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QUAL É O TAMANHO ? ... Perguntava um dia uma criança a seu pai – qual o tamanho de Deus? Passava entretanto um avião por cima das suas cabeças, e eis que o pai pergunta ao filho, - qual o tamanho do avião?, ao que o filho respondeu, - peque- no! Mas, passados alguns dias, o pai levou o filho em passeio ao aeroporto, e perguntou de novo, -qual o tamanho do avião?, ao que o filho respondeu, - grande! Efetivamente o avião visto de longe é peque- no, mas quando é visto de perto é grande. Assim é Deus, quando O vemos de longe é pequeno, mas quando O vemos de perto é grande. Ao longe tudo parece tão pequeno, mas quando nos aproximamos e nos abeira- mos tudo começa a engrandecer, porque tu- do se alarga dentro de um coração capaz de se encantar. É o espanto de encanto de quem se sente enamorado. E se pensarmos que Deus veio até nós, numa condescendência amorosa, o Filho do Homem veio para estar entretido com os filhos dos homens. Ei-Lo, em Nazaré, crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. Mas Ele, como criança, feito pequeno entre os pequenos, vemo-lo brincan- do, correndo e saltando, ao ponto dos seus conterrâneos dizerem, -De onde é que isto lhe vem e que sabedoria é esta que lhe foi dada? Não é Ele o carpinteiro, o filho de Ma- ria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós? E isto parecia-lhes escandaloso(Mc 6, 2-3). Portanto, aquilo que era grande (a sabedoria) entrou no mundo daquilo que é pequeno (o encarnado), Aquele que é Grande fez-se pe- queno esvaziando-se a Si mesmo, para que aos nossos olhos, vendo-O como nosso, pe- queno, débil, fraco, O pudéssemos ver Gran- de. Como há grandeza no fazer-se pequeno, para que através da Sua humanidade entrás- semos na Sua Divindade. Aliás, não há outro caminho que não seja passar através do hu- mano, pois o humano é condição para se che- gar ao divino. Não se pode recusar a pedagogia do caminho d´Aquele que vem até nós na pequena via, o caminho pequeno, o que vem até abaixo, para que possamos ir até Ele, ao grande, ao belo, e se entrar no Amor, porque quando o Amor se abaixa, faz-me sentir grande. Eleva-nos! O grande quando o vemos de perto não dei- xa de ser grande porque esse amor que nos atrai, nos chama a ele, alarga-nos na capaci- dade de amar e de nos deixarmos amar. Tantas vezes não vemos o grande que há no coração do outro porque temos medo de nos fazermos pequenos, e de irmos através da pequena via da humildade, para entrarmos mais profundamente no amado. O orgulho faz-nos grandes a ponto de nos afastarmos como estranhos ou desconfiados. Então quando fugimos temos medo de perder a importância que julgamos ter, o que nos im- pede de nos deixarmos elevar pelo grande e belo que há no irmão, e que vindo a nós, sempre nos eleva. Voltando ao texto bíblico, de Jesus, O Na- zareno, filho do carpinteiro, entre os seus conterrâneos, estes admiravam-se com Je- sus, achavam que ele era demasiado peque- no, do quotidiano, para ser sinal e poder mostrar Deus que é grande e poderoso, cu- jo nome não se podia pronunciar. Imaginem só, os nazarenos ficaram escandalizados com o Jesus demasiado humano, que não podia ser grande, pois não excedia o tama- nho dos seus critérios e como tal, não podia ter a medida do que é divino, do que vem de Deus. Mas Jesus ficou triste com eles, pois não tinham fé, não aceitaram que naquela medi- da da sua humanidade se revelava o misté- rio grande de Deus, o Indizível, o Inefável, O Todo Poderoso. De fato, a medida do amor é amar sem medida. E Jesus não pode fazer lá milagres porque se escandalizaram em excessocom o humano que Jesus era, o que impediu que se deixassem tocar pelo divino, o celeste, o grande, o sobrenatural. Enquanto o olhar da carne não ceder lugar ao olhar da fé, muitas vindas/ visitas do céu serão recebidas em vão, porque só no cami- nho da humanidade de Jesus se percorre o caminho que nos conduzirá até ao divino. Esse eterno peregrino, tão humano sem dei- xar de ser divino! Boas férias. OS REBENTINHOS Abertura Destaque: Tantas vezes não vemos o grande que há no coração do outro porque temos medo de nos fazermos pequenos.Abertura 1 Inquietações 2 Noticias das Salas 3 História 8 Receita 9 Entrevista 10 Passatempos 11 ERPI 12 ERPI Atividades 13 Vitaminas 16 Edição Final de Ano

OS REBENTINHOS julho 2018.pdf · divino, o celeste, o grande, o sobrenatural. Enquanto o olhar da carne não ceder lugar ao olhar da fé, muitas vindas/ visitas do céu serão recebidas

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QUAL É O TAMANHO ? ...

Perguntava um dia uma criança a seu pai – qual o tamanho de Deus? Passava entretanto um avião por cima das suas cabeças, e eis que o pai pergunta ao filho, - qual o tamanho do avião?, ao que o filho respondeu, - peque-no! Mas, passados alguns dias, o pai levou o filho em passeio ao aeroporto, e perguntou de novo, -qual o tamanho do avião?, ao que o filho respondeu, - grande! Efetivamente o avião visto de longe é peque-no, mas quando é visto de perto é grande. Assim é Deus, quando O vemos de longe é pequeno, mas quando O vemos de perto é grande. Ao longe tudo parece tão pequeno, mas quando nos aproximamos e nos abeira-mos tudo começa a engrandecer, porque tu-do se alarga dentro de um coração capaz de se encantar. É o espanto de encanto de quem se sente enamorado. E se pensarmos que Deus veio até nós, numa condescendência amorosa, o Filho do Homem veio para estar entretido com os filhos dos homens. Ei-Lo, em Nazaré, crescendo em sabedoria, estatura e graça diante de Deus e dos homens. Mas Ele, como criança, feito pequeno entre os pequenos, vemo-lo brincan-do, correndo e saltando, ao ponto dos seus conterrâneos dizerem, -“De onde é que isto lhe vem e que sabedoria é esta que lhe foi dada? Não é Ele o carpinteiro, o filho de Ma-ria e irmão de Tiago, de José, de Judas e de Simão? E as suas irmãs não estão aqui entre nós? E isto parecia-lhes escandaloso” (Mc 6, 2-3).

Portanto, aquilo que era grande (a sabedoria) entrou no mundo daquilo que é pequeno (o encarnado), Aquele que é Grande fez-se pe-queno esvaziando-se a Si mesmo, para que aos nossos olhos, vendo-O como nosso, pe-queno, débil, fraco, O pudéssemos ver Gran-de. Como há grandeza no fazer-se pequeno, para que através da Sua humanidade entrás-semos na Sua Divindade. Aliás, não há outro caminho que não seja passar através do hu-mano, pois o humano é condição para se che-gar ao divino. Não se pode recusar a pedagogia do caminho d´Aquele que vem até nós na pequena via, o caminho pequeno, o que vem até abaixo, para que possamos ir até Ele, ao grande, ao belo,

e se entrar no Amor, porque quando o Amor se abaixa, faz-me sentir grande. Eleva-nos! O grande quando o vemos de perto não dei-xa de ser grande porque esse amor que nos atrai, nos chama a ele, alarga-nos na capaci-dade de amar e de nos deixarmos amar. Tantas vezes não vemos o grande que há no coração do outro porque temos medo de nos fazermos pequenos, e de irmos através da pequena via da humildade, para entrarmos mais profundamente no amado. O orgulho faz-nos grandes a ponto de nos afastarmos como estranhos ou desconfiados. Então quando fugimos temos medo de perder a importância que julgamos ter, o que nos im-pede de nos deixarmos elevar pelo grande e belo que há no irmão, e que vindo a nós, sempre nos eleva. Voltando ao texto bíblico, de Jesus, O Na-zareno, filho do carpinteiro, entre os seus conterrâneos, estes admiravam-se com Je-sus, achavam que ele era demasiado peque-no, do quotidiano, para ser sinal e poder mostrar Deus que é grande e poderoso, cu-jo nome não se podia pronunciar. Imaginem só, os nazarenos ficaram escandalizados com o Jesus demasiado humano, que não podia ser grande, pois não excedia o tama-nho dos seus critérios e como tal, não podia ter a medida do que é divino, do que vem de Deus. Mas Jesus ficou triste com eles, pois não tinham fé, não aceitaram que naquela medi-da da sua humanidade se revelava o misté-rio grande de Deus, o Indizível, o Inefável, O Todo Poderoso. De fato, a medida do amor é amar sem medida. E Jesus não pode fazer lá milagres porque se escandalizaram “em excesso” com o humano que Jesus era, o que impediu que se deixassem tocar pelo divino, o celeste, o grande, o sobrenatural. Enquanto o olhar da carne não ceder lugar ao olhar da fé, muitas vindas/ visitas do céu serão recebidas em vão, porque só no cami-nho da humanidade de Jesus se percorre o caminho que nos conduzirá até ao divino. Esse eterno peregrino, tão humano sem dei-xar de ser divino!

Boas férias.

OS REBENTINHOS Abertura

Destaque:

“Tantas vezes

não vemos o

grande que há

no coração do

outro porque

temos medo

de nos

fazermos

pequenos.”

Abertura 1

Inquietações 2

Noticias das Salas

3

História 8

Receita 9

Entrevista 10

Passatempos 11

ERPI 12

ERPI

Atividades 13

Vitaminas 16

Edição

Final de Ano

Inquietações ADEUS FRALDA…!

O momento de tirar as fraldas gera sempre alguma ansiedade.

Não existe uma data nem idade específica para iniciar o desfralde. Os Pais não devem sentir a pressão daqueles que lhes estão mais próximos. Um erro que alguns cometem, é o de comparar o filho com outras crianças e julgar, a partir daí, se ele está atrasado nesse processo de au-tonomia. Cada criança tem o seu próprio tempo e ritmo de desenvolvimento, e não vale a pena antecipar o desfralde. É muito importante que a criança se adapte ao processo de maneira na-tural.

Os Pais, nesta fase, precisam de estar tranqui-los e respeitar o tempo, o ritmo de desenvolvi-mento, o amadurecimento e as necessidades da criança. Estima-se que, em média, isso só acon-teça por volta dos 2 anos, pelo que não é muito lógico tentar tirar as fraldas antes dessa ida-de. Claro que pode haver exceções, mas a maio-ria das crianças só consegue ter algum controlo dos esfíncteres e dos intestinos a partir desta idade. Uma tentativa demasiado precoce de tirar a fralda à criança, irá apenas ter dois re-sultados: a sua frustração pessoal pela ausên-cia do resultado pretendido e eventuais trau-mas na criança que não consegue, ainda que tente corresponder à expetativa criada.

Este processo deve ser tranquilo, considerado como parte da vida da criança, dos Pais e enca-rado sem angústias. É fundamental ter também em consideração, as rotinas e dinâmicas de ca-da família. É igualmente importante a atitude dos Pais, devendo evitar colocar a fralda em viagem ou quando vão jantar fora só porque é mais prático. Quando a criança inicia o proces-so de deixar as fraldas, os Pais devem levar esta decisão até ao fim, ser coerentes em to-das as situações e mantendo sempre as novas rotinas e hábitos da criança.

O que os pais adotarem em casa precisa igual-mente de ser feito na escolinha com a concor-dância de ambas as partes. Na Creche o des-fralde poderá ser mais fácil, uma vez que a cri-ança se espelha numa outra que já está adian-tada nesse processo, querendo igualar-se a ela.

Nenhuma criança abandona as fraldas só por-que o tempo está mais quente ou aos Pais dá

mais jeito. Este é um processo independen-te da vontade dos adultos e da chegada do Verão. Por isso, tenha calma e espere até a criança estar preparada para esta nova conquista sem qualquer culpa pelo adiar do momento. O mais importante é respeitar o ritmo de cada criança.

Com a chegada do Verão, principalmente do calor, torna-se mais fácil para todos, a re-tirada da fralda. Os adultos, regra geral, estão mais disponíveis... De facto, é preciso disponibilidade, mas nem sempre é possível conciliar a disponibilidade dos Pais com a maturidade das crianças.

A criança começa a sentir desconforto com a fralda, ficando assim mais recetiva à utili-zação da sanita ou do bacio. O uso de pouca roupa também facilita, pois todas as crian-ças gostam de andar despidas. Um rabinho fresquinho ajuda….e um bacio ou redutor adequado podem fazer milagres em poucos dias.

Mas será obrigatório tirá-las no tempo quente? Se a criança estiver preparada, o assunto também, se resolve bem no Inver-no!

Se houver algum descuido, que é normal que aconteça, prepare-se para limpar de forma calma, sem dar muita importância ao assun-to. É preciso apoiá-la sempre. Nas conquis-tas e evoluções, basta mostrar contenta-mento, bater palmas, fazer uma festa.

Uma boa “receita” para dizermos adeus às fraldas, dirigida à família (pais; avós; tios, etc) e Creche (Educadoras e Auxiliares: muito carinho, amor, criatividade, paciência, perseverança e bom senso.

Aproveite o Verão! Respire! Relaxe! Sorria! Confie nas suas capacidades enquanto cui-dador e nas potencialidades do (a) seu filho (a). Viva e desfrute destes momentos úni-cos que não se repetem.

Com naturalidade e sem ânsias, a criança e os Pais ultrapassam assim, esta etapa fun-damental de um crescimento saudável.

Noticias das Salas: BERÇÁRIO 1:

O Verão já passou (dizem os grandes) mas o sol às vezes fica envergonhado e esconde-se. O sol é tão bonito, mas assim não o conseguimos ver. Quando aparece o verão nós ficamos em casa

com a mamã e o papá. Hoje queremos falar-vos duma outra casa que também é nossa e contar-vos o que foi acontecendo.

Éramos muito pequeninos quando o pai e a mãe confiaram o seu maior tesouro (nós) à Edite e à

Vanessa. Nessa altura não sabíamos sequer an-dar como os gatinhos, nem uma única palavrinha dizíamos (claro que isso é tudo normal, éramos muito pequeninos). Só sabíamos sorrir e chorar quando tínhamos fominha, sono ou por algum

motivo em que não nos sentíamos confortáveis.

O tempo foi passando crescemos e aprendemos tantas coisas… Nós, os mais crescidinhos do grupo, já andamos sozinhos os outros vão trei-nando. Apesar de estarmos mais crescidos, há

coisas que nós queremos agarrar e não conse-guimos, então puxamos a “coisa” pomo-nos em cima dela e lá nos desenrascamos. Já somos capazes de fazer recadinhos simples que a Va-nessa e a Edite nos pedem. Gostamos muito de

balançar o nosso corpinho ao ritmo da música agarrados às nossas amigas grandes, aos nossos colegas ou sozinhos. Não nos podemos esquecer de outra coisa muito importante: já dizemos algumas palavrinhas, além de mamã e papá, tam-

bém já sabemos pedir água, dizer dá quando queremos alguma coisa.

Ora aí vai uma lista das palavrinhas: Olá, já es-tá, chucha, pão, cão, bébé, sopa, meu, anda…

Não podemos deixar de vos falar da nossa ami-

zade uns com os outros, com o mais pequenino, o “bébé”, como nós lhe chamamos e claro com a Vanessa e a Edite. Gostamos muito de dar e receber miminho. Por falar nisso, as nossas amigas maiores ensinaram-nos que só podemos

fazer festinhas ao nosso coleguinha mais pe-quenino nas mãozinhas, nas pernas ou nos pezi-nhos dele. Na carinha não porque podemos

magoá-lo sem querer.

Por aquilo que dissemos até parece que nos portamos sempre bem, mas claro que isso

não é verdade porque às vezes a Edite e a Vanessa olham para nós e fazem uma cara muito séria. Isto acontece quando faze-mos birras e nós pensamos que é melhor ir à nossa vidinha. Gostamos mais quando

elas se riem e nos dão miminhos.

Estamos a lembrar-nos de outra coisa… às vezes vamos para a caminha e não adorme-cemos logo, então quando um de nós se lembra levanta-se, agarra-se às grades e

começa a desafiar os outros. De repente estamos todos a rir ou a “conversar” e co-meça a festa… Se nos estamos a divertir tanto porque será que a Edite e a Vanessa não acham graça nenhuma, vamos lá com-

preendê-las?...

E assim acaba a nossa partilha. Sabem que mais, somos meninos felizes porque a Edi-te e a Vanessa gostam muito de nós (mesmo quando fazem cara séria) dão-nos

miminhos (beijinhos e abracinhos).

Para vocês também um Xi- apertadi-nho.

Noticias das Salas: BERÇÁRIO 2

SALA 1 ANO

Olá a todos

Somos os meninos e meninas do Berçário2.

Chegámos ao fim de mais um ano letivo, ano esse em que houve muita cumplicidade, ami-zade, descobertas e sobretudo muita apren-dizagem.

Aprendemos a andar, correr, trepar tudo, a dizer muitas palavras, dormimos uma sesta muito grande e novidade… já comemos sozi-nhos ao almoço. Ainda não usamos muito bem a colher, mas lá nos desenrascamos.

Somos um grupo muito animado, brincamos imenso, gostamos de cantar, ouvir música, dançar e tocar instrumentos.

Também já experimentámos brincar no par-que em dias de sol e adorámos ir ao salão jogar à bola.

Divertimo-nos muito com a Carla e a Beta.

Foi um ano letivo muito bom.

Beijinhos e abraços

Boas férias

Mais um ano passou

Em que muito evoluímos

Tivemos experiências muito boas

Acima de tudo, sorrimos

Chegaram as férias

É hora de brincar

Há muito que fazer

Temos de aproveitar

Agosto traz as férias

Traz a praia, o descanso e a alegria

São mergulhos no mar forte

Momentos de grande folia

Com a minha família

Vou aproveitar bem

Só volto para a escola

No ano/mês que vem

Aqui fomos felizes

E assim vamos continuar

As lagartinhas que fomos

São agora borboletas prontas a voar

Noticias das Salas: SALA MISTA:

SALA 2 ANOS:

Os meninos da sala dos 2 anos têm uma novidade para vos contar. Este ano já vamos à praia com os nossos amiguinhos, e com a Cila e a Patrícia. Gos-tamos muito de ir no autocarro, todos sentadi-nhos nas cadeiras e com os cintos de segurança para não cairmos.

Na praia é muito divertido, quando está frio e não podemos ir à água, brincamos na areia com os nos-sos brinquedos. Fazemos buracos e de vez em quando mandamos areia para o ar, o pior é quando acertamos nos nossos amigos ou na Cila e na Patrí-cia, não entendemos porquê, mas elas ficam zan-gadas. Na praia também fazemos um lanche muito saboroso. E assim, passamos uma manhã cheia de

brincadeira, só temos pena que o sol não apareça mais vezes para tomarmos umas banhocas.

O ano está a terminar, foi um ano em que brincámos, sorrimos, às vezes também cho-rámos, mas faz parte, fizemos trabalhinhos e divertimo-nos todos juntos. Já estamos mais crescidos e autónomos, prontos para começar outra etapa da nossa vida.

Boa férias e beijinhos para todos.

Olá a todos! As nossas professoras disseram-nos que estamos quase a ir de férias… Verda-de? Parece que foi há pouco tempo que deixá-mos o berçário, para explorar novos mundos e aventuras e já vamos de férias… Este foi um ano de muitas descobertas e conquistas, sem dúvida. Deixámos de ser bebés para nos tor-narmos nuns meninos crescidos, uns verdadei-ros exploradores curiosos! Mudámos de sala, começámos a ir ao refeitório, ao salão, ao par-que. Gostamos tanto de mexer em tudo! O que nós queremos mesmo é aprender cada vez mais mas por vezes lá ouvimos o nosso nome bem alto, e a nossa exploração fica interrom-pida por alguns minutos, para logo de seguida a retomarmos (até nova interrupção…). A Rute e a Patrícia têm-nos ajudado a aprender a fazer as nossas coisas sozinhos, tais como comer, despir e vestir a roupa, deixar a fralda e utili-zar a sanita, fazer recadinhos na sala. E nós estamos a sair-nos muito bem. As nossas pro-fessoras dizem que estão muito orgulhosas de nós! A Rute e a Patrícia mostraram-nos e dei-xaram-nos mexer à-vontade em muitas coisas novas e divertidas como tintas, pinceis, mas-sas, papéis, e muitas outras coisas. Desco-brimos que somos uns artistas, elogiados pelas nossas amigas crescidas e claro, pelos nossos papás (quem sabe um dia famosos).

Até fomos ao palco fazer um teatro, na festa de Natal, tais verdadeiros artis-tas! Descobrimos que é muito divertido tocar instrumentos musicais e fazer exercício físico. Fizemos várias “visitas” à quinta e “sessões de cinema” para aprender mais sobre alguns animais da quinta. Também fizemos um mega pic-nic, no parque de merendas da Serra dos Mangues, em conjunto com os amigos da sala de 2 anos. Foi mesmo divertido ir almoçar fora! Fizemos tantas outras coi-sas e aprendemos tanto, foi um ano mes-mo muito rico. Mas querem saber qual foi uma das coisas mais importantes que aprendemos? Foi a estarmos mais aten-tos aos nossos coleguinhas, a brincarmos juntos e a sermos amigos!

Agora vamos de férias, descansar um pouco, brincar e aproveitar o tempo com os nossos papás… e em Setembro esta-remos de volta para novas aventuras e descobertas!

Beijinhos e boas férias!

SALA 4 ANOS:

Noticias das Salas: SALA 3 ANOS:

Olá a todos

Nós os meninos dos 4 anos, somos muito curio-sos e sempre prontos á aventura!

Para tal contamos com a Rosita e a Patrícia pa-ra nos darem asas e voar um pouco.

E desta vez embarcamos numa viagem ao “Portugal dos Pequenitos”. Foi mesmo giro brin-car nas casinhas feitas à nossa medida! É muito

bom ver como pequenas coisas nos fazem tão felizes, e este dia, mesmo sem brinquedos, foi fantástico!!! Porque o simples abrir de uma ja-nela ou uma porta de uma casa do nosso tama-nho, o tocar o sino de uma igreja pequenina co-

mo nós, chegou para nos encher o coração e ter um dia diferente.

Queremos desde já agradecer a ajuda pre-ciosa dos nossos pais que nos proporciona-ram esta viagem ao contribuírem para a

nossa venda amiga. O nosso muito obrigado!

Visita ao Dino Parque da Lourinhã

No dia 8 de Junho a nossa sala foi visitar o Di-no Parque, o tempo estava inconstante mas nes-se dia o sol resolveu aparecer.

Foi um dia muito divertido, vimos os dinossau-ros, o museu e ainda brincámos no parque. Algu-mas crianças já tinham grandes conhecimentos sobre as características destes animais e jun-tos descobriram mais coisas importantes.

Almoçamos muito bem no parque de merendas e tivemos direito a um gelado. Depois do lanche chegou a hora de voltar ao Centro e a Alfeize-rão cheios de novidades para contar.

Projeto: “Aprender a Comer Para Crescer”

No âmbito do nosso projeto de sala muitas fo-ram as atividades que realizamos e muitas ou-tras que não conseguimos por em prática!

Queremos salientar a nossa Roda dos Alimen-tos que ajudou as crianças a compreenderem a importância dos alimentos e o que realmente faz bem à nossa saúde.

A última atividade foi realizada pelas crianças e as suas famílias e foi a elaboração de um prato saudável e que a criança gostasse de comer. Apareceram trabalhos muito bonitos e mais uma vez agradecemos a disponibilidade e inte-resse dos nossos papás!

Mais um ano letivo a terminar, as paredes estão novamente brancas mas tudo o que construímos, aprendemos e pintámos vai guardado no nosso coração. Agora chega-ram as férias é tempo de descansar e brincar em família. Vamos re-gressar em setembro para a sala dos 4 anos – estamos uns crescidos! Boas férias, um beijinho da Maria João e da Ana Maria

“Aqueles que passam por nós, não vão sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós.”

(O Principezinho, Antoine de Saint-Exupéry)

Aos “nossos” meninos,

Pois é, já lá vão muitos anos que estamos juntos. Estamos a chegar ao fim da nossa jornada em

conjunto! Durante este tempo que estivemos jun-tos, muita coisa foi acontecendo, brincámos, rimos, contámos histórias, confidenciámos se-gredos e até chorámos algumas vezes, divertimo-nos muito e acima de tudo fomos felizes. Espera-

mos que ao longo da vossa vida levem um pouco de nós nos vossos corações, pois podem ter a certeza que cada um de vós estará para sempre gravado no nosso! Desejamos a cada um de vós muitas felicidades e muito sucesso pela vida fo-

ra.

Um beijinho muito grande das vossas primeiras professoras,

Márcia e Andreia

Noticias das Salas: SALA 5 ANOS:

SALA DO C.A.T.L.:

É oficial…

Ninguém para o ATL…

Praia, piscinas, atividades náuticas, tanto para fazer…

Até quando os dias estavam tristes, por aqui só havia calor e diversão…

Tantas atividades e novidades para se fazer, nunca andamos parados…

Mas o que existe aqui que mais gostamos, o que torna as nossas férias tão especiais, o que faz

com que queiramos voltar… são os amigos, os ri-sos tão fortes que nos fazem doer a barriga, os segredos partilhados entre melhores amigos, a partilha de momentos, de alegrias e amizades…

O sermos uma família de coração, uma família de 60 membros…

A Caty, a Cláudia, a Alda e a Catarina têm algo de diferente para nós este ano, vamos dormir

por aqui… “Dormir entre amigos”, estamos super expectantes… será brutal... Super, Hiper, Mega fixe... Depois vos diremos co-

mo foi… estejam atentos às redes sociais!! E olhem para o ano há mais...

- Oh, como eu sou lindo! Maravilhoso e for-te! O lobo mais atraente do mundo! Este ano vou ganhar o trofeu de «O maior vilão»!

É certo! - dizia o nosso lobo convencido, vendo-se ao espelho.

Ele não tinha dúvidas! Era o lobo mais rápido, o mais inteligente e o mais cruel de todos…

O mestre mocho foi o escolhido para ser o júri do concurso deste ano:

- Na prova nº1 veremos quem é o lobo mais resistente. Quem conseguir aguentar o seu tronco durante mais tempo será o vencedor.

O Grande Lou ainda resistiu uns minutos, mas o Lobão Josué deixou cair o seu tronco assim que lhe pegou. Poff!

- Que fraquinhos! É uma vergonha a falta de resistência destas «meninas»! - gozava o nosso lobo, enquanto aguentava firmemente o seu tronco enorme.

- Na prova nº2 veremos quem é o lobo mais rápido. Quem conseguir completar a marato-na da floresta é o vencedor. Preparados? Aos vossos lugares! Partida! - anunciou o mestre mocho.

Os lobos começaram a correr a toda a veloci-dade. O lobito Alfredo ia à frente, mas o nosso lo-bo, muito matreiro, pas-sou-lhe uma rasteira e zás… lá foi o Alfredo pa-rar ao chão.

- Ah! Ah! Ah! Nesta prova, vale tudo! - disse o lobo orgulhoso enquanto cortava a meta.

- Na prova nº3 veremos quem é o lobo mais inteligente. A prova consiste em roubar os ovos do galinheiro sem ser apanhado - anunci-ou o mestre mocho.

O nosso lobo foi o primeiro. Quando já ia a fugir, pumba… os ovos caíram no chão!

- Ah! Ah! Desta vez não ganhas! - disse o lobo Valentim.

- Isso é o que tu achas! - respondeu o nosso lobo.

E, num ápice, agarrou nos ovos do lobo Valen-tim e fugiu a sete pés.

História: O LOBO QUE SE ACHAVA O MAIOR

É mesmo inteligente o nosso lobo, que acabou novamente em primeiro lugar.

- Chegámos à última prova. Vamos ver agora quem é o lobo mais feroz. Os concorrentes deverão…

E antes que o mestre mocho pudesse terminar a frase, já os outros lobos estavam a de-sistir do concurso.

- Esse lobo é o mais feroz, de certeza! Passa rasteiras, rouba os ovos dos outros. Eu desis-to. Não quero saber do concurso para nada! - dizia um dos lobos revoltado.

- Muito bem, caro lobo! Parece que és tu o vencedor! Mesmo que não mereças ganhar, aqui tens a tua medalha de ouro e o teu tro-féu…

E dizendo isto, o mestre mocho levantou voo e desapareceu por entre as árvores.

O nosso lobo estava radiante! Não cabia em si de tanta felicidade e gritava bem alto para todos ouvirem:

- Ganhei! Ganhei! Uau! Urra! Sou o maior… Sou o lobo mais vilão do mundo!

Exibiu o seu prémio durante todo o dia, dando «vivas» e elogiando-se, vezes sem conta. Estava tão vai-doso que correu, saltou, pulou… Afastou-se tanto de casa, ops… perdeu-se no meio da floresta. E agora?

A noite cobriu o bosque e o pobre do lobo caminhava sem rumo. Os barulhos que se fa-ziam ouvir eram um pouco assustadores, mas o que ele menos queria era dar parte de fra-co:

- Eu não tenho medo! Eu sou o lobo mais vilão do mundo!

Um barulho aqui, outro barulho ali e outro ain-da mais forte , levaram o lobo ao desespero:

- Ai! Ai! É melhor fugir… Vem aí um monstro! Socooooooooorro! Ele bem que correu o mais depressa que pôde, mas coitado do nosso lobo, nem se apercebeu que estava prestes a cair num buraco...

Receita:

DELICIA DE FRUTAS

História: O LOBO QUE SE ACHAVA O MAIOR

Aterrou no buraco mais fundo que alguma vez viu:

- É o fim! Estou condenado… - chorava ele, sem esperança.

E os sons assustadores continu-avam a assombra-lo. O que seria do nosso lo-bo? E o que seriam aqueles dois olhos enor-mes que espreitavam no topo do buraco?

- Oh, santo Lobo! Vou ser devorado por aquele MONSTRO!

Lá de cima ouviu-se uma voz. Não era nenhum monstro, mas sim o mestre mocho que disse:

- Pára com essa choradeira, lobo medricas!

- Ah, és tu! Pregaste-me cá um susto! - res-pondeu o lobo , aliviado.

O mestre mocho estava muito irritado e, an-tes de levantar voo, ainda acrescentou:

-Essa tua barulheira ensurdecedora fez-me perder a refeição da noite. Estás a afastar os coelhos todos!

A noite foi passando. Sentado no chão do bu-raco escuro, o lobo aproveitou para refletir sobre o seu dia. Ele estava verdadeiramente envergonhado das suas atitudes.

Pouco a pouco, o dia começava a despertar…

Felizmente, com o nascer do dia, surgiu também a salva-

ção. O Valentim, o lobo mais esperto, conseguiu descobrir o rasto do amigo perdido. E o

Josué, o mais hábil, desceu por uma corda

para ajudá-lo a escalar. O Grande Lou, o mais forte, puxou a corda com toda a sua

força. E o Alfredo, o mais veloz, levou-o às costas para que o nosso lobo chegasse a casa num piscar de olhos.

O nosso lobo estava muito envergonhado:

- Desculpem, meus amigos. Fui mesmo…

- Parvalhão, enervante, pre-tensioso e convencido! - antecipou-se o Grande Lou.

- Mas deixa lá! Gostamos de ti na mesma! - disse o Josué.

Finalmente, o lobo percebeu que o prémio mais valioso que se pode ganhar é um grupo

de amigos assim: de ouro!

Ingredientes:

2 kiwis 1 manga 100 g de palitos de champanhe 4 dl natas 2 dl de leite 1 lata de leite condensado Modo de Preparação:

Numa tigela, bata as natas em chantilly e junte o leite condensando.

Envolva para obter um creme.

Descasque os kiwis e a manga e corte-as em pedaços pequenos regulares.

Num pirex coloque uma camada de cre-

me e metade dos palitos de champanhe previamente demolhados no leite.

Coloque os pedacinhos de fruta sobre a

camada dos palitos de champanhe, tape com o creme que sobrou, alise e de-

core por exemplo com bolacha ralada

ou coco ralado.

1 - Dados em forma de apresentação

que considera importantes:

Olá, o meu nome é Rute Vieira, te-nho 31 anos e nasci em Caldas da Ra-inha, onde sempre morei. Sou bem-disposta e também um pouquinho mau-feitio por vezes, sou tagarela,

muito persistente (teimosa mesmo), perfecionista e muito emotiva (choro por tudo e por nada, mas confesso que gosto imenso de chorar de alegria). Tive uma infância muito feliz, cheia de amor, cari-nho e atenção. Cresci com uma mana 8 anos mais velha que sempre me ajudou e ensinou, uma gran-de amiga, e com uns pais que sempre me apoiaram e amaram. O meu papá cuida de nós lá do céu há 11 anos e a minha mãe é uma supermãe, de quem eu me orgulho imenso. Foram estas pessoas fan-tásticas que sempre me amaram, ensinaram e in-cutiram os valores necessários que contribuíram para eu crescer e me tornar na pessoa que sou. Mas sem dúvida que quem me completa, realiza, ensina e faz mega feliz diariamente é a minha fi-lha Maria Clara, de 2 anos e meio, e o meu marido André. Com eles assumi outras missões de entre-ga, de dedicação, de amor. Ensinaram-me o que é amar verdadeiramente, são a minha força. Para mim, ser mãe é o papel, missão, bênção maior que existe, de grande exigência mas de uma dimensão de amor e felicidade inexplicável. Não há nada melhor do que um beijinho, um abraço apertado daqueles pequeninos braços, umas palavras doces e tão verdadeiras. Resumidamente, sou uma lamechas, muito feliz e grata pelas pessoas e bênçãos que Deus me con-cede diariamente na minha vida.

2 - Há quantos anos trabalha nesta Instituição?

Cheguei a esta Instituição no dia 31 de agosto de 2010, para fazer estágio profissional. Parece que foi ontem e já lá vão quase 8 anos, passou tão de-pressa e tanto mudou. Recordo-me de chegar ao “Centro velho”, onde se encontravam todas os funcionários para juntas nos dirigirmos às novas instalações do centro afim de as estrear. Tímida, recém formada, sem conhecer ninguém lá me jun-tei ao grupo. De imediato senti um espírito de união, cumplicidade, alegria que me fascinaram… Longe estava eu, naquele momento, de imaginar que aquelas pessoas se iriam tornar na minha fa-mília do coração, com quem eu iria partilhar os meus dias, as minhas vivências, as minhas conquis-tas e dificuldades, as pessoas que me iriam ensi-nar, ajudar, apoiar, rir comigo e partilhar tanto,

Série de Entrevistas: Centro Social Paroquial - Colaboradoras

que iriam conquistar um lugar no meu coração e reservar também um nos seus para mim. Mas graças a Deus que assim foi e que passados 8 anos, olho para trás e vejo tanto que aprendi e cresci enquanto profissional mas também en-quanto pessoa e olho para o horizonte e vejo o quanto ainda temos para caminhar juntos, se Deus quiser. Esta foi a instituição que me aco-lheu assim que terminei o curso e sinto muita alegria e orgulho nisso.

3 - Num olhar de memória, conte-nos algum

acontecimento que mais a marcou ao longo destes

anos de trabalho.

Considero que sou imensamente privilegiada pe-la profissão e missão que tenho. Quando parti-lhamos os nossos dias com crianças pequeninas, vivemos constantemente momentos que nos marcam de uma ou outra forma. Ou porque nos divertimos e rimos muito, ou porque somos su-per mimadas, ou porque assistimos a grandes conquistas dos pequenos, ou porque vivemos ex-periências que nos deixam os nervos em franja ou porque vivemos experiências únicas… De tan-tas formas distintas há acontecimentos que nos marcam e recordamos de forma especial. Con-tudo, há aqueles que nos deixam o coração a transbordar de emoção, de alegria, de orgulho. E esses, sem dúvida, guardam-se num local bem especial. O momento que recordo com mais ca-rinho foi a festa de finalistas dos meus primei-ros meninos, o primeiro grupo que acompanhei ao longo de 5 anos. Para mim, a festa de finalis-tas é sempre um acontecimento especial e emo-tivo, mas quando se tratou dos meus meninos, foi maravilhoso e nunca imaginei vivê-lo da for-ma que vivi. Nesse dia senti que realmente tínhamos chegado ao final de um longo e rico caminho juntos e que eles iriam ganhar asas e conquistar novos mundos. Nesse dia houve um turbilhão de emoções: alegria e orgulho por ver aqueles pequenos já tão crescidos, pelo que aprendemos e vivenciámos juntos e, ao mesmo tempo, um aperto no coração e saudade por ter de “deixá-los partir”. E, como verdadeira cho-rona que sou, nesse dia tive cascatas nos olhos. Foi, sem dúvida, um acontecimento que jamais esquecerei e que ficará guardado bem juntinho de todos aqueles que ainda virão, certamente.

Passatempos: JOGOS EM FAMÍLIA

Diálogo

“Samuel, Samuel? E Samuel respondeu: fala, que Teu servo escuta.” (1Sm 3, 10)

Samuel era um menino sempre atento, escuta-va Deus e falava com Ele. Com este diálogo

resolvia muitas dificuldades.

JOGO:

O Telefone

Material

2 vasos de plástico, 4 metros de cordel ou fio

de lã, marcadores ou tiras de papel autocolan-te para decorar, tesoura.

1. Decora os vasos com marcador, ou papel autocolante….

2. Faz um buraco no fundo do vaso.

3. Dá um nó numa das pontas do cordel ou fio de lã.

4. Passa o cordel pelo buraco de um dos vasos e dá um nó de modo que fique es-condido dentro do vaso.

5. Passa o cordel pelo buraco do outro vaso

6. Dá um nó na outra ponta do cordel.

Quando o esticarmos, também este nó ficará escondido dentro do vaso.

Um dos participantes no jogo emite uma men-sagem falando para dentro de um dos vasos. A

pessoa que escu-ta a mensagem coloca o outro vaso na orelha e desloca-se de

forma que o cor-del fique estica-do.

Confiança

“Confiar é ter a certeza de que Deus nos pro-tege e orienta na nossa vida.

Que dizem as crianças?

- O João disse que me ia convidar para ir brincar na casa dele, amanhã. Telefono-lhe?

Como deve responder a família?

- Acho que deves esperar e ter confiança ne-le. Ele vai ligar-te.

Uns minutos de reflexão

Aprender a ter confiança é importante: a cri-ança pequena tem confiança absoluta na mãe e no pai.

É preciso confiar nas pessoas, saber esperar, dar uma oportunidade, não pensar mal ou fa-zer juízos precipitados.

-Em quem deve confiar um cego para deslo-car-se de um local para outro?

JOGO:

O Avião sem piloto

Material

Lenços ou panos para vendar os olhos.

Como jogar:

1. Cada equipa é formada por dois jogado-res, sendo um o avião o outro o piloto.

2. O que faz de avião tem os olhos venda-dos.

3. O que faz de piloto orienta à distância o seu parceiro, desde o ponto de partida até à meta.

4. Cada uma das equipas deverá combinar previamente um código secreto, para as instruções a transmitir pelo que faz de piloto.

Por exemplo: Vermelho - parar Verde - avançar Azul - para a direita Laranja - para a esquerda 5. Vence o primeiro que

chegar à meta.

Outrora, a prestação de cuidados à população idosa dependente era da responsabilidade dos familiares descendentes, nas suas habitações, preferencialmente por pessoas do género fe-

minino e com laços de afetividade. Transfe-rindo a responsabilidade do cuidado para as instituições direcionadas para a população idosa, as famílias atualmente procuram espa-ços com os recursos materiais e humanos ade-

quados às necessidades da pessoa idosa.

As ajudantes de ação direta são em contexto de estrutura residencial para as pessoas ido-sas as principais prestadoras de cuidados, são

as cuidadoras formais, isto é, quem profissio-naliza o ato de cuidar.

Estas profissionais têm um papel indispensá-

vel na qualidade de vida das pessoas idosas institucionalizadas, na medida em que, devem disponibilizar atenção à individualidade e às necessidades desta população, bem como, de-vem visar o seu bem-estar, reconhecer e res-

peitar as suas limitações, mas promover a au-tonomia, devem ter como base da sua presta-ção de cuidados uma relação de confiança com a pessoa a quem prestam cuidados e demons-trar disponibilidade para o outro nas suas di-

mensões físicas, psicológicas, sociais e espiri-tuais.

São funções das ajudantes de ação direta re-

ceber e integrar as pessoas idosas aquando da sua entrada na estrutura residencial, realizar as diligências relacionadas com a alimentação, prestar cuidados de higiene, participar e auxi-liar nas atividades dinamizadas, são também

responsáveis pela gestão da lavandaria, pela higiene dos espaços físicos e a conservação do material que têm a cargo, podem também ad-ministrar a medicação prescrita, se para isso tiverem orientações e é também sua função

acompanhar as pessoas idosas dentro ou fora da estrutura residencial, para os estimular, ajudar, capacitar e conhecer os interesses individuais, bem como, as motivações.

Efetivamente, as ajudantes de ação direta são responsáveis pelo cuidado e conforto das pessoas que se encontram nas estruturas re-

sidenciais e devem ao efetivar as suas fun-ções não desassociar os idosos das questões da sua própria vida. Segundo autores, “o idoso espera do seu cuidador ações, não somente técnicas, mas destinadas a proporcionar-lhe

alegria, amizade, conforto, tranquilidade, ca-rinho e atenção (…).”.

Embora seja um trabalho enriquecedor e gra-

tificante, implica às ajudantes de ação direta um desgaste físico, social e psicológico, influ-enciando a qualidade dos cuidados prestados à população idosa, como tal, tendo em conta o envelhecimento populacional, é necessário ca-

pacitar mais pessoas para esta profissão e principalmente reconhecer o trabalho já reali-zado pelas ajudantes de ação direta em es-truturas residenciais para as pessoas idosas, sendo que este reconhecimento irá refletir-

se na qualidade dos cuidados prestados e por conseguinte, na qualidade de vida da popula-ção idosa institucionalizada.

Estrutura Residencial para Idosos:

AS CUIDADORAS

A Demência é um termo utilizado para des-crever os sintomas de um grupo alargado de doenças que causam um declínio progressivo no funcionamento da pessoa.

É importante referir que nem todas as pesso-as idosas desenvolvem Demência e que não faz parte do processo de envelhecimento na-tural. Pode surgir em qualquer pessoa, mas é mais frequente a partir dos 65 anos, podendo também ocorrer em idades compreendidas entre os 40 e os 60 anos.

Os primeiros sinais de Demência são muito subtis e vagos, podendo não ser imediatamen-te óbvios. Alguns sintomas comuns são:

Perda de memória frequente e progres-siva;

Alterações da personalidade;

Apatia e isolamento;

Confusão;

Perda de capacidades para realizar as tarefas diárias.

As principais Demências são as seguintes:

Doença de Alzheimer (é uma doença progres-siva, degenerativa e que afeta o cérebro);

Demência frontotemporal (degeneração de um ou de ambos os lobos cerebrais frontal ou temporal);

Demência com corpos de Lewy (causada pela degeneração e morte das células cerebrais);

Estrutura Residencial para Idosos: DEMÊNCIA

Demência vascular (é associada aos problemas da circulação do sangue para o cérebro e constitui o segundo tipo mais comum de De-mência).

Existirá cura para as demências?

Na maioria das Demências não existe trata-mento curativo ou que altere a história natu-ral da doença. No entanto já existem medi-camentos muito vantajosos, quer para redu-zir a disfunção comportamental (antidepressivos e os antipsicóticos), quer para otimizar as funções cognitivas (inibidores da colinesterase ou a memantina).

Dicas para reduzir o risco de desenvolver demência:

Mantenha o cérebro ativo; tenha uma alimen-tação saudável; pratique exercício físico; fa-ça check-ups regularmente; participe em ati-vidades sociais; não fume; beba com modera-ção; durma bem e proteja a sua cabeça de lesões.

Referências Bibliográficas

Associação Portuguesa de Familiares e Amigos dos Doentes de Alzheimer. In: Alzheimer Portugal 2018. Lisboa. Acedido em http://alzheimerportugal.org/pt/;

Demência. In: CUF 2017. Acedido em https://www.saudecuf.pt/mais-saude/doencas-a-z/demencia.

ATIVIDADES

Serra de Aire e as Salinas

No dia 18 de abril, a nossa Estrutura Residen-cial para Idosos, foi a Rio Maior passear. Do programa, constava, uma visita às Salinas e ao Centro de Tecelagem em Alcobertas – Terra Chã. Em Alcobertas – Terra Chã, desfrutámos de um belo lanche e de uma paisagem fantásti-ca. Passámos por casas típicas e fontes bastan-tes antigas. E assim, se passou o dia… com a promessa de voltarmos lá novamente!

Estrutura Residencial para Idosos: ATIVIDADES

CEERIA – Teatro o Principezinho

CEERIA, trouxe-nos mais uma representa-ção de uma história, retratando valores essenciais para a vida. Algumas das frases mais apelativas da história «Torna-se eter-namente responsável por aquilo que cati-vas.» «O essencial é invisível aos olhos, e só se pode ver com o coração.» «É loucura odiar todas as rosas porque uma te espe-tou.» «Foi o tempo que dedicaste à tua ro-sa que a fez tão importante.» «O amor verdadeiro começa lá onde não se espera mais nada em troca.» Em todas as frases se destaca, mais do que tudo, a importância da amizade e do amor. Nada na vida fará sentido se não valorizarmos estes dois sen-timentos.

Principal mensagem a reter, devemos sem-pre dar valor às verdadeiras amizades. Pa-ra tal, não é necessário abandoná-las (como o principezinho fez com a flor) para sentir-mos a sua falta. Pelo contrário, para que as verdadeiras amizades se construam e se tornem cada vez mais fortes é fundamen-tal cuidar diariamente delas.

Dia do pai e dia da mãe

Estas datas foram assinaladas com a pre-sença de uma técnica da biblioteca de Al-cobaça. Com a ajuda preciosa da nossa Lur-des Rodrigues, expuseram várias histórias de vidas, o papel extraordinário de pai e mãe, o quanto é difícil e desafiante, mas também muito gratificante!

Foram elaboradas mensagens dos nossos pais e mães, e dos nossos utentes, para os seus filhos. Mensagens sentidas, que não deixaram ninguém indiferente!

“Filhos… obrigada por toda a gratidão e amor! Estou um pouco esquecida… mas não se esqueçam do quanto gosto de vocês!”

“Mãe e pai são imortais, porque quando partem para o outro mundo… ficam a viver nas lágrimas que escorrem do nosso rosto eternamente!”

Dia Internacional da Família

No dia Internacional da Família, 15 de Maio, convidámos todos os familiares a ti-rar uma fotografia / selfie com o seu fami-liar institucionalizado. Compreendendo a importância do papel da família nesta etapa da vida de cada utente. Com a iniciativa pretendíamos que familiares registassem momentos únicos…para mais tarde recor-dar! Na atualidade, não há tempo a se per-der, e tentando contrariar a fragilidade das relações humanas, um gesto simples como este permitiu que mais uma vez fami-liares e utentes estivessem juntos.

Semana da Cultura

No dia 22 de Maio, no nosso o Centro Paroquial comemoramos mais uma vez a semana da cultu-ra. A Estrutura Residencial para idosos, não

deixou de participar neste evento de todos nós, levando música, dança e animação. Utentes e colaboradoras ao som das diferentes músi-cas: valsa, tradicional, medieval, tango e rock and rol, dançaram e mostraram o seu verdadei-

ro conhecimento destes diferentes tipos de dança. A pequenada, desafiada a dançar… não parou… saltos, voltas e mais voltas sem parar, o rock and rol, quiseram dançar!

Aniversário da Instituição

Festejámos o segundo aniversário, com muita música e dança. Os nossos convidados não po-deriam ser melhores: crianças, utentes, famili-ares, colaboradoras, representantes das enti-dades publicas e privadas, parceiros da insti-

tuição, todos transmitiram e receberam cari-nho, ternura, alegria… valores essenciais para uma vida menos pesada. Todos juntos fizemos deste dia, uma festa.

Estrutura Residencial para Idosos: ATIVIDADES

Marchas Populares

“Levando corações ao peito”, fazendo não es-quecer o amor nesta faixa etária e ao som da música “Cheira bem cheira a Lisboa”, a nossa Residencial para Idosos, marcou presença na festa de S. João. Utentes, colaboradoras e familiares, demonstraram grande entusiasmo e entreajuda na concretização da atividade. O nosso muito obrigada a todas as colaborado-ras e seus filhos.

Praia sénior em Julho

Benefícios de uma ida à praia

Tendo sempre presente grandes objetivos tais como: promover atividades diversifica-das, enriquecedoras permitindo novas desco-bertas, proporcionando momentos de partilha e de convívio intergeracional, que contribuam para a sua manutenção integral e harmoniosa ao nível cognitivo e sócio afetivo, levámos os nossos utentes da Residencial para idosos, a banhos e a passeios à beira mar. Para muitos, foi como voltar a tempos de juventude, para outros uma oportunidade de irem à praia pela primeira vez. Com a trouxa às costas: cadei-ras, mala térmica cheia de água, fruta da épo-ca, umas bolachas, um pãozinho… lá vamos nós. O calor já aperta, a brisa do mar chama e os pés na areia são a sensações por eles muito apreciadas. Foi muito gratificante constatar o ar de felicidade estampada nos seus rostos, e a vontade de voltar a fazer este tipo de ativi-dade.

Com muito amor e carinho, reunimos esforços para levar também os utentes com algumas dificuldades de locomoção.

Rua da Alegria, nº2 2460-151 ALFEIZERÃO

PREÇO: 1,00 SONHO

Publicação quadrimestral

Creche / Educação Pré-Escolar / CATL Rua da Alegria, nº2

2460-151 ALFEIZERÃO

Vitaminas

www.centrosocialparoquialalfeizerao.com

Tel: 262 999 341 Correio electrónico: [email protected]

Estrutura Residencial para Idosos / Centro de Dia / Convívio / Apoio Social

Centro Comunitário Pastoral José Nazário Rua Pe. João Matos Vieira, nº18

Casal Pardo 2460-197 ALFEIZERÃO

Tel: 262 999 220 Correio eletrónico: [email protected]

O barquinho de cortiça

já está pronto e está bonito

foi o menino que fez.

Vai deitá-lo à beira mar

p’ra que uma onda o leve

na dúbia primeira vez.

Pôs-lhe um nome, uma bandeira,

beijou-o à despedida

e acenou-lhe com a mão.

Viu-o partir tão contente

até perdê-lo de vista

no mar da sua ilusão.

Mas não voltou o barquinho

e o menino ficou triste

a chorar junto do mar.

Porém, logo outro menino

perguntou-lhe intrigado

porque estava ele a chorar.

E quando soube o motivo

entre soluços lhe disse:

- «Não chores, nessa preguiça,

Não há razão para isso.

Faz antes outro barquinho

Que eu dou-te a minha cortiça.»

«Eu é que tenho razão

para chorar toda a vida,

Pois foi neste mar também

Que eu perdi o meu barquinho,

O meu único barquinho,

A que eu chamava Mãe…»

O SEU ÚNICO BARQUINHO