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16MAR2010 Os Simuladores de Treino na Marinha CMG EMA Cancela Roque

Os Simuladores de Treino na Marinha

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Page 1: Os Simuladores de Treino na Marinha

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Os Simuladores de Treino na

Marinha

CMG EMA Cancela Roque

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Agenda

• Introdução• Tipos de simuladores• Tipos de treino• A definição de requisitos• Alguns simuladores• Perspectivas de evolução• Conclusões

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Conceitos

• Simulação– Método de implementar um modelo de um fenómeno do

mundo real, com objectivos de treino, análise ou experimentação

• Simulador– Dispositivo, programa de computador ou sistema que

faz simulação• Processo de simulação

– Representação imitativa das acções das plataformas, equipamento e modelos por simuladores de acordo com modelos matemáticos

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Introdução

• 1961 - Instalado simulador para o treino da luta anti-submarina– Criação do Centro de Instrução de Táctica Naval

• Simuladores– Reproduzem em terra e em condições controladas

algumas das actividades executadas a bordo• Permitem elevar os níveis de desempenho dos

sistemas reais– Equipamentos, conjuntos de equipamentos, a totalidade

do navio ou forças navais

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Vantagens do Treino em Simulador

• Permite treinar situações com– Risco, custo ou exigência de elevado empenhamento de

meios, navais ou aeronavais– Dificilmente treináveis em ambientes reais

• Simulação tem permitido aumentar o volume de treino– Com reflexo positivo nos níveis de desempenho

alcançados em operações reais

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Evolução do Treino

Modelo de Treino

Conhecimento Teórico

Simulador de Equipamento

Simulador Operacional

Real

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Evolução do Treino

• Compreensão das matérias utilizando conceitos formais e abstractos

• Insuficiente para a interiorização de procedimentos e práticas

Conhecimento Teórico

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Evolução do Treino

• Simulação Parcial de equipamentos ou componentes de um sistema

• Complementa a aprendizagem teórica• Assimilação de práticas de operação dos

equipamentos.

Conhecimento Teórico

Simulador de Equipamento

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Evolução do Treino

• Treino integrado de equipas na exploração operacional do sistema simulado.

Conhecimento Teórico

Simulador de Equipamento

Simulador Operacional

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Evolução do Treino

• Mais vantajoso operacionalmente

• Sujeito a condicionantes

Conhecimento Teórico

Simulador de Equipamento

Simulador Operacional

Real

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Vantagens do Treino em Simulador

• Redução do tempo total de formação e treino– Executado sem interferência da envolvente externa ao

sistema– Controlo total do tempo simulado

• Igual ao real, desfasado do real, mais rápido que o real, não contínuo

• Repetição exaustiva de acções e procedimentos

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Vantagens do Treino em Simulador

• Redução do tempo total de formação e treino• Treino em situações de risco e emergência

– Execução limitada em sistemas reais– Comportam elevado risco

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Vantagens do Treino em Simulador

• Redução do tempo total de formação e treino• Treino em situações de risco e emergência• Treino em múltiplos cenários

– Algumas de ocorrência rara– Treino de situações limite

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Vantagens do Treino em Simulador

• Redução do tempo total de formação e treino• Treino em situações de risco e emergência• Treino em múltiplos cenários• Consolidação da avaliação

– Avaliação automática de algumas actividades do treino– Registo das acções executadas

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Tipos de simuladores

• Réplicas ou sistemas análogos– Iguais aos sistemas de bordo– Com periféricos que substituem a interacção com o

ambiente de bordo

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Tipos de simuladores

• Réplicas ou sistemas análogos• Sistemas genéricos

– Sistemas de processamento automático de dados, essencialmente COTS

– Para operação de equipamentos ou desempenho de funções de bordo, individualmente ou de equipas

– Podem permitir também a simulação de grupos de unidades navais, aeronavais ou terrestres

– Podem reproduzir interfaces de equipamentos específicos

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Tipos de treino

• Treino de operação de um equipamento específico– Sensor, sistema de armas ou sistema de comando

controlo e comunicações• Treino de função de bordo

– Oficial de quarto à ponte, oficial de acção táctica ou controlador de aeronaves

• Treino de equipas– De quarto à ponte ou ao centro de operações

• Treino de comando– Navios, aeronaves e forças navais ou aeronavais

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Outras utilizações

• Manutenção de níveis de perícia– Controladores de helicópteros

• Reprodução e análise de eventos reais• Optimização de procedimentos e

desenvolvimento operacional

• Teste de novas versões de sistemas operativos ou interfaces visuais.

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A definição de requisitos

• Processo consolidado e abrangente• Um simulador

– Treino de um conjunto de funções de bordo– Diferentes guarnições– Diferentes classes de navios– Distintos sistemas e equipamentos

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A definição de requisitos

• Ambiente de simulação tem de emular com fidelidade o sistema real– Práticas e procedimentos semelhantes– Evitar o Treino Negativo

• Interfaces simulados– Semelhantes aos sistemas de bordos– Gerais para cada tipo de sistemas

• Modo de funcionamento– Único por cada sistema real

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A definição de requisitos

• Evolução dos sistemas, navios e áreas de operação– Simuladores têm acompanhar essa evolução– Treinando actuais e futuros sistemas, nas actuais e

futuras áreas de operação• Simuladores

– Sistemas abertos, modulares e com alta capacidade de configuração, evolução e expansão

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Alguns simuladores

• Forte componente em Operações Navais– Command Team Trainer (CTT)

• Link 11– Simulador de Radar, Navegação e Manobra (SIMNAV)– Simulador de Treino de Acção Táctica (ASTT)

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Command Team Trainer (CTT)

• Instalado em 1991– Centro Integrado de Treino e Avaliação Naval

• Réplica do STACOS– Sistema de C2 das fragatas da classe Vasco da Gama

• Associado a um simulador FERRANTI– Simula o conjunto de sensores do navio– Desenha cenários tácticos para condução de acções de

formação e treino

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Command Team Trainer (CTT)

• Treino– Equipas do Centro de Operações das Fragatas da

Classe Vasco da Gama– Controladores de helicópteros

• Manutenção dos níveis de perícia

• Teste– Novas versões do sistema operativo do sistema C2– Validação HMI

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Command Team Trainer (CTT)

• Ligado a um Sistema LINK 11– Ligação do unidades atracadas ou a navegar– Treino conjunto em simulador e sistemas reais

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Sim. Radar Navegação e Manobra

• Instalado em 2006• Dois pólos de simulação ligados em rede

• CITAN– 2 pontes visuais e 1 CO– (270º e 120º)

• EN– 4 pontes visuais (120º)

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SIMNAV

• Sistema completo de elevadas potencialidades de treino de navegação e manobra– Permitindo simular qualquer navio da esquadra

• Bases de dados visuais, radar e ambientais da costa portuguesa– Outros áreas do mundo

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SIMNAV

• Treino em navegação, operações e manobras• Preparação de operações navais ou visitas a

áreas e portos não praticados anteriormente• Treino em coordenação de acções de salvamento

marítimo, utilizando o sistema GMDSS

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Sim. Treino Acção Táctica (ASTT)

• Instalado em 1987• Constituído por uma unidade de comando e 12

cubículos, cada um simulando uma unidade real, de superfície, submarina ou aérea– Panorama, comunicações, armas e sensores

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ASTT

• Treino– Oficiais na decisão táctica em cenários de conflito

multi-ameaça, anti-submarino, anti-aéreo e anti-superfície

– Equipas de Centros de Operações em procedimentos tácticos, manobra de navios em companhia, navegação sem visibilidade e prática de operação de radar

• A preparação, e análise de exercícios• Estudo de novas tácticas e procedimentos

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ASTT

• Decorre concurso para substituição deste simulador– Obsolescência técnica e logística

• Novo simulador– Treino individual dos equipamentos do sistema de

combate do navio– Treino conjunto e combinado com a Força Aérea e

outras unidades da NATO– Treino em todas as áreas das operações navais

• Guerra de minas, multi-ameaça, ameaças assimétricas e operações litorais

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Perspectivas de evolução

• Utilização de grupos de simuladores– Combinando diferentes funções de bordo– Conformes com protocolo High Level Architecture

(HLA)• Arquitectura para a simulação distribuída• SIMNAV e novo ASTT

• Interligação e utilização com sistemas reais– Conformes com o protocolo HLA

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Conclusões

• Perícias e procedimentos mais rapidamente assimilados– Processo global de aprendizagem mais curto– Aumento da proficiência profissional– Custos inferiores

• Área estratégica da NATO– Elevado potencial para poupar recursos– Treino mais eficiente

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Conclusões

• Meio fundamental para o treino na Marinha• Situações de treino em ambientes reais são

iniciadas num estádio elevado de aptidão dos instruendos

• Fase final do treino ainda sem resposta por parte dos simuladores

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