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OS TRABALHADORES DE PISCINAS COBERTAS E A QUALIDADE DO AR Vitorino de Matos Beleza

Os Trabalhadores de Piscinas Cobertas e a Qualidade do Ar

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XXXVII CONGRESSO APTN - Maia, Abril de 2014Beleza, V.

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OS TRABALHADORES DE PISCINAS COBERTAS E A QUALIDADE DO AR

Vitorino de Matos Beleza

Desinfeção primária da água da piscina

Desinfetantes primários: cloro e bromo e seus derivados, que têm

capacidade para oxidar compostos inorgânicos e orgânicos e formar

compostos de substituição. O cloro e seus derivados é o desinfetante

mais usado em piscinas.

Formação de subprodutos de desinfeção

Subprodutos de desinfeção (SPD): compostos obtidos por reação,

na água, do cloro, bromo, iodo e seus derivados com outros

compostos inorgânicos ou orgânicos designados por precursores de

SPD. Na água de piscina são importantes os SPD resultantes da

reação entre o cloro e derivados e compostos amoniacais, e os obtidos

por reação do cloro, bromo, iodo e seus derivados e os compostos

orgânicos.

Formação de subprodutos de desinfeção

A velocidade das reações dos desinfetantes com os precursores de

SPD depende dos seguintes fatores:

• Tipo de desinfetante e sua concentração;

• Concentração dos precursores de SPD;

• Temperatura da água.

Formação de subprodutos de desinfeção

A transferência de um SPD da água para o ar depende de:

• Concentrações do produto na água e no ar;

• Volatilidade do produto;

• Turbulência da água;

• Área de transferência;

• Velocidade do ar junto ao plano de água;

• Temperatura da água.

Exposição aos subprodutos de desinfeção

As principais vias de exposição aos SPD:

• Ingestão de água;

• Inalação;

• Absorção dérmica.

Exposição aos subprodutos de desinfeção

Ingestão de água – todos os banhistas engolem água, acidental ou

voluntariamente. A quantidade de água de piscina ingerida por um

banhista depende da idade, do sexo, da sua experiência e habilidade,

do tipo e intensidade de atividade e do período de permanência na

água. Os valores médios, por banho, estimados são os seguintes:

• Crianças – 37 mL;

• Adultos – 16 mL (22 mL nos homens e 12 mL nas mulheres);

• Rapazes – 45 mL;

• Raparigas – 30 mL.

Exposição aos subprodutos de desinfeção

Inalação – os SPD voláteis são inalados pelos frequentadores de

piscinas. A inalação é a principal via de exposição dos SPD (cerca de

66 % do total). A quantidade de ar ventilado pelos nadadores, que

depende do seu ritmo de atividade, pode chegar aos 100 L/minuto, com

5 L/minuto nos períodos de descanso. Drobnick et al., 1996, citado por

Zarzoso et al., 2010, estimou que o cloro inalado por um nadador numa

piscina coberta num treino de 2 horas é superior à quantidade limite

para um trabalhador com 8 horas de exposição (4 a 6 g). Assume-se

que um adulto inala cerca de 10 m3 de ar durante um período diário de

trabalho de 8 horas (WHO, 2006a). A inalação dos SPD é feita,

também, através de micro-aerossóis (Bernard, 2010).

Exposição aos subprodutos de desinfeção

Absorção dérmica – as substâncias presentes na água podem ser

introduzidas no corpo humano por absorção através da pele. Não

existem dados concretos sobre a taxa de absorção dérmica. Por isso,

esta via não é habitualmente considerada nos cálculos dos riscos

físico-químicos devido à ausência de valores toxicológicos de

referência. A absorção através da pele depende do período de contato,

da natureza e concentração da substância na água, a área do banhista

exposta à água, e a temperatura da água da piscina (WHO, 2006).

Exposição aos subprodutos de desinfeção

Num estudo efetuado com 133 trabalhadores de piscinas de 20

piscinas italianas, verificou-se que os que exercem as suas funções

junto da água têm maior risco de apresentar sintomas de irritação

respiratória e ocular e doenças de pele (Fantuzzi et al., 2010). Na água

a concentração dos THM variou entre 7 e 134 µg/L. No ar da nave a

concentração média de THM foi de 81,1 µg/L na nave, 34,7 µg/L no bar

e 30,0 µg/L na recepção. Os profissionais da piscina absorveram mais

THM, particularmente aqueles que exercem as suas funções junto do

plano de água. Os nadadores-salvadores e os instrutores de natação

apresentaram concentrações mais elevadas nas amostras de ar

alveolar (médias: nadadores-salvadores – 28,5 µg/L; funcionários do

bar – 17,6 µg/L; funcionários administrativos e operadores – 14,7 µg/L).

Formação de subprodutos de desinfeção

Subprodutos de desinfeção (SPD): já foram identificados mais do

que 600 SPD na água destinada a consumo humano, e muitos deles

são mutagénicos e/ou carcinogénicos. Em duas piscinas de Barcelona

identificaram mais de 100 SPD, que incluíam haloácidos, halometanos,

haloacetonitrilos, haloálcoois e halofenóis, contendo cloro e/ou bromo.

Também foram identificadas recentemente na água da piscina

nitrosaminas.

Formação de subprodutos de desinfeção

Subprodutos de desinfeção (SPD): O uso de concentrações mínimas

de desinfetante, conjugando-o com as melhores condições de

desinfecção (pH, temperatura, etc.) para conservar a qualidade

bacteriológica da água, limita o problema em causa. Os precursores

são introduzidos ou pela água ou pelos utilizadores da piscina,

especialmente os banhistas. O ar, a não ser em casos inesperados,

não é um contribuinte para este efeito. A água da rede pública pode

conter, para além dos SPD, compostos orgânicos e inorgânicos seus

precursores.

Formação de subprodutos de desinfeção

Valores máximos para a concentração na água das redes do Porto e

Lisboa no 2º trimestre de 2011 de três parâmetros importantes na

formação de SPD na água de piscina

Rede

Parâmetro

Azoto

amoniacal,

mg/L NH4

Carbono

orgânico total,

mg/L C

THM total,µg/L

Porto <0,05 2,0 43,6

Lisboa <0,070 2,39 103

Precursores de subprodutos de desinfeção

Os materiais biológicos com origem no homem são os mais importantes

precursores dos SPD. Como existe uma boa correlação entre o

Carbono Orgânico Total (COT) e a soma das concentrações dos SPD

orgânicos, a introdução contínua de matéria orgânica pelos banhistas

na água da piscina faz com que a concentração dos SPD orgânicos

aumente paulatinamente a não ser que se substitua a água da piscina

por água fresca ou se disponha de um tratamento apropriado.

Precursores de subprodutos de desinfeção

Os banhistas podem introduzir na água da piscina, em média, cerca de

25 mL a 30 mL de urina (WHO, 2006, Da Laat, 2009), podendo chegar

a 77,5 mL (Erdinger et al., 1997, citados por WHO, 2006. Segundo Da

Laat, 2009, cada banhista introduz de 25 a 60 mL/h de urina e entre

100 a 1000 mL/h de suor, dependendo da sua atividade. Se

considerarmos a totalidade de contaminantes (suor, urina, pele, fezes,

cabelos, etc.) cada banhista contribui com 0,55 a 1,0 g COT e 0,15 a

0,20 g de azoto amoniacal, que corresponde ao consumo de 0,8 a 1,6 g

de cloro (De Laat et al., 2009).

Precursores de subprodutos de desinfeção

Distribuição de azoto, por composto, na urina e suor (WHO, 2006).

Composto contendo azoto

Concentração média de azoto, mg/L

Suor Urina

Ureia 680 10.240

Amónia 180 560

Aminoácidos 45 280

Creatinina 7 640

Outros compostos 80 500

Total de azoto 992 12.220

Precursores de subprodutos de desinfeção

Poluentes principais da água da piscina introduzidos por banhista e

respetivo consumo de cloro (Fonte: Da Laat, 2009).

Parâmetro Valor

Carbono orgânico total 0,55 a 1,0 g C

Azoto Kjeldhal 0,8 a 0,9 g N

Azoto amoniacal 0,15 a 0,20 g N

Ureia 1,0 a 6,0 g

Consumo de cloro ao fim de 1 hora 7 ±0,5 g Cl2

Consumo de cloro ao fim de 24 hora 10,5 ±0,5 g Cl2

Produção de cloraminas

Efeitos das cloraminas

As cloraminas, especialmente a tricloramina, passam para o ar da nave

da piscina conferindo-lhe o conhecido “cheiro a piscina”. Muitos dos

utilizadores das piscinas, especialmente as crianças, podem sofrer

efeitos mais sérios do que a simples irritação, como a sinusite e rinite. A

tricloramina é também responsável é também responsável por

processos de corrosão nas estruturas de aço e de betão de piscinas.

Efeitos das cloraminas

Segundo Nemery, 2002, o cheiro e as caraterísticas irritantes do ar da

piscina coberta devem-se essencialmente às cloraminas,

particularmente à tricloramina que, sendo muito volátil, tem tendência a

ser transferida na quase totalidade da água para o ar. Os inquéritos

realizados junto dos instrutores de natação (Gérardin et al., 1999)

mostraram que as queixas devidas a irritações oculares e respiratórias

ocorrem sempre que a concentração de cloro combinado na água da

piscina é elevada. A tricloramina é a principal responsável pelas

referidas queixas porque é muito irritante.

Efeitos das cloraminas

Resultados dos estudos de irritabilidade dos olhos de coelhos

(Rylander et al., 1973).

Efeitos das cloraminas

Técnicos do Institut National de Recherche et de Sécurité (INRS)

levaram a cabo ensaios toxicológicos para determinar a concentração

da tricloramina no ar a partir do qual se sente irritação nos olhos e nas

vias respiratórias. O teste baseia-se no fato de os irritantes sensoriais

estimularem os terminais nervosos trigeminados da córnea e da

mucosa nasal. Esta estimulação induz, no animal ensaiado, uma

diminuição da frequência respiratória com reflexo no início da

expiração. Na sequência desses ensaios, os técnicos do INRS

propuseram, definitivamente, como limite de exposição instantâneo o

valor de 1,5 mg/m3 e, para a exposição prolongada o valor de 0,5

mg/m3 (Gérardin et al., 2005).

Efeitos das cloraminas

Em 13 piscinas cobertas francesas (sete piscinas clássicas de 50 m e

25 m, cinco recreativas com ondas fontes etc. e um centro de

recreação) fizeram-se determinações de tricloramina no ar (Héry et al.,

1995), tendo-se verificado que a sua concentração aumentou nos

seguintes casos:

• Diminuição da renovação de ar da nave da piscina;

• Insuflação de ar e outras formas de criação de turbulência;

• Temperaturas do ar e da água mais elevadas;

• Maior frequência de banhistas e períodos de permanência mais

longos.

Efeitos das cloraminas

Héry et al., 1995, determinaram uma boa correlação entre as

concentrações de tricloramina e os níveis de irritação dos instrutores de

natação, tendo concluído que o desconforto provocado pela

tricloramina ocorre a partir de concentrações no ar da piscina de 0,3

mg/m3. As queixas têm início quando a concentração é de 0,5 mg/m3 de

tricloramina. Verifica-se ainda que a concentração de tricloramina nas

piscinas de 50 m é mais baixa do que nas outras. Num estudo realizado

sobre os efeitos da exposição dos banhistas aos SPD, nomeadamente

nos nadadores-salvadores, nota-se claramente um aumento do número

de casos de olhos irritados e outros sintomas relacionados com o nariz

e o trato respiratório.

Efeitos das cloraminas

Bernard et al., 2003, verificaram que a presença, sem nadar, em

piscinas cobertas, com água tratada com cloro, por crianças estava

associada a um aumento da permeabilidade do epitélio do pulmão e a

um aumento do risco de desenvolvimento de asma. Também

verificaram uma forte associação entre a frequência acumulada de

piscinas e a prevalência de asma em crianças.

Efeitos das cloraminas

No seu trabalho realizado em piscinas cobertas belgas, Bernard et al.,

2003, verificaram que os valores típicos de tricloramina para a

atmosfera a 1,5 m da superfície livre da água variou de 0,1 mg/m3 a 1

mg/m3. De acordo com Gérardin et al., 2005, os estudos

epidemiológicos realizados em 63 estabelecimentos com 334

nadadores-salvadores mostraram existir uma correlação entre os

efeitos irritantes e o nível de exposição à tricloramina. Os resultados

desse estudo confirmaram o limite de 0,5 mg/m3 para a concentração

da tricloramina no ar da nave de uma piscina, podendo esse valor vir a

ser reduzido para 0,3 mg/m3.

Efeitos das cloraminas

Em 6 piscinas holandesas onde realizaram determinações da

tricloramina, o seu valor médio foi de 0,56 mg/m3 e o mais elevado de

1,34 mg/m3 (Jacobs et al., 2007). Num estudo efetuado durante o

Inverno de 2007/2008 em 30 piscinas dos cantões de Jura, de

Neuchâtel e Fribourg, e divulgado por Parrat, 2008, verificou-se que os

nadadores salvadores, os vigilantes e os fisioterapeutas são os

profissionais de piscinas mais atingidos por sintomas irritativos ligados

à presença de tricloramina no ar das naves das piscinas. Das piscinas

estudadas, 60 % tinham concentrações de tricloramina no ar inferiores

a 0,1 mg/m3, 27 % entre 0,1 mg/m3 e 0,2 mg/m3 e as restantes 13 %

entre 0,30 mg/m3 e 0,52 mg/m3.

Efeitos das cloraminas

Segundo Font-Ribera et al., 2010, todos os que estão expostos

cronicamente ao ambiente da piscina, como nadadores-salvadores,

técnicos de natação e outros trabalhadores, apresentaram irritação dos

olhos e do nariz e do trato respiratório, e foram conhecidos casos de

asma ocupacional e sensibilização à tricloramina. Os sintomas

respiratórios e a asma são consistentemente mais prevalecentes entre

nadadores de competição quando comparadas com atletas de outras

modalidades.

Efeitos das cloraminas

O Valor Limite de Exposição em posto de trabalho durante o máximo de

15 minutos (VLE) proposto para a tricloramina é de 1,5 mg/m3,

enquanto o Valor limite Máximo de Exposição em postos de trabalho

para uma duração de 8 horas por dia, 42 horas por semana (VME)

aceite é de 0,5 mg/m3, embora se tenha já admitido o valor 0,3 mg/m3

(AFSSET, 2010).

Conclusões

1. À luz dos conhecimentos atuais, o uso de cloro, bromo e seus

derivados para desinfeção da água de piscinas de uso público é

inevitável.

Conclusões

2. O cloro, bromo e seus derivados reagem com contaminantes

inorgânicos e orgânicos, formando um grande número de

subprodutos de desinfeção (SPD).

Conclusões

3. Os SPD podem-se separar em dois grandes grupos: a) as

haloaminas; b) os compostos organohalogenados.

Conclusões

4. Dos organohalogenados destacam-se: haloácidos, halometanos,

haloacetonitrilos, haloálcoois e halofenois, nitrosaminas.

Conclusões

5. Dos organohalogenados, na água da piscina apenas se faz a

monitorização dos trihalometanos. Em Portugal, a concentração de

THM deve ser inferior a 100 μg/L.

Conclusões

6. Quando a água da piscina é tratada com um produto à base de

cloro, de entre os THM predomina o clorofórmio. Exceptuam-se os

casos em que a água de compensação contenha brometo em

concentrações significativas, em que predominará o bromofórmio.

Conclusões

7. Quando a água da piscina é tratada com um produto à base de

bromo, de entre os THM predomina o bromofórmio.

Conclusões

7. Dependendo da sua volatilidade, uma parte dos organoclorados

formados na água da piscina passam para o ar. Nas piscinas

cobertas o clorofórmio é o que se apresenta em maior

concentração, geralmente inferior a 1 mg/m3.

Conclusões

8. De acordo com o Decreto-Lei n.º 290/2001 de 16 de Novembro, o

valor limite de exposição profissional ao clorofórmio medido ou

calculado em relação ao período de referência de oito horas em

média ponderada é de 10 mg/m3.

Conclusões

9. Por conseguinte, o controlo dos THM é importante na água da

piscina, mas tem pouco no ar das piscinas cobertas.

Conclusões

10. A tricloramina é, pela sua concentração e pelos seus efeitos, é o

SPD mais importante no ar da nave de uma piscina coberta.

Conclusões

11. Está bem demonstrado que a tricloramina no ar da nave de uma

piscina coberta provoca irritações agudas dos olhos e sintomas do

trato respiratório, e muitos autores consideram que ela pode ser

responsável pelo desenvolvimento de asma, especialmente para

aqueles que trabalham naquele tipo de instalações, como os

nadadores-salvadores, instrutores e treinadores de natação.

Conclusões

12. Consequentemente, propõe-se que passe a ser obrigatório

controlar a concentração da tricloramina no ar das piscinas

cobertas e que o valor limite de exposição profissional à

tricloramina medido ou calculado em relação ao período de

referência de oito horas em média ponderada seja de 0,5 mg/m3.

Sugestões para reduzir a formação de SPD

a) Construir piscinas mais profundas.

Sugestões para reduzir a formação de SPD

a) Construir piscinas mais profundas.

b) Usar água com baixas concentrações de SPD e de brometos.

Sugestões para reduzir a formação de SPD

a) Construir piscinas mais profundas.

b) Usar água com baixas concentrações de SPD e de brometos.

c) Aconselhar os banhistas a tomar um bom banho prévio.

Sugestões para reduzir a formação de SPD

a) Construir piscinas mais profundas.

b) Usar água com baixas concentrações de SPD e de brometos.

c) Aconselhar os banhistas a tomar um bom banho prévio.

d) Recomendar ao banhista que não cuspa nem se assoe para a água

da piscina, não urine nem defeque.

Sugestões para reduzir a formação de SPD

a) Construir piscinas mais profundas.

b) Usar água com baixas concentrações de SPD e de brometos.

c) Aconselhar os banhistas a tomar um bom banho prévio.

d) Recomendar ao banhista que não cuspa nem se assoe para a água

da piscina, não urine nem defeque.

e) Manter a temperatura da água no valor mais baixo possível.

Sugestões para reduzir a formação de SPD

a) Construir piscinas mais profundas.

b) Usar água com baixas concentrações de SPD e de brometos.

c) Aconselhar os banhistas a tomar um bom banho prévio.

d) Recomendar ao banhista que não cuspa nem se assoe para a água

da piscina, não urine nem defeque.

e) Manter a temperatura da água no valor mais baixo possível.

f) Manter as concentrações de desinfetante nos valores mais baixo

possível.

Sugestões para reduzir a formação de SPD

a) Construir piscinas mais profundas.

b) Usar água com baixas concentrações de SPD e de brometos.

c) Aconselhar os banhistas a tomar um bom banho prévio.

d) Recomendar ao banhista que não cuspa nem se assoe para a água

da piscina, não urine nem defeque.

e) Manter a temperatura da água no valor mais baixo possível.

f) Manter as concentrações de desinfetante nos valores mais baixo

possível.

g) Renovar apropriadamente a água da piscina.

Sugestões para reduzir a formação de SPD

a) Construir piscinas mais profundas.

b) Usar água com baixas concentrações de SPD e de brometos.

c) Aconselhar os banhistas a tomar um bom banho prévio.

d) Recomendar ao banhista que não cuspa nem se assoe para a água

da piscina, não urine nem defeque.

e) Manter a temperatura da água no valor mais baixo possível.

f) Manter as concentrações de desinfetante nos valores mais baixo

possível.

g) Renovar apropriadamente a água da piscina.

h) Lavar frequentemente os filtros.

Sugestões para reduzir a formação de SPD

a) Construir piscinas mais profundas.

b) Usar água com baixas concentrações de SPD e de brometos.

c) Aconselhar os banhistas a tomar um bom banho prévio.

d) Recomendar ao banhista que não cuspa nem se assoe para a água

da piscina, não urine nem defeque.

e) Manter a temperatura da água no valor mais baixo possível.

f) Manter as concentrações de desinfetante nos valores mais baixo

possível.

g) Renovar apropriadamente a água da piscina.

h) Lavar frequentemente os filtros.

i) Aplicar a desinfeção secundária no tratamento da água da piscina

(aplicação de ozono, UV, etc.).

Sugestões para reduzir a formação de SPD

a) Construir piscinas mais profundas.

b) Usar água com baixas concentrações de SPD e de brometos.

c) Aconselhar os banhistas a tomar um bom banho prévio.

d) Recomendar ao banhista que não cuspa nem se assoe para a água

da piscina, não urine nem defeque.

e) Manter a temperatura da água no valor mais baixo possível.

f) Manter as concentrações de desinfetante nos valores mais baixo

possível.

g) Renovar apropriadamente a água da piscina.

h) Lavar frequentemente os filtros.

i) Aplicar a desinfeção secundária no tratamento da água da piscina

(aplicação de ozono, UV, etc.).

j) Renovar adequadamente o ar da piscina (20 m3/h/m2 de plano de

água.

Bibliografia

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similar environments. World Health Organization. Geneva.

Mensagem final

Devem-se fazer esforços para diminuir a acumulação de

cloraminas, garantir boa ventilação de todos os espaços, controlar

corretamente a aplicação de desinfetante à água e a sua

temperatura, e induzir os banhistas a reforçar os seus hábitos de

higiene.

Agradeço a atenção dedicada à minha apresentação! Pra qualquer

esclarecimento, contacte-me através de: [email protected]