Os Remédios Do Amor

7/23/2019 Os Remdios Do Amor

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OvdioOs remdios do amor


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Pblio Ovdio Naso nasceu em Sulmona, em 43 a.C., noseio de uma famlia equestre, e morreu em Tomos, nasmarens do mar Nero,quase se!aen"rio em #$ d.C.

%esde muito cedo, ele se dedicou de&nitivamente '

(oesia.

) obra *em+dios do )mor tratase de um (oema escritoem (leno -m(+rio *omano no overno de Ot"vio)uusto.

/!iste um (oeta latino cu0o nome + inse(ar"vel dosentimento amoroso e que em vida (aou (or essare(uta1o com o e!lio2rimal,#55#6(.#738

Sobre o autor


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Tratase um (oema de eleia ) eleia suriu na r+cia6 /leia na 9iteratura 9atina foi mais er:tico e

mitol:ico

Os *emedia so um (oema did"tico que visam,de aluma forma, alarar a um outro ;mbito osensinamentos daquele (rimeiro manual)rte de

)mar8. Se, ali, o ob0etivo era ensinar as artes dasedu1o e da conquista e tamb+m a manter a(osse do ob0eto do dese0o, o &to aora, + ensinara curar feridas, a industriar na resist#>,(. 5=8

Sobre a obra


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Ovdio utili?ava de &uras mitol:icareas e latinas (ara com(or seu

(oema Os *em+dios do )mor2Para tanto, aluns (ersonaens

mticos e suas funestas condi1@es8so evocadosA os suicdios de Blis v.

778 e de %ido v. 7$8, os crimes deedeia v. 75D>8 e de Bedra v. D478,as tristes consequ


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ESe alu+m ama e esse amor lFe d" (ra?er, o?e feli?

dessa (ai!o e naveue a favor do vento. as se (adeceas im(osi1@es de uma arota inrata, (rove, (ara que

no (ere1a a assist


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Parte #. Pre(arando o terreno


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Corte o mal (ela rai?ConselFo nmero #

E/nquanto te + (ossvel e emo1@es moderadas te tocam o (eito,se no est" a vontade, det+m teu (asso 0" no limiar. /smaa,

enquanto novas, as sementes nocivas do mal re(entino . Jue de

incio teu cavalo refuue, (ois o tem(o confere for1as6 o tem(omatura as tenras uvas e fa? do que era relva robustas es(ias. )"rvore que os transeuntes oferece e!tensa sombra, na +(oca em

que foi (lantada era uma varinFa, (odia ento com as mos serarrancada da Kor da terra6 aora se alteia enorma im(elida (or

suas (r:(rias for1as.E(.3#8

ETodo amor (romete sem(re e encontra alimento na demora. O

melFor dia (ara liberta1o + o mais (r:!imo.E(.338

Obs. E)ntes tarde do que nuncaEESe contudo se (erdeu a o(ortunidade dos (rimeiros socorros eo amor, 0" velFo, se (lantou no teu cora1o (risioneiro, a tarefa

+ mais "rdua6 mas no + (orque sou cFamado bem tarde 0unto aodoente que irei abandon"loE(.338


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/vite ociosidadeConselFo nmero =

EPortanto, assim que acFares quenossa arte (ode curarte, trata de

evitar em (rimeiro luar a

ociosidadeA + o meu conselFo. /la

fa? nascer o amor6 ela, como o fe?

nascer, mat+mno6 ela + a causa ealimento desse mal ostosoE (.378

E%" a tua mente um trabalFo com

que s eocu(e. H" os tribunais, F" as

leis, F" os amios a defender.

Percorre os arraiais lu?entes da toaurbana ou assume os servi1os

0uvenis do sanrento arte, e loo

os teus amores te daro as

costasE(.3$8


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E)lu+m dir" que so duras as minFasrecomenda1@es6 confesso que so duras,mas (ara te curares, (assar"s (or mausbocados. %oente, muitas ve?es bebi acontraosto (o1@es amaras e, quandoeu (edia, a mesa me era neada. Pararesatares teu cor(o, sofrer"s com "uaa boca seca. Para sade de tua alma tenear"s a su(ortar aluma coisaI /, noentanto, esta (arte vale mais que ocor(oE(.438

ETu, (ois que buscas (ara ti socorro emnossa arte, dei!a de ter f+ em sortil+ios

O sacrifcio fa? (arte da curaConselFo nmero 3


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Parte =. )indo


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EO quanto (odes distorce (ara (ior as qualidades da tua

amia e, em ra?o desses estreitos limites, enana tua

mente. %ia que + orda, se + cFeinFa6 dia que + nera,se + morena. Numa mulFer esbelta (odese criticar a

mare?a. Podese considerar atrevida quem no +

inorante, e (odese considerar inorante quem +

Fonesta E(.458Eais aindaA se tua namorada carece de aluma

qualidade, cFea at+ a im(lorarlFe com (alavras

brandas que a desenvolva. /!ie que ela cante, se no

tem vo?.6 fa? com que dance, se nem as mos sabe

levantar. -ncorreta + sua linuaemI Ba? com queconverse muito contio....8E (.7#8ESer" bom tamb+m que, de im(roviso, de manF, quandoela ainda no se (rodu?iu (ara ninu+m, te diri0as a

(assos laros at+ tua senFora.E(.7=8

%esmere1a o ser amadoConselFo nmero 4


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Eas, to loo o (ra?er tiver atinido sua meta e se

consumar, e os cor(os e a alma toda, cansados, se

(rostrarem6 quando estiveres enfastiado a (onto de (referirno ter tocado mulFer aluma e acFar que, (or muito tem(o,

no ir"s tocar nenFuma, anota em tua mente todo e

qualquer defeito do seu cor(o e mant+m sem(re os olFos

nas fraque?as delaE(.7$8

E )lu+m talve? ir" di?er que isto so coisas (equenas e

de fato so. as coisas que, isoladas, (ouco servem, em

con0unto so de utilidade. ) (equena vbora com uma (icada

mata um touro enorme6 um co (equeno frequentemente

seura um 0avali. 9imitaste em su(erioridade num+rica,

rene os (receitos num s: con0untoA da multi(licidade

resultar" um rande acervo.E(.7$8

E Com(arai tamb+m vossas amias com as mulFeres belas6

cada um come1ar" a se enveronFar de sua amanteE (.$58


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Juanto mais amantes, menor o amorConselFo nmero 7

E/u te aconselFoiualmente a quetenFas um (ar de

amantes6 se alu+mconseue ter mais,est" mais forte.Juando o cora1o,dividido ao meio,

corre oara um eoutro lado, um amor(riva o outro de suafor1a.E (.758


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E...8 Procura (arecer bem frio ' tua amia6 &neestar so6 se (or acaso sentes aluma dor , queno venFa ela a (erceber, e ri, quando devessescForarE (.D38

ESu(onFamos que ela te convide6 ir"s na noitecombinada. Se fores e a (orta estiver fecFada,su(ortar"s. No dias (alavras ternas nem fa1asinsultos ' (orta nem te recostes na soleira dura.Gir" o dia seuinte6 este0am tuas (alavras

isentas de quei!umes nem tenFas em teusem(lante sinal alum de sofrimentoE(.D78

EOculta teu interesse6 o que no (roclamares sefar". )s redes que a(arecem demais, as avesevitam.E(.D78

Se0a indiferenteConselFo nmero D


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/vite a solidoConselFo nmero $E ) ti amante qualquer, asolido te + danosa. Cuidadocom a solidoL Para onde teevadirI /m meio ' ente (odesestar mais seuro. Nada deluares isolados. O isolamento

aumenta a tua (ai!oE (.D5$#8


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Parte 3. antendo os resultados alcan1ados


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Juando tiveres (osto em (r"ticameus conselFos, (ara que en&mcFeues ' (raia, no te basta ter

abandonado tua amante. %" tamb+madeus ' irm, ' me, ' ama cm(lice,a quem que , de alum modo, tenFa(arte com ela. No admitas alum

escravo, nem uma escrava?inFa,cForando, venFa, em nome da (atroa,di?erte em tom &nido M om diaLM / ,ainda que sintas dese0os de saber

como est" ela, no (eruntar"s, no

/vite os Ecm(licesConselFo nmero


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E veronFoso um Fomem e uma mulFer, F"(ouco to liados, bruscamenteinimios.E(.$78

E mais seuro, + mais conveniente, se(arar

em (a? e no (assar da cama aos (rocessoscontenciososE(.$$8

ENo a0eites os cabelos, (or estar (restes aencontr"la, e tua toa no deve cFamar a

aten1o (elas suas dobras am(las. NotenFas a menor (reocu(a1o em aradaruma arota aora estranFa6 far"s que (ara tise0a ela uma dentre muitas.E (.$$8

O ob0etivo no + a inimi?ade, mas cuidado com osencontros ao acaso

ConselFo nmero 5


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O sil

E/u (referia que tecalasses aque dissessesque 0" dei!aste deamar. Juem muito vaidi?endo a muitosA EQ"no amoE, ama.E(.$78

ENo reveles os motivos(or que (referes ase(ara1o ...8E (.$58

EJuem se cala &ca em(osi1o s:lida6 quemfa? muitas crticas 'amante, est" ([email protected] (.$58


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) dieta contra o amorConselFo nmero ##

/vitar A cebola,rcula e o vinFo.

*ecomendaseAarruda.

E O vinFo (redis(@enosso es(rito (araG

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