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Diante do crescente fenômeno da proliferação das seitas cristãs que se apresentam aos homens como novas herdeiras da Igreja de Jesus Cristo, e também diante da difusão de um incoerente ecletismo que leva a pensar que todas as religiões se equivalem como se não houvesse diferença entre a verdade e o erro, o Magistério da Igreja Católica sustenta e reafirma a verdade da unicidade da Igreja, porque assim como existe um só Cristo, também existe uma só Igreja que Cristo fundou e que subsiste na Igreja una, santa, católica e apostólica. Portanto, os católicos são obrigados a professar que existe uma continuidade histórica entre a Igreja fundada por Jesus Cristo e a Igreja Católica. Há cinquenta anos, o Concílio Vaticano II afirmou que a única Igreja de Cristo subsiste na Igreja Católica, governada pelo sucessor de Pedro (Papa) e pelos Bispos em comunhão com ele. A Santa Sé explica que, com a expressão "subsiste", o Concílio Vaticano II quis harmonizar duas afirmações doutrinais: por um lado, a de que a Igreja de Cristo, não obstante as divisões dos cristãos, continua a existir plenamente só na Igreja Católica e, por outro, a de que existem numerosos elementos de santificação e de verdade fora da sua composição, isto é, nas Igrejas e comunidades eclesiais que ainda não vivem em plena comunhão com a Igreja Católica. O Magistério da Igreja afirma que "os fiéis não podem, por conseguinte, imaginar a Igreja de Cristo como se fosse a soma - diferenciada e, de certo modo, também unitária - das Igrejas e comunidades eclesiais; nem lhes é permitido pensar que a Igreja de Cristo hoje já não exista em parte alguma, tornando-se, assim, um mero objeto de procura por parte de todas as Igrejas e

Os Que Acreditam Na Unicidade e a Historia Da Igreja

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Diante do crescente fenômeno da proliferação das seitas cristãs que se apresentam

aos homens como novas herdeiras da Igreja de Jesus Cristo, e também diante da

difusão de um incoerente ecletismo que leva a pensar que todas as religiões se

equivalem como se não houvesse diferença entre a verdade e o erro, o Magistério da

Igreja Católica sustenta e reafirma a verdade da unicidade da Igreja, porque assim

como existe um só Cristo, também existe uma só Igreja que Cristo fundou e que

subsiste na Igreja una, santa, católica e apostólica.

Portanto, os católicos são obrigados a professar que existe uma continuidade histórica

entre a Igreja fundada por Jesus Cristo e a Igreja Católica. Há cinquenta anos, o

Concílio Vaticano II afirmou que a única Igreja de Cristo subsiste na Igreja Católica,

governada pelo sucessor de Pedro (Papa) e pelos Bispos em comunhão com ele. A

Santa Sé explica que, com a expressão "subsiste", o Concílio Vaticano II quis

harmonizar duas afirmações doutrinais: por um lado, a de que a Igreja de Cristo, não

obstante as divisões dos cristãos, continua a existir plenamente só na Igreja Católica

e, por outro, a de que existem numerosos elementos de santificação e de verdade fora

da sua composição, isto é, nas Igrejas e comunidades eclesiais que ainda não vivem

em plena comunhão com a Igreja Católica. O Magistério da Igreja afirma que "os fiéis

não podem, por conseguinte, imaginar a Igreja de Cristo como se fosse a soma -

diferenciada e, de certo modo, também unitária - das Igrejas e comunidades eclesiais;

nem lhes é permitido pensar que a Igreja de Cristo hoje já não exista em parte alguma,

tornando-se, assim, um mero objeto de procura por parte de todas as Igrejas e

comunidades. Os elementos desta Igreja já realizada existem, reunidos na sua

plenitude, na Igreja Católica e, sem essa plenitude, nas demais comunidades" (Roma,

Congregação para a Doutrina da Fé: Declaração Dominus Iesus n° 17).

As promessas de Jesus Cristo de nunca abandonar a sua Igreja (Mateus 16,18; 28,20)

e de guiá-la com o seu Espírito (João 16,13) comportam que, segundo a fé católica,

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unicidade e unidade, bem como tudo o que concerne à integridade da Igreja, jamais

virão a faltar.

O devido respeito pela liberdade religiosa e a sua promoção de modo algum podem

justificar uma indiferença perante a história bimilenar da Igreja. Pelo contrário, é o

próprio amor a Deus e ao próximo que incita os católicos a anunciar a todos a verdade

sobre Cristo e sobre a unicidade e a subsistência de sua Igreja que, para todos,

permanece una, santa, católica e apostólica. Nesse caso, não se trata de proselitismo,

no sentido negativo atribuído a esse termo. Citando o Papa Bento XVI, recentemente o

excelentíssimo Arcebispo Metropolitano de Juiz de Fora, Dom Gil Antônio Moreira,

afirmou que "a Igreja Católica cresce, não por proselitismo, mas por atração". Segundo

a legislação canônica da Igreja, "jamais é lícito a alguém levar os homens a abraçar a

fé católica por coação, contra a própria consciência" (Código de Direito Canônico,

cânon 748 § 2).

A TRI—UNIDADEDE DEUS

NO VELHO TESTAMENTO

por Stanley Rosenthal

O termo “trindade” vem sendo usado faz aproximadamente mil e seiscentos anos, para tentar explicar a natureza de Deus. Mas, a escolha desse vocábulo específico foi infeliz e incorreta. Quando os cristãos usam a palavra “trindade” (que significa, simplesmente, “três”), inconscientemente comunicam aos ouvintes um conceito politeísta (a crença ou a adoração a uma pluralidade de deuses). A palavra “trindade” foi cunhada a fim de referir-se à pluralidade que há em Deus, ao mesmo tempo em que manteria o pensamento da unidade divina. Foi uma escolha bem intencionada, mas infeliz.Atualmente, muitos não-cristãos supõem que essa doutrina significa que a cristandade

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acredita. em três deuses, e não em um só. No seu âmago, entretanto, esse ensino na realidade em nada difere da doutrina judaica central sobre a unidade de Deus. Para descrever corretamente o verdadeiro conceito bíblico da natureza de Deus, deveríamos usar o vocábulo “Tri-unidade”, em lugar de trindade, O termo “Tri-unidade” transmite a idéia de que Deus é um só, ao mesmo tempo em que consiste em três pessoas.

Isso de maneira alguma indica a crença na existência de três deuses; antes, indica uma crença em total consonância com os ensinamentos da lei e dos profetas. Apesar de estar acima de nossa capacidade de experimentar, ou, quanto a muitos aspectos ao menos de compreender plenamente esse fenômeno, essa é, não obstante, a posição da Bíblia. Se quisermos entender esse conceito, em qualquer medida, teremos de voltar-nos para as Escrituras com esta simples indagação: “Que diz o Senhor?”

A Unidade Composta de Deus

A unidade de Deus é ensinada nas páginas do Antigo Testamento. Vintenas de passagens, na lei e nos profetas, convergem a fim de prover-nos uma irrefutável evidência de pluralidade, dentro da unidade de Deus.

 

Pluralidade na Shema

O povo judaico com freqüência faz objeção à Tri-unidade de Deus por causa daquilo que acreditam ser-lhes ensinado na Shema. Para a maior parte dos israelitas, a Shema é o coração mesmo do judaísmo. Trata-se daquela passagem fundamental que se encontra no livro de Deuteronômio:

“Shema Yisroel Adonai Elohenu Adonai Echad ...”“4 ¶ Ouve, Israel, o SENHOR nosso Deus é o único SENHOR. 5 Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças.” (Dt 6:4-5)

A palavra Shema é o primeiro vocábulo hebraico dessa passagem, e significa “ouve”. A premissa aceita entre os judeus é que essa declaração ensina que Deus é indivisivelmente uno. Conseqüentemente, eles levantam a seguinte objeção: “Não posso crer nessa pessoa, Jesus, que os cristãos consideram Deus”. Para eles, a Shema parece haver silenciado para sempre o argumento que envolve a crença cristã histórica na deidade de Jesus. Entretanto, um exame cuidadoso do trecho de Deuteronômio 6:4 na verdade estabelece, ao invés de refutar, a pluralidade de Deus. Uma completa revisão do texto hebraico revela essa verdade acima de qualquer dúvida razoável. O incrível é que a Shema é uma das mais pode rosas declarações em favor da tri-unidade de Deus que se pode encontrar na Bíblia inteira. A própria palavra que alegadamente argumenta contra o ensino da tri-unidade de Deus realmente afirma que em Deus há pluralidade, pois a última palavra hebraica da Shema é echad, um substantivo coletivo, em outras palavras, um substantivo que demonstra unidade, ao mesmo tempo que se trata de uma unidade

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que contém várias entidades. Poderíamos citar um bom número de exemplos.

Em Gênesis 1:5, Moisés empregou essa palavra ao descrever o primeiro dia da criação: “Chamou Deus à luz Dia, e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia”. A palavra aí traduzida por “primeiro” é a palavra hebraica echad. Aquele primeiro dia, é claro, consistiu em luz e trevas - manhã e tarde.

Em Gênesis 2:24, Deus revelou o que se fazia necessário para um casamento feliz. Ele instruiu marido e mulher a tornarem-se “os dois uma só carne”, indicando que aquelas duas pessoas unir-se- iam, formando perfeita e harmônica unidade. Em tal caso, novamente, a palavra hebraica é echad. O ponto é claro, portanto — echad é sempre usada para indicar unidade coletiva, uma unidade em sentido composto.

Em Números 13, Moisés registrou o relato sobre os doze espias hebreus que tinham sido enviados para espiar a terra de Canaã. Quando retornaram daquela missão, de acordo com o versículo 23, eles pararam em Escol, onde “cortaram um ramo de vide com um cacho de uvas” A palavra que aqui aparece como “um’ em “um cacho” novamente é echad, no hebraico. Mas, como é evidente, esse único cacho de uvas consistia em muitas uvas.

Por semelhante modo, em Esdras 2:64, registram as Escrituras: “Toda esta congregação junta foi de quarenta e dois mil trezentos e sessenta”. A palavra hebraica aqui traduzida por “toda”, na expressão “toda esta congregação”, é a palavra hebraica echad. E evidente que aquela congregação de Israel, embora fosse uma só, compunha-se de muitos indivíduos. De fato, nada menos de 42.360 israelitas a compunham!

Jeremias, grande profeta de Judá, no capítulo 32 de seu tratado, inspirado pelo Espírito de Deus, empregou a mesma palavra hebraica, echad, a fim de denotar uma unidade composta. Lemos nos versículos 38 e 39: “Eles serão o meu povo, e eu serei o seu Deus. Dar-lhes-ei um só coração e um só caminho ...” A referência feita por Jeremias a “um só coração” e a “um só caminho”, envolve a inteira nação de Israel. Assim, muitos, coletivamente falando, são considerados como somente um.

O que é mais interessante nisso tudo é que há outra palavra hebraica que significa “unidade absoluta”. Essa outra palavra hebraica é yachid. Em Gênesis 22:2, Abraão é instruído: “Toma teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá; oferece-o ali em holocausto..:” O termo aqui traduzido em português por “único” no hebraico é “yachid”. Esse vocábulo hebraico é novamente usado nos versículos 12 e 16 desse mesmo capítulo. Havia apenas um filho de Abraão que Deus reconhecia. Isaque era o filho da promessa — não havia outro. Nesse sentido, pois, yachid estabelece singularidade absoluta: um e somente um.

Também, em Provérbios 4:3, Salomão assevera: ”teu era filho em companhia de meu pai, tenro, e único diante de minha mãe”. Davi, por sua vez, escreveu em Salmos 22:20: “Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da força do cão.”. Onde temos “minha predileta” literalmente, no hebraico, está “minha única”, sendo usada a palavra hebraica “yachid”.

Também encontramos escrito em Juizes 11:34:“Vindo, pois, Jefté a Mispa, a sua casa, saiu-lhe a filha ao seu encontro, com adufes e com danças: e era ela filha única;

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não tinha ele outro filho nem filha”. Jeremias declara, em 6:26 de seu livro: “O filha do meu povo, cinge-te de cilício, e revolve-te na cinza; pranteia como por um filho única.’ De novo, lê-se em Amós 8:10: “...farei que isso seja como luto por filho único..’ E novamente, em Zacarias 12:10, onde se lê palavras ditas pelo próprio Senhor Deus: “...olharão para mim, a quem traspassaram; pranteá-lo-ão como quem pranteia por um unigênito...”.

Percebemos, portanto, que os escritores sagrados, inspirados pelo Espírito de Deus, dispunham de duas palavras hebraicas que podiam escolher, quando queriam comunicar a verdade acerca da natureza de Deus. E claro que Yahweh selecionou a palavra sagrada que O identifica com a idéia de pluralidade. Esse substantivo coletivo sempre foi escolhido, e não o singular absoluto. A preferência dada a echad, ao invés de yachid, não deixa margem para dúvida quanto ao sentido que Deus nos queria transmitir.

 

Pluralidade no Nome de Deus

Em nossa Bíblia portuguesa, os tradutores, ao traduzirem as palavras hebraicas El e Elohim, fizeram-no com “D” maiúsculo, “Deus”. No hebraico, essas palavras significam ambas “Todo-poderoso”.

Ambos esses nomes, na verdade, são uma só palavra. Todavia, El é a forma singular, enquanto que Elohim é a forma plural da mesma palavra. Particularmente importante é o fato que dentre as 2.750 vezes em que essas palavras são empregadas no Antigo Testamento, Elohim, a forma plural, é em pregada por nada menos de 2.500 vezes.

      

Êxodo 20 provê para nós um excelente exemplo. Nessa passagem, Moisés estava transmitindo os Dez Mandamentos de Deus ao povo de Israel. Yaweh, pois, declara ali: “Eu sou o Senhor teu Deus... Não terás outros deuses diante de mim” (vv. 2 e 3). Nessa declaração, “Deus” e “deuses” são idênticas no original hebraico, isto é, Elohim. A variação que se vê na tradução portuguesa deve-se ao fato que os tradutores, apesar de traduzirem a segunda ocorrência da palavra por “deuses’ no primeiro caso preferiram traduzir EIohim no singular, “Deus”.

Gramaticalmente, no hebraico pelo menos, seria igualmente aceitável ter sido traduzida essa passagem como: “Eu sou o Senhor teus Deuses... Não terás outros deuses diante de mim”.

Isso posto, essa questão de pluralidade, quanto ao nome divino, deve ser reconhecida como uma importante questão, que precisamos levar em conta. O livro de Gênesis fornece-nos uma excelente ilustração. Somente no relato sobre a criação, a palavra hebraica E/oh/ri é usada por cerca de trinta e duas vezes, aludindo à obra divina da formação dos céus e da terra.

Outra instância disso encontra-se na própria Shema Ali o substantivo “Deus” é o termo hebraico Elohenu. Ora, Elohenu reflete tanto o pronome plural, em “nosso” Deus, como a forma plural, Elohim.

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Impõe-se novamente a pergunta: Por qual razão Deus preferiu coerentemente a forma plural Elohim, a fim de demonstrar a Sua unidade? O uso de uma forma singular não transmitiria, com maior clareza, o conceito de singularidade? O fato, entretanto, é que Deus preferiu comunicar, por intermédio de Moisés, a idéia de pluralidade dentro de Sua unidade.

 

Um Ponto no Livro de Gênesis

A pluralidade, nos pronomes pessoais, quando utilizada em relação a nosso Senhor, adiciona uma prova ao conceito da tri-unidade de Deus. Uma vez mais, pomo-nos a examinar o registro de Gênesis, em busca de evidências. Três passagens demonstram esse ponto:

“Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem conforme a nossa semelhança... Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou: homem e mulher os criou” (Gênesis 1:26,27).

Logo no começo, podemos observar a seleção da palavra hebraica Elohim como forma do substantivo usado nesse versículo; Elohim estava pronto para criar o homem. Em consonância com essa escolha, pois, foi inserido o pronome pessoal plural, “nós” (subentendido no verbo “façamos”) e o adjetivo possessivo plural “nossa” (por duas vezes).

Dr. David L. Cooper estabeleceu um ponto válido, ao observar que os substantivos hebraicos “semelhança’ e “imagem” estão ambos no singular, o que indica que tanto a pessoa que falava como a pessoa a quem se falava era uma e a mesma pessoa. E as sim a conclusão é muito iluminadora: A idéia de pluralidade (“nós” e “nossa”) é fundida com termos no singular (“semelhança” e “imagem”), assim demonstrando aquilo que podemos denominar de unidade coletiva, de unidade composta. Isso é reforçado no versículo 27, onde Deus refere-se a Si mesmo usando pronomes pessoais no singular “sua?’ e “ele” (ele, subentendido em “criou”).

Deve-se compreender que somente Deus é capaz de criar — isso se evidencia por todo o volume da Bíblia. Visto que isso é verdade, então quem está em foco dentro da declaração: “Façamos NÓS o homem à NOSSA imagem, conforme a NOSSA semelhança”? Só há uma conclusão lógica.

“...Eis que o homem se tornou como um de nós.., o Senhor Deus, por isso, o lançou fora do jardim do Éden’ (Gênesis 3:22,23). Adão e Eva haviam transgredido contra Yahweh. A reação do Senhor Deus foi expulsá-los do jardim do Éden. Notemos que Deus observou que o homem “...se tornou como um de NÓS’ (o pronome pessoal no plural), razão pela qual o homem precisava ser expulso.

O terceiro ponto a ser salientado encontra-se no relato sobre a dispersão da humanidade, quando da construção da torre de Babel. “Vinde, desçamos, e confundamos ali a sua linguagem.., Destarte o Senhor os dispersou dali pela superfície da terra..:’ (Gênesis 11:7,8). Uma vez mais o pronome pessoal plural “nós’ é empregado (subentendido nos

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dois verbos, “desçamos” e “confundamos”). A isso se segue uma referência a Deus, no singular.

“... desçamos. “.

 

Tri-Unidade ou Politeísmo?

Uma pergunta emerge das páginas do Antigo Testamento: Devemos crer em um [único] Deus que consiste em mais de uma pessoa, ou devemos aceitar o politeísmo? Uma breve investigação em algumas poucas passagens bíblicas pode ilustrar as alternativas que se abrem diante de nós.

No Salmo 45, o rei de Israel é apresentado como se fosse Deus. Lemos especificamente, nos versículos 6 e 7: “O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de eqüidade é o cetro do teu reino, Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros”. Visto que a primeira palavra Deus, sublinhado [este sublinhado foi perdido na cópia, Hélio o colocou], está no imperativo [correção: vocativo], destaca-se a indagação: Quem é o Deus de Deus?

Novamente, em Salmos 110:1, diz o rei Davi:“Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos de baixo dos teus pés”. A pergunta que deve ser feita quanto a essa passagem é: A quem Davi dirigia-se como o seu Senhor? Quando Davi compôs esse sal mo, ele era o monarca de Israel. Não havia outro maior do que Davi em Israel, exceto Deus. Quem, pois, deve ser considerado Senhor de Davi? E para quem Deus estava falando?

Em Gênesis 18 e 19, Moisés registrou a destruição das cidades de Sodoma e Gomorra. Evidentemente, através dos dois capítulos, que o próprio Senhor apareceu a Abraão como um dos três homens que o visitaram. No trecho de Gênesis 19:24 lemos:“Então fez o Senhor chover enxofre e fogo, da parte do Senhor, sobre Sodoma e Gomorra”. Inquestionavelmente, essa referência bíblica identifica duas pessoas distintas. Uma vez mais, a escolha se destaca: politeísmo ou a tri-unidade de Deus!

Temos a certeza de que a Bíblia não ensina o politeísmo. E simplesmente intransponível o abismo entre o ensino da tri-unidade de Deus e o conceito de muitas divindades. Acusar alguém que os cristãos acreditam em três deuses é algo destituído de base. O politeísmo concebe e ensina deuses que são entidades independentes umas das outras — deuses que a todo tempo entrechocam-se com outros deuses, em seus objetivos. Mas, dentro da tri-unidade de Deus sempre há uma absoluta unidade de desejo, de desígnio e de execução. Todas as referências bíblicas mostram Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo operando em perfeita união. Basta esse fato para vermos a grande diferença que há entre aqueles dois conceitos.

 

O Messias Reconhecido como Deus“6 Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus

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ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz. 7 Do aumento deste principado e da paz não haverá fim, sobre o trono de Davi e no seu reino, para o firmar e o fortificar com juízo e com justiça, desde agora e para sempre; o zelo do SENHOR dos Exércitos fará isto.” (Is 9:6-7)

Esses versículos mostram-nos explicitamente que Aquele sobre cujos ombros estará o governo, e por intermédio de quem chegarão a este mundo a justiça, a paz e a retidão, é, ao mesmo tempo, Deus e homem. Como criança ainda, Ele nasceu na nação de Israel. Isso dá a entender, de maneira enfática, a humanidade do Messias. Ao mesmo tempo, porém, ele também é ali reconhecido como o verdadeiro Deus, por ser o Filho dado por Deus. Além disso, essa criança, esse Filho, é chamado de “Deus Forte”. Acrescente-se a isso que lhe são conferidos outros títulos que só cabem legitimamente a Deus. Pois Ele é designado “Maravilhoso”, “Conselheiro”, “Pai da Eternidade” e “Príncipe da Paz”.

Jeremias aliou-se a Isaias, ao insistir que o Messias é Deus em carne humana.

“5 Eis que vêm dias, diz o SENHOR, em que levantarei a Davi um Renovo justo; e, sendo rei, reinará e agirá sabiamente, e praticará o juízo e a justiça na terra. 6 Nos seus dias Judá será salvo, e Israel habitará seguro; e este será o seu nome, com o qual Deus o chamará: O SENHOR JUSTIÇA NOSSA.” (Jr 23:5-6)

Não há dúvidas que essa declaração refere-se ao Messias que procederia da linhagem de Davi. Na qualidade de Rei de Israel, Ele haveria de trazer justiça, retidão e paz a esta terra. Quem realizará tudo isso? De conformidade com essa porção da Palavra de Deus, será o Renovo justo de Davi ( o Messias) — Yahweh-tsidkenu, “Senhor Justiça Nossa”. Visto que Deus deixa absolutamente claro que não existem deuses além dEle mesmo, como pode ríamos compreender que Ele chamou Seu servo, o Messias, de Deus? Isso só pode ser compreendido quando percebemos que esse Filho de Deus, esse Renovo justo, na realidade é Deus.

O Messias é Eterno

Em um sentido limitado, algumas das qualidades ou atributos de Deus são exibidos na Sua criação, particularmente na humanidade. Não obstante, há muitas outras características que residem exclusivamente no próprio Deus. A eternidade é um dos atributos designado somente a Deus. Diferente dos homens, ou de qualquer substância existente no universo criado, Deus não somente existe para sempre, mas também não teve começo — Ele sempre existiu. Deus revelou-se a Moisés chamando a Si mesmo de “Eu sou o que Sou” (Êxodo 3:14) — uma declaração cujo propósito era o de mostrar ao Seu servo atemorizado a passada, a presente e a futura existência de Sua divina pessoa. Deus simplesmente existe! Por semelhante modo, há muitas outras passagens, no Antigo e no Novo Testamento, que informam-nos que antes de qualquer coisa vir à existência, Deus já estava lá.

Tendo esse fato em mente, voltamos agora a nossa atenção para os ensinos bíblicos que abordam a questão da pré-existência do Messias. Não somente Ele deveria nascer como um ser humano, em algum ponto histórico do tempo, mas também, de acordo com o

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profeta Miquéias, o Messias (o Filho de Deus) tem as suas “saídas desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Escreveu esse profeta judeu, em 5:2 do livro que tem seu nome: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade.” (Mq 5:2) Assim, o local do nascimento do Príncipe que viria foi predito séculos antes que Ele aparecesse neste mundo. O Messias surgiria na cena humana não simplesmente como fruto do ventre de uma virgem, mas também procederia das regiões da eternidade, onde Ele sempre [existiu, existe, e] existirá, eternidade a fora.

É importante que entendamos que tanto o Antigo quanto o Novo Testamento destroçam o errôneo conceito do nascimento físico de Jesus como se isso tivesse constituído a Sua origem, o Seu começo. A Bíblia nunca ensina tal coisa, em parte alguma. Por igual modo, as Escrituras nunca sustentam a tese de que Maria é a mãe de Deus, visto que Deus nunca nasceu. Deus sempre existiu. O que o Novo Testamento revela-nos, paralelamente ao Antigo Testamento, é que Deus manifestou-se em carne, como ser humano. Maria foi a mulher judia que Deus escolheu para dar à luz Àquele que é o Deus encarnado — o eterno Filho de Deus.

O Messias Foi Adorado

Somente Deus pode ser adorado, com toda a legitimidade. Deus proíbe a adoração direta a qualquer outro ser ou objeto, tanto nos céus quanto na terra. Em Salmos 118:8 somos instruídos quanto a esse particular: “É melhor confiar no SENHOR do que confiar no homem.” Mais dogmático ainda mostra-se o profeta Jeremias, o qual citou Deus a dizer “5 Assim diz o SENHOR: Maldito o homem que confia no homem, e faz da carne o seu braço, e aparta o seu coração do SENHOR! ... 7 Bendito o homem que confia no SENHOR, e cuja confiança é o SENHOR.” (Jr 17:7)

No entanto, em certas porções das Escrituras, encontramos o Messias aceitando adoração da parte dos homens. Davi deixa isso perfeitamente claro no Salmo 2. Ali ele identifica o Messias como o Filho de Deus, e, em seguida, instrui que o Rei-Messias deveria ser adorado (v. 12). Isso pode ser chocante para o seguidor das Escrituras — a menos que ele compreenda a tri-unidade de Deus. Então torna-se lógica e escriturística aquela admoestação de Davi, que recomenda: “Beijai [ o Filho..]

Deus deixou perfeitamente claro que o Seu Filho, o Messias, tem todo o direito de ser adorado. Isso, por sua vez, significa que Cristo é Deus. Se não fosse uma realidade, então a única alternativa que nos restaria seria acreditar que o Deus que nos adverte a não reverenciar ao homem, estava contradizendo-se ao ordenar-nos tal coisa. Naturalmente, Deus não estava se contradizendo. Ao contrário, estava frisando esse ponto uma vez mais: o Messias é Deus.

 

Uma Palavra Final

Temos compartilhado de certo número de momentosos fatos — verdades que são

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capazes de libertar nossas mentes, se estivermos dispostos a rejeitar as crenças restritivas, agrilhoadas às tradições humanas, para então considerarmos objetivamente as Sagradas Escrituras. A Palavra de Deus, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento, ensina-nos que o Senhor onipotente é uma personalidade triúna. Quanto a esse detalhe, o judaísmo bíblico (por meio das Escrituras do Antigo Testamento) e o cristianismo bíblico estão em total acordo.

Os crentes que acreditam na Bíblia não são politeístas. Antes, a doutrina deles é tão autenticamente monoteísta quanto o é a doutrina do judaísmo bíblico. Na verdade, se não entendermos o conceito da tri-unidade de Deus, nos sentiremos inteiramente perdidos na tentativa de explicar grande par te dos ensinos do Antigo Testamento.

O ponto crucial do problema inteiro repousa, em última análise, sobre a explicação do impacto exercido pela vida e pelo ministério de Jesus Cristo. Por mais de dois milênios, Ele tem cativado os corações dos homens e tem dominado a história da humanidade. Se quisermos ser perfeitamente honestos, como poderíamos explicar a pessoa de Cristo, à parte do fato que Ele é Aquele que foi anunciado por Isaías como o Deus forte.

Autor Stanley RosenthalDigitalizado (a partir de um livreto da Editora Fiel) e enviado por Edwardo B. Hélio acrescentou dois ou três colchetes explicativos, e colocou os versos da ACF.

UNICIDADE X TRINDADE

SAIBA TUDO SOBRE A DOUTRINA DA UNICIDADE E O QUE A BÍBLIA REALMENTE ENSINA

Por A.J Borges

E-mail: [email protected]

http://jrsfei.edj.com.br

 

Apresentação

Ao tomá-lo em suas mãos, você perguntará, vale a pena ler este livro? Este Livro constitui um laborioso estudo e pesquisa feitos ao longo dos anos, ininterruptos de oração, jejuns, lágrimas, sacrifício e muito temor de Deus para que pudesse chegar em

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suas mãos como uma ferramenta poderosa e com a Bíblia Sagrada e realmente dizer; "Este não é um livro qualquer".

Não vem para polemizar ou diminuir, mas sim para trazer uma verdadeira REVELAÇÃO e LUZ da verdade através da Bíblia e a história da igreja do Senhor.

Conheço o autor o Pr. A. J. Borges, pois é meu filho na fé e o maior desejo dele é que este livro possa abrir os olhos para a unicidade de Deus com exposição de FATOS que são aqui narrados. Este livro lhe fará refletir as próprias palavras de Jeová Raha (Sl.23.1), do Deus conosco (Mt. 1.23) e como diz em Isaias 32.6.

A igreja do Senhor não precisa de um novo evangelho ou de uma nova revelação, como a igreja da nova era, mas sim da PURA VERDADE, do puro evangelho da mensagem antiga da igreja fundada por Jesus no dia de Pentecostes da igreja Apostólica da doutrina sadia.

Quem o ler com um coração sincero, receberá a benção e seus olhos serão abertos das escamas das tradições e doutrinas de homens, e entrarão para a luz da REVELAÇÃO DA UNICIDADE DE DEUS e de Seu nome, que é o nome da sua família a qual toma Seu Nome nos Céus e na terra.

Leia, releia, estude, medite, ore para que o Espírito Santo do Senhor que guia toda a ciência e verdade se revele a você com a mais absoluta clareza.

Sem dúvida este Livro virá a servir de estudo a milhares que com o coração sincero buscam se aprofundar nas verdades contidas na Bíblia Sagrada. Parabéns por esta obra grandiosa.

 

Rev Adán Noé Alvear Maturana

PrefácioDesde a criação do mundo, satanás tem lutado contra a obra de Deus; sempre quando Deus fazia alguma coisa, ele procurava, destruir ou mudar, por exemplo: Deus fez o homem perfeito e puro, satanás através da sedução, do engano e da mentira, levou o homem a pecar, destruindo assim a imagem incorruptível conforme Deus o tinha criado mudando o destino da humanidade. Outro exemplo foi quando Abel oferecia um sacrifício que agradava a Deus, satanás foi e incitou Caim a matá-lo. E ainda um terceiro exemplo foi no deserto quando Moisés ficou ausente do povo na presença de Deus, durante quarenta dias, satanás usando suas estratégias levou o povo à prostituição e à idolatria. Em toda a História eclesiástica o inimigo sempre tentou destruir, corromper e contaminar o povo de Deus, e muitas vezes infelizmente obteve êxito. Ao estudar sobre a história da cristandade até o presente, claramente vêem as mesmas astutas ações satânicas, perseguindo a igreja de Cristo. A pergunta é: Qual é a estratégia do inimigo? Temos como resposta - A infiltração e a substituição.

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Investigando a história da igreja, constatamos que houve grandes controvérsias doutrinárias nos primeiros dois séculos da existência da igreja. A tentativa de alguns líderes religiosos da época por solucionar essas divergências ideológicas que ameaçavam o cristianismo com uma completa desintegração doutrinária: acabaram por desviar a igreja dos verdadeiros ensinamentos que Cristo comissionara aos seus apóstolos.

Ao compararmos as igrejas na atualidade, verificamos que as mesmas controvérsias doutrinárias as quais estão relacionadas entre a doutrina da Trindade que apresenta três pessoas distintas na divindade e a Unicidade que afirma a existência de um único Deus em três manifestações, continuam a subdividir a igreja em nossos dias. Para melhor compreensão e esclarecimento da doutrina cristã, focalizaremos o período da história da igreja que trouxe tantas mudanças a sã doutrina, e buscaremos na fonte que nos trará o esclarecimento e o conhecimento da verdade, fonte esta que são as Escrituras Sagradas.

A meta deste livro não é meramente ensinar o dogma de uma denominação, mas sim revelar as mudanças que houve na doutrina apostólica, trazendo acréscimos na teologia Cristã com interpretações Filosóficas e Ontológicas; como também mostrar o que a Palavra de Deus realmente ensina. Meu desejo é que cada pessoa estude o conteúdo deste livro com oração, comparando os pontos de vista expressados com a Bíblia. Ao mesmo tempo peço a Deus que unja e ilumine a mente do leitor diante do conteúdo deste e dos textos bíblicos que serão usados, para que se possa entender corretamente sua revelação. A letra mata, mas o Espírito vivifica (II Cor 3:6).

O Espírito de Deus nos ensinará e nos guiará em toda a verdade (João 14:26; 16:13). Tenho certeza que este livro saciará aqueles corações

O PERÍODO DO GRANDE

DECAIMENTO

A infiltração e substituição foram as estratégias que Satanás usou para atingir os ensinamentos de Cristo, confundindo a fé Cristã. Todos sabemos que Jesus foi a fonte viva da inspiração pessoal, da qual se originou o Cristianismo. Seus discípulos, especialmente os Apóstolos continuaram sua grande obra no poder do Espírito Santo, que trabalhava dentro deles guiando-os em toda verdade. Como o próprio Apóstolo Paulo afirmou, "... anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. A minha palavra, e a minha pregação, não consistiu em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder;" 1 Cor.2:1 e 4 e ainda, ". . . não andando com astúcia nem falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos à consciência de todo o homem, na presença de Deus, pela manifestação da verdade." II Cor.4.2. Mas depois da morte de todos os Apóstolos, gradualmente a verdadeira inspiração se tornou rara e aumentou a inspiração falsa, a inspiração do intelecto. Paulo já tinha advertido contra os perigos do psiquismo usurpar o lugar da inspiração verdadeira. Isto deu forma a um grande perigo para a Igreja, quando tantos reivindicaram a experiência de verdades espirituais que se debatiam com interpretações, ideologias, ensinamentos que se originavam somente do intelecto, ou para ser mais claro, da inteligência humana. O pior de tudo era que os homens, diante da extravagância da falsa inspiração, e sentindo a incapacidade de

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distinguir entre o verdadeiro e o falso, procuraram dogmas já formulados que ocupassem o lugar da inspiração Espiritual.

Dos anos 150 d.C. em diante já não se falava mais nas manifestações do Espírito Santo, como experiência espiritual e pessoal na vida dos crentes pelo motivo de infiltração de práticas contrárias à palavra de Deus, e passaram a cristalizar suas doutrinas, e a formular intelectualmente suas crenças. Com o nascimento da doutrina do intelecto e do dogma, apareceram a intolerância e o sectarismo - o culto à forma em vez do culto ao Espírito.

A Igreja estava subdividida com vários tipos de ensinamentos assim chamados de heréticos. Os defensores da ortoxia enumeravam e refutavam as heresias, fazendo nascer argumentos teológicos abstrusos e sutilezas de definição metafísica. Infelizmente esta parte da Teologia Cristã nasceu não da inspiração, mas da contestação; seu caráter era defensivo e negativo e faltava-lhe aquele elemento construtivo, a manifestação e inspiração do Espírito Santo que os guiaria em toda verdade conforme lemos em João 16:13 "... aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade;...".

No período do grande decaimento que se estendia do final do século II ao III, novas filosofias e ensinamentos já estavam abalando a igreja. Rituais da lei introduzidos, credos e doutrinas dos homens estavam combatendo a sã doutrina, como disse o apóstolo Paulo: "Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina, mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias rias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas" (II Tm. 4: 3,4). Já estava sendo ministrado, em alguns lugares o batismo de criança e o batismo por imersão sendo substituído pelo batismo por aspersão.

Convém, desde logo chamar a atenção para a profunda diferença existente entre o caráter das doutrinas do oriente e as que se desenvolveram no ocidente.

A expansão do cristianismo na bacia do mediterrâneo fez -se, na atualidade, com o emprego do grego para exprimir sua doutrina. Ireneu, apesar de viver na Gália, era portador da tradição oriental e escreveu em grego. Não obstante, à medida que o cristianismo se difundia e se instalava na parte ocidental do império, levava a formação de uma teologia ocidental, cada vez mais distinta da orienta;, a primeira de caráter mais jurídico, institucional e realista, centralizava-se sobre problemas que dizem respeito mais de perto à vida cristã prática: o homem, a liberdade, a graça, a predestinação, a fé e as obras, etc... ; a segunda girava-se em torno de altos problemas especulativos e místicos: são principalmente as doutrinas Cristológicas e Trinitárias. (1)

 

CONTROVÉRSIAS DOUTRINAIS EM ROMA

 

Como capital do império, Roma era o centro onde se encontravam todos os inovadores e discutiam-se os grandes problemas que começavam a agitar a cristandade. Limitar-nos-emos a expor a questão das relações entre Deus Pai e Jesus Cristo, que emergiu com

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particular acuidade. Achar a solução ao problema em pauta: como entender a existência de dois seres divinos, quando a divindade era uma por definição?

O monarquianismo dinâmico, pregado em Roma por Teodoto em finais do século II, oferecia ao problema uma resposta muito simples. Segundo ele, Jesus era meramente um homem sobre quem descera a Cristo no momento do batismo no Jordão. A posição desta teologia, quanto a Jesus, era que declaravam-no um ser inferior e subordinado a Deus. Teodoto foi excomungado, mas sua doutrina perdurou até cerca de 235d.C. Tratava-se da retomada do adocianismo; Porém essa teologia entrava em contradição por demais flagrante com a tradição do cristianismo primitivo, que situava Jesus Cristo na esfera divina.

O monarquianismo modalista deu sua resposta de acordo com a sua doutrina cuja afirmação fundamental consistia no seguinte: que o Pai e o Filho são apenas dois modos de existência do mesmo ser, duas formas diferentes sob as quais se apresentava um Deus Unico. Os representantes dessa doutrina foram Praxéias, Noeto, Sabélio, Epígono, Cleomenes, Marcelis de Ancyra e Comodiano.Cada um desses mantiveram a convicção da deidade plena de Jesus Cristo e que não havia nenhuma distinção de pessoas na deidade. Do nome de Sabélio derivou a designação sabelianismo dada por vezes a essa doutrina.

A teologia de Hipólio situa-se entre essas duas respostas, caracterizando-se como uma tentativa de manter a multiplicidade das pessoas divinas sem atentar contra a unicidade de Deus. Para tanto, retornou a doutrina de Logos, antes desenvolvida pelos Apologistas e por Ireneu: embora no princípio Deus estivesse sozinho, trazia em si o Logos, sua razão; no momento da criação, engendrara seus Logos, para que se torna-se o artífice dessa criação: mais tarde o Logos encarnava-se, tornando-se realmente o filho de Deus. Se o monarquismo (único Deus) fora censurado por negar a multiplicidade das pessoas divinas, Hipólito foi acusado de ensinar a existência de dois deuses (diteismo), já que, visando defender a multiplicidade das pessoas, arriscava-se a negar a unidade divina (monoteísmo). Além disso, deve-se assinalar o caráter claramente subordinacionista da doutrina de Hipólito, pois nela o Logos , era de fato apenas uma divindade secundaria e inferior.(2)

Como vimos, havia muitas controvérsias doutrinárias acerca da natureza de Deus e a relação entre o Pai e o Filho. Muitos aceitam a definição tradicional do cristianismo, apresentado pela doutrina da Trindade. Porém, nos primeiros séculos do cristianismo, esta formulação de nenhuma maneira significou a resposta definitiva. Na realidade, A Nova Enciclopédia Católica diz que no segundo século d.C. "uma solução Trinitária ainda estava no futuro" e esse dogma Triitário "não foi solidamente estabelecido... antes do fim do quarto século"(3). O próprio fato de haver necessidade dos antigos católicos terem de realizar repetidas vezes concílios sobre a mesma questão básica (Nicéia - 325; Constantinopla - 381; Efeso - 431; Calcedônia - 451) demonstra amplamente que não havia solidez na doutrina da Trindade. Acredito que a luta era por tentar entender e expressar em termos filosóficos e ontológicos gregos a experiência cristã da irresistível confluência do humano e do divino em Jesus de Nazaré (Yeshua ha Notzri).

 

A TEOLOGIA AFRICANA.

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Na passagem do século II ao III, surgiu na África a primeira teologia ocidental de expressão Latina. Foi obra de Tertuliano, que estabeleceu seu vocabulário e suas formulações iniciais.

Tertiuliano retomou a tradição dos apologistas gregos que defendiam a tolerância do cristianismo pelo Império. Nas suas conclusões teologicas, em especial nas questões trinitárias e cristológicas. Cunhou e empregou pela primeira vez a palavra trindade, a tri unidade de pessoas, afirmou que a unidade de Deus é indivisível, embora distribuída em três pessoas numericamente distintas, E que cada uma das pessoas desta trindade é Deus, visto que da mesma substância dando início assim a pronúncia Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Tais palavras infiltradas por Tertuhano se tornariam o vocabulário da teologia latina, no futuro.

Tertuliano também escreveu uma obra chamada "prescrição dos hereges", cujo titulo se afasta tanto quanto possível do ensinamento de Cristo sobre o amor e a tolerância. Tanto Tertuliano, como Irineu e o aluno deste, Hipólito, eram os mais notáveis expoentes do dogmatismo defensivo e as vezes ofensivo, que ao refutar as chamadas heresias perdia de vista os ensinamentos vivos de Cristo e lançava os fundamentos de uma ortodoxia intolerante , destinada a obscurecer a verdade viva da inspiração Crista.

O essencial do ensinamento de Cristo obscurecido pelo não essencial e dogmático. Ambos declaravam como se a forma de crer que eles apresentavam fosse o ensinamento original de Cristo e a crença universal da Igreja, onde quer que existisse. (11)

Tertuliano usava a objeção mais comum feita contra o monarquianismo modalista chamando-a de doutrina Patripasiana; quer dizer, ela implicava que o Pai sofreu e morreu. Na verdade Ele foi o primeiro em acusar aos modalistas, interpretando o modamismo a significar que o Pai é o mesmo que o Filho. Mas isto significaria que o Pai morreu, uma impossibilidade clara. Deste modo, Tertuliano buscava ridicularizar e refutar ao modalismo, Mas os historiadores aceitando a discussão de Tertuliano como a verdade, identificaram a doutrina do modalismo como Patripasianismo. Porém, Praxeas exphcou que enquanto Jesus era o Pai encarnado, Jesus morreu quanto a Sua humanidade, como o Filho. Evidentemente Sabélio negou a acusação de que o modalismo era a mesma coisa que o Patripasianismo. (12)

O debate inteiro pode ser solucionado facilmente se for reconhecido que o modalismo não ensinava, da mesma maneira que Tertuliano concluía que o Pai é o Filho, mas que o Pai está no Filho. Como Comodiano disse, "o Pai entrou no Filho, um Deus em todos os lugares"(13), De um mesmo modo, Sabélio explicou que o Logos não era o Filho mas que era vestido pelo Filho (14). Outros modalistas explicavam que o Filho sofreu, enquanto que se compadeceu o Pai ou "sofreu com o filho"(15), Ao dizer isto eles queriam dizer que o Filho, o homem Jesus, sofreu e morreu. O Pai, o Espírito de Deus dentro de Jesus, não poderia ter sofrido nem ter morrido em qualquer sentido físico, mas, no entanto Ele deve ter sido afetado ou participado no sofrimento da carne. Por conseguinte, Zeferino disse, "conheço a um só Deus, Jesus Cristo, e aparte dEle não conheço a nenhum outro que nasceu ou que poderia sofrer.. .Não era o Pai que morreu senão o Filho"(16). Destas declarações. Parece estar claro que os modalistas mantiveram que o Pai não era carne mas que o vestiu ou Se manifestou em carne. Só

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morreu a carne , mas o Espírito eterno não morreu. Portanto, o Patripasianismo é um termo enganoso e incorreto que não se pode usar para definir ao monarquianismo modalista. (Veja mais sobre Tertuliano e sua crença no Capítulo 3).

A FILOSOFIA MÍSTICA CHEGA A IGREJA CRISTÃ

 

Através da história vemos como a filosofia grega, egípcia e asiática, procuravam se misturar com os ideais Cristãos, Com o passar do tempo, isso acabou por acontecer. Por muitos e diferentes canais, chegou o Neoplatonismo a Igreja Cristã. A filosofia do misticismo encontrada em Plotino aclamado como " Pai do misticismo", de muitos modos influenciou a teologia Cristã. Para dar apenas um exemplo, éem Plotino que primeiro foi encontrado uma exposição, dotada como inteligível acerca da Trindade, e é nele que se lê sobre o Filho que precede do Pai e , todavia, da mesma substância que o Pai. As discussões teológicas do Concílio de Nicéia certamente adquiriram inspiração com os ensinamentos de Plotino. Durante vinte seis anos, ensinou em Roma, onde veio a morrer no ano 270 d.C. Em seus escritos se encontrava muitos ensinamentos que são proclamados pelo movimento da "Nova Era".

No ramo alexandrino da escola, encontramos as doutrinas de Plotino expostas pelo grande filósofo do sexo feminino, Hipátia, e seu discípulo, o bispo cristão Sinésio; a escola ateniense produziria o gênio de Proclo que, pelos seus escritos, e pelos de seu seguidor Dionisio, o Areopagita, influenciaria a teologia cristã dos tempos vindouros. Mais importante que tudo, talvez, foi a introdução das idéias neoplatônicas por meio da obra de Agostinho. Foi nos escritos neoplatônicos que Agostinho (mais conhecido como Santo Agostinho) primeiro achou satisfação e, embora mais tarde o Cristianismo se tenha tornado para ele a verdade suprema, permanece em seus escritos a influência platônica. No entanto, a obra de Agostinho a respeito da Trindade é distintamente plotiniana quanto ao seu caráter; a exemplo de Plotino Agostinho deriva a Trindade, no homem, da Divina Trindade e ainda alcança a compreensão da Trindade superior por Sua manifestação em sua própria consciência. A descrição feita por Agostinho sobre a Caminho místico e o estado de União , em suas Confissões , assemelha-se em todos os pontos ao que se encontra em Plotino. Nem foi Agostinho o único entre os místicos cristãos que encontrou uma linguagem apropriada às suas experiências nos escritos de Plotino e de seus discípulos. Poderíamos citar uma longa lista de nomes, desde Basilio, Gregório de Nissa e Genádio até Escoto Erigena, Mestre Eckhardt e Tomás de Aquino. (17)

Will Durant escreveu: "O paganismo assumiu muitas formas no século IV: mitraísmo, neo platonismo, estoicismo, cinicísmo e cultos locais à deuses dos campos ou das cidades. O mitraísmo havia perdido terreno, porém o neoplatonismo constituía ainda uma forma na religião e filosofia. As doutrinas às quais Plotino havia dado uma forma sombria - a de um espírito trino (Trindade) que encerrava toda a realidade, a de um Logos ou divindade intermediária que tinha feito o trabalho da criação.. ."(l8) Portanto, em grande partes das explicações da doutrina da Trindade encontramos vestígios de referências diretas às fontes neoplatônicas. Poderíamos dizer que as doutrinas de Plotino se tornaram a roupagem de todos misticismo intelectual e, ainda que a experiência

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mística se situe além das palavras, qualquer tentativa de descrevê-la reverterá necessariamente àquele que é chamado de Pai do Misticismo Cristão.

 

DE CONSTANTINO AO CONCÍLIO DE NICÉIA

 

Constantino, Imperador pagão, político e ambicioso cujo interesse primordial era o poder, prestava culto a Hércules, depois passou a praticar o culto a Apoio, Sol invíctus, o qual disse ter tido uma visão na Gália no interior de um templo dedicado a Apoio, no verão de 310.

As razões que levaram Constantino a optar pelo Cristianismo foram pessoais e políticos. Sendo mais supersticioso do que religioso e mais temeroso perante o poder do Deus dos Cristãos do que movido por quaisquer ensinamentos religiosos, ansiava por identificar qual, dentre os deuses da época, era a "Máxima Divindade". Apoiar uma religião já amplamente estabelecida era um meio de impor unidade ao seu império periclitante.

A conversão formal de Constantino ao Cristianismo era motivada pela intenção de usar o cristianismo para fins politicos. Como oportunista teve grande sucesso. Como o Cristianismo já estava enraizado sob o sangue dos mártires da Igreja, Constantino assumiu uma atitude de franca proteção ao cristianismo, manifestando interesse na medida exata em que este poderia favorecer seus planos e contribuir para sua ascensão ao poder supremo. O objetivo de granjear para si o apoio dos cristãos residentes em Roma explicava porque em 312, ordenara que se aplicasse nos escudos dos soldados o signo da cruz, que os cristãos poderiam tomar como seu. De cunho tanto pagão quanto cristão, poderia fornecer a base religiosa para alicerçar o domínio universal.

Como pagão não queria deixar as práticas pagãs e ao mesmo tempo queria conquistar a confiança dos cristãos. Para conciliar a situação se esforçou para consolidar uma religião única, agrupando crença ou doutrinas, do judaísmo, paganismo e Cristianismo. Isto foi aceito igualmente por Cristãos e pagãos.

A Igreja que estava já sofrendo com as heresias que permearam sobre os ensinamentos, com a união de Constantino ao Cristianismo, levou-a a mergulhar na escuridão afastando-se com a verdadeira doutrina e entrando com a infiltração da Idolatria e práticas pagãs completamente contrárias aos ensinamentos e doutrinas da palavra de Deus.(1)

 

INFILTRAÇÃO E SUBSTITUIÇÃO.

 

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A partir do Concilio de Nicéía, em 325, ouve muitas infiltrações e substituições no que se refere a respeito de prestação de culto e adoração, no meio de um panteão de deuses a religião de Roma confundiu-se mais ainda com aumento de adeptos, em particular os "cultos de mistérios" de Mitra, Cibele e aveneração de Apoio, o deus - sol. Mitra era adorado como criador e protetor da vida, Cibele era considerada como mãe dos deuses e dos homens e Apoio o deus -sol era o senhor do destino de Roma. A atração universal do cristianismo ajudou a suplantar, substituir ou infiltrar de forma camuflada no Cristianismo, o paganismo, tal como segue: Mitra foi substituído por Deus Pai criador, Cibele considerada mãe dos deuses e dos homens foi substituida pela Virgem Maria, e Apolo adorado como sol invictus por Constantino foi substituído por Cristo. Para Constantino o sol tinha-se rivalizado com Cristo e por isso a festa do Sol invictus que era celebrado a 25 de dezembro desde 274 foi retomada pela Igreja Católica como data para celebrar o nascimento de Cristo, por que desejava aproveitar a popularidade da data como um meio de atrair mais adeptos para a religião.

Constantino tinha mistificado a Igreja, e grande parte dos cristãos de Roma prestavam homenagem a ele. Fez construir uma grande coluna de Apolo, na qual o rosto da estátua fora alterada para representar o seu. Ali ficou ele com todos os atributos, e honras, para ser adorado pelos pagãos mitraístas e Cristãos ao mesmo tempo.

O Cristianismo era uma religião oriental, A filosofia grega dera-lhe uma forma aceitável a Europa. Os Mistérios ofereceram o quadro de referências espirituais do Cristianismo, assim como a Grécia ofereceu sua estrutura mental, e Roma, a física (sobre a Trindade).

O Imperador Constantino dedicou a grande cidade de "Nova Roma que é Constantinopla" a Santíssima Trindade e a Mãe de Deus. O assunto abordado aqui é encontrado na história do Império Bizantino que é chamado de história de infiltração de idéias orientais, até colorirem as tradições da Grécia e Roma e da reação periódica a essa infiltração. A respeito dela, as tradições grego-romana perduraram at final. (2)

É importante enfatizar que nenhum historiador tem certeza da conversão de Constantino ao Cristianismo pelo fato de nunca ter mudado de vida e atitude diante de sua nova crença.

 

A DOUTRINA DA UNICIDADE NÃO NEGA O FILHO

Na grande batalha da doutrina trinitariana por tentar condenar a Unicidade, uma de suas acusações é: a doutrina da Unicidade é doutrina do Anticristo por que negam o Filho. Mas isto não é verdade. Creio que a esta altura da leitura, meu querido leitor já esta ciente que a doutrina da Unicidade não nega o Pai e nem o Filho. Ademais, a própria Escritura nos ensina que quando confessamos o Filho temos tanto o Pai quanto o Filho. Esse é um dos motivos porque invocamos o nome que o Filho recebeu no batismo. Vejamos o que nos diz 1 João 2:22,23: "Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? É o anticristo esse mesmo que nega o Pai e o Filho. Qualquer que nega o Filho, também não tem o Paz; e aquele que confessa o Filho, tem também o Pai", e também II João 9: "...quem persevera na doutrina de Cristo, esse tem tanto ao

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Pai como ao Filho".Portanto, ao confessarmos Jesus, confessamos o Filho e também o Pai. Ele mesmo disse em João 14:11: "Crede-me que estou no Pai, e o Pai em mim...” e também em João 10:30:“Eu e o Pai somos um”. Nós temos a revelação de Jesus conforme disse em Mateus 11:27: "Todas as coisas me foram entregues por meu Pai: e ninguém conhece o Filho, senão o Pai: e ninguém conhece o Pai, senão o Filho, e aquele a quem o Filho o quiser revelar ".Nós não negamos o Filho em nada e principalmente no batismo. Nós confessamos e invocamos o seu nome. Pois herdou um nome que é sobre todo o nome, e é somente neste nome que há remissão de pecados conforme Lucas 14:47 que diz: "E em seu nome se pregasse o arrependimento e a remissão dos pecados, em todas as nações, começando por Jerusalém " e também I João 2:12 que diz: "Filhinhos, escrevo-vos, porque pelo seu nome vos são perdoados os pecados ".Nós honramos tanto o Filho que não negamos o nome nem no batismo. Pois sabemos que ao invocar o nome do Filho no batismo, estamos honrando tanto o Filho quan o Pai, pois o Filho recebeu o nome do Pai (Jo 5:23; 17:6, 26 Filp 2:9; Col 3:17; Heb 1:4).Nós cremos no Filho, pois crer no Filho é crer no Pai, e quem vê o Filho vê não o Filho mais vê o Pai e ainda quem recebe o Filho recebe o Pai (João 12:44,45; 13:20).

QUEM VOLTARÁ NAS NUVENSDO CÉU COM TODOS SEUS

SANTOS?

Sinto um gozo transbordante em meu coração, quando penso na volta do Senhor Jesus; não somente pelo fato de o aguardar para a salvação (Heb 9:27) como também será um dia de revelação. Pois neste dia todos saberão quem realmente Jesus é. Em Mateus 25:31 esta escrito: "E quando Filho do homem vier em sua glória, e todos os santos anjos com ele, então se assentará no trono da sua glória"; e II Tessalonicenses l:7 que diz: "E..quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu com os anjos do seu poder". Comparemos estes versículos com Zacarias 14:5 quando diz: “. ..então virá o Senhor meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor", e também o versículo 9 - "E o Senhor será rei sobre toda a terra: naquele dia um será o e um será o seu nome".Este dia será um dia de revelação (1 Pe 1:7 c 13); será um dia conhecido do Senhor (Zac 14:6,7; Apoc 22:4,5); será o dia da gloriosa aparição do nosso grande Deus e Salvador Jesus Cristo (Tt 2:13); é chamado a vinda do dia de Deus (II Pe 3:12). Quando Jesus aparecer nos ares, vai ser mostrado o Único Poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores (1 Tim 6:14-16) e estaremos diante de nosso Deus e Pai que é nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo (1 Tes 3:11 e 13). Em I Tessalonicenses 4:16 nós lemos: ‘Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido e com VOZ de arcanjo, e com a trombeta de Deus: e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro. Depois nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor”.Portanto, Jesus é o Senhor Deus Todo-poderoso que era, que é, e que há de vir (Apoc 1:8; 4:8;11:17). Nós lemos em Atos 1:11: “ ... Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em rima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir", e também Hebreus 10:37: “Porque ainda um poucochinho de tempo, e o que há de rir virá, e não tardará”. Com isto podemos dizer “Ora vem, Senhor Jesus” (Apoc 22:20).

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UMA ÚLTIMA ANÁLISE DASDUAS DOUTRINAS:

A TRINDADE E A UNICIDADE

TRINDADE

Por última análise da doutrina da Trindade como já vimos, foi formulada nos primeiros tempos da igreja Católica Romana. Também constatamos que há confusão e contradição nessa doutrina que foi criada pelo homem numa mentalidade Ontologica e Filosófica. Ademais, tem deixado muitas perguntas sem resposta. A tentativa, por parte dos que creem na Trindade, de responder as questões, tem deixado muitas confusões na mente das pessoas. Irei mencionar apenas algumas das questões que não se encontram respostas para esta doutrina. Basta examinar o credo de Atanásio para concluir que esta doutrina apresenta definições confusas.Enquanto escrevia este livro, recebi em minhas mãos a revista Chamada da Meia-Noite de novembro de 2001, que tinha como título ‘A Mulher Montada na Besta’. Um dos tópicos comentado era ‘A Paganização do Cristianismo’, que dizia o seguinte:“Quando o Imperador Constantino supostamente tornou-se cristão, no ano 313 (algo que, na verdade, foi uma astuta manobra política), deu liberdade aos cristãos e deu status oficial ao cristianismo conjuntamente com o paganismo. Uma vez que a Igreja agora se tornara uma instituição religiosa absorvida pelo Império, Constantino, como imperador, precisava ser reconhecido como seu líder “de facto ". E como tal, ele convocou o primeiro concílio ecumênico, o de Nicéia, em 325, estabeleceu os assuntos a serem tratados, fez o discurso de abertura e o presidiu, não estando interessado na verdade do Evangelho, mas sim na unificação do seu império. Carlos Magno fez algo semelhante no Concílio de Chalon, 500 anos mais tarde. Constantino foi o primeiro ecumenista e introduziu o erro numa Igreja cristã já cansada de tanta perseguição.Ao mesmo tempo em que dirigida a Igreja cristã, continuava encabeçando o sacerdócio pagão, celebrando cerimônias pagãs e endossando a edificação de templos pagãos, mesmo depois de começar a construir as primeiras igrejas cristãs.Como chefe do sacerdócio pagão, ele era o Pontifex Maximus (sumo pontífice) e precisava de um título semelhante como cabeça da Igreja Cristã. Os crlstaos o honraram com o título de “bispo dos bispos”, enquanto Constantino preferiu dar a si mesmo o título de Vicarius Christ (vigário de Cristo). Ele queria dizer que era um “outro Cristo”, agindo no lugar de Cristo. Quando traduzido para o grego, podemos ver que Vicarius Christ significa literalmente Anticristo. Constantino era o protótipo do Anticristo profetizado na Escritura, o qual ainda está por vir.Na Idade Média os bispos de Roma começaram a afirmar que eram os novos representantes de Cristo na terra. Exigindo que a Igreja do mundo inteiro ficasse sujeita ao seu governo, proibiram qualquer bispo de ser chamado “papa” (papai) e tomaram para si mesmos os três títulos de Constantino: “Pontifex Maximus, vigário de Cristo e bispo dos bispos, títulos que usam até hoje.. .0 reavivamento da religião de Roma será, sem dúvida, uma mistura de cristianismo e paganismo, como aconteceu sob Constantino e continuou daí por diante.” (1)

Esta mais do que provado que as origens dos Credos a partir do Credo de Nicéia, s e

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formulou de rituais e filosofias pagás, abrindo caminho à ação degradante e destruidora da verdadeira crença cristã. Foi então que veio a despontar no horizonte mental do Cristianismo um dos maiores erros de compreensão jamais concebidos pela mais crassa estupidez humana. Focalizando a Jesus como a Segunda Pessoa da Trindade, contida no simbólico ritual da iniciação egípcia perdendo a magnificência da verdadeira interpretação.As ligeiras adições necessárias a intercalação desta errada teoria no Credo em formação, foram facilmente executadas e não tardou muito que começassem a ser lançadas por escrito algumas versões fragmentárias do mesmo. Assim, a opinião geralmente aceita de que o Credo é um conglomerado, que se formou gradualmente é verdadeira. Com isto é importante enfatizar que nenhum Credo formulado merece a tradição que atribui a sua autoria, aos doze Apóstolos.O Credo formulado a partir do Concílio de Nicéia e os primitivos fragmentos constituíam recordações imperfeitas de uma tradição oral, e mostrou a sua inteira incompreensão, com o fato de lhe ter dado por fecho um anátema inteiramente estranho a seu espírito.Todas as versões concordam em que os membros do Concílio de Nicéia eram, na maioria, fanáticos ignorantes e turbulentos reunidos principalmente na esperança de promover os seus interesses pessoais; não é de admirar que lhes tenha convindo mais, não o conceito mais amplo e sim o mais estreito, A maior parte das cláusulas ali tratada não passava de reprodução da fórmula egípcia de iniciação, que já existia há muitos séculos.No seu todo, a doutrina da Trindade resume-se em definição, tal como segue:“Não cremos em três deuses, mas, sim, a um só Deus. Mas no entanto, há três pessoas na divindade numericamente distintas, e cada uma delas é plena e completamente Deus, e não apenas um terço de Deus; proclamando Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo. Três Grandes Logoi (Espíritos), formados pelos Três Aspectos do Logos, apresentandose como a Primeira Pessoa do Logos, a Segunda Pessoa do Logos e a Terceira Pessoa do Logos. Assim, para nós as três Pessoas são juntamente, ‘coeternas e co-iguais, por serem a tríade superior que constitui a individualidade do próprio Logos solar. Em definição, concluem que um mais um e mais um, é igual a um. Todos devem reconhecer que cada Pessoa e por si mesma Deus e Senhor e ao mesmo tempo não crer que há três Deuses ou três Senhores. Com efeito, ‘há uma pessoa do Pai, outra do Filho e outra do Espírito Santo’. No entanto, estas três Pessoas são, na realidade, aspectos de uma só. Inteiramente separadas, quando consideradas como Pessoas, cada uma delas em seu próprio plano, sem se relacionarem diagonalmente, pelo menos na aparência; cada uma delas, no entanto, se relaciona, consigo mesma, perpendicularmente, no nível onde as três são uma".

Toda a tentativa da doutrina da Trindade, é de pôr a Trindade na Unidade. Quando em seus cursos e estudos lhes pedem explicações mais satisfatórias, eles dizem: Por mais esforço, que se faça, nenhuma ilustração humana pode esclarecer este ‘mistério teológico’. E ainda definem: Está inteiramente além da nossa compreensão.Sabe por que eles dizem isto? Porque nem eles sabem.Esta doutrina misteriosa veio da igreja Católica Romana, que nasceu da infiltração da mitologia grega e rituais egípcios (filosofias pagãs), no cristianismo. Não basta simplesmente dizer: ‘ISTO É MISTERIO’. É isto o que os padres dizem.Procurem um padre católico, e peça para ele explicar a Trindade. Ele vai dizer a mesma coisa: “A DOUTRINA DA TRINDADE É DOUTRINA DE MISTÉRIOS”, ‘NÃO HÁ PALAVRAS PARA A DESCREVER’, ‘ESTÃO MUITO A CIMA DE NOSSO

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PODER DE EXPRESSÃO OU COMPREENSÃO’.No entanto, a Bíblia diz que tudo se encerra em Jesus Cristo. Nele o mistério divino está revelado. De capa a capa a Bíblia prega a existência de um único Deus e Senhor, Criador do céu e da terra, o qual para salvar a humanidade, manifestou-se em carne, e achado na forma humana, pelo fato de ter sido gerado foi chamado de Filho, possuindo em Si mesmo duas naturezas, a humana e a divina, o qual em sua natureza divina, era o Pai da eternidade; Deus forte que para nos salvar, entregou Sua condição humana para morrer pelos fossos pecados; e depois de ressuscitar seu corpo humano, subiu ao céu vindo logo a seguir, em Espírito para estar conosco, e em nós até a consumação dos séculos. Como evidência do que acabastes de ler, compare você mesmo os textos tal como segue: Isaias 45:5,6,7,12,18,19,22,23; Isaias 46:9; Isaias 48:12; Joel 2:27; Oséias 13:4; Malaquias 3:1; Mateus 1:23; João 14:9; João 14:18; Mateus 18:20; Hebreus 9:26-28; Apocalipse 11:17; Apocalipse 4:8,9 e Apocalipse 1:18.Muitos estão ensinando em cursos bíblicos que nas Escrituras há duas doutrinas em aparente conflito e que nada deve ser feito para descobrir qual é a verdadeira, e que devemos sustentar ambas, mantendo cada uma em perfeito equilíbrio com a outra; nos acomodando com a situação sem procurar pesquisar, a fim de sermos esclarecidos. Outros nos púlpitos de suas igrejas, em programações de radio e televisão, estão dizendo que os apóstolos estavam errados, que desobedeceram a Jesus pelo fato de terem batizado em Seu nome. Ainda Outros de forma grotescas e ignorantes proclamam que os que crêem e pregam que Jesus Cristo é o único Deus verdadeiro que se fez carne, e que batizam no nome de Jesus Cristo são do diabo, anticristos, heréticos, satânicos, aberrações, etc...Quero frisar que Os que estão dizendo tais coisas estão correndo o risco de estarem blasfemando contra o Espirito Santo, pelo motivo de dizerem que é do diabo algo que é revelado pelo Espírito Santo através das Escrituras.Estão cometendo muitos erros desastrosos. Primeiro por dizerem que a Bíblia é discordante em suas doutrinas; segundo, por dizerem que os apóstolos estavam errados, sendo que eles pregaram e escreveram pela unção e inspiração do Espirito Santo (1 Tess 1:5; 2:3-5; II Cor 3:5,6; 4:2); e por terceiro, estão deixando muita gente com dúvidas no que diz respeito aos ensinamentos das Escrituras; porque ao dizerem que a Bíblia traz duas doutrinas conflitantes sem esclarecimento, e que os homens que as escreveram não eram :dignos de confiança, por estarem em desobediência , conforme acham eles, colocam as Escrituras numa posição como se ela nao tivesse em total acordo em si mesma. Mas nós sabemos que não é assim porque, “toda a escrítura é divinamente inspírada “(II Tim 3:16), e que "os homens santos de Deus falararam inspirados pelo Espírito Santo “(11 Pe 1:21).

É A HORA DA VERDADE

Não podemos nos acomodar e continuar deixando que encubram a verdade com ensinamentos, que foram infiltrados na teologia cristã muito depois dos apóstolos, homens que só estavam interessados em defender seus egos filosóficos e ontológicos, aguçados por suas mentes pagãs. Esta na hora de deixarem as tradições de homens e se libertarem de toda RAIZ BABILONICA O povo de Deus precisa se separar de todo o Sistema Babilônico, e de todo o seu ensinamento. Tanto a doutrina da Trindade quanto a adoração de imagens, e tantas outras infiltrações místicas, veio deste Sistema Religioso Babilônico - a Igreja Católica Romana. Em Apocalipse 18:4, 5 esta escrito: "E ouvi outra voz do céu que dizia: Sai dela, povo meu,para que não sejas participantes dos seus

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pecados, e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela ". Todos os seus ensinamento sem fundamentos, com bases pagãs, são sustentados com a palavra ‘MISTÉRIO’. Veja o que diz Apocalipse 17:4,5 sobre isto: ‘E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada com ouro, e pedras preciosas e pérolas, e tinha na sua mão um Cálice de ouni cheio das abominações e da imundícia da sua Prostituição; E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das Prostituições e abominações da terra’:Estes dias atrás, ouvi a respeito de uma pesquisa que declarava que muitas igrejas trinitarianas aceitariam se filiar novamente a igreja Católica, aceitando o papado como representante Supremo. Isto não é de se admirar, pois a igreja Católica Romana é a mãe da doutrina da Trindade, e é por ela que será governado o ecumenismo.

QUESTÕES QUE OTRINITARIANISMO NÃO

RESPONDE

a) Quem era o Pai da criança que nasceu em Belém? A primeira pessoa o Pai ou a terceira pessoa o Espírito Santo? Pois a Bíblia diz:“...achou-se ter concebido do Espírito Santo “ (Mt 1:18, 20; Lc 1:35). Qual deles é o verdadeiro Pai? Alguns trinitários dizem que o Espírito Santo somente foi um agente do Pai no processo da concepção - um processo que eles comparam a sembra artificial.b) Se Deus já tinha um Filho no céu; como foi que Ele o gerou? Se desde a eternidade já existia o Filho unigênito (único gerado); como foi que isso aconteceu? Não teríamos que crer que Maria já existia também antes? Pois se já existia o Pai, o Filho, por que não a mãe?c) Se existe três pessoas na divindade. Não teríamos que crer que há três Deuses, três Senhores, três Reis, três Espíritos e três Tronos? Pois se existes três com os mesmos atributos e são coeternos e coiguais, numericamente distintos, cada um numa função, proclamados como Deus Pai, Deus Filho e Deus Espírito Santo e por muitos denominados como a Primeira Pessoa do Logos; a Segunda Pessoa do Logos e a Terceira Pessoa do Logos ou os Três Logois sendo que cada uma das Pessoas é Senhor; tudo lá no céu não teria de ser triplo?d) Quantos Espírito há no céu? Deus o Pai é Espírito Go 4:24), o Senhor Jesus é Espírito (II Cor 3:1 7), e o Espírito Santo é por definiçãom um Espírito. No entanto, há um único Espírito (T Cor 12:13; Ef 4:4).e) Se o Pai e o Filho são pessoas coiguais, por que orou Jesus ao Pai? Pode Deus orar à outro Deus?f) Do mesmo modo, como pode o Filho saber tanto quanto o Pai? (Mt 24:36; Mc 13:32)g) Do mesmo modo, como pode ser que o Filho não tem poder se o Pai não o dar a Ele? (Jo 5:19, 30; 6:38)h) Do mesmo modo, que os outros versículos da Escritura que indicam a desigualdade entre o Filho e o Pai? (Jo 8:42; 14:28; I Cor 11:3)i) Morreu “Deus o Filho”? A Biblia diz que o Filho morreu (Rom 5:10). Se for deste modo, Deus pode morrer? Ou pode morrer uma parte de Deus?j) Como pode ter um Filho eterno quando a Bíblia fala do Filho gerado, deste modo claramente indicando que o Filho teve um começo? (Jo 3:16; Heb 1:5,6).

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k) Se o Filho é eterno e se Ele existia quando foi feito a criação, quem era a sua mãe então? Nós sabemos que o Filho nasceu de uma mulher (Gal 4:4)1) Se o Filho é eterno e imutável (invariável), como pode o Reino do Filho ter um fim? (I Cor 15:24-28).m) Se ao responder às perguntas dizemos que só o filho humano de Deus estava limitado em conhecimento e em poder, e que Ele morreu , então, como podemos falar de “Deus o Filho”? Há dois Filhos?n) A quem adoramos nós e a quem oramos nós? Jesus disse que nós deveríamos adorar o Pai(Jo 4:21-24), mas Estevão orou a Jesus (At 7:59,60).o) Há três Espíritos no coração do Cristão? O Pai, Jesus, e o Espírito todos moram dentro do Cristão (Jo 14:17-23; Rom 8:9; Ef 3:14- 17), Mas há um único Espírito (1 Cor 12:13; Ef 4:4).p) Se Jesus se senta no trono, como pode sentar-se a destra de Deus? (Mc 16:19), ou esta Ele no seio do Pai? (Jo 1:18).q) Jesus está na Deidade? Ou a Deidade está em Jesus? Colossenses 2:9 diz que a Deidade está em Jesus.r) A luz de Mateus 28:19, por que sempre batizavam os apóstolos os judeus assim também como os gentios em nome de Jesus, e ainda batizavam de novo quando não tinham recebido o nome? (At 2:38; 8:16; 10:48; 19:5; 22:16; I Cor 1:13).s) Quem levantou Jesus da morte? O Pai (Ef 1:20)?, ou Jesus (Jo 2:19-21)?, ou o Espírito (Rom 8:11)?t) Se o Filho e o Espírito Santo são pessoas coiguais na Deidade, por que não é perdoado a blasfêmia contra o Espírito Santo e sim é perdoado a blasfêmia contra o Filho? (Luc 12:10).

u) Se o Espírito Santo é um coigual da trindade, por que sempre fala a Bíblia dEle como enviado do Pai ou de Jesus? (Jo 14:26; 15:26).v) Sabe o Pai algo que o Espírito Santo não sabe? Se é deste modo, como podem eles serem coiguais? Só o Pai sabe o dia e a hora da segunda vinda de Cristo (Mc 13:32).w) A Trindade fez o Antigo e o Novo pacto? Nós sabemos que Jeová o fez (Jer 31:31-34; Heb 8:7-13). Se Jeová é uma trindade, então o Pai, o Filho, e o Espírito todos tiveram que morrer para fazer eficaz o Novo pacto (Heb 9:16,17).x) Se o Espírito procedeu do Pai, é o Espírito também o filho do Pai? Se não, por que não?y) Se o Espírito procede do Filho, é o Espírito o neto do Pai? Se não, por que não?z) Se existem três pessoas, a primeira e a terceira , vão ter de se ajoelhar perante a segunda? Pois a Biblia diz: ‘§Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra”(Filip 2:10).aa) A quem deve ser dada a glória e o louvor: a Trindade ou a Jesus? Se for a Trindade onde estão os versículos? Se for para Jesus, eis os versículos: "E o Senhor me livrará de toda a má obra, e guardar-me-á para o seu reino celestial: a quem seja glória para todo sempre. Amém “(II Tim 4:18) - "Antes crescei na grata e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória, assim agora como no dia da eternidade “(II Pe 3:18) - ‘Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória pois a ele eternamente. Amém “(Rom 1 1 :36).bb) O que significa a palavra Anticristo?cc) Se a palavra Anticristo significa contra Cristo; por que chamar de Anticristo, heresia, doutrina satânica, aqueles que crêem na totalidade de jesus Cristo quanto a Sua natureza Divina e humana?

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dd) Se existe a Trindade como se explica os versículos contidos no Capítulo 4 deste livro juntamente com Isaias 48:12; 41:4: 44:6 com Apocalipse 1:8,17,18; 21:6,7 com Romanos 9:5; II Tessalonissenses 2:16 com Filipenses 2:10; Efésios 3:15; Atos 4:12 e Apocalipse 22:6 com o versículo 16?ee) Qual o nome que se deve invocar para ser salvo?ff) Ao ler em sua Bíblia os versículos a seguir, responda: Por que é errado invocar o nome de Jesus no batismo? Compare os versículos e responda: Joel 2:32 com referencia em Atos 2:21 e Romanos 10:13 - Atos 9:14-16 – Atos 7:59 - I Corintios 1:2 - II Timóteo 2:19 – Lucas 24:47 - I João 2:12 - Jeremias 31:33,34 - Malaquias 1:11,14 - Colossenses 3:17 e Atos 22:16.gg) Se é errado batizar em nome de Jesus; por que a concordância de Mateus 28:19 leva para Lucas 24:47 e Atos 2:38?hh) Comparando as passagens de Atos 2:38 Atos 8:12,16 - Atos 10:48 - Atos 19:5 – Romanos 6:3 Com Atos 4:11,1 2; por que é errado batizar em nome de Jesus Cristo sendo Ele Senhor do céu e da terra?ii) Por que defender e continuar proclamando uma doutrina Católica Romana e refutar uma verdade bíblica?

UNICIDADE

Nós não somos seguidores da doutrina Ariana que negava a divindade de Jesus, como muitos nos acusam nas igrejas e estudos bíblicos; pois realmente cremos na preexistência de Jesus como foi evidenciado ao todo deste livro.A chave para compreensão da Unicidade é esta: Jesus Cristo possuía uma dualidade de natureza - humanidade e Divindade. Ele era o próprio Deus e perfeito homem. Como Deus Ele permanece eterno; como homem Ele permanece no tempo. Na qualidade de Filho, limitado pelo elemento tempo, tem um Propósito Triplo: (1) Redenção; (II) Mediação; (III) O Reinado do Milênio e o Julgamento.Diante de tudo o que vimos e estudamos pelas Sagradas Escrituras sobre a Divindade e humanidade de Jesus; podemos dizer que:

a) Jesus em Sua natureza humana é:

O Filho que foi gerado, concebido, que nasceu e que foi dado (Isa 9:6; Mt 1:18; Lc 1:31 ,32 e 35).

O Cordeiro de Deus (Jo 1:29) O enviado (Gál 4:4) O Cristo, sofredor (Isa 53:7; Isa 50:6; Heb 13:12) O homem que anunciou a verdade (Jo 8:40) O servo (Lc 22:27; Filip 2:7) Era pobre (Lc 9:58) O mediador (1 Tim 2:5) O redentor (Heb 9:12; Gál 3:13; Mt 20:28) O intercessor (Heb 7:25) O que morreu por nós (Mc 8:31) O pão vivo (Jo 6:35, 48 e 51) O homem de dores (Isa 53:3,4; Lc 22:44) A porta (Jo 10:9) O caminho (Heb 10:19,20)

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A raiz de Davi (Rom 1:3; II Tim 2:8; Apoc 5:5) O exemplo (Jo 13:15; I Pe 2:21)

b) Jesus em Sua natureza Divina é:

Deus forte (Isa 9:6) Pai da eternidade (Isa 9:6) Criador cio 1:10,11 com Saim 102:25; Gên 2:4; Prov 16:4; Gol

1:16-18) Senhor (1 Cor 1:2) Senhor da glória (1 Cor 2:8; Tg 2:1 com Saim 24:7,10) Jeová (Isa 40:3; Mt 3:3) O ‘Eu Sou’ (Jo 8:58; At 9:5) O Alfa e o Omega Princípio e o Fim (Isa 44:6 com Apoc 1:17;

Isa 48:12; Apoc 1:8; Apoc 2:8; Apoc 21:6,7; Apoc 22:13) Rei dos reis e Senhor dos senhores (1 Tim 6:15; Apoc 17:14) Deus bendito eternamente (Rom 9:5) Nosso Deus e Pai (II Tess 2:16) O que era, o que é e que há de vir (Apoc 1:8) Deus Todo-poderoso (Apoc 1 :8) Deus dos santos profetas (Apoc 22:6 e vers. 16) Verdadeiro Deus e vida eterna (Jer 10:10 com I Jo 5:20) Único Salvador (Isa 43:11; Isa 45:21 com At 4:12) Possuidor de um reino eterno (Heb 1:8) Tudo em todos (Col 3:11) O Supremo Pastor (Isa 40:10,11 com I Pe 5:4) Jeová justiça nossa (Jer 23:5-8; I Cor 1:29-31; Jer 9:24) Jeová acima de todos (Salm 97:9 com Jo 3:31) Jeová dos Exércitos (Isa 6:1-3 com Jo 12:41-45; Isa 8:13,14 com

I Pe 2:7,8) Jeová que veio do Céu (ICor 15:47) Grande Deus e Salvador (Osé 1:7 com Tit 2:13) Deus que redime e purifica a igreja para si mesmo (Apoc 5:9 com

Tit 2:14) Único Dominador e Senhor nosso (Jud 4) Emanuel - Deus conosco (Isa 7:14 com Mt 1:23) E fonte de graça (II Tess 2:16) Deus, para quem vive os Seus Santos (Gal 2:19 com II Cor 5:15) Reconhecido como Deus por seus apóstolos (Jo 20:28) Deus que ressuscita os mortos (Jo 6:54) Deus que ressuscitaria a si mesmo dentre os mortos (Jo 2:19 e 21) Senhor justo Juiz (Ecles 2:14; II Cor 5:10; I Cor 4:5; II Tim:8) Seu nome é o nome de Deus revelado (Isa 2:6)

De acordo com o que temos visto, a Bíblia não ensina a doutrina da trindade, e o trinitarianismo contradiz a Bíblia. Não agrega benefício positivo à mensagem Cristã. Sem a doutrina da trindade que foi feito pelo homem nós podemos afirmar a Deidade de Jesus, a humanidade de Jesus, o nascimento virginal, a morte, a sepultura e a ressurreição de Cristo, a expiação, a justificação pela fé, a autoridade única da Escritura, e qualquer outra doutrina que é essencial ao verdadeiro Cristianismo. Nós aderimos

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estritamente à mensagem bíblica Que Jesus é o único Deus manifestado em carne. A aderência para Unicidade não significa uma negação que Deus veio em carne como o Filho ou uma negação que Deus cumpre os papéis de Pai e Espírito Santo. Por outro lado, a doutrina da trindade remove valor dos importantes tópicos bíblicos da Unicidade de Jesus e da absoluta Deidade de Jesus Cristo. Portanto, o Critianismo deveria parar de usar a terminologia triitária e deveria por ênfase novamente na mensagem básica da Bíblia. A maioria desses que crêem na Bíblia não pensam em fortes termos trínitários, então, uma transição do triitarianismo não muito difícil, pelo menos em um nível individual.Por outro lado, a aderência rígida para a convicção da Unicidade traz muitas bênçãos. Põe a ênfase onde realmente se deve por sobre a importância da terminologia bíblica, o pensamento bíblico, e os tópicos bíblicos. Estabelece o Cristianismo como o verdadeiro herdeiro do Judaísmo e como uma crença verdadeiramente monoteísta. Nos faz lembrar que Deus nosso Pai e criador nos amou tanto que Ele se vestiu a Si mesmo de carne para vir como nosso Redentor. Nos faz lembrar que nós podemos receber este mesmo Criador e Redentor em nossos corações por meio de Seu próprio Espírito.A Unicidade magnífica a Jesus Cristo, exalta Seu nome, reconhece quem realmente Ele é, e reconhece Sua deidade Plena. Exaltando a Jesus e a Seu nome na pregação e na adoração traz um movimento poderoso de Seu poder por meio de bênçãos, libertações, orações respondidas, milagres, curas e a salvação. Coisas maravilhosas acontecem quando alguém prega uma mensagem sobre a Deidade de Jesus, o nome de Jesus, e a Unicidade de Deus, mas é rara a vez que alguém se inspira em uma mensagem a cerca da trindade, e quando o faz, acaba terminando em Jesus.Uma crença forte na Unicidade de Deus e a Deidade absoluta de Jesus Cristo é um elemento crucial na restauração da igreja para a verdadeira crença bíblica e o poder apostólico.

O DIA DA REVELAÇÃO

Este dia será um dia ‘singular’ conhecido do Senhor (Zac 14:7). Neste dia todos saberão que um é o Senhor e um é o seu nome (Zac 14:9). Isto acontecerá quando Jesus voltar a Jerusalém. Quando os exércitos das nações parecerem invencíveis, Jesus Cristo, pessoal e visivelmente, o único Deus verdadeiro, o Rei dos reis, o Senhor dos senhores, o Senhor dos Exércitos, voltará ao Monte das Oliveiras, fazendo com que este se fenda - "E naquele dia estarão os seus pés sobre o monte das Oliveiras, que está defronte de Jerusalém para o oriente; e o monte das Oliveiras será fendido pelo meio, para o oriente e para o ocidente, e haverá um vale muito grande: e metade do monte se apartará para o norte, e a outra metade dele para o sul E fugireis pelo vale dos meus montes (porque o vale dos montes chegará até Asel), e fugireis assim como fugistes do terremoto nos dias de Uzias, rei de Judá então rirá o Senhor meu Deus, e todos os santos contigo, ó Senhor” (Zac 14:4, 5; veja também Zac 14:16,17). Perante Ele se dobrará todo o joelho e toda língua confessará que Jesus é o Senhor (Isa 45:21-23; Rom 14:11; Filip 2:10; I Cor 12:3).Hoje somos rejeitados, somos difamados, somos chamados de heréticos, anticristos por causa do nome de Jesus; porque fazemos menção do nome do Senhor Jesus em tudo, cumprindo Colossenses 3:17 quando diz: "E, quando fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus ". Não nos importamos com as injurias, nos entristecemos sim por muitos não conhecerem Jesus verdadeiramente. Nos alegramos por sofrermos pelo ‘nome Jesus’ - “Se pelo nome de Cristo sois vituperados, bem-aventurados sois, porque sobre vós repousa o Espírito da glória de Deus” ( I Pe 4:14) e

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glorificamos a Deus com este ‘nome’, pois grande é o poder deste nome: "Ninguém há semelhante a ti, ó Senhor: tu és grande, e grande o teu nome em força "e, “...em todo o seu reino, ninguém há semelhante a ti" (Jer 10:6,7). Ademais, o próprio Jesus testificou de seu nome no livro de Marcos 16:17 quando disse: "E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão demônios,falarão novas línguas; Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão”.Nos regozijamos, e nos orgulhamos no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo, porque: “Assim diz o Senhor”:Não se glorie o sábio na sua sabedoria, nem se glorie o forte na sua forca, não se glorie o rico nas suas riquezas. Mas o que se gloriar glorie-se nisto, em me conhecer e saber que eu sou o Senhor, que faço beneficência, juízo e justiça na terra; porque destas cousas me agrado, diz o Senhor" (Jer 9:23,24) e também II Pedro 3:18 que diz:‘Antes crescei na graça e conhecimento de nosso Senhor e Salvador, Jesus Cristo. A ele seja dada a glória. Assim agora, como no dia da eternidade. Amém “.Este dia de revelação, chamado pela Escritura o ‘dia de nosso Senhor Jesus Cristo’, será a manifestação do Deus Todo-poderoso, de acordo com I Corintios 1:7,8 que diz: "De maneira que nenhum dom vos falta, esperando a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo. O qual vos confirmará também até ao fim, para serdes irrepreensíveis no dia de nosso Senhor Jesus Cristo ", e Apocalipse 16:14,14 quando diz: "...os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo,. Para os congregar para a batalha, naquele grande dia do Deus Todo-poderoso. Eis que venho como ladrão, Bem-aventurado aquele que vigiai, e guarda os seus vestidos, para que não ande nu, e não se vejam as suas vergonhas" (repare que estes quatros versículos falam a mesma coisa, pois é Jesus que vem como ladrão).Por final sobre o dia da revelação, deixo para meditação Jeremias 31:33,34 que diz:

"...depois daqueles dias, diz o Senhor:porei a minha lei no seu interior;e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. li não ensinará alguém mais a seu próximo nem alguém a seu irmão, dizendo: Conhecei ao Senhor. porque todos me conhecerão, desde o mais pequeno deles até o maior, diz o Senhor; porque lhes perdoarei a sua maldade, e nunca mais me lembrarei dos seus pecados ".(Veja também Apoc 21:3 a 7).

Neste livro tem muito mais REVELAÇÃO,

24/11/2010

Estudo: Unicidade de Deus

“Ouve Israel O senhor nosso Deus é o único Senhor” (Deuteronômio 6:4)

 “Deus é um” (Gálatas 3:20)

 A crença ou crer em um único Deus é chamado de monoteísmo, uma palavra derivada de duas palavras Gregas: monos, significando só, singular, um, e theos, significando Deus.  Há um só Deus. Há apenas um Deus. Essa doutrina é o centro da mensagem da Bíblia Sagrada, e tanto o Antigo quanto o Novo Testamento ensinam isto de um modo claro e

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enfático.Apesar da simplicidade e da clareza com que a bíblia a apresenta Deus como único, muitos que creem na existência de Deus ainda não a compreendeu. Mesmo dentro do Cristianismo, muitas pessoas, inclusive muitos teólogos, não têm entendido a unicidade de Deus, este estudo propõe apresentar e explicar de uma forma resumida e dinâmica, porque Deus é o único Deus. Deus é invisível, é indivisível, é espírito, ninguém viu, e nem pode ver Deus. 

O que a Bíblia diz a respeito de tudo isso?  Jo. 4:24 – Deus é espírito, e importa que seus adoradores o adorem em espírito e em verdade.  I Jo. 4:12 – Ninguém jamais viu a Deus...  I Tm. 6:16 – Aquele que tem só Ele a imortalidade, e habita na luz inacessível, a quem nenhum dos homens viu, nem pode ver...  I Tm. 1:17 – Ora ao Rei eterno imortal, invisível, ao único Deus, seja honra e glória para todo sempre.  Cl. 1:15 – Jesus é a imagem do Deus Invisível, o primogênito de toda criação.  Ex. 33:20 – Disse Deus: não poderás ver a minha face, pois homem nenhum pode ver a minha face e viver. Jo. 1:18 – Ninguém nunca viu a Deus. Mas o Deus unigênito que está ao lado do pai, é quem o revelou.  A Bíblia é muito clara com respeito a Deus ser invisível, pois “Ele” é Espirito, que ninguém nunca o viu e nem poderá ver, pois Espirito não se vê. Prova disso é que nosso Deus é Onipresente, isto é; está em todo lugar ao mesmo tempo, ocupando todo espaço nos céus e na terra. Deus é um só e também é Espírito!   

Só existe uma pessoa na divindade. O que a Bíblia diz a respeito disso? Dt. 6:4 O Senhor Nosso Deus é o único Senhor.  Dt. 32:39 Eu sou, Eu Somente e não há outro Deus alem de mim.  II Sm. 7:22 Não há semelhante a ti e não há outro Deus alem de ti.  I Cr. 17:20 Senhor, ninguém há como tu, e não há Deus fora de ti.  Sl.  83:18 Para que saibam que tu, a quem só pertence o nome de Senhor  Sl.  86:10 Pois grande és o operas maravilhas; só tu es Deus  

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Is.  43:10 Antes de mim deus nenhum se formou, e depois de mim nenhum outro haverá  Is.  43:11 Eu sou o Senhor e fora de mim não há Salvador  Is.  44:6 Eu sou o primeiro e o ultimo e fora de mim não há Deus  Is. 45:18 Eu sou o Senhor e não há outro  Mc.  12:29 O Senhor nosso Deus é o único Senhor  I Co. 8:4 Não há outro Deus senão um só.  Ef. 4:6  Há um só Deus e Pai de todos, o qual é sobre todos e por todos e em todos  I Tm.  1:17 Ao Rei eterno imortal invisível, AO ÚNICO DEUS, seja a honra e a gloria para sempre. Amém.  I Tm.  2:5 Porque há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem.  Afinal de contas que Deus é Esse?  Esse Deus é maravilhoso e possui características fantásticas. O que a Bíblia diz a respeito desse Deus?  1.      Ele é um Deus onisciente.  Mt. 11:21 2.      Ele é um Deus onipotente.  Ap.19:6 3.      Ele é um Deus onipresente. Sl. 139:7 a 12 4.      Ele é um Deus eterno. Sl. 90:2 – Gn. 21:23 5.      Ele é um Deus imutável. Tg. 1:17 6.      Ele é um Deus soberano. I Tm. 6:15 7.      Ele é um Deus de Justiça. At. 17:31 8.      Ele é um Deus de amor. Ef. 2:4/5 9.      Ele é Um Deus de verdade. Jo. 14:6 10. Ele é um Deus de liberdade. Is. 40:13/14 11. Ele é um Deus de santidade. I Jo. 1:5  Alguns dos título de Deus no Antigo Testamento  O antigo testamento não revela o nome do Deus que só vem a ser revelado no Novo Testamento.  ALGUNS TÍTULOS DE DEUS NO  A. T.         SIGNIFICADO 

JAVÉ = YAHWEH = JEOVÁ............Eu sou o que sou (auto existente) ELOIN...............................................Deus Forte ADONAI............................................Senhor Mestre

 

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TÍTULOS COMPOSTOS DE DEUS NO A.T.         SIGNIFICADO 

EL-ELYON..............................O forte dos fortes. Is. 43:13/14 EL-ROY...................................O forte que vê. Gn. 16:13 EL-SHADDAI...........................Deus todo Poderoso. Gn.17:1a20 EL-OLAN.................................Deus Eterno. Is. 40:28 JAVÉ-JIREH............................O Senhor proverá. Gn. 22:14 JAVÉ-NISSI.............................O Senhor é minha bandeira. Ex.17:15 JAVÉ-SHALON.......................O Senhor é paz. Jz. 6:24 JAVÉ-SABAOTH.....................O Senhor dos exércitos. I Sm. 1:3 JAVÉ-MACCADESHKEN........O Senhor que santifica. Ex. 31:13 JAVÉ-RAAH............................O Senhor é meu Pastor. Sl. 23:1 JAVÉ-TSIDKNENU.................O Senhor é nossa Justiça. Jr. 23:6 JAVÉ-EL-GMOLAH.................O Senhor da recompensa. Jr. 51:56 JAVÉ-NAKEH..........................O Senhor que fere. Ez. 7:9 JAVÉ-SHAMAH.......................O Senhor esta presente. Ez. 48:35

 Todas esses títulos, se resume em uma só pessoa, num só Deus.   

Um só Deus. A palavra de Deus, revela que o Deus do velho é o mesmo Deus do novo testamento. Quem é esse único Deus?

         JESUS CRISTO É O ÚNICO DEUS 

...Bem se JESUS CRISTO é o único Deus então não existe outro Deus??? 

Se você fez esta indagação pode estar começando a entender a unicidade de Deus...  O que a Bíblia diz a respeito disso?  Jo 1:18  Ninguém nunca viu a Deus, mas o Deus unigênito (JESUS) que está ao lado do Pai é quem o revelou.  Este versículo não quer dizer que Deus pai tem lado direito e lado esquerdo, pois o Pai é Espírito e é um Deus onipresente, que está em todos os lugares, como poderia ele ter lado direito e lado esquerdo?  Lado direito significa “destra” que quer dizer total poder.  “JESUS ESTÁ CENTRALIZADO DO TOTAL PODER DE DEUS”  Jesus para nós é a revelação do Deus invisível. (Deus Pai)  Jo. 1:1  No principio era o Verbo e o Verbo estava com Deus e o Verbo era Deus.  “Verbo” é traduzido do grego “logos” e significa “divindade manifestada” O verbo é a manifestação do único Deus para nós através de Jesus Cristo.  Cl. 2:9  Pois nele (JESUS) habita corporalmente toda a plenitude da

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divindade.  Mt. 28:18  JESUS disse: é me dado todo o poder no céu e na terra.  Jo. 10:30   Eu e o Pai somos um.  Jo. 14:9   Quem me vê, vê o Pai.  Ap. 22:13   Eu sou o Alfa e o Ômega, o principio e o fim, o primeiro e o ultimo.  Is. 9:6   Seu nome será: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade e Príncipe da Paz.  Fl. 2:9  Pelo que Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todos os nomes.  Jo.  1:14  O Verbo se fez carne e habitou entre nós, vimos sua gloria como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.  Jo. 14:6  Disse JESUS: Eu sou o caminho, a verdade e a vida, ninguém VEM ao Pai senão por mim.  Jo. 14:10   Não crês tu que eu estou no Pai  e que o Pai esta em mim? As palavras que eu vos digo, não as digo por mim mesmo, Antes é o Pai que esta em mim que faz estas obras. II Co. 4:4  Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que não lhes resplandeça a LUZ do evangelho da gloria de Cristo, que é a imagem de Deus.  Cl. 1:15   JESUS CRISTO é a imagem do Deus invisível, o Primogênito de toda a criação.  Hb. 1:3   O Filho é o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa.  I Jo.  5:20  Estamos naquele que é verdadeiro, isto é, em seu filho JESUS CRISTO, este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.  Jd. 1:4  Único soberano e Senhor JESUS CRISTO  Jd.  1:25 Ao único Deus nosso Salvador por JESUS CRISTO nosso Senhor, gloria, majestade domínio e poder, antes de todos os séculos, agora e para sempre. Amem.  Ap. 1:8 Disse JESUS: Eu sou o Alfa e o Ômega, o principio e o fim, aquele que é, que era e que há de vir, o Todo Poderoso.  Ap. 19:16  No manto sobre sua coxa tem escrito o nome: Rei dos reis e Senhor dos senhores.

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 Ap. 20:11  Então vi Um grande trono branco, e o que estava assentado sobre ele.  Quem se assenta no trono?  Só pode ser o Rei.  Quem é o Rei dos reis?   E claro que é JESUS.  Só existe um Senhor, Deus e Rei e o seu nome é JESUS.  JESUS é o mesmo Jeová do velho testamento?   Muitas pessoas afirmam que o Jeová do velho testamento e o Jesus do Novo testamento são duas pessoas distintas compondo uma divindade. Mas Deus não tem sócios e nunca deu nem dividiu sua glória com ninguém. Conforme já vimos Deus é um só e fora dele não há outro. Só existe um Deus, Jeová do velho Testamento só poderia ser também Jesus do novo testamento.  O que a Bíblia nos dia a respeito disso? Vamos fazer uma Comparação das passagens bíblicas abaixo relacionadas, do velho e do novo testamento e veremos claramente que Jesus é o próprio Jeová .   Jeová (velho testamento)                           Jesus (novo testamento)          Sl. 24:10             Ele é o Senhor da Glória                     I Co. 2:8         Dt. 32:4               Ele é a verdade                                  Jo. 14:6         Is. 44:6                Ele é o primeiro e o último                  Ap. 22:13         Ex. 20:10             Ele é o Senhor do Sábado                 Mt. 12:8         Jr. 23:6                Ele é a Justiça                                     I Co. 1:30         Ex. 3:14               Ele é o “Eu Sou”                                 Jo. 8:58         Dt.6:13                 Só Ele é digno de adoração                Mt. 2:11         Dt. 4:39                Só Ele é Deus                                     Ap. 17:14         Sl. 23:1                 Ele é o bom pastor                             Jo. 10:11         Sl. 27:1                 Ele é a luz do mundo                          Jo. 8:12         Is. 43:11               Ele é o único salvador                         Lc. 2:11         Dt. 32:39              Ele é o único e não há outro                Jd. 1:4         Ex. 20:3               Ele é Deus                                            Jo. 20:28         Na. 1:3/4              Ele é autoridade sobre a natureza       Mt. 8:26         Gn. 17:1               Ele é o Todo Poderoso                         Ap. 1:8         Is. 45:23               Todos se prostrarão perante Ele          Fl. 2:10/11   A Bíblia diz que foi Ele (JESUS) quem criou todas as coisas, Ele é o que era o que é e o que há de vir, o Todo Poderoso. 

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Todo poder  no Céu e na terra pertence a (JESUS) e mais ninguém.  Isto prova que não há espaço E NEM PODER para outro ser além de (JESUS)  Ap. 4:12  Digno é o Cordeiro de receber poder e riqueza, e sabedoria, e força, e honra, e gloria, e louvor.  Quem é o Cordeiro?  O Cordeiro é JESUS. Claro!!!  E só Ele é digno de receber toda honra , gloria e louvor.  *Não existe uma pluralidade de pessoas na Divindade.   Deus é só um, e seu nome é JESUS CRISTO.  JESUS CRISTO é o verdadeiro Deus e a vida eterna. E só podemos ver Deus na face de Jesus Cristo.  I Jo.3:2 – Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que havemos de ser, mas sabemos que, quando Ele se manifestar seremos semelhante a Ele, porque assim como é o veremos.   II Co. 4:6 – Pois Deus que disse: das trevas resplandecerá a luz, é quem brilhou em nossos corações, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo.  Jo. 12:45 – Disse Jesus: quem me vê, vê aquele que me enviou (Deus o Pai).  Hb. 1:3 – O Filho é o resplendor da sua glória, e a expressa imagem da sua pessoa (Deus o Pai).  Cl. 1:15 – Jesus Cristo é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação  II Co. 4:4b -  Jesus Cristo é a imagem de Deus.  Precisamos entender, que Jesus Cristo se apresenta para humanidade em duas, “a Humana e a divina”  Jesus Cristo e sua natureza humana  Como homem Jesus não era Deus – era o filho de Deus  1.      Deus não tem pai nem mãe – Jesus “como filho”  tinha. 2.      Deus não nasce – Jesus “como filho” nasceu. 3.      Deus não pode crescer –  Jesus “como filho” cresceu. 4.      Deus não precisa se alimentar – Jesus “como filho” precisava. 5.      Deus nunca dorme – Jesus “como filho” dormia.

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6.      Deus não se cansa – Jesus “como filho” se cansava. 7.      Deus é onipresente – Jesus “como filho” não era. 8.      Deus é onisciente   -  Jesus “como filho” não era. 9.      Deus é onipotente – Jesus “como filho” não era. 10.  Deus não precisa orar – Jesus “como filho” precisava. 11. Deus não morre – Jesus “como filho” morreu.   A Bíblia é clara quando diz que Jesus é o único e verdadeiro Deus em I Jo. 5:20.  

Vejamos como explicar isso:   Jesus tinha duas naturezas, “a humana e a divina” ao mesmo tempo Jesus (quando na terra em carne) era homem e também era Deus. 

“o único Deus, pois só existe um”   

Jesus Cristo e sua natureza divina  1.      Jesus “como Deus” não teve pai nem mãe- um homem normal tem que

ter pai e mãe. 2.      Jesus “como Deus” andou sobre as águas – um homem normal não

pode fazer isso. 3.      Jesus “como Deus” dava ordens à natureza – um homem normal não

pode fazer isso. 4.      Jesus “como Deus” ressuscitava mortos – Um homem normal não pode

fazer isso. 5.      Jesus “como Deus” curava os enfermos com o poder da sua palavra –

um homem normal não tem esse poder. 6.      Jesus “como Deus” via o coração  (o pensamento) dos homens – um

homem normal não pode fazer isso. 7.      Jesus “como Deus” perdoava pecados – um homem normal jamais terá

esse poder.  8.      Jesus “como Deus” era onisciente (sabia todas as coisas) – um homem

normal jamais terá essa sabedoria.    Deus sempre existiu, pois ele é eterno, no princípio da criação, ele se manifestou como o Pai criador, criando o mundo e tudo o que no mundo há,  Jo. 1:3 – Todas as coisas foram feitas por ele (Jesus)  e sem ele nada do que foi feito se fez. Cl. 1:16b - tudo foi criado por Ele (Jesus) e para Ele.  A mais dois mil e dez anos atrás  Deus se manifestou na forma humana vindo como filho, nascido de mulher, com o objetivo de dar a sua própria vida para nos resgatar do pecado  Se Deus não se manifestasse na forma humana, como ele poderia dar a sua vida? Morrendo por nós?  I Tm. 3:16  Não há dúvida de que é grande o mistério da piedade: Deus foi manifestado em carne, justificado no, espírito, visto pelos anjos, pregado entre as nações, crido no mundo, recebido na glória.

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 Hoje Ele está entre nós conforme Ele mesmo prometeu Mt. 28:20 – Certamente estou convosco todos os dias até a consumação dos séculos.  É óbvio que Jesus não está entre nós em corpo e na forma humana.   Ele está entre nós como espírito, e seu espírito é santo, por isso o próprio Deus está entre nós como  “Espírito Santo” que nos guia, nos orienta, nos conforta, nos livra, nos alegra, e faz por n A Bíblia não nos da nenhuma base para pensarmos em um Deus esta dividido.   Vejamos alguns termos usados, e que não são encontrados nas escrituras:  

   Deus Pai, Deus Filho e Deus Espirito Santo.  

   Esse termo é usado com muita freqüência porém não é achado escrito na Bíblia Sagrada, pois Deus é Pai, “Deus Pai” se acha escrito na Bíblia, mas Deus Filho e Deus Espírito Santo você não vai achar escrito na Bíblia, pois Jesus como filho, ele não era Deus, ele era homem, era chamado filho de Deus.

         Trindade  – Não existe na Bíblia

           Triunidade .- Não existe na Bíblia.

    Deus Trino. – Não existe na Bíblia.

    Deus Triuno – Não existe na Bíblia.

       Filho Eterno. – Não existe na Bíblia – Jesus como filho não é eterno,

pois viveu apenas 33 anos.  

   Três pessoas formando um só Deus. – Não existe na Bíblia.  

     Santíssima trindade – Não existe na Bíblia.   A doutrina da (santíssima trindade)  não está na Bíblia e foi introduzida pelo sínodo Católico Romano no começo do terceiro século, no Concílio de Nicéia em 325 D.C. por 318 bispos católico romano.  Mais tarde o credo Atanasiano tornou a trindade um dogma fundamental.  A doutrina da santíssima trindade esta aliada:1.      À Transubstanciação – A presença real (e não simbólica) de Jesus na

eucaristia, isto é o pão se transforma na carne e Cristo e o vinho se transforma no sangue de Cristo, literalmente.

2.      Às Indulgências. – A igreja (o padre) tem poder para perdoar os pecados dos fiéis, enquanto a Bíblia diz: que só Deus pode perdoar

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pecados. 3.      À Mariolatria – Culto prestado a Maria, destronado Jesus como rei e

salvador, sendo que Jesus é o único digno de receber toda honra, glória, louvor, poder e majestade.

4.      À infabilidade do Papa – Atribuindo ao Papa a infabilidade, isto é: o papa não falha (não erra)  sendo que na palavra de Deus diz: que todos pecaram e que não há nenhum justo, nenhum sequer.

5.      Ao purgatório – lugar de purificação da almas, as pessoas quando morrem esperam lá até o dia do juízo.

6.      E outros .  Quando se fez os protestos acima mencionadas, através de Martinho Lutero os protestantes mantiveram a trindade, estabelecendo um elo vital com os credos contrários às escrituras sagradas.  Teólogos do mundo todo nunca conseguirão explicar e/ou esclarecer a doutrina da santíssima Trindade, dizem ser um grande mistério e inexplicável.  A Bíblia explica em Rm. 9:33 – Todo aquele que nele (Jesus) crer não será confundido.  Jesus é a Luz do mundo que esta nele não anda em trevas e nem é confundido.  Veja o que a Bíblia diz:  Tg. 2:19 – Até os demônios sabem que Deus é um só. E que eles crêem e estremecem.                PERGUNTAS QUE NUNCA IRÃO SE CALAR Em quem você tem depositado sua fé e sua confiança?  Quem é teu intercessor junto a Deus?  A quem e em nome de quem você tem dirigido suas orações?  A quem você recorre nas horas difíceis da vida?  Quem é pra você a única esperança e o único caminho para a salvação das nossas almas?  Quem é que o único que pode nos dar paz e alegria na nossa vida?  Em que nome você foi batizado?  Quem é o único que pode te livrar do inferno?  Quem pra você é o verdadeiro Deus e a vida eterna?  Qual o único nome capaz de expulsar demônios?

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 Quem voltará para buscar a sua igreja?   Preenchendo as lacunas baseando na Bíblia Sagrada, VOCÊ ENTENDERÁ MELHOR A UNICIDADE DE DEUS.  1) – At. 16:31 -  Crê no Senhor ..............  .............. e serás salvo tu e a tua casa.  2) – Jo. 14:6 -  Disse ..........................: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.  3) – Cl. 2:9 -  Pois em .................  ................. habita corporalmente toda a divindade.  4) – Jd.  1:4 -  O único e soberano Senhor é .....................  ....................   5) - I Jo. 5:20 -  O filho de Deus já veio e nos deu entendimento para conhecer o Deus verdadeiro. E nós estamos naquele que é o verdadeiro, isto é em .......................     ....................... este é o verdadeiro Deus e a vida eterna.  6) - I Jo 1:7 -  O sangue de ................   ............... nos purifica de todo pecado.  7) - I Jo.  3:23 -  Ora o mandamento é esse: Que creiamos no nome de seu filho ...............   ................., e nos amemos uns aos outros, segundo o mandamento que nos ordenou.  8) – Jo. 8:12 - Disse ............   ............ : Eu sou a Luz do mundo, quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida.  9) – Hb. 13:8 -  ..............  ..................  é o mesmo ontem, hoje e eternamente.  10) – Hb. 12:2 -  Olhando firmemente para .................   .................,  o autor e consumador da nossa fé.  11) - I Tm. 2:5 -  Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, .................  ..................., homem.   12) – Cl.  3:17 - Tudo o que fizerdes por palavras ou por obras, fazei em nome de ...................  ......................  13) – Cl. 1:15 -  Ele ....................... ................... é a  imagem do Deus invisível, o primogênito de toda criação.  14) – Fl. 2:10 -  Para que ao nome de   .......................  ........................ se

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dobre todo joelho dos que estão nos céus e na terra e em baixo da terra.  15) – Gl. 3:26 -  Todos vós sois filhos de Deus pela fé em ..................   ....................  16) – Rm. 10:13 -  Todo aquele que invocar o nome do Senhor ..............  .................. será salvo.  17) – Rm. 10:9 -  Se com a tua boca confessares a ...................  .................. como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dos mortos serás salvo.  18) – Rm. 8:1 -  Portanto nenhuma condenação há para os que estão em ...................  ........................  19) – Rm. 3:23 e 24 -  Todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus. E são justificados gratuitamente pela sua graça, pela redenção que há em .....................  ........................  20) – At. 4:12 - Em nenhum outro há salvação Pois também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devemos ser salvos. Esse nome é ..................  .....................  21) – At. 2:37 -  Arrependei-vos e cada um de vós seja batizado em nome de .....................   ...................... para perdão dos pecados, e recebereis o Dom do Espirito Santo  22) – Jo. 9:33 -  Se esse ................  ................... não fosse Deus nada poderia fazer.  23) – Jo. 8:58 -  Respondeu ..................  .................: Em verdade em verdade vos digo, que antes que Abraão nascesse, Eu Sou!  24) – Mt. 28:18 -  Disse ...................  .................: É me dado todo poder no céu e na terra.  25) – Ap. 1:8 -  Eu sou o Alfa e o Ômega, o princípio e o fim, diz o Senhor  ...................   ...................., aquele que é, que era e que há de vir, o Todo Poderoso.  26) – Rm. 6:23 -  Pois o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna  em ...................     .................. nosso Senhor.   27) - I Tm. 1:15 -  Fiel e esta palavra e digna de toda aceitação: Que .................  ................. veio ao mundo para salvar os pecadores.  28) – At. 5:42 -  E todos os dias no templo e nas casas, não cessavam de ensinar e anunciar a ..................   ....................  

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29) - I Pd. 5:7 - Lançai sobre Ele .................   .................toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós.   A Bíblia Diz que temos que crer somente no Senhor Jesus e assim teremos garantida a salvação da nossa alma e também dos nossos familiares. At. 16:31   

Colaboração do Pr. Geraldo Donizeti Lúcio Estudo Bíblico Um só Deus (Jesus Cristo), Unicidade de Deus,

*Fonte de Pesquisa: Bíblia Sagrada, livro volumeI - A unicidade de Deus (David K. Bernard) e Estudo Pastor Roberto Bertoni (Voz da Verdade Mogi Mirim)

Verdade Mogi Mirim)

Pr. Geraldo Lú[email protected]

 

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9 de setembro de 2009

História do Unicismo- A grande Heresia

praticada em algumas igrejas

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HISTÓRIA DO UNICISMO MODERNO Ou RETORNO DA VELHA HERESIA SABELIANA

Essa doutrina surgiu em uma reunião pentecostal das igrejas Assembléias de Deus realizada em abril de 1913, em Arroyo Seco, nos arredores de Los Angeles, na Califórnia, numa cerimônia de batismo. O preletor, R. E. McAlister, disse que os apóstolos batizavam em nome do Senhor Jesus e não em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo, e quando as pessoas ouviram isso ficaram atônitas. McAlister foi notificado que seu ensino possuía elementos heréticos. Ele tentou esclarecer sua prédica, mas ela já havia produzido efeito. Um de seus ouvintes era John Sheppe que após aquela mensagem, passou uma noite em oração, refletindo a mensagem de McAlister e concluiu que Deus havia revelado o batismo verdadeiro que seria somente em nome de Jesus. Também Franck J. Ewart, australiano, adotou essa doutrina e em 15 de abril de 1914 levantou uma tenda em Belvedere, ainda nos arredores de Los Angeles, e passou a pregar sobre a fórmula batismal de Atos 2.38. Comparando com Mt 28.19, chegou à conclusão de que o nome de Deus seria então somente o nome Jesus.

É verdade que o batismo somente no nome de Jesus era praticado por pastores pentecostais como Howard Goss e Andrew Urshan, mas foi somente com Franck J. Ewart que o batismo em nome de Jesus desenvolveu teor teológico próprio. Assim, em 15 de abril de 1914, Franck J. Ewart e Glenn Cook se batizaram mutuamente com a nova fórmula. Esse movimento começou então a crescer em cima dessa polêmica e ficou conhecido por vários nomes como: Nova Questão, movimento Somente Jesus, o Nome de Jesus, Apostólico, ou Pentecostalismo Unicista.

A essência da doutrina unicista é a centralização no nome de Jesus. Os teólogos unicistas entendem que a expressão em nome, de Mateus 28.19 referindo ao Pai, Filho e Espírito Santo são apenas nomes singulares de Jesus. Assim, o que parecia ser apenas uma polêmica referente à fórmula batismal resultou na negação da doutrina da Trindade. Os unicistas não aceitam a pluralidade de pessoas na unidade Divina, qualquer referência à idéia de Trindade eles interpretam como sendo várias manifestações de Deus ou de Jesus. Logo não são contra a Trindade pelo fato de não crer que Jesus seja Deus, mas ironicamente pelo fato de crer que Deus é só Jesus.

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 O que Diz o Unicismo?

O Unicismo diz que Jesus é Deus Pai e é o Espírito Santo.....

Será???Dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas, o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estes três compartilham da mesma natureza e atributos; então, com efeito, estes três são o único Deus.

Há muitos cristãos evangélicos que consideram o movimento Pentecostal Unicista (também conhecido como "Só Jesus") como um movimento cristão evangélico. A realidade é que este movimento está muito longe de ser considerado como cristão; está mais para uma seita. Uma das definições teológicas de seita é: Qualquer grupo que se desvia das doutrinas fundamentais do cristianismo, como a Trindade, a divindade de Jesus Cristo e a salvação pela graça, através da fé em Jesus Cristo somente.

Os maiores grupos o melhores conhecidos que compõem o movimento Pentecostal Unicista são:

• Igreja Apostólica da Fé em Cristo Jesus• Igreja Pentecostal Unida• Igreja Pentecostal da Fé Apostólica• Igreja Evangélica Cristo Vive (Miguel Angelo)• Outros grupos independentes que também crêem na unicidade de Deus, como por exemplo, a Igreja Voz da Verdade, Pentecostal Unida do Brasil, Tabernáculo da Fé, Igreja de Deus do Sétimo Dia etc.

Os pentecostais unicistas negam uma doutrina fundamental do Cristianismo: a doutrina da Trindade.

Este artigo foi escrito exclusivamente para alertar ao corpo de Cristo acerca deste movimento sectário e demonstrar à luz das Escrituras como os Unicistas estão equivocados sobre a verdadeira natureza de Deus. Seguimos a orientação de Judas 3, que nos exorta a lutar ardentemente pela fé que uma vez por todas foi dada aos santos.

O ARGUMENTO UNICISTAA doutrina unicista está baseada no entendimento de duas verdades bíblicas. Estas bases bíblicas são usadas como fundamentos sobre o ponto de vista que tem de Deus e Jesus Cristo. A primeira verdade bíblica é que há somente um Deus e que Jesus é Deus. Destas duas verdades, os Unicistas deduzem que Jesus Cristo é Deus em sua totalidade, sendo assim, Jesus tem que ser o Pai, o Filho e o Espírito Santo, rechaçando a doutrina da Trindade.

Page 43: Os Que Acreditam Na Unicidade e a Historia Da Igreja

O ARGUMENTO TRINITÁRIOA Igreja, através dos séculos, sempre ensinou que dentro da unidade do único Deus existem três pessoas distintas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo; e estás três pessoas compartilham da mesma natureza e atributos; então, com efeito, estas três são o único Deus.

A teologia unicista ensina que Jesus Cristo é o Pai encarnado, e que o Espírito Santo é Jesus Cristo também. Estes ensinamentos são o pilar da teologia unicista. Vejamos se esta noção está em harmonia com as Escrituras.

PRINCIPAIS GRUPOS UNICISTAS MODERNOS

-Igreja Evangélica Voz da Verdade (IEVV);

-Igreja Só Jesus;

-Igreja Local (Witness Lee)

-Adeptos do Nome Yehoshua e Suas Variantes;

-Tabernáculo da Fé.

-A Voz da Pedra Angular (Willian Soto Santiago)

-Ministério Internacional Creciendo en Gracia

-Igreja Cristo Vive (do apostolo Miguel Ângelo)

-Igreja Apostólica da Fé em Cristo Jesus

-Igreja Pentecostal da Fé Apostólica

-Pentecostal Unida do Brasil,

-Igreja de Deus do Sétimo Dia

-Cruzada Paz Celestial,

-Evangélica Apostólica,

-Comunidade Pentecostal Beneficente Cristã,

-Primitiva do 7º dia,

-Tabernáculo de Deus,

-Pentecostal Novo Nascimento em Cristo e outras...

A teologia unicista ensina que Jesus Cristo é o Pai encarnado, e que o Espírito Santo é Jesus

Cristo também. Estes ensinamentos são o pilar da teologia unicista. Esta noção, se dá pra

assim chamar, será que está em harmonia com as Escrituras??