30
c11> c21> PI 0315852-7 A l lllllll llllll lllll llll llll lllll lllll lllll lllll lllll lllll llllll Ili llll República Federativa do Brasil Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior (22) Data de Depósito: 21/07/2003 (43) Data de Pttblicação: 20/09/2005 (RPI 1811) (51) lnt. Cl 7 .: 8010 61/06 C02F 1/44 F04B 9/115 F04B 11/00 F04F 11/02 F15B3/00. Instituto Nacional da Propriedade Industrial (54) Título: PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A DESSALINIZAÇÃO CONTÍNUA DE ÁGUA POR MEIO DE OSMOSE REVERSA (30) Prioridade Unionista: 0511112002. DE 102 51 342.2 (71) Depositante(s): Aloys Wobben (DE) (72) lnventor(es): Aloys Wobben (74) Procurador: Momsen, Leonardos & Cia (86) Pedido Internacional: PCT EP2003/007916 de 2110112003 · (87) Publicação Internacional: wo 2004/041418 de 2110512004 1----·--- "'' (57) Resumo: "PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A DESSALINIZAÇÃO CONTINUA DE AGUA POR MEIO DE OSMOSE REVERSA". A invenção se refere a um processo e a um dispositivo para a dessalinização contínua de água por meio de osmose reversa, em particular dessalinização de água do mar, de acordo com o qual: água salgada (10) é introduzida por meio de uma bomba de transporte (1) em um dispositivo de compensação de pressão (2) quando está sob uma primeira pressão (p1), do dispositivo de compensação de pressão (2), água salgada (11) é continuamente introduzida em um módulo de membrana (3) quando está em uma segunda pressão elevada (p2) e, no interior do módulo de membrana, a água salgada é separada por meio de uma membrana (6) em água dessalinizada (12) e água salgada concentrada (13); a água salgada concentrada (13) descarregada do módulo de membrana (3) é continuamente introduzida no dispositivo .de compensação de pressão (2) quando está apropriadamente na segunda pressão (p2) e é usada ali para elevar a pressão da água salgada (1 O) i.ntroduzida no dispositivo de compensação de pressão (2) até aproximadamente a segunda pressão (p2) e para introduzir a água salgada (11) no módulo de membrana (3): Para prevenir mal funcionamentos na operação e, possivelmente, danos na membrana (6) causados por um reduzido fluxo sobre a superfície da membrana, a invenção ·prove que um fluxo contínuo da água salgada (11) introduzida no módulo de membrana (3) seja mantido sobre a superfície da membrana (6) por meio de água . salgada descarregada de um reservatório (15; 403, 20).

osmose reversa desalinização

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Melhoramento da filtração agua mar.

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  • c11> c21> PI 0315852-7 A l lllllll llllll lllll llll llll lllll lllll lllll lllll lllll lllll llllll Ili llll

    Repblica Federativa do Brasil Ministrio do Desenvolvimento, Indstria

    e do Comrcio Exterior

    (22) Data de Depsito: 21/07/2003 (43) Data de Pttblicao: 20/09/2005 (RPI 1811)

    (51) lnt. Cl7.: 8010 61/06 C02F 1/44 F04B 9/115 F04B 11/00 F04F 11/02 F15B3/00.

    Instituto Nacional da Propriedade Industrial

    (54) Ttulo: PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A DESSALINIZAO CONTNUA DE GUA POR MEIO DE OSMOSE REVERSA

    (30) Prioridade Unionista: 0511112002. DE 102 51 342.2 (71) Depositante(s): Aloys Wobben (DE) (72) lnventor(es): Aloys Wobben (74) Procurador: Momsen, Leonardos & Cia (86) Pedido Internacional: PCT EP2003/007916 de 2110112003 (87) Publicao Internacional: wo 2004/041418 de 2110512004

    1------- "''

    (57) Resumo: "PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A DESSALINIZAO CONTINUA DE AGUA POR MEIO DE OSMOSE REVERSA". A inveno se refere a um processo e a um dispositivo para a dessalinizao contnua de gua por meio de osmose reversa, em particular dessalinizao de gua do mar, de acordo com o qual: gua salgada (10) introduzida por meio de uma bomba de transporte (1) em um dispositivo de compensao de presso (2) quando est sob uma primeira presso (p1), do dispositivo de compensao de presso (2), gua salgada (11) continuamente introduzida em um mdulo de membrana (3) quando est em uma segunda presso elevada (p2) e, no interior do mdulo de membrana, a gua salgada separada por meio de uma membrana (6) em gua dessalinizada (12) e gua salgada concentrada (13); a gua salgada concentrada (13) descarregada do mdulo de membrana (3) continuamente introduzida no dispositivo .de compensao de presso (2) quando est apropriadamente na segunda presso (p2) e usada ali para elevar a presso da gua salgada (1 O) i.ntroduzida no dispositivo de compensao de presso (2) at aproximadamente a segunda presso (p2) e para introduzir a gua salgada (11) no mdulo de membrana (3): Para prevenir mal funcionamentos na operao e, possivelmente, danos na membrana (6) causados por um reduzido fluxo sobre a superfcie da membrana, a inveno prove que um fluxo contnuo da gua salgada (11) introduzida no mdulo de membrana (3) seja mantido sobre a superfcie da membrana (6) por meio de gua

    . salgada descarregada de um reservatrio (15; 403, 20).

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    "PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A DESSALINIZAO CONTNUA DE GUA POR MEIO DE OSMOSE REVERSA"

    A inveno se refere a um processo e a um correspondente

    dispositivo para a dessalinizao contnua de gua por meio de osmose

    5 reversa, em particular dessalinizao de gua do mar. Um dispositivo deste tipo descrito, por exemplo, no WO

    02/41979 Al. Neste dispositivo, a gua salgada introduzida sob uma

    primeira presso em um dispositivo de compensao de presso e dal passada

    sob uma segunda presso mais elevada para o interior de um mdulo de

    1 O membrana. No mdulo de membrana, ela separada em gua dessalinizada e em gua salgada concentrada. A gua salgada concentrada descarregada que

    ainda est aproximadamente na segunda presso continuamente introduzida

    novamente no dispositivo de compensao de presso e usada no mesmo

    para sujeitar a gua salgada introduzida no dispositivo de compensao de 15 presso a aproximadamente segunda presso e para introduzir a gua

    salgada ao interior do mdulo de membrana. Mais especificamente, o

    dispositivo de compensao de presso al descrito tem dois dispositivos de

    pisto/cilindro que operam em relao de fases opostas e cujos pistes so fixamente conectados um com o outro por meio de uma haste de pisto que

    20 adicionalmente impulsionada.

    Em instalaes de dessalinizao deste tipo, as quais operam

    na base do princpio de osmose reversa, a separao para o interior de gua

    salgada concentrada e a gua dessalinizada efetuada em uma assim chamada

    membrana de "fluxo cruzado" disposta no mdulo de membrana. No caso de

    25 uma tal membrana, a gua salgada introduzida flui ao longo da superficie da

    membrana enquanto uma parte da mesma passa como gua dessalinizada

    (gua potvel) em uma direo perpendicularmente mesma atravs da membrana. Os fluxos de gua que mutuamente se cruzam so tambm

    referidos como 'fluxo cruzado'. Neste caso, o fluxo sobre a superficie da

  • 5

    2

    membrana tambm remove por lavagem corpos estranhos indesejados sobre a superficie da membrana e, por conseguinte, prov a contnua limpeza da

    membrana.

    Na configurao conhecida do dispositivo de dessalinizao tendo dois dispositivos de pisto/cilindro, uma presso suficientemente elevada admitidamente presente no momento de comutao sobre a direo

    de movimento dos pistes, para pressionar ainda mais gua atravs da membrana e, deste modo, produzir gua dessalinizada. Foi verificado, todavia, que o fluxo cruzado rompe-se no instante de comutao sobre a

    1 O direo de movimento. Como um resultado, neste momento a membrana no mais suficientemente lavada, de modo que a situao pode envolver

    molculas de sal se tomando concentradas sobre a superficie da membrana, e isto pode resultar em uma elevao na presso osmtica e, assim, da presso

    de operao, para o estgio de uma crosta de sal sendo formada sobre a 15 superficie da membrana e a operao sendo permanentemente interrompida.

    20

    25

    Por conseguinte, o objetivo da inveno, nos conhecidos processos e dispositivos para a contnua dessalinizao de gua por meio de osmose reversa, que operam com um mdulo de membrana descrito, o de

    prover medidas para evitar os problemas descritos. De acordo com a inveno, este objetivo atingido por um

    processo como exposto na reivindicao 1, o qual caracterizado pelo fato de que um fluxo contnuo da gua salgada introduzida no mdulo de membrana

    mantido sobre a superficie da membrana por meio de gua descarregada de um reservatrio.

    Um correspondente dispositivo para solucionar os problemas descritos exposto na reivindicao 4. Configuraes vantajosas do processo de acordo com a inveno e do dispositivo de acordo com a inveno so citadas nas reivindicaes dependentes.

    A este respeito, a inveno baseada na realizao de que os

  • 5

    3

    problemas descritos, em particular uma interrupo na operao em virtude de

    contaminao e incrustao da superfcie de membrana ou, na mais

    especificamente, dano da membrana, podem ser evitados por meio do fluxo

    sobre a membrana sendo continuamente mantido por meios adequados. De

    acordo com a inveno, para esta finalidade provido um reservatrio que atua sobre a gua salgada introduzida no mdulo de membrana e que, para

    manter o fluxo sobre a membrana, adicionalmente introduz gua, em

    particular gua salgada, no mdulo de membrana.

    preferivelmente provido que, por exemplo, no instante da 1 O comutao, no caso dos dispositivos conhecidos com dois dispositivos de

    pisto/cilindro, uma queda de presso ou queda de fluxo passada superiormente a fim de manter o fluxo contnuo sobre a membrana. A ttulo

    de exemplo, sensores adequados podem ser providos para medir uma reduo

    no fluxo sobre a membrana.

    15 De acordo com a inveno, so preferivelmente providos dois

    dispositivos de pisto/cilindro, os quais operam em relao de fases opostas,

    como so conhecidos do WO 02/41979 Al. O reservatrio ento prov que, por ocasio de uma alterao na direo do movimento dos pistes, isto , em particular no momento quando os pistes esto estacionrios, uma presso de

    20 assistncia seja exercida sobre a gua salgada. Assim, em particular naquele instante de comutao, uma possvel queda de presso compensada e o fluxo mantido sobre a membrana.

    Uma outra configurao vantajosa provida na reivindicao 3. Neste caso, a presso requerida para a descarga da gua do reservatrio

    25 produzida, por um lado, a partir da presso da gua salgada concentrada

    descarregada do mdulo de membrana e, em adio, a partir de uma presso

    armazenada em um reservatrio de presso, em que a presso que resulta no

    total naturalmente tem que ser maior, se necessrio, do que a presso da gua

    salgada fluindo pata fora do dispositivo de -compensao de presso.

  • j

    4

    Uma configurao preferida do dispositivo de assistncia de

    presso citada na reivindicao 6. De acordo com ela, provido um

    dispositivo de pisto/cilindro tendo um pisto que subdivide o interior de

    cilindro em trs cmaras, sendo que a gua salgada fluindo para do

    5 dispositivo de compensao de presso est presente em uma cmara de entrada, a gua salgada concentrada fluindo para fora do dispositivo de

    membrana est presente em uma cmara de sada, e em um veculo

    armazenado em um reservatrio de presso, por exemplo tambm gua ou um

    fluido hidrulico, est presente sob uma elevada presso em uma cmara de

    10 presso. A este respeito, o desejado efeito de manter o fluxo por meio da descarga de gua do reservatrio preferivelmente ocorre com sua prpria

    concordncia. Todavia, tambm possvel prover um adequado dispositivo de

    controle para controlar o dispositivo de pisto/cilindro a fim de dispor do

    desejado efeito de assistncia de presso. 15 Configuraes preferidas deste dispositivo de pisto/cilindro

    so citadas nas reivindicaes 7 e 8.

    A inveno descrita em maior detalhe doravante com

    referncia aos desenhos, nos quais:

    a figura 1 mostra um diagrama de circuitos em blocos para

    20 explicar o processo de acordo com a inveno, e

    a figura 2 mostra uma forma de realizao de um dispositivo

    de acordo com a inveno.

    O diagrama de circuitos em blocos na figura 1 mostra uma

    bomba de transporte 1 para introduzir gua salgada 10 em um dispositivo de

    25 compensao de presso 2 sob uma primeira presso p 1. A mesma gua salgada 11 que, todavia, agora sujeita a uma elevada presso de trabalho p2, passada do dispositivo de compensao de presso 2 para o mdulo de

    membrana 3. Al, uma parte da uma parte da gua salgada 11 passa atravs da

    membrana 6, que - preferivelmente ha fonrta de uma assim chamada

  • .!

    5

    10

    5

    membrana de fluxo cruzado, por exemplo 25% da gua salgada 11,

    dessalinizada na realizao disto e descarregada na forma de gua

    dessalinizada 12. A parte remanescente da gua salgada 11, por exemplo

    7 5%, no pode passar atravs da membrana 6, mas flui ao longo da superficie

    da membrana 6 para o interior do conduto de conexo 5, por meio do qual ela

    descarregada do mdulo de membrana 3 como gua salgada concentrada 13 .

    A gua salgada concentrada 13 que, neste caso, est ainda a uma elevada

    presso que corresponde aproximadamente presso p2, mas um pouco

    inferior, ento passada novamente para o dispositivo de compensao de

    presso 2. Al, esta elevada presso p2 usada em uma maneira que ainda vai

    ser descrita em detalhe a seguir para a finalidade de atuao com presso

    sobre a gua salgada introduzida no dispositivo de compensao de presso 2,

    e sua alimentao no mdulo de membrana 3 na entrada do mesmo. Ao

    mesmo tempo que presso usada no dispositivo de compensao de presso

    15 para definitivamente descarregar gua salgada concentrada 14 em seu interior,

    por meio do conduto de descarga 4, e para alimentar gua salgada no

    concentrada 10 ao dispositivo de compensao de presso 2. Todos os

    procedimentos descritos tm lugar, neste caso, simultaneamente e

    continuamente, de modo que no existe necessidade de uma bomba de alta

    20 presso para subseqentemente fornecer a elevada presso de trabalho, e gua

    dessalinizada 12 continuamente disponvel.

    Como foi at agora descrito, particularmente quando do uso de

    membrana de fluxo cruzado 6, necessrio que o fluxo da gua salgada sobre

    a superficie de membrana seja mantido continuamente e sob uma presso 25 uniformemente elevada, pois, caso contrrio, molculas de sal podem ser

    depositadas na superficie da membrana, e tais molculas podem resultar em

    dano na membrana ou uma interrupo na operao do sistema. Em virtude de

    vrias circunstncias, todavia, pode ocorrer que a presso p2 da gua salgada

    descarregada-do dispositivo de compensao de presso2 caia brevemente de

  • 6

    modo to acentuado, que o fluxo sobre a superficie da membrana sena

    reduzido ou at mesmo interrompido. A dessalinizao ainda ento

    admitidamente teria lugar; ser notado, todavia, que a membrana poderia ser

    danificada pois a gua salgada concentrada 13 no pode fluir para fora do

    5 mdulo de membrana 3. Para, nesta situao, manter a presso p2 e o fluxo, portanto provido, de acordo com a inveno, um reservatrio 15 que, em uma tal situao, passa gua adicional para o interior do mdulo de membrana 3 e,

    desta maneira, assegura que a elevada presso de trabalho p2 seja mantida e o fluxo sobre a superficie da membrana no seja reduzido.

    1 O A figura 2 mostra uma configurao especfica de um

    dispositivo de acordo com a inveno. Ele tem dois dispositivos idnticos de

    pisto/cilindro 401, 402 com dois cilindros alinhados mutuamente opostos, os

    quais tm, cada, uma respectiva cmara de entrada 201, 202 para receber a gua salgada, e uma respectiva cmara de sada 1O1, 102 para receber a gua

    15 salgada concentrada 13. Disposto no interior de cada um dos dispositivos de pisto/cilindro 401, 402 est um respectivo pisto especial 301, 302 que subdivide o subdivide o pisto interior nas acima mencionadas cmaras e, na

    figura, deslocvel na direo horizontal no interior do dispositivo de pisto/ cilindro.

    20 Da bomba de transporte 1, um respectivo conduto de

    alimentao com uma vlvula de reteno (passiva) 7 conduz para as cmaras de entrada 201, 202. As vlvulas de reteno 7, neste caso, so de uma tal

    configurao que elas se abrem e permitem um fluxo atravessante quando a

    presso no conduto de alimentao maior do que nas cmaras de entrada

    25 201, 202. Vlvulas de reteno 8, comparveis, as quais, todavia, envolvem uma diferente direo de fluxo atravessante, so dispostas nos condutos de

    alimentao a partir das cmaras de entrada 201, 202 para o mdulo de

    membrana 3.

    Em contraste, vlvulas principais v-3, V6 e Vl, V4, ativamente

  • 7

    comutveis, so dispostas respectivamente nos condutos de alimentao 5

    desde o mdulo de membrana 3 para as cmaras de sada 1O1, 102, e nos

    condutos de descarga 4 desde as cmaras de sada 1O1, 102; o fluxo de

    alimentao da gua salgada concentrada 13 desde o mdulo de membrana 3

    5 e o fluxo de descarga da gua salgada concentrada 14 para fora do dispositivo

    de compensao de presso 2, respectivamente, pode ser controlado por meio

    das acima mencionadas vlvulas principais.

    Os pistes 301, 302 so fixamente conectados conjuntamente por meio de uma haste de pisto 30. Pinhes 40, os quais, por exemplo,

    1 O podem ser acionados por motores eltricos de engrenagem e que engatam no interior de uma disposio dentada provida sobre a haste de pisto 30, podem

    acionar a haste de pisto 30 e, por meio dela, os pistes 301, 302, a fim de

    compensar perdas de presso.

    Os pistes so dispostos em uma tal maneira que eles operam

    15 em relao de fases opostas. Quando, por conseguinte, um pisto disposto em uma posio na qual o volume da cmara de entrada 202 est em um

    mximo e o volume da cmara de sada 102 est em um mnimo, ento o

    outro pisto que conectado por meio da haste de pisto 30 est em uma

    posio na qual o volume da cmara de entrada 201 est em um mnimo e o

    20 volume da cmara de sada 101 est em um mximo (ver a figura 2). Nesta situao, a cmara de entrada 202 enchida com gua e a cmara de sada

    101 enchida com gua salgada concentrada. As vlvulas Vl, V3, V4 e V6

    que so ilustradas aqui como chaves so controladas em uma tal maneira que

    V3 e V4 so agora fechadas, enquanto as Vl e V6 so abertas.

    25 Nesta conexo, a abertura de uma vlvula significa a produo de uma comunicao fludica a fim de permitir um fluxo atravessante, para

    cuja finalidade a vlvula puramente aberta mecanicamente. Similarmente, o fechamento de uma vlvula significa a interrupo de uma comunicao

    fludica a fim de prevenir um fluxo tran:spassante, para cuja finalidade a

  • 8

    vlvula fechada puramente mecanicamente. Em virtude da vlvula principal Vl ser aberta, primeiramente a

    presso da gua salgada concentrada na cmara de sada 1O1 escapa. Em

    virtude da abertura da vlvula principal V6, a cmara de sada 102 sujeita ao 5 efeito de presso (por exemplo cerca de 64, 15 Atmosferas (65 bars)) e a gua

    salgada concentrada flui para o interior desta cmara. Ao mesmo tempo, a

    gua salgada disposta na cmara de entrada 202 pressionada para o mdulo

    de membrana 3 pelo pisto sujeito a presso. Quando os pistes so dispostos em uma tal maneira que eles

    1 O operam em relao de fases opostas, a introduo do concentrado que sujeito a presso (por exemplo 65 bar) no interior da interior da cmara de sada 102 por meio da haste de pisto 30 causa o movimento do outro pisto

    301, o qual, como um resultado, esvazia a cmara de sada 1O1 com menor

    presso. Ao mesmo tempo, uma presso reduzida produzida na cmara de

    15 entrada 201 e succiona a gua salgada e enche esta cmara.

    Quando a cmara de sada 102 enchida, as vlvulas principais so adequadamente controladas e o procedimento oposto tem lugar.

    Como o mdulo de membrana preferivelmente operado em

    cerca de 70 bar para prover um nvel suficientemente elevado de gua fresca,

    20 e em um mximo em cerca 5 - 1 O bar ocorre uma perda de presso na

    membrana, pelo menos a presso acima mencionada de cerca de 65 bar da

    gua salgada concentrada ainda disponvel na descarga de concentrado 5 do

    mdulo de membrana 3.

    Para manter o fluxo da gua ao longo da superficie da

    25 membrana 6 durante a operao de comutao, a direo do movimento dos

    pistes 301, 302, em particular no momento quando os pistes 301, 302 so

    paralisados, de acordo com a inveno, provido um adicional dispositivo de pisto/cilindro 403, doravante referido como o reservatrio de pisto. Ele tem

    -trs cmaras, rnais precisamente uma cmara de -(fgua de-alimentao (cmara ---

  • 9

    de entrada) 203, a qual conectada com o conduto de alimentao para a gua salgada 11 que alimentada em uma cmara de concentrado (cmara de sada) 103, conectada com o conduto de concentrado 5 e uma cmara de presso 503. Nesta disposio, a cmara de presso 503 conectada, por um

    5 lado, por meio de uma vlvula ativa V7, com o conduto de alimentao 11 e,

    por outro lado, diretamente com um reservatrio de presso 20,

    preferivelmente um reservatrio de bexiga. Durante a operao, a vlvula V7

    est sempre fechada, ela somente serve para ser capaz de encher o circuito

    compreendendo a cmara de presso 503 e o reservatrio de presso 20

    1 O novamente com o fluido de presso, por exemplo um fluido hidrulico, aps

    uma interrupo na operao, e para restaurar a requerida elevada presso no

    reservatrio de presso 20.

    Se a efetiva rea de pisto do pisto 303 na cmara de

    concentrado 103 for cerca de trs quartos da rea de pisto na cmara de gua

    15 de alimentao 203 e a rea de pisto na cmara de presso 503 for cerca de

    um quarto daquela rea, as distribuies de presso so como segue. A

    cmara de gua de alimentao 203 sujeita a uma presso de cerca de 70 bar na operao. Isto resulta em at 280 bar no circuito compreendendo a cmara

    de presso 104 e o reservatrio de presso 20. Todavia, elas no so atingidas

    20 na operao. A presso de operao nesta regio entre cerca de 200 e 21 O

    bar.

    Ao mesmo tempo da comutao da direo de movimento dos

    pistes 301, 302, uma presso de cerca de 70 bar atua sobre o pisto 303, a

    partir da cmara de gua de alimentao 203. A presso no reservatrio 20

    25 apenas 160 bar. Ento, dal, por causa da menor rea de pisto na cmara de

    presso 503, a presso que atua cerca de 160/4, isto , cerca de 40 bar. Uma presso no circuito de concentrado, isto , a presso da gua salgada

    concentrada 13 descarregada do mdulo de membrana 3, cerca de 68 bar. Esta presso atua sobre uma rea que inclut trs qu-artos da-rea de-pisto.

  • 10

    Conseqentemente, uma presso de cerca de 51 bar atua aqui. Aquelas duas

    presses atuam na mesma direo e so, desta maneira, adicionadas para

    fornecer um total de cerca de 91 bar. Somente os aproximadamente 70 bar na

    cmara de gua de alimentao 203 atua contra esta presso resultante. Por

    5 conseguinte, existe uma presso suficientemente elevada para pressionar o.

    pisto 203 para baixo, na posio ilustrada, e, deste modo, para manter o

    fluxo sobre a membrana 6.

    Mesmo se ela for apenas uma presso de cerca de 60 bar, a

    qual tomada como a base para o circuito de concentrado, esta ainda garante 10 uma proporo de 45 bar na cmara de concentrado 103. Mesmo se a presso

    no reservatrio de presso 20 for somente de 120 bar, isto resulta em outras

    30 bar, de modo que ainda est presente uma presso total de 75 bar, a qual

    permite que o fluxo sobre a membrana 6 seja mantido. O reservatrio de pisto 403 pode ser controlado em uma tal

    15 maneira que somente no caso de uma queda de presso no conduto de

    conexo entre as cmaras de entrada 201, 202 e o mdulo de membrana 3 ou

    uma reduo no fluxo sobre a membrana 6, que uma presso adicional exercida sobre aquele conduto de conexo. Para esta finalidade, possvel

    prover, por exemplo, sensores adequados que detectam uma tal queda de

    20 presso ou uma reduo em fluxo e que desencadeiam o apropriado

    procedimento de controle de presso. Em adio, tambm possvel prover

    vlvulas que so adequadamente controladas para esta finalidade no conduto

    de concentrado 5 entre o mdulo de membrana 3 e o dispositivo de

    pisto/cilindro 403, os quais so abertos, se necessrio, a fim de produzir o

    25 descrito movimento do pisto 303 para baixo por meio da introduo de uma

    presso no interior da cmara de concentrado 103. Se, em contraste, tal

    assistncia de presso no requerida, uma tal vlvula pode tambm ser fechada novamente, de modo que, por causa da presso mais elevada na

    -Emarade gua de afimenta-o 20Tein reiao cmara -ae pres-~fo 50J; o

  • 11

    pisto 303 movido para cima novamente e, desta maneira, permanece

    virtualmente na posio de prontido.

    No caso do reservatrio de pisto 403 de acordo com a

    inveno, todavia, um tal controle pode ser omitido pois ele pode

    5 automaticamente ajustar as condies de presso especificadas na operao e o desejado efeito atingido por meio de controle separado. Por um lado, ento, gua de alimentao pode fluir para fora da cmara 203 e, por outro

    lado, concentrado pode fluir para fora do mdulo de membrana 3, para o

    interior da cmara 103, de modo que o fluxo sobre a membrana 6 mantido.

    10 Em adio, tambm possvel prover adicionalmente vlvulas

    secundrias ou de derivao, paralelas s descritas vlvulas principais Vl, V3,

    V 4, V6 para reduzir o carregamento sobre as vlvulas principais e desta

    maneira elevar sua vida til de servio. Em adio, tambm possvel prover

    um ou mais dispositivos de limitao de fluxo quantitativo que so destinados

    15 para prevenir um abrupto efeito de compensao de presso na medida em

    que eles limitam o mximo fluxo atravessante quantitativo e, desta maneira,

    contribuem para uma gradual compensao de presso e lentas alteraes em

    presso, em lugar de abruptas flutuaes de presso. Elementos deste tipo e

    outros elementos so descritos e ilustrados no acima mencionado WO

    20 02/41979 Al, ao qual referncia aqui expressamente dirigida e a descrio

    do qual deve ser considerada como includa aqui. O modo de operao bsico

    de um tal dispositivo com dois dispositivos de pisto/cilindro tambm

    discutido em detalhe aqui, e referncia tambm feita ao mesmo.

    A inveno pode tambm ser usada em relao a dispositivos

    25 de uma diferente configurao para a dessalinizao de gua por meio de

    osmose reversa, os quais, por exemplo, em lugar dos ilustrados dois

    dispositivos de pisto/cilindro, tm um outro nmero de tais dispositivos, por

    exemplo um ou trs dispositivos de pisto/cilindro. Eles podem, em princpio,

    -tambm ser deuma diierente-configurao. A configurao -ao reservatritfl:la

  • 12

    forma do dispositivo de pisto/cilindro com trs cmaras, como mostrado na

    figura 2, tambm no absolutamente necessria mas, em princpio, pode

    tambm ser de uma natureza diferente.

  • 1

    REMNDICACES 1. Processo para a dessalinizao contnua de gua por meio de

    osmose reversa, em particular dessalinizao de gua do mar, em que

    - gua salgada (10) introduzida sob uma primeira presso 5 (p 1) por meio de uma bomba de transporte (1) em um dispositivo de

    compensao de presso (2), - gua salgada (11) continuamente introduzida do dispositivo

    de compensao de presso (2) a uma segunda presso elevada (p2) em um mdulo de membrana (3) e separada no mesmo por meio de uma membrana

    10 (6) em gua dessalinizada (12) e gua salgada concentrada (13), e - a gua salgada concentrada (13) descarregada do mdulo de

    membrana (3) continuamente introduzida sob aproximadamente a segunda presso (p2) no dispositivo de compensao de presso (2) e usada al para atuar com aproximadamente a segunda presso (p2) sobre a gua salgada (1 O)

    15 introduzida no dispositivo de compensao de presso (2) e para introduzir a gua salgada (11) no mdulo de membrana (3), caracterizado pelo fato de que um fluxo contnuo da gua salgada (11) introduzida no mdulo de membrana (3) mantido sobre a superficie da membrana (6) por meio de gua salgada descarregada de um reservatrio (15; 403, 20).

    20 2. Processo de acordo com a reivindicao 1, caracterizado

    pelo fato de que o dispositivo de compensao de presso (2) tem dois dispositivos de pisto/cilindro (401, 402) que operam em relao de fases opostas e que tm, cada, um respectivo pisto (301, 302), e que o reservatrio (15; 403; 20) passa gua do reservatrio (15; 403; 20) para o interior do

    25 mdulo de membrana (3) por ocasio de uma alterao na direo do movimento dos pistes (301, 302).

    3. Processo de acordo com a reivindicao 1 ou a

    reivindicao 2, caracterizado pelo fato de que a presso para a descarga da

    -- gua do reservalrio (T5; 403~ 20} produzida pr meio de uma combinao

  • 2

    da aproximadamente segunda presso (p2) da gua salgada concentrada (13) descarregada do mdulo de membrana (3) e de uma presso de assistncia de um reservatrio de presso (20).

    4. Dispositivo para a dessalinizao contnua de gua por meio

    5 de osmose reversa, em particular dessalinizao de gua do mar,

    compreendendo

    - uma bomba de transporte ( 1) para introduzir gua salgada (10) sob uma primeira presso (pl) em um dispositivo de compensao de presso (2),

    1 O - um mdulo de membrana (3) para separar gua salgada introduzida (11) na gua dessalinizada (12) e gua salgada concentrada (13), e

    - um dispositivo de compensao de presso (2) para alimentar continuamente a gua salgada (11) sob uma segunda presso elevada (p2) ao interior do mdulo de membrana (3) e para descarregar a gua salgada

    15 concentrada (13), caracterizado por um reservatrio (15; 403, 20) para manter um fluxo contnuo da gua salgada (11) introduzida no mdulo de membrana (3) sobre a superficie da membrana (6) por meio da descarga de gua do reservatrio (15; 403; 20) para o interior do mdulo de membrana (3).

    5. Dispositivo de acordo com a reivindicao 4, caracterizado 20 pelo fato de que o dispositivo de compensao de presso (2) tem dois

    dispositivos de pisto/cilindro (401, 402) que operam em relao de fases opostas e cada um tendo um respectivo pisto (301, 302) e que o reservatrio (15; 403; 20) passa gua do reservatrio (15; 403- 20) para o interior do mdulo de membrana (3) por ocasio de uma alterao na direo do

    25 movimento dos pistes (301, 302). 6. Dispositivo de acordo com a reivindicao 4 ou a

    reivindicao 5, caracterizado pelo fato de que o reservatrio (15; 403; 20) tem um reservatrio de pisto (403) com um pisto (303), em que no lado fforital dpisto eletem uma cmara de enfraaa (203Jconectaa coma- sada ---

  • 3

    de gua salgada do dispositivo de compensao de presso (2) e a entrada de gua salgada do mdulo de membrana (3) e no lado traseiro do pisto ele tem uma cmara de sada (103) conectada com a sada da gua salgada concentrada (13) do mdulo de membrana (3) e uma cmara de presso (503)

    5 conectada com um reservatrio de presso (20), e que as relaes de rea superficial do lado traseiro do pisto e a presso do reservatrio de presso

    (20) so ajustadas de tal maneira que, em predeterminados momentos no tempo, uma presso produzida na cmara de entrada (203), que mais elevada do que a segunda presso (p2) da gua salgada (11) descarregada do

    1 O dispositivo de compensao de presso (2). 7. Dispositivo de acordo com a reivindicao 6, caracterizado

    pelo fato de que o pisto (303) de uma tal configurao que a presso reinante na cmara de presso (503) pode atuar sobre aproximadamente um quarto da rea do lado traseiro do pisto e a presso reinante na cmara de

    15 sada (103) pode atuar aproximadamente sobre trs quartos da rea do lado traseiro do pisto.

    8. Dispositivo de acordo com a reivindicao 6 ou a

    reivindicao 7, caracterizado pelo fato de que o reservatrio de presso (20) tem uma presso que aproximadamente pelo menos o dobro da segunda

    20 presso (p2).

  • 1/3

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  • 2/3

  • 3/3

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    RESUMO

    "PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A DESSALINIZAO CONTNUA DE GUA POR MEIO DE OSMOSE REVERSA"

    A inveno se refere a um processo e a um dispositivo para a

    5 dessalinizao contnua de gua por meio de osmose reversa, em particular dessalinizao de gua do mar, de acordo com o qual: gua salgada (10) introduzida por meio de uma bomba de transporte (1) em um dispositivo de compensao de presso (2) quando est sob uma primeira presso (pl), do dispositivo de compensao de presso . (2), gua salgada (11)

    1 O continuamente introduzida em um mdulo de membrana (3) quando est em uma segunda presso elevada (p2) e, no interior do mdulo de membrana, a gua salgada separada por meio de uma membrana ( 6) em gua dessalinizada (12) e gua salgada concentrada (13); a gua salgada concentrada (13) descarregada do mdulo de membrana (3) continuamente

    15 introduzida no dispositivo de compensao de presso (2) quando est apropriadamente na segunda presso (p2) e usada al para elevar a presso da gua salgada (10) introduzida no dispositivo de compensao de presso (2) at aproximadamente a segunda presso (p2) e para introduzir a gua salgada (11) no mdulo de membrana (3). Para prevenir mal funcionamentos

    20 na operao e, possivelmente, danos na membrana ( 6) causados por um reduzido fluxo sobre a superfcie da membrana, a inveno prov que um

    fluxo contnuo da gua salgada (11) introduzida no mdulo de membrana (3) seja mantido sobre a superficie da membrana (6) por meio de gua salgada descarregada de um reservatrio (15; 403, 20).

  • ~,, .-

    A requerente apresenta novas vias das pginas 1 a 5 do relatrio descritivo e tambm novas vias das reivindicaes para conformar o

    pedido com o Exame Preliminar Internacional.

  • 5

    1

    "PROCESSO E DISPOSITNO PARA A DESSALINIZAO CONTNUA DE GUA POR MEIO DE OSMOSE REVERSA"

    A inveno se refere a um processo e a um correspondente

    dispositivo para a dessalinizao contnua de gua por meio de osmose

    reversa, em particular dessalinizao de gua do mar.

    Um dispositivo deste tipo descrito, por exemplo, no WO

    02/41979 Al. Neste dispositivo, a gua salgada introduzida sob uma primeira

    presso em um dispositivo de compensao de presso e dali passada sob uma

    segunda presso mais elevada para o interior de um mdulo de membrana. No

    1 O mdulo de membrana, ela separada em gua dessalinizada e em gua salgada concentrada. A gua salgada concentrada descarregada que ainda est

    aproximadamente na segunda presso continuamente introduzida novamente no

    dispositivo de compensao de presso e usada no mesmo para sujeitar a gua salgada introduzida no dispositivo de compensao de presso a

    15 aproximadamente segunda presso e para introduzir a gua salgada ao interior

    do mdulo de membrana. Mais especificamente, o dispositivo de compensao de

    presso ali descrito tem dois dispositivos de pisto/cilindro que operam em relao

    de fases opostas e cujos pistes so fixamente conectados um com o outro por meio de uma haste de pisto que adicionalmente impulsionada.

    20 Em instalaes de dessalinizao deste tipo, as quais operam na

    base do princpio de osmose reversa, a separao para o interior de gua

    salgada concentrada e a gua dessalinizada efetuada em uma assim chamada

    membrana de "fluxo cruzado" disposta no mdulo de membrana. No caso de

    uma tal membrana, a gua salgada introduzida flui ao longo da superfcie da

    25 membrana enquanto uma parte da mesma passa como gua dessalinizada (gua potvel) em uma direo perpendicularmente mesma atravs da membrana. Os fluxos de gua que mutuamente se cruzam so tambm referidos como

    'fluxo cruzado'. Neste caso, o fluxo sobre a superfcie da membrana tambm

    -remove- por -lavagem--corpos---estranhos indesejad0s- sol:>re- a superfcie -da

  • 2

    membrana e, por conseguinte, prov a contnua limpeza da membrana.

    Na configurao conhecida do dispositivo de dessalinizao tendo

    dois dispositivos de pisto/cilindro, uma presso suficientemente elevada

    admitidamente presente no momento de comutao sobre a direo de movimento

    5 dos pistes, para pressionar ainda mais gua atravs da membrana e, deste modo,

    produzir gua dessalinizada. Foi verificado, todavia, que o fluxo cruzado rompe-se no

    instante de comutao sobre a direo de movimento. Como um resultado, neste

    momento a membrana no mais suficientemente lavada, de modo que a situao

    pode envolver molculas de sal se tomando concentradas sobre a superficie da

    1 O membrana, e isto pode resultar em uma elevao na presso osmtica e, assim, da

    presso de operao, para o estgio de uma crosta de sal sendo formada sobre a

    superficie da membrana e a operao sendo permanentemente interrompida.

    A US 4.187.173 e EP O 018 128 Al descrevem um processo e

    um dispositivo para dessalinizar gua com base em osmose reversa, em que um

    15 respectivo recipiente de compensao de presso provido ambos no circuito

    de gua de alimentao e tambm na US 4.187.173 no circuito concentrado.

    Aqueles recipientes de compensao de presso esto na configurao de

    amortecedores de pulsao ou amortecedores de presso diferencial, em que

    um pisto deslocvel em um cilindro e subdivide o interior do cilindro em

    20 duas cmaras. Para descarregar gua de alimentao disposta na cmara,

    provido que a presso seja aplicada ao pisto por meio do concentrado introduzido na segunda cmara, e uma mola disposta naquela cmara.

    A FR 2 568 321 e EP O 055 981 Al descreve ainda

    dispositivos e processos de osmose reversa.

    25 Por conseguinte, o objetivo da inveno, nos conhecidos processos e dispositivos para a contnua dessalinizao de gua por meio de

    osmose reversa, que operam com um mdulo de membrana descrito, o de

    prover medidas para evitar os problemas descritos.

    De--acordo-com a-inveno-; este objetivo-- atingido por um

  • 3

    processo como exposto na reivindicao 1.

    Um correspondente dispositivo para solucionar os problemas

    descritos exposto na reivindicao 4. Configuraes vantajosas do processo de acordo com a inveno e do dispositivo de acordo com a inveno so

    5 citadas nas reivindicaes dependentes.

    A este respeito, a inveno baseada na realizao de que os

    problemas descritos, em particular uma interrupo na operao em virtude de

    contaminao e incrustao da superfcie de membrana ou, na mais especificamente,

    dano da membrana, podem ser evitados por meio do fluxo sobre a membrana sendo

    1 O continuamente mantido por meios adequados. De acordo com a inveno, para esta

    finalidade provido um reservatrio que atua sobre a gua salgada introduzida no

    mdulo de membrana e que, para manter o fluxo sobre a membrana, adicionalmente

    introduz gua, em particular gua salgada, no mdulo de membrana.

    De acordo com a inveno, provido um dispositivo de

    15 pisto/cilindro tendo um pisto que subdivide o interior de cilindro em trs

    cmaras, sendo que a gua salgada fluindo para fora do dispositivo de

    compensao de presso est presente em uma cmara de entrada, a gua

    salgada concentrada fluindo para fora do dispositivo de membrana est presente

    em uma cmara de sada, e em um veculo armazenado em um reservatrio de

    20 presso, por exemplo tambm gua ou um fluido hidrulico, est presente sob

    uma elevada presso em uma cmara de presso. A este respeito, o desejado efeito de manter o fluxo por meio da descarga de gua do reservatrio

    preferivelmente ocorre com sua prpria concordncia. Todavia, tambm

    possvel prover um adequado dispositivo de controle para controlar o dispositivo

    25 de pisto/cilindro a fim de dispor do desejado efeito de assistncia de presso. Configuraes preferidas deste dispositivo de pisto/cilindro

    so citadas nas reivindicaes 6 e 7.

    preferivelmente provido que, por exemplo, no instante da c

  • 4

    pisto/cilindro, uma queda de presso ou queda de fluxo passada superionnente a

    fim de manter o fluxo contnuo sobre a membrana A ttulo de exemplo, sensores adequados podem ser providos para medir uma reduo no fluxo sobre a membrana.

    De acordo com a inveno, so preferivelmente providos dois

    5 dispositivos de pisto/cilindro, os quais operam em relao de fases opostas, como

    so conhecidos do WO 02/41979 Al. O reservatrio ento prov que, por ocasio de

    uma alterao na direo do movimento dos pistes, isto , em particular no

    momento quando os pistes esto estacionrios, uma presso de assistncia seja exercida sobre a gua salgada. Assim, em particular naquele instante de comutao,

    1 O uma possvel queda de presso compensada e o fluxo mantido sobre a membrana. Uma outra configurao vantajosa provida na reivindicao

    3. Neste caso, a presso requerida para a descarga da gua do reservatrio

    produzida, por um lado, a partir da presso da gua salgada concentrada

    descarregada do mdulo de membrana e, em adio, a partir de uma presso

    15 armazenada em um reservatrio de presso, em que a presso que resulta no

    total naturalmente tem que ser maior, se necessrio, do que a presso da gua

    salgada fluindo para fora do dispositivo de compensao de presso.

    A inveno descrita em maior detalhe doravante com

    referncia aos desenhos, nos quais:

    20 a figura 1 mostra um diagrama de circuitos em blocos para

    explicar o processo de acordo com a inveno, e

    a figura 2 mostra uma forma de realizao de um dispositivo

    de acordo com a inveno.

    O diagrama de circuitos em blocos na figura 1 mostra uma

    25 bomba de transporte 1 para introduzir gua salgada 1 O em um dispositivo de compensao de presso 2 sob uma primeira presso p 1. A mesma gua salgada

    11 que, todavia, agora sujeita a uma elevada presso de trabalho p2, passada do dispositivo de compensao de presso 2 para o mdulo de membrana 3. Ali,

    ma partea uma parte da gua salgada 11 passa atravs- da membrana 6-;-que

  • 5

    preferivelmente na forma de uma assim chamada membrana de fluxo cruzado,

    por exemplo 25% da gua salgada 11, dessalinizada na realizao disto e

    descarregada na forma de gua dessalinizada 12. A parte remanescente da gua

    salgada 11, por exemplo 75%, no pode passar atravs da membrana 6, mas flui

    5 ao longo da superficie da membrana 6 para o interior do conduto de conexo 5,

    por meio do qual ela descarregada do mdulo de membrana 3 como gua

    salgada concentrada 13. A gua salgada concentrada 13 que, neste caso, est

    ainda a uma elevada presso que corresponde aproximadamente presso p2,

    mas um pouco inferior, ento passada novamente para o dispositivo de

    1 O compensao de presso 2. Ali, esta elevada presso p2 usada em uma maneira

    que ainda vai ser descrita em detalhe a seguir para a finalidade de atuao com

    presso sobre a gua salgada introduzida no dispositivo de compensao de

    presso 2, e sua alimentao no mdulo de membrana 3 na entrada do mesmo.

    Ao mesmo tempo que presso usada no dispositivo de compensao de presso

    15 para definitivamente descarregar gua salgada concentrada 14 em seu interior,

    por meio do conduto de descarga 4, e para alimentar gua salgada no

    concentrada 1 O ao dispositivo de compensao de presso 2. Todos os

    procedimentos descritos tm lugar, neste caso, simultaneamente e

    continuamente, de modo que no existe necessidade de uma bomba de alta

    20 presso para subseqentemente fornecer a elevada presso de trabalho, e gua

    dessalinizada 12 continuamente disponvel.

    Como foi at agora descrito, particularmente quando do uso de

    membrana de fluxo cruzado 6, necessrio que o fluxo da gua salgada sobre

    a superficie de membrana seja mantido continuamente e sob uma presso 25 uniformemente elevada, pois, caso contrrio, molculas de sal podem ser

    depositadas na superficie da membrana, e tais molculas podem resultar em

    dano na membrana ou uma interrupo na operao do sistema. Em virtude de

    vrias circunstncias, todavia, pode ocorrer que a presso p2 da gua salgada

    descarregada do dispositivo-de compensao-depresso-2 caia-brevemente de ---

  • . )

    ~ . ... - ... . ~ . . ~ . ) . . . ~ ~ ~. ~ l~ ' 1 ,.. '!li 1 r e ~ e \. e e ~ e

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    REIVINDICACES 1. Processo para a dessalinizao contnua de gua por meio de

    osmose reversa, em particular dessalinizao de gua do mar, em que

    - gua salgada (10) introduzida sob uma primeira presso 5 (p 1) por meio de uma bomba de transporte (1) em um dispositivo de

    compensao de presso (2) tendo um dispositivo de pisto/cilindro, - gua salgada (11) continuamente introduzida do dispositivo

    de compensao de presso (2) a uma segunda presso elevada (p2) em um mdulo de membrana (3) e separada no mesmo por meio de uma membrana

    10 (6) em gua dessalinizada (12) e gua salgada concentrada (13), e - a gua salgada concentrada (13) descarregada do mdulo de

    membrana (3) continuamente introduzida sob aproximadamente a segunda presso (p2) no dispositivo de compensao de presso (2) e usada ali para atuar com aproximadamente a segunda presso (p2) sobre a gua salgada (10)

    15 introduzida no dispositivo de compensao de presso (2) e para introduzir a gua salgada (11) no mdulo de membrana (3), e

    20

    - um fluxo contnuo da gua salgada (11) introduzida no mdulo de membrana (3) mantido sobre a superfcie da membrana (6) por meio de gua salgada descarregada de um reservatrio (15; 403, 20),

    caracterizado pelo fato de que o reservatrio (15; 403; 20) tem um reservatrio de pisto ( 403) com um pisto (303), em que no lado frontal do pisto ele tem uma cmara de entrada (203) conectada com a sada de gua salgada do dispositivo de compensao de presso (2) e a entrada de gua salgada do mdulo de membrana (3) e no lado traseiro do pisto ele tem uma

    25 cmara de sada (103) conectada com a sada da gua salgada concentrada (13) do mdulo de membrana (3) e uma cmara de presso (503) conectada com um reservatrio de presso (20), e que as relaes de rea superficial do lado traseiro do pisto e a presso do reservatrio de presso (20) so ajustas -de tal mane-ira que~-em-predeterminados momentos no-tempo, uma---

  • 2

    presso produzida na cmara de entrada (203), que mais elevada do que a segunda presso (p2) da gua salgada (11) descarregada do dispositivo de compensao de presso (2).

    2. Processo de acordo com a reivindicao 1, caracterizado

    5 pelo fato de que o dispositivo de compensao de presso (2) tem dois dispositivos de pisto/cilindro (401, 402) que operam em relao de fases opostas e que tm, cada, um respectivo pisto (301, 302), e que o reservatrio (15; 403; 20) passa gua do reservatrio (15; 403; 20) para o interior do mdulo de membrana (3) por ocasio de uma alterao na direo do

    1 O movimento dos pistes (301, 302). 3. Processo de acordo com a reivindicao 1 ou a

    reivindicao 2, caracterizado pelo fato de que a presso para a descarga da

    gua do reservatrio (15; 403; 20) produzida por meio de uma combinao da aproximadamente segunda presso (p2) da gua salgada concentrada (13)

    15 descarregada do mdulo de membrana (3) e de uma presso de assistncia de um reservatrio de presso (20).

    4. Dispositivo para a dessalinizao contnua de gua por meio

    de osmose reversa, em partlcular dessalinizao de gua do mar,

    compreendendo

    20 - uma bomba de transporte ( 1) para introduzir gua salgada

    25

    .(10) sob uma primeira presso (pl) em um dispositivo de compensao de presso (2),

    - um mdulo de membrana (3) para separar gua salgada introduzida (11) na gua dessalinizada (12) e gua salgada concentrada (13),

    - um dispositivo de compensao de presso (2) tendo um dispositivo de pisto/cilindro para alimentar continuamente a gua salgada

    (11) sob uma segunda presso elevada (p2) ao interior do mdulo de membrana (3) e para descarregar a gua salgada concentrada (13), e

    - um-Tes-ervatrio-(-l-S-;403, 20)-para manter-um fluxo contnuo

  • 3

    da gua salgada (11) introduzida no mdulo de membrana (3) sobre a superficie da membrana (6) por meio da descarga de gua do reservatrio (15; 403; 20) para o interior do mdulo de membrana (3),

    caracterizado pelo fato de que o reservatrio (15; 403; 20) tem 5 um reservatrio de pisto ( 403) com um pisto (303), em que no lado frontal

    do pisto ele tem uma cmara de entrada (203) conectada com a sada de gua salgada do dispositivo de compensao de presso (2) e a entrada de gua salgada do mdulo de membrana (3) e no lado traseiro do pisto ele tem uma cmara de sada (103) conectada com a sada da gua salgada concentrada

    10 (13) do mdulo de membrana (3) e uma cmara de presso (503) conectada com um reservatrio de presso (20), e que as relaes de rea superficial do lado traseiro do pisto e a presso do reservatrio de presso (20) so ajustadas de tal maneira que, em predeterminados momentos no tempo, uma presso produzida na cmara de entrada (203), que mais elevada do que a

    15 segunda presso (p2) da. gua salgada (11) descarregada do dispositivo de compensao de presso (2).

    5. Dispositivo de acordo com a reivindicao 4, caracterizado

    pelo fato de que o dispositivo de compensao de presso (2) tem dois dispositivos de pisto/cilindro (401, 402) que operam em relao de fases

    20 opostas e cada um tendo um respectivo pisto (301, 302) e que o reservatrio (15; 403; 20) passa gua do reservatrio (15; 403- 20) para o interior do mdulo de membrana (3) por ocasio de uma alterao na direo do movimento dos pistes (301, 302).

    6. Dispositivo de acordo com a reivindicao 4 ou 5,

    25 caracterizado pelo fato de que o pisto (303) de uma tal configurao que a presso reinante na cmara de presso (503) pode atuar sobre aproximadamente um quarto da rea do lado traseiro do pisto e a presso

    reinante na cmara de sada (103) pode atuar aproximadamente sobre trs quartos da rea do lado traseiro-do pisto.

  • 4

    7. Dispositivo de acordo com a reivindicao 4, 5 ou 6,

    caracterizado pelo fato de que o reservatrio de presso (20) tem uma presso que aproximadamente pelo menos o dobro da segunda presso (p2) .

    BibliographyDescriptionClaimsDrawingsAbstract