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Os primórdios da administração O capitulo 2 do livro Teoria geral da administração de Idalbeto Chiavenato é bastante interessante pois fala da história da administração, como começou, como era aplicada inicialmente e sua evolução. Para essa evolução ocorrer, contou com influências de filósofos que contribuíram para possibilitar a prática dessa ciência. As contribuições foram: conhecimentos técnicos e de experiência, forma democrática, método experimental indutivo, método cartesiano, determinismo matemático e a tendência à exatidão. A administração era usada de muitas formas e se adaptava ao tipo de negócio e de necessidades de cada instituição. As tipologias mais utilizadas anteriormente eram as Militares e Eclesiásticas. A eclesiástica se organizava em forma de hierarquia da autoridade e tinha o poder supremo concebido ao Papa. Essa organização era simples e considerada eficiente. Já a organização Militar, é baseada no período de exército medieval e consiste em escala hierárquica de comando, eles planejavam, assessoravam e executavam suas guerras. Cada soldado devia saber suas obrigações e o que esperavam dele como cita no capítulo. Ao estudar o livro observa-se também que a administração já existia na época de Napoleão e nas construções das pirâmides egípcias. A revolução industrial foi fator determinante para o reconhecimento da necessidade de administrar. Esse processo possibilitou a expansão das empresas, aumento de demanda significativamente, levando à necessidade de reorganização de tarefas dos operários e o controle das mesmas. Com tudo, novos setores também tiveram a necessidade de administrar seus negócios, pois o “Boom da indústria” revolucionou outros setores como; transporte, navegação e comunicação “(como foi explicado pela professora Emirena em Sala de aula). Os processos produtivos mudaram de; artesanal para Industrial e a aplicação do vapor às máquinas. O novo desafio era administrar o novo publico operário, que saiam dos campos com suas famílias para trabalhar nas fábricas. A forma de organização dessas indústrias era Militar ou Eclesiástica. O objetivo desses donos de negócio era agora aumentar a produção com economia. Foi aí que os estudiosos

Os primórdios da administração

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Os primórdios da administração

O capitulo 2 do livro Teoria geral da administração de Idalbeto Chiavenato é bastante interessante pois fala da história da administração, como começou, como era aplicada inicialmente e sua evolução. Para essa evolução ocorrer, contou com influências de filósofos que contribuíram para possibilitar a prática dessa ciência. As contribuições foram: conhecimentos técnicos e de experiência, forma democrática, método experimental indutivo, método cartesiano, determinismo matemático e a tendência à exatidão.

A administração era usada de muitas formas e se adaptava ao tipo de negócio e de necessidades de cada instituição. As tipologias mais utilizadas anteriormente eram as Militares e Eclesiásticas. A eclesiástica se organizava em forma de hierarquia da autoridade e tinha o poder supremo concebido ao Papa. Essa organização era simples e considerada eficiente. Já a organização Militar, é baseada no período de exército medieval e consiste em escala hierárquica de comando, eles planejavam, assessoravam e executavam suas guerras. Cada soldado devia saber suas obrigações e o que esperavam dele como cita no capítulo. Ao estudar o livro observa-se também que a administração já existia na época de Napoleão e nas construções das pirâmides egípcias.

A revolução industrial foi fator determinante para o reconhecimento da necessidade de administrar. Esse processo possibilitou a expansão das empresas, aumento de demanda significativamente, levando à necessidade de reorganização de tarefas dos operários e o controle das mesmas. Com tudo, novos setores também tiveram a necessidade de administrar seus negócios, pois o “Boom da indústria” revolucionou outros setores como; transporte, navegação e comunicação “(como foi explicado pela professora Emirena em Sala de aula). Os processos produtivos mudaram de; artesanal para Industrial e a aplicação do vapor às máquinas. O novo desafio era administrar o novo publico operário, que saiam dos campos com suas famílias para trabalhar nas fábricas. A forma de organização dessas indústrias era Militar ou Eclesiástica. O objetivo desses donos de negócio era agora aumentar a produção com economia. Foi aí que os estudiosos Taylor(Ligado a organização do trabalho operário) e Fayol(ligado a empresa) reorganizaram esses processos administrativos. Dessa forma foi inserido aos processos administrativos; as tecnologias e os progressos científicos.

Nessa evolução surgiram vários conceitos da administração. Um deles são os economistas liberais que buscavam o conhecimento através das experiências diárias e das tradições cormecias daquele tempo como informa no capítulo. Essa tipologia mantinha o “empregado nas mãos do patrão” e evidenciava a concorrência.Já clássicos liberais são centrados na competição para manter o mercado etc. Apartir desses fatos Karl Max, criou o socialismo científico com a idéia de luta da classe operária para conquistas, daqueles que não tem meio de vida senão pela força do trabalho.

Sugiu também o conceito de mais valia, onde o salário exercido pelo operário não era pago ao mesmo, levando o patrão ao lucro dessa produção, espécie de”hora-extra não remunerada”, que no palavreado chulo poder-se-ia dizer “hora besta” para o operário que era explorado, como já foi visto no semestre passado pela professora de história ao se estudar o livro: Londres e

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Paris no séc.XIX - o espetáculo da pobreza da autora Breciani. No livro, deixava claras as marcas dessa revolução e uma vida explorada e miserável desses operários.

Devido à revolução e ampliação dos negócios não era mais possível que donos de negócios trabalhassem como pequenas empresas exercendo tarefas mútuas. Era necessária a divisão e reorganização das tarefas.

Criaram a verticalização, que era o processo de adquirir uma empresa que antes fornecia matéria prima para gerar o produto, nessa nova fase passa a fazer parte do mesmo grupo e detentora de todo produto produzido.

Com essas novas tendências, também se tornou um desafio administrar grandes negócios. Já não podia ser da mesma forma que as instituições pioneiras foram conduzidas. Era necessária a organização em “tempos e movimentos”(Taylor). Foi constituído então os pilares da administração. E são eles: Planejamento, direção, organização e controle.

Foi possível entender o cápitulo 2 do autor, devido ao linguajar de fácil entendimento e aos resumos feitos em cores diferentes, também com exemplos históricos citados. Dessa forma percebe-se que, a administração está em todos os lugares, no dia-a-dia e lugares que tenham necessidade de se organizar e controlar.