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INFORME COMERCIAL | 4 de novembro de 2009 É hora de parar O chefe incomoda, o trânsito perturba, o vizinho irri- ta, a fila do supermercado acaba com sua paciência na sexta-feira à noite. Sim, você sabe o nome disso: estresse. Difícil é entender por que a folga no final de semana não será suficiente para atenuar. Opa! É hora de parar. O terceiro dos oito cadernos Unimed Espaço Vida sobre atitudes que ge- ram bem-estar e mais qualidade de vida convida os leitores a decifrar a mensagem que está por trás do estresse. A sensação de esgotamento é um sinto- ma de quê? Vamos lá: busque o ar puro, respire fundo e confie que, depois de uma auto-aná- lise sincera e corajosa, a vida pode sur- preendê-lo. Prevenção faz bem à saúde.

Otimismo e qualidade de vida - Caderno Unimed Espaço Vida

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Hábitos saudáveis de vida, e uma visão otimista do mundo, são fórmulas de longevidade e saúde!

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  • INFORME COMERCIAL | 4 de novembro de 2009

    horade parar

    O chefe incomoda, o

    trnsito perturba, o vizinho irri-ta, a fila do supermercado acaba com

    sua pacincia na sexta-feira noite. Sim, voc sabe o nome disso: estresse. Difcil entender por

    que a folga no final de semana no ser suficiente para atenuar. Opa! hora de parar. O terceiro dos oito

    cadernos Unimed Espao Vida sobre atitudes que ge-ram bem-estar e mais qualidade de vida convida os leitores a decifrar a mensagem que est por trs do

    estresse. A sensao de esgotamento um sinto-ma de qu? Vamos l: busque o ar puro, respire

    fundo e confie que, depois de uma auto-an-lise sincera e corajosa, a vida pode sur-

    preend-lo. Preveno faz bem sade.

  • Otimismo,seu grande aliado

    Para desestressar, uma histo-rinha. Dois irmos gmeos esto de aniversrio. O mais pessimista ganha uma Ferrari, e o mais oti-mista, uma lata cheia de estrume de cavalo. Como eles reagem? O pessimista: Ih, e agora? Como vou manter esse carro? No vou ter di-nheiro... que dor de cabea!. O oti-mista: Ganhei um cavalo, algum viu ele por a?.

    Ginecologista e obstetra, es-pecialista em Medicina do Sexo e presidente (2000/2002) da Asso-ciao Brasileira de Medicina Psi-cossomtica (ABMP), Jos Carlos Riechelmann quem lembrou dos gmeos ao ser questionado sobre as consequncias de atitudes oti-mistas ou pessimistas.

    O que isso tem a ver com preven-o de doenas e estresse? Muito.

    A vida no fcil, nem difcil, ela desafiadora, e o que a tor-na uma coisa ou outra o nosso olhar sobre ela, afirma ele. Essa percepo do entorno, se entende na conversa com Riechelmann, passa intimamente pela relao que temos com o corpo nosso primeiro universo, que registra as impresses do mundo e que traz, desde a infncia, uma histria e um jeito de lidar com esse mundo.

    No se pessimista ou otimis-ta simplesmente porque se quer. Este poder ou no poder ser no apenas um ato de desejo cons-ciente. Est relacionado com toda uma histria de vida, acrescenta o psiquiatra e psicoterapeuta Vi-tor Rodrigues, lembrando da fora das vivncias primitivas e infantis

    na determinao da personali-dade de cada um ao comentar a complexidade deste tema.

    O corpo que acusa dores e mau funcionamento em razo de uma vida estressante est permanen-temente enviando informaes ao inconsciente. Algumas delas rompem uma barreira e chegam ao consciente; outras no. Segun-do Riechelmann, questes cultu-rais e o modo como aprendemos a lidar com o corpo determinam a permeabilidade dessa barrei-ra. Tal sintonia, ou capacidade de ouvir o prprio corpo, fun-damental quando pensamos em preveno. Mas o mdico aponta para uma sintonia ainda mais fina.

    Quem desde criana tem uma boa relao com seu corpo, respei-ta a condio evolutiva natural, v o corpo como algo bonito, bom, prazeroso, e isso est ligado a vi-ver a sexualidade com naturalida-de, mantendo um grau no exa-gerado de represso, sem culpa, essa pessoa tende a ser um adulto de bem com a vida. O otimista al-gum assim, explica. E continua:

    Algum que, ao contrrio, no construiu uma relao amiga e tranquila com o prprio corpo acredita que ele incomoda o mun-do inteiro. Ento, precisa control-lo. Ao interferir no ritmo natural, entra em briga, cria dificuldades para o corpo. Uma hora, ento, ele vai apresentar defeito. comum, lembra ele, pessoas muito tensas e controladoras apresentarem, por exemplo, constipao intesti-nal e claro que isso vai se refletir na rotina da vida. V a palavra enfezado... cheio de fezes. Em ge-ral, o enfezado vai reagir de for-ma mau-humorada, pessimista, associa.

    A questo parece ser: a vida estressante ou o modo como voc lida com ela que ?

    O doutor Rodrigues se pergun-ta: O que ser otimista? O que ser pessimista? Ser otimista no

    fazer plano de sade porque uma fora superior no me trar doen-as? E ser pessimista fazer trs planos? Se for uma questo de es-colha da postura diante da vida, eu prefiro o realismo.

    Para Riechelmann, o otimis-mo, o bom humor ter uma espe-rana inabalvel, no sentido de entender que os problemas exis-tem sim, mas h sadas, e a cada dia podemos caminhar um pouco em direo a elas. Esperana, de esperar. O contrrio: desesperar. O estressado em geral um de-sesperado, no?. E, para entender por que alguns esperam o melhor mais do que outros, o mdico mergulha de novo na infncia e avisa que isso passa tambm pelo modo que a me compreendeu as necessidades e as frustraes da criana. O acolhimento, um colo amoroso, isso desenvolve a espe-rana, afirma.

    Ok, e podemos mudar? pos-svel deixar de ser pessimista ou aprimorar nossa esperana na vida? Sim, .

    Riechelmann comenta: Num primeiro momento, no escolhe-mos essa condio. Imitamos al-gum, ou os pais, ou o que vemos no entorno. Voc vai vivendo da-quele jeito at porque s conhece aquele. At que se comea a fazer uma autocrtica. A conscincia de que pode ser diferente o primeiro passo. Voc pode se reprogramar.

    O que provoca a autocrtica? O convvio com pessoas que levam a vida de um jeito diferente, por um lado; e, por outro, a sensao de que algo no vai bem que pode ser percebida sutilmente, se voc se d bem com seu corpo, ou percebida de modo drstico, ou seja, por meio de uma doena. Nesse caso, o estresse um aviso. E, diante dele, com qual dos gme-os voc se parece?

    Menos estresse,

    mais sade

    INFORME COMERCIAL | 4 de novembro de 2009

    Uma rotina livre de presses ajuda a prevenir doenas. Mas isso voc sabe.

    Encarar os revezes com uma disposio positiva pode no resolver tudo, mas evita uma cilada: aumentar o problema.

    Esse texto pode estress-lo. Se voc j sabe o que estresse, esse amontoado de frases ser perda de tempo. E a falta de tem-po, para tudo hoje em dia, no s explica em parte por que es-tamos todos estressados como justifica o pedido: pule esse texto e v direto para o da pgina ao lado. Quem sabe aquele ali o sur-preenda e, tomara, o desestresse.

    Ei, voc ainda est aqui?! Ok, ento vamos falar sobre o que voc provavelmente j sabe.

    Dificuldade em relaxar, em ter prazer, dores de cabea, des-confortos musculares, insnia, cansao, irritao ou apatia: sim, estamos falando de estresse. Mo-tivo: o tema do terceiro caderno Unimed Espao Vida preveno de estresse. Estar de olho no n-vel de esgotamento dirio uma das maneiras eficazes de evitar as doenas.

    O estresse pode ser causa-dor e/ou agravador de uma srie de doenas, que vo da asma s doenas dermatolgicas, pas-sando pelas alrgicas e imuno-lgicas, resumem as doutoras Elizabeth Fagundes e Cibele Lu-cas. Uma certa dose de estresse o eustress necessria para lidar com situaes que o orga-nismo interpreta como perigo. A descarga de agentes hormonais de intensa ao orgnica, como a adrenalina e os corticides, per-mite que se encare a adversidade de igual para igual. o nosso cor-po preparado para a defesa.

    O problema quando essa ativao orgnica nunca cessa, ou seja, torna-se crnica. Quem tem leso na camada interna das artrias coronrias provocada por obesidade, fumo, colesterol elevado, lembram as doutoras Elizabeth e Cibele, est sujeito a vrios riscos quando sob perma-

    nente bombardeio dos horm-nios citados, tais como arritmia, angina e ataque cardaco.

    Psiclogo e psicoterapeuta, Leonardo Araujo confirma: o es-tresse excessivo uma grande fonte de doenas, dentre as mais comuns, as cardiovasculares. Estudos recentes da Escola de Medicina da Universidade da Ca-lifrnia concluram que a libera-o de cortisol em pessoas com estresse crnico leva diminui-o da telomerase, uma enzima que controla o envelhecimento das clulas. Ou seja, quem sofre de estresse crnico envelhece mais cedo e adoece mais, acres-centa.

    A essa altura, o corpo e o com-portamento do estressado j deu outros sinais: enxaquecas, dores nas costas e nuca, hipertenso, alta sensibilidade, depresso, apatia, nervosismo e... (complete voc mesmo!). At aqui, tudo en-tendido sobre o poder arrasador da condio de estresse perma-nente. Psiquiatra e psicoterapeu-ta, o doutor Vitor Rodrigues, refle-tindo sobre esse conceito usado amplamente para tudo hoje em dia, vai alm e abre caminho para pularmos para o texto ao lado. O estresse, por definio, uma reao, e no um fator que pro-voque algo, afirma. Portanto, se quisermos evitar o estresse, pre-cisamos focar no que exatamen-te est disparando os hormnios ou seja, no modo como reagi-mos s adversidades.

    Algum que perde um ente querido pode reagir de diversas maneiras. Basta pensarmos na diferena entre perder um proge-nitor ou um filho. Em cada caso, uma tarefa do psiquismo muito complexa e d uma boa ideia da complexidade que deixar-ser abater ou no pelo estresse.

    Hbitos saudveis de vida, aliados a

    uma viso otimista do mundo, so frmulas de longevidade e sade.

    Leonardo Araujo, psiclogo e psicoterapeuta

    Sinais de esgotamento

    > Dores de cabea frequentes e dificuldade de desacelerar.

    > Problemas gastrointestinais e tenso muscular, principalmente costas e nuca.

    > Sensao de irritabilidade por motivos mnimos ou que antes no chamavam tanto sua ateno.

    > Uma longa noite de sono no suficiente para renovar a energia pelo contrrio, difcil at pegar no sono.

    > Alteraes na memria. Esquece coisas simples de lembrar ou apaga gestos ou aes que acabou de fazer, exemplo: chegou na esquina e no lembra se chaveou a porta ao sair de casa.

    > Produtividade em queda seja no trabalho ou nas atividades pessoais.

    > Dias de folga ou frias no mudam a sensao de cansao.

    > Se h identificao com as descries acima, seu grau de estresse j est interferindo na relao com as outras pessoas.

    O que fazer

    > Seja franco consigo mesmo e aceite que preciso rever sua rotina.O que anda bem? O que foi negligenciado?

    > Tente reformular sua vida, procurando reduzir as reas geradoras de estresse. Quem sabe mais espao para o lazer, para as atividades de que gosta e andam esquecidas?

    > Procure ajude psicoterpica. A principal atitude ainda ref etir sobre o modo de viver e de trabalhar com as vivncias e as emoes que a vida nos proporciona.

    > E o mais importante: no se estresse para resolver o estresse. Procure ajuda, se necessrio. Estabelea aes possveis, realizveis. E no precisa ser no plural. Pode ser UMA atitude. Depois de conquistada, tente outra. E depois outra... outra... outra...

    Veja mais detalhes em

    www.unimedespacovida.com.br

    Fique atento> Um bom termmetro do quanto voc por inteiro, corpo e mente est bem a sua capacidade de sentir prazer. Os prazeres corporaismesmo, sensoriais, de ouvir uma boa msica a uma boa noite de sono, a capacidade de ficar quieto e de bem consigo mesmo, o prazer de relaxar, meditar, de saborear a comida e o do sexo.

    Ricardo Chaves

  • INFORME COMERCIAL | 4 de novembro de 2009

    Informao correta e autoestima elevada

    214/10/2009

    doao de rgos & generosidade

    34/11/2009

    preveno do estresse & bom humor

    425/11/2009

    cuidados na infncia & o brincar

    516/12/2009

    controle emocional & serenidade

    66 /1/2010

    direo defensiva & gentileza

    Unimed pelo Rio Grande

    Viver em dia com a sade cada vez menos contornar doenas ou administrar remdios e muito mais adotar comportamentos preventivos. Estimular as pessoas a refletir sobre a qualidade de suas vidas e, a partir disso, conscientemente, mudar hbitos so os principais objetivos de iniciativas em regies atendidas pela Unimed.

    A Unimed Planalto Mdio apostou em informao. Por quatro vezes este ano, reuniu uma equipe multidisciplinar para oferecer ao pblico em geral orientaes sobre alimentao saudvel, sade da mulher e do homem. Os visitantes puderam verificar a presso arterial e o clculo de ndice de massa corprea, alm de experimentar atividades como ioga, massagem, exerccios fsicos e recreativos.

    As quatro edies reuniram mais de 1,3 mil pessoas. Segundo o mdico Vanderlei Magalhes da Silveira, tivemos uma tima receptividade da comunidade. As pessoas se mostravam participativas,solicitando uma

    maior periodicidade dos eventos.Na Regio da Campanha, a Unimed local

    tambm traz uma significativa iniciativa quando a inteno prevenir males. H dois

    anos um projeto de Musicoterapia, por uma hora semanal, em Bag, promove mudanas

    na vida de idosos. Segundo a musicoterapeuta Ana Maria Delabary, o programa eficaz no

    tratamento, na preveno e na reabilitao em diversas patologias. Os relatrios mostram

    evoluo em termos de socializao, com reflexos na forma como eles se relacionam entre si e

    consigo mesmos, ou seja, autoestima. H benefcios na comunicao, expresso, memria e nas reas

    emocional e motora. A indicao para participar do programa geralmente feita pelos mdicos cooperados.

    Interessados podem buscar mais informaes na sede da Unimed Regio da Campanha, em Bag.

    Musicoterapia melhora a memria de idosos

    www.unimedespacovida.com.br

    Conhea mais detalhes do projeto Unimed Espao Vida,

    que inclui a produo deste e de mais sete cadernos, acessando o endereo

    corpo so mente s

    Quem canta seus males espanta? Por qu?

    > Ana Maria Delabary, musicoterapeuta, responde:

    Sim. Sons, ritmos e letras so estmulos naturais. Um som que d prazer em ouvir promove uma sensao positiva geral, fundamental para a promoo de mudanas internas.

    Atravs da msica, o ser humano capaz de expressar seus sentimentos de tal maneira que consegue se desfazer de uma srie de ms sensaes. O corpo o instrumento de que dispomos para nos comunicar. por meio dele que jogamos fora os sentimentos negativos acumulados.

    Alm disso, cantar est relacionado respirao. Quando consertamos a respirao, para cantar, tambm ajudamos a controlar as emoes. O princpio da musicoterapia usar a msica e seus elementos (som, ritmo, melodia e harmonia) como ferramentas para desenvolver potenciais ou restabelecer o funcionamento do organismo.

    Respire!

    Respirar essencial para o transporte de oxignio e nutrientes no corpo, que feito pela corrente sangnea. O que garante a estimulao eltrica das clulas corporais e o adequado funcionamento do organismo. Mais: respirar atua no controle do fluxo do fluido linftico, que contm os glbulos brancos do sangue, os protetores do organismo..

    Assim, respirar contribui para uma corrente sangnea saudvel e sistemas linftico e imunolgico eficientes, ou seja, condies de sade que fortalecem mente e corpo. por isso que uma m respirao pode estar associada tenso muscular, estresse, ansiedade e mesmo depresso.

    Todos nascemos sabendo respirar adequadamente, ento, por que desaprendemos?

    A respirao reflete, em grande parte, nossas emoes, podendo ser influenciada consciente ou inconscientemente por elas. Sentir-se inseguro ou reprimido altera negativamente a forma de respirar e a postura corporal. Em situaes de excitao, respiramos mais rpido. Sob o medo, a respirao pode se tornar insuficiente. Em ambos os casos, ocorre tenso muscular.

    Um corpo tenso respira mal e potencializa as sensaes desagradveis. importante ficar atento s alteraes fsicas e emocionais que geram sofrimento. O ato de respirar pode ser uma ferramenta muito til na busca do bem-estar fsico e mental. Quem respira mais e melhor ajuda a criar um ciclo virtuoso que oxigena as clulas do corpo e nutre as emoes positivas.

    > Fonte: Angelita Corra Scardua, mestre em Psicologia Social pela USP/SP, Especialista em Psicologia Junguiana (PUCSP), ps-graduada em Neurocincias e Comportamento (USP)

    edies anteriores esta edio prximas edies

    A respirao reflete, em grande parte, nossasemoes

    D i c a s d e s a d e e s c o n d i d a s n o c o t i d i a n o

    D i c a s d e s a d e e s c o n d i d a s n o s t e x t o s d e a u t o a j u d a q u e c i r c u l a m p o r a

    7 27/1/2010

    atividades fsicas & superao de desafios

    817/2/2010

    maturidade feliz & respeito

    123 /9/2009

    conscincia ambiental & atitude

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    Como voc desestressa? Conte em www.unimedespacovida.com.br

    Gosto dos encontros da musicoterapia porque fico mais tranquila.Pedrolina Barreto, 66 anos