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ANÁLISE CRÍTICA DOS TEXTOS

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE

PROGRAMA EM PÓS-GRADUAÇÃO EM ADMINSTRAÇÃO DE EMPRESAS

Curso: Pós Graduação

Pós graduando: Gisele dos Santos Ferreira

Data: 16/02/2011

Disciplina: Recursos Humanos Essenciais

Prof. Sami Boulos Filho

Tema: Os papéis da área de Recursos Humanos – o seu posicionamento nas

organizações e o seu futuro.

Segundo Becker o principal papel do RH na empresa contemporânea é criação de

valor. Valor é um ativo tangível ou intangível pertencente à organização. Nos dias de hoje de

acirrada competitividade a diferenciação se dá por meio do recurso humano, um dos ativos

intangíveis que as organizações buscam atrair e reter.

O RH se molda ao estilo de gestão, que por sua vez se molda aos aspectos

econômicos. Na era da industrialização o estilo de gestão era centralizado, isso porque o

cenário econômico também era fechado. O estilo de gestão era centralizado, os funcionários

eram apenas incentivados a produzir cada vez mais. Eles eram servis e obedeciam a ordens

sem questionar. Não havia processos seletivos, eles só aprendiam a função que deveria ser

feita e faziam.

Era uma visão mecanicista, com a abertura econômica a estrutura organizacional e o

estilo de gestão mudam, eles passam a ser descentralizados, é criado um novo modelo

mental.

Segundo Boog o estilo de gestão sofre alterações importantes, deixa-se de ser chefe

para ser líder, cria-se um novo vinculo baseado na transparência, as informações a respeito da

estratégia passam a ser fundamentais e de conhecimento de toda a instituição para que cada

funcionário saiba exatamente a que ele pertence. São estabelecidos desafios, feedback e há

alterações no nível educacional e comportamental do colaborador.

Teoricamente muda-se de uma visão mecanicista para uma visão humanista.

Atualmente estamos vivendo uma era de forte desenvolvimento tecnológico, isso

alterou o cenário econômico, pois as empresas conseguem atuar globalmente de forma on-

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line, aumentando a competitividade e a busca por profissionais especializados. A organização

se torna a organização que aprende e cada vez mais se busca o aprendizado organizacional e

os limites dos cargos vão gradualmente desaparecendo dando espaço à gestão por

competência.

Os principais papéis do RH neste novo contexto além de criar valor é atrair, gerir e

manter talentos, desenvolver suas competências para que o mesmo desenvolva uma carreira,

motivar, segundo Boog é necessário promover ambientes criativos, saudáveis, desafiadores e

com práticas de remuneração moderna.

Como o RH se molda ao cenário econômico, podemos antecipar o futuro do setor se

analisarmos o que vem se alterando na gestão. As tendências de negócios globais exigirá um

RH com um perfil de consultoria integrando a cultura organizacional à estratégia,

antecipando as habilidades e competências necessárias para esse novo cenário.

Podemos concluir que o RH é indispensável para a cadeia de valor da organização e

que pode e deve ser utilizado para alinhar o pessoal à estratégia, através da implementação e

mensuração de desempenho, ele ainda fornece empregados com competências e

comportamentos para atingir os objetivos da organização.

QUESTÕES:

1. Por que a visão mecanicista permanece atuante até os dias de hoje?

2. O autor propõe a alteração do termo recursos humanos para consultoria de gestão de

pessoas, com a perspectiva de obter pleno aproveitamento do talento humano. Se trata

de mais uma ideologia? Ou haverá essa possibilidade?

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

BECKER, Brian E.; HUSELID, Mark A.; ULRICH, Dave. Gestão estratégica de

pessoas com “scorecard”: interligando pessoas, estratégia e performance. Rio de

Janeiro: Campus, 2001. Capítulo 2

BOOG, Gustavo (coordenador). Manual de Gestão de Pessoas e Equipes:

estratégias e tendências. São Paulo: Gente, volume 1, 2002. Capítulos 3, 4, 10 e 11.

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