e ao Vice-Prefeito paraausentar-se do Município por mais de quinze dias e do País,por qualquer tempo; (Redação dada pela Emenda nº01, de2010)

VII - fixar, de uma para outra legislatura, a remuneraçãodos Vereadores, do Prefeito e do Vice Prefeito;

VII - fixar os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, doVice Prefeito; (Redação dada pela Emenda Nº: 02/98, de 07/12/1998)

VII - fixar, os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, doVice Prefeito e dos Secretários Municipais, em uma legislatu-ra para outra; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2007)

24 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

VII - fixar, os subsídios dos Vereadores, do Prefeito, doVice Prefeito e dos Secretários Municipais, em uma legislatu-ra para vigorar na subsequente, observado o disposto nos in-cisos V e VI, do artigo 29 da Constituição Federal. (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

VIII - conhecer e julgar, anualmente, as contas presta-das pela Mesa da Câmara Municipal e pelo Prefeito, e apreciaro relatório sobre a execução dos Planos de Governo;

VIII - conhecer, anualmente, as contas prestadas pelaMesa da Câmara Municipal, conhecer e julgar, anualmente, ascontas prestadas pelo Prefeito e apreciar o relatório sobre aexecução dos Planos de Governo e cumprimento de metas deresultados entre receitas e despesas e a obediência aos limi-tes e condições no que tange à renúncia de receita, geraçãode despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívi-das consolidadas e mobiliária, operações de crédito, inclusi-ve por antecipação de receita, concessão de garantia e inscri-ção em restos a pagar; (Redação dada pela Emenda nº01/2007)

VIII - exercer, com o auxílio do Tribunal de Contas doEstado, a fiscalização financeira, orçamentária, operacional epatrimonial do Município. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

IX - fiscalizar e controlar os atos do Executivo, inclusiveos da administração indireta;

IX-A – deliberar sobre o Parecer emitido pelo Tribunalde Contas do Estado sobre as contas anuais do Prefeito; (In-cluído pela Emenda nº01, de 2010)

25LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

X - convocar secretários e diretores municipais para pres-tarem, pessoalmente, informações sobre assuntos previa-mente determinados, no prazo de trinta dias;

XI - requerer informações aos secretários e diretoresmunicipais sobre assunto relacionado com sua pasta, cujo aten-dimento deverá ser feito no prazo de trinta dias;

XII - declarar a perda do mandato do Prefeito;

XII – declarar a perda do mandato do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Vereadores; (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

XIII - autorizar referendo e convocar plebiscito;

XIV - zelar pela preservação de sua competência legis-lativa em face da atribuição normativa do Executivo;

XV - criar comissões especiais de inquérito, sobre fatodeterminado que se inclua na competência municipal, e porprazo certo, sempre que o requerer, pelo menos, um terço deseus membros;

XVI - solicitar ao Prefeito, na forma do Regimento Inter-no, informações sobre atos de sua competência privativa;

XVII – processar e julgar em escrutínio secreto os Vere-adores, o Prefeito e o Vice-Prefeito; (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

XVIII - conceder Título de Cidadão Honorário a pessoasque reconhecidamente tenham prestado relevantes serviços

26 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

ao Município, desde que seja o decreto legislativo aprovado,pelo voto de, no mínimo, dois terços de seus membros.

XVIII - Conceder Título de Cidadão Honorário a pessoasnaturais ou não deste município, que reconhecidamente te-nham prestado relevantes serviços ao município ou em outralocalidade, desde que seja o decreto legislativo aprovado,pelo voto de, no mínimo, dois terços de seus membros. (Re-dação dada pela Emenda nº01, de 2009)

XVIII - Conceder Título de Cidadão Honorário ou qual-quer outro tipo de honraria ou homenagem, a pessoas natu-rais ou não desta comarca, que reconhecidamente tenhamprestado relevantes serviços ao município ou em outra locali-dade, desde que seja o decreto legislativo aprovado, pelovoto de, no mínimo, dois terços de seus membros.(Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

XVIII-A – sustar os atos normativos do Poder Executivoque exorbitem o poder regulamentar. (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

XVIII-B - mudar temporariamente sua sede. (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo Único - A Câmara Municipal delibera, medi-ante Resolução, sobre assuntos de sua economia interna, enos demais casos de sua competência privativa por meio deDecreto Legislativo.

27LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SEÇÃO IIIDOS VEREADORES

SUBSEÇÃO IDA POSSE

Art. 8º No primeiro ano de cada legislatura, no dia 1º dejaneiro, às dez horas, em Sessão Solene de instalação, inde-pendente do número, os Vereadores, sob a presidência domais votado dentre os presentes, prestarão compromisso etomarão posse.

§ 1º - O Vereador que não tomar posse, na sessão pre-vista neste artigo, deverá fazê-lo no prazo de quinze dias sal-vo motivo justo aceito pela Câmara.

§ 2º - No ato da posse os Vereadores deverão desin-compatibilizar-se e, na mesma ocasião e ao término do man-dato, deverão fazer declaração de seus bens a qual será trans-crita em livro próprio, constando da ata o seu resumo.

SUBSEÇÃO IIDa remuneração

Do Subsídio(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 9º. O mandato do Vereador será remunerado, naforma fixada pela Câmara Municipal, em cada legislatura, praa subsequente.

28 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 9°. Os subsídios do Vereador serão fixados pela Câ-mara Municipal, e sua despesa limitar-se-á até três por centoda receita e transferência corrente do Município, não poden-do ultrapassar o valor percebido, em espécie, pelo Prefeito.(Redação dada pela Emenda nº03/98, 07/12/1998)

Art. 9º Os subsídios dos Vereadores serão fixados pelarespectiva Câmara Municipal, em cada legislatura para a sub-sequente. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2007)

Art. 9º Os subsídios dos Vereadores serão fixados pelarespectiva Câmara Municipal, em cada legislatura para vigorarna subsequente. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1º - O ato respectivo estabelecerá a base de cálculo,os critérios e a época do seu reajuste. (Redação dada pelaEmenda nº03/98, 07/12/1998)

§ 1º - A fixação dos subsídios de que trata o caput sedará no máximo 60 (sessenta) dias antes do pleito eleitoral.

§ 1º-A – Não havendo fixação dos subsídios no prazoprevisto no parágrafo anterior, prevalecerão os subsídios fi-xados na legislatura anterior. (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

§ 2º - Os subsídios dos Vereadores somente poderãoser fixados ou alterados por lei específica, assegurada revisãogeral anual, sempre na mesma data e sem distinção de índicesdo que for concedido aos servidores municipais.

§ 2º - Os subsídios dos Vereadores somente poderãoser fixados ou alterados por lei específica, de iniciativa daCâmara Municipal, assegurada revisão geral anual, sempre na

29LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

mesma data e sem distinção do índice de atualização monetá-ria aplicado aos vencimentos dos servidores municipais, ob-servados os parâmetros constitucionais e legais. (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 2º-A - O subsídio dos vereadores será fixado determi-nando-se o valor em moeda corrente no País, vedada qual-quer vinculação, estabelecido em parcela única e atendidosos limites constitucionais. (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

§ 3º - A despesa com subsídios de Vereadores, incluídosos encargos, não poderá ultrapassar a três por cento da recei-ta e transferências correntes do Município, não podendo ul-trapassar, ainda, o valor do subsídio pago ao Prefeito.

§ 3º - A despesa com o subsídio dos vereadores deveráatender os limites máximos fixados no inciso VI do artigo 29da Constituição Federal e na legislação federal e atendidos oscritérios estabelecidos nesta LOM. (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

§ 3º- A – Ao Presidente da Câmara, enquanto represen-tante legal do Poder Legislativo poderá ser fixado subsídiodiferenciado daquele estabelecido para os vereadores, pas-sando a constituir o teto para o subsídio destes. (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

§ 3º- B – Na sessão legislativa extraordinária é vedado opagamento de qualquer parcela remuneratória ou indeniza-tória. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

30 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO IIIDA LICENÇA

Art. 10. O Vereador poderá licenciar-se somente:

I - para desempenhar missão de caráter transitório;

I – para desempenhar missão temporária de caráter cul-tural ou de representação do Município; (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

II - por moléstia devidamente comprovada ou no perío-do de gestante;

II – em caso de doença, licença maternidade ou paterni-dade ou adoção, devidamente comprovada; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

III - para tratar de interesse particular por prazo deter-minado, nunca inferior a trinta dias, não podendo reassumir oexercício do mandato antes do seu término.

§ 1º - As licenças dependem de requerimento funda-mentado, lido na primeira sessão após o seu recebimento esubmetido à deliberação plenária. (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

§ 2º - A licença prevista no inciso I depende de aprova-ção do Plenário, porquanto o Vereador está representando aCâmara; nos demais casos, será concedida pelo Presidente.

§ 2º - Para fins de subsídio, considerar-se-á como se emexercício estivesse, o Vereador licenciado nos termos do inci-so I, desde que devidamente comprovada a presença no even-

31LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

to que motivou a concessão da licença. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

§ 3º - O Vereador licenciado, nos termos dos Incisos I eII recebe parte fixa; no caso do inciso III, nada recebe.

§ 3º - O Vereador licenciado, nos termos dos Incisos I eII, receberá o subsidio integral, como se em exercício estives-se, e no caso do inciso III, nada recebe. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2007)

§ 3º - Ao Vereador licenciado por motivo de doença,conforme previsto no inciso II, será devido o subsídio como seem exercício estivesse durante os primeiros 15 (quinze) diasdo afastamento, após o que o pagamento será feito pelo Ins-tituto Nacional do Seguro Social – INSS. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

§ 3º - A – A licença maternidade, paternidade ou adoçãoserá concedida segundo os mesmos critérios e condições es-tabelecidos para os servidores municipais. (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

§ 3º - B – O Vereador investido no cargo de SecretárioMunicipal não perderá o mandato, considerando-se automa-ticamente licenciado, podendo optar entre os vencimentosdo cargo e o subsídio da vereança. (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

32 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO IVDA INVIOLABILIDADE

Art.11. Os vereadores gozam de inviolabilidade por suasopiniões, palavras e votos no exercício do mandato, na cir-cunscrição do Município.

SUBSEÇÃO VDAS PROIBIÇÕES E INCOMPATIBILIDADES

Art.12. O Vereador não poderá:

I - Desde a expedição do diploma:

a) firmar e manter contrato com pessoa jurídica de di-reito público, autarquia, empresa pública, sociedade de eco-nomia mista ou empresa concessionária do serviço público,salvo quando obedeça a cláusulas uniformes;

a) firmar ou manter contrato com o Município, suas au-tarquias, empresas públicas, sociedades de economia mistaou empresas concessionárias de serviço público, salvo quan-do o contrato obedecer a cláusulas uniformes; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

b) aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remu-nerado, incluindo os de que seja demissível “ad nutum”, nasentidades constantes da alínea anterior, salvo caso do artigo129, III.

II - Desde a posse:

33LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

a) ser proprietário, controlador ou diretor de empresaque goze de favor decorrente de contrato celebrado com oMunicípio, ou nela exercer função remunerada; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

b) ocupar cargo ou função de que seja demissível “adnutum”, nas entidades referidas na alínea “a” do inciso I;

c) patrocinar causa em que seja interessada qualquerdas entidades a que se refere a alínea “a” do inciso I;

d) ser titular de mais de um cargo ou mandato públicoeletivo federal, estadual ou municipal. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO VIDA PERDA DO MANDATO

Art.13. Perderá o mandato o Vereador:

I - que infringir qualquer das proibições estabelecidasno artigo anterior;

II - cujo procedimento for declarado incompatível como decoro parlamentar;

III - que deixar de comparecer, em cada sessão legislati-va, à terça-parte das sessões ordinárias, salvo licença ou mis-são autorizada pela Câmara Municipal;

IV - que perder ou tiver suspensos os direitos políticos;

34 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

V – quando assim o decretar a Justiça Eleitoral, nos ca-sos previstos na Constituição Federal; (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

VI - que sofrer condenação criminal em sentença tran-sitada em julgado.

§ 1° - É incompatível com o decoro do Legislativo, alémdos casos definidos no Regimento Interno, o abuso das prer-rogativas asseguradas ao Vereador ou a percepção de vanta-gens indevidas.

§ 2° - Nos casos dos incisos I, II e VI deste artigo, a perdado mandato será decidida pela Câmara Municipal, por votosecreto e maioria de dois terços, mediante provocação daMesa ou de partido político representado no Legislativo, as-segurada ampla defesa.

§ 3° - Nos casos previstos nos incisos III a V, a perda serádeclarada pela Mesa, de ofício, ou mediante provocação dequalquer dos membros da Câmara Municipal ou de partidopolítico nela representado, assegurada ampla defesa.

Art.14. Não perderá o mandato o Vereador:

Art.14. Não perderá o mandato o Vereador regularmen-te licenciado, nos termos do artigo 10 desta LOM. (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

I - investido na função de Secretário Municipal; (Revo-gado pela Emenda nº01, de 2010)

II - licenciado pela Câmara: (Revogado pela Emendanº01, de 2010)

35LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

a) por motivo de doença ou no período degestante;(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

b) para tratar de interesse particular, desde que o afas-tamento não ultrapasse cento e vinte dias por sessão legisla-tiva. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1° - o suplente será convocado nos casos de:

a) vaga;

b) investidura do titular na função de Secretário Muni-cipal;

c) licença do titular por período superior a trinta dias.

§ 2° - Ocorrendo vaga e não havendo suplente, far-se-áeleição, se faltarem mais de quinze meses para o término domandato.

§ 3° - Na hipótese do inciso I deste artigo, o Vereadorpoderá optar pela remuneração de seu mandato. (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

Art.15. Nos casos previstos no §1° do artigo anterior, oPresidente convocará imediatamente o suplente. (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo único. O suplente convocado deverá tomarposse dentro do prazo de dez dias, salvo motivo justo aceitopela Câmara.

36 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO VIIDO TESTEMUNHO

Art.16. Os Vereadores não serão obrigados a testemu-nhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão doexercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confia-ram ou deles receberam informações,

SEÇÃO IVDA MESA DA CÂMARA

SUBSEÇÃO IDA ELEIÇÃO

Art.17. Imediatamente depois da posse, os Vereadoresreunir-se-ão sob a presidência do mais votado dentre os pre-sentes e, havendo maioria absoluta dos membros da Câmara,elegerão os componentes da Mesa, que ficarão automatica-mente empossados.

§ 1° - Somente concorrerão à eleição para a Mesa aschapas registradas na Secretaria da Câmara Municipal, comantecedência mínima de 30 (trinta) dias.

§ 2° - Não havendo número legal, o Vereador mais vota-do dentre os presentes permanecerá na Presidência e convo-cará sessões diárias, até que seja eleita a Mesa. (Redação dadapela Emenda nº01/93, de 21-06-1993)

Art.18. Os membros da Mesa, composta de um presi-dente, vice-presidente, 1º e 2° secretários, serão eleitos para

37LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

um mandato de dois anos, sendo que não será permitida areeleição para o cargo de presidente, para um único períodosubseqüente.

Parágrafo Único. A eleição far-se-á, em primeiro escru-tínio, pela maioria absoluta da Câmara Municipal.

Art.19. Na constituição da Mesa assegurar-se-á, tantoquanto possível, a representação proporcional dos partidospolíticos e blocos parlamentares com assento na Câmara Mu-nicipal, (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO IIDA RENOVAÇÃO DA MESA

Art. 20. A eleição para renovação da Mesa realizar-se-ásempre na última Sessão Ordinária do ano do término do seumandato e a posse ocorrerá, automaticamente, no dia 1° dejaneiro do ano seguinte. (Redação dada pela Emenda nº01, de2010)

SUBSEÇÃO IIIDA DESTITUIÇÃO DE MEMBRO DA MESA

Art. 21. Qualquer componente da Mesa poderá ser des-tituído, pelo voto de dois terços dos membros da Câmara,quando faltoso, omisso ou ineficiente no desempenho de suasatribuições regimentais, elegendo-se outro Vereador paracompletar o mandato.

Parágrafo Único. O Regimento Interno disporá sobre oprocesso de destituição.

38 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO IVDAS ATRIBUIÇÕES DA MESA

Art. 22. Compete à Mesa, dentre outras atribuições:

I - baixar, mediante ato, as medidas que digam respeitoaos Vereadores;

I – editar ato sobre as medidas que digam respeito aosVereadores; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

II - baixar, mediante portaria, as medidas referentes aosservidores da Secretaria da Câmara Municipal, como provi-mento e vacância dos cargos públicos, e, ainda, abertura desindicâncias, processos administrativos e aplicação de penali-dades;

II – editar Portaria sobre as medidas referentes aos ser-vidores da Secretaria da Câmara Municipal, como provimentoe vacância dos cargos públicos, abertura de sindicâncias, pro-cessos administrativos e aplicação de penalidades; (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

III - propor projeto de Resolução que disponha sobre:

a) organização da Secretaria da Câmara e suas altera-ções; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

b) polícia da Câmara;

b) tomar todas as medidas necessárias à regularidadedos trabalhos legislativos; (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

39LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

c) criação, transformação ou extinção dos cargos, em-presgos e funções de seus serviços e fixação da respectivaremuneração, observados os parâmetros estabelecidos na leide diretrizes orçamentárias; (Revogado pela Emenda 01 de2007)

IV - elaborar e expedir, mediante Ato, quadro de deta-lhamento das dotações, observado o disposto na lei orçamen-tária e nos créditos adicionais abertos em favor da Câmara;

V - apresentar projetos de lei dispondo sobre autoriza-ção para abertura de créditos adicionais, quando o recurso aser utilizado for proveniente da anulação de dotação da Câ-mara;

VI - solicitar ao Prefeito, quando houver autorização le-gislativa, a abertura de créditos adicionais para a Câmara;

VII - devolver à Prefeitura, no último dia do ano, o saldode caixa existente;

VIII - enviar ao Prefeito, até o dia primeiro de março, ascontas do exercício anterior, para encaminhamento ao Tribu-nal de Contas do Estado; (Redação dada pela Emenda nº01, de2010)

IX - declarar a perda do mandato de Vereador, de ofícioou por provocação de qualquer de seus membros ou de parti-do político representado na Câmara, nas hipóteses revistasnos incisos III a V do artigo 13 desta lei, assegurada ampladefesa;

X - propor ação direta de inconstitucionalidade.

40 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

XI - por lei específica, a criação, transformação, ou ex-tinção dos cargos, empregos e funções de seus servidores efixação da respectiva remuneração, observados o disposto naLei de Diretrizes Orçamentárias e no Artigo 21 da Lei Comple-mentar Federal nº 101/2000. (Incluído pela Emenda 01 de 2007)

XI – propor projeto de Resolução dispondo sobre a cria-ção, transformação e extinção de cargos, empregos ou fun-ções da Câmara Municipal e projeto de Lei dispondo sobre afixação do respectivo vencimento, observadas as determina-ções constitucionais e legais. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

§ 1° - Não será admitido aumento de despesa previstano Projeto de Resolução referido no Inciso III deste artigo.

§ 1° - Não será admitido aumento de despesa previstano Projeto de Resolução referido no Inciso III, e no Projeto deLei previsto no inciso XI. (Redação dada pela Emenda nº01, de2007)

§ 2° - A mesa da Câmara decide pelo voto da maioria deseus membros.

SUBSEÇÃO VDO PRESIDENTE

Art. 23. Compete ao Presidente da Câmara, dentre ou-tras atribuições:

I - representar a Câmara em juízo e fora dele;

41LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

II - dirigir, executar e disciplinar os trabalhos legislativos;

III - interpretar e fazer cumprir o Regimento Interno;

IV - promulgar as resoluções e os decretos legislativos,bem como as leis com sanção tácita ou cujo veto tenha sidorejeitado pelo Plenário;

V - fazer publicar as Portarias e os Atos da Mesa, bemcomo as Resoluções, os Decretos Legislativos e as Leis por elepromulgadas;

VI - conceder licença aos Vereadores nos casos previs-tos nos incisos II e III do artigo 10; (Revogado pela Emendanº01, de 2010)

VII - declarar a perda do mandato de Vereadores, doPrefeito e Vice-Prefeito, nos casos previstos em lei, salvo ashipóteses dos incisos III a V do artigo 13 desta lei;

VII – declarar a extinção do mandato do Prefeito e doVice-Prefeito, de ofício ou mediante provocação de partidopolítico representado na Câmara, garantida ampla defesa, noscasos previstos em lei federal e nesta Lei Orgânica. (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

VIII – requisitar o numerário destinado às despesas daCãmara e aplicar as disponibilidades financeiras no mercadode capitais;

VIII - movimentar e aplicar o saldo disponível de caixada Câmara, em instituições financeiras oficiais, sem compro-meter a ordem cronológica de pagamentos; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2007)

42 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

IX - apresentar ao Plenário, até o dia vinte de cada mês,o balancete relativo aos recursos recebidos e às despesas domês anterior;

X - manter a ordem no recinto da Câmara, podendo so-licitar a força necessária para esse fim;

XI - solicitar a intervenção no Município nos casos admi-tidos pela Constituição do Estado;

XI-A - exercer, em substituição, a Chefia do ExecutivoMunicipal, nos casos previstos em lei; (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

XI-B– prestar informações por escrito e expedir certi-dões quando requeridas para defesa de direitos e esclareci-mentos das situações de interesse pessoal; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

XI-C– propor a realização de audiências públicas comentidades da sociedade civil e com membros da comunidade;(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

XI-D – designar Comissões Especiais nos termos re-gimentais, observada a proporcionalidade partidária. (Incluí-do pela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo único. O Presidente da Câmara ou seu substi-tuto só terá voto:

I - na eleição da Mesa;

II - quando a matéria exigir, para sua aprovação, o votofavorável de dois terços dos membros da Câmara;

43LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

II – quando o seu voto for necessário para completar oquorum de dois terços exigido para a matéria; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

III - quando houver empate em qualquer votação noPlenário;

III – quando houver empate nas votações de matériassubmetidas à maioria simples de votos; (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

IV - nas votações onde o voto for secreto. (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

SEÇÃO VDAS REUNIÕES

SUBSEÇÃO IDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 24. As sessões da Câmara, que serão públicas, sópoderão ser abertas com a presença de, no mínimo, um terçodos seus membros.

Art. 25. A discussão e a votação da matéria constante daordem do dia só poderão ser efetuadas com a presença damaioria absoluta dos membros da Câmara Municipal.

Parágrafo único. A aprovação da matéria colocada emdiscussão dependerá do voto favorável da maioria dos Verea-dores presentes à sessão, ressalvados os casos previstos nes-ta lei.

44 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 26. Não poderá votar o Vereador que tiver interessepessoal na deliberação anulando-se a votação, se o seu votofor decisivo.

Art. 27. O voto será público, salvo nos seguintes casos:

I- no julgamento de Vereadores, do Prefeito e do Vice-Prefeito;

II- na eleição dos membros da Mesa e de seus substitu-tos;

III- no exame de veto aposto pelo Prefeito.

SUBSEÇÃO IIDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA

Art. 28. Independentemente de convocação, a sessãolegislativa anual desenvolve-se de 1° de fevereiro a 30 dejunho e de 1° de agosto a 15 de dezembro.

Art. 28. Independentemente de convocação, a sessãolegislativa anual desenvolve-se, de 2 de fevereiro a 17 de ju-lho e de 1º de agosto a 22 de dezembro. (Redação dada pelaEmenda nº 01, de 2010)

Parágrafo único. As reuniões marcadas dentro desseperíodo serão transferidas para o primeiro dia útil subsequen-te, quando recaírem em sábados, domingos e feriados.

Art. 29. A Sessão legislativa não será interrompida semaprovação do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias. (Re-dação dada pela Emenda nº01, de 2010)

45LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 30. A sessão legislativa terá reuniões:

I - ordinárias, as realizadas às segundas-feiras da pri-meira e terceira semanas de cada mês, das 20:00 às 22:00horas. (Redação dada pela Emenda nº001/90, de 07-05-1990)

II - extraordinárias, as convocadas pelo Presidente paradias ou horários diversos das sessões ordinárias ou pelo Pre-feito, no período de recesso da Câmara. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO IIIDA SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA

Art. 31. A convocação extraordinária da Câmara Munici-pal somente será possível no período de recesso e far-se-á:

I - pela maioria absoluta dos membros da Câmara Muni-cipal;

II - pelo Prefeito, em caso de urgência ou interesse pú-blico relevante.

Parágrafo único. Na sessão legislativa extraordinária, aCâmara deliberará somente sobre matéria para a qual foi con-vocada, vedado o pagamento de qualquer parcela remunera-tória ou indenizatória. (Redação dada pela Emenda nº01, de2010)

46 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SEÇÃO VIDAS COMISSÕES

Art. 32. A Câmara terá comissões permanentes e tem-porárias, constituídas na forma e com as atribuições previstasno Regimento Interno.

Parágrafo único. Na constituição das Comissões asse-gurar-se-á, tanto quanto possível, a representação proporcio-nal dos partidos políticos e blocos parlamentares com assentona Câmara Municipal. (Redação dada pela Emenda nº01, de2010)

Art. 33. Cabe às Comissões, em matéria de sua compe-tência:

I - convocar, para prestar pessoalmente, no prazo detrinta dias, informações sobre assunto previamente determi-nado ou, quando tratar-se de assunto de urgência, até vinte equatro horas antes da data marcada para sua votação:

a) secretários ou diretores municipais; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

b) dirigentes de autarquias, empresas públicas, socie-dade de economia mista e fundações instituídas ou mantidaspelo Município;

II - acompanhar a execução orçamentária;

III - realizar audiências públicas;

IV - receber petições, reclamações, representações ou

47LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissõesdas autoridades ou entidades públicas;

V - velar pela completa adequação dos atos do Executi-vo que regulamentem dispositivos legais;

VI - tomar o depoimento de autoridades e solicitar o decidadãos;

VII - fiscalizar e apreciar programas de obras e planosmunicipais de desenvolvimento e sobre eles emitir parecer;

VIII - acompanhar junto à Prefeitura a elaboração da pro-posta orçamentária bem como sua posterior execução.

VIII-A – estudar os assuntos submetidos ao seu exame esobre eles emitir parecer. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 34. As comissões especiais de inquérito terão po-deres de investigação próprios das autoridades judiciais, alémde outros previstos no Regimento Interno, e serão criadasmediante requerimento de um terço dos membros da Câma-ra, para apuração de fato determinado e por prazo certo, sen-do suas conclusões, quando for o caso, encaminhadas ao Mi-nistério Público para que promova a responsabilidade civil oucriminal dos infratores. (Redação dada pela Emenda nº01, de2010)

Parágrafo único. As comissões especiais de inquérito,além das atribuições previstas no artigo anterior, poderão;

I- proceder a vistorias e levantamentos nas repartiçõespúblicas municipais da administração direta e indireta, ondeterão livre ingresso e permanência;

48 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

II- requisitar de seus responsáveis a exibição de docu-mentos e a prestação dos esclarecimentos necessários;

III- transportar-se aos lugares onde se fizer mister a suapresença, ali realizando os atos que lhes competirem;

IV- tornar público o resultado das vistorias e levanta-mentos procedidos.

Art. 35. Durante o recesso, quando não houver convo-cação extraordinária, funcionará uma comissão representati-va da Câmara, com atribuições definidas no Regimento Inter-no.

SEÇÃO VIIDO PROCESSO LEGISLATIVO

SUBSEÇÃO IDISPOSIÇÃO GERAL

Art. 36. O processo legislativo compreende a elabora-ção de:

I - emendas à Lei Orgânica do Município;

II - leis complementares;

III - leis ordinárias;

IV - decretos legislativos;

V - resoluções.

49LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO IIDAS EMENDAS À LEI ORGÂNICA

Art. 37. A Lei Orgânica do Município poderá ser emenda-da mediante proposta:

I - de um terço, no mínimo, dos membros da CâmaraMunicipal;

II - do Prefeito;

III - de cidadãos, mediante iniciativa popular assinada,no mínimo, por cinco por cento dos eleitores.

§ 1° - A proposta será discutida e votada em dois turnos,considerando-se aprovada quando obtiver, em ambas as vo-tações, o voto favorável de dois terços dos membros da Câ-mara Municipal.

§ 1° - A proposta será discutida e votada em dois turnos,com interstício de dez dias, considerando-se aprovada quan-do obtiver em ambos, a votação favorável de dois terços dosmembros da Câmara Municipal. (Redação dada pela Emendanº01, de 2007)

§2° - A Emenda à Lei Orgânica será promulgada pela Mesada Câmara Municipal, com o respectivo número de ordem.

§ 3° - A matéria constante de proposta de Emenda rejei-tada não poderá ser objeto de nova proposta na mesma ses-são legislativa.

50 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO IIIDAS LEIS COMPLEMENTARES

Art. 38. As Leis complementares serão aprovadas pelamaioria absoluta dos membros da Câmara, observados os de-mais termos das votações das leis ordinárias.

Art. 38. As Leis complementares serão discutidas e vota-das em dois turnos, considerando-se aprovada quando obti-verem em ambos a votação favorável da maioria absoluta dosmembros da Câmara Municipal. (Redação dada pela Emendanº01, de 2007)

Parágrafo único. As leis complementares são as concer-nentes às seguintes matérias:

I - Código Tributário;

II - Código de Obras;

III - Estatutos dos Servidores;

IV - Plano Diretor;

V - Procuradoria do Município;

VI - criação de cargos e aumento de vencimento dosservidores;

VII - atribuições do Vice-Prefeito;

VIII - zoneamento urbano e direitos suplementares douso e ocupação do solo;

51LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

VIII – zoneamento urbano, uso e ocupação do solo urba-no; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

IX - concessão de serviços públicos;

X - concessão de direito real de uso;

XI - alienação de bens imóveis;

XII - aquisição de bens imóveis por doação com encar-gos;

XIII - autorização para efetuar empréstimo de institui-ção particular.

XIV - infrações político-administrativas. (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO IVDAS LEIS ORDINÁRIAS

Art. 39. As leis ordinárias exigem para sua aprovação ovoto favorável da maioria dos vereadores presentes à ses-são.

Art. 40. A iniciativa dos projetos de leis complementa-res e ordinárias compete:

I - ao Vereador;

II - à Comissão da Câmara;

III - ao Prefeito;

52 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

IV - aos cidadãos, observado o disposto no artigo 42.

Art. 41. Compete exclusivamente ao Prefeito a iniciati-va dos projetos de lei que disponham sobre:

I - criação e extinção de cargos, funções ou empregospúblicos na administração direta e autárquica, bem como afixação da respectiva remuneração;

II - criação, estruturação e atribuições das SecretariasMunicipais e órgãos da administração pública;

III - regime jurídico, provimento de cargos, estabilidadee aposentadoria dos servidores.

Art. 42. A iniciativa popular poderá ser exercida pelaapresentação à Câmara Municipal de projeto de lei subscritopor, no mínimo, cinco por cento do eleitorado do Município.

Art. 43. Não será admitido o aumento da despesa pre-vista nos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito, ressal-vado o disposto no artigo 146, §§ 1° e 2°. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

Art. 44. Nenhum projeto de lei que implique a criaçãoou o aumento de despesa pública será sancionado sem quedele conste a indicação dos recursos disponíveis, próprios paraatender aos novos encargos.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica acréditos extraordinários.

Art. 45. O Prefeito poderá solicitar que os projetos desua iniciativa, salvo os de codificação, encaminhados à Câma-

53LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

ra, tramitem em regime de urgência, dentro do prazo de qua-renta e cinco dias.

§ 1° - Se a Câmara não deliberar naquele prazo, o proje-to será incluído na ordem do dia sobrestando-se a delibera-ção quanto aos demais assuntos, até que se ultime sua vota-ção.

§ 2° - Por exceção, não ficará sobrestado o exame doveto cujo prazo de deliberação tenha se esgotado. (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

Art. 46. O projeto aprovado em um único turno de vota-ção será, no prazo de dez dias úteis, enviado ao Prefeito queadotará uma das três posições seguintes:

I - sanciona-o e promulga-o, no prazo de quinze diasúteis;

II - deixa decorrer aquele prazo, importando o seu si-lêncio em sanção, sendo obrigatória, dentro de dez dias, a suapromulgação pelo Presidente da Câmara e se este não o fizerdentro do prazo, caberá ao Vice-Presidente fazê-lo; (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

III - veta-o total ou parcialmente.

Art. 47. O Prefeito, entendendo ser o projeto, no todoou em parte, inconstitucional ou contrário ao interesse públi-co, vetá-lo-á, total ou parcialmente, em quinze dias úteis,contados da data do recebimento, comunicando, naquele pra-zo, ao Presidente da Câmara, o motivo do veto.

§ 1° - O veto deverá ser justificado e, quando parcial,abrangerá o texto integral de artigo, parágrafo, inciso, itemou alínea.

54 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 2° - O Prefeito, sancionando e promulgando a matérianão vetada, deverá encaminhá-la para publicação.

§ 3° - A Câmara deliberará sobre a matéria vetada, emum único turno de discussão e votação, no prazo de trinta diasde seu recebimento, considerando-se aprovada quando obti-ver o voto favorável da maioria absoluta de seus membros,em escrutínio secreto.

§ 3° - A Câmara deliberará sobre a matéria vetada, emum único turno de discussão e votação, no prazo de trinta diasde seu recebimento, considerando-se aprovado quando obti-ver o voto favorável de dois terços de seus membros, em es-crutínio secreto. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2007)

§ 3° - A Câmara deliberará sobre a matéria vetada, emum único turno de discussão e votação, no prazo de trinta diasde seu recebimento, considerando-se aprovado quando obti-ver o voto favorável da maioria absoluta de seus membros,em escrutínio secreto. (Redação dada pela Emenda nº01, de2010)

§ 4° - Esgotado, sem deliberação, o prazo estabelecidono parágrafo anterior, o veto será incluído na ordem do dia dasessão imediata, sobrestadas as demais proposições, até suavotação final.

§ 5° - Se o veto for rejeitado, o projeto será enviado aoPrefeito, para que promulgue a lei em quarenta e oito horas,caso contrário, deverá fazê-lo o Presidente da Câmara e seeste não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidentefazê-lo. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 6° - A manutenção do veto não restaura matéria supri-mida ou modificada pela Câmara.

55LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 48. Os prazos para discussão e votação dos projetosde lei, assim como para o exame de veto, não correm no perí-odo de recesso.

Art. 49. A lei promulgada pelo Presidente da Câmara emdecorrência de:

I - sanção tácita pelo Prefeito, ou de rejeição de vetototal, tomará um número em seqüência às existentes;

II - veto parcial, tomará o mesmo número já dado à par-te não vetada.

Art. 50. A matéria constante de projeto de lei rejeitadosomente poderá constituir objeto de novo projeto, na mes-ma sessão legislativa, mediante proposta da maioria absolutados membros da Câmara.

Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplicaaos projetos de iniciativa exclusiva do Prefeito, que serãosempre submetidos à deliberação da Câmara. (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO VDOS DECRETOS LEGISLATIVOS

E DAS RESOLUÇÕES

Art. 51. O processo legislativo dos decretos legislativose das resoluções se dará conforme determinado no Regimen-to Interno da Câmara Municipal, observado, no que couber, odisposto nesta Lei Orgânica. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

56 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

a) - decreto legislativo, de efeitos externos; (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

b) -resolução, de efeitos internos;

b)- lei e resolução, de efeitos internos; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2007 e Revogada pela Emenda nº01, de2010)

Art. 51-A. O Decreto Legislativo destina-se a regularmatéria de competência exclusiva da Câmara Municipal queproduza efeitos externos, não dependendo de sanção ou vetodo Prefeito. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 51-B. A Resolução destina-se a regular matéria po-lítico-administrativa da Câmara Municipal, de sua competên-cia exclusiva, não dependendo de sanção ou veto do Prefeito.(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo Único. Os projetos de decretos legislativos,de leis de interesse interno e de resoluções, aprovados peloPlenário, não dependem de sanção do Prefeito, sendo pro-mulgadas pelo Presidente da Câmara. No caso das leis, seráutilizada a mesma numeração seqüencial das leis ordinárias.

Parágrafo único. Os decretos legislativos e as resolu-ções aprovados pelo Plenário serão promulgados pelo Presi-dente da Câmara. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 52. O Regimento Interno da Câmara disciplinará oscasos de decreto legislativo e de resolução, cuja elaboração,redação, alteração e consolidação, serão feitas com a obser-vância das mesmas normas técnicas relativas às leis.

57LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 52. O Regimento Interno da Câmara disciplinará oscasos de decreto legislativo, lei de interesse interno e resolu-ção, cuja elaboração, redação, alteração e consolidação, se-rão feitas com a observância das mesmas normas técnicas re-lativas às leis ordinárias. (Redação dada pela Emenda nº01, de2007)

Art. 52. O Regimento Interno da Câmara disciplinará oscasos de decreto legislativo e resolução, cuja elaboração, re-dação, alteração e consolidação, serão feitas com a observân-cia das mesmas normas técnicas relativas às leis ordinárias.(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

SEÇÃO VIIIDA PROCURADORIA DA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 53. Compete à Procuradoria da Câmara Municipalexercer a representação judicial, a consultoria e o assessora-mento técnico-jurídico do Legislativo.

Parágrafo Único. A Mesa da Câmara, mediante projetode Resolução, proporá a organização da Procuradoria, disci-plinando sua competência. (Redação dada pela Emenda nº002,de 002/93, culminando com a Resolução 03/97, de 20-10-97).

Parágrafo único - A Mesa Diretora da Câmara, medianteprojeto de Resolução, proporá a organização da ProcuradoriaJurídica, criando o respectivo cargo, emprego ou função, dis-ciplinando sua competência e dispondo sobre modo o ingres-so desse profissional. (Redação dada pela Emenda nº01, de2010)

58 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 53-A. A Mesa Diretora da Câmara, mediante proje-to de Lei, fixará os vencimentos do cargo ou emprego a que serefere o parágrafo único do artigo 53. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

SEÇÃO IXDA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA,

ORÇAMENTÁRIA,OPERACIONAL E PATRIMONIAL

Art. 54. A fiscalização contábil, financeira, orçamentá-ria, operacional e patrimonial do Município e de todas as en-tidades da administração direta e indireta, quanto à legalida-de, legitimidade, economicidade, finalidade, motivação, mo-ralidade, publicidade e interesse público, aplicação de sub-venções e renúncia de receitas, será exercida pela CâmaraMunicipal, mediante controle externo, e pelos sistema decontrole interno do Executivo, na forma da respectiva lei or-gânica, em conformidade com o disposto no artigo 31 da Cons-tituição Federal;

Art. 54. A fiscalização contábil, financeira, orçamentá-ria, operacional e patrimonial do Município e de suas entida-des da administração direta e indireta, quanto à legalidade,legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e re-núncia de receitas, será exercida pela Câmara Municipal, me-diante controle externo e pelo sistema de controle internode cada Poder. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1° - O controle externo será exercido com o auxílio doTribunal de Contas do Estado.

59LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 1º- A – As contas do Prefeito prestadas anualmenteserão julgadas pela Câmara Municipal dentro de 60 dias, apóso recebimento do Parecer prévio do Tribunal de Contas doEstado. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1º-B – Esgotado sem deliberação o prazo estabelecidono parágrafo anterior, o Parecer do Tribunal sobre as contasdo Prefeito será colocado na Ordem do Dia da sessão imedia-ta, sobrestadas as demais proposições, até sua votação final.(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1º- C – O Parecer do Tribunal de Contas só deixará deprevalecer por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros daCâmara. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 2° - Prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica,de direito público ou de direito privado que utilize, arrecade,guarde, gerencie ou administre dinheiro, bens e valores pú-blicos ou pelos quais o Município responda, ou que, em nomedeste, assuma obrigações de natureza pecuniária.

§ 3° - As contas de cada exercício financeiro deverão serapresentadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Legislativo eficarão disponíveis, durante todo o exercício do ano subse-qüente ao do encerramento, na sede do respectivo PoderLegislativo e no Órgão Técnico da Prefeitura Municipal, res-ponsável pela sua elaboração, para consulta, exame e apreci-ação pelos cidadãos e instituições da sociedade, os quais po-derão questionar-lhes a legitimidade nos termos da Lei, semprejuízo das contas prestadas ao Tribunal de Contas do Esta-do, até o dia 31 de março de cada ano subseqüente ao exercí-cio encerrado. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2007)

60 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 3º- As contas do Município ficarão, durante sessentadias, anualmente, à disposição de qualquer contribuinte, paraexame e apreciação, o qual poderá questionar-lhes a legiti-midade, nos termos da lei. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

Art. 55. A Câmara Municipal e o Executivo manterão, deforma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I - avaliar e acompanhar o cumprimento das metas pre-vistas no Plano Plurianual, a execução dos programas de go-verno e dos orçamentos do Município;

II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados quan-to à eficácia e eficiência orçamentária, financeira e patrimo-nial nos órgãos e entidades da administração municipal, bemcomo da aplicação de recursos públicos por entidades de di-reito privado;

III – exercer o controle sobre o deferimento de vanta-gens e a forma de calcular qualquer parcela integrante da re-muneração, vencimento ou salário de seus membros ou ser-vidores; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

IV - exercer o controle das operações de crédito, avais egarantias, bem como dos direitos e haveres do Município;

V - apoiar o controle externo, no exercício de sua mis-são institucional.

§ 1° - Os responsáveis pelo controle interno, ao toma-rem conhecimento de qualquer irregularidade, ilegalidade,ou ofensa aos princípios do artigo 37 da Constituição Federal,dela darão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob penade responsabilidade solidária;

61LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 2° - Qualquer cidadão, partido político, associação ouentidade sindical é parte legítima para, na forma de lei, de-nunciar ilegalidades ou irregularidades ao Tribunal de Contasdo Estado. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

CAPÍTULO IIDA FUNÇÃO EXECUTIVA

SEÇÃO IDO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

SUBSEÇÃO IDA ELEIÇÃO

Art. 56. A função executiva é exercida pelo Prefeito,eleito para um mandato de quatro anos, na forma estabeleci-da pela Constituição Federal.

Art. 57. A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito reali-zar-se-á noventa dias antes do término do mandato de seusantecessores, e a posse ocorrerá no dia 1° de janeiro do anosubseqüente, observado, quanto ao mais, o disposto no arti-go 77 da Constituição Federal.

SUBSEÇÃO IIDa Posse

Art. 58. O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse pe-rante a Câmara Municipal, prestando compromisso de cum-prir e fazer cumprir a Constituição Federal, a do Estado e estaLei Orgânica, assim como observar a legislação em geral.

62 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 1° - Se, decorridos dez dias da data fixada para a pos-se, o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo motivo de força mai-or, não tiver assumido o cargo, este será declarado vago;

§ 1º Se até 10 (dez) dias após a data marcada para aposse o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo motivo justo deforça maior devidamente comprovado e aceito pela CâmaraMunicipal, não tiver assumido o mandato, este será declara-do vago. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1º-A - Enquanto não ocorrer a posse do Prefeito, assu-mirá o cargo o Vice-Prefeito e, na falta ou impedimento des-te, o Presidente da Câmara Municipal. (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

§ 2° - O Prefeito e o Vice-Prefeito deverão fazer decla-ração pública de bens no ato da posse.

§ 2º - No ato da posse e ao término do mandato, o Pre-feito e o Vice-Prefeito farão declaração pública de seus bens,a qual será transcrita em livro próprio, resumida em ata e di-vulgada para o conhecimento público. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO IIIDA DESINCOMPATIBILIZAÇÃO

Art. 59. O Prefeito e o Vice-Prefeito, naquela função,deverão desincompatibilizar-se desde a posse, não poden-do, sob pena de perda de cargo:

Art. 59. O Prefeito, e o Vice-Prefeito quando no exercí-cio do cargo, não poderão, desde a posse, sob pena de perdado mandato: (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

63LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

I - firmar ou manter contrato com o Município, suas au-tarquias, empresas públicas, sociedades de economia mistaou concessionárias de serviço público, salvo quando o contra-to obedecer a cláusulas uniformes; (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

II - aceitar ou exercer cargo, função ou emprego remu-nerado, incluindo os de que seja demissível “ad nutum”, nasentidades constantes do inciso anterior, ressalvada a posseem virtude de concurso público e observado o disposto noartigo 129, II;

III - ser titular de mais de um cargo ou mandato públicoeletivo;

IV - patrocinar causas em que seja interessada qualquerdas entidades já referidas no inciso I;

V - ser proprietário, controlador ou diretor de empresaque goze de favor decorrente de contrato com o Município,ou nela exercer função remunerada.

SUBSEÇÃO IVDA INELEGIBILIDADE

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 60. É inelegível para o mesmo cargo, no períodosubseqüente, o Prefeito e quem o houver sucedido ousubstituído nos seis meses anteriores à eleição.

Art. 60. É inelegível para o mesmo cargo, no períodosubseqüente à segunda legislatura, o Prefeito e quem ohouver sucedido ou substituído nos seis meses anteriores à

64 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

eleição. ( Redação dada pela Emenda nº01, de 2007 e Revo-gado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 61. Para concorrer a outro cargo, o Prefeito deverenunciar ao mandato até seis meses do pleito. (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO VDa Substituição e da Sucessão

(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 62. O Prefeito será substituído no caso de impedi-mento, e sucedido, no de vaga ocorrida após a diplomação,pelo Vice-Prefeito.

Art. 62. O Prefeito será substituído pelo Vice-Prefeitoem caso de licença ou impedimento e, por este sucedido, nocaso de vaga ocorrida após a posse. (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

Parágrafo único. O Vice-Prefeito, além de outras atri-buições que lhe forem conferidas por lei complementar, au-xiliará o Prefeito, sempre que por ele convocado para mis-sões especiais.

Parágrafo único - O Vice-Prefeito, além de outras atri-buições que lhe forem conferidas pela legislação local, auxili-ará o Prefeito sempre que por ele convocado para missõesespeciais, substituí-lo-á nos casos de licença e sucedê-lo-á nocaso de vacância do cargo. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

Art. 63. Vagando os cargos de Prefeito e Vice-Prefeitonos primeiros dois anos de período governamental, far-se-á

65LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

eleição noventa dias depois de aberta a última vaga. (Reda-ção dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 64. Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância dos respectivos cargos, no último ano deperíodo governamental, assumirá o Presidente da Câmara.

Art. 65. Em qualquer dos dois casos, seja havendo elei-ção, ou ainda assumindo o Presidente da Câmara, os sucesso-res deverão completar o período de governo restante.

Art.65. Em qualquer dos casos os sucessores deverãocompletar o período de seus antecessores. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

Art. 65-A. Os substitutos legais do Prefeito não poderãorecusar-se a substituí-lo ou sucedê-lo, sob pena de extinçãodos mandatos de Vice-Prefeito ou de Presidente da Câmara.(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo único. Enquanto o substituto legal não assu-mir, responderá pelo expediente da Prefeitura o Secretáriode Negócios Jurídicos da Prefeitura ou, na falta deste, o servi-dor responsável pelos negócios jurídicos do Município. (Inclu-ído pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO VIDA LICENÇA

Art. 66. O Prefeito e o Vice-Prefeito não poderão, semlicença da Câmara Municipal, ausentar-se do Município, porperíodo superior a quinze dias, ou do país por qualquer tem-po, sob pena de perda de mandato. (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

66 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 67 - O Prefeito poderá licenciar-se:

I- quando a serviço ou em missão de representação doMunicípio;

I – a serviço ou em missão de representação do Município,caso em que lhe será devido o subsídio integral, como se emexercício estivesse. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

II - quando impossibilitado do exercício do cargo, pormotivo de doença devidamente comprovada ou no períodode gestante.

II – impossibilitado por motivo de doença devidamentecomprovada, em razão de adoção, maternidade ou paterni-dade, conforme dispuser a lei. (Redação dada pela Emendanº01, de 2010)

§ 1° - No caso do inciso I, o pedido de licença, ampla-mente motivado, indicará, especialmente, as razões da via-gem, o roteiro e a previsão de gastos.

§ 2° - O Prefeito licenciado, nos casos dos incisos I e II,receberá a remuneração integral.

§ 2º- Ao Prefeito licenciado por motivo de doença, nostermos do inciso II, será devido o subsídio como se em exercícioestivesse, do primeiro ao décimo quinto dia da licença, após oquê o benefício será pago pelo Instituto Nacional de Segurida-de Social – INSS; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 2º-A - A licença maternidade, paternidade ou por ado-ção será concedida segundo os mesmos critérios e condiçõesestabelecidas para os funcionários públicos municipais. (In-cluído pela Emenda nº01, de 2010)

67LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO VIIDA REMUNERAÇÃO

DO SUBSÍDIO(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 68. As remunerações do Prefeito e do Vice-Prefeitoserão fixadas mediante decreto legislativo, pela Câmara Mu-nicipal, no final de uma legislatura para a subseqüente:

Art. 68. Os subsídios do Prefeito e do Vice-Prefeito se-rão fixados mediante lei de iniciativa da Câmara Municipal,no final de uma legislatura para a subseqüente, em parcelaúnica, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adicio-nal, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécieremuneratória, obedecido, em qualquer caso, o disposto noartigo 37, incisos X e XI da Constituição Federal: (Redação dadapela Emenda nº01, de 2007)

Art. 68. O subsídio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dosSecretários serão fixados pela Câmara Municipal, no último anoda legislatura até 30 (trinta) dias antes das eleições, vigorandopara a legislatura subsequente, por lei de iniciativa do PoderLegislativo, assegurada a revisão geral anual sempre na mesmadata e sem distinção de índices que forem concedidos para osservidores locais. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

I - será o teto, a do Prefeito, para aquela atribuída aosservidores do Município; (Revogado pela Emenda nº01, de2010)

§ 1º O valor do subsídio do Prefeito constitui limite re-muneratório, no Município, para a remuneração dos agentespolíticos e dos agentes administrativos. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

68 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

II - estarão sujeitas ao imposto de renda e proventos dequalquer natureza. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 2º O subsídio do Prefeito, do Vice-Prefeito e dos Se-cretários deve atendimento ao disposto nos artigos 29 V, 37XI, 39 § 4º, 150 II, 153 III e 153 § 2º, I da Constituição Federal.(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 68-A. Não fará jus ao subsídio o Prefeito que, até 90(noventa) dias antes do término do mandato, não apresentarao Presidente da Câmara a competente declaração de bensatualizada. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 68-B. O subsídio do Vice-Prefeito deverá observarcorrelação com as atribuições que lhe forem conferidas pelalegislação municipal. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO VIIIDO LOCAL DE RESIDÊNCIA

Art. 69. O Prefeito e o Vice-Prefeito deverão residir nacidade de Santa Rita do Passa Quatro.

SUBSEÇÃO IXDO TÉRMINO DO MANDATO

Art. 70 - O Prefeito e o Vice-Prefeito deverão fazer de-claração pública de bens no término do mandato. (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

69LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SEÇÃO IIDas Atribuições do Prefeito

Art.71. Compete privativamente ao Prefeito, além deoutras atribuições previstas nesta Lei Orgânica:

I - representar o Município nas suas relações jurídicas,políticas e administrativas;

I – representar o Município em Juízo e fora dele; (Reda-ção dada pela Emenda nº01, de 2010)

II - exercer com o auxílio dos diretores municipais, adireção da administração pública;

II - exercer, com o auxílio dos secretários e diretores, adireção da Administração Pública; (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2007)

III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bemcomo expedir decretos para a sua fiel execução;

IV - vetar projetos de lei, total ou parcialmente;

V - prover os cargos públicos e expedir os demais atosreferentes à situação funcional dos servidores;

VI - nomear e exonerar diretores municipais, os dirigen-tes de autarquias e fundações, assim como indicar os diretoresde empresas públicas, sociedades de economia mista;

VI - nomear e exonerar os secretários e diretores muni-cipais, os dirigentes de autarquias e fundações, todos os exer-centes de funções de confiança e cargos em comissão, assimcomo indicar os diretores de empresas públicas, sociedades

70 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

de economia mista e autarquias; (Redação dada pela Emendanº01, de 2007)

VII - decretar desapropriações;

VII – decretar, nos termos da lei, a desapropriação pornecessidade ou utilidade pública ou por interesse social; (Re-dação dada pela Emenda nº01, de 2010)

VIII - expedir decretos, portarias e outros atos adminis-trativos;

IX - prestar contas à Câmara Municipal, da administra-ção do Município;

IX – prestar, anualmente, à Câmara Municipal, até o dia15 de abril, as contas do Município relativas ao exercício ante-rior; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

X - apresentar à Câmara Municipal, na sua sessão inau-gural, mensagem sobre a situação do Município, solicitandomedidas de interesse do Governo;

XI - iniciar o processo legislativo, na forma e nos casosprevistos nesta lei;

XII - permitir ou autorizar o uso de bens municipais porterceiros;

XIII - praticar os demais atos de administração, nos limi-tes da competência do Executivo;

XIII – fixar as tarifas e preços dos serviços públicos con-cedidos e permitidos, bem como daqueles explorados pelo

71LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

próprio Município, conforme critérios estabelecidos na legis-lação municipal; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

XIV - subscrever ou adquirir ações, realizar ou aumentarcapital de empresa pública ou de sociedade de economia mis-ta, desde que haja recursos na lei orçamentária;

XV - delegar, por decreto, aos secretários municipais,funções administrativas que não sejam de sua exclusiva com-petência; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

XVI - enviar à Câmara Municipal os projetos de lei rela-tivos ao Plano Plurianual, Diretrizes Orçamentárias, OrçamentoAnual, dívida pública e operações de crédito; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

XVII - enviar à Câmara Municipal o projeto de lei sobre oregime de concessão ou permissão de serviços públicos;

XVII – conceder, permitir ou autorizar a execução deserviços públicos por terceiros; (Redação dada pela Emendanº01, de 2010)

XVIII - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, atéo dia trinta e um de março de cada ano, a sua prestação decontas e da Mesa da Câmara, bem como os balanços do exer-cício findo;

XVIII - encaminhar ao Tribunal de Contas do Estado, atéo dia trinta e um de março de cada ano, a prestação de contasdo Município, nos termos da legislação vigente; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2007)

XIX - fazer publicar os atos oficiais;

72 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

XX – colocar numerário à disposição da Câmara nos ter-mos do artigo 139;

XX - enviar o duodécimo aprovado na Lei Orçamentária,integralmente à Câmara Municipal, até o dia 20 do mês subse-qüente; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2007)

XXI - aprovar projetos de edificação, planos de lotea-mento, arruamento e zoneamento urbano;

XXII - apresentar à Câmara Municipal o projeto do PlanoDiretor;

XXII - apresentar à Câmara Municipal, reformulação eatualização do Plano Diretor a cada 10 (dez) anos, da data desua aprovação; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2007)

XXIII - decretar estado de calamidade pública;

XXIV - solicitar auxílio da polícia estadual para a garantiade cumprimento de seus atos, bem como fazer uso da GuardaMunicipal, na forma da lei municipal; (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

XXV - propor ação direta de inconstitucionalidade;

XXVI – enviar à Câmara Municipal, no prazo de 30 (trin-ta) dias, informações sobre as proposituras dos Vereadores, aele encaminhadas. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

XXVI-A – convocar extraordinariamente a Câmara Mu-nicipal, fora do período da sessão legislativa anual; (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

73LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

XXVI-B - publicar, até 30 dias após o encerramento decada bimestre, relatório resumido da execução orçamentá-ria; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

XXVI-C - prestar à Câmara Municipal, dentro de 15 (quin-ze) dias, as informações solicitadas, podendo o prazo ser pror-rogado, a pedido, pela complexidade da matéria ou pela difi-culdade de obtenção dos dados solicitados; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

XXVI-D - superintender a arrecadação dos tributos e pre-ços, bem como a guarda e a aplicação da receita, autorizandoas despesas e os pagamentos, dentro da disponibilidade or-çamentária ou dos créditos autorizados pela Câmara Munici-pal; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

XXVI-E - aplicar as multas previstas na legislação e noscontratos ou convênios. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo Único. A representação a que se refere o inci-so I poderá ser delegada por lei de iniciativa do Prefeito, aoutra autoridade. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

SEÇÃO IIIDA RESPONSABILIDADE DO PREFEITO

SUBSEÇÃO IDA RESPONSABILIDADE PENAL

Art. 72. O Prefeito, nos crimes comuns definidos na le-gislação federal, será julgado pelo Tribunal de Justiça. (Reda-ção dada pela Emenda nº01, de 2010)

74 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO IIDA RESPONSABILIDADE

POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

Art. 73. O Prefeito, nas infrações político-administrativas de-finidas em lei federal será julgado pela Câmara Municipal.(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO II-ADA EXTINÇÃO E DA CASSAÇÃO DO MANDATO

(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 73-A. Extingue-se o mandato do Prefeito e assimserá declarado pelo Presidente da Câmara quando: (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

I - ocorrer o falecimento; (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

II - ocorrer a renúncia expressa ao mandato; (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

III - ocorrer condenação por crime funcional ou eleito-ral; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

IV - incidir nas incompatibilidades para o exercício domandato, previstas no artigo 59, desta Lei Orgânica, e não sedesincompatibilizar até a posse e, nos casos supervenientes,no prazo de 15 (quinze) dias, contados do recebimento denotificação para isso, promovida pelo Presidente da Câmara;(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

75LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

V - deixar de tomar posse, sem motivo justo aceito pelaCâmara Municipal, na data prevista. (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

§ 1º Considera-se formalizada a renúncia e, por conse-guinte, como tendo produzido todos os seus efeitos para osfins deste artigo, quando protocolada nos serviços adminis-trativos da Câmara Municipal. (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

§ 2º Ocorrido e comprovado o ato ou o fato extintivo, oPresidente da Câmara, na primeira reunião, o comunicará aoPlenário e fará constar da ata a declaração da extinção domandato e convocará o substituto legal para a posse. (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

§ 3º Se a Câmara Municipal estiver em recesso, será ime-diatamente convocada pelo seu Presidente, para os fins doparágrafo anterior. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 73-B. A Câmara Municipal poderá cassar o mandatodo Prefeito quando, em processo regular em que lhe é dadoamplo direito de defesa, concluir pela prática de infração po-lítico-administrativa, nos termos do que dispõe a legislaçãofederal e esta Lei Orgânica. (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

SEÇÃO IVDOS DIRETORES MUNICIPAIS

OS SECRETÁRIOS E DIRETORES MUNICIPAIS(Redação dada pela Emenda nº01, de 2007)

Art. 73-C. São auxiliares diretos do Prefeito os ocupan-tes de cargo, emprego ou função, de livre nomeação e exone-

76 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

ração, pertencentes ao primeiro escalão da Administração mu-nicipal: (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

I - os Secretários e Diretores Municipais; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

II - os Administradores Regionais. (Incluído pela Emen-da nº01, de 2010)

Parágrafo único - A competência dos Secretários e Dire-tores Municipais abrangerá todo o território do Município, nosassuntos pertinentes às respectivas secretarias ou departa-mentos, e a dos Administradores Regionais limitar-se-ão àregião correspondente. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 74. Os Diretores Municipais serão escolhidos entrebrasileiros maiores de vinte e um anos, residentes no Municí-pio de Santa Rita do Passa Quatro, e no exercício dos direitospolíticos.

Art. 74. Os Secretários e Diretores Municipais serãoescolhidos entre brasileiros maiores de vinte e um anos,residentes no Município de Santa Rita do Passa Quatro, e noexercício dos direitos políticos. (Redação dada pela Emendanº01, de 2007 e revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 75 - Os Diretores Municipais, auxiliares diretos e deconfiança do Prefeito, serão responsáveis pelos atos que pra-ticarem ou referendarem no exercício do cargo.

Art. 75 - Os Secretários e os Diretores Municipais,auxiliares diretos e de confiança do Prefeito, serão respon-sáveis pelos atos que praticarem ou referendarem noexercício do cargo. (Redação dada pela Emenda nº01, de2007 e revogado pela Emenda nº01, de 2010)

77LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 76. Os Diretores farão declaração pública de bensno ato da posse e no término do exercício do cargo, e terão osmesmos impedimentos estabelecidos para os Vereadores, en-quanto permanecerem em suas funções.

Art. 76. Os Secretários e os Diretores farão declaraçãopública de bens no ato da posse e no término do exercíciodo cargo, e terão os mesmos impedimentos estabelecidospara os Vereadores, enquanto permanecerem em suasfunções. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2007)

Art. 76. Os Secretários e os Diretores farão declaraçãopública de bens no ato da posse e no término do exercíciodo cargo, nos termos da lei federal, e terão os mesmosimpedimentos estabelecidos para os Vereadores, enquantopermanecerem em suas funções. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

SEÇÃO VDa Procuradoria do Município

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 77. A Procuradoria do Município é instituição denatureza permanente, essencial à Administração Pública Mu-nicipal, responsável pela advocacia do Município, da Admi-nistração direta e autarquias e pela assessoria e consultoriajurídica do Executivo, sendo orientada pelos princípios da le-galidade e da indisponibilidade do interesse público. (Revo-gado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 78. A Procuradoria do Município tem como funçãoinstitucional: (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

78 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

I - representar judicial e extrajudicialmente o Municí-pio; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

II - exercer as funções de consultoria e assessoria jurídi-ca do Executivo e da Administração em geral; (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

III - prestar assessoramento técnico-legislativo ao Pre-feito Municipal; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

IV - promover a inscrição, manter o controle e efetuar acobrança da dívida ativa municipal; (Revogado pela Emendanº01, de 2010)

V - propor ação civil pública representando o Municí-pio; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

VI - prestar assistência jurídica aos pobres na acepçãojurídica dos termos; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

VII - exercer outras funções que lhe forem conferidaspor lei. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

SEÇÃO VIDa Advocacia

Art. 79. O Advogado é indispensável à administração daJustiça e, nos termos da lei, inviolável por seus atos e mani-festações, no exercício da profissão. (Revogado pela Emendanº01, de 2010)

Parágrafo Único. É obrigatório o patrocínio das partespor advogados, em quaisquer recursos que venham a ser in-

79LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

terpostos perante repartições da Municipalidade e do PoderLegislativo. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo Único. É obrigatório o patrocínio das partespor advogados, em quaisquer recursos que venham a ser in-terpostos perante repartições da Municipalidade e do PoderLegislativo, salvo quando o valor da causa ou interesse forinferior a 02(dois) salários mínimos vigentes, ou se não hou-ver valor econômico. (Redação dada pela Emenda nº01, de2007 e revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 80. Os membros dos Poderes Executivo e Legislati-vo, as autoridades e servidores ou funcionários da Municipa-lidade e do Legislativo, zelarão para que as prerrogativas dosadvogados sejam respeitadas, sob pena de responsabilizaçãona forma da lei. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 81. A Municipalidade poderá, concorrentemente aoEstado, prestar assistência integral e gratuita aos que declara-rem insuficiência de recursos, por advogados que serão con-tratados na forma da lei. (Revogado pela Emenda nº01, de2010)

Art. 82. O Advogado que prestar serviços na forma doartigo anterior, terá direito, além dos vencimentos do cargoou emprego, à sucumbência judicialmente fixada. (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

Art. 83. Nas causas em que a Municipalidade for vitorio-sa, por decisão do Poder Judiciário com trânsito em julgado, asucumbência caberá, unicamente ao Procurador Municipal quetenha funcionado no processo, não constituindo, tal sucum-bência, receita extraorçamentária. (Revogado pela Emendanº01, de 2010)

80 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 83. Nas causas em que a Municipalidade for vitorio-sa, por decisão do Poder Judiciário com trânsito em julgado, asucumbência caberá, unicamente e proporcionalmente às suasparticipações, aos Procuradores Municipais e advogados quetenham atuado no processo, não constituindo, tal sucumbên-cia, receita do Município. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2007 e revogado pela Emenda nº01, de 2010)

TÍTULO IIIDA ORGANIZAÇÃO DO MUNICÍPIO

CAPÍTULO IDa Administração Municipal

SEÇÃO IDisposições Gerais

SUBSEÇÃO IDos Princípios

Art.84. A administração municipal direta, indireta oufundamental, obedecerá aos princípios da legalidade, impes-soalidade, moralidade, publicidade, razoabilidade, finalida-de, motivação, interesse público e eficiência.

Art. 84. A Administração Pública direta e indireta obe-decerá aos princípios e diretrizes da legalidade, impessoali-dade, moralidade, publicidade, eficiência, razoabilidade, uni-dade, indivisibilidade e indisponibilidade do interesse públi-co, descentralização, participação popular, transparência, va-lorização dos servidores públicos, atendidas, obrigatoriamen-te, as disposições do Capítulo VII, do Título III, da ConstituiçãoFederal. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

81LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 84-A. Ressalvados os casos especificados na Legis-lação, as obras, serviços, compras e alienações serão contra-tadas mediante processo de licitação pública que asseguramigualdade de condições a todos os concorrentes com cláusu-las que estabeleçam obrigações de pagamento, mantidas asefetivas propostas, nos termos da Lei, exigindo-se condiçõestécnico-econômicas indispensáveis à garantia do cumprimentodas obrigações. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO IIDAS LEIS E DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

DA PUBLICIDADE DAS LEIS E DOSATOS ADMINISTRATIVOS

(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 85. As leis e atos administrativos externos deverãoser publicados em órgão de imprensa oficial, local ou regio-nal, para que produzam seus efeitos regulares.

§1º - A escolha do órgão de imprensa para a divulgaçãodas leis e atos administrativos far-se-á através de licitação,levando-se em conta não só as condições de preço, como ascondições de freqüência, tiragem e distribuição.

§ 2° - A publicação dos atos não normativos poderá serresumida.

§ 2º-A- Os atos de efeitos externos só produzirão efeitosapós a sua publicação. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 85-A. A publicação dos atos, programas, obras, ser-viços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter edu-cativo, informativo ou de orientação social, dela não poden-do constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem pro-

82 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

moção pessoal de autoridades ou servidores públicos. (Inclu-ído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 86 - A lei deverá fixar prazos para a prática dos atosadministrativos e estabelecer recursos adequados à sua revi-são, indicando seus efeitos e forma de processamento. (Re-vogado pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO IIIDO FORNECIMENTO DE CERTIDÃO

Art. 87. A administração é obrigada a fornecer a qual-quer cidadão, para a defesa de seus direitos e esclarecimen-tos de situações de seu interesse pessoal, no prazo máximode dez dias úteis, certidão de atos, contratos, decisões oupareceres, sob pena de responsabilidade da autoridade ouservidor que negar ou retardar a sua expedição.

Art. 87. Qualquer cidadão poderá requerer à Adminis-tração, independentemente do pagamento de taxas, certi-dão para defesa de direitos e esclarecimento de situações deinteresse pessoal que deverá ser fornecida no prazo impror-rogável de 15 (quinze) dias, contado do registro do pedido noórgão expedidor, conforme disposto na legislação federal, sobpena de responsabilidade da autoridade ou servidor que ne-gar ou retardar a sua expedição. (Redação dada pela Emendanº01, de 2010)

Parágrafo Único. As requisições judiciais deverão seratendidas no mesmo prazo, se outro não for fixado pela auto-ridade judiciária.

83LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO IVDOS AGENTES FISCAIS

Art. 88. A administração fazendária e seus agentes fis-cais, aos quais compete exercer, privativamente, a fiscaliza-ção de tributos municipais, terão, dentro de suas áreas decompetência e jurisdição, precedência sobre os demais seto-res administrativos, na forma da lei.

SUBSEÇÃO VDa Administração Indireta e Fundações

Art. 89. As autarquias, empresas públicas, sociedades deeconomia mista e fundações controladas pelo Município:

Art. 89. A criação, transformação, fusão, cisão, incorpo-ração, privatização ou extinção de autarquias, empresas pú-blicas, sociedades de economia mista e fundações controla-das pelo Município dependem de lei cuja iniciativa é privativado Prefeito, dispondo sobre sua estrutura interna e a possibi-lidade de criação de subsidiárias. (Redação dada pela Emendanº01, de 2010)

I - dependem de lei para sua criação, transformação,fusão, cisão, incorporação, privatização ou extinção; (Revoga-do pela Emenda nº01, de 2010)

II - dependem de lei para serem criadas subsidiárias,assim como a participação destas em empresa pública; (Revo-gado pela Emenda nº01, de 2010)

III - terão um de seus diretores indicado pelo sindicatodos trabalhadores da categoria, cabendo à lei definir os limi-

84 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

tes de sua competência e atuação; (Revogado pela Emendanº01, de 2010)

IV - deverão estabelecer a obrigatoriedade da declara-ção pública de bens, pelos seus diretores, na posse e no des-ligamento. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO VIDa CIPA e CCA

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 90. Os órgãos da administração direta ou indiretaficam obrigados a constituir Comissão Interna de Prevençãode Acidente - CIPA - e, quando assim o exigirem suas ativida-des, Comissão de Controle Ambiental - CCA, visando à prote-ção da vida, do meio ambiente e das condições de trabalho deseus servidores, na forma da lei. (Revogado pela Emenda nº01,de 2010)

SUBSEÇÃO VIIDA DENOMINAÇÃO

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 91. Os próprios, ruas e avenidas municipais podemser denominados ou ter sua denominação alterada, obser-vando o que a lei dispuser, vedada atribuição de nomes depessoas vivas. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

85LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO VIIIDA PUBLICIDADE

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 92. A publicidade dos atos, programas, obras, servi-ços e campanhas dos órgãos públicos: (Revogado pela Emen-da nº01, de 2010)

I - deverá ter caráter educativo, informativo ou de ori-entação social; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

II - não poderá conter nomes, símbolos ou imagens quecaracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidorespúblicos. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO IXDOS PRAZOS DE PRESCRIÇÃO

Art. 93. Os prazos de prescrição para ilícitos praticadospor qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízosao erário, serão os fixados em lei federal, ressalvadas as res-pectivas ações de ressarcimento.

SUBSEÇÃO XDOS DANOS

Art. 94. As pessoas jurídicas de direito público e as dedireito privado, prestadoras de serviços públicos, responde-rão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causa-rem a terceiros, assegurado o direto de regresso contra o res-ponsável nos casos de dolo ou culpa.

86 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SEÇÃO IIDAS OBRAS, SERVIÇOS PÚBLICOS,

AQUISIÇÕES E ALIENAÇÕES.

SUBSEÇÃO IDISPOSIÇÃO GERAL

Art. 95. Ressalvados os casos especificados na legisla-ção, as obras, serviços, aquisições e alienações serão contra-tados mediante processo de licitação pública que:

I - assegure igualdade de condições a todos os concor-rentes, com cláusulas que estabeleçam obrigações de paga-mento, mantidas as condições efetivas da proposta, nos ter-mos da lei;

II - permita somente as exigências de qualificação téc-nica e econômica indispensáveis à garantia do cumprimentodas obrigações.

Parágrafo Único. O Município deverá observar as nor-mas gerais de licitação e contratação editadas pela União, e asespecíficas constantes da legislação municipal. (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO IIDAS OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS

Art. 96. A administração pública, na realização de obrase serviços, não pode contratar empresas que desatendam asnormas relativas à saúde e segurança no trabalho. (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

87LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 97. As licitações de obras e serviços públicos, sobpena de invalidade, deverão ser precedidas da indicação dolocal onde serão executados e do respectivo projeto técnico,que permita a definição de seu objeto e previsão de recursosorçamentários.

Art. 97 - Nenhum empreendimento de obra e serviçosdo Município poderá ter início sem prévia elaboração do pla-no respectivo, no qual, obrigatoriamente, conste: (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

I – a viabilidade do empreendimento, sua conveniênciae oportunidade para o interesse comum; (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

II – os pormenores para a sua execução; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

III – os recursos para o atendimento das respectivas des-pesas; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

IV – os prazos para o início e conclusão, acompanhadasda respectiva justificação. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

§ 1º - Na elaboração do projeto deverão ser atendidasas exigências de proteção do patrimônio histórico-culturalturístico e do meio ambiente

§ 2º- Nenhuma obra, serviço ou melhoramento, salvocasos de extrema urgência, será executado sem prévio orça-mento de custo. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

§ 3º- As obras públicas poderão ser executadas pela Pre-feitura, por suas autarquias e demais entidades da adminis-

88 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

tração indireta, e por terceiros, mediante licitação. (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

Art. 98. O Município poderá realizar obras e serviçosde interesse comum mediante:

I - convênio com o Estado, a União ou entidades parti-culares;

II- consórcio com outros Municípios.

Parágrafo único. Os consórcios a serem ajustados comoutros municípios deverão atender as normas gerais dispos-tas na lei federal que disciplina a formação de consórcios.(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 99. Incumbe ao Poder Público, na forma da lei,diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, sem-pre mediante processo licitatório, a prestação de serviçospúblicos, atendidos os termos desta lei e da lei federal espe-cífica. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1° - A permissão de serviço público, estabelecida me-diante decreto, será delegada:

§ 1º - A permissão de serviço público a título precárioserá outorgada por Decreto do Prefeito, após edital de cha-mamento de interessados para escolha do melhor preten-dente. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

a) através de licitação;(Revogado pela Emenda nº01,de 2010)

b) a título precário. (Revogado pela Emenda nº01, de2010)

89LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 2° - A concessão de serviço público, estabelecida me-diante contrato, dependerá de:

§ 2º - A concessão só será feita com autorização legisla-tiva, mediante contrato, precedido de concorrência pública.(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

a) autorização legislativa; (Revogado pela Emenda nº01,de 2010)

b) licitação. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 2º-A - Serão nulas de pleno direito as permissões, asconcessões, bem como quaisquer outros ajustes feitos emdesacordo com o estabelecido na legislação federal e nestaLOM. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 100. Poderão ser mantidas ou criadas empresas pú-blicas municipais para a execução de obras e serviços. (Revo-gado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 101. Toda obra pública deverá ser concluída, aindaque seu início se tenha dado na gestão anterior e a um ritmoque não onere prejudicialmente os cofres municipais. (Revo-gado pela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo único. A paralisação só será possível se a de-vida e relevante justificativa for previamente aprovada pelaCâmara. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 102. Os serviços permitidos ou concedidos estãosujeitos à regulamentação e permanente fiscalização por par-te do Executivo e podem ser retomados, quando não maisatenderem aos seus fins ou às condições de contrato.

90 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Parágrafo Único. Os serviços permitidos ou concedidos,quando prestados por particulares, não serão subsidiados peloMunicípio.

Art. 102-A. Ao usuário dos serviços públicos fica garan-tida sua prestação compatível com a dignidade humana e comregularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualida-de, generalidade, cortesia e modicidade de tarifas. (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

Art.103. As reclamações relativas à prestação de servi-ços públicos serão disciplinadas em lei de iniciativa do Prefei-to. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art.104. Os serviços públicos serão remunerados portarifa previamente fixada pelo Prefeito, na forma que a leiestabelecer.

Art.104. A tarifa dos serviços públicos será fixada porDecreto do Prefeito, na forma que a lei estabelecer. (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO IIIDas Aquisições

Da Aquisição de Bens

Art. 105. A aquisição na base de troca, desde que o inte-resse público seja manifesto, depende de prévia avaliaçãodos bens móveis a serem permutados.

Art. 105. A aquisição de bens imóveis por compra, per-muta ou doação com encargos, dependerá de interesse públi-co devidamente justificado, autorização legislativa e licita-

91LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

ção, ressalvados os casos previstos na legislação federal. (Re-dação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 106. A aquisição de um bem imóvel, por compra,recebimento de doação com encargo ou permuta, dependede prévia avaliação e autorização legislativa.

Art. 106. A aquisição de bens móveis obedecerá ao dis-posto na lei federal sobre licitações e contratos. (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo único. A mensagem legislativa que capeará oprojeto de lei pedindo autorização para aquisição de bemimóvel deverá explicitar devidamente a justificativa da aqui-sição e estar acompanhada do laudo de avaliação do bem aser adquirido, e a lei pedindo autorização para aquisição debem imóvel deverá explicitar devidamente a justificativa daaquisição e estar acompanhada do laudo de avaliação do bema ser adquirido, e a lei respectiva deverá ser específica, com aperfeita indicação do bem e seu título de propriedade e dascondições da aquisição.

Parágrafo único. O projeto dispondo sobre a autoriza-ção para a aquisição de bem imóvel deverá estar acompanha-do de arrazoado em que o interesse público resulte devida-mente justificado e do laudo de avaliação, quando a aquisiçãose fizer sem concorrência, sob pena de arquivamento. (Reda-ção dada pela Emenda nº01, de 2010)

92 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO IVDAS ALIENAÇÕES

DA ALIENAÇÃO DE BENS(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 107. A alienação de um bem imóvel do Municípiomediante doação ou permuta, dependerá de interesse públi-co manifesto e de prévia avaliação.

Art. 107. A alienação de bens municipais, subordinada àexistência de interesse público, devidamente justificado, seráprecedida de avaliação prévia, autorização legislativa e licita-ção na modalidade de concorrência, ressalvados os casos pre-vistos na legislação federal. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

§ 1° No caso de venda, haverá necessidade, também,de licitação. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 2.° - No caso de ações, havendo interesse público ma-nifesto, a negociação far-se-á por intermédio de corretor ofi-cial da Bolsa de Valores.

§ 2º - A venda de ações poderá ser negociada em Bolsa,observada a legislação específica. (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

Art.108. A alienação de um bem imóvel do Municípiomediante venda, doação com encargo, permuta ou investidu-ra, depende de interesse público manifesto, prévia avaliaçãoe autorização legislativa.

Art.108. A alienação de bens imóveis mediante venda,doação com encargo, permuta ou investidura, depende de

93LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

interesse público devidamente justificado, avaliação prévia,autorização legislativa e licitação, dispensada esta na hipóte-se de investidura. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1º - No caso de venda, haverá necessidade, também,de licitação. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 2° - No caso de investidura, dependerá apenas de pré-via avaliação. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 3° - É vedada a aplicação da receita de capital derivadada alienação de bens e direitos que integram o patrimôniopúblico para o financiamento de despesa corrente, salvo sedestinada por lei aos regimes de previdência social, geral epróprio dos servidores públicos. (Inserido pela Emenda nº01,de 2007 e revogado pela Emenda nº01, de 2010)

CAPÍTULO IIDOS BENS MUNICIPAIS

Art. 108-A. Constituem bens do Município todas as coi-sas móveis, imóveis e semoventes, direitos e ações que a qual-quer título lhe pertençam ou que venham a lhe pertencer.(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art.109. A administração dos bens municipais cabe aoPrefeito, ressalvada a competência da Câmara Municipal,quanto aqueles utilizados em seus serviços e sob sua guarda.

Art.109. A administração dos bens municipais cabe aoPrefeito, ressalvada a competência da Câmara Municipal,quanto aqueles adquiridos, constante de seu balanço patri-monial, por ela, utilizados em seus serviços e sob sua guarda.(Redação dada pela Emenda nº01, de 2007)

94 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art.109. Cabe ao Prefeito a administração dos bens mu-nicipais, respeitada a competência da Câmara quanto àque-les utilizados em seus serviços. (Redação dada pela Emendanº01, de 2010)

Art. 110 - O uso de bem imóvel municipal por terceirosfar-se-á mediante autorização, permissão ou concessão.

Art. 110. O uso de bem imóvel municipal por terceirosfar-se-á mediante autorização, permissão ou concessão, con-forme o caso e o interesse público o exigir, garantindo-se emqualquer hipótese, a preservação do meio ambiente e do pa-trimônio histórico-cultural. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

§ 1° - A autorização será dada pelo prazo máximo denoventa dias, salvo no caso de formação de canteiro de obrapública, quando, então, corresponderá ao de sua duração.

§ 2º - A permissão será facultada a título precário, medi-ante Decreto;

§ 2º - A permissão de uso, que poderá incidir sobre qual-quer bem público, será feita a título precário, por ato unilate-ral do Prefeito, através de Decreto. (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

§ 3° - A concessão administrativa dependerá de autori-zação legislativa e licitação, formalizando-se mediante con-trato;

§ 4° - A lei estabelecerá o prazo de concessão e a suagratuidade ou remuneração, podendo dispensar a licitaçãono caso de destinatário certo, havendo interesse público ma-nifesto.

95LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 4º - A lei estabelecerá o prazo de concessão e a suagratuidade ou remuneração. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

Art.111. A concessão de direto real de uso sobre umbem imóvel do Município dependerá de prévia autorização,avaliação legislativa e licitação.

Parágrafo único. A lei municipal poderá dispensar a lici-tação quando o uso tiver destinatário certo, havendo interes-se público manifesto. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 111-A - Os próprios, vias e logradouros municipaisdevem ser denominados e podem ter sua denominação alte-rada, observado o que a lei dispuser, vedada atribuição denomes de pessoas vivas. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art.111-B - Poderão ser cedidos a particulares, para ser-viços transitórios, máquinas e operadores da Prefeitura, des-de que não haja prejuízo para os trabalhadores do Município eo interessado recolha, previamente, a remuneração arbitradae assine termo de responsabilidade pela conservação e devo-lução dos bens cedidos. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

96 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

CAPÍTULO IIIDos Servidores Municipais

SEÇÃO IDo Regime Jurídico Único

Art. 112. O Município instituirá regime jurídico único paraos servidores da administração pública direta, das autarquiase fundações públicas, bem como planos de carreira.

Art. 112. Lei municipal de iniciativa do Prefeito disporásobre o regime jurídico e previdenciário dos servidores muni-cipais, especialmente sobre a criação e extinção de cargos,empregos e funções públicas, sua forma de provimento, pla-no de carreiras, aposentadoria, sistema remuneratório e con-cessão de vantagens e benefícios, observado o disposto nasConstituições Federal e Estadual. (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

SEÇÃO IIDos Direitos e Deveres dos Servidores

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO IDos Cargos Políticos

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 113. Os cargos, empregos e funções públicas sãoacessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos esta-belecidos em lei. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

97LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 1° - Os cargos em comissão e as funções de confiançaserão exercidos, preferencialmente, por servidores ocupan-tes de cargo de carreira técnica ou profissional, nos casos econdições previstos em lei. (Revogado pela Emenda nº01, de2010)

§ 2° - A lei reservará percentual dos cargos e empregospúblicos para as pessoas portadoras de deficiência e definiráos critérios de sua admissão. (Revogado pela Emenda nº01,de 2010)

SUBSEÇÃO IIDa Investidura

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 114. A investidura em cargo ou emprego públicodepende de aprovação prévia em concurso público de provasou de provas e títulos, ressalvadas as nomeações para cargoem comissão declarado em lei de livre nomeação e exonera-ção. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1° - É vedada a estipulação de limite de idade paraingresso por concurso na administração pública. (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

§ 2° - O prazo de validade do concurso será de até doisanos, prorrogável, por uma vez, por igual período. (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

§ 3° - Durante o prazo improrrogável previsto no editalde convocação, aquele aprovado em concurso público de pro-vas ou de títulos será convocado com prioridade sobre novosconcursados para assumir cargo ou emprego, na carreira. (Re-vogado pela Emenda nº01, de 2010)

98 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO IIIDa Contratação por Tempo Determinado

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 115. A lei estabelecerá os casos de contratação portempo determinado para atender a necessidade temporáriade excepcional interesse público. (Revogado pela Emendanº01, de 2010)

SUBSEÇÃO IVDa Remuneração

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 116. A revisão geral da remuneração dos servidorespúblicos far-se-á sempre na mesma data. (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

§ 1° - A lei fixará o limite máximo e a relação de valoresentre a maior e a menor remuneração dos servidores públi-cos, observando, como limite máximo, os valores percebidoscomo remuneração, em espécie, pelo Prefeito; (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

§ 2° - Os vencimentos dos cargos da Câmara Municipalnão poderão ser superiores aos do Executivo; (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

§ 3° - A lei assegurará aos servidores da administraçãodireta, autarquias e fundações públicas, isonomia de venci-mentos para cargos de atribuições iguais ou assemelhadas ouentre servidores do Executivo e Legislativo, ressalvadas asvantagens de caráter individual e relativa à natureza ou aolocal de trabalho; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

99LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 4° - É vedada a vinculação ou equiparação de venci-mentos para o efeito de remuneração de pessoal de serviçopúblico, ressalvado o disposto nos §§ 2. ° e 3. °; (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

§ 5° - Os acréscimos pecuniários percebidos por servi-dor público não serão computados nem acumulados, para finsde concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo título ouidêntico fundamento; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 6° - Os vencimentos do servidor serão de, pelo menos,um salário mínimo, capaz de atender às suas necessidadesvitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação,educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e pre-vidência social, com reajustes periódicos que lhe preservemo poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qual-quer fim; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 7° - Os vencimentos são irredutíveis; (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

§ 8° - Os vencimentos nunca serão inferiores ao saláriomínimo, para os que percebem de forma variável; (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

§ 9° - O décimo terceiro salário terá por base a remune-ração integral ou o valor da aposentadoria; (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

§ 10 - A retribuição pecuniária de trabalho noturno serásuperior à do diurno. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 11 - Os vencimentos terão um adicional para as ativi-dades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei; (Re-vogado pela Emenda nº01, de 2010)

100 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 12 - Ao servidor público municipal, efetivo ou contra-tado é assegurado o percebimento do adicional por tempo deserviço a título da SEXTA PARTE concedida aos vinte anos deefetivo exercício; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 13 - O servidor, com mais de cinco anos de efetivoexercício, que tenha exercido ou venha a exercer, a qualquertítulo, cargo ou função que lhe proporcione remuneração su-perior à do cargo de que seja titular, ou função para a qual foiadmitido, incorporará um décimo dessa diferença, por ano,até o limite de dez décimos; (Revogado pela Emenda nº01, de2010)

§ 14 - Os vencimentos não poderão ser diferentes, noexercício de funções e no critério de admissão, por motivo desexo, idade, cor ou estado civil; (Revogado pela Emenda nº01,de 2010)

§ 15 - O servidor deverá receber salário-família em ra-zão de seus dependentes;

§ 15 - O servidor deverá receber salário-família emrazão de seus dependentes menores de 14 anos; ((Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2007e revogado pela Emendanº01, de 2010)

§ 16 - A duração do trabalho não poderá ser superior aoito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultadas acompensação de horários e a redução da jornada, na forma dalei; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 17 - O repouso semanal remunerado será concedidopreferencialmente aos domingos; (Revogado pela Emendanº01, de 2010)

101LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 18 - O serviço extraordinário deverá corresponder auma retribuição pecuniária superior, no mínimo, em cinqüen-ta por cento à do normal; (Revogado pela Emenda nº01, de2010)

§ 19 - Os vencimentos, vantagens ou qualquer parcelaremuneratória, pagos com atraso, deverão ser corrigidos mo-netariamente de acordo com os índices oficiais aplicáveis àespécie. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO VDas Férias

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 117. As férias anuais serão pagas com, pelo menos,um terço a mais do que a remuneração normal. (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO VIDas Licenças

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 118. A licença à gestante, sem prejuízo do empregoe da remuneração, terá a duração de cento e vinte dias. (Re-vogado pela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo único. O prazo da licença-paternidade seráfixado em lei. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

102 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO VIIDo Mercado de Trabalho

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 119. A proteção do mercado de trabalho da mulherfar-se-á mediante incentivo específico, nos termos da lei. (Re-vogado pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO VIIDas Normas de Segurança

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 120. A redução dos riscos inerentes ao trabalho far-se-á por meio de normas de saúde, higiene e segurança. (Re-vogado pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO IXDo Direito de Greve

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 121. O direito de greve será exercido nos termos enos limites definidos em lei complementar federal. (Revoga-do pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO XDa Associação Sindical

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 122. O servidor público poderá sindicalizar-se li-vremente. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

103LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 1° - É vedada a dispensa de servidor candidato, a partirdo registro da candidatura, a cargo ou representação sindicale se eleito, ainda que suplente, até um ano após o final domandato, salvo em casos de falta grave apurada em processoadministrativo; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 2° - Poderá afastar-se para exercer seu mandato nasentidades de classe representativas de funcionários e servi-dores do município, que congreguem, no mínimo, 200 (du-zentos) associados, o Presidente da classe ou um Diretor indi-cado pelo mesmo, que seja funcionário ou servidor públicomunicipal; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 3° - O afastamento de que trata o Parágrafo 2°, dar-se-á sem prejuízo dos vencimentos, da remuneração ou do salá-rio, bem como das demais vantagens do cargo ou função ativi-dade; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 4° - O pedido de afastamento, subscrito pelo Presi-dente da Entidade, dirigido ao Governo Municipal, deverá serinstruído com prova de atendimento dos requisitos indicadosno Parágrafo 5°;(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 5° - São requisitos para autorização do afastamento:(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

I - Quanto à Entidade: (Revogado pela Emenda nº01, de2010)

a) - Estar registrada no Registro Público competente;(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

104 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

b)- Ter como objeto a representação de funcionários ouservidores públicos municipais; (Revogado pela Emenda nº01,de 2010)

c)- Congregar apenas funcionários ou servidores públi-cos municipais; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

d)- Contar com o número de associados previstos noParágrafo 2°. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

II - Quanto ao funcionário ou servidor: (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

a)- Estar no exercício de seu cargo ou função-atividade;(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

b)- Ter sido eleito e empossado no cargo de Diretor daEntidade; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

c)- O número de associados será atestado pelo Presi-dente da Entidade; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

d)- Caberá ao funcionário ou servidor interessado de-clarar que se encontra no efetivo exercício do cargo ou fun-ção-atividade. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 6° - A competência para decisão dos pedidos de afas-tamento será, exclusivamente, do Governo Municipal. (Revo-gado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 7° - O pedido de afastamento corresponderá ao domandato, e será causa de cessação automática do afastamen-to, a perda ou a interrupção no exercício do mandato, deven-do a Entidade comunicar o fato à Secretaria do Governo Muni-

105LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

cipal, no prazo de 05 (cinco) dias. (Revogado pela Emendanº01, de 2010)

SUBSEÇÃO XIDa Estabilidade

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 123. São estáveis após dois anos de efetivo exercí-cio os servidores nomeados em virtude de concurso público.

Art. 123. São estáveis após três anos de efetivo exercí-cio os servidores nomeados para cargo de provimento efeti-vo em virtude de concurso público. (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2007 e revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1° - O servidor público estável só perderá o cargo emvirtude de sentença judicial transitada em julgado ou medi-ante processo administrativo em que lhe seja asseguradaampla defesa;

§ 1° - O servidor público estável só perderá o cargo emvirtude de sentença judicial transitada em julgado ou medi-ante processo administrativo em que lhe seja asseguradaampla defesa e contraditório, mediante procedimento deavaliação periódica de desempenho, na forma da lei comple-mentar; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2007 e revoga-do pela Emenda nº01, de 2010)

§ 2° - Invalidada por sentença judicial que prever a de-missão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventualocupante de vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direi-to a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto emdisponibilidade;

106 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 2° - Invalidada por sentença judicial que prever a de-missão do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventualocupante de vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direi-to a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto emdisponibilidade com remuneração proporcional ao tempo deserviço; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2007 e revoga-do pela Emenda nº01, de 2010)

§ 3° - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade,o servidor estável ficará em disponibilidade remunerada, atéseu adequado aproveitamento em outro cargo;

§ 3° - Extinto o cargo ou declarada sua desnecessida-de, o servidor estável ficará em disponibilidade com remu-neração proporcional ao tempo de serviço, até seu adequa-do aproveitamento em outro cargo; (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2007 e revogado pela Emenda nº01, de2010)

§ 4° - Como condição para aquisição da estabilidade, éobrigatória a avaliação especial de desempenho por comis-são instituída para essa finalidade, assegurada a ampla defe-sa e o contraditório. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO XII - revogarDa Acumulação - revogar

Artigo 124 - É vedada a acumulação remunerada de car-gos públicos, exceto quando houver compatibilidade de ho-rário: (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

I- a de dois cargos de professor; (Revogado pela Emen-da nº01, de 2010)

107LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

II- a de um cargo de professor com outro técnico ou ci-entífico; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

III- a de dois cargos privativos de médico.

III- a de dois cargos ou empregos privativos de profissi-onais de saúde, com profissões regulamentadas. (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2007 e revogado pela Emenda nº01,de 2010)

Parágrafo único. A proibição de acumular estende-se aempregos e funções e abrange autarquias, empresas públi-cas, sociedades de economia mista e fundações mantidas pelaAdministração Pública. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO XIIIDo Tempo de Serviço

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 125. O tempo de serviço público federal, estadualou municipal será computado integralmente para os efeitosde aposentadoria e disponibilidade. (Revogado pela Emendanº01, de 2010)

SUBSEÇÃO XIVDa Aposentadoria

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 126. O servidor será aposentado: (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

108 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

I- por invalidez permanente, sendo os proventos inte-grais quando decorrentes de acidente em serviço, moléstiaprofissional ou doença grave, contagiosa ou incurável, espe-cificadas em lei, e proporcionais nos demais casos; (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

II - compulsoriamente, aos setenta anos de idade, comproventos proporcionais ao tempo de serviço; (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

III - voluntariamente: (Revogado pela Emenda nº01, de2010)

a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aostrinta, se mulher, com proventos integrais; (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

b) aos trinta anos de efetivo exercício em funções demagistério, se professor, e vinte e cinco, se professora, comproventos integrais; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

c) aos trinta anos de serviço, se homem, e aos vinte ecinco, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo deserviço; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aossessenta, se mulher, com proventos proporcionais ao tempode serviço. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1° - Lei complementar poderá estabelecer exceçõesao disposto no inciso II, “a” e “c”, no caso de exercício de ativi-dades consideradas penosas, insalubres ou perigosas; (Revo-gado pela Emenda nº01, de 2010)

109LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 2° - A lei disporá sobre a aposentadoria em cargos ouempregos temporários; (Revogado pela Emenda nº01, de2010)

§ 3° - Para efeito de aposentadoria, é assegurada a con-tagem recíproca do tempo de contribuição pública e na ativi-dade particular, rural e urbana, hipótese em que os diversossistemas de previdência social se compensarão financeira-mente, segundo critérios estabelecidos em lei; (Revogadopela Emenda nº01, de 2010)

§ 4º - O tempo de serviço privado a ser somado ao tem-po de serviço público, para efeitos previdenciários, será obri-gatoriamente apurado de acordo com as regras disciplinadasem legislação federal. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO XVDos Proventos e Pensões

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 127. Os proventos da aposentadoria serão revistosna mesma proporção e na mesma data, sempre que se modi-ficar a remuneração dos servidores em atividade, e estendi-dos aos inativos quaisquer benefícios ou vantagens posteri-ormente concedidos aos servidores em atividade, inclusivequando decorrentes da transformação ou reclassificação docargo ou função em que se deu a aposentadoria, na forma delei. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo único. O benefício da pensão por morte cor-responderá à totalidade da remuneração ou proventos doservidor falecido, até o limite estabelecido em lei, observadoo disposto neste artigo. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

110 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SUBSEÇÃO XVIDo Regime Previdenciário

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 128. O Município estabelecerá, por lei, o regimeprevidenciário de seus servidores. (Revogado pela Emendanº01, de 2010)

SUBSEÇÃO XVIIDo Mandato Eletivo

(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 129. Ao servidor público em exercício de mandatoeletivo aplica-se as seguintes disposições: (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

I - tratando-se de mandato eletivo federal, estadual oudistrital, ficará afastado de seu cargo, emprego ou função;(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

II - investido no mandato de Prefeito, será afastado docargo, emprego ou função, sendo-lhe facultado optar pela suaremuneração; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

III - investido no mandato de Vereador: (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

a) havendo compatibilidade de horários, perceberá asvantagens de seu cargo, emprego ou função, sem prejuízo daremuneração do cargo eletivo; (Revogado pela Emenda nº01,de 2010)

b) não havendo compatibilidade, será aplicada a normado inciso anterior; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

111LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

c) será inamovível; (Revogado pela Emenda nº01, de2010)

IV - em qualquer caso que exija o afastamento para oexercício de mandato eletivo, seu tempo de serviço será con-tado para todos os efeitos legais, exceto para promoção pormerecimento; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

V - para efeito de benefício previdenciário, no caso deafastamento, os valores serão determinados como se no exer-cício estivesse. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

SUBSEÇÃO XVIIIDOS ATOS DE IMPROBIDADE

Art. 130. Os atos de improbidade administrativa impor-tarão à suspensão dos direitos políticos, a perda da funçãopública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento aoerário, na forma e gradação previstas em lei federal, sem pre-juízo da ação penal cabível. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

112 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

TÍTULO IVDA TRIBUTAÇÃO, DAS FINANÇAS E

DOS ORÇAMENTOS

CAPÍTULO IDO SISTEMA TRIBUTÁRIO MUNICIPAL

SEÇÃO IDOS PRINCÍPIOS GERAIS

Art.131. A receita pública será constituída por tributos,preços e outros ingressos.

Parágrafo único. Os preços públicos serão fixados porDecreto do Executivo, observadas as normas gerais de DireitoFinanceiro e as leis atinentes à espécie. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

Art. 132 - Compete ao Município instituir:

I - os impostos previstos na Constituição Federal, nestaLei Orgânica e outros que venham a ser de sua competência;(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

II - taxas em razão do exercício do poder de polícia oupela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos desua atribuição, específicos e divisíveis, prestados ao contribu-inte ou postos à sua disposição;

III - contribuição de melhoria, decorrente de obras pú-blicas;

113LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

IV - contribuição, cobrada de seus servidores para cus-teio, em benefício destes, de sistemas de previdência. (Reda-ção dada pela Emenda nº01, de 2010)

§1° - Os impostos, sempre que possível, terão caráterpessoal e serão graduados segundo a capacidade econômicado contribuinte, facultado à administração tributária, espe-cialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identi-ficar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, opatrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas docontribuinte;

§ 2° - As taxas não poderão ter base de cálculo própriade impostos.

Art. 132-A. A contribuição de melhoria poderá ser co-brada dos proprietários de imóveis valorizados por obras pú-blicas municipais, tendo como limite total a despesa realiza-da e, como limite individual, o acréscimo de valor que da obraresultar, para cada imóvel beneficiado. (Incluído pela Emen-da nº01, de 2010)

SEÇÃO IIDAS LIMITAÇÕES DO PODER DE TRIBUTAR

Art. 133 - Sem prejuízo de outras garantias asseguradasao contribuinte, é vedado ao Município:

I - exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça;

II - instituir tratamento desigual entre contribuintes quese encontre em situação equivalente, proibida qualquer dis-tinção em razão de ocupação profissional ou função por eles

114 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

exercida, independentemente da denominação jurídica dosrendimentos, títulos ou direitos;

III - cobrar tributos:

a) em relação a fatos geradores ocorridos antes do iní-cio da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado;

b) no mesmo exercício financeiro em que haja sido pu-blicada a lei que os instituiu ou aumentou;

IV - utilizar tributo, com efeito, de confisco;

V - estabelecer limitações ao tráfego de pessoas oubens, por meio de tributos, ressalvada a cobrança de pedágiopela utilização de vias conservadas pelo Município; (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

VI - instituir impostos sobre:

a) o patrimônio, renda ou serviços, da União, do Estadoe de outros Municípios;

b) os templos de qualquer culto;

c) o patrimônio, renda ou serviços dos partidos políti-cos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos tra-balhadores, das instituições de educação e de entidades deassistência social sem fins lucrativos, atendidos os requisitosde lei;

d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado à suaimpressão.

§ 1 ° - A proibição do inciso VI, “a”, é extensiva às autar-quias e às fundações instituídas ou mantidas pelo município

115LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

no que se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços vincu-lados aos seus fins essenciais ou deles decorrentes;

§ 2° - As proibições do inciso VI, “a”, e do parágrafo an-terior, não se aplicam ao patrimônio, à renda e aos serviçosrelacionados com exploração de atividades econômicas regi-das pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ouem que haja contra prestação ou pagamento de preços outarifas pelo usuário, nem exonera o promitente compradorda obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel;

§ 3° - As proibições expressas no inciso VI, alíneas “b” e“c”, compreendem somente o patrimônio, a renda e os servi-ços relacionados com as finalidades essenciais das entidadesnelas mencionadas;

§ 4º - Qualquer anistia ou remissão que envolva matériatributária ou previdenciária só poderá ser concedida median-te lei específica.

§ 4º - Qualquer anistia ou remissão que envolva matériatributária ou previdenciária só poderá ser concedida median-te lei específica, obedecidos ao disposto no artigo 14, Lei Com-plementar n°101, de 04 de maio de 2000. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2007)

Art. 133-A. O Município divulgará, até o último dia domês subsequente ao da arrecadação, os montantes de cadaum dos tributos arrecadados e os recursos transferidos ou re-cebidos. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 133-B - A lei poderá atribuir a sujeito passivo deobrigação tributária a condição de responsável pelo pagamen-to de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrerposteriormente, assegurada a imediata e preferencial resti-

116 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

tuição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador pre-sumido. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 134. É vedado ao Município estabelecer diferençatributária entre bens e serviços de qualquer natureza, em ra-zão de sua procedência ou destino.

Art. 135. É vedada a cobrança de taxas:

a) pelo exercício do direito de petição à administraçãopública em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abusode poder;

b) para a obtenção de certidões em repartições públi-cas, para defesa de direitos e esclarecimentos de interessepessoal.

SEÇÃO IIIDOS IMPOSTOS DO MUNICÍPIO

Art. 136. Compete ao Município instituir impostos so-bre:

I - propriedade predial e territorial urbana;

II - transmissão “inter-vivos”, a qualquer título, por atooneroso:

a) de bens imóveis, por natureza ou acessão física;

b) de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garan-tia;

c) cessão de direitos sobre aquisição de imóveis;

117LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

III – venda a varejo de combustíveis líquidos e gasolina,exceto óleo diesel; (Revogado pela Emenda nº01, de 2007)

III - serviços de qualquer natureza, não compreendidosna competência estadual, definidos em lei complementar.(Redação dada pela Emenda nº01, de 2007)

§ 1º - O imposto predial e territorial urbano poderá serprogressivo em razão do valor do imóvel, na forma da lei, paragarantir a função social da propriedade e ter alíquotas dife-rentes de acordo com a localização e uso do imóvel. (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

a) a propriedade urbana cumpre a sua função socialquando atender as exigências fundamentais de ordenação dacidade expressa no Plano Diretor;

b) a progressividade referida neste parágrafo será pre-cedida de parcelamento ou edificação compulsórios; (Incluí-do pela Emenda nº01, de 2010)

c) lei municipal estabelecerá critérios objetivos paraedição e atualização da planta genérica de valores de imó-veis, a cada 2 (dois) anos, tendo em vista a incidência do im-posto previsto no inciso I. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

§ 2° - O imposto previsto no inciso II:

a) não incide sobre a transmissão de bens ou direitosincorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realizaçãode capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos de-correntes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoajurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante doadquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, lo-

118 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

cação de bens imóveis ou arrendamento mercantil; (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

b) incide sobre imóveis situados no território do Muni-cípio.

§ 3º - Para fins da cobrança do imposto a que se refere oinciso II, o valor venal dos imóveis poderá ser apurado men-salmente, de acordo com os valores imobiliários vigentes.(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 4º. Cabe à lei complementar da União fixar a alíquotamáxima do imposto previsto no inciso III. (Revogado pelaEmenda nº01, de 2007)

Art. 136-A. A lei poderá atribuir a sujeito passivo deobrigação tributária a condição de responsável pelo pagamen-to de imposto ou contribuição, cujo fato gerador deva ocorrerposteriormente, assegurada a imediata e preferencial resti-tuição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador pre-sumido. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

SEÇÃO IVDA PARTICIPAÇÃO DO MUNICÍPIO

NAS RECEITAS TRIBUTÁRIAS(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 137. Pertence ao Município:

Art. 137. O Município participará nas receitas tributáriasnos termos dispostos nos artigos 153, § 5º, II, 158 e 159, § 3º daConstituição Federal. (Redação dada pela Emenda nº01, de2007 e revogada pela Emenda nº01, de 2010)

119LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

I – o produto da arrecadação do imposto da União sobrerenda e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte,sobre rendimentos pagos, a qualquer título, por ele, suas au-tarquias e fundações que institua e mantenha; (Revogadopela Emenda nº01, de 2007)

II – cinqüenta por cento do produto a arrecadação doimposto da União sobre a propriedade territorial rural, relati-vamente aos imóveis nele situados; (Revogado pela Emendanº01, de 2007)

III – cinqüenta por cento do produto da arrecadação doimposto do Estado sobre a propriedade de veículos automo-tores licenciados em seu território; (Revogado pela Emendanº01, de 2007)

IV – vinte e cinco por e cento do produto da arrecadaçãodo imposto do Estado sobre operações relativas à circulaçãode mercadorias e sobre prestação de serviços de transporteinterestadual e intermunicipal e de comunicação; (Revogadopela Emenda nº01, de 2007)

V - parte da arrecadação do Imposto sobre OperaçõesFinanceiras, incidente na operação de origem sobre ouro,quando considerado ativo financeiro ou instrumento cambi-al, na foram do §5 do artigo 153 da Constituição Federal. (Re-vogado pela Emenda nº01, de 2007)

§ 1º - as parcelas de receita pertencentes ao Município,mencionados nos inciso IV e V, serão creditadas conforme osseguintes critérios: (Revogado pela Emenda nº01, de 2007)

a) três quartos, no mínimo, na proporção do valor adici-onado (Revogado pela Emenda nº01, de 2007)

120 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

b) até um quarto, de acordo com o que dispuser a leiestadual. (Revogado pela Emenda nº01, de 2007)

§ 2º Para fins do disposto no parágrafo 1º, alínea “a”,deste artigo, lei complementar nacional definirá valor adicio-nado. (Revogado pela Emenda nº01, de 2007)

Art. 138. A União entregará vinte e dois inteiros ecinco décimos por cento do produto da arrecadação dos im-postos sobre a renda e proventos de qualquer natureza e so-bre produtos industrializados ao Fundo e Participação dos Mu-nicípios.

Art. 138. É assegurado, nos termos da Lei, ao Municípioparticipação no resultado da exploração de petróleo, gás na-tural, de recursos hídricos para fins de geração de energia elé-trica, e outros fins, e de outros minerais no seu respectivoterritório ou compensação financeira por essa exploração.(Redação dada pela Emenda nº01, de 2007 e revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

Parágrafo único. As normas de entrega desses recursosserão estabelecidas em lei complementar, em obediência aodisposto no artigo 161, II da Constituição Federal, com o obje-tivo de promover o equilíbrio sócio-econômico entre o Muni-cípios. (Revogado pela Emenda nº01, de 2007)

Art. 139. O Estado entregará ao Município vinte e cincopor cento dos recursos que receber da União, a título de parti-cipação no Imposto Sobre Produtos Industrializados, obser-vados os critérios estabelecidos no artigo 158, parágrafo úni-co, I e II, da Constituição Federal.

Art. 139. O Município participará nas receitas tributáriasnos termos dispostos no artigo 167, seus incisos e parágrafos

121LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

da Constituição Estadual. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2007 e revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 140. O Município divulgará, até o último dia do mêssubseqüente ao da arrecadação, os montantes de cada umdos tributos arrecadados, os recursos recebidos, os valoresde origem tributária entregues e a entregar, e a expressãonumérica dos critérios de rateio. (Revogado pela Emenda nº01,de 2010)

CAPÍTULO IIDAS FINANÇAS

Art. 141. A despesa de pessoal ativo e inativo ficará su-jeito ao estabelecido na lei complementar a qu se refere oartigo 169 da Constituição Federal.

Art. 141. A despesa de pessoal ativo e inativo ficará su-jeito aos limites do disposto nos artigos 19 e 20 da Lei Com-plementar n°101/2000. (Redação dada pela Emenda nº01, de2007)

Art. 141. A despesa de pessoal ativo e inativo ficará su-jeito aos limites previstos na legislação federal. (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo único. A concessão de qualquer vantagem ouaumento de remuneração, a criação de cargos, empregos efunções ou a alteração de estrutura de carreiras, bem como aadmissão ou contratação de pessoal, a qualquer título, pelosórgãos e entidades de administração direta ou indireta inclu-sive fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, sópoderão ser feitas: (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

122 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

I - se houver prévia dotação orçamentária, suficientepara atender às projeções de pessoal e aos acréscimos deladecorrentes; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

II - se houver autorização especifica na lei de diretrizesorçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as socie-dades de economia mista.

II - se houver autorização especifica na Lei de DiretrizesOrçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as socie-dades de economia mista, nos termos do artigo 21 da Lei Com-plementar n°101/2000. (Redação dada pela Emenda nº01, de2007)

II - se houver autorização especifica na Lei de DiretrizesOrçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as socie-dades de economia mista, nos termos da legislação federal.(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 142 - O Executivo publicará e enviará à Câmara Mu-nicipal, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre,relatório resumido da execução orçamentária. (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

§ 1° - Até dez dias antes do encerramento do prazo deque trata este artigo, as autoridades nele referidas remete-rão ao Executivo as informações necessárias; (Revogado pelaEmenda nº01, de 2010)

Parágrafo único. A Câmara Municipal publicará seu re-latório nos termos deste artigo. (Redação dada pela Emendanº01, de 2010)

Art. 143. O numerário correspondente às dotações or-çamentárias do Legislativo, compreendidos os créditos suple-

123LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

mentares e especiais, sem vinculação a qualquer tipo de des-pesa, será entregue em uma ou mais parcelas, até o dia 20 decada mês, em cotas estabelecidas na programação financeira,com participação percentual nunca inferior à estabelecida peloExecutivo para seus próprios órgãos.

Art. 143. Os recursos correspondentes às dotações orça-mentárias, compreendidos os créditos suplementares e es-peciais, destinados à Câmara Municipal, ser-lhes-ão entre-gues até o dia 20 de cada mês, em duodécimos, na forma daprogramação financeira de desembolso. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2007)

Parágrafo único. As despesas destinadas a Investimen-tos serão requisitada no prazo máximo de 15 dias aos venci-mentos dos compromissos assumidos pela Presidência. (In-cluído pela Emenda nº005, de 1991)

Art.144. As disponibilidades de caixa do Município se-rão depositadas em instituições financeiras oficiais, ressalva-dos os casos previstos em lei.

CAPÍTULO IIIDOS ORÇAMENTOS

Art. 145. Leis de iniciativa do Executivo estabelecerãocom observância dos preceitos correspondentes da Consti-tuição Federal:

I - o Plano Plurianual; (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

II - as Diretrizes Orçamentárias; (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

124 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

III - os Orçamentos Anuais. (Redação dada pela Emendanº01, de 2010)

§ 1° - A lei que instituir o plano plurianual estabeleceráas diretrizes, os objetivos e as metas da administração públi-ca para as despesas de capital e outras delas decorrentes e asrelativas aos programas de duração continuada;

§ 2° - A lei de diretrizes orçamentárias compreenderá asmetas e prioridades da administração pública, incluindo asdespesas de capital para o exercício financeiro subseqüente,orientará a elaboração da lei orçamentária anual e disporásobre as alterações na legislação tributária, devendo ser apro-vada pela Câmara Municipal até o final do primeiro semestrede cada ano; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 3° - A lei orçamentária anual compreenderá:

I - o orçamento referente aos poderes do Município,seus fundos, órgãos e entidades da administração direta eindireta, inclusive fundações instituídas e mantidas pelo po-der público municipal;

II - o orçamento de investimentos das empresas em queo Município, direta ou indiretamente, detenha a maioria docapital social com direito a voto;

III - o orçamento da seguridade social, abrangendo to-das as entidades e órgãos a eles vinculados, da administraçãodireta e indireta, bem como os fundos e fundações instituídasou mantidas pelo Município.

§ 4° - O projeto de lei orçamentária será acompanhadode demonstrativo dos efeitos sobre as receitas e despesasdecorrentes de isenções, anistias, remissões, subsídios e be-

125LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

nefícios de natureza financeira, tributária e creditícia; (Reda-ção dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 5° - A lei orçamentária anual não conterá dispositivoestranho à previsão da receita e à fixação da despesa, não seincluindo na proibição a autorização para abertura de créditossuplementares e contratação de operações de crédito, aindaque por antecipação da receita, nos termos da lei.

Art. 146. Os projetos de lei relativos ao plano plurianu-al, às diretrizes orçamentárias, ao orçamento anual e aos cré-ditos adicionais, bem como suas emendas, serão apreciadospela Câmara Municipal.

§ 1° - As emendas ao projeto de lei do orçamento anualou aos projetos que o modifiquem serão admitidas desde que:

I - sejam compatíveis com o plano plurianual e com a leide diretrizes orçamentárias;

II - indiquem os recursos necessários, aceitos apenas osprovenientes de anulação de despesa, excluídas as que inci-dam sobre:

a) dotação para pessoal e seus encargos;

b) serviço da dívida;

III - relacionadas:

a) com correções e omissões;

b) com os dispositivos do texto do projeto de lei.

126 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 2° - As emendas ao projeto de lei de diretrizes orça-mentárias não poderão ser aprovadas quando incompatíveiscom o plano plurianual;

§ 3° - O Prefeito poderá enviar mensagem à CâmaraMunicipal para propor modificações aos projetos a que se re-fere este artigo, enquanto não iniciada, na Comissão compe-tente, a votação da parte cuja alteração é proposta;

§ 4° - Aplicam-se aos projetos mencionados neste arti-go, no que não contrariar o disposto neste Capítulo, as demaisnormas relativas ao processo legislativo;

§ 5° - Os recursos que, em decorrência de veto, emendaou rejeição do projeto de lei orçamentária anual, ficarem semdespesas correspondentes, poderão ser utilizados, conformeo caso, mediante créditos especiais ou suplementares comprévia e específica autorização legislativa. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

Art. 147. São vedados:

I - o início de programas, projetos e atividades não in-cluídos na lei orçamentária anual;

II - a realização de despesas ou assunção de obrigaçõesdiretas que excedam os créditos orçamentários ou adicionais;

III - a realização de operações de crédito que excedam omontante das despesas de capital, ressalvadas as autorizadasmediante créditos suplementares ou especiais com fim pre-ciso, aprovados pela Câmara Municipal, por maioria absoluta;

IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundoou despesa, ressalvadas a destinação de recursos para manu-

127LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

tenção e desenvolvimento do ensino, como determinado peloartigo 212 da Constituição Federal, e a prestação de garantiasàs operações de crédito por antecipação de receita;

IV - a vinculação da receita de impostos a órgão, fundoou despesa, ressalvadas a destinação de recursos para a ma-nutenção e desenvolvimento do ensino, para as ações e ser-viços públicos de saúde e para a realização de atividades daadministração tributária, como determinado, respectivamen-te, pelos artigos 212, 198, § 2º, e 37, inciso XXII, da Constitui-ção Federal, a prestação de garantias às operações de créditopor antecipação de receita e para pagamento de débitos paracom a União; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

V - a abertura de crédito suplementar ou especial semprévia autorização legislativa e sem indicação dos recursoscorrespondentes;

VI – a transposição, o remanejamento ou a transferên-cia de recursos de uma categoria de programação para outraou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislati-va;

VII – a concessão ou utilização de créditos ilimitados;

VIII – a utilização, sem autorização legislativa específi-ca, de recursos do orçamento fiscal e da seguridade socialpara suprir necessidade ou cobrir “déficit” de empresas, fun-dações e fundos, inclusive os mencionados no § 3º do artigo145 desta LOM; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

IX - a instituição de fundos de qualquer natureza, semprévia autorização legislativa.

128 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 1º - Nenhum investimento cuja execução ultrapasseum exercício financeiro poderá ser iniciado sem prévia in-clusão no plano plurianual, ou sem lei que autorize a inclu-são;

§ 2º - Os créditos especiais e extraordinários terão vi-gência no exercício financeiro em que forem autorizados, sal-vo se o ato de autorização for promulgado nos últimos quatromeses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limitesde seus saldos, serão incorporados ao orçamento do exercíciofinanceiro subseqüente.

§ 3º - A abertura de crédito extraordinário somente seráadmitida para atender a despesas imprevisíveis e urgentes,como as decorrentes de calamidade pública. (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

129LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

TÍTULO VDA ORDEM ECONÔMICA

CAPÍTULO IDOS PRINCÍPIOS GERAIS DA

ATIVIDADE ECONÔMICA

Art. 147-A - O Município promoverá o seu desenvolvi-mento econômico, agindo de modo que as atividades econô-micas realizadas em seu território contribuam para elevar onível de vida e o bem-estar da população local, bem comopara valorizar o trabalho humano e garantir a função social dapropriedade. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo único. Para a consecução do objetivo mencio-nado neste artigo, o Município atuará de forma isolada ou emarticulação com a União ou com o Estado. (Incluído pela Emen-da nº01, de 2010)

Art. 147-B - Na promoção do desenvolvimento econô-mico, o Município agirá, sem prejuízo de outras iniciativas, nosentido de: (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

I - fomentar a livre iniciativa; (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

II - privilegiar a geração de empregos; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

III - utilizar tecnologias de uso intensivo de mão-de-obra; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

130 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

IV - racionalizar a utilização de recursos naturais; (Inclu-ído pela Emenda nº01, de 2010)

V - proteger o meio ambiente; (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

VI - proteger os direitos dos usuários dos serviços pú-blicos e dos consumidores; (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

VII - dar tratamento diferenciado à pequena produçãoartesanal ou mercantil e às microempresas, considerando suacontribuição para a democratização de oportunidades econô-micas, inclusive para os grupos sociais mais carentes; (Incluí-do pela Emenda nº01, de 2010)

VIII - eliminar entraves burocráticos que possam limitaro exercício da atividade econômica; (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

IX - desenvolver ação direta ou reivindicativa junto aoutras esferas de Governo, de modo a que sejam, entre ou-tros, efetivados: (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

a) assistência técnica; (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

b) crédito especializado ou subsidiado; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

c) estímulos fiscais e financeiros; (Incluído pela Emen-da nº01, de 2010)

d) serviços de suporte informativo ou de mercado. (In-cluído pela Emenda nº01, de 2010)

131LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 147-C - O Município poderá consorciar-se com ou-tras municipalidades com vista ao desenvolvimento de ativi-dades econômicas de interesse comum, bem como se inte-grar em programas de desenvolvimento regional a cargo deoutras esferas de governo. (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

Art. 148. O Município dispensará às microempresas, àsempresas de pequeno porte, aos micro e pequenos produto-res rurais, assim definidos em lei, tratamento jurídico dife-renciado, visando a incentivá-los pela simplificação de suasobrigações administrativas, tributárias e creditícias, ou pelaeliminação ou redução destas, por meio de lei.

Art. 148. O Município dispensará às microempresas, àsempresas de pequeno porte, aos micro e pequenos produto-res rurais, assim definidos em lei, tratamento jurídico dife-renciado, visando a incentivá-los pela simplificação de suasobrigações administrativas, tributárias e creditícias, ou pelaeliminação ou redução destas, por meio de Lei, obedecido odisposto no art.14 da L.C. nº101/2000. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2007)

Art. 148. O Município dispensará às microempresas, àsempresas de pequeno porte, aos micro e pequenos produto-res rurais, assim definidos em lei, tratamento jurídico dife-renciado, visando a incentivá-los pela simplificação de suasobrigações administrativas, tributárias e creditícias, ou pelaeliminação ou redução destas, por meio de Lei, obedecido odisposto em Lei Complementar federal. (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

Art. 149. Lei apoiará e estimulará o cooperativismo eoutras formas de associativismo.

132 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

CAPÍTULO IIDO DESENVOLVIMENTO URBANO

Art. 150. No estabelecimento de diretrizes e normasrelativas ao desenvolvimento urbano, o Município assegura-rá:

I – o pleno desenvolvimento das funções sociais da ci-dade e garantia do bem-estar de seus habitantes;

II - a participação das respectivas entidades comunitá-rias no estudo, encaminhamento e solução dos problemas,planos, programas e projetos que lhes sejam concernentes;

III - a preservação, proteção e recuperação do meioambiente urbano e cultural;

IV - a criação e manutenção de áreas de especial inte-resse histórico, urbanístico, ambiental, turístico e de utiliza-ção pública;

V - a observância das normas urbanísticas, de seguran-ça, higiene e qualidade de vida;

VI - os terrenos definidos em projeto de loteamentocomo áreas verdes, sistemas de lazer ou institucionais, nãopoderão ser alterados na destinação, fim e objetivos original-mente estabelecidos, salvo se a alteração for autorizada porLei motivada em relevante interesse público, desde que acom-panhada de abaixo-assinado identificado com pelo menos 75%(setenta e cinco por cento) dos proprietários dos imóveis quefaz divisa com a área em questão. (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2008)

133LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Artigo 150-A - A política de desenvolvimento urbano,executada pelo Poder Público Municipal, conforme diretrizesgerais fixadas em Lei, tem por objetivo ordenar o pleno de-senvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1º - O Plano Diretor, aprovado pela Câmara, é o instru-mento básico da política de desenvolvimento e de expansãourbana. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

§ 2º - A propriedade urbana cumpre sua função socialquando atende às exigências fundamentais de ordenação dacidade, expressa no Plano Diretor. (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

§ 3º - As desapropriações de imóveis urbanos serão fei-tas com prévia e justa indenização em dinheiro. (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

Art. 151. O Município estabelecerá mediante lei, emconformidade com as diretrizes do Plano Diretor, normas so-bre zoneamento, loteamento, parcelamento, uso e ocupaçãodo solo, índices urbanísticos, proteção ambiental e demaislimitações administrativas pertinentes.

§ 1° - O Plano Diretor deverá considerar a totalidade doterritório municipal;

§ 2º - O Município estabelecerá critérios para regulari-zação e urbanização de assentamentos e loteamentos irregu-lares.

Art.151-A. O Município, em consonância com a sua polí-tica urbana e segundo o disposto em seu Plano Diretor, deve-rá promover programas de saneamento básico destinados a

134 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

melhorar as condições sanitárias e ambientais das áreas urba-nas e os níveis de saúde da população, orientando-se para:(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

I - ampliar progressivamente a responsabilidade pelaprestação de serviços de saneamento básico; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

II - executar programas de saneamento em áreas po-bres, atendendo à população de baixa renda, com soluçõesadequadas e de baixo custo para o abastecimento de água eesgoto sanitário; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

III - executar programas de educação sanitária e melho-rar o nível de participação das comunidades na solução deseus problemas de saneamento. (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

Art. 151-B. O Município deverá manter articulação per-manente com os demais municípios de sua região e com oEstado, visando à racionalização da utilização dos recursos hí-dricos e das bacias hidrográficas, respeitadas as diretrizes es-tabelecidas pela União. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 151-C. O Município, em consonância com sua políticaurbana e segundo o disposto em seu Plano Diretor, deverá pro-mover planos e programas setoriais destinados a melhorar ascondições do transporte público, da circulação de veículos e dasegurança do trânsito. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 152. É facultado ao Município, mediante lei especí-fica para área incluída no Plano Diretor, exigir nos termos dalei federal, do proprietário do solo urbano não edificado su-butilizado ou não utilizado, que promova seu adequado apro-veitamento, sob pena, sucessivamente, de:

135LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorialurbana progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulosda dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Se-nado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em par-celas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real daindenização e os juros legais.

Art. 153. Incumbe ao Município promover programas deconstrução de moradias populares, de melhoria das condi-ções habitacionais e de saneamento básico.

Parágrafo único. Deverá o Município criar mecanismospara facilitar aos munícipes o acesso à aquisição de moradiaseconômicas e populares, aplicando critérios técnicos de sele-ção, os quais devem atender as famílias de baixo poder aqui-sitivo.

Art. 153-A. A política habitacional do Município será exe-cutada em conformidade com o Plano Municipal de Habita-ção, instituído por lei de iniciativa do Prefeito, segundo dire-trizes estabelecidas em lei federal, que objetivará diminuir ocusto e agilizar a construção de casas populares. (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

Art. 154. Compete ao Município, de acordo com as dire-trizes de desenvolvimento urbano, a criação e a regulamen-tação de zonas industriais, obedecidos os critérios estabele-cidos pelo Estado, mediante lei, e respeitadas as normas rela-cionadas ao uso e ocupação do solo e ao meio ambiente urba-no e natural.

136 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

CAPÍTULO II - ADO SISTEMA VIÁRIO E DOS TRANSPORTES

(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 154-A. O transporte é direito do cidadão, sendo deresponsabilidade do Poder Público Municipal o planejamen-to, o gerenciamento e a operação dos transportes municipais.(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Parágrafo único. O Prefeito definirá, segundo os crité-rios do Plano Diretor, o percurso, a frequência e a tarifa detransporte coletivo local, competindo-lhe: (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

I – organizar e gerir o tráfego local; (Incluído pela Emen-da nº01, de 2010)

II - administrar terminais rodoviários e organizar e geriro transporte coletivo de passageiros por ônibus; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

III - planejar o sistema viário e localização dos pólosgeradores de tráfego e transporte; (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

IV – fiscalizar o cumprimento de horário do transportecoletivo urbano e rural executado pelas empresas concessio-nárias ou permissionárias; (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

V – organizar e gerir os fundos referentes à venda depasses e de aquisição de vale-transporte; (Incluído pela Emen-da nº01, de 2010)

137LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

VI – organizar e gerir os serviços de táxi e de lotação;(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

VII – definir e cobrar tarifa para embarque de passagei-ros através de Decreto; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

VIII – regulamentar e fiscalizar os serviços de transpor-te escolar, fretamento e transportes especiais de passagei-ros; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

IX – implantar sinalização, obstáculos, parada de ônibuse áreas de estacionamento; (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

X – manter as vias públicas em perfeito estado de con-servação e uso. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 154-B. O Município, na prestação de serviços detransporte público, atenderá aos seguintes princípios bási-cos: (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

I - segurança e conforto dos passageiros, garantindo,em especial, acesso às pessoas com deficiências físicas; (In-cluído pela Emenda nº01, de 2010)

II - prioridades a pedestres e usuários dos serviços; (In-cluído pela Emenda nº01, de 2010)

III - tarifa social, assegurada a gratuidade aos maioresde 65 (sessenta e cinco) anos; (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

IV - proteção ambiental contra a poluição atmosférica esonora; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

138 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

V - integração entre sistemas e meios de transporte eracionalização de itinerários; (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

VI - participação das entidades representativas da co-munidade e dos usuários no planejamento e na fiscalizaçãodos serviços. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 154-C. O Município assegurará a participação popu-lar no planejamento e operação dos transportes, bem comono acesso às informações sobre o sistema de transportes. (In-cluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 154-D. É dever do Poder Público Municipal fornecertransporte com tarifa condizente com o poder aquisitivo dapopulação, bem como assegurar a qualidade dos serviços. (In-cluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 154-E. O livre acesso e circulação de pessoas comdeficiência deverá ser garantido na renovação da frota deônibus do serviço de transporte coletivo intermunicipal, quedeverá contar com veículo adaptado. (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

CAPÍTULO IIIDA POLÍTICA AGRÍCOLA E DODESENVOLVIMENTO RURAL

Art. 155. Caberá ao Município manter em cooperaçãocom o Estado as medidas previstas no artigo 184 da Constitui-ção Estadual.

Art. 155. A atuação do Município na zona rural terá comoprincipais objetivos: (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

139LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

I - oferecer meios para assegurar ao pequeno produtore trabalhador rural condições de trabalho e de mercado paraos produtos, a rentabilidade dos empreendimentos e a me-lhoria do padrão de vida da família rural; (Incluído pela Emen-da nº01, de 2010)

II - garantir o escoamento da produção, sobretudo oabastecimento alimentar; (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

III - garantir a utilização racional dos recursos naturais;(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

IV - instalar estação municipal de fomento agropecuá-rio, para modernizar e diversificar a produção agrícola e pecu-ária locais, nas hipóteses a serem estabelecidas em lei muni-cipal. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 155-A. Como principais instrumentos para o fomen-to da produção na zona rural, o Município utilizará: (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

I - a assistência técnica, a extensão rural, o armazena-mento, o transporte, a divulgação das oportunidades de cré-dito e de incentivos fiscais; (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

II - o associativismo, como forma de incentivo à criaçãode armazéns agrícolas comunitários junto aos produtores. (In-cluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 156 - Cabe ao Município:

I - apoiar a produção agrícola, através da promoção deassistência técnica, instalação de estação municipal de fomen-

140 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

to, implantação de serviço municipal de máquinas agrícolas ecriação de bolsa municipal de arrendamento de terras;

II - apoiar a circulação da produção agrícola, através doestímulo à criação de canais alternativos de comercialização,construção e manutenção de estradas vicinais, administraçãodo matadouro municipal e de armazéns comunitários;

III - promover a melhoria das condições do homem docampo, através de manutenção de equipamentos sociais nazona rural, garantia dos serviços de transporte coletivo rural,formação de agentes rurais de saúde e estímulo à formaçãode um conselho agrícola municipal;

IV - participar do estabelecimento de zoneamento agrí-cola, que oriente o desenvolvimento de programas regionaisde produção e abastecimento alimentar.

Parágrafo Único. O Município poderá firmar convênioscom os governos federal e estadual para a prestação de assis-tência técnica, extensão rural, pesquisa agro-pecuária, para apromoção do associativismo e do cooperativismo, em especi-al do pequeno produtor. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 157. O Município, na forma da lei, organizará o abas-tecimento alimentar, assegurando condições para a produçãoe distribuição de alimentos básicos.

Art.157. O Município, na forma da lei, organizará o abas-tecimento alimentar, assegurando condições para a produçãoe distribuição de alimentos básicos provenientes, preferen-cialmente, das pequenas popriedades rurais. (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

141LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

CAPÍTULO IVDO MEIO AMBIENTE, DOS RECURSOS

NATURAIS E DO SANEAMENTO

SEÇÃO IDO MEIO AMBIENTE

Art. 158. Respeitadas as Constituições Federal e Estadu-al, visando à garantia da sadia qualidade de vida, cabe ao Mu-nicípio a responsabilidade de manter a qualidade ambientaldentro de um padrão harmônico com a saúde pública e umambiente ecologicamente equilibrado.

Art.158. A. O Município deverá atuar no sentido de as-segurar a todos os cidadãos o direito ao meio ambiente eco-logicamente saudável e equilibrado, bem de uso comum dopovo e essencial à qualidade de vida. (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

Parágrafo único. Para assegurar efetividade a esse di-reito, o Município deverá articular-se com os órgãos estadu-ais, regionais e federais competentes e ainda, quando for ocaso, com outros municípios, objetivando a solução de pro-blemas comuns relativos à proteção ambiental. (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

Art. 158-B. O Município deverá atuar mediante planeja-mento, controle e fiscalização das atividades, públicas ou pri-vadas, causadoras efetivas ou potenciais de alterações signifi-cativas no meio ambiente. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 159. A qualidade ambiental desejada inclui o ambi-ente urbano, industrial, rural e de bacias hidrográficas, alémdo ambiente de trabalho.

142 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 160 - O uso e ocupação do solo, subsolo e recursoshídricos devem seguir critérios estabelecidos no plano de meioambiente, que visem à preservação da qualidade ambiental.

Art. 161. Compete ao Município:

I - elaborar plano de meio ambiente por meio de lei deiniciativa do Prefeito, estabelecendo princípios e diretrizesecológicas necessárias para a implementação do Plano Dire-tor e das leis de zoneamento e de uso e ocupação do solo;

II - proteger, preservar e restaurar o meio ambiente comos seus componentes básicos;

III - definir e proteger as áreas verdes urbanas e os re-manescentes das florestas do Município;

IV - proteger os documentos e os bens de valor históri-co, cultural, artístico e paisagístico;

V - estabelecer normas para concessaão de direito depesquisas, de exploração ambiental e de manipulação gené-tica;

VI - garantir a exigência de estudo prévio de impactoambiental e promover plebiscito popular, diante de pedidosde instalação e de ampliação de obras ou atividades com po-tencial poluidor;

VII – promover a conscientização pública para preserva-ção do meio ambiente, previsto na Constituição Federal;

VIII - vetar as atividades que coloquem em risco o meioambiente e a saúde pública;

143LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

IX - combater todos os tipos de poluição e restaurar am-bientes poluídos, inclusive aqueles regionais, com a colabo-ração do Estado e da União; (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

X - incentivar a integração da sociedade civil, Adminis-tração Pública e instituições particulares, visando a busca dealternativas de energias menos poluidoras para fins de trans-portes pesados. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 162. Deverá o Município estabelecer critérios de se-gurança para o meio ambiente e a saúde pública, durante osprocessos de produção, estocagem e transporte de substânciasque representem riscos, através de leis complementares.

Art. 163. Fica assegurado a todos o acesso à informaçãosobre fontes e causas de poluição e degradação ambiental,níveis de poluição do ar, da água e dos alimentos.

Art. 164. O Município poderá criar um Conselho Munici-pal de Meio Ambiente, órgão que será colegiado, autônomoe deliberativo, composto por representantes da sociedadecivil, do Poder Executivo, do Poder Legislativo, representan-tes de Instituições de Ensino e outras entidades, sendo-lheatribuído:

Art. 164 – Lei municipal de iniciativa do Prefeito disporásobre a instituição, composição, atribuições e funcionamen-to do Conselho Municipal de Meio Ambiente. (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

I - Análise e julgamento de projetos, públicos ou priva-dos, que representem riscos o meio ambiente e à saúde pú-blica;

144 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

II - dar conhecimento à população de possíveis riscos.

Art. 165. As condutas e atividades lesivas ao meio ambi-ente sujeitarão os infratores, pessoas jurídicas ou físicas, asanções penais e administrativas, com aplicação de multasdiárias e progressivas no caso de continuidade da infração oureincidência, incluídas a redução do nível de atividade e a in-terdição, independentemente da obrigação dos infratores dereparação dos danos causados. (Revogado pela Emenda nº01,de 2010)

Art. 166. O Município terá direito a uma compensaçãofinanceira por parte do Estado sempre que este venha impor-lhe restrições com a proteção de espaços territoriais. (Revo-gado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 167. O Município poderá estabelecer consórcio comoutros municípios objetivando a solução de problemas comunsrelativos à proteção ambiental, em particular quanto à pre-servação dos recursos hídricos e ao uso equilibrado dos recur-sos naturais. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 168. As áreas expropriadas só poderão ter sua ori-gem e destinação alteradas desde que comprovada relevanteutilidade pública. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

145LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SEÇÃO IIDOS RECURSOS NATURAIS

SUBSEÇÃO IDOS RECURSOS HÍDRICOS

Art. 169. O Município participará do sistema integradode recursos hídricos previsto no artigo 205 da ConstituiçãoEstadual, isoladamente ou em consórcio com outros municí-pios da mesma bacia ou região hidrográfica.

Art. 170. Caberá ao Município, no campo dos recursoshídricos:

Art. 170 – Compete ao Município, com o apoio do Estado, nocampo dos recursos hídricos: (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

I - instituir programas permanentes de racionalizaçãodo uso das águas destinadas ao abastecimento público e in-dustrial e à irrigação, assim como de combate às inundações eerosão, urbana e rural, e de conservação do solo e da água;

II - estabelecer medidas para proteção e conservaçãodas águas, superficiais e subterrâneas, e para sua utilizaçãoracional, especialmente daquelas destinadas ao abastecimen-to público;

III - celebrar convênio com o Estado para a gestão daságuas de interesse exclusivamente local;

IV - proceder ao zoneamento das áreas sujeitas a riscosde inundação, erosão, escorregamento do solo, estabelecen-do restrições e proibições ao uso, parcelamento e à edifica-

146 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

ção, nas impróprias ou críticas, de forma a preservar a segu-rança e a saúde pública;

V - ouvir a Defesa Civil a respeito da existência em seuterritório de habitações em áreas de risco, sujeitas a desmo-ronamentos, contaminações ou explosões, providenciando aremoção de seus ocupantes, compulsória se for o caso;

VI - proibir o lançamento de afluentes urbanos e indus-triais em qualquer corpo de água, nos termos do artigo 208 daConstituição Estadual, e iniciar ações previstas no artigo 43,de suas Disposições Transitórias, isoladamente ou em con-junto com o Estado e outros municípios da bacia ou regiãohidrográfica;

VI - É vedado o lançamento de detritos de qualquer na-tureza dentro da malha hídrica do Município, sob qualquerpretexto, cabendo ao Poder Público promover gestões juntoaos municípios vizinhos com o objetivo de eliminar a poluiçãodos cursos d´água limítrofes. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

VII - complementar, no que couber e de acordo com aspeculiaridades municipais, as normas federais e estaduaissobre produção, armazenamento, utilização e transporte desubstâncias tóxicas, perigosas ou poluidoras e fiscalizar a suaaplicação;

VIII – prover a adequada disposição de resíduos sólidosde modo a evitar o comprometimento dos recursos hídricos,em termos de quantidade e qualidade;

IX - disciplinar os movimentos de terra e a retirada dacobertura vegetal, para prevenir a erosão do solo, o assorea-mento e a poluição dos corpos de água;

147LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

X - condicionar os atos de outorga de direitos que pos-sam influir na qualidade ou quantidade das águas superficiaise subterrâneas, em especial a extração de areia, à aprovaçãoprévia dos organismos estaduais de controle ambiental e degestão de recursos hídricos, fiscalizando e controlando as ati-vidades decorrentes;

XI - exigir, quando da aprovação dos loteamentos, com-pleta infra-estrutura urbana, correta drenagem das águas plu-viais, proteção do solo superficial e reservas de áreas desti-nadas ao escoamento de águas pluviais e as canalizações deesgostos públicos, em especial nos fundos de vales;

XII - controlar as águas pluviais de forma a mitigar e com-pensar os efeitos da urbanização no escoamento das águas ena erosão do solo;

XIII - zelar pela manutenção da capacidade de infiltra-ção do solo, principalmente nas áreas de recarga de aquíferossubterrâneos, protegendo-os por leis específicas, em conso-nância com as normas federais e estaduais de preservaçãodos seus depósitos naturais;

XIV - capacitar sua estrutura técnico-administrativa parao conhecimento do meio físico do território municipal, do seupotencial e vulnerabilidade, com vistas à elaboração de nor-mas e à prática das ações sobre o uso e ocupação do solo,zoneamento, edificações e transporte;

XV - compatibilizar as licenças municipais de parcela-mento do solo, de edificações e de funcionamento de esta-belecimentos comerciais e industriais com as exigências quan-titativas e qualitativas dos recursos hídricos existentes;

148 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

XVI - adotar, sempre que possível, soluções não estru-turais, quando da execução de obras de canalização e drena-gem de água;

XVII - registrar, acompanhar e fiscalizar as concessõesde direito de pesquisa e exploração de recursos hídricos eminerais no território municipal;

XVIII - aplicar, prioritariamente, o produto do resultadoda exploração hidroenergética e hídrica em seu território, oua compensação financeira, nas ações de proteção e conserva-ção das águas, na prevenção contra seus efeitos adversos enotadamente das águas residuárias;

XIX - manter a população informada sobre os benefíciosdo uso racional da água, a proteção contra sua poluição e dadesobstrução dos cursos de águas.

Parágrafo único. Sem prejuízo das normas penais e am-bientais aplicáveis, lei municipal estabelecerá sanções aosagentes públicos e aos particulares que, por ação ou omissão,deixarem de observar as medidas destinadas ao atendimen-to das disposições dos incisos IV e deste artigo.

Art. 171. O Município prestará orientação e assistênciasanitária às localidades desprovidas de sistema público desaneamento básico, e à população rural, incentivando e disci-plinando a construção de poços e fossas tecnicamente apro-priados e instituindo programas de saneamento.

Parágrafo único. Nas áreas rurais haverá assistência eauxílio à população, para serviços e obras coletivas de abaste-cimento doméstico, animal e de irrigação, tais como a perfu-ração de poços profundos, construção de açudes, adutoras e

149LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

rede de distribuição de água, sempre que possível, com o ra-teio dos custos entre os beneficiados e cobrança de tarifas outaxas, para a manutenção e operação do sistema.

Art. 172. O Município cuidará para que haja cooperaçãode associações representativas e participação de entidadescomunitárias no estudo, encaminhamento e solução dos pro-blemas, planos e programas municipais sobre recursos hídri-cos que lhes sejam concernentes.

Parágrafo único. Será incentivada a formação de associ-ações e consórcios de usuários de recursos hídricos, com o fimde assegurar a sua distribuição equitativa e para a execuçãode serviços e obras de interesse comum.

Art. 173. No estabelecimento das diretrizes e normassobre o desenvolvimento urbano, e elaboração do Plano Di-retor, serão asseguradas:

Art. 173. No estabelecimento das diretrizes e normassobre o desenvolvimento urbano, e reformulação do PlanoDiretor, serão asseguradas: (Redação dada pela Emenda nº01,de 2007)

I - compatibilização do desenvolvimento urbano e dasatividades econômicas e sociais com as características, poten-cialidades e vulnerabilidades do meio físico, em especial dosrecursos hídricos, superficiais e subterrâneos;

II - a coerência das normas, dos planos e programasmunicipais com os planos e programas estaduais da bacia ouda região hidrográfica de cuja elaboração participar o Municí-pio;

150 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

III - a utilização racional e a preservação dos recursoshídricos, sendo a cobrança pelo uso da água utilizada comoinstrumento de adequação do desenvolvimento urbano mu-nicipal aos recursos hídricos disponíveis;

IV - a instituição de áreas de preservação das águas uti-lizáveis para abastecimento das populações e a implantação,conservação e recuperação das matas ciliares;

V - proteção da quantidade e da qualidade das águas,como uma das diretrizes do Plano Diretor, do zoneamentomunicipal e das normas sobre uso e ocupação do solo;

VI - a atualização e o controle do Plano Diretor e de suasdiretrizes de forma periódica e sistemática, de modo compa-tível com os planos da bacia ou região hidrográfica.

SUBSEÇÃO IIDOS RECURSOS MINERAIS

Art. 174. O Município, nas aplicações do conhecimentogeológico, poderá contar com o atendimento técnico do Esta-do.

Art. 174. A exploração dos recursos minerais existentesno Município, atendida a legislação federal e estadual perti-nente, poderá contar com o apoio técnico do Estado na aplica-ção do conhecimento geológico. (Redação dada pela Emendanº01, de 2010)

Art.174-A. Aquele que explorar recursos naturais den-tro dos limites do Município, fica obrigado a recuperar o meioambiente degradado, de acordo com a solução técnica exigi-da pelo órgão público competente, na forma da lei. (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

151LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

SEÇÃO IIIDO SANEAMENTO

Art. 174-B. O Município estabelecerá a coleta diferenci-ada de resíduos industriais, hospitalares, de clínicas médicas,odontológicas, farmácias, laboratórios de patologia, núcleosde saúde e outros estabelecimentos que possam ser porta-dores de agentes patogênicos. (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

Parágrafo único. O tratamento dos resíduos menciona-dos neste artigo poderá ser feito através de aterro sanitário,de incineração ou de outros meios, podendo, para sua im-plantação, o Executivo recorrer à formação de consórcio, in-clusive com outros Municípios. (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

Art. 174-C. O Município indicará a área fora do períme-tro urbano para depósito dos resíduos não elencados no arti-go anterior. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 174-D – O Município prestará orientação e assistên-cia sanitária às localidades desprovidas de sistema público desaneamento básico e à população rural, incentivando e disci-plinando a construção de poços e fossas tecnicamente apro-priados e instituindo programas de saneamento. (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

Art. 175 - O Município, para o desenvolvimento dos ser-viços de saneamento básico, contará com a assistência técni-ca e financeira do Estado.

152 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

TÍTULO VIDA ORDEM SOCIAL

CAPÍTULO IDA SEGURIDADE SOCIAL

SEÇÃO IDISPOSIÇÃO GERAL

Art. 176 - O Município deverá contribuir para a seguri-dade social, atendendo ao disposto nos artigos 194 e 195 daConstituição Federal, visando a assegurar os direitos relati-vos à saúde e à assistência social.

SEÇÃO IIDA SAÚDE

Artigo 176-A - A saúde é direito de todos os munícipes edever do Poder Público Municipal, assegurada mediante polí-ticas sociais e econômicas que visem a eliminação do risco dedoenças e outros agravos e o acesso universal e igualitário àsações e serviços para a sua promoção, prevenção, proteção erecuperação, de acordo com os seguintes princípios: (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

I - formação de consciência sanitária individual nas pri-meiras idades, através do ensino pré-escolar e da educaçãobásica; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

II - serviços hospitalares e dispensários, cooperando coma União e o Estado, bem como com as iniciativas privada efilantrópicas; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

153LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

III - combate às moléstias específicas, contagiosas e in-fecto-contagiosas; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

IV - combate ao uso de tóxicos; (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

V - serviços de assistência à maternidade e à infância;(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

VI - execução de programas específicos voltados à pre-venção de doenças ou condições que levem à deficiência. (In-cluído pela Emenda nº01, de 2010)

Artigo 176-B - São atribuições do Município, em articu-lação com o Estado e a União, no âmbito do Sistema Único deSaúde (SUS): (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

I - planejar, organizar, executar, gerir, controlar e avaliaras ações e os serviços de saúde; (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

II - planejar, programar e organizar a rede regionalizadae hierarquizada do SUS, em articulação com a sua direção es-tadual; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

III – gerir, executar, controlar e avaliar as ações referen-tes às condições e aos ambientes de trabalho; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

IV - executar serviços de: (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

a) vigilância epidemiológica; (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

154 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

b) vigilância sanitária; (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

c) alimentação e nutrição; (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

d) prevenção à saúde do trabalhador, do idoso, da mu-lher, da pessoa com deficiência, da criança e do adolescente;(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

V - planejar e executar a política de saneamento básico;(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

VI - executar a política de insumos e equipamentos parasaúde; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

VII - fiscalizar as agressões ao meio ambiente, que te-nham repercussão sobre a saúde humana e atuar, junto aosórgãos federais e estaduais competentes, para controlá-las;(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

VIII - formar consórcios intermunicipais de saúde. (In-cluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 176-C. Quando necessário, o Município, de formagratuita, procederá ao encaminhamento de pacientes caren-tes para hospitais regionais ou da Capital. - AC

Art. 176-D. Compete ao Município suplementar, se ne-cessário, a legislação federal e a estadual que disponha sobrea regulamentação, fiscalização e controle das ações e serviçosde saúde que constituem um sistema único. (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

155LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 177. O Município garantirá o direito à saúde medi-ante:

I - políticas sociais, econômicas e ambientais que visemao bem-estar, mental e social do indivíduo e da coletividade,priorizando a prevenção para reduzir e eliminar riscos de do-enças e outros agravos;

II - acesso universal e igualitário às ações e ao serviçode saúde, em todos os níveis;

III - fornecimento de informações e esclarecimentos deinteresse da saúde individual e coletiva, assim como das ati-vidades desenvolvidas pelo sistema;

IV - atendimento integral do indivíduo, abrangendo apromoção, preservação e recuperação de sua saúde.

Art. 178. As ações e serviços de saúde são de relevânciapública, cabendo ao Município dispor, nos termos da lei, so-bre sua regulamentação, fiscalização e controle.

§ 1° - As ações e os serviços de preservação da saúdeabrangem o ambiente natural, os locais públicos e de traba-lho;

§ 2° - As ações e serviços de saúde serão realizados,preferencialmente, de forma direta, pelo Município ou atra-vés de terceiros, e pela iniciativa privada; (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

§ 3° - A assistência à saúde é livre à iniciativa particular;(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

156 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ 4° - A participação do setor privado no Sistema Únicode Saúde efetivar-se-á segundo suas diretrizes, mediante con-vênio ou contrato de direito público, preferencialmente comentidades filantrópicas e sem fins lucrativos; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

§ 5° - As pessoas físicas e as pessoas jurídicas de direitoprivado, quando participarem do Sistema Único de Saúde, fi-cam sujeitas às suas diretrizes e às normas administrativasincidentes sobre o objeto de convênio ou de contrato;

§ 6° - É vedada a destinação de recursos públicos paraauxílio ou subvenções às instituições particulares com finslucrativos.

Art. 179. Cabe ao Município assegurar a prestação deorientação e informação sobre a sexualidade humana e con-ceitos básicos da instituição da família preservando a livredeterminação de número de filhos.

Art. 180. O Conselho Municipal de Saúde, órgão delibe-rativo com sua composição, organização e competência fixa-das em lei, contará, na elaboração e controle das políticas desaúde, bem como na formulação, fiscalização e acompanha-mento do Sistema Único de Saúde, com a participação de re-presentantes da comunidade, em especial dos trabalhado-res, entidades e prestadores de serviços da área de saúde.

Art. 180. Lei de iniciativa do Prefeito disporá sobre ainstituição, composição, atribuições e funcionamento do Con-selho Municipal de Saúde, atendida a legislação federal. (Re-dação dada pela Emenda nº01, de 2010)

157LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 181. As ações e os serviços de saúde executados edesenvolvidos pelo Município, por sua administração direta,indireta e fundacional, constituem o Sistema de Saúde, nostermos da Constituição Federal, que se organizará de acordocom as diretrizes e bases:

Art. 181. As ações e os serviços de saúde realizados noMunicípio integram uma rede regionalizada e hierarquizada,constituindo o SUS no âmbito do Município, organizado deacordo com as seguintes diretrizes: (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

I - descentralização, sob a direção de um profissionalde saúde;

I - descentralização, com direção única; (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

II - universalização da assistência de igual quantidadecom instalação e acesso a todos os níveis, dos serviços de saú-de à população urbana e rural;

II - integralidade na prestação das ações de saúde à po-pulação urbana e rural; (Redação dada pela Emenda nº01, de2010)

III - gratuidade dos serviços prestados, vedada a cobran-ça de despesas e taxas, sob qualquer título.

III-A - organização de distritos sanitários com alocaçãode recursos técnicos e práticas de saúde adequadas à realida-de epidemiológica local; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

III-B – participação de entidades representativas dosusuários, dos trabalhadores de saúde e dos representantes

158 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

governamentais na formulação, gestão e controle da políticamunicipal e das ações de saúde, através do Conselho Munici-pal de Saúde, de caráter deliberativo e paritário. (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

Art. 182. É vedada a nomeação ou designação, para car-go ou função de chefia ou assessoramento na área de saúde,em qualquer nível, de pessoa que participe de direção, ge-rência ou administração de entidades que mantenham con-tratos, convênios ou, credenciadas pelo sistema único de saú-de, a nível municipal. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 182-A - Até que seja editada a Lei Complementar aque se refere o § 3º do artigo 198 da Constituição Federal, oMunicípio aplicará, anualmente, 15% (quinze por cento), nomínimo, da receita resultante de impostos, compreendida aproveniente de transferências, em ações e serviços públicosde saúde. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

SEÇÃO IIIDA PROMOÇÃO SOCIALDA ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 183. A Assistência Social será prestada a quem delanecessitar, independentemente de qualquer contribuição,tendo por objetivos:

I - a proteção à família, à maternidade, à infância, à ado-lescência e à velhice;

II - o amparo às crianças e adolescentes carentes;

III - a promoção de integração ao mercado de trabalho;

159LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

IV - a habilitação e reabilitação das pessoas com defici-ência e a promoção de sua integração à vida comunitária; (Re-dação dada pela Emenda nº01, de 2010)

IV-A – a integração das comunidades carentes. (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

Art. 184 - O Município contribuirá através de subven-ções, com programas desenvolvidos pelas entidades filantró-picas e sem fins lucrativos, reconhecidas como de utilidadepública municipal, dando especial atenção às que se dedi-quem às pessoas com deficiência. (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

Art. 184-A – Na formulação e desenvolvimento dos pro-gramas de assistência social, o Município buscará a participa-ção das associações representativas da comunidade. (Incluí-do pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 185. O Município criará o Conselho Municipal dePromoção Social, ao qual caberá a coordenação da ação dasentidades assistênciais e filantrópicas, com a participação dossegmentos da comunidade, Poder Executivo, Poder Legislati-vo e, principalmente, pessoas que militam na área assistenci-al.

Art. 185. Lei municipal, de iniciativa do Prefeito, dispo-rá sobre a instituição, composição, atribuições e funcionamen-to do Conselho Municipal de Assistência Social. (Redação dadapela Emenda nº01, de 2010)

160 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

CAPÍTULO IISEÇÃO I

DA GUARDA MUNICIPAL

Art. 186. O Município poderá constituir uma guarda mu-nicipal destinada à proteção de seus bens, serviços e instala-ções, obedecidos os preceitos da Lei Federal.

Art. 186. O Município poderá constituir guarda munici-pal destinada à proteção de seus bens, serviços e instalações,conforme dispuser a lei municipal, cuja iniciativa é do Prefei-to. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 186-A – O Município, por lei de iniciativa do Prefei-to, nos termos da legislação estadual pertinente, poderá ins-tituir o corpo de bombeiros voluntário. (Incluído pela Emen-da nº01, de 2010)

SEÇÃO IIDA DEFESA CIVIL

Art. 187. O planejamento e a execução de medidas des-tinadas a prevenir as conseqüências de eventos desastrosos,assim como o socorro e assistência à população e recuperaçãodas áreas atingidas, serão exercidas pela Comissão Municipalde Defesa Civil, cuja definição, organização e outros princípi-os de interesse respectivo serão objetos de lei.

Art. 187. O planejamento e a execução de medidas des-tinadas a prevenir as consequências de eventos desastrosos,assim como o socorro e assistência à população e a recupera-ção das áreas atingidas, serão exercidas pela Comissão Muni-cipal de Defesa Civil, instituida por lei de iniciativa do Prefei-

161LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

to, que definirá seu funcionamento, composição e atribui-ções. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

§ 1° - A Comissão Municipal de Defesa Civil constituiráunidade básica e de execução de ações de defesa civil do Sis-tema Estadual de Defesa Civil, conforme facultado pela legis-lação estadual;

§ 2º - O Município colaborará com os municípios limítro-fes na prevenção, socorro, assistência e recuperação de even-tos desastrosos.

CAPÍTULO IIIDA EDUCAÇÃO, DA CULTURA,

DO ESPORTE, DO LAZER E DO TURISMO(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

SEÇÃO IDA EDUCAÇÃO

Art. 187-A - A educação, direito de todos e dever doEstado e da família, será promovida e incentivada com a cola-boração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento dapessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua quali-ficação para o trabalho. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 188. O Município organizará em regime de colabora-ção com o Estado seu sistema de ensino.

Art. 189. O Município responsabilizar-se-á, prioritaria-mente, pela pré-escola, e pelo ensino fundamental, inclusi-ve para os que a ele não tiverem acesso na idade própria.

162 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Artigo 189 – O dever do Município com a educação seráefetivado mediante a garantia de: (Redação dada pela Emen-da nº01, de 2010)

I – ensino fundamental obrigatório e gratuito, assegu-rada, inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela nãotiveram acesso na idade própria; (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

II – progressiva universalização do ensino médio gratui-to; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

III - educação infantil, em creche e pré-escola às crian-ças até 5 (cinco) anos de idade; (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

IV - acesso os níveis mais elevados do ensino, da pes-quisa e da criação artística segundo a capacidade de cada um;(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

V - oferta de ensino noturno regular, adequado às con-dições do educando; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

VI – atendimento ao educando em todas as etapas daeducação básica, por meio de programas suplementares dematerial didático-escolar, transporte, alimentação e assistên-cia à saúde; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

VII- atendimento educacional especializado às pessoascom deficiência, preferencialmente na rede regular de ensi-no. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 190. O Município aplicará, anualmente, vinte e cin-co por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos,

163LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

compreendida a proveniente de transferências, na manuten-ção e desenvolvimento do ensino.

Parágrafo único. A parcela da arrecadação de impostostransferida pela União ou pelo Estado ao Município não é con-siderada, para efeito de cálculo previsto neste artigo, receitado governo que a transferir. (Revogado pela Emenda nº01, de2010)

Art. 191. O Município publicará, até trinta dias após oencerramento de cada trimestre, informações completas so-bre receitas arrecadadas e transferências de recursos desti-nados à educação, nesse período e discriminadas por nível deensino.

Art. 192. É vedado o uso de próprios públicos munici-pais para o funcionamento de estabelecimentos de ensinoprivado de qualquer natureza. (Revogado pela Emenda nº01,de 2010)

Art. 193. É de responsabilidade do Município o trans-porte do aluno residente na zona rural. (Revogado pela Emen-da nº01, de 2010)

Parágrafo único. O docente poderá utilizar o meio detransporte do aluno para acesso ao seu local de trabalho nosdias letivos. (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 193-A - O Sistema Municipal de Ensino atuará, prio-ritariamente, no ensino fundamental e na educação infantil,só podendo atuar nos níveis mais elevados, quando a deman-da naqueles níveis, estiver plena e satisfatoriamente atendi-da, do ponto de vista qualitativo e quantitativo. (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

164 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 193-B – O Município promoverá a valorização dosprofissionais da educação escolar, garantidos, na forma da lei,planos de carreira, com ingresso exclusivamente por concur-so público de provas e títulos, aos das redes públicas. (Incluí-do pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 193-C - Compete ao Município recensear os edu-candos do ensino fundamental, fazer-lhes a chamada, e zelarjunto aos pais e responsáveis, pela freqüência à escola. (In-cluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 193-D – Lei municipal de iniciativa do Prefeito dis-porá sobre a instituição, composição, atribuições e funciona-mento do Conselho Municipal de Educação, atendida a legis-lação federal e estadual pertinente. (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

SEÇÃO IIDA CULTURA

Art. 194 - O Município incentivará a livre manifestaçãocultural mediante:

Art. 194 - O Município promoverá o desenvolvimentocultural local, nos termos da Constituição Federal e com a par-ticipação da comunidade especialmente mediante:(Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

I - criação, manutenção e abertura de espaços públicosdevidamente equipados e capazes de garantir a produção, divul-gação e apresentação das manifestações culturais e artísticas;

I – criação e manutenção de núcleos culturais distritaise de espaços públicos devidamente equipados, para a forma-

165LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

ção e difusão das expressões artístico-culturais populares; (Re-dação dada pela Emenda nº01, de 2010)

II - desenvolvimento de intercâmbio cultural e artísticocom outros Municípios e com o Estado;

II – celebração de convênios de intercâmbio e coopera-ção financeira com entidades públicas e privadas, para pres-tação de orientação e assistência à criação e manutenção debibliotecas públicas na sede dos distritos e nos bairros; (Re-dação dada pela Emenda nº01, de 2010)

III - acesso aos acervos das bibliotecas, museus, arqui-vos e congêneres;

III – criação e manutenção de bibliotecas públicas nosdistritos e bairros da cidade, garantido o acesso aos seus acer-vos, bem como a museus, arquivos e congêneres; (Redaçãodada pela Emenda nº01, de 2010)

IV - promoção do aperfeiçoamento e valorização dosprofissionais da cultura.

IV-A - oferecimento de estímulos concretos ao cultivodas ciências, artes e letras; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

IV - B – proteção dos locais e objetos de interesse histó-rico, cultural e paisagístico; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

IV-C – incentivo à promoção e divulgação da história,dos valores humanos e das tradições locais; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

166 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 194-A – Lei municipal de iniciativa do Prefeito disporásobre a composição, atribuições e funcionamento do ConselhoMunicipal de Cultura. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

SEÇÃO IIIDOS ESPORTES E LAZER

DO ESPORTE, DO LAZER E DO TURISMO(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 195. O Município apoiará e incentivará as práticas es-portivas, como direito de todos, mediante:

I - destinação de recursos públicos para a promoção dodesporto educacional, o esporte comunitário e o esporte de altorendimento;

I - destinação de recursos públicos para promoção priori-tária do desporto educacional, especialmente na rede munici-pal de ensino, do esporte comunitário e do esporte de alto ren-dimento; (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

II - construção e manutenção de espaços devidamente equi-pados, para as práticas esportivas e o lazer;

III - promoção do aperfeiçoamento e a valorização dos pro-fissionais da área de esporte;

IV - desenvolvimento de intercâmbio esportivo com ou-tros Municípios;

V - elaboração do Plano Diretor do esporte.

Art. 195-A - As ações do Poder Público e a destinação derecursos orçamentários aos desportos obedecerão as seguintesprioridades: (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

167LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

I – o esporte educacional e comunitário; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

II – o lazer e a recreação populares; (Incluído pela Emen-da nº01, de 2010)

III – a construção e manutenção de espaços devidamen-te equipados para as práticas esportivas, o lazer e a recreação;(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

IV - a adequação dos locais já existentes e previsão demedidas necessárias quanto à construção de novos espaçosque atendam e permitam as atividades esportivo-recreativasde idosos, de gestantes e de pessoas com deficiência, de for-ma a integrá-los às manifestações desportivas e de lazer dacomunidade. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 195-B – Os atletas e as equipes que representem oMunicípio em competições oficiais poderão ser dispensadosdo pagamento dos preços públicos pela utilização dos própri-os municipais, quando autorizados por Decreto do Poder Exe-cutivo. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Artigo 195-C - O Poder Executivo incentivará a partici-pação da iniciativa privada na implantação e conservação daspraças e equipamentos esportivos. (Incluído pela Emendanº01, de 2010)

Art. 195-D - Os serviços municipais de esporte e recrea-ção articular-se-ão, entre si e com as entidades culturais doMunicípio, visando à implantação e o desenvolvimento do tu-rismo. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 196. O Município apoiará e incentivará o lazer comoforma de integração social.

168 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 196-A - O Município incentivará e propiciará a re-serva de espaços verdes e planos, em forma de parques, bos-ques ou assemelhados, com bases físicas de recreação urba-na, como forma de promoção social, de modo a: (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

I - permitir a construção de parques infantis, piscinaspúblicas, centros de juventude, de idosos e áreas de convi-vência social; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

II - aproveitar as margens dos rios, valores e reservasnaturais, como locais de passeio e recreação. (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

CAPÍTULO IVDa Comunidade Social

DA COMUNICAÇÃO SOCIAL(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 197. A ação do Município, no campo da comunica-ção, fundar-se-á nos seguintes princípios: (Redação dada pelaEmenda nº01, de 2010)

I - democratização do acesso às informações;

II - pluralismo e multiplicidade das fontes de informa-ção;

III - visão pedagógica da comunicação dos órgãos e enti-dades públicas.

169LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

CAPÍTULO VDA DEFESA DO CONSUMIDOR

Art. 198. O Município promoverá a defesa do consumi-dor mediante adoção de medidas de orientação e fiscaliza-ção, definidas em lei.

Art. 198-A - O Município desenvolverá esforços para pro-teger o consumidor através de: (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

I - orientação e gratuidade de assistência jurídica, inde-pendentemente da situação social e econômica do reclaman-te; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

II - criação de órgãos no âmbito da Prefeitura para defe-sa do consumidor; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

III - atuação coordenada com a União e o Estado. (Inclu-ído pela Emenda nº01, de 2010)

CAPÍTULO VIDa Proteção Especial

DA PROTEÇÃO À FAMÍLIA, À MULHER,À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE, AO IDOSO

E ÀS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA

Art. 199. O Município dará prioridade para a assistênciapré-natal, à infância e à adolescência, assegurando ainda con-dições de prevenção de deficiências e integração social deseus portadores, mediante treinamento para o trabalho e paraa convivência, por meio de:

170 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 199. Cabe ao Município, bem como à família, asse-gurar à criança, ao adolescente, ao idoso e às pessoas porta-doras de deficiência, com absoluta prioridade, o direito à vida,à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionali-zação, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à con-vivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo detoda forma de negligência, discriminação, exploração, violên-cia, crueldade e agressão. (Redação dada pela Emenda nº01,de 2010)

I - criação de centros profissionalizantes para treinamen-to, habilitação e reabilitação profissional de portadores dedeficiências, oferecendo os meios adequados para esse fimaos que não tenham condições de freqüentar a rede regularde ensino;(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

II - criação de órgão e conselho municipal com a partici-pação dos segmentos da sociedade, para as referidas finali-dades; (Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

III - implantação de sistema “Braille” em estabelecimen-tos da rede oficial de ensino ou em entidades filantrópicas,de forma a atender às necessidades educacionais e sociaisdos portadores de deficiências. (Revogado pela Emenda nº01,de 2010)

Art. 200. É assegurado, na forma da lei, às pessoas comdeficiências e aos idosos acesso adequado aos logradouros eedifícios de uso público, bem como aos veículos de transpor-te coletivo urbano.

Art. 200-A - O Município promoverá programas especi-ais, admitida a participação de entidades não-governamen-tais, tendo como propósito: (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

171LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

I – concessão de incentivos às empresas que adequemseus equipamentos, instalações e rotinas de trabalho às pes-soas com deficiência; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

II – garantia às pessoas idosas de condições de vida apro-priada, frequência e participação em todos os equipamentos,serviços e programas culturais, educacionais, esportivos, re-creativos e de lazer, defendendo sua dignidade e visando suaintegração à sociedade; (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

III – integração social das pessoas com deficiência, me-diante treinamento para o trabalho, convivência e facilitaçãodo acesso aos bens e serviços coletivos; (Incluído pela Emen-da nº01, de 2010)

IV – prestação de orientação e de informação sobre asexualidade humana e conceitos básicos da instituição da fa-mília, sempre que possível, de forma integrada aos conteú-dos curriculares do ensino fundamental e médio; (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

V- incentivo aos serviços e programas de prevenção eorientação contra entorpecentes, álcool e drogas afins, bemcomo de encaminhamento de denúncias e atendimento es-pecializado, referentes à criança, ao adolescente, ao adulto eao idoso dependente. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 200-B - O Município obriga-se a implantar e a man-ter órgão específico, para tratar das questões relativas à mu-lher, garantida a participação de mulheres representantes dacomunidade. (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 200-C - O Município buscará garantir à pessoa comdeficiência, sua inserção na vida social e econômica, através

172 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

de programas que visem ao desenvolvimento de suas poten-cialidades, em especial: (Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

I - a assistência, desde o nascimento, através da esti-mulação precoce da educação gratuita e especializada, inclu-sive profissionalizante, sem limite de idade; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

II - o acesso a equipamentos, serviços e programas cul-turais, educacionais, esportivos e recreativos; (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

III - a assistência médica especializada, bem como o di-reito à prevenção, habilitação e reabilitação através de méto-dos e equipamentos necessários; (Incluído pela Emenda nº01,de 2010)

IV - a formação de recursos humanos e especializadosno tratamento e assistência aos portadores de deficiência;(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

V - o direito à informação e comunicação, considerandoas adaptações necessárias. (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

Art. 200-D - O Município assegurará condições de pre-venção às deficiências, com prioridade para a assistência pré-natal e infantil, assegurado, na forma da lei, às pessoas comdeficiência e aos idosos, o acesso a logradouros e a edifíciospúblicos e particulares de frequência aberta ao público, coma eliminação de barreiras arquitetônicas, garantindo-lhes alivre circulação bem como a adoção de medidas semelhantes,quando da aprovação de novas plantas de construção e a adap-tação ou eliminação dessas barreiras em veículos coletivos.(Incluído pela Emenda nº01, de 2010)

173LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Art. 200-E - O Município poderá conceder, na forma dalei, incentivos a empresas que adaptarem seus equipamen-tos para trabalhadores com deficiência. (Incluído pela Emen-da nº01, de 2010)

Art. 200-F - O Município estimulará, apoiará e, no quecouber, fiscalizará as entidades e associações comunitáriasque mantiverem programas dedicados às crianças, aos ado-lescentes, aos idosos e às pessoas com deficiência. (Incluídopela Emenda nº01, de 2010)

Art. 200-G - O Município deverá assegurar o atendimen-to à criança e ao adolescente, por meio de programas queatendam suas necessidades de desenvolvimento e crescimen-to, atendidos os direitos que lhes são garantidos pelo artigo227 da Constituição Federal. (Incluído pela Emenda nº01, de2010)

Art. 200-H - Lei municipal de iniciativa do Prefeito dis-porá sobre a criação, composição, atribuições e funcionamen-to do Conselho Municipal de Assistência às Pessoas com Defi-ciência, do Conselho Municipal de Assistência ao Idoso, doConselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescentee do Conselho Municipal da Condição Feminina. (Incluído pelaEmenda nº01, de 2010)

174 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

TÍTULO VIIDISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 201. O Município comemorará, anualmente, os se-guintes feriados: Dias da Cidade, Corpus Christi, Sexta-feiraSanta e Finados, sem alteração de suas datas.

Art. 202. A lei disporá sobre a instituição de indenizaçãocompensatória a ser paga, em caso de exoneração ou dispen-sa, aos servidores públicos ocupantes de cargos e funções deconfiança ou cargo em comissão, bem como aos que a lei de-clarar de livre exoneração. (Revogado pela Emenda 01/98, de21/09/1998:)

Parágrafo único. A indenização referida no “caput” nãose aplica aos servidores público que, exoneradors ou dispen-sados do cargo ou função de confiança ou de livere exonera-ção, retornem à sua fuanção-atividade ou a seu cargo efetivo.(Revogado pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 202. O Município poderá cobrar os serviços de lim-peza que realizar em terrenos baldios e abandonados, a crité-rio do Executivo.

Art. 202. O Município poderá cobrar os serviços de lim-peza que realizar em terrenos baldios e abandonados, de acor-do com os preços estabelecidos em Decreto do Poder Execu-tivo. (Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 203. Todos os atos relativos à vida funcional dosservidores serão obrigatoriamente afixados em local própriona Prefeitura ou na Câmara Municipal. (Revogado pela Emen-da nº01, de 2010)

175LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

ATO DAS DISPOSIÇÕESORGÂNICAS TRANSITÓRIAS

(Redação dada pela Emenda nº01, de 2010)

Art. 1º. O Município deverá elaborar:

I – o Código de Obras, no prazo de 04 (quatro) meses, acontar da publicação desta Lei;

II – o Código Sanitário, no prazo de 02 (dois) anos, a con-tar da publicação desta Lei;

III – o Plano de Meio Ambiente, no prazo de 02 (dois)anos, a contar da publicação desta Lei;

IV – a Lei de Zoneamento e do Uso e Ocupação do Solo, noprazo de 04 (quatro) meses a contar da publicação desta Lei.

Esta Lei, aprovada pela Câmara Municipal, será promul-gada pela Mesa e entra em vigor na data de sua publicação,revogadas as disposições em contrário.

Sala das Sessões, aos 30 de dezembro de 2010.

MARCELO SIMÃOPRESIDENTE

EDSON DA SILVA MEZÊNCIOVICE-PRESIDENTE

JOSÉ MÁRIO CASTALDIPRIMEIRO SECRETÁRIO

PAULO CÉSAR MISSIATTOSEGUNDO SECRETÁRIO

176 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

VER. JOÃO ROBERTO ALVES DOS SANTOS JUNIOR

VER. LUÍS ROBERTO DALDEGAN BRÓGLIO

VER. MARCELO EDUARDO RISSATTO

VERª.NORMA JAMUS VILLELA

VER. PAULO HENRIQUE DE MELO

CÂMARA MUNICIPALDE SANTA RITA PO PASSA QUATRO - SP

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO – “EMENDAS” I

Nº - 01/98, de 21/09/1998:

“Revogado o Artigo 202, e seu Parágrafo Único da L.O.M.”.

Nº: 02/98, de 07/12/1998:O Inciso VII, do Artigo 7° da L.O.M., passa a ter a seguinte

redação:

“VII - fixar os subsídios dos Vereadores, do Prefeito e do Vice-Prefeito”.

Nº - 03/98, de 07/12/1998:

O Artigo 9° da L.O.M., passa a ter a seguinte redação:Artigo 9° - os subsídios do Vereador serão fixados pela Câma-

ra Municipal, e sua despesa limitar-se-á até três por cento da recei-ta e transferência corrente do Município, não podendo ultrapassaro valor percebido, em espécie, pelo Prefeito.

177LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

§ ÚNICO - O ato respectivo estabelecerá a base de cálculo, oscritérios e a época do seu reajuste.

N° - 01/04, de 18/10/2.004:

O Artigo 5° e seus parágrafos 19 e 29, passa a ter a seguinteredação:

Artigo 5º - O Poder Legislativo é exercido pela Câmara Muni-cipal, constituída de Vereadores, eleitos na forma da legislação fe-deral.

Parágrafo 1º. - cada legislatura terá a duração de 04 (qua-tro) anos.

Parágrafo 2º. - a Câmara Municipal terá 09 (nove) Vereado-res a partir da legislatura 2.005.

N° - 01/07, de 26/04/2.007:

PROPOSTA DE EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 001, DE 26 DEABRIL DE 2007.

Atualiza e revisa a LOM de acordo com a Lei de Responsabili-dade Fiscal, Constituição Federal e demais legislações posteriores àsua edição.

CÂMARA MUNICIPAL DE SANTA RITA DO PASSA QUATRO - SPLEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO – “JUSTIFICATIVAS DA REVISÃO”– JUNHO/2007

O Inciso XVII do artigo 6º da Lei Orgânica do Município:Com a presente emenda, procura-se adequar à nova realidadeque vem coibir a renúncia de receita nas finanças públicas, exi-gindo, assim, a demonstração de que não haverá comprometi-mento das contas públicas.

178 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

Os incisos VII e VIII do artigo 7º da Lei Orgânica do Muni-cípio: Esta redação foi dada pela Emenda Constitucional nº 19/98, visando à competência exclusiva da fixação dos subsídiospela Câmara Municipal; aí complementamos os Secretários Mu-nicipais. A Emenda da Lei Orgânica de nº 02/98 omite a fixaçãodos subsídios dos Secretários Municipais, conforme redação doArtigo 29 da Constituição Federal, inciso V – Subsídios do Pre-feito, do Vice-Prefeito, e dos Secretários Municipais (introdu-zida pela EC nº 19/98).

Com o objetivo da alteração do Inciso VIII, está se supri-mindo a palavra “julgar” quando se trata das contas do PoderLegislativo, notadamente que as contas do referido Poder daRepública passou a ser julgada não mais pela própria CâmaraMunicipal e sim pelo Tribunal de Contas do Estado. Com as alte-rações introduzidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal, alémde conhecer e julgar as contas do Poder Executivo Municipal, aCâmara tem competência e obrigação de acompanhar e fiscali-zar o cumprimento de metas, bem como a execução orçamen-tária das contas públicas.

O artigo 9º e seus parágrafos da Lei Orgânica do Municí-pio: Com o objetivo de adequar ao novo texto constitucional,introduzido pela Emenda Constitucional nº 19/1998, que alte-rou o artigo 37, chamada de mini-reforma administrativa, emespecial o Inciso X, e artigo 29 inciso VI, para a devida adequa-ção a realidade e interesse local.

O § 3º do artigo 10 da Lei Orgânica do Município: Com oobjetivo de adequar ao novo texto constitucional (artigo 39, §4º), o membro de Poder, o detentor de mandato eletivo, osMinistros de Estado e os Secretários Estaduais e Municipais se-rão remunerados exclusivamente por subsídio fixado em par-cela única, vedado o acréscimo de qualquer gratificação, adici-onal, abono, prêmio, verba de representação ou outra espécieremuneratória, obedecidos, em qualquer caso, o disposto no

179LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

art. 37, X e XI. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19,de 1998). Assim, os pagamentos dos vereadores serão feitosatravés de subsídios e em parcela única, não existindo maisparte fixa e nem variável, que no caso fará jus o Vereador licen-ciado por representação da Casa ou por doença.

Fica suprimida integralmente a alínea “c”, do inciso III doArtigo 22 e criado o Inciso XI e alterado o § 1º do Artigo 22 da LeiOrgânica do Município: Com a presente emenda, traduz-se acompetência exclusiva de cada órgão, que consiste na sua orga-nização administrativa, como, prover os respectivos cargos oufunções de seus servidores, bem como adequação dos seusvencimentos, dentro de suas necessidades funcionais.

Fica alterado o Inciso VIII do Artigo 23 da Lei Orgânica doMunicípio: Tem a presente emenda a finalidade de regulamen-tar as transferências financeiras da Prefeitura para a Câmara, queno contexto atual consiste na obrigação do Prefeito repassar atéo dia 20 de cada mês o duodécimo para a Casa Legislativa, sobpena de incorrer em crime de responsabilidade. Há ainda a obri-gatoriedade da movimentação das disponibilidades da Câmaraem bancos oficiais, tratando assim o artigo 144 desta Lei Orgâni-ca, sobre os depósitos em referidas instituições financeiras.

O § 1º do artigo 37 da Lei Orgânica do Município: Com oobjetivo de promover uma adequação ao texto constante doArtigo 29 de nossa Carta Magna – “O Município reger-se-á porLei Orgânica, votada em dois turnos, como o interstício de dezdias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Muni-cipal, que a promulgará, atendidos os princípios........”, da Cons-tituição Federal, o que procuramos especificamente nesta al-teração, é a inserção de um intervalo de 10 dias, entre a votaçãoe discussão de um turno para outro.

180 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

O “caput” do artigo 38 da Lei Orgânica do Município: Con-siderando a hierarquia e a amplitude das normas, propõe-semaior rigidez na aprovação das leis complementares.

O § 3º do artigo 47 da Lei Orgânica do Município: Com apresente emenda, altera-se o quorum de deliberação sobre oveto do Poder Executivo aos projetos de lei, exigindo para con-trário-veto, votos de no mínimo dois terços dos membros daCâmara.

A alínea “b” do Artigo 51 da Lei Orgânica do Município:Visando a atualização da Legislação, procurando não confundira Lei de interesse interno com a lei delegada, deixa-se pelapresente emenda a prerrogativa do Poder Legislativo, de edi-tar normas de sua égide, como garantia constitucional.

O artigo 52 da Lei Orgânica do Município: Visa a presenteemenda aplicar aos decretos legislativos as leis de interesseinterno e as resoluções, as mesmas normas técnicas utilizadaspara as leis ordinárias.

O § 3º do Artigo 54 da Lei Orgânica do Município: Visandotrazer à Lei Orgânica as inovações introduzidas pela Lei Com-plementar 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), proporci-onando, assim, na gestão fiscal, a cobrança da ação planejada etransparente, em que se previnem riscos e corrigem desvioscapazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante ocumprimento de metas de resultados entre receitas e despe-sas.

Com isto, mais do que uma inspiração do legislador, quevisa a transparência no trato da coisa pública, tem a norma oescopo de tornar possíveis o acompanhamento e a fiscaliza-ção por todos os Cidadãos do Município das finanças munici-pais.

181LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

O artigo 60 da Lei Orgânica do Município: Com a vonta-de do legislador, para que ficasse inelegível o Prefeito ou quemo houver substituído, nos seis meses antecedentes à eleição,o que se procura com esta emenda é dar condição para que oprefeito ou quem o houver substituído na primeira legislatu-ra possa eleger-se para a segunda, o que é previsto na legisla-ção federal, sendo permitida uma única reeleição, no caso deprefeito.

O caput do artigo 68 da Lei Orgânica do Município: Essaalteração do artigo 68 das LOM, que a Constituição Federaltrouxe em seu artigo 29, os subsídios do Prefeito e do Vice-Prefeito serão fixados por lei de iniciativa da Câmara Munici-pal.

Os Incisos II, VI, XVIII, XX e XXII do artigo 71 da Lei Orgâ-nica do Município: A presente emenda trata das atribuiçõesdo Chefe do Poder Executivo, buscando adequá-la à legisla-ção atual; hoje o Município já detém secretarias. Os duodéci-mos não precisam ser requisitados, é obrigatório o envio atéo dia 20 do mês subseqüente ao mês de referência. Com aaprovação do Plano Diretor Municipal, o Chefe do Poder Exe-cutivo deverá apresentar a cada 10 anos,à Câmara Municipal,uma proposta de adequação à realidade local e à legislaçãovigente a época.

O título da Seção IV, os artigos 74, 75 e 76 da Lei Orgânicado Município: Procura-se com a presente alteração adequar aestrutura administrativa atual da Municipalidade, em que osSecretários Municipais, tem as mesmas prerrogativas e res-ponsabilidades dos Diretores, por serem de livre nomeação eexoneração, ou seja, tratam-se de cargos de estrita confiançado chefe do Poder Executivo.

182 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

O parágrafo único do artigo 79 da Lei Orgânica do Muni-cípio: Incontestável o entendimento do legislador que o Ad-vogado é indispensável à administração da Justiça, mas nocaso de recursos interpostos junto à Municipalidade, estariase tolhendo o direito do cidadão comum de recorrer dos seusinteresses, ressalvados os valores de pequena monta ou semvalor econômico.

O artigo 83 da Lei Orgânica do Município: O Estatuto daOrdem dos Advogados do Brasil (Lei Federal 8.906/94) disci-plina os pagamentos da sucumbência, destinado exclusiva-mente aos advogados que tenham atuado em processos. Logo,qualquer disposição contrária é nula de pleno direito (art. 23,estatuto da OAB).

O artigo 107 e o parágrafo 3º no artigo 108 da Lei Orgâni-ca do Município: Com a introdução da Lei de Responsabilida-de fiscal, procurou o legislador quando da sua redação, emespecial o artigo 44, vedar a alienação, ou seja, a venda debens de capital, do patrimônio propriamente dito, para cus-tear despesas de manutenção da atividade. No entanto, eracomum nos finais da legislatura ou do ano, a venda de patri-mônio público pelos prefeitos para saldar dívidas assumidas.

A venda de um bem fica condicionada à aquisição deoutro patrimônio, sendo vedada para despesa de custeio, oque pela transparência foi de vital importância, porque atéentão não havia qualquer proibição para tal situação.

O artigo 109 da Lei Orgânica do Município: Após a pro-mulgação da Constituição de 1988, e posterior desmembramen-to entre Câmara Municipal e Prefeitura, esta ficou detentorade seu controle financeiro orçamentário, em especial seus bens,todo bem dentro da esfera municipal pertence à Municipalida-de, ficando mantido assim a características da Câmara Munici-

183LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

pal como órgão de despesa, nunca como órgão executivo, res-salvados os de sua competência exclusiva.

O § 15 do artigo 116 da Lei Orgânica do Município: Nostermos da legislação que rege a previdência pública, o saláriofamília somente é devido ao dependente menor de 14 anos, oque restringe ou limita esse direito.

O “Caput” e os parágrafos 1º, 2º e 3º do artigo 123 da LeiOrgânica do Município: O que se procura com a presente emen-da é adequar a LOM ao novo texto constitucional, incluído pelaEC nº 19/1998.

O inciso III, do artigo 124 da Lei Orgânica do Município: Asproibições foram introduzidas no texto constitucional, pelaemenda 19/98, mas já em 2001 a emenda nº 34/2001, trouxeuma inovação em que a permissão do acúmulo dos profissio-nais da saúde não se restringisse somente aos médicos, mastambém a outras profissões regulamentadas na área da saúde.

O § 4º do artigo 133 da Lei Orgânica do Município: Quan-do se fala em dispor de direito de arrecadar, tem que haverdemonstração do impacto financeiro e orçamentário.

Suprimido integralmente o Inciso III e § 4º do artigo 136,ficando mantido o caput e os demais incisos e parágrafos naíntegra, renumerando-se o inciso IV para o III: O que se de-monstra com esta emenda é a adequação da competência decada ente federativo. O Município não tem competência paralegislar sobre combustíveis.

Alteração do caput do artigo 137 da Lei Orgânica do Mu-nicípio: Necessária a presente emenda visto que a própria Uniãoesta alterando a participação dos municípios no Fundo de Parti-

184 LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

cipação dos Municípios, ainda assim não é competência do Mu-nicípio em sua Lei Orgânica regular matéria de participação tri-butária, colocando os limites já previstos na Constituição Fede-ral, torna-se sem sentido e arriscado, cada vez que houver umaalteração, como exemplo, no caso do ITR, hoje a participação éde 50%, mas se for lançado no próprio município fica 100% arre-cadados para o Município, esta é uma das opções porque não sedeve colocar limites na Lei Orgânica, matéria regulada na Cons-tituição Federal.

Ficam suprimidos todos os parágrafos, incisos e alíneas,do artigo 137 da Lei Orgânica do Município: A matéria já é disci-plinada por Lei Federal.

O caput do artigo 138 da Lei Orgânica do Município: Adisciplina deixa patente o direito do Município

Fica suprimido o parágrafo único do artigo 138 da Lei Or-gânica do Município: Deixamos de regular na Lei Orgânica aparticipação do Município junto ao Estado, assim já definidosna Constituição Federal e na Constituição Estadual, a participa-ção nos produtos da arrecadação como o IPVA, ICMS, da Contri-buição da Intervenção no Domínio Econômico, como o previstono artigo 159, II da Constituição Federal, como é de direito oMunicípio não tem necessidade de regulamentar essa matéria,ou melhor esse direito.

O caput do artigo 139 da Lei Orgânica do Município: Re-produz dispositivo constitucional.

O caput do artigo 141 e o Inciso II do artigo 141 da LeiOrgânica do Município: A fixação do limite de gasto com pes-soal, será regulamentada por lei complementar, o que foi fei-to através da LC 101/2000, nos artigo 19 e 20 (Lei de Responsa-bilidade Fiscal).

185LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO

O caput do artigo 143 da Lei Orgânica do Município: Re-dação dada pela Emenda Constitucional nº 45/2004, onde há aprevisão das transferências financeiras para a Câmara Munici-pal (duodécimos), como garantia de independência.

O artigo 148 da Lei Orgânica do Município: Louvável ainiciativa dos Legisladores em incentivar as micro-empresas,as de pequeno porte, e os pequenos produtores, com a sim-plificação tributária ou até pela eliminação. Mas com o ad-vento da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/2000), tor-nou-se necessário que se apresente sempre que houver umadiminuição de receita, mesmo que seja relevante o interessepara tal fim, uma proposta de compensação, juntamente como impacto financeiro e orçamentário.

O caput do artigo 173 da Lei Orgânica do Município:Quando falamos em desenvolvimento urbano e utilização ra-cional dos recursos hídricos, sempre na reformulação do Pla-no Diretor, deve-se observar as coerências das normas de pre-servação da qualidade de vida como um todo, daí a razão des-ta alteração.