26
ÓTICA PROFISSIONAL: PERCEPÇÃO DOS PROFISSIONAIS ATUANTES NA EQUIPE DE SAÚDE A RESPEITO DA INSERÇÃO DO PROFISSIONAL FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO BÁSICA Artigo Original Mércia Coelho Lopes – graduanda em Farmácia Slovic Rodrigues Melo – graduando em Farmácia Naidilene Chaves Aguilar – graduada em Farmácia UFOP, M.Sc. em Biotecnologia em Saúde com ênfase em Biologia Celular e Molecular - UFES Julio Eymard Rodrigues Martins – graduado em Educação Física ICMG/MG;Especialista em Treinamento Esportivo UNILESTE/MG; M.Sc. em Ciência da Motricidade Humana UCB/RJ Nucleo de Estágio, Extensão e Pesquisa – NEEP Centro Universitário de Caratinga – Campus UNEC de Nanuque [email protected] [email protected] RESUMO INTRODUÇÃO: A partir das portarias do Ministério da Saúde de número 698 de 03 de Março de 2006 e 154 de 24 de Janeiro de 2008 onde se deu a criação do NASF (Núcleo de Apoio a Saúde da Família), têm-se a inserção do profissional farmacêutico na atenção básica, vista como relevante sua atuação em todo o ciclo de assistência à saúde, preconizado pela Estratégia de Saúde da Família (ESF) (Arcanjo, 2011). O presente artigo parte do seguinte problema: Qual a percepção dos profissionais da equipe de saúde da atenção básica a respeito da inserção do profissional farmacêutico na atenção básica e o papel da Assistência Farmacêutica? Objetivando explorar como os profissionais e gestores da ESF do município de Nanuque/MG percebem a possível contribuição do farmacêutico às equipes através do NASF, levantando a questão do conhecimento sobre a sua atuação e suas competências no contexto geral e no cotidiano do serviço de saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório, de natureza descritiva, utilizando instrumentos quanti-qualitativos, baseado no grau de complexidade do objeto em estudo. Utilizou-se como material um questionário semiestruturado, onde participaram uma amostra de 84 profissionais (81%) das ESF´s do município de

óTica profissional

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

  • 1. TICA PROFISSIONAL: PERCEPO DOS PROFISSIONAIS ATUANTES NA EQUIPE DE SADE A RESPEITO DA INSERO DO PROFISSIONAL FARMACUTICO NA ATENO BSICA Artigo Original Mrcia Coelho Lopes graduanda em Farmcia Slovic Rodrigues Melo graduando em Farmcia Naidilene Chaves Aguilar graduada em Farmcia UFOP, M.Sc. em Biotecnologia em Sade com nfase em Biologia Celular e Molecular - UFES Julio Eymard Rodrigues Martins graduado em Educao Fsica ICMG/MG;Especialista em Treinamento Esportivo UNILESTE/MG; M.Sc. em Cincia da Motricidade Humana UCB/RJ Nucleo de Estgio, Extenso e Pesquisa NEEP Centro Universitrio de Caratinga Campus UNEC de Nanuque [email protected] [email protected] RESUMOINTRODUO: A partir das portarias do Ministrio da Sade de nmero 698 de 03 deMaro de 2006 e 154 de 24 de Janeiro de 2008 onde se deu a criao do NASF (Ncleode Apoio a Sade da Famlia), tm-se a insero do profissional farmacutico naateno bsica, vista como relevante sua atuao em todo o ciclo de assistncia sade,preconizado pela Estratgia de Sade da Famlia (ESF) (Arcanjo, 2011). O presenteartigo parte do seguinte problema: Qual a percepo dos profissionais da equipe desade da ateno bsica a respeito da insero do profissional farmacutico na atenobsica e o papel da Assistncia Farmacutica? Objetivando explorar como osprofissionais e gestores da ESF do municpio de Nanuque/MG percebem a possvelcontribuio do farmacutico s equipes atravs do NASF, levantando a questo doconhecimento sobre a sua atuao e suas competncias no contexto geral e no cotidianodo servio de sade. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratrio, de naturezadescritiva, utilizando instrumentos quanti-qualitativos, baseado no grau decomplexidade do objeto em estudo. Utilizou-se como material um questionriosemiestruturado, onde participaram uma amostra de 84 profissionais (81%) das ESFsdo municpio de Nanuque/MG como agentes comunitrias de sade, auxiliares deenfermagem e enfermeiras. RESULTADOS E DISCUSSES: Na tabela 1 conclui-seque acerca do conhecimento sobre as atribuies do farmacutico, 83% dosentrevistados responderam que sabem quais so as atribuies e 17% responderam nosabem. Na tabela 2, 100% dos entrevistados julgam importante a presena dofarmacutico na farmcia da ESF. Na tabela 3, 88% responderam que j foramatendidos por um farmacutico e 12% responderam que nunca foram. Na tabela 4, emrelao ao conceito sobre a Assistncia Farmacutica, 69% dos entrevistadosresponderam conhecer, 21% responderam que no sabem e 10% no responderam a estapergunta. CONCLUSO: A importncia do farmacutico numa equipemultiprofissional foi percebida pelos outros profissionais de sade, porm, apesar deconsiderarem a Assistncia Farmacutica importante, estes possuem poucoconhecimento sobre seu conceito e atribuies, reduzindo esta simples dispensao demedicamentos feita pelo profissional farmacutico, o que acaba por dificultar essainsero.Palavras-Chave: Assistncia Farmacutica, insero, Estratgia de Sade da Famlia.
  • 2. 1 INTRODUOMediante as portarias do Ministrio da Sade de nmero 698 de 03 Maro de 2006 e154 de 24 de Janeiro de 2008 onde se deu a criao do NASF (Ncleo de Apoio a Sadeda Famlia), tm-se a insero do profissional farmacutico na ateno bsica, vistacomo relevante sua atuao em todo o ciclo de assistncia sade preconizado peloESF (Arcanjo, 2011). Com a vigncia das leis, o profissional farmacutico se insere noNASF apto a conceder informaes indispensveis ao paciente tanto no ato dadispensao quanto no acompanhamento farmacoteraputico a partir de uma atenofarmacutica de qualidade, no sendo to somente um simples elemento complementarexigindo pela legislao (STARFIELD, 2004 apud CONASS, 2007).Ao longo dos anos, a ateno primria sade vem assumindo papel relevante noprocesso de construo do Sistema nico de Sade (SUS) no Brasil, comocoordenadora do cuidado no seu territrio. Nesse contexto, necessrio que as aesdesenvolvidas na Assistncia Farmacutica (AF), que devem integrar as aes deateno sade, acompanhem esse processo, capacitando-se para atender as novasdemandas que essa realidade impe (CONASS, 2011).A atuao do farmacutico faz-se indispensvel em todos os locais onde existammedicamentos, de maneira que o uso destes, seja realizado de forma adequada e segura,alcanando o que proposto atravs deles (OLIVEIRA, GOMES, 2010).A atuao do farmacutico no SUS ainda no bem compreendida pelos outrosprofissionais de sade e gestores, fazendo necessria estimulao deste profissionalfarmacutico principalmente dos acadmicos e divulgar a profisso para que aAssistncia Farmacutica seja uma realidade, uma vez que atravs deste e de outrosestudos a populao comece a reconhecer a importncia do atendimento realizado pelofarmacutico que beneficia a sociedade e complementa o NASF.Esta pesquisa se prope a explorar como os profissionais e gestores da Estratgia deSade da Famlia (ESF) do municpio de Nanuque/MG percebem a possvelcontribuio do farmacutico s equipes atravs do Ncleo de Apoio a Sade da Famlia(NASF), levantando a questo do conhecimento sobre a atuao do farmacutico e suascompetncias no contexto geral e no cotidiano do servio de sade.
  • 3. 2 REFERENCIAL TERICO2.1 Poltica Nacional de Assistncia Farmacutica no BrasilA Poltica Nacional de Assistncia Farmacutica (PNAF) foi estabelecida pelaResoluo CNS n.: 338, de 6 de maio de 2004, que define como: Um conjunto de aes voltadas promoo proteo e recuperao da sade, tanto individual como coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando o acesso e seu uso racional. Este conjunto envolve a pesquisa, o desenvolvimento e a produo de medicamentos e insumos, bem como a sua seleo, programao, aquisio, distribuio, dispensao, garantia da qualidade dos produtos e servios, acompanhamento e avaliao de sua utilizao, na perspectiva da obteno de resultados concretos e da melhoria da qualidade de vida da populao (BRASIL, 2004c).A premissa na qual se discute a equidade no acesso aos medicamentos no SUS estembasada no direito AF integral, que implica a partilha entre os entes federativos dasresponsabilidades legais do Estado, de propiciar o acesso igualitrio e universal aosmedicamentos e procedimentos teraputicos para a sua assistncia integral da populao(CONASS, 2011).Com a PNAF, confirma-se a insero da AF como prtica que norteia as atribuies dofarmacutico dentro desta. Hepler e Strand (ANO) consideram a AssistnciaFarmacutica como uma forma responsvel de prover a farmacoterapia, considerandoprioritariamente os resultados que devem ser alcanados, de modo a influirdecisivamente na melhoria da qualidade de vida dos usurios, atravs de orientaoadequada quanto ao uso correto dos medicamentos, assim como promoo do seu usoracional. Assim, a ateno farmacutica tem a pretenso de atender a uma necessidadedentro do SUS de humanizao do atendimento, estabelecimento de vnculo eacolhimento em relao ao usurio (OLIVEIRA et al., 2010).A partir da necessidade de apontar aos gestores um rumo para a rea, onde se discutia osprincipais aspectos relacionados aos medicamentos no pas, surgiu a Poltica Nacional
  • 4. de Medicamentos (PNM), publicada pela Portaria GM/MS n.: 3916, em 1998(BRASIL, 2002). Aps a publicao da PNM e da PNAF, muitos foram os avanos econquistas, incluindo o acesso a medicamentos que fazem parte tanto do ComponenteBsico quanto do Estratgico (CONASS, 2011).2.2 Assistncia Farmacutica na Ateno Bsica em sadeA AF criada a fim de colaborar para melhoria da qualidade de vida integra diversasaes como promover, prevenir, recuperar e reabilitar a sade em harmonia com osprincpios do SUS para a obteno de melhores resultados no acesso, na racionalizaode recursos e no uso do medicamento. V-se ento, a necessidade da articulao daatividade por uma equipe multidisciplinar e a devida estratgia para o seudesenvolvimento pautada em recursos humanos e servios (BRASIL, 2006). Aconsequncia da eficincia na administrao depende, majoritariamente, de dados dequalidade pelo prescrito e pelo farmacutico no seguimento farmacolgico dasinteraes e intercorrncias no perodo da teraputica (NEGREIROS, 2008).Transformaes se presenciam em vrias reas condizentes aos medicamentos. Temsido atualizada a legislao sanitria, em um movimento que acompanhe e encaresituaes provenientes do avano cientfico e tecnolgico; a regulao do mercadofarmacutico passou por transformaes sucessivas, especialmente em relao scompras pblicas; a gerncia financeira teve um progresso considervel nos ltimosanos e a descentralizao dos atos tem evoludo gradativamente na AF (CONASS,2011).Nota-se que a AF no pode ser vista como simples aquisio e distribuio demedicamentos, mas como pea complementar das aes de sade com ampla tica, queagrega a multidisciplinaridade e a integralidade em todas as suas etapas. Contudo, arealidade mostra que nos servios pblicos de sade prevalece uma situao dedesordem, que advm do uso irracional ou inadequado de medicamentos, perdasignificativa e danos financeiros (DUPIM, 199 apud SOUZA e BECKER, 2012)inferindo que a melhoria no sistema pblico brasileiro, deve ser resoluta com serviosmais eficientes, integrais e concomitantemente humanizados (ARCANJO, 2011).
  • 5. 2.3 Percepo multiprofissional: insero do farmacutico na ateno bsica.A insero do farmacutico na ateno bsica, inclusive no NASF que refora a ESF,funda-se em ato legal autorizado pelas Portarias n.: 698/06 (ESF) e 154/08 (NASF) ambas do Ministrio da Sade. O farmacutico revela-se um profissional necessrio naateno bsica pois o mesmo atuar em todo o ciclo de assistncia preconizado pelaESF (OLIVEIRA, GOMES, 2010).TIRAR BOSSE, 2011Torna-se necessrio destacas que a insero do profissional de Farmcia na atenobsica e na ESF atende tambm ao Cdigo de tica (Resoluo CFF n.: 417/2004),efetivando o papel deste profissional na sade coletiva. A funo do farmacutico preencher uma lacuna no sistema de sade, e no de substituir outros profissionais,como o mdico. Esta funo surgiu com a presena de diversos prescritores para umnico paciente, com o crescimento de novos medimentos no mercado e de informaese publicidade dirigida aos pblicos alvo (CIPOLLE et al., 2006).Os farmacuticos so tidos como profissionais acessveis, com elevadas habilidades decomunicao e transmisso de informaes em tempo hbil. Para Weber et al. (1989)apud Anjos (2005) os farmacuticos possuem uma compreenso dos problemas de seuspacientes que raro entre os profissionais de sade.Sendo assim, o objetivo dos servios farmacuticos alcanar os melhores resultadospossveis em sade e melhorar a qualidade de vida dos indivduos, da famlia e dacomunidade (JUNIOR et al., 2011).3 METODOLOGIATrata-se de um estudo exploratrio, de natureza descritiva, utilizando instrumentosquanti-qualitativos, baseado no grau de complexidade do objeto em estudo, sendo a
  • 6. estratgia metodolgica que melhor consegue analisar as questes subjetivas que nodevem ser analisadas to somente a partir da operacionalizao de variveisquantitativas, onde essa perspectiva metodolgica justifica-se, visto que, em linhasgerais, o objeto consiste em identificar a percepo dos diversos profissionais de sadeque atuam na ateno bsica sobre a insero do farmacutico nesse processo.A populao participante foi constituda por 84 (oitenta e quatro) profissionais de sade correspondente a 81% do montante real, perfazendo um total de 104 (cento e quatro)profissionais -, que atuam nas ESFs do municpio de Nanuque/MG , incluindo agentescomunitrias de sade, auxiliares de enfermagem e enfermeiras, durante o perodo deoutubro a novembro de 2012.Para a coleta de dados foi utilizado um questionrio semi-estruturado, validado,conhecido e elaborado por Duque (2006, adaptado) e Furtado (2008, adaptado) porquestes objetivas e subjetivas que possibilitaram evidenciar a percepo dos diversosprofissionais de sade citados sobre a insero do farmacutico.Os dados foram obtidos por meio de entrevista individual, aps assinatura do termo deconsentimento livre e esclarecido, elaborado conforme Resoluo n.: 196/96 doConselho Nacional de Sade (CNS), sendo que os profissionais de sade foramadvertidos adiantadamente dos objetivos da pesquisa, bem como do direito de desistirde sua participao, no havendo identificao dos mesmos. Foram requeridos adeclarar sua compreenso e anuncia apor assinatura do termo.Aps a coleta, os dados foram analisados e interpretados procurando organizar esumarizar de maneira que possibilitassem respostas aos problemas propostos para ainvestigao, e a interpretao, evidenciando o sentido mais amplo das respostas.A entrada dos dados foi realizada usando-se a planilha eletrnica Excel 2003 forWindows, sendo que estes dados foram posteriormente submetidos anlise estatstica,o que possibilitou quantificao das variveis.Os dados foram analisados estatisticamente tomando por base as variveis de interessepara o estudo, e organizados em quadros e grficos, sendo sua discusso realizada pormeio da utilizao de literatura pertinente.
  • 7. Os dados subjetivos foram agrupados por semelhanas das falas e discutidos com baseem literaturas pertinentes.4 RESULTADOS E DISCUSSOPesquisa realizada nas ESFs do municpio de Nanuque/MG, a 84 profissionais !!!!(81%) e gestores da ateno bsica sendo estes 64 (sessenta e quatro) agentescomunitrias 40% -, 10 (dez) auxiliares de enfermagem 12% - e 10 (dez)enfermeiras 12% - na faixa etria entre 18 e 65 anos, todas do sexo feminino. Dados de identificao em % Dados Quantidade % Sexo Feminino 84 100% Masculino 0 0 Idade De 18 a 35 anos 42 50% De 36 a 50 anos 34 40% De 51 a 65 anos 08 10% Ocupao Agente Comunitrio de Sade 64 76% Auxiliar de Enfermagem 10 12% Enfermeira 10 12%Tabela 01: identificar a tabela 01 caso haja um glossario para especificar tabelas egraficos .Questao 1. Voc sabe quais so as atribuies (funes) de um farmacuticoA respeito do conhecimento sobre as atribuies do farmacutico, 83% dosentrevistados responderam saber das atribuies e 17% responderam no saber.
  • 8. Questo 2. Para voc e importante a presena do farmacutico na farmcia da ESFNa questo sobre a presena do farmacutico, 100% dos entrevistados julgaramimportante a presena do farmacutico na farmcia da ESF.Os profissionais da rea da sade elucidam que as aes promovidas pelosfarmacuticos contribuem consideravelmente para que os sujeitos compreendam, deforma definida, a necessidade de consentimento aos tratamentos propostos, obedeamaos horrios de tomada da medicao e busquem o mdico regularmente parasupervises do estado de sade e da evoluo da doena (VINHOLES, ALANO,GALATO, 2009).Questo 3. Voc j foi atendido por um farmacutico em algum momento de sua vidaAo indagar se os entrevistados j foram atendidos por um farmacutico, 88%responderam que j foram atendidos e 12% responderam que nunca foram. A presena econduta do farmacutico nos estabelecimentos como farmcias comunitrias oudrogarias fundamentam-se no fato de que o uso racional da medicao carece aexecuo de um conhecimento tcnico-cientfico dedicado sobre as suas caractersticasintrnsecas, pelas respostas e interaes adversas que podem gerar, e acerca das doenaspara as quais so teis (BASTOS, CAETANO, 2008).Questo 4. Voc sabe o que e Assistncia FarmacuticaEm relao ao conceito sobre a AF, 69% dos entrevistados responderam conhecer o que a AF , 21% responderam que no sabem e 10% no responderam a esta pergunta.
  • 9. Questes Objetivas Sim/No % 1) Conhecimento das atribuies do farmacutico Sim 83% No 17% 2) Importncia da presena do farmacutico no ESF Sim 100% No 0% 3) J foi atendido por um farmacutico Sim 88% No 12% 4) Sabe o que Assistncia Farmacutica Sim 69% No 21%* No Responderam NR* 10%Tabela 02: Dados obtidos dos questionrios aplicados aos profissionais de sade daAteno Bsica: Agentes Comunitrias, Auxiliares de Enfermagem e Enfermeiras.Ao requerer a descrio do conceito sobre a Assistncia Farmacutica, 69% dosentrevistados aproximaram em parte do conceito em parte no da pra assumir, ou simou no, 12% responderam, mas distanciaram totalmente do contexto e 19% noresponderam. Comente com suas palavras que os nmeros indicam que apesar dealgumas contradies a profisso vem sendo reconhecida prova disso q a mesmaporcentagem q diz saber oq AF descreve acertadamente sobre o assunto.( dessa formaque se discute os resultados)Foi ressaltado em uma resposta acerca da credibilidade que o farmacutico temconquistado entre os usurios e demais profissionais da ateno bsica a respeito doconhecimento tcnico do profissional sobre a medicao salientando que alguns sabemmais do que muitos mdicos. No bom essa exposio, devemos ser mais sutis emfalar de mdicos.ou qualquer outra profisso. Reformule....Por conseguinte, a qualidade da ateno sade pode ser configurada pelo nvel decompetncia profissional, pela habilidade na utilizao dos recursos e pelo efeitofavorvel na sade (ARAJO et al., 2007).
  • 10. Uns associaram o farmacutico funo de vigilante sanitrio e manipulador demedicamentos distanciando, com isso, da definio requerida. 01 (um) entrevistadoapresentou o farmacutico como um mero observador da dispensao mencionando queo profissional a pessoa que est ali do lado do funcionrio durante a dispensao.Leigos ou profissionais em desvio de funo so empregados para etarem em farmciasbsicas de ESFs com escassos entendimentos sobre a medicao dispensada. Afarmcia detentora de uma parte relevante dos atendimentos realizados numa unidadede sade e os gestores no percebem a importncia desse servio, levando emconsiderao as escassas condies fsicas e a implacvel falta de recursos humanos dequalidade (VIEIRA, 2007 apud FURTADO, 2008).Entre aqueles que se aproximaram da resposta sobre o conceito da AssistnciaFarmacutica, a tendncia foi de definir a Assistncia Farmacutica (de formainconclusa) focando apenas uma das etapas: a Ateno Farmacutica. Narraram apenas,dentro desta etapa, a orientao prestada em relao ao medicamento (posologia,interao com outros frmacos, etc).Geralmente, os entendimentos sobre a AF refletem as retrataes dos profissionais sobreo seu prprio processo de trabalho no dia-a-dia na unidade de sade. Nesta tica, omedicamento se mostra como o mais notrio tanto no mbito da dispensao quanto nodisponibilidade ao usurio (ARAJO, FREITAS, 2006).Nenhum entrevistado alcanou o objetivo, que seria conceituar a AssistnciaFarmacutica. Segundo o Ministrio da Sade (2008) a Assistncia Farmacutica seconfigura como o agrupado de atividades desenvolvidas por um farmacutico tendo amedicao como fundamental, tendenciando o acesso e seu uso racional. Abrange odesenvolvimento, a pesquisa e a produo de medicamentos e insumos, assim como asua seleo, programao, aquisio, distribuio, dispensao, garantia daacessibilidade dos produtos e servios, acompanhamento e anlise na tica de aquisiode resultados reais e da melhoria da qualidade de vida da populao. POREM, NEM OSFARMACEUTICOS SABEM, ENTAO ADMITIMOS QUE O RESULTADO FOIBOM DISCUTIR ...Na questo sobre a expectativa QUAL, descreva a pergunta completa do profissionalentrevistado sobre o farmacutico, 2% dos profissionais entrevistados apresentaramresposta satisfatria que seria oq, 69% apresentaram resposta parcialmente satisfatria,
  • 11. 26% fugiram do contexto e 3% no responderam. Grande parte citou a contribuio dofarmacutico no controle da entrega da medicao e na orientao sobre a corretaadministrao dos frmacos levando a concluir que s atribuem ao profissional essacompetncia. Alguns proferiram respostas fora do contexto como, por exemplo, citaramesperar que o farmacutico seja competente, humilde, honesto, atencioso, prtico, etc. certo de que essas caractersticas so requeridas a todos os profissionais, mas esse nofoi o objetivo proposto pela pesquisa em salient-las.Destaca-se a resposta de um entrevistado onde ele fala sobre a importncia da educaoem sade, melhoria da qualidade de vida dos usurios e dos danos causados com aautomedicao, efeitos adversos dos medicamentos, farmacologia, demonstrando quejulga relevante a presena do farmacutico no apenas no mbito do fornecimento dainformao, mas na interveno farmacoteraputica para a melhoria da qualidade devida do usurio.Com a dispensao de medicamentos se finda uma etapa e estabelece-se um processo, oprocesso teraputico medicamentoso, tal qual favorece notavelmente para cura e/oucontrole de doenas. A dispensao por si s como um modelo de troca de moedas(apresentao da prescrio pelo fornecimento de medicamentos) no garante afarmacoterapia do usurio em questo (ARCANJO, 2011).Ao serem questionados sobre qual seria a contribuio do servio farmacutico para oatendimento ao usurio do ESF, 55% dos entrevistados alcanaram o objetivoreconhecendo a importncia do farmacutico no ESF(responderam de acordo com averdadeira expectativa de atribuio ao farmacutico), associando-o como o profissionalmais adequado para fornecer orientaes sobre o medicamento (onde o mesmo auxiliano tratamento farmacolgico, informando at mesmo sobre o medicamento maisacessvel financeiramente, seguro) baseado na prescrio mdica; reiterando aindaacerca da organizao dos medicamentos e a responsabilidade ficar com o prprioprofissional responsvel evitando a falta se a medicao for solicitada de acordo com ademanda.A utilizao irracional de medicamentos colabora para o aparecimento de RAM(reaes Adversas dos Medicamentos), bem como interaes medicamentosas, afetandoa ao dos medicamentos a adeso ao tratamento. Essa problemtica evidente no setorde Sade e acarreta diversas implicaes, inclusive de custos (SALVIANO, LUIZA,PONCIANO, 2011).
  • 12. Relataram sobre o esclarecimento das dvidas, principalmente dos idosos eanalfabetos. Atravs do acompanhamento farmacoteraputico com o devido controledo profissional farmacutico sobre a medicao, observando se o usurio est utilizandoadequadamente.Nos portadores de doenas crnicas, como diabetes, epilepsias, dislipidemias,hipertenso e distrbios mentais, nos idosos, a eficcia do tratamento segue de acordo aadeso do usurio. Este intuito pode ser alcanado enriquecendo o conhecimento dousurio sobre a doena e o tratamento (ARAJO et al., 2008).Explanaram ainda, sobre o papel do farmacutico na educao em sade, atravs depalestras educativas, reunies com a populao, aes preventivas visando reduzirposteriormente o nmero de internaes hospitalares. Frisaram a questo da maiorcomodidade que os usurios tero por no precisarem se deslocar do bairro ao centropara obter os medicamentos e reconheceram que com a presena do farmacutico noESF a responsabilidade farmacolgica do tratamento ficar a cargo do profissionalcapacitado para este fim o mesmo estudou e obteve conhecimento para isso.Procura-se, dessa forma, assegurar o uso racional do frmaco, o qual inserido vriasestratgias que aprimoraro a prescrio e a dispensao de medicamentos, dentre asquais se tm: a promoo de estudos sobre a utilizao de medicamentos e discusso deseus resultados com os profissionais e fomentar programas de informao ao cidado eao enfermo (JORCHEERE, 1997 apud ARAJO, FREITAS, 2006).36% dos profissionais da pesquisa fugiram totalmente do contexto, relatando fatos queno condizem com o que fora argido ou no avaliaram positivamente a contribuio dofarmacutico ao dizerem que no contribuiria em nada para o usurio ou associar apresena do farmacutico no ESF com a facilidade de se obter a medicao semqualquer critrio, o que demonstra que os mesmos desconhecem a funo dofarmacutico e seu papel na promoo de sade. E 9% no responderam a questo.Costumeiramente, no Brasil, o farmacutico no tem atuao destacada na preveno epromoo de sade, no auxlio da utilizao de medicamentos e pouco reconhecidocomo profissional de sade tanto pela sociedade quanto pela equipe de sade (OPAS,2002 apud FARINA, ROMANO-LIEBER, 2009).Ao serem inquiridos sobre o que a sociedade ganhar e o que melhorar no dia-a-diados entrevistados com essa insero 69% responderam corretamente, mas de formaincompleta ora salientando o ganho que a sociedade ter, ora acentuando somente oganho em seu servio. 9% dos entrevistados responderam satisfatoriamente onde
  • 13. mencionaram que a populao ter mais segurana ao receber a informao sobre omedicamento de um profissional adequado: o farmacutico.O exerccio de orientao de natureza muito complexa, envolvendo vrios elementos,nem sempre vinculada ao farmacutico, porm sendo essencial sua incluso noestabelecimento da relao de confiabilidade entre o provedor do cuidado e o pacientepara que sejam suplantadas as barreiras que inibem o estabelecimento do dilogo(ARAJO et al., 2008).Retiraria a responsabilidade dos demais profissionais da ateno bsica, evitando asobrecarga e os possveis erros conseqentes de uma orientao inadequada. Apenas 3%no responderam a questo.Ao admitir a carncia deste usurio identifica-se, contudo, que o farmacutico ainda no um componente assduo do incio ao fim deste ciclo, ficando na maior parte, a cargoda enfermagem, responsabilizar-se por todas as coisas condizentes com o medicamentonas unidades de sade (ARCANJO, 2011).5 CONCLUSOMuito amplas so as esferas de ao das equipes de Sade da Famlia e possuem comoobjetivos principais oportunizar uma ateno integral s famlias, reconhecer osproblemas de sade, estimular as aes comunitrias, assim como incentivar edesenvolver a participao da populao local em busca da soluo de seus problemas edo controle social sobre os servios que esto sua disposio (LOCH-NECKEL et al.,2009).A presena do farmacutico na equipe de sade da famlia se prope como umaalternativa eficaz para a obteno de melhores resultados clnicos e econmicos, almde, conseqentemente, melhorar a qualidade de vida dos usurios do SUS (PROVIN etal., 2010). Visto isso, importante salientar que a experincia vivenciada pde despertara equipe de sade para os problemas que envolvem o tratamento farmacolgico, bemcomo dimension-lo.A importncia do farmacutico numa equipe multiprofissional foi percebida pelosoutros profissionais de sade, porm apesar de considerarem a Assistncia Farmacuticaimportante, estes possuem pouco conhecimento sobre seu conceito e atribuies,reduzindo esta a simples dispensao de medicamentos feita pelo profissionalfarmacutico.
  • 14. No mbito da ESF, o farmacutico ir assumir responsabilidades inerentes ao seutrabalho, que devido sua ausncia, so realizadas por mdicos, enfermeiros e agentesde sade, como o acompanhamento farmacoteraputico dos usurios e principalmentedos pacientes crnicos. Ao realizar este acompanhamento, o farmacutico atuar,seguindo um protocolo que determina as funes de cada profissional na ateno aopaciente crnico (SANTOS, 2005).Sendo assim um grupo de pacientes ficar sob a responsabilidade do farmacutico, noque est relacionado ao uso do medicamento e tambm s mudanas em seu hbito devida. Conseqentemente, teremos como resultado a melhoria da qualidade de vida e adiminuio das intercorrncias e internaes hospitalares.As aes desenvolvidas pelo profissional farmacutico causaro um grande impacto naESF, e tambm, no SUS, visto que elas se estendero ateno bsica como um todo.Este impacto ser observado, principalmente, na estridente reduo do nmero deconsultas mdicas e na utilizao de medicamentos. O farmacutico atuar em todo ociclo da Assistncia Farmacutica (seleo, aquisio, armazenamento, distribuio edispensao). S com isso, ser notvel uma reduo nos custos dos medicamentos,melhorar a qualidade dos produtos e a adeso do paciente ao tratamento (SANTOS,2005).6 REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 1. ANGONESI D.; SEVALHO G. Ateno Farmacutica: fundamentao conceitual e crtica para um modelo brasileiro. Cincia & Sade Coletiva, 15(Supl. 3):3603-3614, 2010, Belo Horizonte, Minas Gerais. Acesso em: 06 junho 2012. 2. ARCANJO, PMS. A importncia da assistncia farmacutica nas equipes de sade da famlia sob a tica do enfermeiro. 2011. 24 f. Monografia (Especializao em Ateno Bsica em Sade da Famlia) - Universidade Federal de Minas Gerais, Formiga, 2011. 3. BRASIL. Instrues Tcnicas para organizao. Assistncia Farmacutica na Ateno Bsica, Ministrio da Sade, Braslia, DF, 2 edio, 2006. 4. _______. Diretrizes do NASF Ncleo de Apoio a Sade da famlia. Cadernos de Ateno Bsica, Ministrio da sade, Braslia, DF, n. 27, 2009. 5. _______. Ateno Primria e Promoo da Sade. Conselho Nacional de Secretrios de Sade (CONASS), Ministrio da Sade, Braslia, DF, 1 edio, 2007.
  • 15. 6. _______. Ministrio da Sade. Assistncia Farmacutica na Ateno Bsica. Instrues Tcnicas para sua Organizao. Disponvel em: . Acesso em: 19 maio 2012.7. _______. Portaria n 648/GM de 28 de maro de 2006. Poltica Nacional de Ateno Bsica, Ministrio da Sade, Braslia, DF, v. 4, 2007, p. 7.8. CASTRO, MS; CHEMELO, C; PILGER, D; JUNGES, F; LCIA, B; ZIMMERMAN, LM; PAULINO, MA; JACOBS, U; FERREIRA, MBC; FUCHS, FD. Contribuio da ateno farmacutica no tratamento de pacientes hipertensos. Rev Bras Hipertens vol.13(3): 198-202, 2006. Porto Alegre. Rio Grande do Sul. Acesso em: 05 junho 2012.9. COSTA, CMM. Assistncia Farmacutica no Programa Sade da Famlia em Belm Par: organizao, desafios e estratgias de reestruturao. 2005. 132 f. Dissertao (Mestrado em Cincias Farmacuticas) Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2005.10. ESCOREL S; GIOVANELLA L; MENDONA MHM; SENNA MCM. O Programa de Sade da Famlia e a construo de um novo modelo para a ateno bsica no Brasil. Rev Panam Salud Publica/Pan Am J Public Health 21(2), 2007. Acesso em: 19 maio 2012.11. FERREIRA, PS; CLEMENTE AP. Atuao do Farmacutico no Sade da Famlia: Avanos e Desafios. Revista do Conselho Regional de Farmcia do Estado de Minas Gerais, Belo Horizonte, v. 28/2012 , n. 3, p. 30-32, mar-abril. 2012.12. GIL, CRR. Ateno primria, ateno bsica e sade da famlia: sinergias e singularidades do contexto brasileiro. Caderno de sade Pblica, Rio de Janeiro, 22(6):1171-1181 , 2006. Disponvel em: . Acesso em: 20 abr. 2012.13. NEGREIROS, RHV. Ateno Farmacutica Bsica na Hipertenso Arterial e no Diabetes. Disponvel em: . Acesso em: 05 jun. 2012.14. OLIVEIRA AR, CHAVES AEP, NOGUEIRA JA, S LD, COLLET N. Satisfao e limitao no cotidiano de trabalho do agente comunitrio de sade. Rev. Eletr. Enf.[Internet];12(1):28-36.2010. Joo Pessoa. Paraba. Disponvel em: 14 jul. 2012.15. OLIVEIRA, FM; GOMES, ML. Primeira Verso. Rondnia: UFRO, setembro/dezembro - 2010. P. 29-33. Disponvel em: . Acesso em: 04 mai. 2012.16. RODRIGUES, LBB. Avaliao da implantao da referncia e contra- referncia de consultas especializadas no Sistema Municipal de Sade de
  • 16. Alfenas MG. 2009. 105 f. Dissertao (Mestrado em Sade) - Universidade Jos do Rosrio Vellano Unifenas, Alfenas, 2009.17. TEIXEIRA, MV. Resgatando saberes: a cultura da parteira tradicional como estratgia de promoo da sade. 2011. Trabalho de concluso de curso (Graduao em Psicologia) Centro Universitrio Jorge Amado, Salvador, 2011.18. OLIVEIRA, Luciane Cristina Feltrin de; ASSIS, Marluce Maria Arajo; BARBONI, Andr Ren. Assistncia Farmacutica no Sistema nico de Sade: da Poltica Nacional de Medicamentos Ateno Bsica a Sade. Cincia sade coletiva, v. 15, supl. 3 Rio de Janeiro Nov. 2010. Disponvel em: < http://www.scielo.br/scielo.php? script=sci_arttext&pid=S1413-81232010000900031&lang=p>. Acesso em: 26 fev. 2012.19. BRASIL. Ministrio da Sade. Portaria n 3.916/MS/GM, de 30 de outubro de 1998. Poltica Nacional de Medicamentos. Dirio Oficial da Unio. Departamento de Formulao de Polticas de Sade, Braslia, DF, 11 de nov. 1998.20. OLIVEIRA, Francile Mayra de; GOMES, Mrcia Letcia; OVERCENKO, Tatiana. O profissional farmacutico na assistncia ao PSF: atuao do farmacutico no ncleo de assistncia sade da famlia NASF. In: Universidade Federal de Rondnia (UFRO), Centro de Hermenutica do Presente. Primeira Verso. v. XXX. Porto velho, RO: set-dez, 2010. p. 28-33. Disponvel em: . Acesso em: 05 mai 2012.21. ANJOS, Srgio Saraiva Nazareno dos; OLIVEIRA, Francine Pinto de Azevedo. A Insero do farmacutico no Programa Sade da Famlia. Anlise luz da promoo da Sade. Infarma. Braslia, v.22, n 7/8, p. 53-56, 2010.22. JUNIOR, Jos Miguel do Nascimento; COSTA, Karen Sarmento; COSTA, Luiz Henrique; ALEXANDRE, Rodrigo Fernandes; SOEIRO, Orlando Mrio Ateno integral e integrada, comprometida com o alcance de resultados em sade. Revista Tempus Actas de Sade Coletiva, Mato Grosso do Sul, v. 6, n. 2, p. 319-321, 2012. Disponvel em: http://tempusactas.unb.br/index.php/tempus/article/view/1132/1045. Acesso em: 15 ago. 2012.
  • 17. 23. LOCH-NECKEL, Gecioni; SEEMANN, Giane; EIDT, Helena Berton; RABUSKE, Michelli Moroni; CREPLDI, Maria Aparecida. Desafios para a ao interdisciplinar na ateno bsica: implicaes relativas composio das equipes de sade da famlia. Cincia & Sade Coletiva, 14(Supl. 1): 1463- 1472,2009.Disponvel em: . Acesso em: 30 set. 2012.24. PROVIN, Mrcia Pandolfo; CAMPOS, Andra de Paula; NIELSON, Sylvia Escher de Oliveira; AMARAL, Rita Goreti. Ateno Farmacutica em Goinia: insero do farmacutico na Estratgia Sade da Famlia. Sade Sociedade. So Paulo, v.19, n.3, p.717-723, 2010.25. SANTOS, Jaldo de Souza. O impacto do farmacutico no PSF. Pharmacia Brasileira, Braslia, DF, Maro/Abril/Maio, p. 3, 2005.