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f J& s to Hs fira o l Mi De Iéèíé Illll IIIIBHKS, -««KBBlOJBpiTrv.wwf^^ s negócios lit s urasil KiKK2!»aWS9BBSB9H9 / MrMèsàèào geral dus transportes—!# ,* . •'¦¦'¦'¦íí!5*:: V:'\iVi/, **C-; tn*; :.'.lv>!:' I ?; ¦ p WwMÊF. m .* "Chauífeurs" De Oriíoúi Aderem Ao Movimento -- Pararêo Tambem yy..'' x.j-i--¦ ' i ¦ Bondes-Os Sindicatos Não o j om 3 rum Parte Na Gteve A greve do» motoristas, que Irrompeu sábado próximo pas- sado. indica, sem dúvida, o de- sagrado decorrente das últimas medidas tomadas pelo sr. Ed- gar Estrela. O diretor do Ser- viço de Trânsito, determlnan- do severas restrições ao fun- cionamento dos auto-lotaçócs, veio contribuir, evidentemente, para n«c se estabelecesse uma quase absoluta incompatibllida- de entre a numerosa classe e o departamento que dirige. Se n&o eram de todo amistosas as relações dos "chauífeurs" com aquele órgão do governo, uma maior barrei- ra agora os separa. Deve-se acentuar, aqui, que. as recentes providências da au- (Concluo Ü.* vilK.) ANO VIII RIO, 14 DE JANEIRO DE 1946 N.° 403 ADEREM OS CHAUFFEURS ———DE ÔNIBUS ¦Jll ¦Jfl .../ declarações Oo Sr. Estrela: !Em palestra com alguns mo- 'torlstas da Empresa de Oni- bus Estréia do Norte, que pa- raíizou os seus serviços esta manhã, fomos informados do Seguinte: : —• Nosso movimento, embo- ra Irrompendo na mesma oca. sião em que os chaufícurs dc carros de aluguel entraram em greve, «é um movimento pró- , prio», e«;motivado peia decisão d&fts*qmpàrihi&s de ônibus de' n&a^nós pagarem o nútneftto de salários que nos toi gaia» ~: tido por decisão legal, ²E que alegam os patrõos para não efetivarem êsse àa- mento? ²Eles n&o podem alegar coisa alguma. Querem aumen- tar o preço das passagens e forçam a mão, isto è, declaram mesmo que não nos pagarão, ainda que façamos greve. ²As outras companhias, (Concln© nn 8.* pA&> |VJ.,.< -.. ,r ¦¦..*.jj í Bifei ^L^ ^,,Mi*.Av.nMiMuwiwimu±iiiiw\mmtiy iimumi.. . inumi.iu ).nnnMliliniiMiii»m.iiiui.ii»ji umimin.. i. n.ij.MnwiiHjfciMK^It. 7víSsSStSSí^i'.í'í4.X. ICA 40HIHDS "QUEREM JO PO VO CON > ue 0 Chefe De Po- lícia Ião Transigirá Fcdarida è Beportagem l>4 DIRETRIZES, o Sr. Edgar Estrala Declarou Quo Maiá l>e Mil Taxis Esiâo Cir- culando Na Cidade. Disse ainda o Diretor Do Serviço De Trânsito Que o Cheio De Polícia Não Transigirá Com Os Motoristas "Chaufeurs" Da Lapa Falam a DIRETRIZES Sôbre As Reivindicações Da Classe Os Garagistas, o Horário Da Lotação e o Comércio De Peças e Acessórios Para Automo- veis "A Greve Nâo Está Furada e Continuará" Sôbre o Direito De Greve Mais de 22 horas. O re- pórter e o fotógrafo vão des- cendo para a Lapa pela ave- nida Mem de em busca de choferes. Um calor dc amargar, como._diriq o Li- bórío, Deswboéondo , n$fc| ponto fixo.-ifa. iihuÍ*d5o má-' vediça, vemtís um grupo do homens junto ao j obelisco. Alguns sentados, outros de pé. Estamos indecisos nósj c o fotógrafo se êftfs são choferes. Vamos chegando mais perto e não temos dúvidas. No meio daquele passado, quando foi um dos lideres da classe. O capitão Paranhos, querendo entrar —- Até Agora, Não Foi Feita Requisição Al- guma Os Grevistas Estran- geiros Terão Suas CaxteíxaB Apreendi- das a O sr. Edgar Estrela, dl- iretor do Tráfego, falando- nos sôbre o assunto, infor- àia-nos o que se segue: •— Até agora, não flze- m0s requisições oficiais de caífros de qualquer tipo, pa- ra jnanter o transporte do passageiros. Os que estão circulando, pertencem amo torlstas que espontaneamen - teJnos procuraram, dispor ($l§-se a trabalhar mediani^ proteção. Se, porém, os gre- vistos não voltarem ao tra balho,, essas' requisições se nio feitas.* Desde fica sa- bido que os "chauífeurs" estrangeiros que tomam par- te-no movimento vão ter as suas carteiras apreendidas Anistia Ampla P ara Operários "Desertores" Manifesta-se a Favor Da Medida o Almirante Azevedo Milanez, Mi- nistro Do Supremo Tribunal Militar ... "ISp^! . -¦¦ . y " .-¦« ¦ % ¦ ;*. w Os Remanescentes o Fascismo "fl' Urqente a Sua Liqui- dação" Declara o "Pravda", Referindo-se Ao Problerrla Espanhol LONDRES. 14 INS) - O jornal "Prnvdi", de Moscou, indica que a Russ'*i deseja tomar parte na reunião tri- partita para tratar do proble- ma relativo ao' regime de Franco, na Espanha, convo- cada pela França. O jornal diz que hoje que evidente que uma discussão séria do problema seria impossível sem a participação nelas de todas as grandes potências", respon- sáveis pela paz e pela segur*"- ça. é Hora de se tomarem medidas decisivas sobre o pro- blema espanhol e é urgente a i liquidação dos remanescentes do fascismo" .Almirante Azevedo Milanez Ao titular da pasta da Guerra foi remetido pelo pre- ¦¦dente do Supremo Tribunal ,'ilitar, a petição em quc o ii icharel Nei de Castilhos Ken- tes, advogado substituto da ll? Auditoria da 3.a Região Militar rum sede cm Porto Alegre, (Conclua na S.* piie.) nenoiarao Os Telefones Em Todo o Territó- rio Dos EE. UU. WASHINGTON, 14 (U. P.) Deelararam-se em greve, ontem à noite, 250 mil traba- lhadores em telefones, pelo que espera-se que o governo lntervenha no sistema de co- municações elefõnlcas para Impedir a completa paralisa- ção dessa vital indústria. Ain- da não foi fixado o dia nem a hora em que os trabalhadores abandonarão o trabalho, po- rém é possivel que isso tenha 1 lugar dentro de 24 ou 48 ho- ras. O presidente do Sindicato dolsÜtrabalhadores em Teleío- nes,*Sr. Joseph Beirne, decla- rou que r, greve,afetará mes- mo as Unhais telefônicas, que são utilizadas pelas agências de iiúlic.las e que serão parali- sadas as destinadas às trans - missões radlotclefônicas. I ^^^tjS^^^ÊSJ^^FlÍMJK^^'^^y-^1^^^^» $*&-*-SBF* ™&ÊMfm ' jffjHlMM Os garagistas têm que saber quc a gente é de carne e osso como eles!". Prá que Mesquita disso oquiio? Até hoje está «em carro. Stm^arg^, não t|n- ffiM$Q. m: Poi isso é que, y^A^^ Emquanfo o Ludwig Ferreira de Souza falava junfo ao obeiisco. Mesquita, o "chauiíeur" mais elegante da cidade, quis fugir da objeliva. Foi Infeliz. está êle, nas costas do repórter, de perfil... grupo está o Mesquita, do ponto em branco. Menos a gravata que ó preta, dum caprichoso tricot. Mesquita ficou célebre na grevo de novembro do ano em acordo com os choferes, oli no centro do P. S. D, e Mosquito, gritando da praça: "Desce! Deixa de ou- vir papa! De papa a gente cheia! Desce, gente! #4. A's onze hords,:, os-ttpte* ristas reunidos nd^aiáo ,Ba- neficento ioram notificados peles lideres da classe que, não tendo oblido resposta do Chefe do Polícia a um telegrama pedindo audién* , cia, resolviam não mais se faria a assembléia para a qual haviam sido convoca- dos. Agreve. no entanto, de- veria continuar, até palavra de ordem em contrário. Ij '. i: ¦'¦" % ¦. íí i V -r-m ry-r:" Os li fiiiTífiiíf 1 ii Os Srs. Gracho ¦' m$*Mi Cardoso Viana Ganham o Páreo O mais velho dos deputados que comporão « Câmara Fe- derat agora eleita é o sr. Gra- cho Cardoso, do P-S-D. de Ser- II Eiovôiiio üm» «iiieDíieu a9iraemaet!a8siiitr Reclamam, Como Prejudicados, Vários Candidatos Apro- vados No Concurso De 44 Para Fiscal Do Consumo O Dasp fez realizar um con curso, em outubro de 1J144, pa- ra agente fiscal do consumo. Tomaram parte neste concur- so 3.000 candidatos, sendo aprovados 204, que foram cias- sificados de acordo com as no- tas. Até outubro de 1945, o go- vêrno nomeou 26 candidatos, obedecendo ao critério da cias- siílcação. Agora, entretanto, o governo vem de nomear dois w&«lLj£«i? AFIRMA SUMNER Wl "O DEPARTAMENTO DE ESTADO ESTÁ SOLAPANDO A AMI- ZADE ENTRE OS POVOS BRASILEIRO E NORTE-AMERICANO" WASHINGTON, 14 (R.1 Formulando Utna acusação no sentido de Que o discurso do antigo assistPnte do Secretário Paio Gnlinental S. A. <:; .1 ' \l> V.||l— -il..liíii l: »¦ r. <>r o) rie Estado, sr. Adolf Berle. no Rio de Janeiro, antes das elei- ções brasileiras, no ano passa- do, constituiu "uma Interfe- rência direta pelos Estados Unidos nos negócios internos do Brasil". O sr. Sumner Wel- les, antigo sub-SecreíArio de Estado, fez hoje estas declara- ções: "A política do Departamento de Estado está solapando radl- calmente a am^ade entre os povos brasileiro e norte-ameri- cano." A não ser oue o povo norte- americano faça o Departamen- to de Estado voltar à politica de "rigorosa nfio interferência. a solidariedade inter-ameri ca- na tornar - se - á rapidamente uma coisa do passado.'* candidatos os de ns. 129 e 138 transgredindo as nor - mas legais. PROTESTO DOS PREJUDI- ¦ CADOS Ontem, esteve na redação de DmETRIZES uma comis- são de candidatos aprovados naquele concurso. Vieram lan- çar de público o seu pro. testo contra as nomeações feitas pelo ministro da Fa- zenda, Adeantaram os re - clamantes que, antes do ato viam telegrafado a êste titular e ao Sr. José Linhares, lem brando a necessidade de ser respeitado o critério da classl- ficação. Nada adeantára. Lan- çam, portanto, de público o seu protesto, esperando que o futuro governo desaprove no. meações, feitos em desobe- diência ao critério do mérito e das normas democráticas. gipe. Contpnào 71 anos de ida- de. é ainda o mais antigo fre- quentador da Câmara, onde ingressou em 1909 ou, melhor, trinta e seis anos, como re- presentante do Ceará, no go* vêrno do velho Acioli. Os ou* tros tnais antigos, senão em idade, mas, pelo menos, de Cá- mara são o sr. Flores da Cunha, que entrou para o le- gislatitfo em 1912, também co- mo represantante do Ceará, conforme desejos de Pinheiro Machado e os srs. José Augus- to e Lute de Carvalho, que ali ingressaratn em 1915. Aquele foi, nesse ínterregno, governa- dor dc seu Estado, que sempre o elegeu o iíio Grande do Norte e o sr. Carvalho, que serviu durante uma legisla- tura, volta agora, depois de 30 anos, eleito novamente pelo Maranhão, na chapa do P S.D. Também o sr. Otávio Man- gabeirc, o presidente da U. D- (Conclue na 3.* p.lci I MELO VIANA O SENADO - i to eu..» "Abença'' vovô!... Vovô! Você é quasi tâo velhq q^cax- -'h«i x.. i «i ,-*e-**i**-':-"' -"':

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Bondes-Os Sindicatos Não

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A greve do» motoristas, queIrrompeu sábado próximo pas-sado. indica, sem dúvida, o de-sagrado decorrente das últimasmedidas tomadas pelo sr. Ed-gar Estrela. O diretor do Ser-viço de Trânsito, determlnan-do severas restrições ao fun-cionamento dos auto-lotaçócs,veio contribuir, evidentemente,para n«c se estabelecesse uma

quase absoluta incompatibllida-de entre a numerosa classe e odepartamento que dirige.

Se Jâ n&o eram de todoamistosas as relações dos"chauífeurs" com aquele órgãodo governo, uma maior barrei-ra agora os separa.

Deve-se acentuar, aqui, que.as recentes providências da au-

(Concluo n» Ü.* vilK.)

ANO VIII — RIO, 14 DE JANEIRO DE 1946 — N.° 403

ADEREM OS CHAUFFEURS———DE ÔNIBUS

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declarações OoSr. Estrela:

&¦ !Em palestra com alguns mo-'torlstas da Empresa de Oni-bus Estréia do Norte, que pa-raíizou os seus serviços estamanhã, fomos informados doSeguinte:

: —• Nosso movimento, embo-ra Irrompendo na mesma oca.sião em que os chaufícurs dccarros de aluguel entraram emgreve, «é um movimento pró-

, prio», e«;motivado peia decisãod&fts*qmpàrihi&s de ônibus de'n&a^nós pagarem o nútnefttode salários que nos toi gaia» ~:tido por decisão legal,

E que alegam os patrõospara não efetivarem êsse àa-mento?

Eles n&o podem alegarcoisa alguma. Querem aumen-tar o preço das passagens eforçam a mão, isto è, declarammesmo que não nos pagarão,ainda que façamos greve.

As outras companhias,(Concln© nn 8.* pA&>

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ue0 Chefe De Po-líciaIão Transigirá

Fcdarida è Beportagem l>4DIRETRIZES, o Sr. EdgarEstrala Declarou Quo Maiál>e Mil Taxis Já Esiâo Cir-culando Na Cidade. —Disse ainda o Diretor DoServiço De Trânsito Queo Cheio De Polícia Não

Transigirá Com OsMotoristas

"Chaufeurs" Da Lapa Falam a DIRETRIZES Sôbre As Reivindicações Da Classe — OsGaragistas, o Horário Da Lotação e o Comércio De Peças e Acessórios Para Automo-veis — "A Greve Nâo Está Furada e Continuará" — Sôbre o Direito De Greve

Mais de 22 horas. O re-pórter e o fotógrafo vão des-cendo para a Lapa pela ave-nida Mem de Sá em buscade choferes. Um calor dcamargar, como._diriq o Li-bórío, Deswboéondo , n$fc|

ponto fixo.-ifa. iihuÍ*d5o má-'vediça, vemtís um grupo dohomens junto ao j obelisco.Alguns sentados, outros depé.

Estamos indecisos — nósjc o fotógrafo — se êftfs são

choferes. Vamos chegandomais perto e já não temosdúvidas. No meio daquele

passado, quando foi um doslideres da classe. O capitãoParanhos, querendo entrar

—- Até Agora, Não FoiFeita Requisição Al-guma

— Os Grevistas Estran-geiros Terão SuasCaxteíxaB Apreendi-das

a O sr. Edgar Estrela, dl-iretor do Tráfego, falando-nos sôbre o assunto, infor-àia-nos o que se segue:

•— Até agora, não flze-m0s requisições oficiais decaífros de qualquer tipo, pa-ra jnanter o transporte dopassageiros. Os que estãocirculando, pertencem amotorlstas que espontaneamen -teJnos procuraram, dispor($l§-se a trabalhar mediani^proteção. Se, porém, os gre-vistos não voltarem ao trabalho,, essas' requisições senio feitas.* Desde já fica sa-bido que os "chauífeurs"estrangeiros que tomam par-te-no movimento vão ter assuas carteiras apreendidas

Anistia Ampla ParaOperários "Desertores"

Manifesta-se a Favor Da Medida oAlmirante Azevedo Milanez, Mi-nistro Do Supremo Tribunal Militar

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Os Remanescenteso Fascismo

"fl' Urqente a Sua Liqui-dação" — Declara o"Pravda", Referindo-seAo Problerrla Espanhol

LONDRES. 14 INS) - Ojornal "Prnvdi", de Moscou,indica que a Russ'*i desejatomar parte na reunião tri-partita para tratar do proble-ma relativo ao' regime deFranco, na Espanha, convo-cada pela França. O jornaldiz que hoje que "é evidenteque uma discussão séria doproblema seria impossível sema participação nelas de todasas grandes potências", respon-sáveis pela paz e pela segur*"-ça. Jã é Hora de se tomaremmedidas decisivas sobre o pro-blema espanhol e é urgente a iliquidação dos remanescentesdo fascismo"

.Almirante Azevedo Milanez

Ao titular da pasta daGuerra foi remetido pelo pre-¦¦dente do Supremo Tribunal,'ilitar, a petição em quc oii icharel Nei de Castilhos Ken-tes, advogado substituto da ll?Auditoria da 3.a Região Militarrum sede cm Porto Alegre,

(Conclua na S.* piie.)

nenoiaraoOs TelefonesEm Todo o Territó-rio Dos EE. UU.WASHINGTON, 14 (U. P.)

— Deelararam-se em greve,ontem à noite, 250 mil traba-lhadores em telefones, peloque espera-se que o governolntervenha no sistema de co-municações elefõnlcas paraImpedir a completa paralisa-ção dessa vital indústria. Ain-da não foi fixado o dia nem ahora em que os trabalhadoresabandonarão o trabalho, po-rém é possivel que isso tenha

1 lugar dentro de 24 ou 48 ho-ras. O presidente do SindicatodolsÜtrabalhadores em Teleío-nes,*Sr. Joseph Beirne, decla-rou que r, greve,afetará mes-mo as Unhais telefônicas, quesão utilizadas pelas agênciasde iiúlic.las e que serão parali-sadas as destinadas às trans -missões radlotclefônicas.

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Emquanfo o Ludwig Ferreira de Souza falava junfoao obeiisco. Mesquita, o "chauiíeur" mais elegante dacidade, quis fugir da objeliva. Foi Infeliz. Lá está

êle, nas costas do repórter, de perfil...

grupo está o Mesquita, doponto em branco. Menos agravata que ó preta, dumcaprichoso tricot.

Mesquita ficou célebre nagrevo de novembro do ano

em acordo com os choferes,oli no centro do P. S. D, eMosquito, gritando cá dapraça:

"Desce! Deixa de ou-vir papa! De papa a gente

cheia! Desce, gente!

#4.

A's onze hords,:, os-ttpte*ristas reunidos nd^aiáo ,Ba-neficento ioram notificadospeles lideres da classe que,não tendo oblido respostado Chefe do Polícia a umtelegrama pedindo audién* ,cia, resolviam não mais sefaria a assembléia para aqual haviam sido convoca-dos. Agreve. no entanto, de-veria continuar, até palavrade ordem em contrário.

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O Dasp fez realizar um concurso, em outubro de 1J144, pa-ra agente fiscal do consumo.Tomaram parte neste concur-so 3.000 candidatos, sendoaprovados 204, que foram cias-

sificados de acordo com as no-tas. Até outubro de 1945, o go-vêrno nomeou 26 candidatos,obedecendo ao critério da cias-siílcação. Agora, entretanto, ogoverno vem de nomear dois

w&«lLj£«i? •AFIRMA SUMNER Wl"O DEPARTAMENTO DE ESTADO ESTÁ SOLAPANDO A AMI-ZADE ENTRE OS POVOS BRASILEIRO E NORTE-AMERICANO"

WASHINGTON, 14 (R.1 —Formulando Utna acusação nosentido de Que o discurso doantigo assistPnte do Secretário

Paio Gnlinental S. A.<:; .1 ' \l> V.||l— -il..liíii l: »¦ r. <>r o)

rie Estado, sr. Adolf Berle. noRio de Janeiro, antes das elei-ções brasileiras, no ano passa-do, constituiu "uma Interfe-rência direta pelos EstadosUnidos nos negócios internosdo Brasil". O sr. Sumner Wel-les, antigo sub-SecreíArio deEstado, fez hoje estas declara-ções:"A política do Departamento

de Estado está solapando radl-calmente a am^ade entre ospovos brasileiro e norte-ameri-cano."

A não ser oue o povo norte-americano faça o Departamen-to de Estado voltar à politicade "rigorosa nfio interferência.a solidariedade inter-ameri ca-na tornar - se - á rapidamenteuma coisa do passado.'*

candidatos — os de ns. 129 e138 — transgredindo as nor -mas legais.

PROTESTO DOS PREJUDI- ¦

CADOS

Ontem, esteve na redaçãode DmETRIZES uma comis-são de candidatos aprovadosnaquele concurso. Vieram lan-çar de público o seu pro.testo contra as nomeaçõesfeitas pelo ministro da Fa-zenda, Adeantaram os re -clamantes que, antes do atoviam telegrafado a êste titulare ao Sr. José Linhares, lem •brando a necessidade de serrespeitado o critério da classl-ficação. Nada adeantára. Lan-çam, portanto, de público oseu protesto, esperando que ofuturo governo desaprove no.meações, feitos em desobe-diência ao critério do mérito edas normas democráticas.

gipe. Contpnào 71 anos de ida-de. é ainda o mais antigo fre-quentador da Câmara, ondeingressou em 1909 ou, melhor,há trinta e seis anos, como re-presentante do Ceará, no go*vêrno do velho Acioli. Os ou*tros tnais antigos, senão emidade, mas, pelo menos, de Cá-mara — são o sr. Flores daCunha, que entrou para o le-gislatitfo em 1912, também co-mo represantante do Ceará,conforme desejos de Pinheiro

Machado e os srs. José Augus-to e Lute de Carvalho, que aliingressaratn em 1915. Aquelefoi, nesse ínterregno, governa-dor dc seu Estado, que sempreo elegeu — o iíio Grande doNorte — e o sr. Carvalho, quesà serviu durante uma legisla-tura, volta agora, depois de 30anos, eleito novamente peloMaranhão, na chapa do P S.D.

Também o sr. Otávio Man-gabeirc, o presidente da U. D-

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ÉOIffi(Conclusão da 1." pág.)

toridade diretamente responsa-vel pelo tráfego nesta capitalnão provocaram estranhezao aborrecimento apenas nncirculo dos profissionais queforam por cias atingidos emcheio. Todos os outros tambémsc mostram bastante contra-riatlos com aquela-, .etermina-ções, e isso, so'- .ado, por es-pírito de i üarledade comseus color

Há, c.iuia, o público, que nãorccel. .i com simpatia a proibi-çao ilo sr. Edgar Estrela. Osmoradores dc Copacabana, Le-blon, Ipanema, Tijuca e do ou-tros bairros não compreendem 'a razão dessa atitude.

Apesar de ter, com a cessa- ,ção da guerra, diminuído um 'pouco a crise de transporte,cs^.a, de. qualquer maneira, con- ;tinua a existir. H se o probletria é sempre o mesmo, se per- is'fuc á carência tle meios dctransporte, como sc explicauma portaria traçando limita-ções ao trabalho dos que ser-vem aos interesses dos habitan- |*ça des zonas distantes da cl-dade ?

Os auto lotações vinham cir-culando da manhã à noite cnem por isso deixava-se obser-var a deficiência de conduçãorm ledr.s os pontos do Rio,Multas pessoas chegavam atra-sa-JIcs ao escritório ou à repar-tição, c cm vista desse fal'),vêrn-, no momento, sensivel-mente agravado lal problema.

ATIRANDO-SE SÔBRE OSCARROS

De lonformldade com a porta-ria do sr. Edgard Estréia, só osauto-lotações pertencentes a em-presas devidamente licenciadaspodem trafegar livremente. Aosdemais, aos taxis quo exploramêsse serviço, somente seria permi-tido fazé-lo dentro do horário fl-

muitos déles tenham sofrido pres-sfto da Policia Especial, como tes-temunhamos na rua SacaduraCabral, em frente è. nossa reda-ção.

Também o público revelou de-«apontamento com a nota forne-cida aos Jornais por aquela auto-ridade, pois, mesmo prejudicadocom o greve, náo desaprova o

VoüS-am Áo Traba-lho Os Traba-lhadores Texíeis

Os opcnirlos têxteis do Moinholijglês o da Companhia da Fluç.ioe Tecelagem do Rio du Janoiro, quehá vários diaa sa encontravam emKÍévo, voltaram, hoje, ao trabalho,depois de uma Bfric de entendimen-tos havidos eniro o Sindicato daclasso o as empiflsns patronais.

Quanto no afcordo sobro salário,firmado anteriormente com ns com-panhtas cm aprCço foi denunciado,devendo relnic!nr-so aa negociaçõesna base do 1007a sObre os ordena-dos d» 194J, assim como a gratl-ficaçilp do 200 horas

^o lado do dirigente do Ceniro dos Motoristas, n sr./Inferno Francisco Rrteiro, presidente da União Bene-íicenle dos "Chaulleurs" dita para o repórter de DIRE-TRIZES o texto do telegrama dirigido ao chele de Policia

WíbdqWSM -[ãJMm

e Polícia!,f da Compar^hia

greve.izeramlÍ$arsiu_ jdinheiro, dinheiro,

dinheiro li Não faltava maisnada scMo atender a êssesambiciosos revolucionários,

que não se lembam dos pre-juizos que causa7n aos pa -trões com a sua insólita ati-tude. Dentro em pouco fal -tarão cigarros. E cies? Assis-tirão Impassíveis às angus -tias dos fumadores. Conti-nuarào com a sua greve ab -surda, injustificável.

A Companhia alega quenão pode aumentar-lhes ossalários e tem tôda a razão.O seu capital registrado é decem mil contos, distribuídospor quinhentas mil ações dc200 cruzeiros. Ora, quantoganhou ela em 1944? Apenassessenta mil contos. Uma ml-séria!

Segundo o balanço publica,do no "Diário Oficial, de 9 demarço de 1945, a Souza cruzembolsou, no segundo semes -tre-.de 1944, o lucro liquido deCr$ 30.837.8'_9,90. No primei-ro semestre de 1945. ainda, deacôrdo com cifras publicadasno "Diário Oficial", o lucrofoi maior. Assim, o dividen -do distribuído aos acionistas,que sc elevou a 15 % no sc -gundo semestre de 1944, subiupara 17,5 % no primeiro se ¦mestre de 1945.

— Quinze por cento ao anolDividendo enorme! — dirãovocês.

Dc. fato, Mas o dividendo aque me refiro nâo é de 15 %ao ano: é de 30 e 34 % aoano. Os quinze c os dezessetec meio por cento que citei, sâopor semestre...

Uma companhia que lucratão pouco, não pode senãomanter os operários na linhaãa média e do pirão de man -dioca. Os seus mandachuvasingleses e nacionais, (entre osquais se conta o Sr. HerbertMoses) possuem almas gene.rosas e abertas a todos os sen-

timentos cristãos. Oferecem,aos empregados oportunida ¦dts constantes de sacrificlo)quc muito lhes adiantarão

x.itlo pelo S. T., que, diga-se depassagem, nfto atende ãs neces-sldades de um centro de popula-ção densa como o nosso.

Assim o que se vem notando,nestes dias. 6 simplesmente isto:homens e mulheres atírendo-secomo loucos sóbre os carros paradisDUtár um lugar e, em conse-nuência, saindo nfto raro arra-nhados ou machucados, quandor"o sc registram eonrs de vlolên-cia.

IMPOLIDÊS AO ITATES DKSOLUÇÃO

Através de sua Comissão deViglJãnrio Democrática, tentaramos motoristas um entendimentocom o Sr. Edgar Estrela. Entre-tanlo, como tivemos oportunida-de de noticiar, o diretor do Ser-viço de Trânsito não quis tomarcm consideração rs sugestões porêles aoresentadas.

Na Praça Mauá. 0 motorista denm auto-loteçfio de empresa, co-menlando com o renóríer o su-cedido, declarou:— O Estreia nfio pode fazer is-co. Além fie- baixar uma portariaebsurda, recebe com imp*)íldêfl a-omlssfip. Trabalho num carro"te tem permissão pnra circular

. qualquer hora. mn.s sinto como"i meus companheiros que estão—Juri Irados.GREVE EXPONTÂNEA

fõàn e.s|a situaçfio deu cirno* re-,.lUJsdo.a^-eve-Tiue se TÜf»*-''on sábado.». • ' ' "

Õ movimento nfio foi dlíígidopor esta ou àquela entidade, rias-cendo espontaneamente. Aconte-ce, porém, que o.s órgãos : epre-'Sentativos do.s choférc<; Icto hl-¦potecnrnm sua Inteira adesão,nor reconhecerem justos os mo-tivos que o determinaram.

Os motoristas procuraram Ime-«^latamente a Comisc!io de Vitrl-lfineln teDemocrfttica

para prorro-,ver mm reunlío na sede da Li-'ca dn Defesa Nacional, sen?"» de.llberndo, todavia, nue se flzes1»uma crande assembléia na TTnilíoBeneficente dos choferes, á ruaEviristo da Velca. 130.

Nessn assembléia, ficou rons'1.luiria uni" Comissão d" Oreve,composto de rrwe.scntantrs dasn.ssneiai-óes qne Pdernm a classee de cinco elementos escolhlriosno plenário.

A primeira preocn-poção oue ti-veram o.s intocrantes dessa comis-•sfio foi )an°a- uma proclaninçãoaos motoristas, recomendando-lhes oue ,s<» mantenham dentroda ordem e do respeito ps ítiío-ridades, i fim de que não lhes¦"^tam «b-lbiddas quaisquer de-tiredaeões ouc nor ventura ros-sam ser cometidas em veículos,ci los condutores não tenham ade-rido ã greve.

A referida comissão comnrome-teu-se nc-ante as autoridades oueos trabalhadores do volante Ja-mai.s promoverão atos reprovaiveis.

A NOTA DO SP KDC.ARESTRELA

O diretor ('.o Serviço rie Trán-sito distribuiu uma nota á lm-prensa, condenando a "parede"e afirmando ser esta uma cam-panha de "hostilidade ao ixjdorpúblico e de desconsideração aopovo". E adiantava: "O que pre-tendem os grevistas é n BupressPodo princípio da autoridade, o ar'-vento do regime da irresnonsabi-iidade, com a conseqüente Imcu-nidade para o.s que se colocamfora da lei. o que seria a falòn-cia dn prónria sociedade".

O comunicado do sr. Edgar Es-trêla causou Indignação entre osmotoristas, quc já haviam de-monsfrado seu desejo de resolverpacificamente a questão, embora

movimento dc rblvlndlcaçfio dosprofissionais do volante.

PROVTDfcNCTAS DO CHEFEDE POLÍCIA

Com a çarallzação da quase to-talidade rias taxis, cresceram con-sidèravelmerite ns "filas" de óní-bus, principalmente a.s da PraçaTiradentes.

Diante disso, o chefe de Poli-cia determinou fossem mobiliza-dos todos os transportes rie quedispõe o Departamento Federalde Sogurnnca Pública, para aten-der ao público.

SOLICITARAM AUDIÊNCIAPela manhã de ontem, foi dl-

rígido no desembargador ÁlvaroRibeiro dn Costa, chefe de Poli-cia, o seguinte telegrama:

"Os presidentes da União Be-neficente dos Choferes, do Centrodos Motoristas Brasileiros, doSindicato dos Condutores deVeículos Rodoviários e da Comis-são de Vigilância Democrática dosMotoristas. Juntamente com a co-mlf.sáo constituiria cm assembléiageral pelos motoristas de praça,no louvável propósito rie resolvera situação daqueles trabalhadores,contribuindo também para o res-tabelecímento do trânsito nestacidade, solicitem se digne VossaExcelência conceder-lhes uma au-tyfnqia para a apresentação deun memorial consubstanciando a-'"vihdicnçfles da^cleese. Rcspci-,.(. iimente, aguartlnmos bs preza-ftt* ordens do Vossa Excelência".

/ NAS COOPERATIVAS

[ As Cooperativas de Garages¦c^m sedes na Avenida Presi -dente Vargas n.° 2.683 e rua |Moncorvo Finho n. 23, a pri- imeira com 10 estabelecimentosdesse penero e a segunda com j9, informaram à nossa .repor- itaRem que nenhum motorista iretirou dali os seit3 carros, ípermanecendo, dessa forma, |

rsano boSa P. MWlfor

Uma Palestra Do Capi-tão Milton Dias Moreira

Transei rre, hoje, o b',o anlversa-rio de e.rlaçflo do S" rintnlh.lo deInfantaria da Policia Molltar. Pa-ra comemorar o auspicioso aconte-mento os oficiais do citado corpo or-ganlzarani nm programa festivo, donual constam uma palestra alusivai\ data pronunciada pelo capit&òMilton Dias Moreira e a Inaugura-çâo da galeria do honra dos ex-comandantes rio BatálhlO, bem as.sim uma parte esportiva.

solidários com os demais com-panhelros

As duas organizações man -tôm em media o serviço de 300automóveis

4 CARROS NA RUANa Garage portela, sita &

Estrada do Portela n.° 20, 4motoristas resolveram, ontem,h tarde, furar a "parede" Econseguiram. Sem serem mo-

j lestados pelos seus colegas deprofissão, transportaram paraaqui e para ali quantos passa-geiros apareceram.• GUARDAS SERVINDO DE"ÇHAUFFEUR"

Na Garage Moderna, situa-da à Avenida Presidente Var-gas n.° 2.430, dc propriedadecio Sr. Alves Peixoto, presiden-te do Sindicato das Empresasde Garage do Rio de Janeiro, ahistória da greve será contadade outra maneira, pois, tendoos motoristas se negado a tra-balhar, 3 carros daquele esta-belecimento foram confiados aguardas do trânsito, que vêmtransportando com normallda-dc relativa os passageiros quese apresentam.

RECEIAM OS COMPA-NHEIROS

A mesma coisa, porém, nãoocorre com os "chauffeurs"que guardam os seus veículosna Garage Verdun, à rua Cas-tro Barbosa n.° 22. Vontade detrabalhar êles têm, todavia oreceio de serem agredidos pe-los companheiros é muitomaior.

— Pelo sim ou pelo não —informa-nos o empregado doestabelecimento — os rapar.espreferem conversar na portada garagem a sair com o auto-móvel, ficando assim expostosa um atrito com colegas declasse.

NOIVAS DE BONDESábado c o dia dos casamen-

tos. E os noivos costumam irPretoria de automóvel. Um ca.prlcho que é também umatradição.

Mas nesse sábado de greveêles ficaram em casa esperan-do. Esperaram multo, cansa-ram dc esperar. Os parentes eamigos que tinham r.ldo mobi-lizados para arranjar um taxivoltaram desolados: não ha-viam encontrado um siquer.Como resolver agora o proble-ma? Um bonde não è própriomani umivBsUdQ dp cauda. Um(ônibusTambém ftao é. -™ ,:

As hora» forani passando, ojuiz não ) iria compreenderqualquer atraso e a soluçãofoi mesmo ir de ônibus e dcbonde.

Esta, a nota mais pitorescado sábado de greve: os noivosque não possuíam carros par-ticularcs ou que não contavamcom amigos oue os tivesse, vi-ram-se obrigados a tomar um"coletivo".

E assim muitos vestidos dec-.uda surpreenderam o.s bem '

Ohumorados funcionários da"Light".

ADERIRAM A GREVEAderindo k greve dos moto-

ristas de carros dc aluguel, nãocompareceram, lioje. ao tra-balho, os motoristas e trocado-res da Empresa de ônibus Es-trêla do Norte, esperando-seqtre os trabalhadores de ou-trás companhias tomem ati-tude igual no decorrer do dia

Esta manhã procuramos In-formar-nos também sôbrc aprocedência rios boatos deuma greve geral de motornei-ros e condutores de bondes.

Nada conseguimos, senão que,nenhuma notícia so tem nomomento em quo escrevemos,na Diretoria do Serviço deTrânsito, a respeito do as-sunto.REQUISIÇÃO DE CARROS

Nenhum carro de aluguelfoi requisitado pelo Serviço deTrânsito. Os quo estão clrcu-lando, e o são em grande nú-mero, pertencem a motoristasque expontaneamente se pro-puzeram a trabalhar, desdequo tivessem garantias paratanto.

Ao que soubemos, porém, seo movimento não terminarhoje, a referida repartiçãofará requisições oficiais.O REFLEXO DA GREVE NAS

EMPRESAS DE AVIAÇÃOA greve dos motoristas de

carros de aluguel reflete-senos serviços de transporte depassageiros das compahias denavegação aérea, do aeroportoe para o mesmo local. A "Cru-zeiro do Sul", por exemplo,alem das camionetes, mobill-zou os automóveis de uso par-

tido de facilitar a locomoçãodos seus clientes.

Todas as informações aquiregistradas foram-nos forne-cldas por funcionários dar, em-presas citadas.AS LINHAS DE ÔNIBUS JAATINGIDAS PELA GREVEConforme jã publciamos, a

Viação Estrela do Norte é aprimeira companhia de oni-

bus atingida pela ampliação dagreve que começou com os"chaffeurs" de carros de alu-guel. As linhas paralisadassão, assim, as de n» 36, 37, 39 e98. As primeiras hora da ma-nhã de hoje, um choque da P.E, seguiu para as gareges daempresa, sob a chefia do de-legado Frota Aguiar. Ao queapuramis, essa autoridadee.stá em entendimentos paraque 20 guardas-civis passem aconduzir os ônibus parados,— com ou sem trpeador.

O QUE OS GREVISTASPLEITEIAM

Na assembléia de motoris-tas que está sendo realizada ahora em que escrevemos, íoi

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Num bar da Lapa, o repórter ouve José Nivardo (à es-querda) o Ludwig Ferreira de Souza, dois grevistas

decididos a continuar com a paredeticular dos seus diretores. APanair, por sua vez, vem fa-zendo o transporto normal emcamionetes de sua proprie-dadeE' estranha vel, todavia, a ati-tude da Navegação Aérea Bra-sileira qire,. numa contingèn-cia como essa em que nos en-contramos não tenha tomadonenhuma providência no sen-

h|o Rio Os GeneraisPinto Guedes eAry Pires

tem carro cspccl.nl ligado no fll-limo noturno paulista chegaram,hoje, a esta capital, procedentes doSul do pais os generais Mario Josírinlo Guedes e Ary Pires.

ESMAGA Dlm UM TM I

Maquinista AfirmaQue Se Trata DeSuicídio

OCIEDADEANÔN¥Tyr'

FIL POlA

Fogo Na Rua UranosAo fecharmos o.s trabalhos

da presente edição fomos avi-sados de que os bombeiros fo-ram solicitados para a rua Ura-nos. 1372, onde. num armazémirrompeu um incêndio.

para salvar as suas almas centrar no reino dos céus.

Protesto contra essa grevedos que trabalham na Com -panhia Souza Cruz! Eles que-rem apenas reduzir à misériaos acionistas, provocar dis ¦túrbios, criar casos para o go-vêrno. Tratantest Convenha.mos que o Sr. WashingtonLuis tinha razão: no Brasil, aquestão social á apenas umcaso de policia.

AGENTES CHEVROLET'AGÊNCIA CHEVROLET

Automóveis de passeio e caminhões "Gigante" e"Tigre" — Peças legítimas pelos preços de catálogoPneus e câmaras de or — Acessório» em geral

Agentes da Companhia CaloricGasolina, óleos e Graxa-, *

Oficinas: Mecânica — Pinturas "Duco" e Verniz —Carpintaria, Eletricidade, Soldas a Oxigênio e Efé-tricôs, Vulcanixação — Carrosseries para ônibus,

Caminhões e Forgon.

TELEFONES: 3584 e 2131Sede: Rua Paulo Barbosa, 187

PETRÓPOLIS ESTADO DO RIO

Entre as rstaçOes do Realengo eMoca Uotilta. um trem elétrico co-lheu uma mulher de cOr branca, queatravessava o leito da estrada doíorro. Comparecendo ao local, us au-toridades do 27° distrito policial fl-«eram remover o cadáver para o ne-orotírlo do instituto Mídlco Legal.A vitima, porém, nüo foi Identlfl-cada, pois estava completamentedilacerada pelas rodas do trí-m.Mais tarde, as autoridades veri-ficaram tratar-se do Olívia Gonçal-ves liamos, de ná nnos, domésticacasada, rosldeitto no Realengo. In-terrogado, o maquinista afirmouqun so tratava do uni caso de «ul-cldlo, tendo ele percebido que a vi-tinia so Jogara na fronto do com-bolo. « quo todo soa sous esforçospara evitar a morte íoram lmpos-siveis.

aprovado um memorial aoChefe de Policia, expondo osmotivas da greve, memorialesse que reivindica: imediatalibertação dos "chaffeurs"presos em virtude do movi-mento, liberdade para o servi-ço de auto-lotação, aboliçãodas multas que não se en-quadrem no Código de Tran-sito, audiência da classe demotoristas sobre qualquer re-forma ern vfttà sobre o Servi-ço de Transitq. *;

Nessa assembléia soubemostambém que os empregados dacompanhia de Ônibus que faza Linha Leopoldlna-Mourlscoresolveram paralisar o ser-viço.REQUISITADOS OS CARROS

DA GARAGE PAULAA hora em que escrevemos,

o sr. Edgard Estrela mandourequisitar os automóveis daGarage Paula, sita á Av. Go-mes Freire, e bem assim osaprendizes de "çhauffeur" queali trabalham, uma vez quenenhum motorista concordoucm dirigir esses automóveis.

Esfapeado lowela

timas notasEsportivas

Leônidas Treinou e Im-pressionou Muito Bem

BUENOS AIR.ES, 14 — (Doenviado especial de DIRETRI-ZES) _ Os brasileiros treina,ram ontem, no campo do Ri-ver Plate, fazendo sessentaminutos de jogo, sendo qua-renta no primeiro tempo eapenas vinte no segundo. Umaassistência compareceu ao es-tádip , destacando - se umaimensidão de garotos que setornaram "frms" inseparáveisdos nossos "cracks".

Os quadros apresentaram-seem camno assim constituídos:

CAMISA VERMELHA: —Luiz, Domingos e Norival; Ze-zé Procoplo, Rui e Jaime; Ll-ma, Zizinho, Heleno, Jair eAdemir.

CAMISA AZUL: — Ari, NU-ton e Augusto; Ivan, Danilo eAleixo; Tesoura, Lelé Leoni -das. Teixeira e Chico.

Heleno revesou-se com Leo-nldas. no comando dc ambosos quadros. O "Diamante Ne-gro" impressionou multo bem.Apesar das recomendações deFlavio Costa, ambos o.s "cen-ter-fowards" empenharam-sea fundo no treino.

O "keeper" Ari, embora ata.cario de torcicolo, insistiu emJogar

O Operário Veio Tom-bar, Morto, Na RuaBarão Do São Felix

As últimas horas da noite, ontem,desenrolou-se, no morro da Favela,brutal cena do sangue, da qual. en-tretanto, ficou a policia na igno-rftncía, durante muito tempo.

Por motivos que ainda nüo fo-ram apurados, Kufrasio JosS dellarros, preto, de 25 anoa, residenteà rua Senador Pompeu, ÍIK,subiu íl pitoresca colina, outro-ra famosa, e ali ter-se-la meti-do numa roda de jogadores. Aconseqüência teria sido sair ilo fe-rido mortalmente, no peito, por cer-teira punhalada. Viram-no descerde IA, pela rua da Escadlnha, e pa-nhara a rua Barilo de S. Felix.1'ercorreu-a, em corrida vertiginosa,deixando, "m pds seus passos, gran-des manchas rie sangue. Súbita-mente, ao atingir o crusamento comrua Bento Ribeiro, viram-no rodo-piar o cair numa poça do sangue.Acercãram-se do lnfella. Estavamorto!

O comissário Espirito Santo, ci-entlflcado do fato, foi ao local, mnsnada pAdo apurar. Tratava-oe deum rapaz bem vestido, aparntando

ser de hom tratamento. Quem o te-ria assaslnado? E por que ocorreraa cena de sangue? A autoridade foià Favela e efetuou algumas pri-srtos, — mas as causas do crimeainda süo desconhecidas, bem como03 criminosos.

As diligências prosseguem.

Choque De VeículosO auto 17SOR, dirigido pelo mo-

torista Claudionor SUva Elma, mo-rador na rua Teixeira Dalto, 53,quando passava na rua Cândido Be-nlclo, em frente nos números Sb .30, foi de encontro ao bonde n°Sò9, Unha Tanque, saindo feridos,alím de Claudionor; Noemla Pe-relra Campos, de 21

"ancs, solteira,

moradora na rua Teixeira Dalto,53 ; Álvaro Moreira Mota, operário,de. 32 anos, residente na ma Mon-penhor Teles. 74;>; o Maria PaulaDelgado, de -11 anos, moradora naEstrada Camocln, 709. Esta últimaviajava no elétrico. Apôs o choque,o auto tnctjmlioii-íFc, tendo os seusocupantes sofrido queimaduras de1°, 3° e 3» rtAus. As vitimas rece-param socorros nn Hospital CarlosChagas, tendo a pollclni do 26» dis-trito tomado conhecimento do fato.

Quando encerrávamos» os nossostrabalhos, fomos Informados de ipieNoemla Pereira Campos, de 21"nes. funcionária Municipal, que seencontrava Internada no H.P.S.,veto a falecer nSo resistindo a gra-vldade dos ferimentos recetiidos.

Domingo, Í3 dcJaneiro

No "Radical", o eflnepo Xa-vier Pedrosa Invcstp contra nseu coinga caneco Olímpio dcMelo. Di/, o Pêdros?:

¦*— - ****íi«i rf/j ITÍívCmpara o ceu o agradeço a Deusque nunca me tez um escravodã politica ou seja desta mi;-Rcra cie quem disse Rui qu*era sogra dn justiça e marirns-ta do direito."

Náo sabemos o que respon-dera o conego Olímpio. A indi-reta está... muilo direta.

A certa altura, pergunta oXavier, erguendo os olhos ao,icéus e cruzando a.s m5as so-bre o peito:"Continuarão os esquerdistasa nos Injuriar, a caluniar ahierarquia eclesiástica, a ata-car a igreja ?"

Provavelmente continuarão,amigo. Não a injuriar e a ca-luniar, mas a ntacar, simples-mente a atacar a Igreja. E issopela razão bastante lógica deque a Igreja também os atacavlolentisslmamente. Não temdireito a pedir soda.

•"A Resistência" traz dois

bons artigos: um de MarioMartins sobre o Hélio Sodré,que recebia cem contos por mêsdo DIP, e outro de Vítor do Es-pirito Santo sobre o Joel Pre-Biclio.

•Diz o Mario Pinto Serva no

mesmo Jornal ter Churchill de-clarado, numa síntese formldá-vel, "que o futuro do mundopertence às raças altamenteeducadas, que são as únicasaptas a manejar e produzir osaparelhos científicos necessá-rios para a preeminência na

I paz e a sobrevivência na guer-| ra."

Homem inteligente, este Ma-rio Pinto Serva! Divide o mun-do em íaças educadas e raçasnáo educadas.

Velho! A educação nfio 6causa de prosperidade de qual-quer pais! é uma conseqüência,— uma das muitas consequen-cias, — dessa prosperidade.

•A pintora Tarsila do Amaral

escreve em "O Jornal" um ar-tigo de grande elogio à foto-grafia.

•No "Brasil-Portugal", Vlrlato

Vargas compara Getulio a Pe-rón. E declara:"Perón fea jorrar sôbre o"proletariado um banho de Jus-tiça social, e os chefes comu--nlstas caíram dos costados dèsuas vítimas como parasitas, eai ficaram Isolados e desespe-rados por nfio terem a quemsugar. Os trabalhadores e osseus verdadeiros amigos, estãocom Perón. Contra ele estfio osgranflnos e os "gauleiters" deStnlin, que ficaram sem escra-vos."Ela Perón! Luta bravo ar-

'gentino! Vfnceras, porque re-,presentas o futuro contra oobscurantismo e o egoísmo ca-pitallsta!"E's o órgão da evolução doteu povo !"

Que tal, o "Correio da Ma-nhá" ? Ataca a imprensa ama-rola, que vive descompondo opresidente Linhares.

Mas nós sempre supusemosque os máximos ataques eramos que saíam no próprio "Cor-relo da Manhfi". Só agora fica-mos sabendo que essas tremen-das descomposturas ao Linha-res não passavam de brinca-deiras Inocentes, pontapéslnhosamáveis, enchações de ternura.•— tudo para despistar...

j( O Porto da Silveira apela, up"Jornal do Brasil", para aunião nacional.

— União nacional? (comen-tou o Adalberto Correial. Estesujeito está virando comunis-ta...

Um tal Newton de BragaMelo, proclama o seguinte no"Diário Carioca":"Multa gente, principalmenteos políticos, tem medo de di-eer. franca e lrrestritamenteque o nosso povo é profunda-mente ignorante e estúpido, enão tem a menor noção dos in-teresses nacionais. Sáo políticose precisam do povo porque opovo é quem vota. Da minhaparte, porém, que não sou po-lítico e pouco me Importa o voto do povo, digo a verdade, porque é a única coisa com a qualtenho compromissos. Achoaliás. que. para se conseguir umpovo moral e politicamenteequipado, dentro do Brasil, apreliminar deve ser o absolutareconhecimento da Ignorânciae estupidez que aqui impe-ram".

Nenhum superfasclsta terinmaior desprezo pelo povo doque este fuão Braga Melo. Qucpândego! Usemos, mesmo, rirum subterfúgio, e digamos: qu«Imbecil !

Imaginem se algum estrangeiro dissesse de nós o que Ãediz... O "Dláric Cnrioca" vi-ria logo bradando às armas.Entretanto, publica essas cot-sas.

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r* * UM JORNAL COMPLETO PilHA O POVO * RIO VB JXNfflÔ. U BB 7AWWH0 D2Í í£«8 * ÍEEEFONE: <: PÁGINA 3 *r ypk

f ESTE MUNDOE O OUTRO . . .

Nfto AA «Intui .t.,. «mhrlHa n«tromo * verdade',MAÕnÀua nu assis

0 Banco do Brasile o D1P

INFORMA-SE

oficialmen-te que o Governo mandou

abrir inquérito sôbre osnegócios realizados pela Car-teira Agrícola do Banco doBrasil.

Mujto bem. Ouviremos apalavra do governo e depois,provavelmente, a defesa doer. Souza Meio, ex-diretordessa carteira, nomeado re-centemente financista pelo sr.Assis Chateaubriand.

Alegra-nos também saberquo foram fotografados todosos recibos de dinheiros pagospelo DIP a jornais e jornalis*tas na vigência do Estado No-vo.

Segundo estamos informa-des, o governo publicará essesdocumentos esclarecendo opovo sôbre os gastos exagera-dos dessa repartiç&o.

Quem manda é o

Prossegue a Eletrificação Da CentralPropalou se com lit»l»»«u«t* que • mrüuíu as Oenlnu

do Brasil teria determinada • paralisação do* tempo* dtprosseguimento da cletrifloaçâo das Unhat mburbanau d*bitola estreita. Isto e. n* Unha Auxiliar. Felizmente, en-ireUuito, a noticia é destituída de rerncldatlo. O tt. Er-nani Cotrim, atual dirigente da nem principal ferrovia,seu antigo tervldor « conhecedor, portanto, dot «eus pro-blcmot, ao contrário vem desenvolvendo enorme* esfor-cos no sentido de nfto «imtmto Intensificar como tambémdc concluir as obra* Iniciadas, dignas, por todos os motl-vos, da preocupação de ». ».

Paralelamente a outrot mttípo* de Importância vitalpara o desenvolvimento da Central que estfto sendo ata-cados pela atual administração, os quo dizem respeito àeletrificação vêm merecendo aourados cuidados do sr. Co-trlm. Assim é que, as obras em foco atingem atualmenteo trecho compreendido entre as estações dc Honorio Gur-gel e Pavuna, sendo que a Estrada vem empregando todoo pessoal e material de quc dispõe, no intuito de realizaro plano elaborado no mais curto espaço de tempo permi-tido pelas circunstâncias.

Com o tempo, na opinião Co ar. Ernani Cotrim, tere-mos tôdas as linhas do mais importante sistema ferrovia-rio do país totalmente eletrificadas.

0 DISCURSO DO SR. EUVALDO LODI SINAL FECHADO• jí

0 BRASIL NO CONSELHODE SEGURANÇA MUNDIALSua Escolha Não Suscitou Nenhuma Contro-versia, Declara o Embaixador Souza Dantas

LONDRES, 15 (INS) — O Em-baixador Souza Dantas, presiden-te da DelegaçSo do Brasil il As-

popo.

DIZEM os adversários da

autonomia do Distrito:"Não a discutamos. Opovo já elegeu os seus repre-HRntantes. Eles quc resolvamessa questão na Câmara, comoqülzérem e entenderem. Tômroderes para isso e para mui-to mais".

Sofisma. O povo não jurouobediência passiva aos depu-tados eleitos. Obediência pas-siva ê característica de regi-mes totalitários. Nomeou-os,p penas, seus procuradores.Kles não estarão na Câmarapara resolver tudo o que qui-""rem e como quizerem, masF'mplesmonte para resolver oque o povo ordenar e comopchar quc deva scr resolvido.Pão mandatários, sujeitos afiscalização do mandato.

o sofisma è uma grande ar-ma. Sem dúvida. Mas a ver-dade e a boa fé ainda são ar-mas maiores.

©Por qae generali

NÀO

é verdade que sefale muito contra os"trusts". Ao contrário.

O que nos falta é contar bemcontada a sua história. Quan-do essa história vier a lumecom detalhes, então se saberá

sembléia Geral da Orgnnlzaçâodas Nações Unidas, em entrevls-ta exclusiva concedida ao INS.declarou o seguinte:"Sinto-me multo fellii em ml-nha qualidade de chefe da dele-

Aderem Os "Chauf-

feurs" De Ônibus(Conclut&o dt 1» pitr.)

observamos, nâo acompanha -ram vocês.

— Porque não houve tempopara articular a classe lôda.Ontem foi domingo e muitoscompanheiros nossos não pu .deram ser avisados. Até omeio-dia de hoje, contudo, hápossibilidade de paralisaçãogeral do tráfego de ônibus.Estamos aguardando a decisãodos motoristas de algumascompanhias da zona norte. Setoda a zona norte apoiar omovimento, a zona sul aderirálogo.NUM "PONTO" DA ZONA SUL

Num ponto de ônibus "LI .mousine", outro grupo de mo-toristas conversa conosco pconfirma: a 7011a sul ficarásem ônibus, sc a greve da Es-trêla do Norte se estender pe-los subúrbios Êsse grupo nosdiz também que os patrões sãoresponsáveis:

— O "pivot" de tudo è a di-rcção da "Limousine". a com-panhia em que trabalhamos.Foram os donos da empresaque articularam as outras, pa-ra forçar o aumento do preçodas passagens, aumento éssesem o qual não pagarão os novos salários.

TAMBÉM OS BONDES?

gaçáo brasileira com o resultadoda escolha dos membros do Con-selho de Segurança na qual oBrasil venceu por 47 votos dos 00,válidos, depositados na urna. Nãofoi suscitada nenhuma controvér-sia sôbre a designação do Brasil.Tenho a convicção de que, a Or-ganização dns Nações Unidas con-«cgulrá; estabelecer uma paz du-rudoura e esperamos que o espec-tro da guerra hão voltará mnisa Infundir medo nos corações dospovos pacíficos do mundo. O Bra-sil sente-se profundamente agra-decido para com as nnções que ofavoreceram com o seu voto. Pos-so assegurar que o Brasil não dei-xará de fazer sua contribuiçãoaltar cin paz mundial".

KOJI

ritcuiu», anto-cotem, ume.Drove apreclnçAo oritio* doImportânt* dtacurao pronun-cindo pelo «. Jo&o Daudt dc' Oliveira oa solenidade de Ina-talaçfto da Confederação Na-cional do Comércio. Líder desua classe, com a responsabi-lidade, portanto, da sua posi-ção, o sr. Daudt de Oliveira,quo é também — faça-se-lhejustiça — um estudioso denossos problemas essenciais,

.não teve dúvida em pôr a mia trágica realidade brasileiracom uma coragem e um de-snssombro que valem como in-dico da nova mentalidade quese vai formando, graças nDeus, entre os elementos din-gentes da economia nacionalA flama da Conferência dr-Teresópolis, quo desejaríamosnunca ver apagar-se, rcbrllliou

nas palavras candentes comque s. ex. desfez, à luz de ai-garismos Impressionantes, oufanismo, para não dizermosa mentira oficial.

Na etapa atual üa «roluv»}brasileira, os problemas do ca-da classe confundem-se com osproblemas "de conjunto" danação, tal a sua lnterdepen-dêncla. Não há, pois, lnterés-ses privativos a defender: liá.sim, Interesses comuns a to-dos — empregadores e empre-gados, Industriais e proletá-riado, homens da cidade e ho-mens do campo. A solução po-litica do nosso caso está con-diclonadn, desse modo, á íor-inação de um bloco de classes,em que todos, Impregnados deum espirito de compreensãoreciproca, trabalhem Juntospara o mesmo flm: a trans-formação do BrasU de pais do-pendente e simples produtorde matérias primas pnra ex-porinçfio num pais altamenteIndustrializado e, pois, econo-

micamentfl emancipado. Col-sa Impossível dt conseguir nema criação d* um vafto mer-cado interno, «em um sistemade defesa racional de nossaeconomia em todos os seus se-tores, sem o aumento do nos-sos Índices do produtividade tsem uma elevação substancialdo nível do vida do nossaspopulações urbanas o rurais.

Folgamos em verificar que

Euvaldo 'Lodf

não foi o sr. Daudt dc Olivel-ra o único orador nnquela ce-rimônla a demonstrar essacompreensão do problema bra-sileiro. O sr. Euvaldo Lodi.quc falou em nome da Confe-deração Naclonnl da Indústria,pronunciou uni discurso qucvnln igualmente por uma sin-tese brilhante dc nossa reali-dnde c por um programa de

ação prtttoi» • oon«rutlva efe-tlvarnonto capaz de resolveras queetôea fundamentais dnfase presente da nosse "pio-oessua" •oonômlco - político -social. "Ao capital Interessa.num pola novo — d!a«c file —uma política do bons saláriosque ampliem o mercado para& sua produção a assim per-niltam a produção em massa".O exemplo de outros países,como o México, mostra, comefeito, que nndn tem dc utó-pica, em determinadas condi-ções, com as nossas, atuais, "acooperação das classes paia idesenvolvimento econômico".

Do que o Brasil sofre é deinsuficiência, e não de hiper-trofla de capitalismo. Paraque entre nós os salários pos-sam realmente subir há, por-tanto, necessidade premente,como acentua o sr. Lodi, decapitalização. Os interesses depatrões e assalariados entro-sam-se, aqui, de tal maneira,pois, que não vemos como nãose possa tornar uma reaüda-de a união da burguesia e doproletariado para n defesa dosinteresses que são, repetimos,os "de conjunto" da nação, enão Interesses específicos des-ta ou daquela categoria so-ciai.

Como ao discurso do sr. JoãoDaudt há, de certo, restriçõesa fazer ao do sr. Euvaldo Lo-di, Elas, entretanto, em nadaprejudicam a magnífica visãopanorâmica que nos dá denossas necessidades mais ins-tantes. E' uma peça digna dcser lida e meditada, sobreti. opelos que têm responsablllda-des de govfirno. E que mostraque a união nacional Já deixoude ser um sonho, para ser umimperativo sentido c compre-endldo por tocios o.s que têm.em sous corações, um pouco denmor polo Brasil c por seu po-vo.

7^ /' Í--0& csu. <.<, \s t c*.^g 9 O ü S A

VKCMmV

anistia .tala Para Os Operários "Desertores"REUNIÃO l(Conclusão da 1* pãg.)

pede anistia ampla geral c ir-Comitê Democrático restrita para todos os cm-

I pregados de organizações ln-r-TOgreSSISta De

'¦• dustriais. consideradas pelo

Ç Õ r. r»-;r^w^^ f estado de guerra dc interesseÒQO LriStOVQO ^«».- n peticionárioA flm de Iniciar a campanha

pela Autonomia do Distrito Fe-doral. realizar-se-á boje, às 20horns, na rua S. Cristóvão, 245.uma grande assembléia de todosos moradores autonomistas dobairro. Independente dns suastendências políticas ou religiosas,com entrada franca, na qual se-rão eleitas democrnticnmonte ascomissões de Arregimentarão ePropaganda; do Recreação o Cul-lurn. de Finanças, e aindn tr."-lar-sr-á da leitura e aprovaçãodes Estn:iitns, tarefas estas lndls-ponlvels no fortalecimento do Co-mltí, prrn ns novajj lutas pelasreivindicações mais sentidas dobairro.

Um

Informação que nos chegouà última hora estabelece quese o.s ônibus pararem na suatotalidade, ns bondes tambémdeixarão de trafegar Na Ins-petoria do Trânsito nada se

„ ,„,,,,., i. i i, i , desmente ou se confirma sò -a causa da falta de pâo e dejbre essaposslbmdade. No Sin-carne. Não faz muito tempoempreendeu-se neste país umacampanha pelo aumento daprodução do trigo. Mas essacampanha foi sustada do diapira a noite. Era no tempo dacensura dipiana e só vinhama furo os tumores que o go-vêrno queria furar.

Com a carne, os fatos sãod?terminados por causa se-melhante. O coodenador Aná-pio, em recente exposição, re-feriu-se às empresas interna-cirnais que mandam e des-mandam no mercado da car-nc Mas não contou tudo qucsnbe. Por que general? Nãohá mais censura. ..

Os Empregados DaCentral Em DefesaDos Seus Direitos

t\M MANIFESTO DA A.P.F.PROTESTANDO CONTRA ATOS

DA DIRETORIAA diretoria dn Assoclaçflo Pro-

flislonnl dou Ferroviários da Cen-Ir^l do Brasil lançou tim mnnl-festo pos *jmpr#"irfttloR dessi) ferroviaconclnmando-os h uni/Io, Onlca for-nui de vencer a luta pelas suai jus-tn» relvlndlr.içfies. O manifesto cmrpreço (Mr. a certa altura nuo to-dos os ferroviários "sem vacilar ummomento. )>ondn rte lado qualquerdiverRÔncla do uaçsndo, rstojnmunidos dentro da A.P.F.C.13.apoiando n Min nçfln honesta e Jus-ta na dí-fofii do pessoal"

O mesmo documento concita atodos à disciplina, por ser a maneiramnis pratica de conquistar as rei-vindloacxes por que lutam os em-pretrndos da nossa principal per-rovla.

O manifesto conclui por protes-tar "contra atos profundamenteantl-democrilttcos e de caracterts-tlcaa tipicamente faclstafl. como se-Iam destituições, transferencias oupunlryiea feitas pela administra-OÍIo contra aqueles que fp colocamJunto no -# ¦ ¦ da Central o sebatem pela conquista do aims relvln-dlraç.Vs".

Os empresado! da Central Irflodeniro de breves dias à presençado pre»Idento da República recla-mar oa :¦¦:¦¦:* direitos..

dicato dos Trabalhadores rmCarris, disseram-nos que tnlmovimento — greve de motor-neiros e condutores — se che -gar a concretizar-se, terá sidoorganizado por elementos es -tranhos ao sindicato.

•lavio Por Dia NoInglaterra

L6.VDR.ES, 11 (IX.-) - Scítun-do uma tranair.lssfto d.i IlllC. pelomenos um navio meroniitc sMrridos *»s ta!«lro« ln;l".»< s «ida dia doPiúxlmo tino, Kt-rrumlo o piô;:ram.ide <•¦¦:- '¦.¦¦.-.r'ii-.i de navios da l.uirla-terra i* que para f:n<s tte Dcr.rm-liro Si? r.avlo» f,.¦-•."> t-.r.i:<ín.t«los.

Roubaram o Àu!cmove!Um nutoniiixel maré?» "Ford'', «le

cor A*ervL% nrtrvro 1-2 Oi'mo nu*-dí*lo, fi-! deixado peto u,*u pr»>prití**lio, .I11S0 1'edro Krniv-a, mõraciçi &rua Jjl» 'le Fora. I.i-, i"n i,-,i> o (isui realtlíiiclrt. Ccnio x-i trata deuma run. policiada n tranqüila. JoãoPedro Franca fji dormir dtsían-nado. Orteri, porím, qunndo saiu,teve a desagradável surpresa denilo mal.» encontrar o carro, pois oslnníploa tl.ili.ini saldo dontro domosmo para uma vingem sem re-çiesso.

Joí.0 Pedro França àpresea-tou t.ue.lia & policia do IS? distriloe e*t'.\ n.crora esperando a volta do«Cil carro verde.

MoDliPpiiiDoiSlJniiircgiido.sunicipais

Atingido por várias transformações, desde a sua íundaçàoem 1891, o Montepio Municipal tem passado por notável desen-volvimento nestes últimos dez anos.

A sua atual organizaçáo apresenta um conjunto modelarde serviços, facilitando aos contribuintes e aos interessados, emgeral, acompanhar sem estorvos o andamento dos processos,que têm solução rápida, graças à boa orlentaçáo que presideaos trabalhos em todos os setores.

Considerável é o número de benefícios que vem distribuindoo Montepio a centenas de familias através da pensão deixadapelos seus chefes falecidos. E o decreto 8.233, de 13 de setem-bro do ano passado ampliou esses favores, pois, além de fixarno minimo de Cr$ 100,00 mensais o "quantum" das pensões vl-gentes, concedeu o abono mensal de Cr$ 25,00 para cada pen-sionista menor, incluídos os inválidos e interditos, estes semlimite de idade.

Há a assinalar ainda, a propósito desse decreto, a faoul-dade que éle trouxe aos atuais contribuintes de majorar a pen-são por eles instituida. E' oportuno lembrar, aliás, que, pordecreto recentisslmo, o ilustre prefeito Philadelpho Azevedo dl-latou o prazo para essa majoração, o qual expirará a IB docorrente mês. Enorme tem sido a afluência ao Montepio decontribuintes que buscam, por esse meio, melhorar o amparoaos seus futuros herdeiros, o que é bem compreensível nestaépoca em que tôdas as precauções devem ser tomadas em favordos que tudo esperam das relativas vantagens que vfio surgin-do com o evoluir da nossa legislação social.

Ao Montepio dos Empregados Municipais cabe, lncontes-tavelmente. nestes últimos tempos, um lugar do destaque peloesforço de seus dirigentes para melhorar cada vez mais os be-neííclos que ali se concedem, náo só ampllando-os por meioslegais, como introduzindo inovações de indiscutível utilidade,quais sejam a habilitação prévia à pensão e a assistência Ju-diclária.

A atual administração do Montepio, reestruturando j orga-nização dos seus serviços no sentido de melhor adaptá*-los aointeresse dos pensionistas o mutuários, firma-se no princípio deoue cn.Wvar, melhorando, o muito que de bom se tem feitoé ainda pouco em face do muito de construtivo e benéfico queainda se pôde fazer dentro da finalidade da instituição.

militar. O peticionário dc-monstra longamente a justi-ça da medida pleiteada, alr-pando ainda que os referidosoperários o suas respectivasfamílias, perseguidos pela si-tuação criada, rebaixaram»seàs niais dolorosas condiçõestir vida.OUVINDO O ALM. AZEVEDO

MtLANEZA propósito do assunto DIRE-

TRIZES procurou ouvir n almi-rante JoAo Francisco dc AzevedoMilanez, ministro do... SupremoTribunal MUliTar. qiff im várlaíiocasiões manlíestou-íe favorávelá providencia aijora pleiteada.Nn Trlbunsl os processos dcdeserçSp atribuídos nos funciona-rios c op.«rár!os dai estabeleci-mentos militares e sobretudo cl-vis — disse-nos inicialmente —sempre mereceram a minha sim-rala. pois observo que. na çran-t!e maioria -leis casos, os acuse-dos eram antes vitimas ria pró-pria Ignorância das leis, uma veznus n.'o havia for parte dos che-fes o devido cidado em tòrnâ-It. conhecidas do pessoal subal-./--•-o rob çuas ordens.

Prcsiesuindo. diz o ministroArcvedo Mílancz que era fre-quente os operários ao abando-nar os eslabeleclmentos cm quctrsbnHiüvani apre3entarem-se pre-vtanj»nfs no,s respectivas chefes,mrhlfcstandò-llies o desejo de seretirarem do serviço. E presse-gue: Passados vários dias, e atémesno ksíp, 6 quc surgiam oseditais rfisnir- em dependênciasdo c/.rhelccinienio. inúraando-osa se apresentarem dentro doprazo ò" 8 dias, sób pena de setornarem desertores. Aconteceuvárias vezes que o acusado Já ti-nha abendonado o local em quctrabalhava, em demanda de ou-tro, onclc lhe sorria a esperançarie melhor vida. e onde nenhumanotícia ria convocação chegava ao

seu conhecimento. Estava assimconsumado o crime dc deserção.

APLICAÇÃO JUSTA EHUMANA DAS LEIS

que formulamos, assim respondeuo almirante Azevedo MUanez:

Nada mrls Justo que a ad-ministração do pais tivesse pro-curado garantir a produção bélicaindispensável às exlftènclas do es-lado rie guerra, com medidasadequadas n assegurar n plenofuncionamento dos es'abcleeimP!i-tos fabris civis e militares. Daios decretos-lels ns. 4.937. de 9 denovembro de 1012 e 5.413. rie IHcie abril dc 1943. Se ao Rovérnocabia decretar as leis julgadasneccsaáriss, a nós. juizes, compe-tia, porém velar peln sua aplica-çf.o Justa e humana.

Adianta depois de utna pauía,o entrevistado: ü

Devíamos ter sempre pres/n-te que o povêrno visando ampa-rar a produção fabril nacional,nunca teve cm mente submeter oo-errtrio brasileiro a um regimede C''ire.".r3o, que lhe viesse afe-tar n economia próprio. Nuncanes pareceu, portanto, mr.is opor-Umn a Justa aplicação do sábio

princípio jurídico — "summumjus suma injuria".

UM CASO CONCRETOO ministro Azevedo Milanez

declarou que poderia citar várioscasos que comprovariam o acertoda tese que esposou em defesados nossas operários. Êle contou,porém, um dos últimos casosocorridos:

— Um operário lanilnador (fa-nhavn cm uma usina siderúrgica,mensalmente, CrS 337,50. Por umaquestão Interna se Indispôs romns patrões. comunlcando-Ilies aIntenção de deixá-los. Passa aexecutar o mesmo trabalho emoutra usina, que lhe dá. o orde-nado tle CrS 781,00. Tratando-sede um hábil operário era de su-pôr que o chefe do cstahclcclmen-to procurasse prcntlê-Io, melho-rando-lhe as coQdlçôcs de vida,pois. entre o que pagavt* e a lm-portância qno o operário passoua receber havia larsu marpem aprovocar-lhe a pencrosHade. En-Irelanto, nada foi frito, contandoos patrões apenas com o domínioque lhes dava a legislação deguerra sôbre o trabalho do poe-rário.

llll!.. ,JUl »C, .»_ .._ . . ,-nli.iu. pieiiuiicUii.u . ir-,i.cad«ar dn t«a»|>«Hin<l<- Ai.a-,tempestade cm copo aafUa, jaso vô. Maa, cm tudo caso léu.-peitada: declararam-^ emgreve tu motoristas. Xa» ou-vl, durante toda um» «emanadeniro dos lotações, um supassageiro que não exprotiaâ-se a atitude da.s autoridadesdo tráfego cm relação au easodesses coletivos nascidos tuma úllima guerra. Por tnai-,que procure dar tratos a bola,não consigo descobrir onde aInspetoria do Tràmitlo fribuscar o estapafúrdio argu-mento de què está defendendoo.s interesse:! da população.Quc população? A do Iíii nãodeve scr. Agora, que o públicotia República de Andorra ou(I.i Indonésia não se interessapt los nossos lotações isto <• ou-I ra coisa. V, se os respt m.ávc.spela mobilização dos traiu-portes urbanos foram ouviros andoirenses c os intloné-sios, nada mais natural do queaconteceu: estáo laborando emperfeito e acabado equívoco.O carioca responderia dc ou-tra maneira. Responderia, porexemplo, quc. quando lhe sa-bra lempo, instala-se pacien-(emento numa "fila" de ônl-bus, lendo 0 seu jornal diárioou simplesmente descansandoO olhar sóbre a paisagem hu-mana que go renova de ins-tante a instante. Responde-ria que muitas vezes sai dccasa atrasado e precisa urgen-temente de um "lotação", jáque seu magro ordenado náolhe permite escarrapachar-seisoladamente num taxi. Res-ponderia que não pode'pagarvinte e cinco a trinta cruzei-ros ptir um máu almoço quan-do com dez cruzeiros, ida evolla, éle pode almoçar cm ca-sa em ótimas condições. Res-ponderia que si todos os car-ros de praça do Rio fossemtransformados cm lotação te-riamos condução para todo* ospontos da cidade e nos condu-riríamos muito maus barato.Responderia mais: que simeia dúzia do exploradoressem escrúpulo abusam do seuveículo, n. imensa maioria daclasse não pode servir de "re-fcn". E mais ainda: quc cx-piorado realmente éle 6 nopreço dos gêneros de primeiranecessidade, tia carne, do Iel-te, do pão, tios legumes, dastratas e tia roupa.

Tudo isso c muitas coisasmais responderia o carioca àsautoridades do trânsito si fos-se ouvido sôbre o caso. I\Ias,não. Ao invés disso, os e.nlgmá-ticos c sofisticados enxadris-tas da nossa locomoção urba-na preferiram ouvir gente quonão tem nada quo vér com ocaso. Deixem os ilustres pare-dros do trânsito os lndrmé-slos em pai. ftlos não preci-sam de lotação. IPar» levá-losdaqui pra oli e [de Tá pra cá,êlcs já . possuem os "fanka"ingleses. E olhem qno nSo épouca coisa...

INICIATIVA DIGNA DE APLAUSOS

Referindo-se n medida pleiteada pelo advogado da Au-ditorla da 3-n Reptão Militar, assim se expressou o almiranteJoão Francisco de Azevedo Milanez, finalizando suas decla-rações.

— A iniciativa do advogado de "oficio" da Auditoria da8.tt R.M. è a meu ver digna dos maiores aplausos. Os nossosbravos .soldados, marujos e aviadores, colhidos pela deser-ção, jã tiveram o justo prêmio de seus heróicos esforços coma lembrança de ser conferida igual graça aos desertores dosestabelecimentos fabris, cujo trabalho tanto contribuiu paraa gloriosa vitória do Brasil deve ser transformada em real!-dade. Mais de 800 operários encontram-se em prisão, talvezhá mais tempo do que aquele a que possam vir a ser conde-nados, e aguardam com a mais ansiosa espectatlva, o ato degraça que lhes restitua a liberdade! Confiemos no espíritode Justiça do presidente da República e dos ministros daGuerra, da Marinha e da Aeronáutica.

Novos Cargos Cria-dos Na Agricultura

O presidente ria República as-sinou um riecreto dispondo sôbrefunções gratificadas e cargosesgotados no Ministério da Agri-cultura. Foram criarios os seguin-tes cargos isolados: 4 técnicos deDivulgação Rural, padrão L, 1técnico de artes gráficas padrãoI, 1 tradutor, parirão H, 1 revi-sòr, padrão H e 7 assistentes deDocumentação, padrão G.

Cessou a Qreve»

Na Souza CruzOs Trabalhadores Fo-ram

"Atendidos e OsCigarros Terão o SeuPreço Elevado— CeuMU & greve dos operários

d» Companhia da Cigarros SousaCru», Toltando os m*emos, hoje, aodesempenho normal de susjj run-çOm. Os empregadores stenderRmãs relvlndlonçOes da classe estabe-leoendo o seguinte critério: Inclu-silo do abono de guerra ros sal.Vrios que vigoraram atô SI de de-sembro de 1945 o mais 20% eObroisso total a partir de 1* de Janeiroem curso. NSo s«rfto tambím de»-contados oa dins de paralisação dotrabalho, duratit* a grívo. Em Iodo marco vindouro a emprSsa con-cederá outro acréscimo de 20% sfl-bre os novos íaMrlo», ft fim do sa-tlsfnrer ss exlgfnolaa doa traba-lhadores, as quais foram feitas nnbase do 40%.

Ao que so InformR a Soura Crusdeixou pnra março n. flltlma partodo aumento, em virtude de come-çar n vigorar no citado mis n no-va tabela do preços dos ciearros,de neírdo com nutorliaçfto ji con-eedida pelo governo.

0 Êovêrno e o Interesse HMm

o sr. Josó Linhares, presidente da República por um Umi-tado período de tempo, — o tempo necessário, apenas, à

realização c à apuração dns eleições presidenciais e para oParlamento Constituinte. — bem poderia, sc fôsse comodista,ter cruzado os braços e se mostrado indiferente a toda umasérie de problemas nacionais, que tem examinado c encami-nliado para soluções longamente adiadas, sem que ninguémtivesse o direito dc acusá-lo de Inatividade. A própria transi-torledadc do seu período de governo serviria para justificar aindiferença e o comodismo, que não foram, todavia, o ca-minho por êle escolhido. Uma das suas preocupações temsido a dc resolver o problema da alimentação do povo, — enesse sentido já tomou algumas providências decisivas, entreas quais a dissolução da Comissão Executiva da Tcsca, que re-presentu a assinatura da carta dc alforria dos nossos pesca-dores, bem como a liberdade do comércio do peixe. O pro-blema do fornecimento de leite está sendo examinado comgrande interesse e, como esse, outros assuntos que interessamao estômag'0 do -povo, em estado de quase completo pauperis-mo. Reconhecendo as dificuldades tremendas cm que se de-batia o funcionalismo, quer o da União, quer o das entidadesautárquicas, o sr. José Linhares promoveu um reajustamentoem bases justas, e em caráter definitivo, enfrentando, assim,com decisão, um problema que vinha sendo postergado Intlcfi-nidamenfe, pois o tempo sc consumia em reuniões dc comissõese mais comissões, sem nenhum resultado positivo. Através dedecrctos-leis, o presidente José Linhares restltulu aos brasilei-ros muitos dos seus direitos que haviam sido postergados, —e uma dessas medidas foi a extinção do vergonhoso artigo177, tornando passível de demissão ou aposentadoria todos osfuncionários que sustentassem opinião política contrária à dosocupantes do poder. A Imprensa obteve, do presidente Linha-res, uma das coisas que representavam uma inspiração geral:— a transferencia, para a Alfândega, da capacidade para au-torizar e fiscalizar a importação de papel com linha dágua,para a impressão dc jornais e revistas.

Oulros atos igualmente dignos de aplausos poderiam serapontados. Quando, mais farde, se der o balanço nas atlvi-dades dêsse breve periodo administrativo, com ânimo serenoe justiceiro, ver-se-á que o presidente do Supremo Tribunal Fe-deral, no exercício da presidência da Republica, realizou multomais do que, licitamente, dele se poderia fer esperado. E, so-bretudo, que muito fez, dcslnteressadamente, em favor do povo,sem esperar dêste nenhum rcconliceimrento político e sem disso fazer o menor alarde demagógico.

(Transcrito da "A Noite" de 12 do Janeiro do 3MâX.

fe Mm mm Iaamara eo Secada

(Conclus.lo da 1» pAg.)N., entrou para a Câmara, co-mo "benjamin", em 1012, istnó. vo ano ern quc entrou o sr.Flores da Cunha. £ o Bahia,corno vimos, acaba de reajir-m-ar seu franco apoio ao velholider, elegendo-o com a maiorvotação cm Isgendas ali v&ri-ficada. Em ida'de, o mais "mo.ço" desses veteranos é, porém,o sr. José Augusto,'sempreágil. risonho e otimista...

No Scnfido, o que carregamaior r.úmero de janeiros èmesmo o sr. Melo Viana, aliás,indiciado, com muita probabllidade, para a presidência doCongresso. Encontra-se na ca.sa dos 70 e deseja voltar mflistarde e com ligeira modifica-ção constitucional à posiçãoquc o encontrou a revoluçãode 30: vice-presidente da Re-pública e presidente do Sena-do...

Depois ão velho politico mt-neiro, talvez seja o de maisidade seu próprio companhei.ro dc chapa, o sr. Levindo Coe.lho, mas há quem informe qucp certidão de idade do sr. Pc-reira Júnior, senador 7iiara-nherise, deixará atrás o sr. Mc-lo Viana.

As honras de "benjamin" doSenado — que é, aliás, pelanatureza e função — a "Casados Velhos" — estão entre ossrs. Felinto Muller {exija elei-ção ainda não foi confirmada!Plínio Pompeu, Etelvino Lins eGileno Amado. Mas essa é umaquestão que só poderá ser re-solvida em definitivo c07n aapresentação das respectivusprovas autênticas de registosde nascimentos — por que, naverdade, não há "pai da Pá-tria" que não deseje crgulhflr-se de ser o mais moço...

Esforços Da Casa Bran-ca Para Eviíar a Greve

Do AçoWASHINGTON, H (INS) — A

reunlüo tle sábado na Cns* Bran<<-entre Philip Murrav presidente di»União Sindical do C.I.O., 8 Beni»-min Falrlexa, da United StatesSteol fot para que seja resolvido opedido de Bumento de salários d»"00.000 trabalhadores nas Ir.dâe-trias elderflrgleas.

A ameaça de greve na IndSstrlado aço e a atual stcv* telefônicaestA ocupando prioridade na govfrrifl«endo dada maior atençfto que awOprla greve da "O^neral Motors-'

-K./'-

I

JM**.•

Page 4: Os li fiiiTífiiíf 1 ii - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/163880/per163880_1946_00403.pdf · ponto fixo.-ifa. iihuÍ*d5o má-' vediça, ... blema espanhol e é urgente a i ... curso,

X xamemiZES - ÜM iDflma. COMPLETO PAHA O POVO * ftfô Dfi JME1RO, 14 DE JANEIBO DE 1948 * TEL.. 43- 1965 * PAQ. 4

Afík erem 0_fW ^_ os^«Lf.. _-5*__l H

r • '; v ij ^c9* /AiÇonclus&o tia 1.» pug.j

xcmos o "salvo, Mesquita!",cie vai logo sacudindo a ca-boca: "Estou fora d0 merca-do, como madomo Oriental.Desde novembro quc nãosou chofer. Só estou aquipor vicio. . . ".

FUGA DESASTRADA DEMESQUITA

No entanto, o "chauffeur"Ludwiy Ferreira dc Souza nâoé cia mesma opinião de Mes-quita. Começa por dizer que aclasse está unida, consciente dequó' luta por Justas reivindica-çoes.- Os poucos taxis quc an-riam pelas ruas não represen-tam nada. São em número li-mítado e pertencem a garagls-tas. sendo seus condutores na-ria menos que guardas civis.

Quando Uichvig está falando,o fotógrafo prepara o Instan-tnneo. Mesquita que está sen-tndo no obelisco, entre nósdois, foge rapidamente, que-rendei escapar do instantâneo.Foi, demasiadamente apressa-rio, pois chegou a passar pelorepórter e, por Isso mesmo, te-ve seu perfii destacado jio fun-do da noite. Até DIRETRIZESchegar-lhe às mãos ele estaráconvicto de que é muito ligeiroe muito sabido. Bastava que.como o seu colega de lado, es-condesse a cara atrás do re-pórter nomo aquele fez usandoo corpo de Ludwig como bar

.reira ã objetiva. Porém temosque ser leais. Fiquem os gara-gis.as sabendo que o Mesquitanão estava falando mal deles eque, multo pelo contrário, di-

Alterou o Valor Da NotaO operário Cláudio Machado, sol-

teiro, do 2(1 anos, morador fi ruaTacinnrnçO, 01, em Ricardo de Al-buquerquo, foi preso ontem pelamadrugada, quando no botequimdo, propriedade dc ErIcüo AlvesTeixeira, locnlfzndn ii rua Pereirada Rocha, 474, pretendia pns.nruma notn dc dez cruieiros ndulte-rada paar 50 cruzeiros, númeroO.0G-2, 3" série.

Ma que, se lhe dessem um car-sempre os gara«!s.as.

A HORA DA LOTAÇÃOO horário novo para se fazer

lotaçfto ó o principal motivo dagreve. E também o fato do•'chauffeur" não poder fazerlotação de volta de uma corri-da a qualquer bairro, fora dohorário compreendido entre 18e 20 horas. Diz Ludwig que oministro João Alberto, quandochefe de Polícia, concedeu essafaculdade aos "chauffeurs", pa-ra que náo fizessem a viagemde vol tu com o carro vazio. Onovo horário para lotação, co-meçando às IB ao invés de 17lioras, rouba uma hora de lucro aos profissionais, sobretudoàqueles que, possuindo carrosvelhos, não podem, nos pontosde estacionamento, concorre*-com os que possuem carros no-vos e, nesse caso, são quasesempr eos garagistas.

E como o calor aumentasse,porque vinha descendo um"cordão" infernal de uma dasruas da Lapa, camos — rcpói-ter. Ludwig e mais o scu colega— tomar uns gelados num dosbotecos de que nos fala cm seuromance o Luiz Martins.

— Essa questão nossa comos garagistas — diz Ludwig.depois que nos abancamos — èmuito importante. Eles cobramagora, em sua maioria, I cru-zelro e cinqüenta centavos porquilômetro rodado, sendo ra-ros aqueles que cobram acenas

1 cruzeiro e 20 centavos. Noentanto, ao tempo do ministroJoão Alberto, ficara estabeleci-do que o quilômetro custarí.apenas 1 cruzeiro. O sr. EstreIa não vô isso. E ainda o fatodesses mesmos garagistas exi-girem do "chauffeur" um nú-mero excessivo de quilômetrospor dia. O motorista tem querodar, encontre freguês, ou não.

"ESTÃO NOS JOGANDOCONTRA O PÚBLICO"

Aqui entra o José Nlvardo.Considera o seguinte:

— Estáo nos Jogando contrao público. Querem fazer crerque somos uns desonestos e quevivemos de extorqui-lo. Issonâo tj verdade. Sei que existemülsuns elementos ruins dentroda ciasse, mas isso existe den-cro de todas as classes, mesmodentro das mais importantes.Eles núu pociem responder pelahonradez e pclo critério damaioria. Para estes que ve-

nham aa multas e outras re-pressões.

O COMÉRCIO DE PEÇAS EACCESSÓIiiOS

José Nlvardo observa:— Todo mundo diz quc t. ga-

sollna baixou. E por isso todomundo acha que os preços dacorrida e dos "lotação" devembaixar, achando também o De-partamento de Trânsito de nos

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NA ESTAÇÃO PEDRO II — O Serviço de transportedos passageiros e bagaqens está sendo leito, mas comdificuldades. A policia pôs à disposição dos viajantesde São Paulo, Minas e Estado do Rio. auto-lotações ecaminhonetas. alguns dirigidos por guardas-civís. Cadavalise paga o preço de um passageiro. Quando a ba-gagem é maior, os carregadores se encarregam docarreto: levam-na à casa do passageiro ou ao hotel,como nos velhos tempos. DIRETRIZES surpreendeuestes dois aspectos na estação Pedro II. bagagensacumuladas o passageiros à espera de condução,

enquanto outros marcham conduzindo suaspróprias malas

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impor determinações prejudt-ciais, com o propósito de bo-nefíclar empresas que exploramo "auto-Iotaçâo". Nfio se ex-plica ao público, por exemplo,que um "plvol" do válvulacustava 50 centavos e hoje estápor 4 cruzeiros; que um "role-ment" custava 80 e 100 cru-zeiros e hoje está por 400; queum pneumático se compravapor 160 cruzeiros o agora estácustando 360.

CARRO E MULHER...O fotógrafo entra *ia con-

versa e cita o caso de tjm"chauffeur", seu conhecido,que, para ajudar um colega,emprestou-lhe o seu carro eteve depois que fazer consertosna importância do mais do1.000 cruzeiros.

E eram somente duas outrôs peças... — acrescenta.

Ah, isso não se dá comi-go, — fala José Nlvardo. Carroe mulher nfto se empresta....

Legal... — concorda ofotógrafo.

A GREVE CONTINUARA'Olhamos o relógio. Quase

meia noite. Com os diabos!Chamamos o garçon. E, cn-quanto o garçon passava o trfl-co, Ludwig vai dizendo:

Qnando se falou cm greve,eu perguntei se todos estavamdispostos a' ficar firmes. Quesim, que ninguém recuaria, foio que responderam. Ainda hojeperguntei do novo. Todos dis-scram que a grevo vai prá dl-ante.

E d Isso mesmo, — refor-ça Nlvardo. Já que se largou cse tem consciência de quc estácom a Justiça, então vamoscontinuar prá cabeça. A grevenáo está furada. Náo é verda-de que mil carros estejam tra-fegando.

E já se despedindo:nizom que amanhã, sc-

gunda-ffelra, o Departamentode Transito vai lançar mão doscarro, dos profissionais. Vamosler que dar muitos vivas à Dc-morracla o aos princípios dasNações Unidas que reconhecem | pelo seu proprietário Francisco

DO FUTURO PREFEITOJosé Marianno (Filho)

Especial Para DIRETRIZESOs cariocas tem, neste momento dc graves apreensões, uma

preocupação máxima: saber quem será o futuro prefeito da ca-pitai. Depois dc tantos anos de desatinos do prefeito Mci.ririieDodsworth, 6 natural quc êlcs estejam apavorados com a icíiado um prefeito da laia daquele que nada fer, do quc prometeu,e esbanjou a rodo o dinheiro dos mun icl pes cm obras suntu&r.osc fúteis.

Tenho o direito de opinar,como todos os carAocas o têm.Mas a esse respeito tm.servouma velha opinião, que o temponâo conseguiu modificar. Opapel de um verdadeiro pre-feito não é só tributar e orre-cadár o dinheiro dos munici-pes. Ele tem o dever de zelarpela felicidade do povo, prepa-rando a cidade para cumprira sua missão urbanística. Trá-íego, hospitais, zoneamento,jardins, escolas, saneamento,assistência estética das cons-truções, arborlzação pública,eis aí uma série de problemasde caráter urgente que preci-sam ser atendidos. O Rio deJaneiro tem, ademais, uma sé-rie de problemas regionais an-gustiosos, como sejam as Inun-dações e a habitação do po-bre. A cidade do Rio de Ja-neiro é, neste momento, amaisinconfortável metrópole domundo. O caso da habitação,mesmo para as classes abasta-das, é uma verdadeira tortura.

O tráfrno. praticamente, nftoexiste.

Para atender a lôdas essasnecessidade.** c estabelecer, umavc* por todas, um plano geralde urbanização, precisamos dflum homem dc vontade firme.um segundo Pereira Pass-is.Naturalmente, eu prefiro vér áfrente da Prefeitura um gran-de engenheiro (Já que nâo dis-pomos de urbanistas >, com anecessária visão para escilherauxiliares capazes. Do sr. Hen*rique Dodsworth pode-se dizer,

usando de uma expressãopopular — que tinha o "dedopodre" para descobrir seus ro-laboradores. Daí, o insucessode sua malfadada administra-ção. Pessoalmente, não tenhopreferência por determinadapessoa. Junto ao futuro pre-feito — quem quer que êle seja

tenho de trabalhar para arestauração da Comissão doPlano da Cidade, destinada adar execução e acompanhar ostrabalhos do Plano de Urbani-zação.

0 ÔNIBUS COLHEU 0 AUTOPARTICULAR Ei CHEIOEm velocidade excessiva tra-! teira, com contusões e escoria-

legava ontem pela praia de , ções generalizadas, Aug-ustoBotafogo o caminhão 80533, , Oliveira-; de 2S anos, moradorguiado por João Privisal. j no Morro do Macedo Sobrinho,

Ao chegar r.a esquina da rua i sem número, com ferida con-São Clemente, o veiculo acima ! tusa no supercilio dlreito'e An-indicado colheu em cheio o dré Brun, de 36 anos, comer-

uto particular 20917, guiado ! ciário, de nacionalidade fran-o direito tle greve. ..

Morreu Afogado NaPraia De Ramos

O menino Jnlrne Matias da SU-va, do 15 nno», filho de .lom-ulmMatias, morador na rua Quatro deNovembro. 453, foi na manha doontem, cm companhia do nnilgul-nho**. tomar banho na Tarala doRamos. O iíaroto, npen-ir de nfto «a-ber nadar, afastou-ee da praia vin-do a morrer afogado. O corpo foiretirado « com gula ila policia do"1° distrito removido para o ne-crol^rio.

da Silva Dlonisio, português,comerciante, casado, moradorà Avenida Paulo de Frontin,652.

Os dois veículos ficarambastante avariados. Ficaramferidas as seguintes pessoas:Maria Tavares Bastos, de 34anos, casada, doméstica, mo -radora à Praia do Flamengo!122, apartamento, 807. comfratura dos ossos do nárla; suafilha Gyanof, de 23 anos, sol-

fimm Qíraldo Vinha Sustar a VicfaNa madrugada de ontem, o

agente da estação AlfredoMala, levou ao conhecimentodo comissário Alfredo, cie diaao 1G° distrito que ali estavaem vagão especial, o cadáverde uma senhora, procedente daEstação Conrado Nlemayer, noEstado do Rio. Adiantou nasua cbmunicaçúo que a senho-ra tentara o suicídio no localonde residia e que faleceraquando em viagem para estacapital, onde devia ser subme-tida a melhor tratamento.

Indo ao local apurou a auto-rldade tratar-se de dona Ode-

te Navarro Leite, casada como sr. Edgard Antunes Leite, re-sidente naquela estação.

Interrogado, explicou o ma-rido que por motivos ignoradossua esposa ingerira uma mis-tura de cerveja com formicidae que a conselho de um médicode Miguel Pereira transporta-ra-a para aqui, vindo a mesmaa falecer em Alfredo Maia.

cesa, residente no Hotel Ita -quéra. com contusões no péesquerdo. Os feridos recebe-ram curativos no Hospital Ml.guel Souto.

Um Segredo, Um Pala-vrão e Duas Navalhadas

Madrugada alta. Qua.«« nlnguímna rua. Maria Teresa, de 17 anos,residente a rua General Roca, nrt-mero n"io conhecido, passava pelarua Ramalho Ortlgílo quando umhomem dela so aproximou. Dls.e-lhe um segredo no ouvido. A ra-pariga mio postou. De sua bocapartiu ura palavrão a do bolso dodesconhecido surgiu uma navalhareluzente. E a Jovm com dois pro-fundos golpes nas aadegas foi me-dlcor-se no Posto Central de Assis-l*_ncla e depois queixou-se ao comis-sdrlo do dia do S.° distrito.

Ferida á Navalha PorUm Desconhecido

Ecronlce Pereira da Silva, do ISanos, solteira, residente na Praiado Russel, 1. ., queixou-se ao co-missário do dia do 5o distrito quofora ferida a navalha no maxilaresquerdo » lablo superior por umIndivíduo desconhecido quando soachava no interior do Bar Bandel-rante, localizado na rua da Lapa,56.

O Auto Foi Contra oPoste

Na rua Francisco Atanlnlo, umauto particular do número nfto co-nhecido foi "fechado" por um depraça, tambím do nflmero Igno-rado Indo o primeiro bater contraum p<.3te. Em consequíncla slram

f •.-ridos os seguintes passageiros:Sebastião da Silva Fonseca, do 51anos, casado, oficial da Marinha,residente íl rua Francisco Mendes,1-, apartamento 10, com fenda con-tusa no frontal e sra. Pinto de An-drade, do _5 anos, casada, residen-te no mesmo endeerço acima men-clonado, oue recebeu contusfles eescoriações generallsadas. Medica-dos no Hospital Miguel Couto, reti.raram-se.

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(rado.lo Dr. Furtado,médico dn roça,UU-...I.-1.1.0 â mn chamnilodo Joaquim Fuinha,iiirlii-f"»!. ã palhoçado mesmo porá vir D. Sofia,coitniünhii,ij uo tofríaile umn "plnmonla",uma ntnleito.ou qualquer coita qae Já pare.Ia"coisa feita"

Depois de exa-mlnnrtic (Mumcntoa paciente,o .loutor formulou nma receita.E, entregando o papel ho Joaquim,dtsf-e-lhe aiilmii

Vai tomar "feto macho".Uma colher tic ¦ÒJM&, Vie horti em

Ihors.Ja o o me cor dr« hojoNote hem. \Jo »e esqueça!

E o caipira, ve.\ado,ft c O'.' ar n c a li o ç n JIsso agoraó <iiie tã o (lincho!Anuí nao tem "relojri. . .'*Mas o raédlao, olluutdn lt pr. fnr»do terreiro,ilesrohro um jmivi mtuiio,nadando num rriiinn.ne expllrn. — Companheiro,ao.nl nüo tem relida, ma» leni

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A colher do remi'illo, on.luTIta ouvi, sim, ".enh_" E 0 m.-[ dlro partiu)1'Mum-ie r&rtoi dias

até que o« .Inl. ée encontram no-[rumente. JComo vai n doente,

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Page 5: Os li fiiiTífiiíf 1 ii - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/163880/per163880_1946_00403.pdf · ponto fixo.-ifa. iihuÍ*d5o má-' vediça, ... blema espanhol e é urgente a i ... curso,

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¦ ,_??™^^ O POVO W HiO DE MiVE/flO, M to fímm 1%, Í94B * T E L E F O H ft 4 &ÍB 8 8 * P-fef_fc.8

f Reunião No Sindicato Do C3ttâç|/li-neral Tráhsformõu-se Num Conflito 0 JANTAR PAS MULHERES COMUNISTAS

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As Cadeiras Voavambecas Dos Associadoszem-se Prejudicados

As queixas no Sindicato dosj1 -iDalliaoores «rt carvão Mine-1

Em Direção Às Ca-Os Estivadores D'-Presa a Diretoria

..» »

ral, sito _, rua da ciamboa, 255hftò cerrem bem ciestíc ttlfvUIU itempo,As queixas contra a diretoriadaquela associação de classe sãonumerosas, cilvidindo-i-c as opi-nloes quanto a maneira de proce-dir dos dirigentes da mesrpa, dc-Vondo-BS derlaiar que ós quosuo contra levam vantagem so-

bre os quo s&o a favor.Essa divergência de opinião ciíicausa a constantes dIsous__es en-tro sócias, nascendo dai a ana-

qulíi no sindicato.AUMENTO DB SALÁRIOSO governo, no nno passado,baixou Um decreto aumentando

58- • V-W-^SI^f^V

Arre: a i j dr. Fontes Romero,es»a capacidade (ir- decidir ranl-damente os problemas quc lliesurgem. O dr. Fontes Romerosal do casa do manhã, com des-tino à cidade. Passa porém umamigo, criie vai a São Paulo deautomóvel; Convida o Ronieri-nho para ir também. Êle resolvenum ápice, Ou vai ou não vai.Acaba indo o os pormenores dis-cutjrá depois.' A última, do Romcrlnho, queestá dando causa a explosões dcentusiasmo entre o povo dos su-liúrbio*-, é a da cata de saúde'.O distinto prócer era dono dcunia casa d_ saúde, mas uã» eradi.i o de um "pacl.ard", que dámulto mai* eficaz. Apareceu al-Ri-cm querendo comprar a casade saúde c outra pessoa quis ven-der-lhe um "_ac'tard". O Ro.m.rinho fechc.u os oihos, com-prinilu a respiração e... e agoranúa tc:n casa de saúde. Em com-n"-Mr'o, c dono do automóvel.Da i-entc assim é que o Brasilprici.a.

OQuem (instou mais nas eleições

dr* dsiombro fui o Moura Brasil.Q.:-ra um rnllháo de cruzeiros.r.",-V.soi- oleitq, e o multado: nãocnt.nu. Mas o Moura Brasil viveco-ert-ivamente. Acha f*u._ ludotrn remédio. E vai prestar umahomenagem ao bemaventuradop-ilrc mestre, certo de que o pa.dra mestre, qnn vai aposentar-sedo Tribunal de Contas indicaráscu rime para substituí-lo.

—• i*Ias o Atila, — disse-me oA!'----_ Ce Carvalho, não concor-dará O Atila também é candi-da:*i ã vaga do padre.— Xão, o Atila uão vai pr'oTribunal do Conl-is, — explicouo Floriano. — Êle será o chefedo escritório do Café em NovaYcrk. O (-.neral é muito hábile quer vê-lo longe do DistritoFederal, duranle a tempestadeque vem por aí. . .

rle Cr| 18,70 para Cr$ 27,90, osalário dos estivadores, levanci.em conta o preço do todas as uti-Iiuiides

o «.crescimento de vencimento;!entrou em vigor no dia lo dcMaio,

Algumas firmas que comerciam !naquele gênero nflo pagaram, |imediatamente o aumento, só o;fazendo agora.

Foi por causa da maneira depagamento, por intermédio do.Sindicato, quo na séde do mes-mo, rebentou ontem serio con-ílito.

CONVOCAÇÃO DK UMAASSEMBLÉIA

Verificando quo o pagamentocia diferença de salário vinhasendo pago de modo Irregularos sócios requererem a convoca-cáo de unia assembléia onde ois-sunto deveria ser ti-'.ado e re-¦olvido. A principio, _ presidentetio sindicato, José Porffrio da Ro-elia, não quis despachar favorávelniente, só o fazendo diante daatitude de muitos associados,marcandp-a afinal para ontem.

O CONFLITOAberta a sessão, lida a ata an-terior entrou-se a discutir os as-

suntos da reunião, O presiden-te, para evitar que se tratas- I.se do pagamento, da diferôn- !ça do salário, tentou dar um gol-''pe. desviando a discussão para!outro terreno. Os. sócios protes-laram. Aqui e ali, cm grupos, tra-1varam-se discussões. E dentro rm

'pouco ninguém sc entendia. Foiquando rebentou o conflito

Alguns punhais e facas reluzl-nm, emquanto cadeiras, bancosect, cortavam o ar.

Tudo, tudo, foi quebrado.FORTES RECLAMAÇÕES

Na tarde de ontem numerososassociados do Sindicato dos Tra-halhadores em Carvão Mineralestiveram em nossa redação, on-de fizeram queixos amargas con-Ira o presidente Jo.sé Porfirio daRocha, taxando-o de Inimigo nu-mero um da classe, Segundo osnossos visitantes, o presidentepóo e dispõe dos haveres dosindicato como se fosse coisa sua.

Consideram eles uma coisa ab-surda o fato de efetuar o sindi-cato o pagamento cios saláriosdos estivadores quc trabalhamem carvão e minérios, pois Isto éuma arma secreta nns mãos dosr. José Porfirio da Rocha. Pre-tendem os nossos visitantes quco dinheiro seja entregue por par-tes iguais e nfio como o presi-dqrite faz, por meio de referen-cia, pois assim pessoas que nãotrabalham, que são bicheiros,quo só fazem parte do sindicatopara dizer que tem,uma. prpfis-são sfio os bei.eflclnclos, pois fa-bem o seu desconto para oInstituto cm lugar do.s qucde fato trabalham. Segundoos reclamantes ha até bicheirasaposentados ri0 instituto, cm-quanto outros associados que tra-balham ha muitos anos não oconseguiram por terem sido pre-judlcados em suas referencias.

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Fresca "Hispanidad"...

râa__k_Í_á»_-MRealizou-se, na noite de sábado, na "Churrascaria Gaúcha", o jantar de conlra-ternizacao das mulheres comunistas, em homenagem às militantes dos Estados,que vieram ao Hio. alim de participar do Pleno ampliado do Partido Comunistado Brasil E esta a primeira vez, em nossa história, que as mulheres se organizam,participando ativamente da vida política. Daí a Importância de que se reveste ocçape de sábado, com a presença de um grande número de mulheres. Sôbreo Papel desempenhado pela mulher no camoanha eleitoral, aue culminou com opleito de.2 de dezembro, talaram as sras. Alvina Rego, Maria da Pena. LauraAusiregesilo, Arcelina Mochel, Clara Vitoria e Jurema dos Santos

A desfaçatez com que ojornal do Sr. Macedo Sopressaúda o novo embaixadnr deFranco só é superada pelaexaltação que o comentaris-ta faz do próprio falangis-mo, que êle chama de "no.

¦víssimn modalidade politicada evolução que vai ritman-do o passado com a marchado mundo..."

Lamenta o matutino, emdestacado comentário dc sc-gunda pâginaj c depois dedizer que o embaixador fas-cista Eduardo Aunós fijudona melhorar as prisões da Es-panha e legislou para osseus doentes, lamenta o sr.Macedo Soares que o Brasilse tivesse privado da pre-sença dc Fernandes Cues-ta, que fol) como sabe •mos, um áos criadores daFalange. Diz que a suaausência criou uma situaçãovazio..." Ora bolas, os brft-leiros, "algo assim como umvasto..." Orp. bolas, os bra.sileiros nada têm a vêr comos vazios do ex-senador.

A ânsia falanglsta do ór -gão da Praça Tiradentes pa-rece uma tentativa de sêdcrecuperadora : — desfazeraparentemente a condena -ção pública que a checadado embaixador de Salaza-despertou no povo brasileira

Nâo confundissem Teotônio,e Eduardos, » principalmen-te não os confundissem comos regimes quo representa -vam. Que nâo se repetisse afalta de cortesia com o em -baixador de Franco, já queo Caudilho teve o alta sabe-doriai como diz o jornal, dcretificar em tempo o seu er.ro em retirar do Rio o Sr.Fernandez Cucsta, mandan.do-nos o Sr. Aunós.

No mesmo dia dêsse pus •trado passe âe mágica doprineipe solitário, divulga-seuma entrevista dc GabrielaMistral, denunciando a so-brevivéncla do nazismo naEuropa c na América do Sul.

Instada pelos jornalistasfranceses, parn que citassenomes, a poetisa chilena ale-gou sua qualidade de cônsul,quc a obrigava a silenciar...Como sabeihos, Gabriela Mis-trai vive no Brasil há muitosanos, onde é cônsul do seupais.

O segredo da poetisa^ por-tanto, è um segredo de po -lichínelo. Basta lêr os jor-nais de domingo, para sa -Vermos a quem se referiaGabriela Mistral.

c^t^%/-^^> JQIs'tf'

como chefes de serviço, protes-taram contra a volta de Olímpio.Tinha chegado o momento porestes esperado tflo nnclosnmen-

tc para a provocação. Gritaram,berraram e deram começo aoconflito

PERSEGUEM OSCOMPANHEIROS

Dirscrani-nls ainda os visltnn-tes que Benedito Ferreira da 811-va c Manoel Martins dos San-tes. empregados cio diversas fir-mas o segundo o o primeiro cio

PARA MELHORAROS SERVIÇOS DA

C E M T R A LDO BRASIL

Por falar em café: quc histó-ria é essa dc um grande caféque váo abrir no centro da cl-dade, com "grill" no segundoandar, vendedoras de cigarrosvestidas do "maillot" e por aí?O Frederico Trota nâo entendenada de café, — quo diabo é Is-so?

COLONO

O Fogo Destruiu TudoNa madruf-ada de Eâbado lrrom-

p.u na rua BarSo de Bom Retiro.172, "Padaria e Confeitaria Solar".de propriedade de Manoel JoseBranco, português, casado morador

» rua Borda do Mato, 31. grandeincêndio. As labaredas tomaram.no íim de poucos minutos, propor-ções espantosas, • não sô por en-contrar matsriel de fácil combustão«Mino, principalmente, pela falta dcágua.

Durante, seguramente, um, horaos bombeiros dos Postos de VilaIsabel, Grajaú e Tijuca, sob o co-mando do capitfio Moura espera-ram, braços cruzados, que chegas-se o precioso liquido, enquanto oMfio prosseguia na sua obra satã-nica de destruição.

TUDO DESTRUÍDOLogo que chegou a água, os sol-

dacios do f.go entraram em açãor.ada, apesar dos e-.orços empre-Raias, puderam fazer. O prédio,tx-m como grande parte da maqul-nana foi reduzido a cinzas. Segun-do o proprietário da padaria o ne-Rocio estava no seguro pela

'impor-tincla de 150 mil cruzeiros nasCompanhias NovoMundo e MoinhoK!umincn;e. Seus prejuízos mon-tam a mais do 600 mil cruzeiros.

CONTRA UM EX-ASSOCIADOSegundo conseguimos apurar,

o conílito rebentou quando umassociado propunha a volta do

I ex-associado Olímpio Vieira daCosta ao seio da corporação.

Aurélio Galdino Ferreira, JoãoGonçalves Figueiredo e JulioGonçalves da Silva, amigos eprotegidos do Piesidente do Sin-dicato, pois trabalham sempre

Chamou e "Pery" NãoApareceu

A part.lra Brlglila Germann VI-Rira. moradora a Travessa CândidoFelipe, 20, quelxou-ao ao comlasa-rio uo dia do 22<> distrito quo naiiinclrugada do ontem fora furtadoum e_o de sua propriedade iiuoatendo pelo nomo do "Pery" Adi.ninou ainda (jub chamou pelo ca-Chorro repetidas vezes, logo quo deuPor falta do mesmo, sem qua fioaparecesse.

O Sr. Bcllinl Faria, dese-nrüsta aposentado do Mi -nistério da Marinha, e au-tor de vários melhoramen .tos introduzidos na Centraldo Brasil. esteve em confe-rência com o engenheiroPaulo dc Andrade MartinsCosta, chefe da Divisão doPlano, a fim. de apresentaruma série de projetos demelhoramentos nos servi -ços dc tráfego daquela fer-rovla. Entre esses incluem-se modificações no horáriodos trens suburbanos, en-tro às 17,30 e 18.30 horas;adoção das tabelas em có-res indicadoras dos desti-

I nos dos trens e ainda a adoção de numeração para asestações, tanto dos subúr-bios como do interior.

Os projetos apresentadosserão estudados pelos técni.cos da eCntral do Brasil.

Cais do Porto, perseguem os cs-tivadores, tratando-o como sefossem escravos, ameaçando-osconstantemente. E os pobres ho-mens sáo obrigados a atura-lospois seniio ficam sem trabalho.

NAO RECEBEM NA HORAAs queixas contra o dirigen-

tes do sindicato nAo terminam.Ao contrario. Crcçcetn *>»mp-_'

Os nossos visitantes aponto-ram uma oulra lrrc_ r.lai.daft. ;grande. Per exigência do 30.-!viço trabalham os estivadoresmultas vezes durante toda n nel-te. De acordo com a lei: o pa-gamento do trabalho deve serfeito no lo-..l do mesmb e quan-do ele terminar.

Pote bem. Ò ^ináicato^ten* umhomem como seu representantejunto íl companhia para a qua]estao trabalhando os estivadores,pago por ela para no f'm da ta-refa efetuar o pagamento dos es*tivadores quo devem rerolher riosseus lares para o Juslo repouso.O encarregado deste pagamento,entretanto, só chega multas ho-ras depois o que prejudica os po-bres homensTINHA PREPARADO A BRIGA

Aíírmni'„m-nos os estivadores

que Benedito tinha preparado oconflito, pois mandou colocarumas escadas nas fundos da sé*de do sindicato bem como toma-ra providências para abertura dcalgumas portas.

FERIDOSEm conseqüência do conflito

saíram feridas 01 seguintes es-tivadores • Lui-* Morais de S0.1-sa: Mateus Monteiro; EugênioJo:1o Machado, Manoel Lopes Fi-lho. Pedro Ribeiro da Silva; JoftoBalbino dc Mitos: FUicUno jMvc-Pereira e Quirino Alexandre deOliveira.

PRESA A DIRETORIA DOSINDICATO

A policia do 11-- distrito-, n..pessoa do comissário EspiritoSanto esteve no local efetuan-do n prisão dos diretores cb Sin-dicato; Sáo eles* José Porfírio daRocha, presidente Benedito Ro-cha Brr.ga tesoureiro; José Ma-riano cia Silva Filho, fiscal: Mo-rio Pinheiro Lobo, 1* secretario:PriT-onllio Rasa, JoSo Rodrlgupsde Paula e Miguel Rodricues cieSousa membros do Conselho Fls-cal.

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j ^braETB^:^j^^ para o povo » mo de ianeiro, u de janeiro de me * m.:43- isss * paq. 7

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Âíiros, Correrias e Prisões Quando, Ao Fechar Duma Gafieira, Se Improvisou o Cordão "Mamãe,

Me Leva"

UM Om. i| ^ a #1 1 áp â cariietlMMlMela noite e 5 minutos na

Lapa. o repórter de DIRilTOtl-ZES acabava de falar aoschaufeurs_ e regressava à re-ilação, súbito, ãona carnava-lôscos. Cuícas, violões, pandel-

ros. B mulheres se esganlçan-do: "Mamãe, me levai... Ma.mãe, me levai..."

Fechara a gafieira e lá vi -nha o cordão que não era vida.Homens de paletó no braço,

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mulheres sambando, de salaerguida acima do joalhe porcausa do calor.

Chegaram ao Largo da La-pa, mas ao Invés de se dispersarem como habitualmente fa -zem, seguiram viagem rumoda praça Paris.

Vários policiais, atendendono exagerado entusiasmo docordão, quiseram impedir suacaminhada. Mas as mulherese uns rapazolas, estes um tan-to alegres, riram dos solda -dos. Uma preta de colar che-gou a dizer, emplnando as an-cas:

— Soe, sar acurai...O resto íez daquilo estrebl.

lho. "Saracura! Sae, Sara -cura!" isso talvez porque ai-guns soldados tivessem as per-nas multo finas.

Mas estes não se deixaramdesmoralizar, sacaram daspistolas e derítm uns tiros pa-ra o ar. Foi a conta. Gritos,correrias, violões quebrados.B, como chave do acontecl -mento, várias "folionas" leva-das a descansar um pouco nodistrito...

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AniversáriosTrancorreu ontem o aniversá-

rio natalicio da Sra. Carmela Zuc-earell.Faz

Bclslsto,nnoo hoje o Sr. Paulo

A gafieira terminara e elas quiseram continuar naavenida, descendo da Lapa. Os soldados não acha*ram razoável. E el-las em demanda do distrito, num

oportuno flagrante de DIRETRIZES

Baleado No VentreApresentando um ferimento pc-netrante no abdômen, produzido porbala, foi pensado no Posto Central

de Assistência o cm seguida inter-nado no H.P.5. o marinheiro na-cional Raimundo Augusto do Sou-za, solteiro, do 29 onos, residenteno navio "Potengi". Ao ser medi-cado informou o ferido que fora ba-loado om frente no Clubo do SáoCrlstov/lo, por um Indivíduo conho-cido por Vlelrn, n&o querendo de-olarar o motivo.

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O Cão Mordeu oEstivador

O estivador José do Barros, ca-«ado, do 31 anos, residente a ruaBar.lo de Potrópolls, 31, fundo»,quolxou-se ao comissário de dia do17.** distrito quo ao passar polarua Silo Miguel, em frento no pré-dio Dl, foi mordido por uíu clio dopropriedade do Adelino Mondo», nllmorador. O homem medlcou-so noPosto Central de Assistência o de-pos foi ao Instituto Pasteur.

Agredido Por"Beleléo"n,1?0 P0»10 «Jo Assistência doSloler foi socorrido ontem Antônio(unha Morea.O, operário, d0 16 anosresidente à rua Henrique Dias. 31o qual aproscntnva um ferimentoprocedido por navalha no braço e-..querdo. Ao ser pensado Informouque o autor do crimo ora um Indi-vlduo conhecido p«r "Releleo" ASrtroaa&o so verificou num torren'..baldio, nos fundo» do prédio demm residência e a policia do 15 o<U.«trIto tomou conhecimento dorato. -,.-"-* •

Deixou As Maçãs eLevou o Dinheiro

O vendedor do frutns. AiitcrtcoI.lcardo, residente íi rua S&o Fran-cisco Xavier, 993, fnis ponto nnPonte ilos Marinheiros. Na madru-gada do ontem estava Ole com o boutabuleiro cheio de frutas o algumdinheiro no canto do mesmo, quando•-o aproximou Domingo* Curgllo Ohomem botou o olho numa nwcfi odopois no dinheiro. A "grnn.V oatraiu, o ile assaltou o vendedor,fugindo em seguida.

Triste o pobre homem foi so quei-xar no comissário de dia do nodistrito.

g-sssassEassai mmmmmwsmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm ¦mwwmmbim*^**^if __ /* \

Da Sociãf-Democracia na Revolução DemocráticaPor V. I. LÉNIN

Trato:so de obra indispensável h formação político do todo militante mar-xista, pela soma de ensinamentos que apresenta.

Esta edição contém, além do texto propriamente dito de "Duas Táticas" umaIntrodução extraída da "História do Partido Comunista (b) da URSS", os fatosprincipais da vida de Lénin durante a época em que escreveu êste livro (julho adezembro de 1905), uma série de notas originais tiradas das Obras Completas doLénin especialmente para esta edição, um índice Remissivo de nomes de pessoase assuntos e mais excertos biobliográficos e notas sôbre termos técnicos, que ojudama situar "Duas Táticas" no tempo e no espaço. Mais de 80 páginas só de anexos!

Sem a leitura simultânea desses anexos, será impossível ao ieitor brasileirouma compreensão justa e perfeita das lições magistrais do gênio da revolução pro-letária, levando-se em conta que "Duas Táticas" foi escrito em 1905, para a Rússia.

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dn Rezende t r5 ,UpWO CRISTIANISMO E A NOVA ORDEM SOCIAL NA RÚSSIA, do DeSo de

Canterbury (Como Apêndice, um resumo da "História do Partido Comu-nista lb) da URSS", feito por uma Comissão do C. C. do P. C. da URSS(obra que todo militante comunista deve ler) Cr^ 10,00

O ABECED.VRIO DA NOVA RÜSSIA, de nine CrS 10 00A RÜSSIA NA PAZ E NA GUERRA, de Anna Louise

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u MMmmmmtsMmmmvmmmmfsmmsmwe»mmÈmàm sa-raMi-ess»

o mmm m propriedade

— Foi multo cumprimentado pelapaisagem do aou aniversário nnt.i-ltolo o funcionário municipal Sr.Adoraldo ferreira Cliavas.

Frannltco Serrador Filho — Faznnos hojo o Sr. Franoisco SerradorFilho, conhecido Industrial e cava-lheiro doi mais benqulstos. Conti-nuador da obra de «ou pai, o ldeall-aador e realizador da Cinelândia, oKi-anrtfl pioneiro da Indústria cine-matogrdflca no Rio e o autor detantas Iniciativa» úteis, SerradorFilho tem sabido honrar ns tradi-çOes de seu nome, desfrutando porIsso de líugiin simpatias o de me-recido prestigio. Seu» amigos, quosdo Inúmeros, preparam-lhe slgntfl-cativas e Justas homenagens peladata de hoje.

Senador Hamilton Nogueira —Iteglstra-so na data de hoje o ani-versário natalicio do Dr. Hamilton

. Nogueira, rccem-elelto senador pelo1 Distrito Federal e uma das rnalsbrilhantes e destacadas figuras damoderna gcracAo Intelectual brasi-leira.

Dr. Justo de Moral* — O ilus-tre advogado Dr. Justo M. de Mo-rais, alta expressão do nossa cul-tura Jurídica, faz anos hoje. E' umaoportunidade que tem seus admira-dores e amigos de lhe testemunha-rem o elevado apreço que votam asuas qualidades do espirito e ca-rater.Noivado

Com o Er. Fred Pinheiro Dias daCunha contratou casamento a se-nhorita Hebe Marins, filha da exma.viuva Sra. Maria Eole Marins.

oflclul cm 1021 comeinoi-i.iti utranscurso do 2j° aniversário deseu Ingresso no oflcliilnto, fazendorealizar, no dia 1< do corrente, nes-ta capital o cm tôda as guami-i;J5cs do pals onde linjn representan-te» da lurma, uni programa come-moratlyo Uo acontecimento. Njsiacapital, alóm da visita aos túmulo»do entfio comandante dn Kscola,general Monteiro dõ Carros, s doscompanheiros os quais seriio home-nageados junto ao monumento dosliorolR de Lacuna, na Praia Verme-lha, bem como de missa votiva naIgreja do S. IgnAclo, será realizadoum almoço de confraternização quetnmarAo parte os antlpes pretor einstrutores. O brigadeiro GuedesMunia será o orador oficial dv>

PARIS, 14 (S.F.I.) _ Sob*a presidência de André Phi-Upp reuniu-se a Comissão deConstituição para discutir odireito de propriedade.

O ponto de vista comunistaé o de que este direito deveriaser subordinado a uma lei co-mo a proclamada em 1793, de-vendo, outrossim, condenar os"tniste" e feudos econômicos.Os socialistas levantaram aquestão da participação dosoperários na administraçãodas empresas. O MovimentoRepublicano Popular susten-tou a necesidade de serem de-tinidos os direitos da pessoahumana e dos agrupamentose coletividades.

Homenagens

ComemoraçõesOs componentes da turma da Es-oola Militar declarados aspirantes a

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Os amigos e admiradores do CelEuclides do Figueiredo vfto home-nageA-Io coni um almoço, a reall-zar-so no dia 26 do correnle, às I?,lioras, nr> automóvel Clube do Brasil. As listas de adesfies se encon-ti-am nas Livrarias Brlgulet e JosíOlímpio ; na Perfumaria Carneiro !A Rua Sete de Setembro, na Empr»-sa Auxiliar de Melhoramentos, hHua Almirante Barroso. !>1, segun-(lo andar; na Casa Soares, à Ruaheto do Setembro, 121 : à rua Prir-guaiana, !tl o rua do Carmo 5 terceiro andar.In Memorian

Em comemoração da passagem,LoJh*( do ??, dla do falecimento dóescritor Alberto Rangel, o GrêmioiMiclIdes da Cunha, de que era pre-sidente do honra, renlljarft uma se=-sdo às 17,80 horns, no snlfto da As-sociaçflo Brasileira do Edurn-So àAv. nio Branco, 91, 10" andar '

Aentrada 6 franc-

FalecimentoTrof. Ilublío Meira — Faleceunnte-ontem em S. Paulo o prof.Rubifto Meira, lente catedrático daFaculdade do Medicina de S. Pau-lo. O prof. Rubifto Meira, rçue fa-leco aos 71 anos da Idade, nasceu nacidado de Siral, no Estado do Rio..

E o Dinheiro Saiu DoBolso Do PassageiroO Ônibus da Viaçfio Estrela doNorte vinha repleto do passageiros.Os bancos completos e nüo sabemos

quantos estavam em pô. Vendo oaperto, o operário Benvindo Gomesda Matos, casado, de 37 anos, mo-rador & rua Manoel Machado, eem'nomero, resolveu agir quando oveiculo chegava na Estaçfio Braz dePina. E, sorrateiramente, meteu amfio no bolso do passageiro JoséFelleto Pinheiro, também, operário,residente na Estrada de Moraes,S02, em Vigário Gorai, onda tirou210 cruzeiros. Mas fo| Infeliz no fi-nal da cena pois o c.T.bo 10.1, d.i 2»Companhia do 7° BatalhSo de In-fantarla da Policia Militar pren-deu-o, levando para o 21» distrito.-

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ter sede.fm^mW^^Ê^t l*m*k WJPJISÜL

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reira • no lado direito do tra-balho, tecer do modo seguinte:1 ponto do trlso, 2 pontc/3 semtcoer, 1 ponto avesso semprecom a la diante do tricô. Avôsso:tudo avesso. Repetir ôste dese-nho cada des carreiras.

MODO DB PAZER — Cos-tos: Montar nas agulhas n.°l 1/3 05 pontos, tecer 6 centi-metros em ponto elástico. Au-mentar os pontos até oento ocinco, nesta altura, mudando deagulhas pelas de n.° 2 1/2, co-meçar a trabalhar em "pontoondulado". Tecer 3 centímetrose em seguida .-'tmentar 1 pontocm ambos os lados, de 7 em 7carreiras, até obter cento e dosepontos e vinte centímetros até &rava, incluindo o ponto elásti-co. "Cava": arrematar primeiro3 pontos de cada lado. depois 2nontos e por último três vezes 1nonto; quer dizer que se dimi-nul um total de 8 pontos de cn-ria lado. Continuar depods te-<*endo reto 16 centímetros. "Om-bro": 28 pontos arrematados emouatro vezes do 7 pontos cada"ma. Tecer, com as agulhas n.°1. 1/2 os pontos restantes fem^onto elástico durante 2 centi-metros, arremnUíndo-os retos.

FRENTE: Montar nas agulhnsn.° 1 1/2 100 pontos e tecer 6-entlmetros em ponto elástico.Km seguida aumentar os pontosité 107, mudar de agulhnr pe-'as n.° 2 1/2; tece; em "pontoondulado'* durante quatro cen-•tmetros c fazer em seguida de"¦mbos os lados um aumento dc", em 6 carreira, nté 114 pon-'os.. "Cavas": arrematar de am--os os lndos primeiro 7 pontos.

m segunda 2 pontos e por flmris vezes 1 ponto. Continuar-rendo reto seis centímetros eomeçar a esta altura a listanm os bonequinhos. que se for-<am com lá aziul clara, a pon-*-, contadas, segundo o desenho*e acompanha a ilustraçfio,"-'xote": depois de treze cen-¦"tros tpcldos. retos, dclxrr

* «tvsnenso para o decote, pri--iro 8 pontos e depois os sc-

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rulntes de três cm três até qucfiquem os 28 pontos dos ombros.Continuar tecendo até ter a nl-tura da cava. "Ombro": os 28pontos do ombro sfio arremata-dos em quatro vezes, de 7 pon-tos, cada uma. Com as agulhasn.° 11/2 levantar os pontos dodecote, um em cada malha; te-cer ps que ficaram em suspen-so. Continuar levantando os pon-tos no lado contrário, tecer 2centímetros em ponto elástico earrematar.

MANGAS — Montar nas agu-lhas n.° 1 1/3 60 pontos, tecer4 centímetros em ponto elásti-co; aumentar qs pontos até ter00 e mudar as agulhas pelas n.°2 1/2. Começar a tecer em pontoondulado, tecendo reto 3 centi-m'etros; fazer logo de ambos oslndos um aumento de duaiom duos carreiras até ter 100pontos e 7 centímetros, inclu-indo o ponto elástico. "Cava":arrematar de ambos os ,ndos.primeiro 4 pontos, depois trêsvezes 2 pontos, e por fim 1 pon-lo em todos os comêços, nté ter20 centímetros. Os pontos res-tantes sfio arrematados de 3em 3.

CONFECÇÃO — Coser osnontos elásticos como ponto de .luva e o resto com ponto atrás.Coser os ombros delxnndo umaabertura do 4 centímetros deambos o<; lados. Fazer com ame?mn lft duas presllhns c colo-car botõesinhos. Pessar ligeira-mente as costuras com pnnoúmido.

Vestir Bem DependeDo Senso Crítico

Seguir a moda nfio consisteem levarem tôdas o mesmo ves-tido. Pnra que uma mulher cs-teja vestida cem elcralncla épreciso que saiba escolher, semengano, o traje que melhor lhen.'s?nte tanto no rosto, como aotipo e estatura.

Toda mulher devo ser o seupróprio critico. Convém, portan-to, Julçar-se severamente, comojulgaria n uma estranha. A mu-lher que sabe julttnr-ro tem umahabilidade especial parn esco-lher o traje que realce sua bc-leza e gOUS en^rntos. Já çe dis=cmuitas vezes e com acerto qucnfto por estar na moda, deve-seusar qualquer detalhe. Uma col-sa é conhecer n moda o outraa complicada arto de vestir-secom elegância reílnada. ParaIfiSÒ devemos lembrar sempretue o principio que governa asmodas ó a seleção do estilo.

Outro detalhe multo impor-tante para vestir com elegância

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A ouliçosa Jinx adora seu nome, que aliás é único e aqui ei-lo traduzido para ca-

raclores chineses, que constituem o ornamento de uma adorável vesfidinho de ve-

rão, executado em panamá rosaseco. O clnfo é do mesmo material com uma

enorme fivela chinesa prateada. Noto as pulseiras, também chinesas, ieitas^detartaruga e prata. Os irJncos sfio posfiivamente Üsiiscfcíõnafs

é a escolha das cones, de talmodo quo o segredo para har-monlzar a novidade e a conve-nléncia depende, multas vezesda côr qua so escolhe. As com-blnatfõea de cores hoje em dianfto tém limites.

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SERVE A

ITE OJUVENTUDE

MÉDICOPor Josophfno Lowmon

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Pareo»-m« <p» fleTeriamosdl«p«nsar ao corpo pelo me-nos o mesmo cuidado lntali-genta ipia nâo negamos auma preciosa p«ça de ma-quln&ria. Pense nos cuida -dos que lhe merecem a suamáquina de escrever, a suageladeira, o seu automóvel.Tem tido os mesmos cuida-dos com o corpo?

Iniciamos nossa Jornadana vida com um exterior bri-lhante, curvas aero-dinàmi-cas, partes internas resisten-tes e- embalagem rápidas.Mais tarde a fadiga começaa entupir a nossa fuselagem,ainda atacada pelas toxl-nas. Guando isto aqontece,

é chegado a hora para timareforma científica.

Cada vez mais ouvimoscontar de pessoas jovens,mortas na flor da vida; ou-trás nos melados dos qua-renta ou no início dos cinco-enta. Estas tragédias deve.riam servir-nos de sinal paraavlzar-nos que a maioria dascriaturas hoje vive demais cnão aprenderam ainda os

ijuldados quo a boa saúde r«-ou®'* ,, i

Uina flas coisas maa lm-portantes a que você se devehabituar, depois de comple-tar quarenta anos ó um pe-riodlco exame médico. Mui-tos sintomas podem ser des-cobertos, os quais, quandonegligenciados podem açar-retar mais tarde doenças sé-rias Na verdade a maioriadas pessoas que tiveram vidalonga aprenderam, no meioda existência, que todos so-mos sujeitos a certos acha-quês, e resolveram planejarsuas vidas de modo a n&oprejudicar as suas capaclda-des vitais já atingidas pelaidade e assim conseguiramvencer a doença e chegar auma idade avançada.

A escolha do médico é umproblema realmente sério ede máxima importância, quedeveria ser encarado com ln-teligtncla c discernimento.

Mandamos nosso carro _àmelhor garagem, porque nâoprocurarmos, pois, o médicomais corhprelente? Na pro-fissão médica, como em qual-quer outra, encontram-se. In.

DUAS SENSACIONAIS ES-TRAIAS NA "IÍ01TK

QUERIDA"AMANHÃ, 16:

BALANCEIO Show camnv«lenoo An rrllo Barroso, apronentando Cnmr.rowu, Elll9«n O' Brlen, Basll, Jlmnr-1'pshavr e o conjunto cearensn "Vocalls-tn* Troploalíi", aWra do Ri-ande corpo dasiri». Um sho»- para ensinar a cidadãum novo rltn»>! Vts\c. nova dane- bra-

Bilrii o balanceio I

HEUSNB >• HOWARD A dupla malaonjfraçada rt.i mundo em mataria de bai-lado humorístico. Heleno a Howard ji >

re encontram no Rio e estftolouco» para debutar ,

NTc> meamo programa t"TREE PLiAMUES" oonfun-tn de patinadora» americano»;-TRIO MTXTECO" bailadomexicano, com Carmen iloHn»

• seus Irm.lcs;

TATÜZINHO, o artista _<üoriso; e

TRANCIS DEVA, cantoraamericana, •

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UMA MULHER ATRAENTE ! ! !6 o qne voc6 se torna adquirindo seus vestidos na MECA DOSTECIDOS, que lho oferece Inteiramente graus um Undo "sonve-

nlr" &pós t. compr»,

PRAÇA TIRADENTES, 50 — Sobrado'

(Esto reoort« lhe dart direito a um deaeonto de 2 %)

capazes e incompetentes.Deixo-lhe aqui duas regrasque você pode seguir, na es-colha do seu médico. Peçauma lista da associação mé-dica da localidade, onde es-teja consignada a escola, aprática em hospitais, os cur-sos de aperfeiçoamento e otempo de exercício de cadamédico. Procure saber tam-bém quais os médicos que os

outros médicos escolhem pa-ra suas famílias.

Um exame médico anualdeve constituir uma regrageral para todo mundo. Umde seis em seis meses, cons-titue a regre para as pessoasde mela idade. Isto não 6igni{ica nervosismo, nem é neurose, mas sim medicina pre-ventiva 6ensata e Inteligen-te.

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DANTAS, 55TEL. 42-9991]

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