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osteogenese (MELHOR)

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Page 1: osteogenese (MELHOR)

A ossificação endocondral ou intracartilaginosa é a mais comum, caracteriza a forma dos ossos

longos, como o fêmur, úmero, tíba e outros. Ela se dá a partir de um molde de tecido cartilaginoso, que é

gradualmente substituído por tecido ósseo. Mas, não há transformação de cartilagem em osso e sim

substituição. O processo se inicia na porção central do molde cartilaginoso, a futura região media da

diáfise, surgindo aí um centro de ossificação. Paralelamente ocorre uma ossificação nas paredes da

diáfise, a partir do pericôndrio, resultando assim um tubo ósseo que cresce longitudinalmente em direção

às epífises.

Enquanto isso, surgem nas epífises, centros de ossificação que produzem as trabéculas dos osso

esponjoso. A ossificação que se propaga para as extremidades, não substitui todas a cartilagem aí

existente. Permanece em cada epífise uma faixa de cartilagem, o disco epifisário, que mantém no osso a

capacidade de crescimento longitudinal.

A ossificação intramembranosa ocorre no interior de uma membrana de tecido conjuntivo, dando

origem a ossos chatos, como os do crânio.

Inicialmente, o tecido conjuntivo mesenquimático torna-se bastante vascularizado e os grupos de

osteoblastos que aí se diferenciam formam o osteóide, que é a matriz colagena descalcificada.

A calcificação da matriz dá origem a zonas ou pontos de ossificação e as células aí aprisionadas são

agora osteócitos. Resultam assim laminas ósseas irregulares que aos poucos crescem e se fundem. Na

face interna dos ossos cranianos, nota-se a atividade de muitos osteoclastos, reabsorvendo a matriz e

permitindo o crescimento do cérebro. Simultaneamente, na face externa, os osteoblastos produzem mais

matriz calcificada, mantendo a espessura do osso. Enquanto a ossificação não se completa, nos pontos

de sutura da caixa craniana, persistem as “moleiras,” fontalenas, que são regiões ainda conjuntivas e,

portanto, bastante flexixiveis.