Upload
rodrigo-augusto
View
342
Download
3
Embed Size (px)
DESCRIPTION
Resumo osce, medicina uniderp
Citation preview
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 1
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 2
Lavar as mãos antes e
depois do exame.
Preparar o ambiente
A abordagem deve ocorrer
sempre pelo lado direito
do paciente.
FRONTAL E TANGENCIAL
EXAME CARDIORESPIRATORIO
TECNICA- Melhor posição com o
paciente em decúbito dorsal. busca-se
como primeiros pontos de referencia;
manúbrio esternal e ângulo de Louis. O
paciente sentado ou com tórax
inclinado p/ frente, podem ser
necessárias para visualizar se há
pulsação de ictus.
INSPEÇAO E PALPAÇAO;
● Atitude: posição de cócoras
(cianose), atitude ortopneica (icc),
atitude genupeitoral ou prece
maometana e atitude de
blechmann (pericardite com
derrame)
● Cor da pele: cianose
central/periférica
● Unhas hipocráticas
● Turgência jugular: turgida em
decúbito, em pé ou sentado se
colabam. Se com o tronco a 45° as
veias estiverem turgidas;
caracteriza-se ingurgitamento por
hipertensão venosa cava superior
● Pulso venoso: perceptível
/imperceptível
● Circulação colateral
● Pulso arterial: frequência, contorno,
amplitude, simetria, caracteristicas
o Parvus Et tardus- estenose
aórtica severa
o Martelo d’agua (corringan)-
arteriosclerose
o Bisferio- 2 picos sistólicos, ex:
miocardiopatia obstrutiva
hipertrófica
o Paradoxal- queda exagerada da
P. sistólica durante respiração
normal. Ex; tamponamento
cardíaco, pericardite, enfisema
pulmonar, asma brônquica,
choque hipovolêmico, gravidez
obesidade extrema
o Alternante
o filiforme
● Abaulamentos
● Visibilidade do Ictus cordis
(localização e frequência de
choque)
● Analise de batimentos ou
movimentos visíveis ou palpáveis
● Pesquisa de frêmito cardiovascular.
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 3
Abaulamentos dessa região
podem sugerir; aneurismas,
cardiomegalia, derrame pericárdio,
alterações da caixa torácica e
dilatações do VD.
ICTUS CORDIS: localização (4º
ou 5º EI
● Intensidade (normal/forte/Tenue)
● Mobilidade (1-2cm/polpa digital)
● Ritmo (simétrico/assimétrico),
● Frequência.
AUSCULTA: decúbito dorsal, sentado e
em decúbito lateral esquerdo. A
ausculta deve ser realizada durante
uma respiração tranquila normal,
durante uma expiração normal sustada
e durante a expiração forçada.
● Ritmo cardíaco (regular ou irregular);
● Frequência (cardíaca e de pulso); ● Identificar as bulhas
cardíacas(intensidade e desdobramentos);
● Identificar sopros cardíacos (contínuo, proto, meso e tele); e ruídos adicionais
● Estetoscópio: - Diafragma: sons mais agudos; - Campânula: sons mais graves;
FOCOS:
● FOCO MITRAL: 4º ou 5º espaço
intercostal esquerdo da linha
hemiclavicular, o mesmo
correspondente ao ictus cordis
● FOCO PULMONAR; 2º espaço
intercostal esquerdo margeando o
esterno.
● FOCO AORTICO 2º espaço
intercostal direito margeando o
esterno
● FOCO AORTICO ACESSORIO; 3º
espaço intercostal esquerdo
margeando o esterno.
● FOCO TRICUSPIDE; Corresponde a
base do apêndice xifoide,
ligeiramente à esquerda.
CRITERIOS: deve-se analisar;
B1; coincide com o ictus cordis e
pulso carotídeo, de timbre grave.
Usualmente representada pelo “TUM”.
Consiste no fechamento das valvas
mitral e tricúspide, com maior
intensidade no foco mitral, timbre mais
grave e duração maior que a B2
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 4
B2; audíveis pelo fechamento
das válvulas pulmonares e aórticas, de
timbre mais agudo, o designado “TÁ”.
Consiste no fechamento das valvas
Aortica e pulmonar, audível em todo o
precordio
B3; raramente audível (exceto
em crianças e adultos jovens), presente
em condições vibratórias
proporcionadas pela corrente
sanguínea durante enchimento
ventricular rápido. Designada, de
maneira rápida, o “TU”. Um ruído
protodiastolico de baixa frequência.
Mais audível em área mitral com o
paciente em decúbito lateral esquerdo
e com a campanula. Patologia:
dilatação cardíaca.
B4; um ruído débil que ocorre
no fim da diástole ou pre-sístole.
Depende da contração atrial onde há
brusca desaceleração de fluxo
mobilizado pela contração atrial em
encontro com a massa sanguínea
ventricular. Patologia: hipertrofia
ventricular.
SOPROS:
Situação no ciclo cardíaco;
• Localização;
• Irradiação;
• Intensidade;
• Timbre e tonalidade;
• Modificação com a fase da
respiração, posição do paciente e
exercício físico.
Quanto as alterações, classificam-se de
acordo com a fase na qual ocorrem os
ruídos anormais: (sístole/diástole)
● Protossistole= terço inicial da sístole
● Mesossistole= terço médio da
sístole. Ex; estenose aortica
● Telessistole= terço final da sistole
● Holossistolico: durante toda a
sístole. Ex; insuficiência mitral
● Protodiastole= terço inicial da
diástole ex; insuficiência aortica
● Mesodiastole= terço médio da
diástole ex; estenose mitral
● Telediastole= terço final da diástole.
Ex; estenose mitral (sopro meso-
teledistolico)
● Atrito pericárdico: prolongado na
sístole ou diástole, concomitantes
ou isolados. Rudes e ásperos à
ausculta
MODIFICAÇOES DO SOPRO
● Manobra de Rivero-Carvalho –
Durante a inspiração, o aumento do
retorno venoso para as câmaras
direitas, que ocorre devido à
diminuição da pressão intrator
ácica, ocasiona o aumento
transitório da intensidade do sopro.
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 5
O fenômeno é conhecido como
Sinal de Rivero-Carvallo, é melhor
explorado com o estetoscópio
colocado no foco tricúspide,
pedindo-se ao paciente que realize
incursões inspiratórias lentas e
prolongadas, de modo similar ao do
método utilizado, previamente,
para explorar o desdobramento
fisiológico da segunda bulha.
● Experiçāo forçada – evidencia
sopros de lesões aórticas;
● Posição sentada com o tórax fletido
para a frente – base do coração;
● Decúbito lateral esquerdo –
melhora a ausculta do ruflar
diastólico.
Assim, deve-se reconhecer o RITMO
e a FREQUENCIA cardíaca (id
arritimias), verificar PRESENÇA DE 3ª ou
4ªbulha, analisar características das
bulhas cardíacas, IDENTIFICAR SOPROS
e relacionar com achados do exame
físico e simetrias em relação aos pulsos.
OBS: ausculta sem alterações= b1 e
b2 normorritmicas, mormofoneticas,
em dois tempos e sem presença de
sopros audíveis.
EXAME DO TORAX
INSPEÇÃO ESTATICA:
● Observar o tórax
● Movimentos respiratórios
● Tecido celular subcutâneo
● Musculatura
● Ossos e articulações
● Pele
● Presenças cicatrizes, fistulas;
localização
● Sistema venoso visível
● Edema
● FORMA do tórax
● plano
● Peito de pomba
● Escavado
● Cifoescoliotico
● Barril ou tonel
INSPEÇAO DINAMICA:
● Frequência respiratória
● Padrao respiratório
● Ritmo respiratório
o DISPNEIA
o PLATIPNEIA: dificuldade de
respiração em posição ereta
o ORTOPNEIA: Dificuldade de
respirar em posição deitada
o TREPOPNEIA; condição que faz
com que o paciente sinta-se
melhor para respirar em
decúbito lateral (ex; ICC e
derrame pleural)
o Ritmo de Cheynes- Stockes:
movimentos respiratórios e
período de apnéia, 15 a 30
segundos. Ex: insuficiência
circulatória e em doenças
vasculares cerebrais .
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 6
o Ritmo de Kussmaul-
movimentos respiratórios
rápidos, profundos e regulares;
ocorre na acidose metabólica.
o Ritmo de Biot- movimentos
respiratórios irregulares em
frequência e amplitude,
podendo haver períodos de
apnéia. Ocorre na presença de
grave sofrimento cerebral.
● Amplitude: taquipnéia,
normopneia, bradpneia
● Expansibilidade torácica: simetria
● Uso de musculatura acessoria e
● tiragem
PALPAÇÃO
● Expansibilidade: ápices e bases
● Frêmito toraco-vocal
PERCUSSÃO
AUSCULTA
● Normal: murmúrio vesicular;
aumentado, normal, diminuído,
abolido, suave, rude
● Ruídos adventícios: Só aparecem
em condições patológicas
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 7
o Estertores roncantes e
sibilantes: modifica com tosse
RONCO (inspiratório e também
expiratorio) timbre grave e diminuição
do calibre. Ex; asma, bronquite,
bronquiectasias e obstrução.
SIBILO: timbre musical de longa
duração por fechamento da via. Ex:
asma e doenças obstrutivas
o Estertores crepitantes; não
modifica com tosse
Agudo e de curta duração, do final da
inspiração, por obstrução severa: asma,
bronquite e enfisema
o Estertores subcrepitantes
Sibilo curto no final da inspiração. Ex;
fibrose intersticial, congestão
pulmonar, escleroderma.
o Atrito pleural;
Superfície espessa com deposito de
fibrina; fricção. Ex; pleurite, neoplasia
o Cornagem e estridor;
Redução de calibre de Vias aéreas
superiores. Ex; laringite, edema de
glote, corpo estranho...
EXAME ABDOMINAL
INSPEÇÃO:
● Pele
● Tecido celular subcutâneo
● Musculatura:
o Normotrófica
o Hipertrófica
o Hipotrófica.
● Veias superficiais:
o Normal
o Circulação colateral tipo cava
superior
o Tipo cava inferior
o Tipo porta
● Forma e voluma do abdome:
o Plano: Normal, curvilíneo ao
longo da linha media
o Globoso: crescido com aumento
do diâmetro antero-posterior
o Escavado: retraído
o Em ventre de batráquio:
dilatação exagerada dos flancos
em decúbito dorsal
o Pendular
o Em avental: grande acumulo de
tecido adiposo caindo sobre as
coxas.
● Cicatriz umbilical:
o Normal
o Protrusa
o Secreção
o Equimose Peri-umbilical
● Abaulamentos: localização
● Retração: localização
● Movimentos respiratórios: padrão
● Movimentos peristálticos:
localização
● Pulsações: localização
PALPAÇÃO SUPERFICIAL:
PAREDE ABDOMINAL:
● Sensibilidade; pontos dolorosos;
o Xifoidiano
o Gástrico
o Cístico ou biliar
o Apendicular
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 8
o Esplenico
o Ureterais
● Resistencia da parede abdominal:
o Normal
o Contratura voluntaria
o Contratura inviluntaria
● Continuidade da parede abdominal
o Normal
o Diastase
o Hernias: umbilical, inguinal
direta, inguinal indireta, femoral
● Eventração: localização
● Pulsaçoes: localização
PALPAÇÃO PROFUNDA
● Visceras abdominais
o Dor e localização
MANOBRAS ESPECIAIS
● Palpação bi manual: manobra de
mathieu-cardarelli de palpação do
baço
● Pesquisa de macicez movel;
percussão do abdome em decúbito
dorsal, localizando pontos de
macicez, depois percute-se em
decúbito lateral direito e observa-se
se os mesmo pontos continuam
com macicez ou a macicez refere-se
ao lado do decúbito.
● Manobra do rechaço; em pacientes
com ascite volumosa, palpa-se o
hipocôndrio direito e observa-se o
retorno do fígado a mão do
examinador.
● Manobra de descompressão
súbita; descompressão peritoneal
com reflexo de defesa
● Sinal de Blumberg; descompressão
brusca do ponto de McBurney
produzindo dor e defesa peritoneal,
positivo para apendicite.
● Sinal de Gersuny; fecaloma.
Quando se comprime uma massa
abdominal de maneira profunda e
demorada, ao se reduzir a pressäo
da mão, percebe-se que a parede
intestinal "desprega-se"
subitamente do bolo fecal,
produzindo uma sensação peculiar
(semelhante a uma "crepitação"),
resultante da interposição de ar
entre a parede intestinal e o bolo
fecal.
● Sinal de Culem; refere-se a
equimoses azul-preta na região
peri-umbilical proveniente de
hemorragia peritoneal
● Sinal courvosier-terrier; icterícia e
vesícula biliar distendida sem dor,
sugestivo de câncer pancreático.
● Sinal de Grey-turner: refere-se a
equimose nos flancos
● Sinal de Jober; pneumoperitônio
observado em radiografia de tórax
● Sinal do piparote; com a mão
esquerda sobreposta ao lado contra
lateral do abdome, se da um
“piparote” com a mao direito no
lado oposto do abdomem, a mao
esquerda detecta se há propagação
de onda liquida
● Sinal de Giordano; punho
percussão do rim
● Sinal de Murphy; dor a palpação da
vesícula biliar, paciente faz
inspiração profunda e o examinador
aprofunda os dedos, durante a
expiração a vesícula toca os dedos e
produz dor.
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 9
● Sinal de Torres Homem; dor
durante percussão digito-digital do
fígado. Sugestivo de abscesso
● Semi-circulo de Skoda: Paciente em
decúbito dorsal. Da parte cranial da
região epigástrica percute-se o
abdome radialmente até
semicirculo formado pela sinfise
púbica e espinhas ilíacas antero
superiores. Quando há ascite, o
timpanismo é substituido
gradualmente por submacicez e
macicez pois o líquido ascitico se
acumula na região mais caudal.
● Sinal de Rovsing: Dor na fossa ilíaca direita à compressão retrógada na fossa ilíaca esquerda e flanco esquerdo. (Alguma coincidência com o sinal de Blumberg?) Sinal de Chutro: Desvio da cicatriz umbilical para a direita.
● Sinal de Lenander: Diferença de temperatura mensurada na axila e no reto está em torno de 1ºC.
● Sinal de Godet: (Ou cacifo ou fóvea) Presença de afundamento na pele à digitopressão devido a edema.
● Sinal de Trousseau: Espasmo carpal ao se ocluir a artéria braquial do paciente durante 3 minutos. Geralmente é indicativo de hipocalcemia.
● Tríade de Charcot: Indicativo para suspeita de colangite. Icterícia, dor abdominal e febre com calafrios
● Pentade de Reynolds: Some à tríade de Charcot hipotensão e alteração do estado mental e você terá essa pêntade.
PALPAÇÃO DO FIGADO
● Palpavel/impalpável
o Hepatomegalia: pequena,
media, grande
● Borda hepática:
o Espessura: fina / romba
o Superficie: lisa / irregular
o Consistencia: Normal /
diminuída / aumentada
● Sensibilidade: indolor / dolorosa
PALAPÇAO DA VESICULAR BILIAR
● Palpavel/impalpável
● Sinal de Murphy
PALPAÇAO DO BAÇO
● Palpavel/impalpável
● Esplenomegalia
● Magnitude: pequena / media /
grande
● Sensibilidade: indolor / dolorosa
PALPAÇÃO DO CECO
● Palpavel/impalpável
● Dolorosa/ indolor
PALPAÇÃO DO SIGMOIDE
● Palpável / impalpável
● Dolorosa / indolor
PERCUSSÃO
● Timpânismo; localização
● Hipertimpanismo: localização
● Submacicez: localização
● Macicez: localização
PESQUISA DE ASCITE
● Sinal do piparote
● Pesquisa de macicez móvel
● Pesquisa do Semicírculo de Skoda
AUSCULTA
● Ruídos hidroaéreos
o Presentes
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 10
o Ausentes
MASSA ABDOMINAL
● Presente / Ausente
● Localização
● Dimensão
● Contorno
● Consistência
● Mobilidade
● Relação com órgão abdominal
● Relação com parede abdominal
● Pele circunjacente
● Pulsação
INTUBAÇÃO OROTRAQUEAL
TECNICA:
Sedação: a IT eletiva requer sedação,
enquanto na urgência não existe tempo
para tal.
Dieta: na eletiva a dieta deve ser
suspensa 8 horas antes (diminuir risco
de aspiração). Na urgência o
esvaziamento deve ocorrer
rapidamente por sondagem, antes do
procedimento.
1º passo :Posicionamento da cabeça e
pescoço rotação leve da cabeça para
trás. Em crianças é tipicamente usado
um coxim sob a cintura escapular.
2º passo :Posicionamento da
mandíbula: Projetar a mandíbula
anteriormente
3º passo : Visualização da glote ;
Lâmina do laringoscópio penetrando
pelo lado direito da boca, lâmina reta
levanta epiglote.
● Rechaçar a língua para a esquerda e
para cima no campo do operador.
● Tracionamento ântero-superior do
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 11
laringoscópio.
Tubo
● O tubo deve ser seguro do plano
sagital para o direito com a ponta
fazendo uma angulação em direção
a linha média com a aproximação
da glote.
● Erro comum: segurar o tubo no
plano sagital com o lado côncavo
do tubo para cima (obscurece a
visualização em função do corpo do
tubo permanecer entre o operador
a glote).
INDICAÇOES:
● Suporte ventilatório
● Assegurar patência de vias
aéreas
● Anestesia e cirurgia
● Aspiração de vias aéreas
● Proteção de vias aéreas
COMPLICAÇOES
● Dentes quebrados
● Mucosas laceradas
● Edema subglótico
● Ulceração de mucosa
● Estenose subglótica
● Isquemia traqueal
● Pneumotórax hipertensivo
● Intubação seletiva
● Hipoxemia
● Ruptura alveolar
● Enfisema intersticial Pulmonar
● Pneumomediastino
● Perfuração traqueal/
hipofaringe/esofágica
● Hemorragias
● Edema laríngeo
● Lesão de cordas vocais
● Fibrose ou ulceração cricóide
● Formações granulomatosas
● Estridor
● Sibilos
● Depressões palatais pelo tubo
● Complicações futuras na
dentição, fala e audição
● Relação com doenças do ouvido
médio
SONDAGEM NASOGASTRICA
Material necessário: Sonda
nasoenteral com guia, lubrificante
hidrossolúvel com anéstesico tópico,
vaselina líquida, 3 seringas (03 e 20 ml),
estetoscópio, campo, luva de
procedimento, gazes, fita adesiva
hipoalergênica, lanterna, espátula,
equipo de soro, soro fisiológico 0,9%
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 12
250 ml, suporte de soro, biombo,
caneta esferográfica, gazes umedecidas
em água e sabão neutro.
1. Verificar no prontuário para conhecer o paciente, escolher o tipo de sonda e a finalidade;
2. Explicar o procedimento e a finalidade ao paciente/acompanhante, combine um sinal s/n;
3. Realizar exame físico dirigido: SSVV, nível de consciência, seios para-nasais, cavidade nasal e oral, tórax, abdômen,
extremidades, pele; 4. Colocar o paciente em Fowler (DLE
evita aspiração do conteúdo gástrico - relatos);
5. Organizar o material na mesa de cabeceira;
6. Colocar biombos e fechar a porta; 7. Realizar a lavagem básica das mãos e
calçar luvas de procedimento; 8. Medir a distancia de introdução da
sonda, colocando a extremidade da mesma do lóbulo da orelha ao ápice da
pirâmide nasal e daí para baixo até o apêndice xifóide, mais 05 cm(dois dedos).
9. Introduzir 3ml de xilocaína geléia na narina escolhida (avaliar permeabilidade antes). Aguardar 5 minutos para efeito do anestésico (não usar anestésico em demasia);
10. Lubrificar os primeiros 8 cm da extremidade anterior da sonda com a geléia lubrificante.
11. Introduzir a sonda perpendicular ao
ângulo da face, 90° . Importante deixar uma das saídas abertas para observar posicionamento pulmonar, mediante a ausculta do ar, a medida que progride a sonda.
12. Fletir a cabeça em direção ao tórax, caso sinta resistência, solicitar ao paciente que degluta;
13. Interromper a introdução da sonda se o
paciente começar a tossir ou engasgar, observar cianose, angustia respiratória, e dispnéia. Recuar a sonda ligeiramente para trás caso ele continue tossindo;
14. Após o paciente relaxar, avançar cuidadosamente com a sonda enquanto o paciente engole a seco, até que a distância marcada com esparadrapo atinja a narina do paciente. Eructação pode evidenciar posicionamento esofágico; Atenção: pacientes com alteração do
nível de consciência poderão não apresentar esses sinais, mesmo com a sonda posicionada no pulmão. Localização da sonda (testes) Teste 1: Pedir ao paciente para falar, HUMM; Teste 2:Examinar a parede posterior da faringe, com lanterna; Teste 3:Conectar a seringa à sonda e aspirar verificando se reflui conteúdo. Se não for obtido o conteúdo gástrico,
coloque o paciente em decúbito lateral esquerdo (DLE) e aspire normalmente; Teste 4 :Conectar a seringa à extremidade da SNG. Colocar o
diafragma do estetoscópio sobre o hipocôndrio e, imediatamente abaixo do rebordo costal. Injetar 15 a 20 cm³ de ar, enquanto auscultar o abdome do paciente. Fixação da sonda
Conectar à borracha de látex e bolsa coletora para finalidade de
drenagem; Fixar a sonda: com um pedaço
de fita hipoalergênica de ± 08 cm de comprimento, dividir esta tira ao meio longitudinalmente até aproximadamente 4 cm. Prender a outra extremidade no dorso do nariz e enrolar os cm das tiras em torno da
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 13
sonda, no ponto onde ela emergir da
narina. Fazer relatório de enfermagem:
data, hora estado geral paciente, exame físico dirigido, a via, o tipo da sonda que foi introduzida, a tolerância do paciente durante a manobra, a localização da sonda, aspecto do conteúdo gástrico, registrar se a sonda foi trocada, e a finalidade da mesma.
PARACENTESE
INDICAÇOES
1. Adultos com ascite de apresentação
recente, sem causa conhecida
2. Pacientes com ascite preexistente,
porém com suspeita de Peritonite
Bacteriana Espontânea(PBE)
3. Paracenteses de grande volume para
alívio de sintomas ou em ascites
refratárias.
CONTRA-INDICAÇOES
1. Evitar em pacientes com Coagulação
Intravascular Disseminada (CIVD)
– Coagulopatia basal ou
trombocitopenia não contra-indicam o
procedimento (risco de sangramento
<0,2%)
– Plasma fresco não é recomendado
2. Puncionar com cuidado em
pacientes gestantes e com
organomegalia, aderências ou
obstrução intestinal.
3. Não puncionar sobre áreas de pele
infectadas, com vasos visíveis, cicatrizes
cirúrgicas ou hematomas.
PROCEDIMENTO
1. Explicar o procedimento ao paciente
e obter consentimento
2. Solicitar assistência para o
procedimento
3. Posicionar o paciente (posição supina
e cabeceira levemente elevada)
4. Localizar e marcar um dos pontos de
punção (vide imagem sequencial)
5. Realizar de maneira estéril o
procedimento, usando os
equipamentos de proteção (luvas
estéreis, máscara e avental)
6. Anestesiar com agulha fina (22-25
gauge) o local de inserção do catéter,
lembrando de anesteriar bem o
peritônio.
Puncione a pele no local marcado
previamente e já anestesiado
7. Avance o catéter conforme a técnica
escolhida (Z-tract ou angular)
8. Introduza cuidadosamente o catéter
até sentir uma leve resistência, que é
facilmente vencida, atingindo a
cavidade abdominal.
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 14
9. Posicione o catéter e retire a agulha,
conectando o sistema a seringa para
drenagem ou sistema para drenagem
de alívio
10. Retire o sistema de drenagem e
proceda ao curativo do local (se
necessário)
COMUNICAÇÃO
R O D R I G O S . A U G U S T O – H A B I L I D A D E S M E D I C A S V : O S C E
Página 15